Fonte: Blog do Ferrorama
O processo contínuo e hierarquicamente lógico do pensamento parece principiar pela criatividade ( perceptividade ), passar pela inteligência ou aprendizado e terminar pela sabedoria ou julgamento.
Em condições ideais o ser humano será harmoniosamente criativo, inteligente e sábio, isto é, a fluidez do processo de seus pensamentos se fará de maneira operacionalmente correta. No entanto tal processo faz-se predominantemente equivocado para a maioria dos seres humanos.
Tal como vagões de trem enfileirados o pensar perfeccionista ou ideal parte-se de uma coerência em que a criatividade, intimamente relacionada com o subconsciente desdobrar-se-á primeiramente como o primeiro vagão visto que é a mesma que ''reinventa'' a realidade, dando material pra ser processado pela inteligência (apreendido) e pela sabedoria ( julgado). O aprendizado final dá-se quando a informação já tiver sido criada ou capturada (neo percepção pessoal ou subjetiva), processada, reconhecida, apreendida e por fim julgada.
Por que a criatividade ou seria melhor perceptividade vem primeiro que inteligência e sabedoria??
A criatividade, como disse acima, inventa ou descobre novas perspectivas de vivência ou desdobramentos literais e úteis da matéria e portanto pode-se dizer que inteligência e sabedoria encontram-se sob o seu domínio, neste âmbito de análise comparativa.
Os mais perceptivos são mais propensos a ter novas ideias ou pensamentos. Mesmo aqueles que não tiveram a ideia ou que foram a fonte original da ideia ou do pensamento, também ampliarão suas percepções por tempo curto a indeterminado, tal como se fossem os pensadores originais que produziram as ideias ou pensamentos. Subjetivamente falando, isto é, a partir deste conceito de subjetividade, a criatividade se fará notória a partir da percepção pessoal e portanto quando um indivíduo internaliza uma ideia ou pensamento que é nova pra si, então ele estará sendo subjetivamente criativo ou secundariamente criativo, ao se contagiar por uma nova maneira ou método de se compreender e vivenciar a realidade.
Todos nós vamos descobrindo o mundo e a partir disso vamos ampliando as nossas percepções quando expostos à novas situações e em especial quando somos expostos a novos métodos de se entendê-las ou de se vivenciá-las. Por isso que a "criatividade" ou seria melhor a perceptividade aparece como um elemento primordial, anterior ao aprendizado "ou" apreensão/inteligência e julgamento [ moral]/sabedoria.
Percebe-se
analisa-se
e julga-se
A informação quando é processada em condições ideais a partir desta linha de operacionalidade convergente, adquirirá feições, mais próximas da realidade particular da qual foi endereçada, ou mesmo se dará fulminantemente certeira, espelhando perfeitamente esta realidade.
E tal idealidade de processamento, de acordo com certas características mais específicas, caminhará para culminar na sabedoria.
Apesar de ser a sabedoria que dá ou não o veredito final e que em condições ideais inevitavelmente o fará, é a perceptividade que será como o trem que puxa os vagões mas que só manterá o seu ritmo ou o aumentará dependendo da resposta ou do julgamento, claro que estou a falar em condições ideais porque em condições sub ideais ou comuns o mais provável é que o julgamento sábio seja pouco acessado e que parta-se para a ação a partir da apreensão ou raciocínio inconclusivo, tomado equivocadamente como correto. A sabedoria ou julgamento holístico e moral pesa prós e contras, analisa todas as perspectivas que forem sendo encontradas, enfim, faz uma espécie de varredura potencialmente "completa' sobre as informações, ideias e/ou pensamentos que forem de fato escrutinados. É por isso que a verdadeira razão é a priore apartidária por natureza pois não pode se prender a um dos lados de averiguação, se tem como meta a imagem maior, o todo, que for possível de ser capturado, porque busca saber antes de agir, de saber se vale apena.
Panis et circensis
Fonte: Vagalume
Chá pra fila de esterilização!!!! ;)
Homens que falam por demasia em ''futebol'', ou em qualquer outra mundanice de apelo mais masculino = intelectualmente inferior
Mulheres que falam por demasia em ''novelas'', ''mundo das celebridades'', ou em qualquer outra mundanice de apelo feminino = intelectualidade inferior...
É a qualidade, estúpido!!
Eu não duvidaria se a maioria dos ''altos QI'' não fossem de intelectuais medíocres a inferiores,
e se a maioria dos mais intelectualmente exaltados, ainda não fossem suficientemente superiores a ponto de tocarem o céu decididamente sereno da racionalidade.
A ''superioridade'' embutida aqui é apenas: pensar e agir corretamente.
Fonte: tumblr
Ele percebe e guarda mais....
Eu acho que já comentei que existem dois a três tipos de pessoas: Lógicos, mistos e ilógicos. E claro que existem ainda os racionais que se consistiriam nos lógicos mais inteligentes. O lógico tende a construir uma narrativa coerente dos eventos e percepções em que interage. O lógico tem uma menor carga de contradições internas mas ainda será invariavelmente tolerante para mante-las dentro de seus sistemas de crenças/estilo de vida. Os mistos são como o próprio nome diz uma mistura dos dois tipos que foram generalizados. Os ilógicos são aqueles que apresentam uma incoerência constante entre as suas atitudes, do tipo que não consegue ou que não é capaz de prover uma coerência ou fluidez natural e bem estruturada ou de longo prazo entre os seus pensamentos e as suas ações. A carga de tolerância à contradições internas é significativa tendendo a resultar em desonestidade mesmo quando o ser não tem como intenção original ser desonesto.
O racional enquanto uma evolução do lógico/naturalista, se consiste na expansão qualitativa da lógica, em especial os mais sábios, apresentando baixíssima tolerância em relação à contradições internas.
Tal como a produção de filmes de antigamente a coerência lógica dos eventos, a narrativa lógica, a priore, ou superficialmente falando, é sucessiva, em ordem crescente, constante e coerente. Como eu também já comentei o naturalista tende a ser muito mais utilitarista ou proto--eugênico e esta abordagem mental de causa/ efeito e utilidade tende a estar subjacente entre os conservadores. O naturalista valoriza ou enfatiza o produto das ações ou processos. O menos, ou mesmo, o não-naturalista/ilógico, tende a valorizar o processo das ações dando menor ou pouco valor aos produtos. O processo se acopla à sua lógica mais afetiva ou emocional do que cognitiva.
A lógica afetiva tende a entrar em constante atrito com a lógica cognitiva ou por si mesma. A primeira tem como finalidade o cuidar ainda que tenda a ter eficácia variável. A segunda tem como finalidade a compreensão da realidade e especialmente na adaptação daquilo que percebe pra si mesmo isto é deixando a entender que o conhecimento não se consista num fim mas num meio e o fim se consista em seu ciclo reprodutivo. O conhecimento é primordialmente um fim em si mesmo especialmente para os mais racionais e sábios.
Por que pode ser muito difícil ser racional e absolutamente calmo ao mesmo tempo??
O aumento da lógica, resulta ou transborda em racionalidade e que também se consiste em uma expansão da perceptividade, ou hiper-perceptividade convergente e moral.
O ser racional não está atomizado de seu meio, em especial do meio humano, que geralmente se caracteriza por um acúmulo de problemas, muitos deles que são tolos, muitos deles que são propositalmente mantidos por retardados morais, e como resultado, ao contrário do estereótipo de ''contemplador calmo [e taoisticamente conformado]'', por esta lógica, nós vamos ter um aumento do pensamento neurótico por parte desses ''pensadores''/seres mais racionais.
