Maktub,
estava escrito,
dizem os antigos,
de teimosos,
confiaram a um aforismo,
o aprofundar de um pensamento,
para fazer sentido,
mas se sentiu bonito e raso,
então não foi refletido,
de teimosia em teimosia,
se escreve antes d'estar escrito,
o futuro é fácil,
porque teimosos reinam,
serenos rezam ou lamentam,
estatísticos agradecem este excremento,
a desarmonia está prevista,
Nostradamus previu o óbvio,
mesmo sem ter ocorrido como pensou,
num mundo em que os erros se reciclam,
se inicia um ciclo e o finaliza,
onde começou,
onde a sabedoria não foi ouvida,
onde o parasita se excita,
lança as suas garras sob tolos perdidos,
começa um reino de zumbis e caveiras,
o cão que continua a perseguir o próprio rabo,
o ser humano que continua se repetindo,
e eu aqui, enjoado,
de andar em círculos,
e de ficar tonto, cansado de tantos malefícios,
que brotam destes artifícios,
destas ilusões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário