... mas o compreender, mesmo que se esqueça do que compreendeu pouco tempo depois.
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quarta-feira, 31 de maio de 2023
domingo, 5 de novembro de 2017
Se já não falei: muitas pessoas altamente inteligentes em termos de qi, agem exatamente...
...como a maioria das outras, ao internalizarem as informações, especialmente àquelas em que demonstram maior interesse, de maneira hipo-acrítica. Eles são muitas vezes excelentes para internalizarem grandes montantes de informações e de compreenderem AS INFORMAÇÕES mas não se elas estão equivocadas (compreensão factual).
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terça-feira, 31 de outubro de 2017
Caçadores e coletores cognitivos // intelectuais
Fluido versus cristalizado
Criatividade versus memória
Improviso versus previsão
Criatividade versus memória
Improviso versus previsão
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
O nosso sistema de empatia geral: interpessoal, impessoal, intrapessoal, receptiva, defensiva e agressiva OU também de instintos [e de neo-instintos via memória] é tal como o jogo de tetris

Fonte: https://68.media.tumblr.com/81a1a91595813935e25dfa74acbacf54/tumblr_oh63dfhvRN1s9y3qio1_500.gif
Não se encaixar...
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Independência intelectual para entender conceitos como proxy para insights e a metáfora do passeio em câmera lenta e rapidamente
Vamos caminhar??
Vamos imaginar que nós vamos fazer uma caminhada em alguma trilha de campos verdejantes e ar puro. No entanto ao longo do trajeto nós começamos a apresentar atitudes diferentes porque enquanto que eu me abstraio com a música do meu smartphone e não dou muita importância para a bela paisagem, você faz o exato oposto e aprecia cada detalhe. Eu estou atomizado da realidade e pode ser possível que essa caminhada passe mais rápida pra mim enquanto que você está em profundo contato com o seu redor que também é o meu, no momento, e como resultado, "nada" escapa ao seu olhar vigilante e receptivo.
No final da caminhada nossos amigos nos perguntam como foi. Eu respondo que foi ótima e sem maiores considerações. No entanto você tem quase que uma história pra contar: a beleza do canto dos passarinhos logo pela manhã, o céu misto de nuvens mais nubladas e o sol brilhando entre elas, o cheiro de mato molhado de sereno da noite, e até um gambá simpático que definitivamente passou batido para os meus olhos.
Agora vamos imaginar que, ao invés de uma caminhada, nós estamos na faculdade sendo expostos ao mesmo conjunto de conceitos ou conhecimentos. Aí o mesmo acontece. Eu internalizo rápido ou apreendo as diretrizes mais centrais desses conhecimentos, enquanto que você, vai analisando cada conceito, se deparando com cada detalhe saliente ou explicitado. Pode ser que você tenha maior dificuldade, pode ser que antes de internalizar a superfície de um todo, você prefira ir aos poucos, mesmo aos trancos e barrancos, tentando entender o que está sendo passado. E mesmo de maneira mais aleatória, porém natural, você vai percebendo mais detalhes/possíveis insights, e até, talvez, aprendendo de maneira bem mais profunda do que eu.
Essa parece ser uma das diferenças principais entre os semanticamente inteligentes típicos e os criativamente inteligentes, especialmente quando são expostos ao mesmo conhecimento ou realidade, e quando apresentam motivação ou capacidades semelhantes. O semanticamente inteligente típico pode ser que apreenda rápido demais. Já o criativamente inteligente típico é esperado que triturará o mesmo conhecimento ou realidade de maneira mais aleatória e vagarosa, porém com maiores chances de ter insights e de se aprofundar melhor no mesmo.
Algum tempo atrás eu assisti a apresentação, em formato TED, de Jacob Barnett, o prodígio autista que se dedica ao estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein [vídeo que está disponível na internet, e com legendas]. Barnett usou o exemplo de Isaac Newton para explicar o processo da criatividade, em como que, a maneira de pensar deste gênio britânico, pode ter contribuído para a elaboração de suas 'teorias'. Basicamente, Newton ao invés de devorar livros sobre o seu assunto de interesse, decidiu "pensar por conta própria" isto é, raciocinar, digamos assim, de maneira mais fluida e independente. Isso se consiste em uma das facetas da independência intelectual, de, ao invés de seguir certa manada, passar a pensar por conta própria. E pensar por conta própria é sempre mais lento e trabalhoso do que apenas engolir informações trituradas, que, a priore, é sempre mais fácil, especialmente quando já se tem uma certa facilidade.
Tal como aprender a dirigir sozinho do que ter alguém para ensinar.
É na base da teoria e prática, erros e acertos, que de fato, se começa a pensar de maneira potencialmente criativa, pela hiper- perceptividade, e que, inevitavelmente, precisa ser provocada por uma maior independência intelectual.
Por essa análise parece-me que a criatividade se consistiria numa espécie de ''inteligência prático-analítica'', em que ao invés de ''apenas' internalizar as informações que estão sendo passadas, também de analisá-las, isto é, de fazê-lo por conta própria, na prática.
Eu já especulei, claro que, de maneira bem amadora, quanto às [possíveis] diferenças neurológicas entre o cérebro de um típico superdotado [semanticamente inteligente} e o cérebro de um superdotado criativo. O primeiro parece que faz menor esforço para apreender algo, por causa de sua maior facilidade natural, enquanto que o outro parece seguir o caminho oposto. O primeiro é eficiente, isto é, tem um cérebro eficiente que rapidamente apreende, internaliza e aprende sobre certa informação que está sendo passada, enquanto que o segundo é completo, porque usa ou recruta muitas áreas de seu cérebro para raciocinar, diferente do/que o primeiro.
O inteligente /cristalizado apreende rápido. Já o criativo /mais fluido, por ter uma espécie de ímpeto para aprender por conta própria, acaba tendo mais percalços durante esse caminho do que o inteligente/cristalizado, porque ele é mais manual em sua exploração psico-cognitiva. Muito mais manual. Portanto o seu pensamento tende a ser/pode ser não-linear ou mais caótico e lento, porém potencialmente mais profundo.
Interessante que apesar de ser mais manual, isso não significa que não será mais intuitivo, pelo contrário. Eu já fiz esta comparação entre ''piloto automático ou instinto'' e ''piloto manual ou deliberação''.
Nesse sentido de análise comparativa, o criativo seria mais manual em sua abordagem analítica, por usar mais as suas faculdades fluidas, enquanto que o semanticamente inteligente seria mais automática, por usar mais as suas faculdades cristalizantes/cristalizadas, internalizando ou agregando mais informações sobre certo conhecimento, e geralmente dando menor atenção aos seus detalhes. Como eu já especulei, o criativo teria uma menor capacidade de internalização ou de memorização, e por isso utilizaria mais as suas capacidades fluidas, de raciocínio. Com ou sem insights em potencial, a abordagem do pensamento criativo poderia ser descrita de modo semanticamente literal como ''capacidade analítica'' [comparativa/qualitativa] por excelência, porque de fato, ou parece ser que, o mais criativo seja mesmo o mais analítico em sua percepção, especialmente naquilo em que exibe maior facilidade, enquanto que o semanticamente inteligente tende a confiar mais em sua memória do que em seu raciocínio.
É até mais interessante pensar que a quase totalidade do conhecimento produzido pelo ser humano se deva às suas classes criativas e que portanto aquilo que o semanticamente inteligente faz e que o caracteriza, por definitivo, é a de internalizar com maior facilidade a ''velha [e não-tão-velha] criatividade'', que se transformou em ''parte natural'' da paisagem cultural ou do conhecimento humano.
Vamos imaginar que nós vamos fazer uma caminhada em alguma trilha de campos verdejantes e ar puro. No entanto ao longo do trajeto nós começamos a apresentar atitudes diferentes porque enquanto que eu me abstraio com a música do meu smartphone e não dou muita importância para a bela paisagem, você faz o exato oposto e aprecia cada detalhe. Eu estou atomizado da realidade e pode ser possível que essa caminhada passe mais rápida pra mim enquanto que você está em profundo contato com o seu redor que também é o meu, no momento, e como resultado, "nada" escapa ao seu olhar vigilante e receptivo.
No final da caminhada nossos amigos nos perguntam como foi. Eu respondo que foi ótima e sem maiores considerações. No entanto você tem quase que uma história pra contar: a beleza do canto dos passarinhos logo pela manhã, o céu misto de nuvens mais nubladas e o sol brilhando entre elas, o cheiro de mato molhado de sereno da noite, e até um gambá simpático que definitivamente passou batido para os meus olhos.
Agora vamos imaginar que, ao invés de uma caminhada, nós estamos na faculdade sendo expostos ao mesmo conjunto de conceitos ou conhecimentos. Aí o mesmo acontece. Eu internalizo rápido ou apreendo as diretrizes mais centrais desses conhecimentos, enquanto que você, vai analisando cada conceito, se deparando com cada detalhe saliente ou explicitado. Pode ser que você tenha maior dificuldade, pode ser que antes de internalizar a superfície de um todo, você prefira ir aos poucos, mesmo aos trancos e barrancos, tentando entender o que está sendo passado. E mesmo de maneira mais aleatória, porém natural, você vai percebendo mais detalhes/possíveis insights, e até, talvez, aprendendo de maneira bem mais profunda do que eu.
Essa parece ser uma das diferenças principais entre os semanticamente inteligentes típicos e os criativamente inteligentes, especialmente quando são expostos ao mesmo conhecimento ou realidade, e quando apresentam motivação ou capacidades semelhantes. O semanticamente inteligente típico pode ser que apreenda rápido demais. Já o criativamente inteligente típico é esperado que triturará o mesmo conhecimento ou realidade de maneira mais aleatória e vagarosa, porém com maiores chances de ter insights e de se aprofundar melhor no mesmo.
Algum tempo atrás eu assisti a apresentação, em formato TED, de Jacob Barnett, o prodígio autista que se dedica ao estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein [vídeo que está disponível na internet, e com legendas]. Barnett usou o exemplo de Isaac Newton para explicar o processo da criatividade, em como que, a maneira de pensar deste gênio britânico, pode ter contribuído para a elaboração de suas 'teorias'. Basicamente, Newton ao invés de devorar livros sobre o seu assunto de interesse, decidiu "pensar por conta própria" isto é, raciocinar, digamos assim, de maneira mais fluida e independente. Isso se consiste em uma das facetas da independência intelectual, de, ao invés de seguir certa manada, passar a pensar por conta própria. E pensar por conta própria é sempre mais lento e trabalhoso do que apenas engolir informações trituradas, que, a priore, é sempre mais fácil, especialmente quando já se tem uma certa facilidade.
Tal como aprender a dirigir sozinho do que ter alguém para ensinar.
É na base da teoria e prática, erros e acertos, que de fato, se começa a pensar de maneira potencialmente criativa, pela hiper- perceptividade, e que, inevitavelmente, precisa ser provocada por uma maior independência intelectual.
Por essa análise parece-me que a criatividade se consistiria numa espécie de ''inteligência prático-analítica'', em que ao invés de ''apenas' internalizar as informações que estão sendo passadas, também de analisá-las, isto é, de fazê-lo por conta própria, na prática.
Eu já especulei, claro que, de maneira bem amadora, quanto às [possíveis] diferenças neurológicas entre o cérebro de um típico superdotado [semanticamente inteligente} e o cérebro de um superdotado criativo. O primeiro parece que faz menor esforço para apreender algo, por causa de sua maior facilidade natural, enquanto que o outro parece seguir o caminho oposto. O primeiro é eficiente, isto é, tem um cérebro eficiente que rapidamente apreende, internaliza e aprende sobre certa informação que está sendo passada, enquanto que o segundo é completo, porque usa ou recruta muitas áreas de seu cérebro para raciocinar, diferente do/que o primeiro.
O inteligente /cristalizado apreende rápido. Já o criativo /mais fluido, por ter uma espécie de ímpeto para aprender por conta própria, acaba tendo mais percalços durante esse caminho do que o inteligente/cristalizado, porque ele é mais manual em sua exploração psico-cognitiva. Muito mais manual. Portanto o seu pensamento tende a ser/pode ser não-linear ou mais caótico e lento, porém potencialmente mais profundo.
Interessante que apesar de ser mais manual, isso não significa que não será mais intuitivo, pelo contrário. Eu já fiz esta comparação entre ''piloto automático ou instinto'' e ''piloto manual ou deliberação''.
Nesse sentido de análise comparativa, o criativo seria mais manual em sua abordagem analítica, por usar mais as suas faculdades fluidas, enquanto que o semanticamente inteligente seria mais automática, por usar mais as suas faculdades cristalizantes/cristalizadas, internalizando ou agregando mais informações sobre certo conhecimento, e geralmente dando menor atenção aos seus detalhes. Como eu já especulei, o criativo teria uma menor capacidade de internalização ou de memorização, e por isso utilizaria mais as suas capacidades fluidas, de raciocínio. Com ou sem insights em potencial, a abordagem do pensamento criativo poderia ser descrita de modo semanticamente literal como ''capacidade analítica'' [comparativa/qualitativa] por excelência, porque de fato, ou parece ser que, o mais criativo seja mesmo o mais analítico em sua percepção, especialmente naquilo em que exibe maior facilidade, enquanto que o semanticamente inteligente tende a confiar mais em sua memória do que em seu raciocínio.
É até mais interessante pensar que a quase totalidade do conhecimento produzido pelo ser humano se deva às suas classes criativas e que portanto aquilo que o semanticamente inteligente faz e que o caracteriza, por definitivo, é a de internalizar com maior facilidade a ''velha [e não-tão-velha] criatividade'', que se transformou em ''parte natural'' da paisagem cultural ou do conhecimento humano.
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quarta-feira, 12 de julho de 2017
Memória ou complemento do instinto
Os seres vivos mais instintivos são aqueles que já nascem praticamente prontos e que tendem a apresentar um período curto de desenvolvimento (infância). Pressupõe-se então que se já nascem praticamente prontos então não precisarão muito da memória no sentido de apreender novas informações (para continuarem com o seu desenvolvimento) ainda que também o façam mas a nível muito mais baixo se comparados aos seres vivos humanos. Neste sentido a memória mais parece se consistir em um complemento do desenvolvimento biológico que não foi predominantemente finalizado durante o período da gestação.
Faça você mesmo
Primeiro é o corpo de sua mãe em comunhão com você, ou com a combinação dos DNA's dos seus pais, que faz o serviço. Depois é você, ao nascer, que vai tomando as rédeas do próprio desenvolvimento ainda que, dependendo da espécie, haverá um bom tempo de "trabalho-compartilhado" com os pais em seu cuidado. Aquilo que já denominei de: memória instintiva e memória ambiental.
Acho até que cheguei a dizer que as duas são praticamente a mesma coisa, e mediante uma certa perspectiva isso pode ser verdade porque herdamos de nossos ancestrais a "memória ambiental" das adaptações a certos ambientes que os forjaram. Por exemplo, eu tenho hiperidrose muito mais no verão do que no inverno. Isso parece indicar que talvez eu esteja mais adaptado a certos ambientes, nomeadamente aqueles de temperaturas medianas, nem muito frios nem muito quentes, e isso possa ser uma memória ambiental ancestral que foi transmitida pra mim e se eu estou em um ambiente que está aquém de minhas necessidades bio-adaptativas então o meu corpo reagirá ao menos nesse aspecto através do desajuste, se ele suporta ou está condicionado a suportar certo ambiente mas encontra-se em outro. Pode vir a ser um exemplo de ''hereditariedade ancestral'' e/OU é apenas mais uma de minhas desordens orgânicas. Essa demarcação de adaptação pode ser extremamente antiga e ter sido passada de geração em geração, se manifestando ou não, até chegar em mim.
No mais, essa memória também pode ser chamada de "memória biológica corporal", uma espécie de instinto do corpo.
Já nessa perspectiva que estou propondo aqui nesse texto, a memória ambiental se diferenciaria da instintiva, porque não é diretamente transmitida pela hereditariedade, ainda que se baseie nesses instintos, e também porque inevitavelmente se "poluirá" de informação ambiental, isto é, aquilo que falei, os fatores ambientais únicos, como ou o quê nossas mentes internalizam especialmente em termos autobiográficos.
Pode-se pensar inclusive se a memória autobiográfica seria muito mais dependente das circunstâncias ambientais do que a memória semântica, ou mais expansível. Isso nos ajudaria a explicar uma possível maior hereditariedade da inteligência mas em especial do estilo cognitivo que a meu ver é fortemente instintivo ou genético, em relação à personalidade que também é ou parece ser parcialmente dependente das informações que são capturadas pela memória autobiográfica.
Portanto é isso.
Faça você mesmo
Primeiro é o corpo de sua mãe em comunhão com você, ou com a combinação dos DNA's dos seus pais, que faz o serviço. Depois é você, ao nascer, que vai tomando as rédeas do próprio desenvolvimento ainda que, dependendo da espécie, haverá um bom tempo de "trabalho-compartilhado" com os pais em seu cuidado. Aquilo que já denominei de: memória instintiva e memória ambiental.
Acho até que cheguei a dizer que as duas são praticamente a mesma coisa, e mediante uma certa perspectiva isso pode ser verdade porque herdamos de nossos ancestrais a "memória ambiental" das adaptações a certos ambientes que os forjaram. Por exemplo, eu tenho hiperidrose muito mais no verão do que no inverno. Isso parece indicar que talvez eu esteja mais adaptado a certos ambientes, nomeadamente aqueles de temperaturas medianas, nem muito frios nem muito quentes, e isso possa ser uma memória ambiental ancestral que foi transmitida pra mim e se eu estou em um ambiente que está aquém de minhas necessidades bio-adaptativas então o meu corpo reagirá ao menos nesse aspecto através do desajuste, se ele suporta ou está condicionado a suportar certo ambiente mas encontra-se em outro. Pode vir a ser um exemplo de ''hereditariedade ancestral'' e/OU é apenas mais uma de minhas desordens orgânicas. Essa demarcação de adaptação pode ser extremamente antiga e ter sido passada de geração em geração, se manifestando ou não, até chegar em mim.
No mais, essa memória também pode ser chamada de "memória biológica corporal", uma espécie de instinto do corpo.
Já nessa perspectiva que estou propondo aqui nesse texto, a memória ambiental se diferenciaria da instintiva, porque não é diretamente transmitida pela hereditariedade, ainda que se baseie nesses instintos, e também porque inevitavelmente se "poluirá" de informação ambiental, isto é, aquilo que falei, os fatores ambientais únicos, como ou o quê nossas mentes internalizam especialmente em termos autobiográficos.
Pode-se pensar inclusive se a memória autobiográfica seria muito mais dependente das circunstâncias ambientais do que a memória semântica, ou mais expansível. Isso nos ajudaria a explicar uma possível maior hereditariedade da inteligência mas em especial do estilo cognitivo que a meu ver é fortemente instintivo ou genético, em relação à personalidade que também é ou parece ser parcialmente dependente das informações que são capturadas pela memória autobiográfica.
Portanto é isso.
terça-feira, 23 de maio de 2017
A cristalização ou internalização de certo ''conhecimento'' ou ''informação'' é a instintivização dos mesmos
A capacidade de memorização e especialmente a humana é a capacidade de transformar ''informações'' em instintos, isto é, em conhecimentos intuitivamente reconhecíveis, que se torna entendido ''sem saber'', tal como acontece com os instintos inatos ou ''instintos verdadeiros''. Esta capacidade de expansão do próprio instinto, especialmente por parte do ser vivo humano pode ser denominada de ''de novo instinto''.
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terça-feira, 21 de março de 2017
"Você pode treinar e aumentar as suas pontuações", portanto qi não é válido certo??
Não.
Não importa que você consiga aumentar a sua pontuação em testes cognitivos por causa da repetição e memorização. O que importa é como que você vai se sair na primeira vez que você o fizer e em condições normais de temperatura e pressão. E mesmo no caso do aumento artificial de pontuações, mesmo nisso ainda haverão aqueles que aumentarão as suas pontuações mais do que os outros, portanto ainda haverá desigualdade ou discrepância. No mais as pessoas parece que estão tomando as pontuações dos testes como se fossem literais, coisas reais que nós podemos pegar, sentir. Os testes buscam refletir algo, de maneira que, tomá-los como entidades literais é o equivocado a ser feito. Como se qualquer aumento ou variação nas pontuações refletisse algo profundamente físico no cérebro. Sem falar que inteligência está longe de ser apenas aquilo que os testes buscam refletir.
Não importa que você consiga aumentar a sua pontuação em testes cognitivos por causa da repetição e memorização. O que importa é como que você vai se sair na primeira vez que você o fizer e em condições normais de temperatura e pressão. E mesmo no caso do aumento artificial de pontuações, mesmo nisso ainda haverão aqueles que aumentarão as suas pontuações mais do que os outros, portanto ainda haverá desigualdade ou discrepância. No mais as pessoas parece que estão tomando as pontuações dos testes como se fossem literais, coisas reais que nós podemos pegar, sentir. Os testes buscam refletir algo, de maneira que, tomá-los como entidades literais é o equivocado a ser feito. Como se qualquer aumento ou variação nas pontuações refletisse algo profundamente físico no cérebro. Sem falar que inteligência está longe de ser apenas aquilo que os testes buscam refletir.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Preconceito cognitivo e memória
Mais forte ou saliente for o preconceito cognitivo, subjetivamente falando, ou, relacionado ao indivíduo, maior será o nível qualitativo de memória ou memorização. Em outras palavras, aquilo que mais gostamos, sabemos mais, memorizamos melhor, claro que independente se está factualmente correto ou não, mesmo em suas bases.
O preconceito cognitivo que também pode ser entendido como ''instinto psico-cognitivo'', ou pré-conceito não-verbal/sensorial.
O preconceito cognitivo que também pode ser entendido como ''instinto psico-cognitivo'', ou pré-conceito não-verbal/sensorial.
domingo, 19 de junho de 2016
Dois tipos de hipocrisias
Excessos e faltas que produzem a hipocrisia
A memória de curto prazo
A memória de longo prazo
Existem dois tipos de hipócritas, o hipócrita intencional e o hipócrita não-intencional. O primeiro é geralmente ou definitivamente constituído por uma boa memória de longo prazo e também por uma boa capacidade verbal fluida, isto é, é verbalmente ágil quando tenta enganar as outras pessoas, contando-lhes pedaços da realidade que retém via boa memória de longo prazo, e que poucos são capazes de perceber, ''se esquecendo intencionalmente'' de detalhes. Esperto, talentoso mas um potencial mal caráter. Ele também tenderá a ser prodigioso enquanto um ser perceptivamente diverso, isto é, prodigioso para internalizar de maneira invariavelmente correta ''conhecimentos gerais''.
O segundo é o oposto do hipócrita intencional, porque não entra em contradições [em especial quando for pego ''no ato''] por livre e espontânea [má] vontade, mas por ter uma memória de longo prazo e uma capacidade verbal fluida [mais a capacidade cognitiva lógico-ideacional] fracas. Uma maneira de diferenciar os tipos é observando as suas atitudes no dia a dia, em que o primeiro é muito provável que será ''desleixado'', descuidado, apenas em relação às mentiras que conta, esperando que os demais acreditem e em especial se forem menos prodigiosos que ele nesta perspectiva psico-cognitiva. No entanto, quando o hipócrita não for muito prodigioso para inventar mentiras no momento de suas confrontações verbais inter-pessoais, terminar utilizando de técnicas emocionais batidas como ''manipulação emocional de baixo nível e potencialmente sem efeito'' ou mesmo os famosos xingamentos pessoais e que também tende a expressar esta sua falta de cuidado em relação ao resto de suas atitudes no dia-a-dia, então é provável que será do tipo não-intencional, geralmente o idiota útil clássico.
Se esquece onde coloca as ''coisas'',
te acusa de fazer algo que ele mesmo fez ou faz,
dentre outras atitudes contraditórias,
então é provável de ser ''apenas'' um idiota útil, dos tipos mais estúpidos de seres humanos que o ''design inteligente'' já nos providenciou.
Se é predominantemente coerente especificamente por ser um avoado em relação a quase tudo o que faz [um pouco menos em relação àquilo que lhe faz ganhar dinheiro, diga-se] então é um hipócrita não-intencional ainda que possa ter algum conhecimento ou consciência em relação à incongruência constante entre as suas crenças e as suas atitudes, é provável que esta será muito baixa ou muito falha para que ele possa sair por conta própria do atoleiro de ilógica em que passa viver, especialmente quando é ''iluminado'' por crenças grosseiras que ''explicam tudo'', desde que passem por seus crivos unilaterais, basicamente a norma da estupidez humana em toda sua multitude de ''ideologias'', ''religiões'' e ''culturas''.
O clássico idiota útil é quintessencialmente deficiente em cognição [ ''inteligência''] intra-pessoal, isto é, auto-conhecimento.
Agora, se é intencionalmente dissimulado, denotando maior manejo intelectual em relação às suas argumentações e tende a não ser ''descuidado'' ou ''avoado'' em relação ao resto de suas atitudes diárias, então é provável de se consistir em um tipo anti-social que neste texto eu decidi nomear como ''hipócrita intencional''.
A hipocrisia assim como também a contradição [percebida ou não], técnica fundamental para qualquer hipócrita, encontram-se universalmente presentes nos dois tipos. O grande fator de diferenciação entre eles é o nível de conhecimento das contradições, percebidas ou não, que cometerão, e com a [também] universal intenção ou finalidade de convencer os seus oponentes de seus pontos de vistas quase sempre equivocados.
A memória de curto prazo
A memória de longo prazo
Existem dois tipos de hipócritas, o hipócrita intencional e o hipócrita não-intencional. O primeiro é geralmente ou definitivamente constituído por uma boa memória de longo prazo e também por uma boa capacidade verbal fluida, isto é, é verbalmente ágil quando tenta enganar as outras pessoas, contando-lhes pedaços da realidade que retém via boa memória de longo prazo, e que poucos são capazes de perceber, ''se esquecendo intencionalmente'' de detalhes. Esperto, talentoso mas um potencial mal caráter. Ele também tenderá a ser prodigioso enquanto um ser perceptivamente diverso, isto é, prodigioso para internalizar de maneira invariavelmente correta ''conhecimentos gerais''.
O segundo é o oposto do hipócrita intencional, porque não entra em contradições [em especial quando for pego ''no ato''] por livre e espontânea [má] vontade, mas por ter uma memória de longo prazo e uma capacidade verbal fluida [mais a capacidade cognitiva lógico-ideacional] fracas. Uma maneira de diferenciar os tipos é observando as suas atitudes no dia a dia, em que o primeiro é muito provável que será ''desleixado'', descuidado, apenas em relação às mentiras que conta, esperando que os demais acreditem e em especial se forem menos prodigiosos que ele nesta perspectiva psico-cognitiva. No entanto, quando o hipócrita não for muito prodigioso para inventar mentiras no momento de suas confrontações verbais inter-pessoais, terminar utilizando de técnicas emocionais batidas como ''manipulação emocional de baixo nível e potencialmente sem efeito'' ou mesmo os famosos xingamentos pessoais e que também tende a expressar esta sua falta de cuidado em relação ao resto de suas atitudes no dia-a-dia, então é provável que será do tipo não-intencional, geralmente o idiota útil clássico.
Se esquece onde coloca as ''coisas'',
te acusa de fazer algo que ele mesmo fez ou faz,
dentre outras atitudes contraditórias,
então é provável de ser ''apenas'' um idiota útil, dos tipos mais estúpidos de seres humanos que o ''design inteligente'' já nos providenciou.
Se é predominantemente coerente especificamente por ser um avoado em relação a quase tudo o que faz [um pouco menos em relação àquilo que lhe faz ganhar dinheiro, diga-se] então é um hipócrita não-intencional ainda que possa ter algum conhecimento ou consciência em relação à incongruência constante entre as suas crenças e as suas atitudes, é provável que esta será muito baixa ou muito falha para que ele possa sair por conta própria do atoleiro de ilógica em que passa viver, especialmente quando é ''iluminado'' por crenças grosseiras que ''explicam tudo'', desde que passem por seus crivos unilaterais, basicamente a norma da estupidez humana em toda sua multitude de ''ideologias'', ''religiões'' e ''culturas''.
O clássico idiota útil é quintessencialmente deficiente em cognição [ ''inteligência''] intra-pessoal, isto é, auto-conhecimento.
Agora, se é intencionalmente dissimulado, denotando maior manejo intelectual em relação às suas argumentações e tende a não ser ''descuidado'' ou ''avoado'' em relação ao resto de suas atitudes diárias, então é provável de se consistir em um tipo anti-social que neste texto eu decidi nomear como ''hipócrita intencional''.
A hipocrisia assim como também a contradição [percebida ou não], técnica fundamental para qualquer hipócrita, encontram-se universalmente presentes nos dois tipos. O grande fator de diferenciação entre eles é o nível de conhecimento das contradições, percebidas ou não, que cometerão, e com a [também] universal intenção ou finalidade de convencer os seus oponentes de seus pontos de vistas quase sempre equivocados.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Meu perfil psico-cognitivo em termos de raciocínio verbal fluido e cristalizado... e potencial extrapolação para a especialização de ambos
Quem sou eu,
se não
um ''grande' debatedor (pedante, muito pedante e arrogante. diga-se) que retém uma menor quantidade de substância cristalizada ou de informações.
Uma nova maneira de entender as ''inteligências'' fluida e cristalizada por meio de sua sub-divisão, uma proposta pedanticamente arrogante, é claro
Cognição fluida ou cristalizada
- verbal ou verbalmente-lógica
- matemática ou numericamente lógica
- ideacional ou ideacionalmente lógica (potencialmente racional)
- visual-espacial
Cognição verbal fluida e cognição verbal cristalizada, o meu caso como exemplo...
Eu tenho percebido em mim que detenho certo talento para debater, para persuadir e até mesmo, de vez em quando, para convencer algumas pessoas, ainda que não o use de maneira, digamos, mundanamente adequada/eficiente, que resultaria em meu bem estar igualmente mundano, porque para este resultado eu deveria dizer aquilo que gostariam de ouvir e não aquilo que está enraizado em fatos, como eu faço com grande frequência.
No final, eu debato apenas para reafirmar esta sensação de quase-invencibilidade que acredito ter. E esta capacidade tem uma natureza fluida, de acordo com o conceito de ''inteligência fluida'', isto é, se consiste em uma capacidade de raciocinar rapidamente, de literalmente, ''se virar nos 30'', quando estou debatendo com outras pessoas, mas também em outras situações particulares ao cotidiano de qualquer um, como por exemplo, de ter ideias.
Em outras palavras, quando é para ''me virar'' verbalmente, encontrar argumentos interessantes e potencialmente decisivos, no calor das discussões, eu costumo me sair muito bem, claro que, assessorado pelo ''conhecimento'' que tenho cultivado desde que me conheço por gente, isto é, cristalizado. Eu também percebo que apesar deste meu talento para o raciocínio verbal, eficiente, rápido e persuasivo, eu detenho, por contrapartida, menor talento no que se refere à minha cognição verbal cristalizada. Isso mesmo que ouviu/leu.
Eu sou muito rápido e eficiente para usar a minha cognição verbal em situações que exigem improviso de raciocínio, isto é, em sua parte fluida, e no entanto, eu não sou assim tão bom para guardar de maneira perfeccionista um montante acumulante de informações potencialmente úteis (ou nem tanto no que se refere ao ''útil'', se não temos muito ou total controle sobre as informações que os nossos cérebros internalizam).
Se alguém já pensou em dividir ou em especificar as ''inteligências'' fluida e cristalizada, eu não sei. Creio eu que sim, apesar de não ter visto nada de parecido na web depois de uma rápida/preguiçosa procura.
Por agora tem se constatado que a inteligência cristalizada 'se consistiria' basicamente na ''inteligência verbal'', isto é, na capacidade de se reter informações desta natureza e de se usá-las quando for necessário. No entanto, pode ser completamente possível termos pessoas que sejam bem dotadas em cognição verbal cristalizada mas que não sejam igualmente talentosas na capacidade de persuasão, isto é, no componente fluido da mesma, que se consistiria no perfil que é o oposto ao meu.
E eu também estou literalizando os dois termos, apregoando-lhes valores semanticamente puros, isto é, fluido e cristalizado, em seus sentidos mais fisicamente apuráveis e aplicáveis, para que possa a partir deles, isto é, desta mudança, aplicá-los ao mundo fortemente abstrato que se consiste ou tem se consistido a psicologia até então.
Neste sentido parece que a fluidez cognitiva verbal (ou cognição verbal fluida) assim como também todas as formas de fluidez cognitiva, se consistiria na verdadeira capacidade de raciocínio desta natureza, isto é, se temos aprendido que a ''inteligência fluida'' não necessita de qualquer instrução anterior, pois se consiste ''apenas'' na maneira com que o cérebro opera naturalmente, em sua operacionalidade natural, em seus padrões recorrentes em atrito com situações novas. Convenhamos que todas as situações que vivenciamos serão sempre 'novas', e justamente por isso que a memória é importante para que possamos identificar as situações cronologicamente novas que sejam similares àquelas que já vivenciamos e não repetir os mesmos erros, isto é, quando a nossa fluidez cognitiva falha e comete equívocos, juntamente com o nosso componente cristalizado, isto é, quando a transferência rápida de informações da memória armazenada para a ação prática não se faz de maneira ''perfeita''.
Por outro lado, a ''cognição verbal cristalizada'' seria muito basicamente a capacidade de memorização verbal.
Pode ser uma proposta de inovação neste aspecto da psicologia cognitiva conceitual, ou de ser apenas mais um achismo de originalidade de minha parte. No mais, achei interessante trabalhá-los superficialmente.
Guardar e agir
E esta divisão mais binariamente cismada também pode ser logicamente subdividida para as cognições lógico-numérica, lógico-ideacional e visual-espacial. Também perceberam que eu finalmente resolvi dividir as ''lógicas'', e se é um exagero esta minha tentativa de super-especificação conceitual pedante, eu não sei, mas enfim, vou fazê-lo... já estou fazendo.
Em termos de retenção de informações numérico-lógicas (no que exatamente isso se consiste**) [cognição numérico-lógica/matemática cristalizada] eu acredito que esteja melhor, do que em relação a sua aplicação ou em seu raciocínio de improviso [cognição numérico-lógica fluida], claro, ao comparar as duas.
Um pouco menos vago: para a minha cognição numérico-lógica cristalizada, eu acredito que esteja abaixo da média, de acordo com a média do país em que estou, em especial, em relação ao ''conhecimento escolástico habitual'', isto é, tudo aquilo que estudamos de matemática na escola e que tende a ser mais enfatizado, ainda mais quando estivermos falando de ''conhecimento cristalizado''.
Em relação ao conhecimento numérico-lógico (estatísticas por exemplo), só que aplicado ao mundo real (objetividade lógica, a caminho para a racionalidade), eu acredito que esteja bem acima da média nacional, e mesmo para uma nação desenvolvida ''bem alimentada''. Tudo aquilo que se relaciona com o entendimento exponencialmente racional da realidade, isto é, a compreensão factual, eu acredito que me encontrarei bem acima da média, e bem mais por causa de minha grande tendência para o pensamento holístico e como resultado, para o pensamento existencialmente objetivo.
Uma das minhas maiores fraquezas cognitivas se dá justamente na parte de raciocínio numérico-lógico fluido e de natureza escolástica, isto é, direcionado para o ''saber escolástico''.
Problemas matemáticos sempre foram problemas literais para a minha mente.
Memória cristalizada e criatividade fluida
Agora falarei rapidamente sobre os meus talentos ou seria melhor, a falta deles, em relação às minhas cognições numérico-lógica, ideacional-lógica e visual-espacial. Não preciso ir muito além em relação às cognições de caráter não-verbal, nomeadamente a numérico-lógica, que é secundariamente verbal, pois precisa desta cognição para que possa operar completamente e a visual-espacial, que apesar de também necessitar da cognição verbal, o faz de maneira comparativamente mais independente do que a numérico-lógica.
Nas duas eu estou muito ruim, e talvez principalmente em minha cognição visual-espacial cristalizada, que de cristalizada tem quase nada!! Eu tenho sim, algum senso de proporção espacial, dentro dos níveis normais humanos, mas isso quase todo mundo tem, portanto pode-se dizer que estou na média para um componente extremamente comum e necessário, como saber fazer contas simples, que quase todo mundo sabe. No entanto, para a média masculina, que tende a ser superior à média feminina, neste quesito, eu tendo a me sair 'muito' mal.
Em relação à minha cognição ideacional-lógica, que é praticamente uma espécie de cognição verbal, só que diretamente direcionada para a lógica contextualizada (culturalizada), isto é, em nossa capacidade generalizada de reconhecer, aceitar e até mesmo de desenvolver por conta própria a nossa ''compreensão ]fundamentalmente] factual'', em que o termo ''fato'' pode ser facilmente traduzido como ''partes que compõe a realidade ou 'mundo real' '', eu acredito estar muito bem, obrigado!!
A compreensão factual relaciona-se umbilicalmente com a ''cognição ideacional-lógica cristalizada'', pois se consiste em nossa capacidade de internalização/'memorização'' de fatos, visto que comumente internalizamos fatos e factoides. Quanto mais preciso for a sua cognição ideacional-lógica cristalizada, maior será a proporção de fatos internalizados em relação à crenças e/ou factoides, isto é, informações equivocadas tomadas como fatos.
Já quando a ''psicometramos'' (ou, descontextualizamos), isto é, introduzimos o conhecimento escolástico, eu, novamente, me vejo em lençóis menos fofos, pois ainda não consegui encontrar lógica naquilo que chamam de lógica, via testes psicométricos (parecem mais com ''pegadinhas'' ou ''piada de nerd'', 'ainda' que necessárias).
E isso se dá por causa do descasamento que existe entre a lógica via conhecimento escolástico, que é uma simulação da realidade por excelência, em relação à lógica contextualizada, isto é, o raciocínio, holístico ou generalizado, por si mesmo, debruçado para o entendimento da ''realidade objetiva'' (redundante), humana e impessoal.
Em cognição ideacional-lógica fluida, que é extremamente complementar para a fluidez objetiva da cognição verbal e também para produzir um pensar coerente e honesto, eu me vejo novamente muito bem, e este aspecto talvez possa ser observado por meio da capacidade de se encontrar contradições espectralmente fatais em relação a fatores intimamente relacionados com a realidade ou, como eu gosto de dizer (sempre), ''mundo real''.
Este é um componente muito necessário pois induz, ao contrário da torpe e extremamente vaga ideia de relatividade pós-moderna (e niilismo), que a realidade em que vivemos está sob um rigoroso senso lógico (e racional para os seres humanos), porque os fenômenos existenciais operam a partir de mecanismos igualmente lógicos, ou convergentes, e hierarquizados, tal como se fossem dispositivos mecânicos, isto é, apresentando padrões de funcionamento, e portanto, é de fundamental importância principiarmos por ela, para que possamos de fato entender a realidade, o que de fato está acontecendo, o que é pertinente, que se consiste no verdadeiro conhecimento.
Explicação para as mudanças propostas
Os conceitos originais de fluido e cristalizado, isto é, dos velhos termos ''inteligência fluida e cristalizada'', foram mantidos, enquanto que, eu propus novas divisões, pretensamente precisas, ao trabalhá-los especificamente com os tipos ''mais cognitivos'' da inteligência, ''humana', isto é, cognição verbal, numérico-lógica (matemática) e visual-espacial. Os nossos potenciais de memorização cognitivamente específica, isto é, para o conhecimento ''verbal'', ''numérico-lógico e visual-espacial, ou basicamente, cognição cristalizada, e a maneira com que são trabalhados em nossos cotidianos ou, cognição fluida.
Cognição verbal fluida OU criatividade verbal**
Não são exatamente a mesma coisa, visto que a primeira se refere, essencialmente (ou eu gostaria que fosse assim), ao seu uso mais condizente, isto é, a comunicação.
A segunda se refere vagamente a tudo aquilo que exprime a sua ideia fundamental que é a de criatividade via cognição/natureza verbal.
A criatividade pode ser subjetiva, mas sempre tem uma finalidade objetiva. No entanto, como eu estou forçando, e até mesmo saindo um pouco da precisão semântica, qualquer cognição fluida tenderá a se relacionar com o agir/raciocinar, de curto-a-longo prazo, e portanto será consistentemente objetiva.
A cognição cristalizada, a partir do meu re-conceito, seria basicamente a memorização ou o acúmulo exponencial de informações de diversas naturezas, finalidades e/ou utilidades (e não apenas ''verbal'') enquanto que a cognição fluida seria a maneira como que utilizamos estes nossos arcabouços de informações acumuladas, isto é, a cognição cristalizada, claro, de acordo com cada sub-divisão que foi proposta.
O epicentro semântico para a criatividade verbal está em si mesma, o mesmo para a cognição verbal fluida. Ambas tenderão a se convergirem com grande frequência, mas não são EXATAMENTE a mesma coisa, da mesma maneira que a maioria dos sinônimos é provável que exibirão diferenças sutis porém consistentes, dotando-lhes de naturezas distintas, como por exemplo, as palavras ''alegre'' e ''feliz''. Ainda que esbocem quase a mesma ideia, a palavra alegre parece exprimir uma sensação emocional, mais aberta, extrovertida, enquanto que feliz, ao menos em nosso idioma latino, tende a passar uma ideia de ''alegria polida''. São sinônimos mas não são a mesma coisa. E interessantemente, ou nem tanto que os substantivos dos dois adjetivos usados como exemplo tendem a exprimir ideias bem mais discrepantes entre si, em que ''alegria'' mais se parecerá com um estado eufórico de curto-prazo, enquanto que a ''felicidade'' mais parece se consistir em um estado eufórico mais alongado, que se espalha pelo tempo, em estado constante. Estar alegre, ao menos pra mim, passa a ideia de se estar desta maneira, no presente, no agora, ainda que possamos sem qualquer problema usá-lo em frases como ''ele é/foi/estava alegre'' (''ele é alegre'' pode não estar errado mas usualmente usamos ''ele é feliz'').
''Feliz'' apresenta sílaba tônica no ''iz'', enquanto que ''alegre'' tem a sua sílaba tônica em ''le''. Enfim, pode ser muito bem apenas uma impressão de minha parte. Aprendiz, um outro exemplo de adjetivo que exprime uma ideia de tempo indefinido ou de longo prazo.
A intenção de se usar estes exemplos foi pra mostrar a natureza das diferenças extremamente sutis e subjetivas, porém existentes, dos sinônimos. Talvez seja até um excesso de ''sutilezas'' e no final das contas, cognição verbal fluida e criatividade verbal possam ser tratadas como praticamente a mesma coisa. No entanto, também é de bom tom mostrar que por razões técnicas, o termo cognição verbal fluida ficaria segregada à minha neo-proposta.
Cognição verbal fluida se refere aos mecanismos operacionais mentais desta natureza enquanto que criatividade verbal se refere ao uso potencialmente finalizado da mesma em que se resulta em um produto de igual natureza, isto é, criativo.
Por exemplo, quando debatemos, todos nós usamos as nossas respectivas cognições verbais fluidas, mas isso não significa que conseguiremos expressar grande criatividade verbal a partir do momento em que passarmos a debater com outras pessoas. A criatividade verbal é quando de fato, somos efetivos na produção de ''produtos'' ou ''finalidades'' desta natureza, isto é, em que, ao debatermos com outras pessoas, conseguimos produzir ideias ou argumentos criativos.
Escritores criativos sempre serão persuasivos**
Eu estou propondo por fim que os termos ''inteligência'' fluida e cristalizada possam ser subdivididos, sem levar em conta a substituição do termo inteligência, que deseja indicar, naquilo que defini como o seu ''significado mais puramente coeso'', como ''' fazer aquilo que é 'apropriadamente' certo, quando exposto a uma 'nova' situação'', de acordo com o conceito de inteligência das aves.
Proposta para cognição emocional fluida e cristalizada
A partir desta simples ideia de [''acumular'' 'para' ''agir''] podemos pensar na aplicação destes termos em relação a todos os outros aspectos específicos de nosso sistema psico-cognitivo e como consequência também para a nossa '' 'inteligência' emocional''.
Se a regra de ouro (a sua finalidade/ou aquilo que se comunica melhor com a) da existência é o equilíbrio, é a estabilidade, pois se a própria vida, se todos os sistemas cósmicos, já são/ já expressam às suas maneiras, este princípio singular, até mesmo para que possam resistir 'breve'-e-bravamente ao caos, isto é, de se manterem enquanto entidades ''existentes'', [ quanto mais eficiente for esta estabilidade, mais robusta será], então podemos aplicar a mesma para toda a moralidade, humana e 'impessoal', mesmo sem aquilo que muitos chamam de ''melodrama mítico-subjetivo'', isto é, as impressões populares da moralidade ou ''moralidade subjetiva/cultural'', que resulta no niilismo moral pós moderno, e em especial quando se der a partir de altos níveis de percepção, que se condensará na sabedoria.
Moralidade é uma proposta de estabilidade potencialmente harmônica que como eu já falei, pode ser encontrada em fenômenos naturais/atmosféricos, e parece que fica mais fácil de entendê-la assim, pelo menos pra mim.
Fluidez e acúmulo/memória trabalham em conjunto para produzirem o melhor que podem no que se refere ao princípio da existência, a estabilidade.
Eu exibo um raciocínio verbal fluido, rápido, predominantemente eficiente, que deriva em boa parte de minha intensidade psicológica conurbada com esta necessidade de '' 'provar' o meu ponto'', mesmo se for com base em maquinações psico-semânticas, o meu forte. A minha cognição verbal cristalizada ou memória verbal encontra-se também acima da média (talvez até 'bem acima' da média), mas comparativamente menos significativa do que a sua/minha parte verbalmente fluida, como eu já falei acima.
Criei uma categoria conceitual psicológica que encontra-se mancomunada com a ''compreensão factual'' (que pretendo explicar e de maneira mais clara, em um próximo texto), isto é, a capacidade de se perceber, aceitar e entender fatos. Esta recebeu o nome de ''cognição lógico-ideacional'', isto é, o berçário ideacional (ou de impressões) em que os fatos poderão ser construídos ou mesmo apenas aceitos dependendo de sua robustez concreta, em oposição aos de natureza fortemente abstrata.
Não vou me re-alongar em relação às minhas capacidades cognitivas fluidas e cristalizadas de outras naturezas enquanto continuidade excessiva desta conclusão confusa, se já mostrei acima o quão fracas e sem importância auto-analítica são.
A ideia principal, se conseguir encontrá-la neste texto muito verborrágico, é justamente a de subdividir dois famosos termos psicológicos, acentuando aquilo que defini como ''precisão semântica'', ao destituir-lhes do termo ''inteligência'', substituindo-o pelo termo ''cognição'', e repensando os adjetivos originalmente acoplados, fluido e cristalizado, que na definição inicial seriam basicamente, ''inteligência não-verbal'' e ''inteligência verbal''. Tudo aquilo que memorizamos necessita do componente verbal para que possa ganhar formas e raízes abstratas, para que assim possamos descrevê-los, isto é, nos aprofundarmos sobre as suas naturezas, um dos pontos mais diferenciantes da capacidade cognitiva humana.
Também com base na técnica da precisão semântica, simplesmente repensei os termos fluido e cristalizado de maneira semanticamente pura ou que está mais relacionada com o mundo físico, literal.
Basicamente, acumulamos ou cristalizamos informações (guardar) e as usamos (agir), ''comprovando' possivelmente aquela máxima sábia e portanto verdadeira de que ''não basta ter um cérebro brilhante, pois também é preciso saber usá-lo''. E o componente fluido aparece como ''representante'' desta realidade.
Eu percebi em mim um ''grande'' (ou talvez nem tão ''grande'' assim) talento no que se refere à fluidez verbal, isto é, em minha capacidade de... organizar rápida e eficientemente as informações das que tenho disponíveis e de usá-las de maneira proveitosa em minhas constantes empreitadas ou em debates, discussões, não apenas no ambiente cibernético, mas também no dia a dia, aprimorando esta minha capacidade.
Também percebi que não tenho uma alargada capacidade de memória verbal, ou talvez, o fato de ter me deslocado dos meus ramos tradicionalmente conhecidos e portanto vencidos, como a Geografia humana, esta impressão se faça mais significativa do que de fato é e que na verdade a maioria de nós passe por situação semelhante. No entanto, parecem existir mesmo diferentes perfis que reverberarão em expressões obviamente diversas, por exemplo, no caso daqueles que exibem excelentes capacidades de memorização verbal, mas que não sabem usá-las de maneira rápida, eficiente e/ou objetiva [baixa capacidade/cognição verbal fluida], denotando aí alguns fatores complexamente ''subjetivos'', ou melhor, que ao invés de caírem em alguma categoria de subjetividade ou de objetividade, terminarão caindo quase que no meio deste espectro. Ou relativizamos as prioridades humanas, vendo em cada ser humano, de acordo com o seu sistema corpo-mente e o melhor que ele pode fazer, que na minha opinião, quase sempre acontece, alguma lógica em seu comportamento e portanto, criando uma igualdade qualitativa-na-diversidade subjetiva, desculpando a todos por seus pecados, ou os analisamos por uma linha de excelência qualitativa [princípio da existência ou estabilidade] em que alguns serão mais talentosos do que outros, e de fato, isso parece acontecer. A meu ver, muito eu-cêntrico, porém pretensamente racional, eu vejo o caminho do sábio como esta linha de excelência, e não estou só, porque a grande maioria das pessoas também concordam comigo, conscientes ou não, basta vermos aquilo que postam nas redes sociais, em especial mulheres e homens que são portadores de maior sensibilidade existencial.
Também pensei ''ousadamente'' em introduzir dois termos que expressam praticamente as mesmas ideias e finalidades, a ''cognição lógico-ideacional'' e a ''compreensão factual'', só que na primeira, nós teríamos um conceito fundamentalmente psicológico, mais técnico, enquanto que na segunda, nós vamos ter um termo que ao meu ver é bem mais abrangente e de fácil entendimento quanto ao seu significado.
Por enquanto é ''só'' isso...
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sexta-feira, 4 de março de 2016
A triarquia das 3 capacidades, memória, astúcia e sabedoria
... e a analogia com um episódio do anime Naruto...
Quem memoriza para trabalhar,
Quem manipula para evitar o trabalho,
Quem pergunta para (tentar) evitar a manipulação...
Em um dos episódios mais interessantes e engraçados do desenho animado japonês Naruto, todos os candidatos precisaram fazer uma prova de admissão para conquistar o primeiro grau de ninja, conhecida como prova chunin.
A prova é muito difícil e apenas uma minoria de (cognitivamente) superdotados que conseguiriam fazê-la com louvor. A maioria dos candidatos percebem que não é a prova de múltipla escolha que é o critério principal mas é a competição do mundo real, isto é, de usarem os seus poderes (forças) para ajudá-los a acertar o máximo possível de questões, colando dos mais cognitivamente inteligentes, que muitos de vocês poderão interpretar como ''trapaça''. É complicado determinar se esta situação se consistirá em trapaça ou não, porque, afinal de contas, geralmente não existe igualdade de condições mesmo em relação às provas de múltipla escolha, se as pessoas já apresentam diferentes níveis e estilos de capacidades cognitivas, especialmente em uma população constituída por uma minoria de superdotados cognitivos e uma distribuição heterogênea dessas capacidades, apenas alguns que muito provavelmente se sairão suficientemente bem em provas como esta, que parecem ter sido projetadas especialmente pra eles.
Um dos únicos candidatos que aparentemente não usam os seus poderes sobre-naturais para fazer a prova de admissão é Sakura, a personagem cognitivamente superdotada do anime. Mas por ter uma grande capacidade de concentração, ficou subentendido que a sua superdotação cognitiva poderia ser também um destes super-poderes.
Aqueles que são muito bons para memorizar e aplicar este arcabouço de ''lembranças/apreensões cognitivas'' é provável de não serem igualmente bons para manipular o conhecimento e/ou para se questionarem sobre tudo aquilo a que estão sendo expostos e que é tratado como verdade indissolúvel, inevitável, como por exemplo a supostamente imprescindível necessidade de trabalhar. Claro que estou falando de médias ou proporções.
As pessoas apresentam diferentes disposições cognitivas ou abordagens perceptivas. Somos como camadas sobrepostas de potenciais perceptivos e algumas tenderão a estar mais agudas do que outras.
As sociedades humanas estão naturalmente divididas em tipos humanos, que eu resolvi chamar de sociotipos, isto é, os tipos sociais que nascem predestinados para ocupar uma gama relativamente reduzida de funções ou profissões, que estão mais de acordo com as suas capacidades mais agudas ou forças. Esta relação está longe de ser perfeita e não é nada incomum encontrarmos uma sociedade cuja população esteja predominantemente subempregada. Neste sentido, o subemprego se consiste em uma profissão marginalmente favorável às bio-condições do indivíduo no intuito de estabelecer uma relação recíproca entre forças naturais mais agudas e a profissão que lhe for mais condizente. No entanto, a maioria dos empregados de médio a longo prazo tenderão a exibir uma relação relativamente boa de reciprocidade entre algumas de suas forças, caracterizadas (isto é, trabalhar naquilo que é fundamentalmente bom) ou potencialmente descaracterizadas/realocadas (por exemplo, um cantor muito talentoso trabalhando em telemarketing) e as profissões em que estão trabalhando desde a muito tempo.