Portanto não faz sentido mediante contraste marcante entre as expectativas, disposições e realizações individuais do ser racional em relação à realidade do seu meio social, que o mesmo mantenha-se absolutamente sereno, tal como a um sábio oriental da montanha ou como a um monge, diante de colossal e praticamente omnisciente estupidez humana.
Ele percebe e guarda mais...
Percebe e guarda mais padrões de comportamento das outras pessoas e de si mesmo (maior introspecção) e vai percebendo (ou não), especialmente se for mais autoconsciente, o quão repetitiva e nauseante pode ser a estupidez, especialmente a humana. A minha velha metáfora sobre o ser racional em relação ao seu meio social/humano irracional: imagine-se dentro de um sanatório... só que você não é ''louco'. Só que você é invariavelmente considerado louco, justamente por ser o estranho no ninho e por não ser normal, isto é, por não seguir as regras do local. E este sanatório é governado por psicopatas. Conseguiu ''imaginar''**
Bem, se acredita que é mais racional, ao menos que a média, então saiba que na verdade esta é a sua realidade...
Você é um estranho no ninho, com pessoas ''loucas'' ao seu redor, e sendo governado por outras pessoas loucas, moralmente insanas, de fato.
Fonte: La Amora. wordpress
''A ética é uma pedra no caminho do progresso científico''.
Mister Gould concorda, ;)
Fonte: wikipedia
Recentemente me deparei com um velho e conhecido comentarista do site Unz, que é muçulmano. Sua estratégia de argumentação se consiste em uma mistura de culpa branca e culpa judia. Ele quase que diariamente posta comentários sobre os desmandos para não dizer o mínimo dos judeus, especialmente em Israel e em relação aos palestinos. Ele também gosta de condensar sua argumentação com uma pitada de culpa branca. Como eu disse no início do texto recentemente ele resolveu lembrar aos comentaristas euro-caucasianos, mais especificamente no blog de um mexicano bizarramente divertido, quanto "às suas culpas individuais" pela desastrosa invasão e colonização das Américas.
Este comentarista assim como muitos outros é consideravelmente seletivo, perdoando ou fingindo os muitos crimes morais de seus irmãos muçulmanos, mas corretamente expondo a malandragem judia e não tão esporadicamente a letargia e/ou conveniência subconsciente de muitos ocidentais em relação aos crimes anglo-judeus no oriente médio.
A moralidade nos diz que um melhor entendimento da realidade não pode se dar de maneira muito seletiva porque é preciso fazer justiça olhando para todos os povos, seus crimes, seus acertos, como estão agora, sem qualquer duplo padrão.
A justiça de análise que nada mais é do que a honestidade, acopla-se perfeitamente à racionalidade de se prover julgamentos JUSTOS.
A neutralidade de julgamentos em relação à macro geopolítica é apenas um singelo exemplo quanto à relação praticamente simbiótica entre moralidade e racionalidade.
Outro exemplo. Ética na ciência.
Seja para não realizar "experimentos" cruéis e letais em animais não-humanos, seja para não mentir sobre as suas propostas e trabalhos científicos, racionalidade e moralidade caminham lado a lado e para negar esta simbiose é preciso ser um idiota moral.
Muitos "cientistas" tem usado a ciência como palanque político ou ideológico criando teorias que ao invés de obedecerem a regra de ouro da neutralidade científica, segue duplos padrões. Os exemplos desses tipos de "cientistas" abundam, por exemplo, o embromador judeu Stephen Jay Gould, conhecido por suas teorias sobre inexistência de raças humanas e de suas diferenças em inteligência e em comportamento. Gould abusou de sua agenda sionista, mais emparelhamento ideológico nas universidades americanas, para empurrar as ''suas ideias'' muito em especial para os euro-caucasianos com o intuito de convencer-lhes quanto à suposta incongruência do conceito de raças e seus usos assim como também em relação à suposta inepta ideia de diferenças raciais em inteligência e em comportamento/temperamento. Racionalidade (dizer a verdade, pesar as atitudes e suas consequências, ser honesto com as outras pessoas, ser responsável etc...) e moralidade (neutralidade científica neste contexto) simplesmente passaram batidas na cabecinha de vento desta pessoa. Mesmo que ''tenha sido muito inteligente'', tenha desenvolvido teorias muito interessantes, e de maneiras ''intelectualmente' exuberantes, no mais importante, no quesito moral/racional, Gould foi absolutamente estúpido.
Jogue fora a racionalidade e passará a agir como um mentecapto e vejam só, a maioria dos seres humanos o fazem e praticamente durante toda a vida.
Máquina (cognição) e Alma (afetividade/temperamento)
Fonte: inverse
O mundo do trabalho e o mundo da vida
Vivemos e trabalhamos, seja numa cidade grande, ou em uma caravana de camelos no meio do deserto do Saara ou no meio da floresta amazônica.
E nossos comportamentos e inteligências, inconscientemente, imediatamente, sabem quanto a esta sina da vida.
Nos dividimos em cognição, intelectualidade e temperamento/afetividade e os três são controlados por nossas capacidades de reconhecimento básico e não-tão-básico de padrões. Como eu já comentei, primeiro temos o simples auto-reconhecimento físico, do próprio corpo. Depois temos o uso desses atributos, de acordo com que eles vieram pra nós. Todos os seres vivos, incluindo o ser humano, apresentam essas duas fases do comportamento. O ser humano é aquele com o nível mais desenvolvido de auto-consciência, claro, se comparado com o restante da fauna terrestre, porque se forem comparados entre si mesmos, haverão grandes diferenças de indivíduo para indivíduo. Existe um espectro entre a cognição, o comportamento misto cognitivo-afetivo e o temperamento. Eu denominei o comportamento misto cognitivo-afetivo de ''intelectualidade''. A cognição em seu estado puro seria metaforicamente falando como as partes ''mecânicas'' de nossas inteligências, enquanto que a intelectualidade se consistiria no uso intermediário, da cognição e do temperamento ou afetividade, o comportamento por si mesmo, caracteristicamente falando. Sem a cognição, o temperamento ou afetividade é basicamente inútil e se perderá nas emoções fortes e incontroláveis. Também podemos entendê-los/vê-los como o espectro mecanicista e mentalista, em que o mecanicismo será mais cognitivo em natureza, e o mentalista será intermediário entre o intelectual e o afetivo, e não necessariamente apenas o intelectual ou o afetivo, como eu já expliquei logo acima. Os homens, em média, são mais mecanicistas e as mulheres mais mentalistas. Os homens pensam mais nas coisas (ou redor dos seres/vidas), e são mais propensos a serem do sócio-tipo do trabalhador. As mulheres pensam mais nos seres, mas também são mais propensas a serem deste sócio-tipo, ainda que tendam a se diferir no tipo de trabalho em que são melhores.
Quem é mais cognitivo, será mais propenso a ser mais frio em temperamento e mais focado justamente nesta área, ainda que o estado puro de cognição como eu falei, mais se pareceria com uma máquina. O temperamento também pode ser entendido como uma espécie de ''alma'', e a intelectualidade se consistiria na mistura entre a máquina cognitiva e alma afetiva.
A inteligência cognitiva basicamente atrela-se ao mundo do trabalho e/''ou' da sobrevivência enquanto que a inteligência intelectual se atrelaria ao mundo misto, entre o temperamento/afetividade e a cognição. Como eu tenho falado, a inteligência não se consiste apenas em seu lado cognitivo/mecânico, mas também afetivo, e a união de todo esse espectro produzirá, que geralmente resulta na intelectualidade, também na inteligência por si mesma, se eu não poderia ser ainda mais atrevido ao sugerir que ambas possam ser consideradas como sinônimos. Como eu já falei muitas vezes, não somos apenas ou especialmente de trabalhadores, mas de seres completos, e portanto nossas capacidades precisam abranger todo o espectro cognitivo--afetivo.
A intelectualidade geralmente se relaciona com o nível cultural/moral dos seres humanos (dentre outros seres) e portanto quanto mais acrítico e copiado de culturas locais, que quase sempre são irracionais (civilizações) OU inconscientemente incompletas (comunidades de caçadores/coletores), menor será o nível da mesma, enquanto que quanto mais factualmente correto e artisticamente rico, elegante ou elegantemente variado, maior será o nível de intelectualidade. Não preciso dizer que a intelectualidade se relaciona com a consciência estética, a consciência da beleza e que por sua vez, ao fazer-se de modo generalizado, resultará na sabedoria (já falei sobre isso), isto é, a ''artisticização'' da vida, harmonizando, simetrizando a mesma, em sua ''totalidade''.
Quem é mais intelectualizado, presume-se, de acordo com esta lógica que está sendo proposta, tenderá a ser melhor na arte de viver, mas também de compreender o mundo dos seres, nomeadamente dos seres humanos. Quem é muito orientado para o emotivo/afetivo, tenderá a ser mais ilógico e potencialmente irracional daquele que for muito orientado para o lado cognitivo e em especial, em relação a quem está mais balanceado.
A qualidade do comportamento terá o seu cume, o seu teto de excelência, ao menos em termos de potencial, mas também em relação a toda sorte de comportamento/atitude racional, justamente na intelectualidade, enquanto que será mais minimalista, direto e insensível do lado mais cognitivo (comum entre os homens) e mais maximalista, indireto e sensível do lado mais afetivo (comum entre as mulheres). Como também acontece com a sabedoria, a intelectualidade será consideravelmente mais balanceada, por causa de sua natureza intermediária, mas também por causa de sua qualidade, por reunir o que há de melhor nos dois lados, ainda que puxe mais para o lado afetivo.
O cognitivo é mais lógico e nem por isso mais racional. O afetivo é mais ilógico e nem por isso totalmente irracional.
Portanto este se consiste em mais um texto com o intuito de desbaratar a narrativa supremacista do sócio-tipo trabalhador que tolamente tenta vincular a inteligência exclusivamente para si, reduzindo-a meramente ao papel que original e corretamente cabe à cognição. Não somos apenas máquinas...
Fonte: Make A Gif
[A Fonte dos Desejos] Chiquinha Rindo da Cara do Quico
Já faz algum tempo que o seriado mexicano Chaves, de grande sucesso na América Latina, tem me chamado a atenção, além de minha habitual vassalagem, isto é, além do hábito de assistir ao menos uma vez por semana a um de seus deliciosos episódios: os contrastantes perfis de comportamento e tipo de inteligência de duas de suas personagens, Chiquinha e Nhonho.
Astúcia versus inteligência escolástica
Bolaños (Chaves) e Maria Antonieta de las Nieves (a atriz que interpreta Chiquinha) construíram uma personagem que é levada da breca, astuta e comportamentalmente precoce, (abusivamente) adulta. Ela não gosta de estudar, pois se diverte contando mentiras e fazendo trapaças quase sempre bem boladas com as outras crianças. Chiquinha é precocemente perceptiva e parece que herdou muitas das características psicológicas de seu pai, o inoxidável Seu Madruga. Assim como o seu pai, ela é rápida no gatilho, sempre com uma resposta na ponta da língua. O professor Linguiça, quer dizer, Girafales, é muito provável de nem te-la como uma de suas alunas mais inteligentes. Apesar de não ser estudiosa, Chiquinha tem mostrado algum brilhantismo escolástico, a nível de Chaves e Quico, é claro, respondendo corretamente quando perguntada, ensinando como que se deve dizer, especialmente ao Chaves (''eu a convidoei'' ou ''eu a convidei'', ;)), ou mesmo quando remenda o seu pai, corrigindo os seus comuns atropelos em Geografia (''A França é capital de Paris'').
Nhonho, a personagem acima do peso e simpática que ''é interpretada'' (foi, ao menos na televisão) por Edgar Vivar, que também interpreta o senhor Barriga, é o típico cdf ou nerd, o estudante nota 10, que sofre "bullying" por causa do seu multiscissímo peso, caráter manso, e também provavelmente por causa de seus dentes de coelho inchado. Nhonho parece ter herdado vários atributos psicológicos e cognitivos do seu pai, senhor Barriga, por exemplo, um bom comportamento pró-social e uma maior inteligência escolástica/qi/cristalizada.
Nhonho é o "gênio" cristalizado e Chiquinha a "gênia" fluida.
Ele é um bom memorizador e tem motivação intrínseca para os estudos. Ela é uma boa estrategista interpessoal e tem motivação intrínseca para enganar as pessoas visando com isso alcançar os seus objetivos precocemente egoístas e imediatistas.
Nhonho tem o perfil de alto funcionamento do sócio-tipo trabalhador enquanto que Chiquinha tem o perfil de médio a alto funcionamento do sócio-tipo manipulador. Chiquinha vê sutilezas e as usa pra si ainda que muitas vezes não seja muito bem sucedida. Nhonho em termos de comportamento é menos ''esperto'' do que as suas notas 10 ''estão sugerindo''.
Dois perfis psico-cognitivos bem distintos, provavelmente se assemelhando apenas no nível"quantitativo", isto é, no nível de QI.
Em termos de genética vemos grande influência em ambos os casos, fictícios, é lógico, pois a cognição mais fluida, desorganizada, mais ambígua em caráter, mais sutil em estilo, e mais malemolente em temperamento, encontram-se presentes tanto no Seu Madruga quanto em sua filha, e o mesmo acontece com o Seu Barriga e o seu filho pois ambos apresentam cognição mais cristalizada, o caráter mais formal e menos ambíguo, menos malicioso ou astuto no temperamento.
Chiquinha é mais intelectual do que cognitivamente/tecnicamente inteligente enquanto que o Nhonho exibe o padrão inverso. Seu Madruga, como dito no (pseudo) parágrafo acima, é ambíguo em caráter, ora obrando mal, ora obrando bem a muito bem. Ele, na verdade, mais do que uma personagem ultra-popular, simpática e sempre injustiçada, e também, mais do que um ''vagabundo que não paga o aluguel de sua casa'', se consiste numa das manifestações fictícias mais verdadeiras da psique humana por causa dos valores que carrega, de sua complexidade e/ou diversidade de comportamentos. Poder-se-ia afirmar que toda pujança comportamental humana ou ao menos uma boa parte pode caber em alguns indivíduos, como o Seu Madruga. Enquanto que para muitos, ele é um vagabundo que não gosta de trabalhar e que não arca com as suas dívidas, eu o vejo, além destes defeitos, como uma pessoa que prefere viver a vida, primeiro, e trabalhar, depois, e não há absolutamente nada de errado nisso. Tal como a sua filha, Seu Madruga também é um sócio-tipo manipulador. Existe um quê de filosófico nesta personagem extremamente rica.
Enfim, é isso. Mesmo no mundo fictício, é possível perceber diferenças marcantes de temperamento e cognição, ambos que compõe a ''inteligência'', e negar esta diversidade em prol das certezas pra lá de superficiais e generalistas geralmente transmitidas pelos testes de QI e suas correlações, com certeza que não é o correto a ser feito. Pelo milésima vez, a diversidade cognitiva é totalmente compatível, se não complementar, em relação aos testes cognitivos, sua natureza e suas correlações. Por meio dessas personagens, percebemos que a inteligência pode manifestar de muitas maneiras.
Fonte: Collapse of industrial revolution
O filme Idiocracia, de grande sucesso entre hbds e aficionados, supostamente retrata um futuro distante e distópico em que os indivíduos mais estúpidos se tornam a grande maioria a ponto de predominarem mesmo nas altas esferas políticas. O critério usado no filme para se referir à inteligência foi o simplista QI, mais credenciais acadêmicas, em que, um casal de PHD's, que representa "os mais inteligentes", está sempre adiando a constituição de sua família, por causa de suas carreiras profissionais, chegando no fim da vida adulta zerado de filhos, enquanto que um casal de pessoas estereotipicamente estúpidas, que representa ''os menos inteligentes'', não pensa sequer uma vez na hora de desligar a tv para procriar. Gerações e gerações depois o desastre está feito e temos o cenário pós-apocalíptico do filme, em que seres humanos demasiadamente eufóricos/(extrovertidos?) e pouco reflexivos põem-se promiscuamente a conviver uns com os outros tal como primatas em dia de festa e também a "comandarem" a sociedade com as suas mãos simiescas. As cidades são sujas, desorganizadas e violentas, nas mãos dos "mais estúpidos", diz o filme (alguns países em mente...).
Primeiro, o cenário distopicamente futurista não parece fazer sentido para quem:
- É decididamente inteligente (racional),
- E que vive esta época, mas que poderia ser em qualquer outra época da estória humana, em outras palavras, a idiocracia não PODERÁ acontecer, porque SEMPRE aconteceu, porque sempre se consistiu na máxima do comportamento e cultura humanos.
A idiocracia com: multiculturalismo, comunismo, teorias estapafúrdias de igualitarismo impossível, dentre outras atrocidades intelectuais, de um lado, beligerância militar, religião, capitalismo, dentre outras atrocidades intelectuais, do outro lado, não parece uma possível promessa de um futuro ruim mas a realidade de um passado que já passou e de um presente que é definitivamente idiocrático por excelência.
Segundo, não são as pessoas de menor capacidade cognitiva que dirigem a maioria das nações mas alguns dos indivíduos mais inteligentes das mesmas, especialmente mediante certos critérios, e principalmente nos países mais ricos. Portanto se algo vai mal na maioria das nações, especialmente nas mais ricas e intermediárias, não podemos culpar apenas as massas de "menos inteligentes" mas especialmente as suas elites que são aqueles que de fato as governam.
Terceiro, a maioria dos políticos não parecem muito idealmente inteligentes ou sábios para ocuparem posições de grande relevância no destino das nações e não tão paradoxalmente as boas intenções "igualitárias" da democracia não parecem ajudar nesta situação, pelo contrário. Portanto ao invés do nepotismo aristocrático, baseado em conchavos hereditários ou oligopólios descarados entre famílias ricas ou poderosas, nós vamos ter uma diversidade de indivíduos estupidamente corruptíveis ou corruptos de nascença "governando" como se fossem representantes do povo, e em especial, governando pra si mesmos. Nos países mais pobres a situação tende a ser ainda pior , ainda que se perceba que mesmo nas nações com uma maior proporção de pessoas "de QI alto", por exemplo Coreia do Sul e Japão, o nível qualitativo das medidas públicas tomadas por políticos a priore mais inteligentes parece estar aquém do ideal ou racional-sábio.
Quarto, parece que uma importante fração daqueles que denominamos "mais inteligentes" apenas por suas pontuações em testes de Q.I e/ou credenciais acadêmicas definitivamente não são de fato ou literalmente falando de "mais inteligentes" até mesmo porque com as "múltiplas" ou seria melhor, muitos tipos de inteligências e combinações de inteligências humanas, esta hierarquia linearmente arbitrária de QI encontrar-se-á em lençóis menos folgados.
O filme Idiocracia não fala apenas de inteligência a nível de QI mas também de comportamento, aspecto essencial da inteligência que muitos QI-aficionados estupidamente desprezam, tentam relativizar ou reduzir a sua importância.
Quinto e dos tópicos mais importantes. Uma boa parte da idiocracia moderna, rapidamente citada acima como atrocidades intelectuais, foram criadas por pessoas ditas mais inteligentes e são seguidas por outras pessoas novamente ditas mais inteligentes. Parece ter algo de errado na lógica do filme em que os testes cognitivos foram exaltados como perfeito parâmetro de inteligência. O critério QI analisa e se correlaciona com vários aspectos da inteligência humana, no entanto, a maioria dos jogos mentais também fazem o mesmo. Correlacionar não é e nunca foi o bastante porque para entender a inteligência o melhor não seria apenas ou fundamentalmente de se mensurá-la mas também de se analisá-la, como eu tenho falado, especialmente em relação à entidades que são fracamente redutíveis a valores quantitativos, como a inteligência, a melhor pedida é quase sempre a análise, porque ao invés de encontrarmos correlações comportamentais e psico-cognitivas, nós estaremos de fato construindo um conhecimento muito mais intimista e factualmente correto, como eu gosto de dizer, de vestir a roupa ideal em seu corpo conceitual/aquilo que é, isto é, da(s) inteligência(s).
A moralidade permeia cada poro do comportamento e quanto mais moralmente falido, maior será a estupidez e a ignorância. Não são as notas escolares, ou as credenciais acadêmicas, ou os resultados em testes cognitivos que importam mais, mas a qualidade do comportamento. Em cada comparação psicométrica (e especialmente feito por HBD's) do QI médio dos países oficialmente reconhecidos pela ONU, a qualidade do comportamento encontrar-se-á onisciente, pulsando tal como as batidas do coração estão para a vida humana.
O comportamento diz:
''Eu sou o mais importante... eu sou o mais hierarquicamente importante''
Mas é difícil tentar ajudar o energúmeno a melhorar os seus pontos de vistas fracos, porque geralmente ele sempre acredita que estará com toda a razão, uma espécie de psicose megalomaníaca adaptada e/ou sutil.
O filme Idiocracia não retrata apenas ou fundamentalmente um mundo totalmente povoado e dominado por pessoas ''de baixo QI'' mas especialmente por pessoas irracionais.
O mais importante, mesmo para os psicometristas mais enviesados em QI, não é o dito cujo, per si, mas a série de comportamentos [racionalmente] desejáveis que tendem a se correlacionar de maneira generalizadamente uniforme com o mesmo.
Eu não duvido que testes de QI possam e se correlacionem com maior capacidade de pensamento e ação racionais, até mesmo porque de fato o fazem.
Mas não tal correlação não se dá do jeito linearmente perfeito/pedantemente perfeito que, pelo que parece, a grande maioria dos QI-aficionados acreditam. Se correlaciona sim, mas não é: ''TODOS aqueles 'de' QI muito alto serão racionais. TODOS aqueles 'de' QI baixo ou abaixo da média serão irracionais''. Não é BEM ASSIM não.
Quem são os IQdiotas/QIdiotas?
Acho que já falei sobre eles, mas vamos lá novamente. Os Qidiotas são aqueles que, erroneamente impressionados com a fiabilidade dos testes de QI, passam a acreditar que
QI = inteligência
A partir deste buraco negro de estupidez e ignorância as suas mentes vão se tornando erroneamente seletivas reduzindo quase tudo aquilo que se relaciona com inteligência (e comportamento), este cavernoso conceito, a QI. E claro que, quando as suas lógicas apresentam falhas, por exemplo, uma pessoa ''de'' QI muito alto e não muito ''fantasticamente genial'', então buscam por justificativas, bem do tipo ''primo pobre, primo rico'', que eu já falei algumas vezes. O primo rico tem enxaqueca, o primo pobre tem dor de cabeça. O primo rico é ''excêntrico'', o primo pobre é doido. Uma pessoa ''de'' QI alto a muito alto, e estúpida em quase todo resto, ou prevalentemente irracional, ou é ''individualista'' demais, ou teve um criação ruim, ou não teve oportunidades na vida, enfim... Em compensação uma pessoa ''de'' QI baixo, é burra mesmo.
A desculpa mais comum e vaga para explicar porque esses supostos ''gênios'' cometem erros crassos de raciocínio e de comportamento é a de que ''os mais inteligentes não costumam ter 'senso comum' ''.
Até que faz algum sentido, parcialmente falando, que MUITOS dos ''mais inteligentes'' (de qualquer tipo, mas especialmente os tipos mais analíticos e pasmem, racionais) terminem por avaliar o ''senso comum'' como incompleto, generalista, impreciso, injusto a irracional. No entanto, esta desculpa tem sido mais aplicada para os tipos ''mais [cognitivamente] inteligentes'' que abraçam parte a boa parte do esquerdismo, incluindo aí o seu lado intelectualmente podre. E neste debate demasiadamente vago, como sempre, fica tudo vago, embaçado, relativista e impreciso.
Você e eu sabemos que para sabedoria e para estupidez, não existem desculpas.
Há de se separar ''não ter 'senso comum' '', geralmente relacionado à cultura'', de ''não ter senso comum... e fazer algo decididamente inteligente com isso''. Muitas pessoas ''de'' maior QI podem não ter senso comum, mas também, pelo que parece, costumam produzir modos individualizados de entender a realidade, de baixa à duvidosa qualidade, por exemplo, adotando vários pensamentos esquerdistas... sem análise crítica, em outras palavras, agindo como bons tolos, porque o tolo assim o faz, age sem antes analisar o que está fazendo.
Como eu sempre gosto de dizer, existem comportamentos inteligentes ''soltos por aí'' versus agentes ou seres que podem ou não internalizá-los. Maior é a proporção de internalizações desses ''comportamentos inteligentes'', a priore, mais racional caminhará pra ser. Mais constante, precoce e/ou rápido for, mais propenso a ser/tornar-se mais sábio.
Os QIdiotas adoram este filme pelo simples fato de que seu Deus-QI é usado como único parâmetro de inteligência e que parte-se da simplória e mascarada ideia de que a diminuição da ''inteligência-QI'' tornará o coletivo mais estúpido, e apenas em partes é possível de se concordar com esta afirmativa. O que está mascarado, novamente, é a racionalidade, disfarçada de QI, porque é assim que em especial os QIdiotas gostam de ''pensar'' ou de regurgitar suas pré-concepções vagas e tendenciosas.
Em um mundo dominado pelos QIdiotas, em especial os de alto funcionamento, muitos deles que estão presentes na ''comunidade'' HBD, os testes cognitivos, é muito provável que, definitivamente substituiriam a continuidade analiticamente intimista e mais detalhista da inteligência, resultando no falso espelhamento ''QI = inteligência''. Pode ser possível que em um mundo onde a maioria das pessoas pontuassem alto em testes cognitivos, fosse melhor que o mundo em que vivemos, mas não muito, porque com a universal falha no pensar racional, muitos deles terminariam por internalizar comportamentos não muito idealmente inteligentes, sem falar que a maioria, pelo que parece, acabaria mantendo a comum e muitas vezes vulgar mediocridade analítica/e/moralmente correta do ser humano, só que com mais esteroides na parte cognitiva. Quão problemático e quantos desdobramentos irracionais que esta ignorância sofisticada seria capaz de ser e de produzir*
Pelo simples fato de negarem ou de desconhecerem de fato as muitas nuances da inteligência e por super-enfatizarem os testes cognitivos, a hipotética elite de Qidiotas é provável que melhoraria um pouco a sociedade, não tanto quanto deveria, a partir do nível moral, onisciente ao comportamento, porque uma das premissas mais centrais de suas crenças na supremacia dos testes cognitivos se dá justamente na relativização do comportamento, enfatizando nossa parte mais ''mecânica'', cognitiva, que é mais usada no mundo do trabalho, e simplesmente jogando ao limbo do relativismo o comportamento. Não seria muito diferente do que trocar seis por meia dúzia.
Com uma espécie de super-ênfase em QI, semelhante à super-ênfase nos ''ideais'' comunistas nos países da ex-cortina de ferro, ou em relação ao cristianismo, na Europa medieval, tudo [também] seria tragado para o buraco negro, factualmente incompleto e potencialmente irracional, dos resultados em testes cognitivos, e ao invés de julgarmos as pessoas de acordo com o seu caráter e variedade individual de talentos, forças e fraquezas ou vulnerabilidades, usaríamos os três dígitos como parâmetro fundamental. Desastre à vista, não restam dúvidas.
Fonte: MdeMulher
obs.: adoro cachorros e acho muito chato compará-los à essas pessoas e no mais, todos nós estamos mais ou menos adestrados, alguns bem mais do que outros. O fato, e já falei sobre isso, é que como não tenho outro exemplo perfeito para comparar com (a grande maioria* d)os esquerdos, então fico com a ingrata missão de usar essas criaturas maravilhosas. Também acho que já comentei que o ideal, tanto para os cachorros como para nós, seria a eugenia, humanizada, equilibrada e/ou filosoficamente enviesada...
A cultura pode ser entendida como um adestramento humano, primeiramente porque as comunidades sem um conjunto de ordens centrais, é mais provável de se dispersarem ou de se tornarem inviáveis em termos de cooperação. O adestramento em animais domesticados baseia-se especialmente na técnica de associação por gratificação, como muitos sabem. Por exemplo, para ensinar o cachorro a não fazer as suas necessidades fisiológicas dentro de casa, é feita uma associação entre a ''boa ação'' e qualquer gratificação, geralmente um biscoito. Portanto, quando o cachorro faz as suas necessidades fora de casa, no quintal, lhe é dado um biscoito e quando ele faz cocô ou xixi em lugares indesejados, o biscoito não é dado. Então este tipo de atitude é repetida até o momento em que o cachorro apreende por si mesmo que ganhará biscoitos gostosos se fizer xixi ou cocô fora de casa. Nós, seres humanos, podemos ser adestrados** Aliás, nós somos rotineiramente adestrados (e auto-adestrados)**
É claro que sim, para as duas perguntas. Não somos deuses divinos, filhinhos únicos do papai do céu, porque somos mais parecidos com os nossos amigos caninos do que imaginamos e em especial do que a igreja [de qualquer tipo] gostaria que fôssemos.
O adestramento é basicamente uma maneira de ensinar o animal não-humano geneticamente domesticado a obedecer ao seu dono humano. A domação é um tipo de adestramento só que é feita com animais ''selvagens'', e presume-se que geralmente, com os menos ariscos de seu grupo.
Os cachorros que forem melhor adestrados apreendem a respeitar o seu dono, muitos vezes de maneira indiscriminada, independente das atitudes do mesmo. Apreendem a abanar o rabo e a abaixarem a cabeça.
Os esquerdistas, em especial a classe de idiotas úteis, parecem funcionar assim. Os seus donos mentais aparecem e eles abanam os seus rabinhos. Eles foram subconscientemente adestrados, aliás, como quase sempre acontece, a respeitar os seus donos, leia-se, a elite esquerdista. Muitos deles tem os seus biscoitos gostosos garantidos por sua elite ou donos, seja em um emprego estatal, algum emprego praticamente vitalício na faculdade, algum direito superficialmente defendido (com segundas, terceiras, quartas intenções) ou apenas pela sensação de se estar do lado do poder, por exemplo, o percentual muito elevado de homossexuais que se definem como esquerdistas (e que eu vou falar um pouco mais sobre isso em outro texto, em breve). O biscoito dos homossexuais é a manutenção da legalização de [um de] seu[s] estilo[s] de vida, que os define deste modo. Como a maioria dos homossexuais são de normais, isto é, que ou aquele que segue normas, e de seres mundanos, como a maioria não-homossexual também costuma ser, então eles tendem a fazer rapidamente a associação ''políticos esquerdistas defendem o meu direito a seguir minha sexualidade'' assim como também ''políticos direitistas não nos defendem'' e a partir disso passam a agir da maneira como tem feito, tal como seres humanos adestrados ... pela ''esquerda'' política.
