Minha lista de blogs
Mostrando postagens com marcador perceptividade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador perceptividade. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Hiper perceptividade = hiper análise/concentração considerável sobre certo conhecimento = potencial para a criatividade?
Óbvio e muito provavelmente repetitivo, mas que bom que foi rápido.
Marcadores:
análise,
criatividade,
perceptividade
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Hiper perceptividade = curiosidade = perfeccionismo
O trajeto criativo e o porquê que nem todo curioso é lógico e/ou criativo (rápida e novamente os fatores conscienciosidade e abertura para a experiência)
Se eu percebo mais que os outros, claro que, dependendo para quê perspectiva que estiver falando, então eu vou ser, muito provavelmente, mais sensível ao ambiente/às suas interações, isto é, o meu cérebro ''filtra'' menos as informações OU internaliza, superficialmente, a priore, mais informações, transformando a minha ''memória de curto prazo'' em uma espécie de ''playground'', sacrificando a sua eficiência operacionalmente convencional, mas por outro lado, pendendo a compensar com base em insights criativos.
Se eu percebo mais que os outros, então eu posso me tornar mais curioso em relação àquilo que estou percebendo.
E se percebo mais e me torno mais curioso, então eu também posso perceber mais incongruências, corretamente percebidas/factuais ou não, do que as outras pessoas.
Faça esse experimento. Olhe para uma das cadeiras que estão na sua sala de estar. Primeiro você terá uma motivação, um motivo para olhar para uma cadeira. Segundo, você, ao invés de desprezá-la como a maioria faz em relação às ''coisas banais'', irá se aproximar dela, capturando os seus padrões gerais, que podem ser visíveis mesmo a partir de uma certa distância, e possivelmente poderá também começar a capturar as características que estão menos explícitas. Dependendo de suas características psico-cognitivas você pode começar a pensar em novos designs para essa cadeira, como que ela poderia ser reconstruída ou modificada. Se você for: um especialista em carpintaria ou mesmo em arquitetura e por tabela, mais criativo que a média, é possível que chegará finalmente a de fato trabalhar em um novo design. E se for muito criativo, ao nível de gênio, tendo ou não talento nessa área, mas especialmente se o tiver, então é possível que as chances de pensar em/ e de construir um produto completamente novo serão significativas.
Como eu já devo ter falado a hiper-sensibilidade cognitiva/geralmente atrelada à psicológica [que aliás, estou para publicar um texto voltando neste assunto, sobre essas supostas diferenças...] ou hiper-perceptividade, leva à curiosidade/''abertura para a experiência'', que pode levar ao perfeccionismo. Mas a partir daí, para ''continuar nessa viagem'' de maneira bem sucedida há de se ter maior conscienciosidade, especialmente em relação à: humildade intelectual, honestidade intelectual [que também são facetas do autoconhecimento], geralmente de natureza especializada, enfim em relação à algumas de suas facetas.
Portanto para frisar de maneira conclusiva: maior motivação intrínseca/psicológica + hiper-sensibilidade/perceptividade cognitiva [maior hiper-excitabilidade especialmente a intelectual ou ''abertura para a experiência'' ] **= maior atenção a detalhes = maior curiosidade = + algumas facetas importantes da ''conscienciosidade'' = perfeccionismo = potencial criativo [lógico-divergente a transcendente].
** Eu não tenho plena certeza se uma maior motivação intrínseca, isto é, de natureza psicológica, seja causal ou simplesmente a mesma coisa que uma maior hiper-sensibilidade cognitiva. Partindo do fato que uma maior motivação necessariamente não resultará em um maior talento, por ser dependente de outras variáveis, por exemplo, o autoconhecimento [específico], então acredita-se que a motivação intrínseca inevitavelmente desencadeará uma maior sensibilidade cognitiva/apreensão de padrões. O que difere um mal cantor de um excelente cantor não é exatamente ou sempre porque o primeiro tem pouca motivação ou interesse em cantar, mas é porque ele não tem uma maior sensibilidade cognitiva e mais especificamente autoconhecimento o suficiente para poder se comparar aos outros, julgar a qualidade da própria voz e com isso buscar melhorá-la, isto é, denotando ao menos neste aspecto, maior honestidade/ não se enganar] e humildade/ aceitar as próprias limitações] intelectual. Até poderíamos pensar se o que difere um sub-talentoso ou mesmo um indivíduo sem-talento, de um talentoso, não seria justamente, ao invés de uma maior motivação intrínseca para cantar, uma motivação extrínseca, tal como o artista que está em busca da fama mas não do desenvolvimento e consumação do seu talento. Preocupado demais em ser aclamado, este indivíduo hipotético [porém muito comum entre as celebridades] daria pouca atenção a si mesmo, via introspecção, e também via extrospecção, comparando-se aos outros, buscando lapidar algum potencial que possa ter. Como aquilo que já comentei: pessoas regulares costumam ser nem muito introspectivas, nem muito extrospectivas. Os cientistas seriam mais extrospectivos/menos mentalistas enquanto que os artistas seriam mais introspectivos/mais mentalistas, ainda que ambos seriam também mais propensos a variarem mais neste espectro enquanto que o tipo intelectual comum seria mais regular ou constante em sua ''posição''. E ainda temos os filósofos [especialmente os de fato] que seriam tal como o indivíduo regular, meio termo entre a introspecção e a extrospecção, mas pendendo a variar tanto quanto os artistas e os cientistas.
Se eu percebo mais que os outros, claro que, dependendo para quê perspectiva que estiver falando, então eu vou ser, muito provavelmente, mais sensível ao ambiente/às suas interações, isto é, o meu cérebro ''filtra'' menos as informações OU internaliza, superficialmente, a priore, mais informações, transformando a minha ''memória de curto prazo'' em uma espécie de ''playground'', sacrificando a sua eficiência operacionalmente convencional, mas por outro lado, pendendo a compensar com base em insights criativos.
Se eu percebo mais que os outros, então eu posso me tornar mais curioso em relação àquilo que estou percebendo.
E se percebo mais e me torno mais curioso, então eu também posso perceber mais incongruências, corretamente percebidas/factuais ou não, do que as outras pessoas.
Faça esse experimento. Olhe para uma das cadeiras que estão na sua sala de estar. Primeiro você terá uma motivação, um motivo para olhar para uma cadeira. Segundo, você, ao invés de desprezá-la como a maioria faz em relação às ''coisas banais'', irá se aproximar dela, capturando os seus padrões gerais, que podem ser visíveis mesmo a partir de uma certa distância, e possivelmente poderá também começar a capturar as características que estão menos explícitas. Dependendo de suas características psico-cognitivas você pode começar a pensar em novos designs para essa cadeira, como que ela poderia ser reconstruída ou modificada. Se você for: um especialista em carpintaria ou mesmo em arquitetura e por tabela, mais criativo que a média, é possível que chegará finalmente a de fato trabalhar em um novo design. E se for muito criativo, ao nível de gênio, tendo ou não talento nessa área, mas especialmente se o tiver, então é possível que as chances de pensar em/ e de construir um produto completamente novo serão significativas.
Como eu já devo ter falado a hiper-sensibilidade cognitiva/geralmente atrelada à psicológica [que aliás, estou para publicar um texto voltando neste assunto, sobre essas supostas diferenças...] ou hiper-perceptividade, leva à curiosidade/''abertura para a experiência'', que pode levar ao perfeccionismo. Mas a partir daí, para ''continuar nessa viagem'' de maneira bem sucedida há de se ter maior conscienciosidade, especialmente em relação à: humildade intelectual, honestidade intelectual [que também são facetas do autoconhecimento], geralmente de natureza especializada, enfim em relação à algumas de suas facetas.
Portanto para frisar de maneira conclusiva: maior motivação intrínseca/psicológica + hiper-sensibilidade/perceptividade cognitiva [maior hiper-excitabilidade especialmente a intelectual ou ''abertura para a experiência'' ] **= maior atenção a detalhes = maior curiosidade = + algumas facetas importantes da ''conscienciosidade'' = perfeccionismo = potencial criativo [lógico-divergente a transcendente].
** Eu não tenho plena certeza se uma maior motivação intrínseca, isto é, de natureza psicológica, seja causal ou simplesmente a mesma coisa que uma maior hiper-sensibilidade cognitiva. Partindo do fato que uma maior motivação necessariamente não resultará em um maior talento, por ser dependente de outras variáveis, por exemplo, o autoconhecimento [específico], então acredita-se que a motivação intrínseca inevitavelmente desencadeará uma maior sensibilidade cognitiva/apreensão de padrões. O que difere um mal cantor de um excelente cantor não é exatamente ou sempre porque o primeiro tem pouca motivação ou interesse em cantar, mas é porque ele não tem uma maior sensibilidade cognitiva e mais especificamente autoconhecimento o suficiente para poder se comparar aos outros, julgar a qualidade da própria voz e com isso buscar melhorá-la, isto é, denotando ao menos neste aspecto, maior honestidade/ não se enganar] e humildade/ aceitar as próprias limitações] intelectual. Até poderíamos pensar se o que difere um sub-talentoso ou mesmo um indivíduo sem-talento, de um talentoso, não seria justamente, ao invés de uma maior motivação intrínseca para cantar, uma motivação extrínseca, tal como o artista que está em busca da fama mas não do desenvolvimento e consumação do seu talento. Preocupado demais em ser aclamado, este indivíduo hipotético [porém muito comum entre as celebridades] daria pouca atenção a si mesmo, via introspecção, e também via extrospecção, comparando-se aos outros, buscando lapidar algum potencial que possa ter. Como aquilo que já comentei: pessoas regulares costumam ser nem muito introspectivas, nem muito extrospectivas. Os cientistas seriam mais extrospectivos/menos mentalistas enquanto que os artistas seriam mais introspectivos/mais mentalistas, ainda que ambos seriam também mais propensos a variarem mais neste espectro enquanto que o tipo intelectual comum seria mais regular ou constante em sua ''posição''. E ainda temos os filósofos [especialmente os de fato] que seriam tal como o indivíduo regular, meio termo entre a introspecção e a extrospecção, mas pendendo a variar tanto quanto os artistas e os cientistas.
Marcadores:
autoconhecimento,
conscienciosidade,
criatividade,
hiper-sensibilidade,
honestidade intelectual,
humildade intelectual,
motivação extrínseca,
motivação intrínseca,
perceptividade,
perfeccionismo
terça-feira, 13 de junho de 2017
Como que o "psicoticismo" pode vir a se relacionar com a criatividade
Parece elementar que a nebulosa "abertura para a experiência" se relacione de maneira significativa com altos níveis de criatividade. No entanto ao menos pra mim ainda não ficou claro qual que seria a relação entre a criatividade e o psicoticismo que [Hans] Einsenck, o criador do big Five, disse ser fortemente correlativo com a mesma. Que as pessoas mais criativas são mais artística e/ou intelectualmente curiosas e engajadas, geralmente de maneira específica [e não necessariamente de maneira factualmente correta], isso não parece ser difícil de entender. No entanto o mesmo não pode ser dito em relação ao psicoticismo.