Os 3 sociotipos
o trabalhador
o manipulador
o observador
O trabalhador é o sociotipo de constituição mais simples, em temperamento e em alcance perceptivo. No entanto, ele é altamente inflamável, especialmente os seus tipos mais mistos. As suas forças se concentram em suas capacidades de memorização e de replicação de apreensões cognitivas de natureza técnica. As suas fraquezas encontram-se em seus déficits de percepção holística. Eles são facilmente manipulados, porque se consistem de consumidores/dependentes de transcendências ou culturas. Os trabalhadores são as massas, são facilmente reprodutíveis ou replicáveis, justamente por causa de suas mentes e/ou organismos mais simples. A força essencial do trabalhador é a sua cognição e os sociotipos predominantemente trabalhadores mais talentosos serão geralmente do tipo de ''superdotado puramente trivial'', isto é, o trabalhador mais potencialmente eficiente.
O papel evolutivo/transcendental do trabalhador é o de sustentar, é o seu ímpeto mais natural.
O manipulador é o sociotipo de constituição intermediária entre o trabalhador e o observador e se caracteriza justamente por esta mescla de forças, fraquezas e idiossincrasias de ambos que, no entanto, estarão predominantemente direcionadas para o controle social via manipulação. O trabalhador consome a maioria dos produtos mentais que são produzidos pelos manipuladores (e também pelos observadores) como por exemplo as religiões. O manipulador geralmente estará dentro do espectro de personalidade anti-social só que será consideravelmente mais refinada do que o tipo que predomina em criminosos vulgares.
O manipulador (puro) exibe grande alcance perceptivo se comparado ao trabalhador e é justamente por isso que tende a estabelecer uma relação de dominação e dependência com este tipo. No entanto, as suas forças não são suficientemente bem desenvolvidas para que possa encontrar maneiras menos arriscadas e ''emocionantes'' de impor a sua dominação até porque se encontrará totalmente dominado pelo seu ego. Enquanto um idiota moral o manipulador na grande maioria das vezes até esta data, tem capitulado às suas próprias criações/armações desumanas. Ele se consiste na manifestação do parasita universal ou da natureza, só que dentro do seio da fauna humana. É um parasita estúpido que não consegue manter por muito tempo e de maneira exponencialmente harmoniosa o seu domínio.
O papel evolutivo do manipulador é o de impor o controle sobre as massas de trabalhadores e de organizar a sociedade de maneira propositalmente injusta e ideologicamente nebulosa para que reproduza o cenário de seleção natural que é a paisagem comum na natureza, assim como também de criar meios em que este sistema o favoreça em detrimento dos outros sociotipos. Em outras palavras, se consiste numa abordagem evolutiva altamente egoísta.
O observador se consiste no sociotipo mais avançado da espécie humana em termos holisticamente perceptivos, caracterizando-se por um potencial muito alto de alcance perceptivo. Observadores puros tendem a apresentar fraquezas em relação às suas capacidades técnico-cognitivas. Portanto, não é incomum que muitos deles apresentem pontuações em testes cognitivos que sejam incomuns ou que pareçam estar aquém de suas capacidades intelectuais. Dentro deste espectro entre o intelectual e o trabalhador, o observador será o intelectual, e portanto caminhará para ser o exato oposto do trabalhador. A maioria dos pseudo-intelectuais, a praga que tem ou que sempre contaminou as altas rodas intelectuais, tendem a se consistir numa variedade mista de observador-manipulador ou seria melhor, de manipulador-observador, onde que a manipulação se sobreporá em intensidade.
Todo observador terá talento para manipular a realidade se ele se já consiste em um manipulador muito avançado, a evolução harmoniosa do parasitismo, na sua transformação em cooperação altamente assimétrica, isto é, enquanto um pensador puramente cerebral, o observador terá pouco para oferecer em termos braçais e também em termos técnico-cognitivos porque as suas forças serão consideravelmente mentais e de natureza mentalista.
O papel evolutivo do observador é o mais significativo de todos por estar umbilicalmente atrelado à evolução ou melhoria holística da sociedade.
Os tipos mistos
Trabalhador-observador ou observador-trabalhador: como marca definidora do trabalhador, isto é, a sua capacidade de prestar serviços de maneira eficiente e conformada (cognição aplicada à esfera laboral), ambos apresentarão as mesmas mesclas de forças e fraquezas, mas serão mais perspicazes que os demais tipos de trabalhadores e mais materialmente úteis em comparação aos demais tipos de os observadores.
Trabalhador-manipulador ou manipulador-trabalhador: não é incomum nos depararmos com talentos políticos advindos das classes operárias ou de trabalhadores. Tão perspicazes quanto as mesclas anteriormente abordadas, estes tipos no entanto direcionarão esta capacidade de maneira egoísta, replicando as mesmas falhas impulsivas e repulsivas do sociotipo que for mais puramente manipulador.
Observador-manipulador ou manipulador-observador: o mestre da manipulação, reúne harmoniosamente ou não, as grandes vantagens cognitivas daqueles que o perfaz. Muito astuto, bem mais do que o tolo manipulador que não calcula com precisão os seus passos eles tenderão a ser muito raros dentro da fauna humana, assim como acontece com todos os tipos de observadores.
Em um dos episódios mais interessantes e engraçados do desenho animado japonês Naruto, todos os candidatos precisaram fazer uma prova de admissão para conquistar o primeiro grau de ninja, conhecida como prova chunin.
A prova é muito difícil e apenas uma minoria de (cognitivamente) superdotados que conseguiriam fazê-la com louvor. A maioria dos candidatos percebem que não é a prova de múltipla escolha que é o critério principal mas é a competição do mundo real, isto é, de usarem os seus poderes (forças) para ajudá-los a acertar o máximo possível de questões, colando dos mais cognitivamente inteligentes, que muitos de vocês poderão interpretar como ''trapaça''. É complicado determinar se esta situação se consistirá em trapaça ou não, porque, afinal de contas, geralmente não existe igualdade de condições mesmo em relação às provas de múltipla escolha, se as pessoas já apresentam diferentes níveis e estilos de capacidades cognitivas, especialmente em uma população constituída por uma minoria de superdotados cognitivos e uma distribuição heterogênea dessas capacidades, apenas alguns que muito provavelmente se sairão suficientemente bem em provas como esta, que parecem ter sido projetadas especialmente pra eles.
Um dos únicos candidatos que aparentemente não usam os seus poderes sobre-naturais para fazer a prova de admissão é Sakura, a personagem cognitivamente superdotada do anime. Mas por ter uma grande capacidade de concentração, ficou subentendido que a sua superdotação cognitiva poderia ser também um destes super-poderes.
Aqueles que são muito bons para memorizar e aplicar este arcabouço de ''lembranças/apreensões cognitivas'' é provável de não serem igualmente bons para manipular o conhecimento e/ou para se questionarem sobre tudo aquilo a que estão sendo expostos e que é tratado como verdade indissolúvel, inevitável, como por exemplo a supostamente imprescindível necessidade de trabalhar. Claro que estou falando de médias ou proporções.
As pessoas apresentam diferentes disposições cognitivas ou abordagens perceptivas. Somos como camadas sobrepostas de potenciais perceptivos e algumas tenderão a estar mais agudas do que outras.
As sociedades humanas estão naturalmente divididas em tipos humanos, que eu resolvi chamar de sociotipos, isto é, os tipos sociais que nascem predestinados para ocupar uma gama relativamente reduzida de funções ou profissões, que estão mais de acordo com as suas capacidades mais agudas ou forças. Esta relação está longe de ser perfeita e não é nada incomum encontrarmos uma sociedade cuja população esteja predominantemente subempregada. Neste sentido, o subemprego se consiste em uma profissão marginalmente favorável às bio-condições do indivíduo no intuito de estabelecer uma relação recíproca entre forças naturais mais agudas e a profissão que lhe for mais condizente. No entanto, a maioria dos empregados de médio a longo prazo tenderão a exibir uma relação relativamente boa de reciprocidade entre algumas de suas forças, caracterizadas (isto é, trabalhar naquilo que é fundamentalmente bom) ou potencialmente descaracterizadas/realocadas (por exemplo, um cantor muito talentoso trabalhando em telemarketing) e as profissões em que estão trabalhando desde a muito tempo.
Os 3 sociotipos
o trabalhador
o manipulador
o observador
O trabalhador é o sociotipo de constituição mais simples, em temperamento e em alcance perceptivo. No entanto, ele é altamente inflamável, especialmente os seus tipos mais mistos. As suas forças se concentram em suas capacidades de memorização e de replicação de apreensões cognitivas de natureza técnica. As suas fraquezas encontram-se em seus déficits de percepção holística. Eles são facilmente manipulados, porque se consistem de consumidores/dependentes de transcendências ou culturas. Os trabalhadores são as massas, são facilmente reprodutíveis ou replicáveis, justamente por causa de suas mentes e/ou organismos mais simples. A força essencial do trabalhador é a sua cognição e os sociotipos predominantemente trabalhadores mais talentosos serão geralmente do tipo de ''superdotado puramente trivial'', isto é, o trabalhador mais potencialmente eficiente.
O papel evolutivo/transcendental do trabalhador é o de sustentar, é o seu ímpeto mais natural.
O manipulador é o sociotipo de constituição intermediária entre o trabalhador e o observador e se caracteriza justamente por esta mescla de forças, fraquezas e idiossincrasias de ambos que, no entanto, estarão predominantemente direcionadas para o controle social via manipulação. O trabalhador consome a maioria dos produtos mentais que são produzidos pelos manipuladores (e também pelos observadores) como por exemplo as religiões. O manipulador geralmente estará dentro do espectro de personalidade anti-social só que será consideravelmente mais refinada do que o tipo que predomina em criminosos vulgares.