''Os idiotas úteis não são apenas de esquerda''
Em termos de essência as diferenças entre um militonto esquerdista e uma beata varejeira de igreja são, se não mínimas, praticamente inexistentes. Sim, não são apenas ''os de esquerda'' que podem ser de idiotas úteis, nem de adestrados. Acreditar sem um pingo de pensamento crítico nas bobagens ideológicas da esquerda, não é muito diferente do que fazer o mesmo, só que com as bobagens ideológicas da direita. Como sempre, ao ''escolher' por um dos lados, se estará primeiramente negando a sabedoria, que não opta por nenhum lado divisionista, pois sempre busca pela compreensão do todo para que então possa agir de maneira perfeccionista.
Portanto ao notarmos um completo vazio de crítica por parte de muitos esquerdistas, especialmente os mais bitolados, em relação aos desmandos, erros (crassos, constante, senão forem característicos) e injustiças de seu grupo ideológico (e de sua elite, especialmente), começamos a nos dar conta que, a maioria deles não são de ''altruístas patológicos'', bonzinhos demais, incapazes de fazer ou de desejar mal a alguém, talvez nem mesmo apenas de estúpidos ignorantes e ingênuos, como eu tenho advogado, ainda que também possamos manter esta perspectiva, porque não está errada, pelo contrário. No entanto o cerne da questão é, o esquerdismo mais parece como uma espécie de adestramento cultural, se não for redundante vincular esta palavra com cultural, porque afinal de contas, toda cultura humana se baseia nos mesmos princípios do adestramento e com os mesmos resultados. O caso esquerdista é ainda pior do que por exemplo o ''direitismo'', ainda que este já tenha desgraçado a humanidade muitíssimas vezes e continue a fazê-lo mesmo tendo enfraquecido em alguns de seus aspectos, sempre perniciosos, e especialmente no Ocidente pré--pró-branco, porque ao invés da conservação do errado ou de uma predominância de ignorância e estupidez, logicamente sustentável (e portanto, moralmente errada), o mesmo parece funcionar como uma demolição maciça de culturas, mas com a mesma essência de seu pseudo-algoz direitista, isto é, o predomínio das irmãs más, ignorância e estupidez, só que à sua maneira.
Fiéis aos seus donos mentais, sempre ávidos por benesses oriundas é claro de seu grupo, rosnam e podem atacar os ''inimigos dos seus donos'', e socialmente simpáticos apenas ou especialmente em relação àqueles que compactuarem com a sua loucura, e não é que os esquerdos se parecem bastante com animais não-humanos adestrados**
''Mexeu com 'BULHA', mexeu comigo''
Conserva atores
Conserva a atuação
Conserva dores
Sem discriminação
Sem sutileza
Com um bom deus no coração
Atua pensando ser real
Despreze a filosofia
Chame a arte de engana dor
Me chame de farsante
Se inflame e no barbante
Arrebente e sem se arrepender
Pendure lá no alto do prédio
E construa o mundo que não é seu
E tenha orgulho do papel de trouxa que recebeu
Trabalhe e quem sabe se libertará
Em seu limbo cravado nos genes
É intrínseco, difícil curar
Conserva sem pesar
Generaliza sem piscar
Olhos fixos no mundo de papel
Que não é seu
Enxuga e seque-o no varal
Cante músicas simples vindas do coração
Embaçado a sua visão
De quem entende o mundo pela metade
Igrejas de uma certeza
Monstros de mares bravos
Da incerteza, de pecados
A idade média passou
Mas continua nela
Como um museu ambulante
Não é preciso ler livros de história
Se a humanidade é obsoleta, lenta e fajuta
Não é preciso ler sobre guerras
Se agora pouco caiu mais um morto doutro lado do mundo
Fonte: youtube.com.br
Os seres vivos não-humanos são, em média, bem mais impulsivos/instintivos do que os seres humanos.
No entanto o instinto pode conviver com a disposição para a socialização, perfeitamente, e na verdade até poderíamos pensar na domesticação como uma espécie de instinto reduzido que foi direcionado para a docilidade, isto é, o jeito ''autômato'' de ser permanece só que mais dócil do que o habitual que tende a ser mais agressivo. Tal como eu tenho falado sobre o estado emocional, também enquanto um instinto/autômato/piloto automático, reduzido em agressividade mas preservado em sua essência, isto é, ainda um impulso fracamente reflexivo.
''Hoje'' eu li uma teoria que advoga por uma menor domesticação dos autistas que seria suportada graças ao seu comportamento ''menos social/dócil'' assim como também em relação às suas características fenotípicas/fisiológicas. Se partirmos do pressuposto que socialização e docilidade definem graus de domesticação e que impulsividade e agressividade definem graus de ''não-domesticação'' então pode ser possível de se constatar parcialmente que esta teoria esteja correta, mas apenas parcialmente, e a priore...
No entanto o autismo se consiste em uma extremidade/desordem mental humana e portanto não é possível relacioná-lo diretamente à domesticação ou à falta dela, que geralmente encontramos nos seres vivos não-humanos, em especial naqueles que ''nós'' domesticamos, o exemplo mais óbvio dos cachorros em relação aos lobos.
E mais, talvez os autores desta teoria parecem que estão confundindo ''comportamento civilizado'' com ''domesticação''.
Os seres humanos que são mais:
1. simpáticos ou socialmente-dispostos,
2. propensos a obedecer [cegamente] às autoridades ou ''superiores'',
3. mais ingênuos/ menos propensos a detectarem predadores...
...autistas ou não, serão mais propensos a serem corretamente considerados como ''mais domesticados'', se essas características já tendem a ser encontradas de maneira caracteristicamente prevalente entre as espécies não-humanas que tem sido domesticadas.
Como eu falei acima, o instinto não se consistiria epicentricamente em ''maior agressividade'', mas em maior impulso comportamental ou em menor capacidade de reflexão, enquanto que a docilidade necessariamente não se consistiria por sua vez em maior capacidade de pensamento reflexivo, MAS em uma redução da agressividade ''do'' instinto, tornando-o mais social, ainda instintivo/mais automático.
Docilidade e domesticação portanto ainda refletirão impulsos instintivos só que reduzidos ou amalgamados, o piloto automático continua ligado e dominante, só que não conduz a comportamentos ariscos, pelo contrário, e portanto a impulsividade, a priore, será mais benigna.
Os seres humanos que são/estão menos domesticados, de acordo com a provável regra encontrada na natureza, seriam tão ou mais impulsivos que os seres humanos mais dóceis, só que este impulso ou instinto, possivelmente, resultará em uma grande frequência de comportamentos agressivos em contraste ao comportamento dos mais domesticados.