Primeiro vamos novamente buscar por seu conceito. O psicoticismo se consiste em um dos traços ou expressões de personalidade que foram agrupados por Einsenck e mais especificamente enquanto um oposto da agradabilidade. Aqueles que pontuam alto neste traço ou nível de expressão, pressupõe-se que tendem a ser mais irritadiços, agressivos, manipuladores, indiferentes ou desafiadores em relação às outras pessoas. Interessante pensar que o psicoticismo mais parece ser uma versão externalizável ou mesmo "masculina', extrospectiva do neuroticismo, de maneira que o que parece diferencia-los como eu já devo ter falado, é justamente a perspectiva de interação, intra ou inter-pessoal. O neurótico consome os seus pensamentos negativos consigo mesmo, com maior frequência, enquanto que o psicoticista o faria de modo muito mais interpessoal. Por isso que identifiquei o neuroticismo como algo mais feminino e mesmo introvertido, por causa de sua natureza mais introspectiva. Outra possibilidade de pensamento em relação a essas diferenças propostas seria que o neuroticismo seria uma versão mais autoconsciente ou auto-controlada do psicoticismo.
O psicoticismo também poderia ser denominado como um continuum da personalidade psicopática de modo que o psicoticista não seria necessariamente um psicopata ou um sociopata, mas estaria mais perto dessas condições do que uma pessoa [correntemente] normal, e inclusive, acaso pontuar alto neste valor, estaria mais próximo de praticar ''crimes'.
Uma das vantagens pouco abordadas sobre as personalidades anti sociais é a grande perspicácia geralmente direcionada para o meio social, que ''oferece'' àqueles que 'melhor' as expressam. Uma aguda capacidade perceptiva só que tendo como objetivo o próprio bem estar, num eloquente egoísmo. Psicopatas e sociopatas percebem o mundo de uma maneira mais distinta e mesmo mais realista mediante algumas perspectivas e é justamente por isso que são mais talentosos na arte da manipulação com finalidades moralmente obscuras ou intensamente autocentradas. Em meio ao jogo complexo de subjetividades sociais/emocionais, psicopatas e sociopatas, especialmente os mais talentosos, veem um mundo objetivo e trabalham em cima desses rituais sociais subjetivos com o intuito de tirarem proveito pra si próprios.
Portanto essas vantagens psico-cognitivas de manipulação é logicamente provável de também serem encontradas entre aqueles que são mais propensos a expressarem maiores níveis de psicoticismo.
Outra maneira de encontrar lógica nesta correlação (invariavelmente causal como na explicação acima) entre criatividade e psicoticismo pode ser melhor vislumbrada logo abaixo
Hiper sensibilidade +/= perfeccionismo [geralmente de natureza insular] + frustração =
O psicoticismo tem uma natureza intensa, de disposição e talento para a manipulação, realismo cru, menor empatia afetiva [não necessariamente no mesmo hipo-nível que o epicentro espectral da personalidade anti-social] e maior empatia cognitiva só que mais direcionada para "atividades cognitivas ou não-sociais" que também tendem a ser mais [concretamente] objetivas [resolução de tarefas] do que as atividades psicológicas.
O ''psicoticista'' pode ser mais irracional, agir de maneira errante/irregular ou de maneira constante e generalizada/ação primária. E claro que também pode ter razões racionais para agir e/ou se expressar desta maneira.
Independente se agirá mais de acordo com a quebra de regras racionais subjacentes de interação ou não, é fato que níveis altos de criatividade também querem indicar níveis altos de perceptividade ou atenção aos detalhes e também de sensibilidade "generalizada' e isso quer dizer, sensibilidade cognitiva E afetiva, isto é, esses fatores são os mais prováveis de se consistirem nas causas para o ímpeto e a realização criativa.
A sensibilidade cognitiva pode ter como resultado subsequentemente esperado uma maior capacidade de manipulação, das pessoas ou ''sensibilidade cognitiva mentalista'', e/ou de ''ideias, pensamentos, etc'', ou ''sensibilidade cognitiva mecanicista'' [ou os dois].
Portanto, pelo que parece, o mesmo nível de expressividade que pode tornar o criativo mais interpessoalmente intempestivo/muitas vezes por ''já'' ser mais [especificamente] inconformista, também pode ter um papel em sua aguda capacidade perceptiva e concomitantemente manipulativa.
Maior sensibilidade cognitiva = maior perfeccionismo [insulado, geralmente]; maior sensibilidade afetiva = maior frequência e intensidade de distúrbios de humor. E muitos desses atritos podem estar relacionados justamente com o trabalho ou especialização do indivíduo mais criativo ou mesmo de apresentar uma natureza mais generalista, como costuma ser o caso, por exemplo, da idealidade moral [subjetiva, que o indivíduo acredita, estando ele certo ou não, ter encontrado].
Criativos mais neuróticos, dos dois tipos e os mais psicoticistas*
Existem diferenças entre eles*
Ei-é possível ser neurótico e psicoticista [eita desgraça] ao mesmo tempo* Parece que sim, ;). Se o criativo, mais para o psicoticismo, extrai a sua maior criatividade por meio da faceta cognitiva ''sensibilidade cognitiva ou perspicácia'' que prediz a capacidade manipulativa, que também é essencial para a criatividade, então como que o criativo, mais para as neuroses, o faria*
Também percebam que estamos falando de quase-extremos, já que o neuroticismo se consiste basicamente na instabilidade emocional [intrapessoal] enquanto que o contínuo em direção às personalidades anti-sociais geralmente se consiste no oposto da instabilidade emocional ao estilo neurótico. O neurótico geralmente não é/não parece ser mais psicopático do que a mé[r]dia, talvez seja até mesmo o oposto, enquanto que o psicoticista se localizaria exatamente ''no meio'' do/no caminho em direção ao ''delicioso'' reino encantado da personalidade anti-social. O neurótico parece mais como um psicoticista consciencioso/maior autoconsciência, que internaliza mais a sua negatividade do que a externaliza.
Talvez, todos os tipos de criatividades, independente da comarca psiquiátrica mais próxima, apresentem esta dobradinha: sensibilidade cognitiva & afetiva, para maior ou menor intensidade de ambas ou de modo mais assimétrico entre elas. E seria o tipo de intensidade comportamental acoplada que determinaria o seu tipo. O próprio caso do psicoticismo que se relacionaria mais umbilicalmente com a ''criatividade mentalista'', e que tenderia a ser mais útil em certas áreas do conhecimento humano por exemplo a própria psicologia. Por outro lado uma criatividade mais mecanicista ou ainda mais direcionada para o meio ''não-social', é provável que se relacionaria mais com o espectro do autismo, por exemplo. E lembrando [ou não] que o mentalismo tem o seu máximo de expressividade ou de autenticidade justamente em relação ao meio social, só que ao longo do seu espectro usualmente adquire feições mais ''mecanicistas'', por lidar mais com ideias do que com pessoas, de maneira direta, mais conclusivamente, por lidar com ''ideias sobre as pessoas/sobre 'o social' ''. Enfim, complicô..
Portanto, se já não concluí mais de uma vez ao longo deste texto sofrível, o faço novamente: tal como comentei no texto anterior, uma das facetas que encontra-se presente tanto no continuum do psicoticismo quanto no espectro da psicopatia, que se consiste a capacidade manipulativa, além de resultar em altos níveis de criatividade mentalista [de curto a curtíssimo prazo] entre os 'anti-sociais' e especialmente os mais 'talentosos', quando deslocada para outras atividades ou perspectivas de interação, por exemplo, mais para as artes [manipulação intelectual predominantemente simbólica ou recreativa] ou mais para a intelectualidade, para o epicentro das atividades intelectuais, ou para as ciências, pode surtir o mesmo efeito, isto é, de resultar na manipulação daquilo que está sendo escrutinado ou ''pensamento divergente', e percebam também a natureza [morbidamente] instintiva da psicopatia/sociopatia/narcisismo em sua obsessão por jogos de manipulação e tendo como objetivos principais o próprio divertimento sádico [isto é, se consiste em uma motivação intrínseca] e também para angariar vantagens moralmente imerecidas. Desloque o perfil cognitivo do psicopata para outra utilidade a que ele caracteristicamente está morbidamente direcionado, e talvez veremos o nascer de um gênio criativo. No mais, é 'no' psicoticismo que mais parece se consistir em um fenótipo mais alargado da personalidade anti-social, que parece estar mais eloquente a sensibilidade cognitiva ou perspicácia ]mais insular, mais irregular ou não, mas característica de qualquer maneira[ que eu também tenho denominado de ''hiper-perceptividade'', preditores do ímpeto e de possíveis realizações criativas. E a mesma sensibilidade que alarga ou torna aguda a perspicácia cognitiva, também seria mais propensa a ter o mesmo efeito ou a relacionar-se com uma sensibilidade afetiva igualmente aguda. Se o psicoticista tende a ser menos neurótico, então seria interessante pensar se o típico criativo seria ao mesmo tempo, mais neurótico e mais psicoticista do que a média, se no final, mais parece que, como eu tenho falado, o mais criativo seja MAIS, ou tenda a ser, em relação a praticamente todos os traços do big five, uma espécie de ''liberdade meio esbórnia, meio porcamente controlável'', esta ideia de ''omniversão'' que, de maneira igualmente porca, tentei trabalhar.
Primeiro vamos novamente buscar por seu conceito. O psicoticismo se consiste em um dos traços ou expressões de personalidade que foram agrupados por Einsenck e mais especificamente enquanto um oposto da agradabilidade. Aqueles que pontuam alto neste traço ou nível de expressão, pressupõe-se que tendem a ser mais irritadiços, agressivos, manipuladores, indiferentes ou desafiadores em relação às outras pessoas. Interessante pensar que o psicoticismo mais parece ser uma versão externalizável ou mesmo "masculina', extrospectiva do neuroticismo, de maneira que o que parece diferencia-los como eu já devo ter falado, é justamente a perspectiva de interação, intra ou inter-pessoal. O neurótico consome os seus pensamentos negativos consigo mesmo, com maior frequência, enquanto que o psicoticista o faria de modo muito mais interpessoal. Por isso que identifiquei o neuroticismo como algo mais feminino e mesmo introvertido, por causa de sua natureza mais introspectiva. Outra possibilidade de pensamento em relação a essas diferenças propostas seria que o neuroticismo seria uma versão mais autoconsciente ou auto-controlada do psicoticismo.
O psicoticismo também poderia ser denominado como um continuum da personalidade psicopática de modo que o psicoticista não seria necessariamente um psicopata ou um sociopata, mas estaria mais perto dessas condições do que uma pessoa [correntemente] normal, e inclusive, acaso pontuar alto neste valor, estaria mais próximo de praticar ''crimes'.
Uma das vantagens pouco abordadas sobre as personalidades anti sociais é a grande perspicácia geralmente direcionada para o meio social, que ''oferece'' àqueles que 'melhor' as expressam. Uma aguda capacidade perceptiva só que tendo como objetivo o próprio bem estar, num eloquente egoísmo. Psicopatas e sociopatas percebem o mundo de uma maneira mais distinta e mesmo mais realista mediante algumas perspectivas e é justamente por isso que são mais talentosos na arte da manipulação com finalidades moralmente obscuras ou intensamente autocentradas. Em meio ao jogo complexo de subjetividades sociais/emocionais, psicopatas e sociopatas, especialmente os mais talentosos, veem um mundo objetivo e trabalham em cima desses rituais sociais subjetivos com o intuito de tirarem proveito pra si próprios.
Portanto essas vantagens psico-cognitivas de manipulação é logicamente provável de também serem encontradas entre aqueles que são mais propensos a expressarem maiores níveis de psicoticismo.
Outra maneira de encontrar lógica nesta correlação (invariavelmente causal como na explicação acima) entre criatividade e psicoticismo pode ser melhor vislumbrada logo abaixo
Hiper sensibilidade +/= perfeccionismo [geralmente de natureza insular] + frustração =
O psicoticismo tem uma natureza intensa, de disposição e talento para a manipulação, realismo cru, menor empatia afetiva [não necessariamente no mesmo hipo-nível que o epicentro espectral da personalidade anti-social] e maior empatia cognitiva só que mais direcionada para "atividades cognitivas ou não-sociais" que também tendem a ser mais [concretamente] objetivas [resolução de tarefas] do que as atividades psicológicas.
O ''psicoticista'' pode ser mais irracional, agir de maneira errante/irregular ou de maneira constante e generalizada/ação primária. E claro que também pode ter razões racionais para agir e/ou se expressar desta maneira.
Independente se agirá mais de acordo com a quebra de regras racionais subjacentes de interação ou não, é fato que níveis altos de criatividade também querem indicar níveis altos de perceptividade ou atenção aos detalhes e também de sensibilidade "generalizada' e isso quer dizer, sensibilidade cognitiva E afetiva, isto é, esses fatores são os mais prováveis de se consistirem nas causas para o ímpeto e a realização criativa.
A sensibilidade cognitiva pode ter como resultado subsequentemente esperado uma maior capacidade de manipulação, das pessoas ou ''sensibilidade cognitiva mentalista'', e/ou de ''ideias, pensamentos, etc'', ou ''sensibilidade cognitiva mecanicista'' [ou os dois].
Portanto, pelo que parece, o mesmo nível de expressividade que pode tornar o criativo mais interpessoalmente intempestivo/muitas vezes por ''já'' ser mais [especificamente] inconformista, também pode ter um papel em sua aguda capacidade perceptiva e concomitantemente manipulativa.
Maior sensibilidade cognitiva = maior perfeccionismo [insulado, geralmente]; maior sensibilidade afetiva = maior frequência e intensidade de distúrbios de humor. E muitos desses atritos podem estar relacionados justamente com o trabalho ou especialização do indivíduo mais criativo ou mesmo de apresentar uma natureza mais generalista, como costuma ser o caso, por exemplo, da idealidade moral [subjetiva, que o indivíduo acredita, estando ele certo ou não, ter encontrado].
Criativos mais neuróticos, dos dois tipos e os mais psicoticistas*
Existem diferenças entre eles*
Ei-é possível ser neurótico e psicoticista [eita desgraça] ao mesmo tempo* Parece que sim, ;). Se o criativo, mais para o psicoticismo, extrai a sua maior criatividade por meio da faceta cognitiva ''sensibilidade cognitiva ou perspicácia'' que prediz a capacidade manipulativa, que também é essencial para a criatividade, então como que o criativo, mais para as neuroses, o faria*
Também percebam que estamos falando de quase-extremos, já que o neuroticismo se consiste basicamente na instabilidade emocional [intrapessoal] enquanto que o contínuo em direção às personalidades anti-sociais geralmente se consiste no oposto da instabilidade emocional ao estilo neurótico. O neurótico geralmente não é/não parece ser mais psicopático do que a mé[r]dia, talvez seja até mesmo o oposto, enquanto que o psicoticista se localizaria exatamente ''no meio'' do/no caminho em direção ao ''delicioso'' reino encantado da personalidade anti-social. O neurótico parece mais como um psicoticista consciencioso/maior autoconsciência, que internaliza mais a sua negatividade do que a externaliza.
Talvez, todos os tipos de criatividades, independente da comarca psiquiátrica mais próxima, apresentem esta dobradinha: sensibilidade cognitiva & afetiva, para maior ou menor intensidade de ambas ou de modo mais assimétrico entre elas. E seria o tipo de intensidade comportamental acoplada que determinaria o seu tipo. O próprio caso do psicoticismo que se relacionaria mais umbilicalmente com a ''criatividade mentalista'', e que tenderia a ser mais útil em certas áreas do conhecimento humano por exemplo a própria psicologia. Por outro lado uma criatividade mais mecanicista ou ainda mais direcionada para o meio ''não-social', é provável que se relacionaria mais com o espectro do autismo, por exemplo. E lembrando [ou não] que o mentalismo tem o seu máximo de expressividade ou de autenticidade justamente em relação ao meio social, só que ao longo do seu espectro usualmente adquire feições mais ''mecanicistas'', por lidar mais com ideias do que com pessoas, de maneira direta, mais conclusivamente, por lidar com ''ideias sobre as pessoas/sobre 'o social' ''. Enfim, complicô..
Portanto, se já não concluí mais de uma vez ao longo deste texto sofrível, o faço novamente: tal como comentei no texto anterior, uma das facetas que encontra-se presente tanto no continuum do psicoticismo quanto no espectro da psicopatia, que se consiste a capacidade manipulativa, além de resultar em altos níveis de criatividade mentalista [de curto a curtíssimo prazo] entre os 'anti-sociais' e especialmente os mais 'talentosos', quando deslocada para outras atividades ou perspectivas de interação, por exemplo, mais para as artes [manipulação intelectual predominantemente simbólica ou recreativa] ou mais para a intelectualidade, para o epicentro das atividades intelectuais, ou para as ciências, pode surtir o mesmo efeito, isto é, de resultar na manipulação daquilo que está sendo escrutinado ou ''pensamento divergente', e percebam também a natureza [morbidamente] instintiva da psicopatia/sociopatia/narcisismo em sua obsessão por jogos de manipulação e tendo como objetivos principais o próprio divertimento sádico [isto é, se consiste em uma motivação intrínseca] e também para angariar vantagens moralmente imerecidas. Desloque o perfil cognitivo do psicopata para outra utilidade a que ele caracteristicamente está morbidamente direcionado, e talvez veremos o nascer de um gênio criativo. No mais, é 'no' psicoticismo que mais parece se consistir em um fenótipo mais alargado da personalidade anti-social, que parece estar mais eloquente a sensibilidade cognitiva ou perspicácia ]mais insular, mais irregular ou não, mas característica de qualquer maneira[ que eu também tenho denominado de ''hiper-perceptividade'', preditores do ímpeto e de possíveis realizações criativas. E a mesma sensibilidade que alarga ou torna aguda a perspicácia cognitiva, também seria mais propensa a ter o mesmo efeito ou a relacionar-se com uma sensibilidade afetiva igualmente aguda. Se o psicoticista tende a ser menos neurótico, então seria interessante pensar se o típico criativo seria ao mesmo tempo, mais neurótico e mais psicoticista do que a média, se no final, mais parece que, como eu tenho falado, o mais criativo seja MAIS, ou tenda a ser, em relação a praticamente todos os traços do big five, uma espécie de ''liberdade meio esbórnia, meio porcamente controlável'', esta ideia de ''omniversão'' que, de maneira igualmente porca, tentei trabalhar.
Marcadores:
criatividade,
manipulação,
mentalismo--mecanicismo,
perceptividade,
perfeccionismo,
psicoticismo
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Por que o nervosismo* As pessoas mais intelectualmente inteligentes podem ou tendem a ser mais propensas a internalizarem uma maior e diversa gama de informações potencial a decididamente factuais resultando na produção constante e até mesmo progressivamente qualitativa de pensamentos hiper-associativos, por exemplo, quando escutam uma palavra, em especial se estiver relacionada com uma de suas áreas de escrutínio intelectual epicêntricos, tendem a recobrar 'intuitivamente' de uma série de outras palavras ou informações.... e quanto mais intelectualmente inteligente, e na área de dedicação intelectual intrínseca maior será a profusão quase que instantânea de palavras, informações ou pensamentos associados à palavra/frase/informação-inicial
Por causa de uma melhor memória, autobiográfica e de trabalho, elas são mais propensas a recobrarem com maior facilidade as informações que melhor se encaixam com os [neo]eventos com os quais estão interagindo, resultando muitas vezes na captura de falhas das outras pessoas, seja por meio de contradições internas ou de raciocínios equivocados, sim, porque o intelectualmente inteligente ou o pensador, tende a ser muito idealista ou perfeccionista. Como resultado críticas e nervosismo tende a se tornar lugar comum para o intelectualmente inteligente, assim como também para aqueles que são mais cognitivamente inteligentes, especificamente quando precisam lidar com contradições e raciocínios equivocados em relação às suas áreas de especialização.
E cansa ver os mesmos erros sendo cometidos à exaustão...
Mais uma demonstração de psicoticismo/neuroticismo racional... ou a partir de uma reação secundária.
E cansa ver os mesmos erros sendo cometidos à exaustão...
Mais uma demonstração de psicoticismo/neuroticismo racional... ou a partir de uma reação secundária.
domingo, 8 de janeiro de 2017
Nova auto-entre-vista com este doidinho auto importan...quer dizer, com o sabedor, blogueiro, encrenqueiro e neurótico nas horas ''vagas''
1. Desta vez sem mordaça. Vou falar o que quiser.
Sab: Então vai ouvir o que quiser querido.
2. Novamente. Você teima que qi não é suficiente pra mensurar inteligência so porque você quer. Eu que tenho um qi quase tão grande quanto o tamanho do meu pau que sei. Joga a toalha logo vai? Aliás é isso que você sabe fazer de melhor...rsrsrs
Sab: Bateu a cabeça de novo foi? Se continuar assim só sacrificando mesmo. O entrevistado sempre tem razão. Eu aqui e você aí. Jogo toalha só se for pra pegar bem no teu olhinho estrábico. Em relação à inteligência cognitiva os testes cognitivos mensuram bem. Bem parcial e superficialmente. Mas bem. O que falta é a parte qualitativa. Acho que já falei sobre isso hein?? Mas que raios seria este lado qualitativo da inteligência?? Oras, criatividade, sabedoria, pra começar. Aliás são dos aspectos mais fundamentais da inteligência. Mais do que apenas complementares, eles são essenciais. Quando os testes cognitivos mensurarem também esses aspectos ai sim eu vou deixar parte do meu derrière avantajado à mostra. Não vou jogar a toalha porque eu estou certo. Engula isso bem gostoso e sem reclamar. E eu posso muito bem (alguém me segure!!!) porque não chamar esta parte qualitativa de inteligência psicológica?? Eu não sei quanto a você mas eu não sou um robô e portanto eu não tenho apenas circuitos nervosos/cognição porque eu também sinto, erro, posso mudar de estratégia. Já vi que você também faz parte daquela gentalha de Qidiotas.... Aff
3. Como mensurar racionalidade ou sabedoria?? Pra começar..
Sab: Pra começar sabedoria não é racionalidade. Sabedoria é uma evolução da racionalidade, esta que se encontra no meio deste caminho ou espectro. A racionalidade é uma melhoria da lógica como eu já sublinhei antes. A lógica toma apressadamente aquilo que funciona como o certo sem pesar todas as consequências, retendo as suas conclusões com base em uma hipo-percepção e consequentemente hipo-moral. A racionalidade como o próprio nome diz avalia de maneira mais ponderada, mais perceptiva, mais perspectivas do que apenas o umbigo sujo ou ego e o nível pragmático de eficiência de certo mecanismo ou realidade.
A sabedoria se consiste por sua vez na expansão da racionalidade, partindo de maneira potencialmente igual tanto de uma abordagem cognitiva quanto de uma abordagem afetiva ou psicológica. A racionalidade é mais fria neste sentido, mais cognitiva, mais impregnada de ''lógica'.
Assim como acontece com os testes cognitivos, os testes psicológicos, não necessariamente para avaliar o tipo de personalidade mas a eficácia e qualidade das abordagens psicológicas, partiriam tanto do potencial em sua raiz cognitiva quanto das realizações no mundo real. Existem alguns meios para se "mensura-las" por exemplo a compreensão factual, que é inerentemente atrelada à realidade e portanto não pode ser estimada/mensurada da maneira caracteristicamente estéril ou caracteristicamente psicométrica. Poder-se-ia dizer que nenhum teste cognitivo mensura a ou as inteligências mas as estima, o que é muito diferente por exemplo de uma mensuração de preferência, total e correta, do peso, porque de fato nós temos o valor quantitativo mais próximo se não perfeitamente expressado, em outras palavras, nenhuma balança de peso apenas estima o valor quantitativo de nossos corpos, mas o mensura mesmo. Falsos positivos são extremamente raros ou é a balança que está com defeito. Em compensação abundam falsos positivos das mais diversas magnitudes nas pontuações dos testes cognitivos e o principal fator que é responsável por isso é justamente o desprezo pela inteligência ou lado psicológico de toda a inteligência.
Todo gordo pesa muito mas nem todo inteligente que pontuará alto em testes cognitivos. Melhor comparação: todo obeso mórbido pesa muito mas nem todo gênio que pontuará muito alto em testes cognitivos. Um gênio artístico será superior em sua particular excepcionalidade em relação à excelência (que não é excepcional) de um professor universitário de física. É apenas um exemplo elucidativo quanto à complexidade que estamos lidando e que tantas mentes ''tábuas-rasas'' preferem esquivar.
4. E a criatividade... Ou aquilo que o senhor fez o favor ou o excesso de chamar de hiper perceptividade(??)
Sab: Deixa eu adivinhar, porque esta pergunta foi tão mal feita... Como "mensurar" (ele aspeou) criatividade?? Primeiramente, sim, a perceptividade é a pré-condição para que a criatividade possa aflorar, ou melhor, hiper-perceptividade. Outros poderiam denomina-la de atenção aos detalhes. Mas todos nós somos atentos a detalhes. A diferença é a eficiência ou compreensão factual, frequência e natureza desses detalhes. Atenção aos detalhes é um traço psico-cognitivo. Perceptividade é uma camada conceitual que antecede todas as outras construções psico-cognitivas e não apenas a criatividade. Já existem uns testes de pensamento divergente rodando por aí. Realmente não sei o quão bons eles estão para "mensurar" potencial criativo. Como eu sempre falo, é importante também uma análise psicológica em conluio, como suporte à uma abordagem psicométrica. Só assim que de fato poderemos estimar potenciais ou mesmo analisar/comparar/mensurar realizações de maneira menos rarefeita e mais abrangente. A criatividade é mais o resultado ou efeito do que uma causa. Identificamos não apenas a criatividade mas também qualquer construção psicológica por meio do comportamento de maneira que devemos nos centralizar neles. Um dos maiores problemas da psicologia é que a mesma não está em uma posição politicamente neutra para que possa a priore julgar comportamentos a partir de um ponto de partida ideal/neutro.
Como resultado boas frações desta ciência encontram-se politicamente comprometidas. No entanto o ponto ideal de observação também é onde os sábios se encontram e é a partir dele que eles avaliam analisam e julgam as melhores decisões em especial com base em embasamento moralmente objetivo, buscando pela qualidade universal e não paroquial do comportamento, ainda que muitos desses comportamentos geograficamente localizados tenham sido selecionados e passados de geração em geração e tendam a se consistirem em respostas pragmáticas ou lógicas ao ambiente de vivência, especialmente em comunidades de caçadores coletores.
5. Eu lhe faço uma pergunta e você responde 3 seguidas que eu ainda não fiz, enfim. Vamos mudar um pouco de assunto e falar novamente sobre a sua condição patológica, você sabe do que estou falando ne?
Sab: Qual que é a minha condição patológica? Tolerância com retardados morais como você?? Sim. Muito grave esta minha condição. Esta maré mansa contra o desqualificado tem que acabar um dia não acha queridinho??
Vamos falar...
6. Homos...sexualismo. Você teve um novo devaneio, oops, "ideia" sobre esta condição causada por patógenos. Qual que foi??
Sab: Também acho que estupidez pode ser causada por patógenos. Tem gente que pode ter "patógenos" na cabeça. Outras são o próprio patógeno em pessoa. Acho que você é um deles. Você nasceu e em seguida empacou na lama da ignorância, o tempo passa e as chances de tira-lo daí sem ter que cerrar as suas pernas de saracura se reduzem dramaticamente.
A filosofia, tão discriminada, tão desprezada, em especial por idiotas morais como você, mais uma vez é vitoriosa. A ética sempre irá vencer a canastrice sociopática disfarçada de ciência. Mesmo se for em algum dia comprovado esta teoria daquele judeu barrigudo, careca e perdedor, a ética inevitavelmente se colocará a frente de qualquer medida idiota. No mais, até que seja provada, hipoteticamente falando, já teremos muitos outros estudos e provas quanto à presença de inúmeros outros microrganismos dentro dos macro-organismos, de nós, atuando, interagindo dentro deste universo chamado vida complexa, somos corais, quer queira quer não queira.
A reprodução assexuada, que eu tenho parco conhecimento, consiste-se na replicação genética ''sem a necessidade do sexo'' ou da penetração do órgão masculino sobre o órgão feminino e disto resultar no fabrico de uma nova vida. Acontece uma espécie de auto-replicação. O sexo ao menos entre muitas espécies dentre elas a humana manifesta-se com base no desejo subconsciente ou biologicamente programado de se fazê-lo para perpetuar a espécie. Eu acredito que entre os organismos de reprodução assexuada, existe sexo sim, mas mais como uma espécie de masturbação/auto estímulo com fins auto-reprodutivos. Deve haver um gatilho ou desejo de se (auto) perpetuar e na minha tresloucada opinião, este desejo em espécies de reprodução assexuada encontrar-se-á intra-direcionado, resultando na produção de uma nova vida-réplica ou re-produção. E o que isso tem que ver com homossexuais ou seria melhor com não heterossexuais??? Simples. O auto-desejo nas espécies assexuadas se manifestaria em espécies sexuadas por meio da atração sexual pelo mesmo sexo, ''emulando'' o auto desejo que impulsiona na reprodução assexuada. O desejo é auto-direcionado e manifesta-se na busca por seres do mesmo sexo, se podemos concluir que as espécies de reprodução assexuada sejam naturalmente hermafroditas, por terem dentro de si os dois sexos. A não-heterossexualidade poderia ser então uma espécie de vestígio deste passado assexuado ou mesmo uma mistura entre os dois estilos, porque busca-se pelo mesmo sexo mas como projeção do auto desejo/narcisismo sexual em outros seres, e não apenas em si mesmo.
7. Tenho que admitir que é uma baita de uma teoria. Mas as chances de estar errada são grandes e isso me deixa bem mais tranquilo...

Sab: Quanto ódio. Quem odeia pode amar sabia? Ou deve ser inveja afinal de contas quem tem as ideias sou eu não você. Eu tenho por mim que no mínimo faz sentido. Como comprova-la?? Um patógeno alterando o comportamento pode ser uma pedra definitiva nesta teoria. Ou não necessariamente se estamos falando mais sobre comportamento do que a sua origem e mesmo assim, de onde que veio este patógeno?
Viemos dos organismos de reprodução sexuada. Eles são naturalmente hermafroditas pois apresentam dentro de si os dois sexos e portanto são reprodutivamente auto-suficientes. Quem nos garante que somos inteiramente sexuados?? E quem nos garante que não existam ou que não tenham existido espécies intermediárias tal como os anfíbios estão para as espécies aquáticas e terrestres?? Para a reprodução é óbvio que deve haver um gatilho, natural no mínimo, a gostoso de se fazer, uma espécie de incentivo, de motivação intrínseca, de desejo.
Como que um organismo assexuado sente o gatilho para se reproduzir?? Parecido com o que antecede a reprodução sexuada ao menos em muitos organismos?? É preciso ter desejo?? Ter vontade?? Ter vantagens?? Do tipo: "vai ser prazeroso". "É irresistível". Os organismos sexuados tendem a sentirem atração natural pelo seu oposto, que provavelmente era parte de si ainda quando eram de reprodução assexuada, ''quando éramos vidas unicelulares'', isto é, em seus estágios mais primários da evolução da vida.
Esta atração ''assexuada'', em espécies sexuadas, manifesta-se por meio do narcisismo ou ao menos com base no auto-amor, porque afinal de contas a grande maioria de nós preza muito pela própria pele, se gosta, quer se proteger. A atração que "antes" em espécies assexuadas acontece de modo intra-direcionado ocasionando a reprodução/auto replicação/ re-produção, em espécies sexuadas acontece de modo auto-projetado, tal como se buscássemos nossa outra metade para nos completar, enquanto que os organismos assexuados já estão completos e portanto não precisam buscar por outro organismo para perpetuarem "seus genes". Até poderíamos pensar se as espécies complexas carregam dentro de si microrganismos sexuados e assexuados e que se manifestam por meio desta tríade de expressões sexuais?
Espécies assexuadas são naturalmente hermafroditas, e quando se reproduzem antes é porque sentiram auto- desejo ou auto-estímulo, vulgo, masturbação. Espécies sexuadas são como espécies assexuadas que foram repartidas, houve uma divisão de tarefas resultando no modelo sexuado que temos, dois sexos, ou mais, dependendo da espécie. No entanto como somos derivados dessas espécies assexuadas, conclui-se, mais antigas, então, como tudo ou quase tudo pode ser um espectro, existe um continuum mesmo dentro das espécies sexuadas de manifestação desse vestígio assexuado ou talvez auto-sexuado, em fricção ou mescla com a realidade sexuada. Homossexuais sentem mais auto-desejo do que desejo projetado ao sexo oposto, tendem a ser bem mais narcisistas, porque segundo esta teoria eles assim como também os bissexuais seriam as manifestações vestigiais da auto-sexualidade/''assexualidade'', que produz atração por si mesmo só que projetado em indivíduos do mesmo sexo. A teoria é ótima, super interessante e talvez factual em alguns de seus aspectos, mas as chances de estarem errada são muito grandes não é?? Não se preocupe queridinho. Eu sei bem disso. Beijos de luz em sua alma.
Sab: Então vai ouvir o que quiser querido.
2. Novamente. Você teima que qi não é suficiente pra mensurar inteligência so porque você quer. Eu que tenho um qi quase tão grande quanto o tamanho do meu pau que sei. Joga a toalha logo vai? Aliás é isso que você sabe fazer de melhor...rsrsrs
Sab: Bateu a cabeça de novo foi? Se continuar assim só sacrificando mesmo. O entrevistado sempre tem razão. Eu aqui e você aí. Jogo toalha só se for pra pegar bem no teu olhinho estrábico. Em relação à inteligência cognitiva os testes cognitivos mensuram bem. Bem parcial e superficialmente. Mas bem. O que falta é a parte qualitativa. Acho que já falei sobre isso hein?? Mas que raios seria este lado qualitativo da inteligência?? Oras, criatividade, sabedoria, pra começar. Aliás são dos aspectos mais fundamentais da inteligência. Mais do que apenas complementares, eles são essenciais. Quando os testes cognitivos mensurarem também esses aspectos ai sim eu vou deixar parte do meu derrière avantajado à mostra. Não vou jogar a toalha porque eu estou certo. Engula isso bem gostoso e sem reclamar. E eu posso muito bem (alguém me segure!!!) porque não chamar esta parte qualitativa de inteligência psicológica?? Eu não sei quanto a você mas eu não sou um robô e portanto eu não tenho apenas circuitos nervosos/cognição porque eu também sinto, erro, posso mudar de estratégia. Já vi que você também faz parte daquela gentalha de Qidiotas.... Aff
3. Como mensurar racionalidade ou sabedoria?? Pra começar..
Sab: Pra começar sabedoria não é racionalidade. Sabedoria é uma evolução da racionalidade, esta que se encontra no meio deste caminho ou espectro. A racionalidade é uma melhoria da lógica como eu já sublinhei antes. A lógica toma apressadamente aquilo que funciona como o certo sem pesar todas as consequências, retendo as suas conclusões com base em uma hipo-percepção e consequentemente hipo-moral. A racionalidade como o próprio nome diz avalia de maneira mais ponderada, mais perceptiva, mais perspectivas do que apenas o umbigo sujo ou ego e o nível pragmático de eficiência de certo mecanismo ou realidade.
A sabedoria se consiste por sua vez na expansão da racionalidade, partindo de maneira potencialmente igual tanto de uma abordagem cognitiva quanto de uma abordagem afetiva ou psicológica. A racionalidade é mais fria neste sentido, mais cognitiva, mais impregnada de ''lógica'.
Assim como acontece com os testes cognitivos, os testes psicológicos, não necessariamente para avaliar o tipo de personalidade mas a eficácia e qualidade das abordagens psicológicas, partiriam tanto do potencial em sua raiz cognitiva quanto das realizações no mundo real. Existem alguns meios para se "mensura-las" por exemplo a compreensão factual, que é inerentemente atrelada à realidade e portanto não pode ser estimada/mensurada da maneira caracteristicamente estéril ou caracteristicamente psicométrica. Poder-se-ia dizer que nenhum teste cognitivo mensura a ou as inteligências mas as estima, o que é muito diferente por exemplo de uma mensuração de preferência, total e correta, do peso, porque de fato nós temos o valor quantitativo mais próximo se não perfeitamente expressado, em outras palavras, nenhuma balança de peso apenas estima o valor quantitativo de nossos corpos, mas o mensura mesmo. Falsos positivos são extremamente raros ou é a balança que está com defeito. Em compensação abundam falsos positivos das mais diversas magnitudes nas pontuações dos testes cognitivos e o principal fator que é responsável por isso é justamente o desprezo pela inteligência ou lado psicológico de toda a inteligência.
Todo gordo pesa muito mas nem todo inteligente que pontuará alto em testes cognitivos. Melhor comparação: todo obeso mórbido pesa muito mas nem todo gênio que pontuará muito alto em testes cognitivos. Um gênio artístico será superior em sua particular excepcionalidade em relação à excelência (que não é excepcional) de um professor universitário de física. É apenas um exemplo elucidativo quanto à complexidade que estamos lidando e que tantas mentes ''tábuas-rasas'' preferem esquivar.
4. E a criatividade... Ou aquilo que o senhor fez o favor ou o excesso de chamar de hiper perceptividade(??)
Sab: Deixa eu adivinhar, porque esta pergunta foi tão mal feita... Como "mensurar" (ele aspeou) criatividade?? Primeiramente, sim, a perceptividade é a pré-condição para que a criatividade possa aflorar, ou melhor, hiper-perceptividade. Outros poderiam denomina-la de atenção aos detalhes. Mas todos nós somos atentos a detalhes. A diferença é a eficiência ou compreensão factual, frequência e natureza desses detalhes. Atenção aos detalhes é um traço psico-cognitivo. Perceptividade é uma camada conceitual que antecede todas as outras construções psico-cognitivas e não apenas a criatividade. Já existem uns testes de pensamento divergente rodando por aí. Realmente não sei o quão bons eles estão para "mensurar" potencial criativo. Como eu sempre falo, é importante também uma análise psicológica em conluio, como suporte à uma abordagem psicométrica. Só assim que de fato poderemos estimar potenciais ou mesmo analisar/comparar/mensurar realizações de maneira menos rarefeita e mais abrangente. A criatividade é mais o resultado ou efeito do que uma causa. Identificamos não apenas a criatividade mas também qualquer construção psicológica por meio do comportamento de maneira que devemos nos centralizar neles. Um dos maiores problemas da psicologia é que a mesma não está em uma posição politicamente neutra para que possa a priore julgar comportamentos a partir de um ponto de partida ideal/neutro.
Como resultado boas frações desta ciência encontram-se politicamente comprometidas. No entanto o ponto ideal de observação também é onde os sábios se encontram e é a partir dele que eles avaliam analisam e julgam as melhores decisões em especial com base em embasamento moralmente objetivo, buscando pela qualidade universal e não paroquial do comportamento, ainda que muitos desses comportamentos geograficamente localizados tenham sido selecionados e passados de geração em geração e tendam a se consistirem em respostas pragmáticas ou lógicas ao ambiente de vivência, especialmente em comunidades de caçadores coletores.
5. Eu lhe faço uma pergunta e você responde 3 seguidas que eu ainda não fiz, enfim. Vamos mudar um pouco de assunto e falar novamente sobre a sua condição patológica, você sabe do que estou falando ne?
Sab: Qual que é a minha condição patológica? Tolerância com retardados morais como você?? Sim. Muito grave esta minha condição. Esta maré mansa contra o desqualificado tem que acabar um dia não acha queridinho??
Vamos falar...
6. Homos...sexualismo. Você teve um novo devaneio, oops, "ideia" sobre esta condição causada por patógenos. Qual que foi??
Sab: Também acho que estupidez pode ser causada por patógenos. Tem gente que pode ter "patógenos" na cabeça. Outras são o próprio patógeno em pessoa. Acho que você é um deles. Você nasceu e em seguida empacou na lama da ignorância, o tempo passa e as chances de tira-lo daí sem ter que cerrar as suas pernas de saracura se reduzem dramaticamente.
A filosofia, tão discriminada, tão desprezada, em especial por idiotas morais como você, mais uma vez é vitoriosa. A ética sempre irá vencer a canastrice sociopática disfarçada de ciência. Mesmo se for em algum dia comprovado esta teoria daquele judeu barrigudo, careca e perdedor, a ética inevitavelmente se colocará a frente de qualquer medida idiota. No mais, até que seja provada, hipoteticamente falando, já teremos muitos outros estudos e provas quanto à presença de inúmeros outros microrganismos dentro dos macro-organismos, de nós, atuando, interagindo dentro deste universo chamado vida complexa, somos corais, quer queira quer não queira.
A reprodução assexuada, que eu tenho parco conhecimento, consiste-se na replicação genética ''sem a necessidade do sexo'' ou da penetração do órgão masculino sobre o órgão feminino e disto resultar no fabrico de uma nova vida. Acontece uma espécie de auto-replicação. O sexo ao menos entre muitas espécies dentre elas a humana manifesta-se com base no desejo subconsciente ou biologicamente programado de se fazê-lo para perpetuar a espécie. Eu acredito que entre os organismos de reprodução assexuada, existe sexo sim, mas mais como uma espécie de masturbação/auto estímulo com fins auto-reprodutivos. Deve haver um gatilho ou desejo de se (auto) perpetuar e na minha tresloucada opinião, este desejo em espécies de reprodução assexuada encontrar-se-á intra-direcionado, resultando na produção de uma nova vida-réplica ou re-produção. E o que isso tem que ver com homossexuais ou seria melhor com não heterossexuais??? Simples. O auto-desejo nas espécies assexuadas se manifestaria em espécies sexuadas por meio da atração sexual pelo mesmo sexo, ''emulando'' o auto desejo que impulsiona na reprodução assexuada. O desejo é auto-direcionado e manifesta-se na busca por seres do mesmo sexo, se podemos concluir que as espécies de reprodução assexuada sejam naturalmente hermafroditas, por terem dentro de si os dois sexos. A não-heterossexualidade poderia ser então uma espécie de vestígio deste passado assexuado ou mesmo uma mistura entre os dois estilos, porque busca-se pelo mesmo sexo mas como projeção do auto desejo/narcisismo sexual em outros seres, e não apenas em si mesmo.
7. Tenho que admitir que é uma baita de uma teoria. Mas as chances de estar errada são grandes e isso me deixa bem mais tranquilo...

Sab: Quanto ódio. Quem odeia pode amar sabia? Ou deve ser inveja afinal de contas quem tem as ideias sou eu não você. Eu tenho por mim que no mínimo faz sentido. Como comprova-la?? Um patógeno alterando o comportamento pode ser uma pedra definitiva nesta teoria. Ou não necessariamente se estamos falando mais sobre comportamento do que a sua origem e mesmo assim, de onde que veio este patógeno?
Viemos dos organismos de reprodução sexuada. Eles são naturalmente hermafroditas pois apresentam dentro de si os dois sexos e portanto são reprodutivamente auto-suficientes. Quem nos garante que somos inteiramente sexuados?? E quem nos garante que não existam ou que não tenham existido espécies intermediárias tal como os anfíbios estão para as espécies aquáticas e terrestres?? Para a reprodução é óbvio que deve haver um gatilho, natural no mínimo, a gostoso de se fazer, uma espécie de incentivo, de motivação intrínseca, de desejo.
Como que um organismo assexuado sente o gatilho para se reproduzir?? Parecido com o que antecede a reprodução sexuada ao menos em muitos organismos?? É preciso ter desejo?? Ter vontade?? Ter vantagens?? Do tipo: "vai ser prazeroso". "É irresistível". Os organismos sexuados tendem a sentirem atração natural pelo seu oposto, que provavelmente era parte de si ainda quando eram de reprodução assexuada, ''quando éramos vidas unicelulares'', isto é, em seus estágios mais primários da evolução da vida.
Esta atração ''assexuada'', em espécies sexuadas, manifesta-se por meio do narcisismo ou ao menos com base no auto-amor, porque afinal de contas a grande maioria de nós preza muito pela própria pele, se gosta, quer se proteger. A atração que "antes" em espécies assexuadas acontece de modo intra-direcionado ocasionando a reprodução/auto replicação/ re-produção, em espécies sexuadas acontece de modo auto-projetado, tal como se buscássemos nossa outra metade para nos completar, enquanto que os organismos assexuados já estão completos e portanto não precisam buscar por outro organismo para perpetuarem "seus genes". Até poderíamos pensar se as espécies complexas carregam dentro de si microrganismos sexuados e assexuados e que se manifestam por meio desta tríade de expressões sexuais?
Espécies assexuadas são naturalmente hermafroditas, e quando se reproduzem antes é porque sentiram auto- desejo ou auto-estímulo, vulgo, masturbação. Espécies sexuadas são como espécies assexuadas que foram repartidas, houve uma divisão de tarefas resultando no modelo sexuado que temos, dois sexos, ou mais, dependendo da espécie. No entanto como somos derivados dessas espécies assexuadas, conclui-se, mais antigas, então, como tudo ou quase tudo pode ser um espectro, existe um continuum mesmo dentro das espécies sexuadas de manifestação desse vestígio assexuado ou talvez auto-sexuado, em fricção ou mescla com a realidade sexuada. Homossexuais sentem mais auto-desejo do que desejo projetado ao sexo oposto, tendem a ser bem mais narcisistas, porque segundo esta teoria eles assim como também os bissexuais seriam as manifestações vestigiais da auto-sexualidade/''assexualidade'', que produz atração por si mesmo só que projetado em indivíduos do mesmo sexo. A teoria é ótima, super interessante e talvez factual em alguns de seus aspectos, mas as chances de estarem errada são muito grandes não é?? Não se preocupe queridinho. Eu sei bem disso. Beijos de luz em sua alma.
Marcadores:
compreensão factual,
filosofia,
homossexualidade,
inteligência cognitiva,
inteligência psicológica,
lógica,
perceptividade,
qi,
racionalidade,
sabedoria
domingo, 1 de janeiro de 2017
O paradoxo da criatividade resolvido?? Consciência da própria distração = perfeccionismo
Quando sabemos que somos mais distraídos e temos consciência de que precisamos fazer as coisas certo para que a distração não destrua tudo, é onde o perfeccionismo pode surgir...
Não basta ser apenas mais distraído...
Não basta ser apenas mais consciente das próprias ações...
Em partes isso também se dá por causa da constante impressão de ''auto-normalidade'' que tende a monopolizar as mentes mais comuns, fazendo que com reduzam de maneira considerável a ideia de estarem ''fazendo algo de errado'', se já estão adaptadas... nada poderia ''estar errado''... enquanto que para quem já nasce com desafios próprios para se encaixar dentro das ''normas' a criatividade pode brotar também a partir desta assimetria.
Não é a toa que os mais narcisistas costumam ser também dos mais relaxados em relação a si mesmos, de maneira que, a maioria daqueles que identificamos como os mais narcisistas, que estão sempre investindo em novos cortes de cabelo e nos dias de hoje, cirurgias plásticas, NA VERDADE não o são, justamente por demonstrarem grande insegurança em relação às suas próprias aparências. O narcisista mais característico se ama de maneira contorcidamente exagerada acreditando ser o ápice da perfeição.
Pode-se dizer que este tipo de narcisismo [menos característico] e portanto, naturalmente mesclado à insegurança sobre si mesmo, a nada mais seria do que a manifestação dos mesmos fermentos, ainda crus, que produzem o talento [de outras áreas, menos fúteis] e o gênio, pois tem-se aí a conjugação: insegurança ou consciência, mais ou menos factual, dos próprios defeitos + narcisismo parcial, amor próprio e portanto vontade de melhorar. Talentosos e geniais se diferem dos narcisos comuns e potencialmente equivocados exatamente em dois aspectos essenciais: compreensão factual e consciência estética ou ''bom gosto''. Ao saberem melhor sobre si mesmos, mesmo que de modo mais particular, assim como também em relação às suas áreas de fixação, talentosos e geniais serão mais capazes de se melhorarem tanto a nível introspectivo (micro-introspectivo, no caso do talento ao gênio localizado) quanto a nível extrospectivo, se terão melhor e mais objetiva compreensão factual e consciência estética, capturam fatos em suas áreas, melhor e mais preciso/objetivo que os outros, e percebem, mesmo que a nível subconsciente, que os mesmos são regidos pela lógica e a lógica só pode ser trabalhada a partir de leis parcimoniosas de interação, do contrário o caos é o mais provável de acontecer.
Sim, ser distraído e mais auto-consciente é praticamente meio caminho andado para se tornar mais criativo, ao menos o ''little-c'', porque muitas vezes a hiper-perceptividade se manifestará com base ou a partir desta conjugação.
Para saber onde é que se está errando, seja a nível mais específico ou mais generalizado, há de se ter o mínimo de autoconhecimento, como eu já falei em relação ao talento. E como uma hiper-perceptividade tende a relacionar-se com maior distração, distração especialmente aos olhos mais comuns, mas também de uma maneira mais generalizada (por exemplo, o gênio desastrado ou desconjuntado), e porque como há muito mais com o que ser visto, mesmo aquilo que é considerado ''irrelevante'', para os que forem menos perceptivos, então podemos perceber que reside aí uma relação, eu não sei se poderia denominar ''causal'', mas com certeza muito forte e para muitos paradoxal, entre criatividade, distração e perfeccionismo. O perfeccionista típico, talvez, ou o mais atípico, seria portanto aquele que se torna mais atento e potencialmente preciso, e isto se consiste justamente em uma reação progressivamente preventiva quanto à sua própria tendência de distração, um paradoxo. É portanto pela consciência precisa ou proporcionalmente correta dos próprios defeitos, algo, diga-se, que me parece ser muito raro, que se começa a ser perfeccionista, de modo pontual ou generalizado.
Os criativos tendem a ser em sua maioria de distraidamente concentrados. Primeiro aparece a distração provocada por uma hiper perceptividade, que percebe ''tudo'', inclusive ou especialmente aquilo que os outros acham ''irrelevante'', e acaba ganhando o rótulo parcialmente ingrato de ''distraído''. No entanto, quando se percebe que suas tendências distrativas tendem a fazê-los cometer condutas inapropriadas, universalmente características de distração, então haverá um quê de objetividade na ''distração do criativo''. A mente errante do criativo, como eu já falei, na metáfora do poço de petróleo, uma hora irá parar em algum ''lugar'' e começar a ''cavar'', se aprofundar, até ao ponto em que começará a ter insights ou novas possibilidades combinatórias de ideias, teorias 'ou'' hipóteses, pensamentos, enfim... A partir de então se torna mais concentrado, em seu novo ''brinquedo'', em sua nova ''brincadeira''.
Em alguns deles apenas a área de interesse constante que se tornará alvo de aprofundamento enquanto que para outros, em especial se suas áreas de aprofundamento já forem naturalmente mais holísticos, a filosofia por exemplo, esta busca pela perfeição ressoará em muitas outras áreas que estão interligadas ao epicentro [holístico] de maior interesse ou epicentro.
Portanto a consciência estética, da beleza, da simetria, da harmonia, que é basicamente a verdade da existência, inegável que vivamos em sistemas excepcionalmente perfeccionistas, ainda que perfeição não seja o mesmo que eternidade, ao manifestar-se de modo mais específico resultará do talento ao gênio, e neste caso o que diferenciará o talentoso do genial será o nível de obsessão e/ou autenticidade/empatia total em relação ao objeto ou área de interesse, se o gênio seria um entrega total/empatia total ao seu objeto de escrutínio intrinsecamente motivado enquanto que o talento seria uma entrega bem mais parcial, ainda que muito característica em sua ''metade'' de entrega ou de autenticidade.
Ao percebermos que somos mais distraídos podemos ou tenderemos a nos tornar mais atentos ao fazermos as coisas, e esta consciência ou medo de cometer erros tolos a de grande magnitude, pode ter uma relação com o perfeccionismo, no talento e no gênio.
Não basta ser apenas mais distraído...
Não basta ser apenas mais consciente das próprias ações...
Em partes isso também se dá por causa da constante impressão de ''auto-normalidade'' que tende a monopolizar as mentes mais comuns, fazendo que com reduzam de maneira considerável a ideia de estarem ''fazendo algo de errado'', se já estão adaptadas... nada poderia ''estar errado''... enquanto que para quem já nasce com desafios próprios para se encaixar dentro das ''normas' a criatividade pode brotar também a partir desta assimetria.
Não é a toa que os mais narcisistas costumam ser também dos mais relaxados em relação a si mesmos, de maneira que, a maioria daqueles que identificamos como os mais narcisistas, que estão sempre investindo em novos cortes de cabelo e nos dias de hoje, cirurgias plásticas, NA VERDADE não o são, justamente por demonstrarem grande insegurança em relação às suas próprias aparências. O narcisista mais característico se ama de maneira contorcidamente exagerada acreditando ser o ápice da perfeição.
Pode-se dizer que este tipo de narcisismo [menos característico] e portanto, naturalmente mesclado à insegurança sobre si mesmo, a nada mais seria do que a manifestação dos mesmos fermentos, ainda crus, que produzem o talento [de outras áreas, menos fúteis] e o gênio, pois tem-se aí a conjugação: insegurança ou consciência, mais ou menos factual, dos próprios defeitos + narcisismo parcial, amor próprio e portanto vontade de melhorar. Talentosos e geniais se diferem dos narcisos comuns e potencialmente equivocados exatamente em dois aspectos essenciais: compreensão factual e consciência estética ou ''bom gosto''. Ao saberem melhor sobre si mesmos, mesmo que de modo mais particular, assim como também em relação às suas áreas de fixação, talentosos e geniais serão mais capazes de se melhorarem tanto a nível introspectivo (micro-introspectivo, no caso do talento ao gênio localizado) quanto a nível extrospectivo, se terão melhor e mais objetiva compreensão factual e consciência estética, capturam fatos em suas áreas, melhor e mais preciso/objetivo que os outros, e percebem, mesmo que a nível subconsciente, que os mesmos são regidos pela lógica e a lógica só pode ser trabalhada a partir de leis parcimoniosas de interação, do contrário o caos é o mais provável de acontecer.
Sim, ser distraído e mais auto-consciente é praticamente meio caminho andado para se tornar mais criativo, ao menos o ''little-c'', porque muitas vezes a hiper-perceptividade se manifestará com base ou a partir desta conjugação.