O manipulador (puro) exibe grande alcance perceptivo se comparado ao trabalhador e é justamente por isso que tende a estabelecer uma relação de dominação e dependência com este tipo. No entanto, as suas forças não são suficientemente bem desenvolvidas para que possa encontrar maneiras menos arriscadas e ''emocionantes'' de impor a sua dominação até porque se encontrará totalmente dominado pelo seu ego. Enquanto um idiota moral o manipulador na grande maioria das vezes até esta data, tem capitulado às suas próprias criações/armações desumanas. Ele se consiste na manifestação do parasita universal ou da natureza, só que dentro do seio da fauna humana. É um parasita estúpido que não consegue manter por muito tempo e de maneira exponencialmente harmoniosa o seu domínio.
O papel evolutivo do manipulador é o de impor o controle sobre as massas de trabalhadores e de organizar a sociedade de maneira propositalmente injusta e ideologicamente nebulosa para que reproduza o cenário de seleção natural que é a paisagem comum na natureza, assim como também de criar meios em que este sistema o favoreça em detrimento dos outros sociotipos. Em outras palavras, se consiste numa abordagem evolutiva altamente egoísta.
O observador se consiste no sociotipo mais avançado da espécie humana em termos holisticamente perceptivos, caracterizando-se por um potencial muito alto de alcance perceptivo. Observadores puros tendem a apresentar fraquezas em relação às suas capacidades técnico-cognitivas. Portanto, não é incomum que muitos deles apresentem pontuações em testes cognitivos que sejam incomuns ou que pareçam estar aquém de suas capacidades intelectuais. Dentro deste espectro entre o intelectual e o trabalhador, o observador será o intelectual, e portanto caminhará para ser o exato oposto do trabalhador. A maioria dos pseudo-intelectuais, a praga que tem ou que sempre contaminou as altas rodas intelectuais, tendem a se consistir numa variedade mista de observador-manipulador ou seria melhor, de manipulador-observador, onde que a manipulação se sobreporá em intensidade.
Todo observador terá talento para manipular a realidade se ele se já consiste em um manipulador muito avançado, a evolução harmoniosa do parasitismo, na sua transformação em cooperação altamente assimétrica, isto é, enquanto um pensador puramente cerebral, o observador terá pouco para oferecer em termos braçais e também em termos técnico-cognitivos porque as suas forças serão consideravelmente mentais e de natureza mentalista.
O papel evolutivo do observador é o mais significativo de todos por estar umbilicalmente atrelado à evolução ou melhoria holística da sociedade.
Os tipos mistos
Trabalhador-observador ou observador-trabalhador: como marca definidora do trabalhador, isto é, a sua capacidade de prestar serviços de maneira eficiente e conformada (cognição aplicada à esfera laboral), ambos apresentarão as mesmas mesclas de forças e fraquezas, mas serão mais perspicazes que os demais tipos de trabalhadores e mais materialmente úteis em comparação aos demais tipos de os observadores.
Trabalhador-manipulador ou manipulador-trabalhador: não é incomum nos depararmos com talentos políticos advindos das classes operárias ou de trabalhadores. Tão perspicazes quanto as mesclas anteriormente abordadas, estes tipos no entanto direcionarão esta capacidade de maneira egoísta, replicando as mesmas falhas impulsivas e repulsivas do sociotipo que for mais puramente manipulador.
Observador-manipulador ou manipulador-observador: o mestre da manipulação, reúne harmoniosamente ou não, as grandes vantagens cognitivas daqueles que o perfaz. Muito astuto, bem mais do que o tolo manipulador que não calcula com precisão os seus passos eles tenderão a ser muito raros dentro da fauna humana, assim como acontece com todos os tipos de observadores.
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Memória de sabedoria e a metáfora da casas
A MAIORIA DAS PESSOAS ACUMULAM INFORMAÇÕES EQUIVOCADAS E/OU IRRELEVANTES EM RELAÇÃO AO QUE É LITERALMENTE DE VITAL IMPORTÂNCIA
Memória boa e objetiva e a ênfase pela harmonia (resolução de problemas )...
Quando acionado para interpretar parte da realidade um certo indivíduo utilizará de seu arcabouço pessoal apreensões semânticas ou internalizações que julga serem aprendizados para realizar tal tarefa.
O sábio é aquele que internalizará uma grande predominância qualitativa de reais aprendizados ou apreensões que emulam com preponderante perfeição a realidade com a qual interage. E sempre atualizará este arcabouço de maneira que se aproxime o máximo possível da verdade absoluta.
O sábio não terá uma memória de elefante, apenas o necessário que o possibilite evitar a degradante ignorância, tão característica do ser humano, o híbrido mutante da vontade e da submissão. Objetiva, de estrutura sólida e/ou coerente, que vai ao longo do tempo reduzindo sua carga de contradições e erros.
A perfeição existencial é o maior objetivo do sábio.
Metaforicamente falando, os cérebros de uma proporção abismal de humanos mais se parecerão com as casas entulhadas daqueles que não conseguem se desfazer de seus pertences pessoais nem mesmo de fitas coloridas ou revistas de 30 anos atrás. Sujas, excessivas de frivolidades materiais e quase intransitáveis.
Em contraponto os cérebros dos sábios mais se parecerão com casas muito mais organizadas e providas apenas daquilo que é fundamentalmente necessário.
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domingo, 15 de novembro de 2015
Memória e gosto musical
Até que esta música é bonitinha. Mas reparem só na letra do refrão!!!
Seres humanos que foram expostos a ela em algum momento de suas vidas entenderão (ou não).
Eu, que modéstia em Marte, tenho um gosto musical muito bom, tenho internalizado parcialmente (desprezo as letras, não consigo memorizá-las) muitas canções RUINS, do tipo chiclete, de ''prole'...
Cumpadi Washington me acompanhará por toda a vida, :(
Meu gosto musical é ótimo, mas a minha memória musical nem tanto porque ela não internaliza/guarda principalmente as músicas de qualidade/esteticamente valorosas mas àquelas que ouvi em épocas ou momentos que marcaram a minha vida.
A maioria das músicas-lixo que internalizei são quase sempre lembranças da minha infância. Isso também nos ajuda a entender parcialmente o porquê de memorizarmos músicas que marcam nossas vidas e não aquelas das quais mais gostamos/apreciamos e que por lógica também deveriam nos marcar. Nossos cérebros estão mais plásticos durante as nossas duas primeiras décadas de vida. Exponha músicas clássicas a uma criança em momentos ''estratégicos'' e quando se tornar adulta é provável que irá se lembrar de algumas delas (também ou principalmente por associação). Talvez não seja apenas isso afinal de contas, tem crianças e crianças. Mas o fato é que, parece, que tendemos a memorizar superficialmente (e isso significa, ecos) mais frequentemente as canções tolas, populares, do que àquelas das quais sentimos maior apreço estético (mas também sentimental). Algum conflito entre mente ''e'' cérebro**
Nossa mente, quando é acessada de maneira constante e precisa, será quase sempre racional ou sábia e dará maior valor à qualidade estética de uma música (daquelas que tendem a tocar fundo em nossas almas) do que ao contexto em que a internalizamos. Não gostamos da música, gostamos do momento ou época em que foi internalizada. E a música, enquanto peça mais contundente de vivência, pode reforçar esta internalização involuntária. Outra possibilidade, complementar à proposta central deste breve texto, é a de que as músicas mais bonitas, geralmente as instrumentais, são bem mais difíceis de serem memorizadas do que as ''chiclete'' por serem mais complexas. Ao menos pra mim, memorizar a superfície (bem fina) das letras (tolas, em sua maioria) destas canções populares em conluio com suas sonoridades parece de fato menos complicada.
''Nossos cérebros'' (''em contraste'' com a mente ou a revisão do pragmatismo/lógica cerebral) por sua vez, não pensam no valor das coisas por si mesmas, por exemplo, a beleza de uma canção, mas na praticidade, na utilidade que pode oferecer para reforçar certa lembrança. Como resultado, você pode ter como lembranças da infância, uma música do pavoroso ''axé'' baiano, assim como também uma música da banda Scorpions, ''Wind of change'', uma apoteose extremamente representativa de seu tempo, quando tolos jovens germânicos cheios de idealismo subconsciente, destruíram os muros que os separavam e celebraram com base em suas supostas forças enquanto ''agentes da mudança'', da história. Sei! ;)
As lembranças estão cheias de emoção. A música pode ser horrível, mas a lembrança não. Justamente aí que se encontra, provavelmente, a resposta mais adequada para esta correlação relativamente negativa entre gosto e memória musical. Por associação, tendemos a utilizar certa canção como reforço de certa experiência. A supremacia do cérebro pragmático contra a mente racional.
Outro possível complemento: as músicas bonitas são tão belas (semelhante ao imortal que não morre no final), que ao invés de internalizá-las pragmaticamente, nós caminharemos (ou não) para senti-las, vivenciá-las.
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