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terça-feira, 12 de abril de 2016
Nem tão ''neuroatípico'' assim...
Se (a maioria d)os autistas são tão bons para o reconhecimento de padrões (semelhanças, diferenças, contradições, etc) então por que (parece que) a maioria deles (parece que) se consideram fundamentalmente como ''esquerdistas'' **
Existem muitas verdades no ''socialismo'' mas isso não significa que o mesmo será em sua maioria lógico. E de fato não é, está bem longe de ser.
Pressupõe-se que aqueles que se destacam por suas capacidades de reconhecimento de padrões desenvolverão pensamentos/e conclusões perceptivas/ retidas a partir desta tendência supostamente significativa entre eles. Mas a partir do momento em que nós temos uma grande proporção de auto-declarados ''pensadores detalhistas'' tropeçando em obviedades, então esta contradição se tornará mais e mais saliente. Como pode ser possível ser bom para o reconhecimento de padrões (supostamente .... generalizadamente ou vagamente falando) mas comprar toda a sorte de bobagens semanticamente astutas da ''esquerda cultural/estratégia gramsciana de controle total'' ***
Percebam que não estamos discutindo sobre questões muito complexas, pelo contrário, visto que em suas respectivas raízes conceituais, elas serão visualmente óbvias para serem percebidas e internalizadas enquanto percepções verossímeis da realidade.
Por exemplo, a obviedade quanto à existência das raças humanas ou quanto à existência das diferenças biológicas dos gêneros.
Pelo que tenho lido na comunidade on-line para autistas, que é a mais popular da web neste gênero, de nome Wrong Planet, a maioria dos seus comentaristas mais comuns tem se declarado como esquerdistas fervorosos, ainda que perceba alguma breve flexibilidade de discurso por parte de alguns deles, mas para aqueles que tem sido constantemente definidos e até mesmo auto-entendidos como excelentes na apreensão de detalhes ou reconhecimento de padrões, não faz qualquer sentido que comprem muitas das bobagens esquerdistas e que ao contrário de se consistirem em apreensões extremamente sutis da realidade, seão o seu exato oposto, isto é, em grosseiras distorções semânticas de fenômenos que são impossíveis de serem comprados por alguém com a cabeça ''no lugar certo''.
Parece existir uma propaganda tão grande sobre uma suposta singularidade da mente autista inclusive pelos próprios autistas que passa a ideia de que esta 'diferença' na verdade mais se pareça com uma ''superioridade absoluta'' e especialmente na parte em que é quase consenso de se constatar, isto é, de que os autistas sejam muito melhores para o reconhecimento de padrões do que os neurotípicos.
Pelo que parece, os autistas tendem a ser de nano-a-micro-talentosos para a apreensão de detalhes ou reconhecimento de padrões e isso necessariamente ''não tem que reverberar'' em uma capacidade que se inicie de maneira hierarquicamente correta, isto é, apreendendo primeiramente os padrões mais evidentes ou mais macro-notórios, como os dois exemplos citados e que tem sido politicamente supra-polemizados.
Partindo desta linha pré-conclusiva de pensamento, chega-se à ideia de que a capacidade mais acentuada para o reconhecimento de padrões e/ou apreensão perfeccionista de detalhes possa se distribuir de muitas maneiras, diga-se, mais específicas e que portanto, ao contrário de uma lógica universal de desenvolvimento crescente/ hierarquicamente coerente deste talento inato para a percepção dos padrões que nos envolvem a uma base diária, o que vamos encontrar é justamente esta panaceia de super-especificidades. Claro que uma série de potenciais fatores orgânicos também favorecerão para este desvio de uma hierarquia crescente e lógica de percepção, que a priore, deveria estar presente em todos nós, se não, ao menos naqueles que dizem ser providos de maiores capacidades neste aspecto. Mas o que acontece é que as mesmas tendências neurotípicas ou seria melhor, fraquezas neurotípicas, parecem se manifestar e inclusive com requintes de potenciais pioras dentro do espectro, ao vermos uma possivelmente grande proporção de indivíduos autistas comprando as mesmas bobagens ideologicamente divisionistas, binariamente negativas, distorções grosseiras da realidade que se assemelham em demasia em relação às mais notoriamente opacas do outro lado do espectro ideológico, tais como as concepções intelectualmente muquiranas de mundo que caracterizam os velhos sistemas de crenças ''religiosas''.
Resumindo: se diz bom no reconhecimento de padrões generalizados (se for o caso) mas compra sistemas de crenças notoriamente contraditórios.