Para saber onde é que se está errando, seja a nível mais específico ou mais generalizado, há de se ter o mínimo de autoconhecimento, como eu já falei em relação ao talento. E como uma hiper-perceptividade tende a relacionar-se com maior distração, distração especialmente aos olhos mais comuns, mas também de uma maneira mais generalizada (por exemplo, o gênio desastrado ou desconjuntado), e porque como há muito mais com o que ser visto, mesmo aquilo que é considerado ''irrelevante'', para os que forem menos perceptivos, então podemos perceber que reside aí uma relação, eu não sei se poderia denominar ''causal'', mas com certeza muito forte e para muitos paradoxal, entre criatividade, distração e perfeccionismo. O perfeccionista típico, talvez, ou o mais atípico, seria portanto aquele que se torna mais atento e potencialmente preciso, e isto se consiste justamente em uma reação progressivamente preventiva quanto à sua própria tendência de distração, um paradoxo. É portanto pela consciência precisa ou proporcionalmente correta dos próprios defeitos, algo, diga-se, que me parece ser muito raro, que se começa a ser perfeccionista, de modo pontual ou generalizado.
Os criativos tendem a ser em sua maioria de distraidamente concentrados. Primeiro aparece a distração provocada por uma hiper perceptividade, que percebe ''tudo'', inclusive ou especialmente aquilo que os outros acham ''irrelevante'', e acaba ganhando o rótulo parcialmente ingrato de ''distraído''. No entanto, quando se percebe que suas tendências distrativas tendem a fazê-los cometer condutas inapropriadas, universalmente características de distração, então haverá um quê de objetividade na ''distração do criativo''. A mente errante do criativo, como eu já falei, na metáfora do poço de petróleo, uma hora irá parar em algum ''lugar'' e começar a ''cavar'', se aprofundar, até ao ponto em que começará a ter insights ou novas possibilidades combinatórias de ideias, teorias 'ou'' hipóteses, pensamentos, enfim... A partir de então se torna mais concentrado, em seu novo ''brinquedo'', em sua nova ''brincadeira''.
Em alguns deles apenas a área de interesse constante que se tornará alvo de aprofundamento enquanto que para outros, em especial se suas áreas de aprofundamento já forem naturalmente mais holísticos, a filosofia por exemplo, esta busca pela perfeição ressoará em muitas outras áreas que estão interligadas ao epicentro [holístico] de maior interesse ou epicentro.
Portanto a consciência estética, da beleza, da simetria, da harmonia, que é basicamente a verdade da existência, inegável que vivamos em sistemas excepcionalmente perfeccionistas, ainda que perfeição não seja o mesmo que eternidade, ao manifestar-se de modo mais específico resultará do talento ao gênio, e neste caso o que diferenciará o talentoso do genial será o nível de obsessão e/ou autenticidade/empatia total em relação ao objeto ou área de interesse, se o gênio seria um entrega total/empatia total ao seu objeto de escrutínio intrinsecamente motivado enquanto que o talento seria uma entrega bem mais parcial, ainda que muito característica em sua ''metade'' de entrega ou de autenticidade.
Ao percebermos que somos mais distraídos podemos ou tenderemos a nos tornar mais atentos ao fazermos as coisas, e esta consciência ou medo de cometer erros tolos a de grande magnitude, pode ter uma relação com o perfeccionismo, no talento e no gênio.
Marcadores:
autenticidade,
autoconsciência,
consciência estética,
criatividade,
distração,
gênio,
narcisismo,
perceptividade,
perfeccionismo,
talento
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Perceptividade é o melhor preditor para a criatividade/realização criativa de médio a grande impacto, localizada ou generalizada (criativo em várias áreas ou em áreas de natureza holística)
Eu detectei a pré-condição psico-cognitiva que prevê a criatividade, a perceptividade. Se é difícil prever o aparecimento de gênios criativos, pelo menos parece que não será tanto assim, se passarmos a prestar maior atenção na disposição/motivação intrínseca e capacidade de percepção, de detectar padrões, de observar sutilezas do ambiente, se a realização criativa nada mais se consiste do que na detecção e manipulação subsequente de novos padrões, previamente detectados por uma aguçada percepção/sensibilidade.
Partindo desta linha de pensamento se constatará que o espectro do autismo é provável que se relacionará em demasia com a perceptividade, e que a maioria dos autistas serão mais perceptivos que os não-autistas. No entanto, eu já comentei em alguns textos quanto a esta possível, e me parece que, verídica, mitologia sobre o espectro, em que os autistas, generalizadamente falando, foram alçados ao posto de ''super-lógicos'', enquanto que na realidade me parece que as diferenças entre autistas e não-autistas serão mais pontuais ou discretas, em especial no que condiz à natureza de suas compreensões factuais, e portanto menos espetaculares, tal como muitos, de ambos os lados, tem pensado e forçado. Eu poderia chutar que, sim, os autistas são mais propensos a serem mais perceptivos que os não-autistas e que muitos deles apresentam médio a grande potencial criativo. No entanto, a perceptividade será latente em outros grupos, muitos que se localizarão perto e também ''distante' do espectro autista e portanto, não se consiste em uma particularidade do espectro.
A partir desta continuidade de pensamento eu poderia então sugerir que a perceptividade será essencial para a criatividade, e em especial para o gênio, ainda que não será obviamente o único fator necessário para a manifestação do mesmo, porque o gênio não precisa apenas de maior percepção, mas também de uma maior interação com a realidade, regida por uma maior emotividade ou sensibilidade, e em conluio com uma motivação intrínseca facilmente inclinável para o esmiuçamento de seus interesses mais salientes.
Maior é a perceptividade, maior será a capacidade de pensamento sutil, de se perceber sutilezas/pequenos detalhes no ambiente e como consequência, por lógica, maior será a capacidade para descobrir novos padrões a partir desta abordagem mais precisa, mais próxima dos objetos de observação via interesses ''obsessivos'' ou ''mais salientes''.
Nesta perspectiva, a perceptividade, próxima à sutileza, também estará mais próxima do espectro da personalidade anti-social, em especial da psicopatia, visto que, pelo que parece, a maioria dos psicopatas, em especial os de alto funcionamento, costumam apresentar excelentes capacidades analíticas, geralmente direcionadas para o meio social, denotando maior facilidade para perceber sutilezas que as pessoas comuns/normais geralmente desprezam e usando-as de maneiras egoístas. Os psicopatas costumam ser excepcionais na ''criatividade/cognição fluida criativa'' interpessoal, que se consiste na capacidade de interagir com as outras pessoas ou seres, e de produzir mediante vigoroso e rápido raciocínio, volumosa criatividade desta natureza, por exemplo, em seu talento específico de perceber sutilezas na personalidade, caráter ou inteligência, enfim, de padrões comportamentais, geralmente de suas presas, e de providenciar com certa agilidade mental, respostas que possam ser úteis na dominação (carisma, conquistar a simpatia) e manipulação (manipular a percepção factual alheia) das mesmas.
A hiper-perceptividade ou disposição para o pensamento sutil também estará presente portanto no espectro das personalidades anti-sociais, demonstrando novamente a correlação entre desordens mentais e o potencial criativo.
Com isso eu dou minha nada-humilde e obscura contribuição para solucionar este problema, quanto à, por agora, imprevisibilidade do gênio criativo. Se a maioria dos instrumentos psicológicos não conseguem chegar no X da questão, a mensuração de graus de perceptividade poderá chegar bem mais perto. Nada de testes divergentes, testes cognitivos convergentes (QI) ou de personalidade, ainda que todos possam ser úteis... se você tem ''em suas mãos'' uma criança ou um adolescente muito idiossincrático que presta atenção em tudo e desenvolve boas observações sobre o que a sua mente curiosa captura então é provável que estará lidando com um possível gênio criativo.
Partindo desta linha de pensamento se constatará que o espectro do autismo é provável que se relacionará em demasia com a perceptividade, e que a maioria dos autistas serão mais perceptivos que os não-autistas. No entanto, eu já comentei em alguns textos quanto a esta possível, e me parece que, verídica, mitologia sobre o espectro, em que os autistas, generalizadamente falando, foram alçados ao posto de ''super-lógicos'', enquanto que na realidade me parece que as diferenças entre autistas e não-autistas serão mais pontuais ou discretas, em especial no que condiz à natureza de suas compreensões factuais, e portanto menos espetaculares, tal como muitos, de ambos os lados, tem pensado e forçado. Eu poderia chutar que, sim, os autistas são mais propensos a serem mais perceptivos que os não-autistas e que muitos deles apresentam médio a grande potencial criativo. No entanto, a perceptividade será latente em outros grupos, muitos que se localizarão perto e também ''distante' do espectro autista e portanto, não se consiste em uma particularidade do espectro.
A partir desta continuidade de pensamento eu poderia então sugerir que a perceptividade será essencial para a criatividade, e em especial para o gênio, ainda que não será obviamente o único fator necessário para a manifestação do mesmo, porque o gênio não precisa apenas de maior percepção, mas também de uma maior interação com a realidade, regida por uma maior emotividade ou sensibilidade, e em conluio com uma motivação intrínseca facilmente inclinável para o esmiuçamento de seus interesses mais salientes.
Maior é a perceptividade, maior será a capacidade de pensamento sutil, de se perceber sutilezas/pequenos detalhes no ambiente e como consequência, por lógica, maior será a capacidade para descobrir novos padrões a partir desta abordagem mais precisa, mais próxima dos objetos de observação via interesses ''obsessivos'' ou ''mais salientes''.
Nesta perspectiva, a perceptividade, próxima à sutileza, também estará mais próxima do espectro da personalidade anti-social, em especial da psicopatia, visto que, pelo que parece, a maioria dos psicopatas, em especial os de alto funcionamento, costumam apresentar excelentes capacidades analíticas, geralmente direcionadas para o meio social, denotando maior facilidade para perceber sutilezas que as pessoas comuns/normais geralmente desprezam e usando-as de maneiras egoístas. Os psicopatas costumam ser excepcionais na ''criatividade/cognição fluida criativa'' interpessoal, que se consiste na capacidade de interagir com as outras pessoas ou seres, e de produzir mediante vigoroso e rápido raciocínio, volumosa criatividade desta natureza, por exemplo, em seu talento específico de perceber sutilezas na personalidade, caráter ou inteligência, enfim, de padrões comportamentais, geralmente de suas presas, e de providenciar com certa agilidade mental, respostas que possam ser úteis na dominação (carisma, conquistar a simpatia) e manipulação (manipular a percepção factual alheia) das mesmas.
A hiper-perceptividade ou disposição para o pensamento sutil também estará presente portanto no espectro das personalidades anti-sociais, demonstrando novamente a correlação entre desordens mentais e o potencial criativo.
Com isso eu dou minha nada-humilde e obscura contribuição para solucionar este problema, quanto à, por agora, imprevisibilidade do gênio criativo. Se a maioria dos instrumentos psicológicos não conseguem chegar no X da questão, a mensuração de graus de perceptividade poderá chegar bem mais perto. Nada de testes divergentes, testes cognitivos convergentes (QI) ou de personalidade, ainda que todos possam ser úteis... se você tem ''em suas mãos'' uma criança ou um adolescente muito idiossincrático que presta atenção em tudo e desenvolve boas observações sobre o que a sua mente curiosa captura então é provável que estará lidando com um possível gênio criativo.
Marcadores:
autismo,
criatividade,
gênio,
perceptividade,
psicopatia
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Conceito descrição/causa e conceito ação /efeito
Perceptividade ou criatividade?? Novamente.
