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terça-feira, 4 de outubro de 2016
As pessoas, em média, por serem menos factualmente e idealmente orientadas, parece que passam as suas vidas como se estivessem flutuando... sem colocarem os seus pés no chão, sabendo de fato: o que estão fazendo, que palavras que estão usando, enfim...
fonte: today.com
... enquanto sobrevoam a superfície terrestre, alguns poucos resolvem ou por serem mais densos, profundos ou pesados, aterrizarem no solo/físico, passando assim a compreenderem um pouco melhor sobre ''a realidade''.
A ignorância é quase sempre livre (contra as leis da física), leve ( contra as leis da sabedoria, sem consciência) e solta (irresponsável).
Então temos milhões de sonhadores literais, naturalistas ou pseudo-racionais e culturalistas ou pseudo- morais, voando pelos céus deste planeta, sem sujar de lama, de areia, de folhas caídas, os seus pés, tal como muitos professores que passam uma vida lecionando e não conseguem entender factualmente bem todas as variáveis com as quais tem interagido desde então, por exemplo, os seus alunos, os seus níveis de inteligência, criatividade, caráter, de intrinsicabilidade ( quão genotipicamente intenso é uma expressão ou comportamento), bem como também mudanças de comportamento além de outras, por exemplo, se o sistema educacional é realmente eficiente em sua ''missão'' de ''ensinar'' o corpo discente. Eu acredito que a maioria de nós é capaz de encontrar padrões óbvios, mais salientes, tais como estes que exemplifiquei no caso dos professores, e a maioria o faz, de modo subconsciente.
No entanto, existe uma grande diferença entre: achar que é verdade e comprovar ou que tal verdade se revele de modo imperativo pra si.
É muito comum capturarmos um padrão e por desgostarmos dele, tentarmos nos desviar de sua realidade, seja por meio do simples desprezo, de fingir que não é verdade ou de torná-lo hipo-prioritário, de modo forçado, ou até mesmo buscando por meios mais literais.
Tal como tampar com as mãos uma torneira que está quebrada e saindo água sem parar. Uma hora você ficará com as mãos cansadas de tanto segurar a torneira e a água acabará saindo novamente.
Finalizando logicamente esta metáfora, então o sábio seria aquele com os pés mais fincados no chão, que ''perdeu a sua capacidade de voar'', ignorante pelo céu, vago, grande e subjetivo.
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