Comportamento dogmaticamente negativo como re-definição (a partir desta perspectiva enfatizada) para a neurotipicalidade e para a neuroatipicalidade, em estilo qualitativo de pensamento
A neuroatipicalidade autista parece se dar principalmente em relação à grande sensibilidade sensorial que caracteriza ''o espectro''. Portanto, esta se consiste no seu epicentro conceitualmente característico e não o reconhecimento de padrões, que se consistirá em uma das reverberações mais lógicas, isto é, resultado desta sensibilidade sensorial.
Eu não estou esperançoso quanto a uma possível melhoria ou atualização por uma (parece) significativa parte desta população em relação às suas crenças ideológicas.
Quase todos os defeitos macro-perceptuais que estão presentes na maioria dos neurotípicos, também parecem estar presentes e até mesmo de maneira mais intensa entre muitos daqueles que se encaixam dentro dos grupos de neuroatípicos, dentre eles os autistas, definidos por muitos como ''os mais racionais'', em média, é claro.
Eu nunca entendi e talvez nunca entenda completamente como que pessoas que estão constituídas por uma sensibilidade sensorial intensa possam ser capazes de apoiar cegamente políticas tais como aquela que deseja eliminar todas as fronteiras, colocando-as em uma situação futura que muito provavelmente aumentarão as suas ansiedades de igual natureza, isto é, trazendo mais problemas para si mesmos**
Se o autista médio entra em parafuso ao ser exposto a um excesso de informações sensoriais então a priore ele deveria advogar por um equilíbrio neste tipo de política, mas um monte deles, pelo que parece, não parecem ter reconhecido esta contradição ou padrões.
Partindo desta perspectiva de singularidade para o reconhecimento de macro-padrões e com potenciais desenvolvimentos qualitativamente positivos sobre estas realidades facilmente factíveis, o sábio, a meu ver, apareceria como o grande neuroatípico justamente por ter como epicentro de diferenciação em relação aos demograficamente prevalentes este seu talento natural para a sabedoria, algo que sejamos sinceros, mais do que escasseia entre os ''reles mortais''.
O sábio é o anti-partidarismo por excelência, enquanto que uma possivelmente grande proporção de autistas serão partidários e até mesmo ao nível do fanatismo e do pensamento hiper-rígido.
Um autista, por exemplo, com grande obsessão pela história da França, pode ser bom para aprender e decorar um grande montante de informações sobre este assunto. Mas o simples ato de aceitar que este país se encontra em ''maus lençóis'' por causa da imigração em massa que o está dissolvendo em vários caudilhos étnico-culturalmente incompatíveis, que a maioria daqueles com fenótipos psico-cognitivos ( 'e' hormonais) que se expressam via bio-conservadorismo humano (leia-se, realismo racial e etno-nacionalismo) conseguem perceber, basicamente, olhar para a realidade-percebida, a realidade por si mesma, este mesmo indivíduo autista hipotético poderá não ser igualmente prodigioso e até mesmo ser ainda mais problemático, por acreditar em algum milagre de harmonização neste cenário caoticamente natural.
Para nano-a-micro padrões, a maioria deles, se não todos eles, podem ser muito bons para perceber. Mas para os macro-padrões que estão diretamente endereçados ou que comunicam com as suas próprias sobrevivências ou estabilidades de longo prazo, muitos deles parecem estar tão deficientes quanto uma possivelmente grande proporção de esquerdistas e mais do que apenas uma singularidade, sem grandes reverberações negativas para ''o futuro'', esta pode se consistir em uma grande fraqueza, que encontra-se presente, atuante e sufocante entre os segundos. Uma ideologia, como é o costume, extremamente contraditória, que só foi criada para render o homem branco, diretamente endereçada a ele, a priore, parece que foi comprada por uma grande proporção de autistas. Pode ser apenas uma impressão, diga-se, decepcionante. Mas também pode não ser...
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Na verdade parece haver vários tipos de distúrbios que são classificados como autismo. Alguns desses podem ter características gritantemente diferentes entre sí. Digo isso porque você percebeu que há uma desproporção de esquerdistas entre autistas. Porém, eu já havia lido que libertarianismo(que geralmente é tido como de direita) é uma filosofia desproporcionalmente seguida por autistas. Até o Sailer diz que "libertarianismo é autismo aplicado". Talvez haja dois grupos psicológicos de autistas: os esquerdistas radicais e os libertários radicais. Como naqueles estudo que eles mapearam a face de crianças com distúrbios do espectro autista e descobriram dois tipos de rostos diferentes, um frágil e pequeno e outro robusto e com forma mais adulta.
ResponderExcluirNossa, cada vez que eu releio um texto eu encontro erros, pressa é inimiga da perfeição, especialmente a gramatical.
ExcluirSim, já ouvi falar sobre esta relação entre autismo e libertarianismo, que diga-se de passagem é uma péssima ideologia, tão ou mais lunática quanto o esquerdismo.
Também penso no esquerdismo como um distúrbio, kkkkkk
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