Ainda é cedo para dizer que todos ou a maioria dos seres humanos menos domesticados sejam mais agressivos, porque isso não explicaria como que teriam conseguido conviver em comunidades no período pré-histórico, sem falar que as espécies de primatas que estão mais próximas de nós já tendem a apresentar comportamentos menos instintivos OU mais complexos, muitos que são bem similares aos nossos. É possível dizer que no ''passado'' e dependendo também da localização geográfica, houve uma maior frequência de seres humanos menos domesticados e basta apenas compararmos às raças humanas mais domesticadas, leste asiáticos e caucasianos europeus, com as menos domesticadas, atualmente ou desde a idade moderna, negros africanos e ameríndios, por exemplo, para constatarmos, eu não diria um diferencial apenas ou fundamentalmente no grau de agressividade, explícita, frequente ou direta, mas de impulsividade comportamental e o grau civilizacional tende a expressar um acúmulo de condicionamentos comportamentais pré-reflexivos, mais facilmente ''apreensíveis'' por certos tipos que tem sido previamente selecionados e de invenções artísticas e científicas que são produtos diretos de um maior desenvolvimento cultural e portanto de uma maior capacidade para o pensamento abstrato/reflexivo assim como também de pessoas que são capazes de (de)tê-los em uma maior frequência qualitativa.
Finalizando, então, mais instinto tende a se correlacionar com maior agressividade, provavelmente porque a seleção natural tende a privilegiar os indivíduos mais dominantes e/ou ameaçadores de muitas espécies, resultando nesta correlação.
O epicentro conceitual ou semântico do instinto me parece ser a impulsividade intuitiva e não a agressividade. A agressividade seria mais um produto lógico do instinto, novamente, uma correlação.
No entanto esta teoria não parece funcionar para a maioria dos subtipos do espectro porque antes de se consistir em um subtipo comportamental normal do ser humano o autismo é uma condição sindrômica e portanto anormal/ geralmente desequilibrada. Pelo que parece os autistas são tipos intermediários entre domesticação e instinto humanos, só que fora do espectro neurotípico ou naturalmente adaptável, em especial os autistas de alto funcionamento, por exibirem, em média, maiores tendências comportamentais para agressividade e/ou impulsividade agressiva/anti-social e também por terem um perfil psico-cognitivo não-verbal mais prevalente.
No mais parece um pouco complexo sugerir que por causa do espectro mecanicista--mentalista, de acordo com a teoria dos genes imprimidos, a luta entre os genes do pai e da mãe para produzir o(s) seu(s) filho(s), os autistas seriam (d)os menos domesticados ainda que faça algum sentido concluir que sejam menos domesticados do que alguns tipos [mais prevalentes] de seres humanos, em relação a alguns aspectos psicológicos.
Se os autistas forem de fato mais
- agressivos e especialmente, mais impulsivos
- menos reflexivos/mais instintivos
- menos propensos a obedecer às autoridades
- e portanto, menos propensos a obedecerem às ordens de terceiros
- menos ingênuos/ mais propensos a apresentarem comorbidade com personalidade anti-social
então esta teoria estará potencialmente correta,
mas além de todas condições que foram compiladas acima, os autistas, em média, não parecem exibir essas características, pelo contrário, pois são mais propensos a serem o oposto.
Como eu disse, pode ser possível pensar se os autistas de auto-funcionamento, mais não-verbais e mais propensos a cometerem crimes, do que por exemplo os ''portadores da síndrome de Asperger'', que são mais verbais (em cognição) e menos anti-sociais, sejam os menos domesticados do espectro e contribuam de maneira mais ostensiva pra esta impressão de correlação à causalidade entre autismo e ''atavismo''.
Se o que melhor define o instinto é a impulsividade para o comportamento e a intuição para o pensamento então apenas as duas que poderiam sentenciá-los, isto é, os autistas, como seres humanos menos domesticados.
O tamanho do cérebro ainda que tenda a funcionar como um marcador de domesticação não deve ser usado como único parâmetro de comparação. Eu ainda estou tentando entender se este aumento do cérebro e posterior redução via agricultura e civilização, se deu entre todas as populações humanas, ou especialmente entre ''oeste europeus'' e ''leste asiáticos'', isto é, consistindo-se mais em uma particularidade de certos grupos, do que em um evento generalizado entre os humanos.
Tal como sugeriu Cesare Lombroso, famoso criminologista ítalo-judeu do século XIX, responsável por estudos polêmicos, um deles em que expôs a sua teoria de que o gênio criativo, especialmente o artístico, seria uma manifestação degenerativa/atávica do ser humano, o atavismo humano se manifestaria com base em comportamentos anteriores aos ''civilizacionalmente aceitáveis'', por exemplo, criminalidade e transtornos mentais.
Baseado na ideia de que o instinto se consista em impulsividade no comportamento e intuição no modo de pensar, até que faz sentido pensar e não apenas no gênio criativo artístico mas também em todos os tipos de excepcionalidades psico-cognitivas humanas como manifestações atávicas (não necessariamente degenerativas) ou intermediárias em contraste com uma plena domesticação. Se a domesticação biológica + adestramento, nos faz mais normais, que ou aquele que segue normas sociais ou de superiores, então é pouco provável que os tipos geniais mais realistas, fossem dos mais domesticados, nomeadamente os tipos filosóficos (uber-realistas).
Os seres humanos antes da domesticação apresentavam diferentes tipos de personalidades, assim como hoje em dia. A diferença é que, como eu tenho falado, os seres humanos modernos tendem a ser tal como uma ''colcha de retalhos'', isto é, em amalgamentos desses traços mais extremos, que comumente são encontrados em transtornos mentais.
No mais, ao compararmos os seres humanos, funcionalmente adaptáveis à ''civilização'', em relação aos das comunidades de caçadores coletores remanescentes, como por exemplo, das tribos intocadas no meio da Amazônia, nós não vemos tribos de autistas... e acho que não veremos ''comportamentos autistas'' entre eles, mesmo se forem criados em ambientes ''civilizados''.
Além de teorizar se os autistas são menos domesticados, os autores da teoria dos ''genes imprimidos'', também teorizaram se o ''oposto' dos autistas, isto é, os esquizofrênicos, não seriam (d)os ''mais domesticados''.
A correlação entre comportamento agressivo, tendência para inconformidade/excentricidade e paranoia não parecem favorecer à esta teoria.
A ideia popular de domesticado, de muito domesticado, nós podemos ver entre as muitas raças caninas artificialmente criadas pelo homem. E o que facilmente constatamos é que os cachorros não parecem mais paranoicos, alucináveis ou ariscos, muito pelo contrário.
Os esquizofrênicos são mais domesticados**
Não parece, pelo contrário, mediante os quesitos ''pensar intuitivo'' e ''agir impulsivo'', eles parecem ser em média uma espécie de oposto desajustado.
O que pode ser, que eu já falei há muito tempo no velho blogue, é que os transtornos mentais (e biológicos) tendam a ser tal como ''fenótipos-estirão'', isto é, que algum atributo psico-cognitivo encontrar-se-á muito ou pouco desenvolvido, resultando em um auto-desajuste, por exemplo, a ''imaginação fora de controle'' do esquizofrênico.
Paranoia como um possível marcador de instinto??
Pelo que parece o ser humano do passado tinha ambos os seus atributos mentalistas e mecanicistas bem intensos/instintivos e a domesticação atenuou, reduziu este vigor (ou como podemos perceber entre as tribos remanescentes de caçadores/coletores, essas diferenças não parecem tão significativas assim). Tal como acontece com os cachorros em relação aos lobos em que como eu me habituei a dizer "o instinto foi deslocado de suas funções originais ou de sobrevivência e se 'adaptou' a um contexto comportamental pró-social predominante". A domesticação é muitas vezes entendida de modo negativo e de fato, ao observarmos os animais não- humanos domesticados, podemos perceber as muitas desvantagens deste processo por exemplo a grande dependência e/ou cega docilidade, incapaz de discriminar as intenções alheias. Os seres humanos apresentam cérebros um pouco menores do que os seus antepassados mas por contrapartida houve um aumento em sua complexidade, ao menos na Eurásia.
Portanto alguns indivíduos com uma maior presença de traços atávicos comportamentais por esta lógica é provável que apresentarão cérebros maiores porém menos complexo*
Sera que os autistas são assim? Será que aqueles que são mais propensos a apresentarem comportamento criminoso e também tendem a ter cérebros maiores e menos complexos?
Mais propensos a serem criminosos?
Pois parece que não.
No entanto também pode ser possível que não encontremos mais este tipo de ser humano andando entre nós, comum há 10,20 mil anos atrás.
Em termos de agressividade e impulsividade nenhum outro grupo parece caber mais nesta ideia de ''menor domesticação'', do que os anti-sociais, ainda que, pelo que parece, a grande maioria dos seres humanos apresentem cérebros menores e mais complexos, incluindo esses tipos de mais criminosos. Também é importante especular onde que o tamanho do cérebro teve o seu auge e depois por meio da domesticação/civilização passou a ser reduzido. Será que isso aconteceu com os povos "nativos' da Austrália ou da Papua Nova Guiné?? Ou será que foi apenas entre os eurasiáticos??
Mais perguntas do que respostas, pra variar.
São os lobos e felinos de grande porte mais paranoicos e agressivos, especialmente com outras espécies, incluindo a humana, do que cachorros e gatos??
Parece que sim.
Os gatos são mais paranoicos que os cachorros??
Pois parece que sim.
São os autistas mais paranoicos que os não-autistas??
Uma pergunta direta e simples e com uma possível resposta mais nuançada ou complexa.
Os autistas tendem a desconfiar de tudo?? Eles tendem a ter ''mania de perseguição''??
A desconfiar de tudo,
parece que muitos não.
Mas isso não seria também uma característica definidora daqueles que são mais reflexivos, por repensarem com grande frequência, denotando maior desconfiança??
Ou a ''paranoia'' tipicamente instintiva não seria um tipo diferente de ''paranoia'' em relação àquela que produz o pensar reflexivo (céptico, mais deliberado, enfim... mais desconfiado)??
Se todo pensar principia-se a partir do próprio ser então o (ab)uso da palavra ''paranoia'' por mim neste texto pode não estar tão fora de mão como parece. Todo pensar reflexivo é caracteristicamente paranoico, pois parte do próprio ser, e na grande maioria das vezes desdobra-se de modo neurótico, isto é, enfatizado na resolução de problemas só que se faz tendenciosa e progressivamente de maneira mais impessoal. O pensar completo muitas vezes precisa passar invariavelmente por todas as sensações humanas, a alegria, a tristeza, a raiva, a ansiedade...
Isso poderia contribuir pra minha ideia da sabedoria enquanto uma evolução qualitativa, direta, a partir do instinto. Explicaria a serenidade e empatia do sábio mas também a sua sagacidade e potencial pra violência, se necessário ((enquanto que geralmente os ''normies'' ou neurotípicos tendem a ser implicitamente violentos com base em suas usuais ignorância-mediocridade, na maior parte de suas vidinhas). A rara combinação entre extremo instinto e extrema docilidade.
Psicopatas, especialmente os de alto funcionamento, são menos domesticados?? Eles não seriam os ''nossos'' comandantes??
Se quanto mais domesticado mais dócil, então, psicopatas, sociopatas dentre outros tipos parecem ser de fato bem menos domesticados do que o ser humano médio. Maior agressividade, menor docilidade, maiores habilidades instintivas, maior impulsividade, tal como se estivessem no piloto automático de predador ou de parasita. Mas tal como acontece com o autista o psicopata humano especialmente o de alto funcionamento parece exibir um perfil evolucionário misto ou híbrido ainda que bem menos domesticado, especialmente em relação ao mesmo.
Cachorros e gatos
Os cachorros tem sido muito domesticados. Os gatos não. E as diferenças de comportamento médio entre eles são bem visíveis. Gatos e cachorros são espécies diferentes e portanto por lógica intuitivamente precipitada tenderão a exibir modificações comportamentais diferentes, do instinto agressivo à docilidade (ou docilidade instintiva). Mas no geral o que mais se diferencia entre eles por agora é que o gato tem sido menos domesticado. E o que percebemos em média é uma remanescência de um instinto de caça, uma certa hipersensibilidade, menor docilidade e carinho para com o dono, se comparadas com a maioria dos cachorros.
O instinto tende a produzir indivíduos existencialmente egoístas que vivem para prover a própria sobrevivência, possivelmente mais uma correlação hiper-lógica, como dito no início do texto do que necessariamente uma causalidade intrínseca. O grau de "instinto compartilhado" ou pré -proto-empatia pode variar de acordo com cada espécie. Algumas espécies são mais sociais do que outras e essas diferenças encontram-se presentes desde os organismos mais simples até nós. Por exemplo, algumas espécies de abelhas que são mais agressivas do que outras.
A cadeia alimentar nos mostra que os animais selvagens mais dóceis encontram-se na última escala da cadeia alimentar, especialmente se forem desprovidos de maiores vantagens, por exemplo, em termos de força ou estatura, agilidade... enquanto que os mais agressivos são os mais dominantes e o ser humano reflete de modo pedantemente sofisticado esta mesma máxima em suas organizações sociais.
Partindo desta lógica quem melhor combinar força com sagacidade é provável que ocupará o topo da cadeia alimentar humana.
Além da ideia de que os autistas sejam menos domesticados, o mesmo autor da teoria dos genes imprimidos, Christopher Badcock, também sugeriu que, em contraste, os esquizofrênicos seriam os mais domesticados.
Voltemos às características comportamentais que são típicas à populações domesticadas.
Os esquizofrênicos são em média mais:
socialmente dispostos e/ou simpáticos?
propensos a obedecer à autoridades?
propensos a obedecer/aprender regras?
mais dependentes?
Pois parece que não.
Propensos a obedecer à autoridades eu acredito que a maioria de esquizofrênicos e autistas estão mais propensos.
Novamente, a esquizofrenia se consiste em uma extremidade mental humana e portanto encontra-se fora do espectro naturalmente adaptável da espécie humana, de modo que seria de bom tom não compará-los de modo tão histriônico até mesmo para evitar a possivelmente equivocada comparação com o espectro do ''instinto e da domesticação''.
Esquizofrênicos assim como os autistas podem ser realocados à condição de híbridos ou intermediários atípicos entre atavismo e domesticação, lembrando que a domesticação necessariamente não se consiste em um oposto dualisticamente perfeito do atavismo, mas de acordo com que o ser humano tem ''evoluído', isto é, ''se auto-domesticando''. O verdadeiro oposto do atavismo seriam os traços evolutivamente novos da espécie humana, que além de novos também são úteis e que podem aparecer de modo mais demograficamente significativo ou de maneira menos endêmica, por exemplo, a capacidade de pensamento racional.
Autistas tendem a ter feições consistentemente menos neotênicos ou gracilizadas*
E os esquizofrênicos* Eles, por acaso, tendem a ter feições consistentemente mais neotênicas ou gracilizadas*
Domesticação não é neotenia
Como eu já falei outras vezes, a neotenia se consiste não apenas na domesticação mas também no aumento do tamanho do cérebro, em comparação ao corpo, enquanto que na domesticação, o tamanho do cérebro segue a redução do corpo, via retenção de características juvenis.
Um cachorro humano*
Acho que já conclui umas seis vezes durante a leitura deste texto que eu não concordo que os autistas sejam menos domesticados, pelo que parece, num sentido mais extremo e/ou histriônico, e nem que os esquizofrênicos sejam [d]os mais domesticados. Existem seres humanos dentro e fora do espectro neuro-típico que parecem corresponder de maneira bem mais significativa, ao menos, em relação às características psicológicas tipicamente encontradas em seres domesticados e não-domesticados.