Se eu passar uma vida inteira sem fazer nada de criativo isto é se não expor-me via realizações criativas, ou mesmo se não o fizer enquanto reação secundária/praticamente fazer ações extrospectivas ou fora do corpo (diferente de pensar, idealizar, etc), então eu não serei considerado como criativo, ainda que não haja a necessidade de validação alheia para "ser", mas na grande maioria das vezes para ser plenamente, é necessário expressar tal intrinsicabilidade via comportamento.
No entanto eu posso passar uma vida sem fazer nenhuma atividade criativa e ainda ser hiper-perceptivo.
A perceptividade é mais intrínseca/ação primária do que a criatividade/reação secundária.
Ninguém nasce criativo, mas todo aquele que for mais criativo nascerá mais perceptivo, de maneira mais pontual ou generalizada.
Criatividade é reação secundária. Perceptividade é ação primária.
A criatividade, então, seria um conceito ação/efeito, enquanto que a percepção seria um conceito descrição/causa.
A hiper-perceptividade causa criatividade, que é um de seus possíveis e comuns efeitos.
Se eu passar uma vida inteira sem fazer nada de criativo isto é se não expor-me via realizações criativas, ou mesmo se não o fizer enquanto reação secundária/praticamente fazer ações extrospectivas ou fora do corpo (diferente de pensar, idealizar, etc), então eu não serei considerado como criativo, ainda que não haja a necessidade de validação alheia para "ser", mas na grande maioria das vezes para ser plenamente, é necessário expressar tal intrinsicabilidade via comportamento.
No entanto eu posso passar uma vida sem fazer nenhuma atividade criativa e ainda ser hiper-perceptivo.
A perceptividade é mais intrínseca/ação primária do que a criatividade/reação secundária.
Ninguém nasce criativo, mas todo aquele que for mais criativo nascerá mais perceptivo, de maneira mais pontual ou generalizada.
Criatividade é reação secundária. Perceptividade é ação primária.
A criatividade, então, seria um conceito ação/efeito, enquanto que a percepção seria um conceito descrição/causa.
A hiper-perceptividade causa criatividade, que é um de seus possíveis e comuns efeitos.
Marcadores:
ação primária - reação secundária,
criatividade,
perceptividade
Hiper perceptividade como causa (transordem mental) = potencial criatividade .... Hiper perceptividade como efeito (de uma desordem) = potencial transtorno mental
Os hiper-perceptivos estão em maior risco de se tornarem psicossomaticamente desordenados enquanto que aqueles que nascem possivelmente predestinados para se tornarem mentalmente desordenados assim se tornarão por razões mais intrínsecas/ação primária do que somaticamente extrínsecas/reação secundária.
Portanto, em outras e conclusivas palavras, aqueles com potencial criativo (os hiper-perceptivos, pontuais/específicos ou holísticos) serão bem mais propensos/estão em maior risco, psicossomaticamente falando, a/de desenvolverem transtornos mentais... tal como alguém que nasce com vulnerabilidade para se tornar diabético (diabetes tipo 2)... enquanto que ainda teremos aqueles com disposições mais diretamente intrínsecas pra desenvolverem transtornos mentais, até àqueles que nascem com transtornos, por exemplo, os autistas, tal como no caso da diabetes tipo 1.
A hiper-perceptividade pode ser a causa de uma desordem, no caso daqueles que nascem com potencial criativo, mas sem a manifestação total ou característica de uma desordem mental. E também pode ser o efeito de uma desordem, quando a mesma já está se manifestando (e neste caso, também com a possibilidade de co-ocorrência do potencial criativo).
Portanto, em outras e conclusivas palavras, aqueles com potencial criativo (os hiper-perceptivos, pontuais/específicos ou holísticos) serão bem mais propensos/estão em maior risco, psicossomaticamente falando, a/de desenvolverem transtornos mentais... tal como alguém que nasce com vulnerabilidade para se tornar diabético (diabetes tipo 2)... enquanto que ainda teremos aqueles com disposições mais diretamente intrínsecas pra desenvolverem transtornos mentais, até àqueles que nascem com transtornos, por exemplo, os autistas, tal como no caso da diabetes tipo 1.
A hiper-perceptividade pode ser a causa de uma desordem, no caso daqueles que nascem com potencial criativo, mas sem a manifestação total ou característica de uma desordem mental. E também pode ser o efeito de uma desordem, quando a mesma já está se manifestando (e neste caso, também com a possibilidade de co-ocorrência do potencial criativo).
domingo, 27 de novembro de 2016
A maioria das pessoas neurotipicas...
Fonte: café sem pó
... são capazes de ficarem concentradas ou mesmo de dedicarem suas vidas por longo tempo à tarefas extrínsecas ou que não estão profundamente conectadas a si mesmas.
As pessoas mais criativas (e/ou criativas contínuas) são quase que organicamente incapazes de fazer o mesmo porque fazem especialmente aquilo que tem vontade, portanto, são intrinsecamente motivadas, de maneira considerável e geralmente a curto prazo ou de momento, no caso das ''criativas contínuas'' ou que se dedicam a projetos de longo prazo, no caso das ''criativas descontínuas''.
Eu já falei sobre este assunto mas nada como uma imagem como esta acima para ilustrar perfeitamente o meu pensamento.
domingo, 30 de outubro de 2016
A metáfora do trem e o processo de raciocínio: Criar/descobrir, aprender/apreender, julgar... Criatividade, inteligência e sabedoria

Fonte: Blog do Ferrorama
O processo contínuo e hierarquicamente lógico do pensamento parece principiar pela
Em condições ideais o ser humano será harmoniosamente criativo, inteligente e sábio, isto é, a fluidez do processo de seus pensamentos se fará de maneira operacionalmente correta. No entanto tal processo faz-se predominantemente equivocado para a maioria dos seres humanos.
Tal como vagões de trem enfileirados o pensar perfeccionista ou ideal parte-se de uma coerência em que a criatividade, intimamente relacionada com o subconsciente desdobrar-se-á primeiramente como o primeiro vagão visto que é a mesma que ''reinventa'' a realidade, dando material pra ser processado pela inteligência (apreendido) e pela sabedoria ( julgado). O aprendizado final dá-se quando a informação já tiver sido criada ou capturada (neo percepção pessoal ou subjetiva), processada, reconhecida, apreendida e por fim julgada.
Por que a criatividade ou seria melhor perceptividade vem primeiro que inteligência e sabedoria??
A criatividade, como disse acima, inventa ou descobre novas perspectivas de vivência ou desdobramentos literais e úteis da matéria e portanto pode-se dizer que inteligência e sabedoria encontram-se sob o seu domínio, neste âmbito de análise comparativa.
Os mais perceptivos são mais propensos a ter novas ideias ou pensamentos. Mesmo aqueles que não tiveram a ideia ou que foram a fonte original da ideia ou do pensamento, também ampliarão suas percepções por tempo curto a indeterminado, tal como se fossem os pensadores originais que produziram as ideias ou pensamentos. Subjetivamente falando, isto é, a partir deste conceito de subjetividade, a criatividade se fará notória a partir da percepção pessoal e portanto quando um indivíduo internaliza uma ideia ou pensamento que é nova pra si, então ele estará sendo subjetivamente criativo ou secundariamente criativo, ao se contagiar por uma nova maneira ou método de se compreender e vivenciar a realidade.
Todos nós vamos descobrindo o mundo e a partir disso vamos ampliando as nossas percepções quando expostos à novas situações e em especial quando somos expostos a novos métodos de se entendê-las ou de se vivenciá-las. Por isso que a "criatividade" ou seria melhor a perceptividade aparece como um elemento primordial, anterior ao aprendizado "ou" apreensão/inteligência e julgamento [ moral]/sabedoria.
Percebe-se
analisa-se
e julga-se
A informação quando é processada em condições ideais a partir desta linha de operacionalidade convergente, adquirirá feições, mais próximas da realidade particular da qual foi endereçada, ou mesmo se dará fulminantemente certeira, espelhando perfeitamente esta realidade.
E tal idealidade de processamento, de acordo com certas características mais específicas, caminhará para culminar na sabedoria.
Apesar de ser a sabedoria que dá ou não o veredito final e que em condições ideais inevitavelmente o fará, é a perceptividade que será como o trem que puxa os vagões mas que só manterá o seu ritmo ou o aumentará dependendo da resposta ou do julgamento, claro que estou a falar em condições ideais porque em condições sub ideais ou comuns o mais provável é que o julgamento sábio seja pouco acessado e que parta-se para a ação a partir da apreensão ou raciocínio inconclusivo, tomado equivocadamente como correto. A sabedoria ou julgamento holístico e moral pesa prós e contras, analisa todas as perspectivas que forem sendo encontradas, enfim, faz uma espécie de varredura potencialmente "completa' sobre as informações, ideias e/ou pensamentos que forem de fato escrutinados. É por isso que a verdadeira razão é a priore apartidária por natureza pois não pode se prender a um dos lados de averiguação, se tem como meta a imagem maior, o todo, que for possível de ser capturado, porque busca saber antes de agir, de saber se vale apena.
Marcadores:
criatividade,
inteligência,
perceptividade,
sabedoria
Por que pode ser muito difícil ser racional e absolutamente calmo ao mesmo tempo?? E mais metáfora cinematográfica (''Um estranho no ninho'', possivelmente popular metáfora sobre a sociedade)

Fonte: tumblr
Ele percebe e guarda mais....
Eu acho que já comentei que existem dois a três tipos de pessoas: Lógicos, mistos e ilógicos. E claro que existem ainda os racionais que se consistiriam nos lógicos mais inteligentes. O lógico tende a construir uma narrativa coerente dos eventos e percepções em que interage. O lógico tem uma menor carga de contradições internas mas ainda será invariavelmente tolerante para mante-las dentro de seus sistemas de crenças/estilo de vida. Os mistos são como o próprio nome diz uma mistura dos dois tipos que foram generalizados. Os ilógicos são aqueles que apresentam uma incoerência constante entre as suas atitudes, do tipo que não consegue ou que não é capaz de prover uma coerência ou fluidez natural e bem estruturada ou de longo prazo entre os seus pensamentos e as suas ações. A carga de tolerância à contradições internas é significativa tendendo a resultar em desonestidade mesmo quando o ser não tem como intenção original ser desonesto.
O racional enquanto uma evolução do lógico/naturalista, se consiste na expansão qualitativa da lógica, em especial os mais sábios, apresentando baixíssima tolerância em relação à contradições internas.
Tal como a produção de filmes de antigamente a coerência lógica dos eventos, a narrativa lógica, a priore, ou superficialmente falando, é sucessiva, em ordem crescente, constante e coerente. Como eu também já comentei o naturalista tende a ser muito mais utilitarista ou proto--eugênico e esta abordagem mental de causa/ efeito e utilidade tende a estar subjacente entre os conservadores. O naturalista valoriza ou enfatiza o produto das ações ou processos. O menos, ou mesmo, o não-naturalista/ilógico, tende a valorizar o processo das ações dando menor ou pouco valor aos produtos. O processo se acopla à sua lógica mais afetiva ou emocional do que cognitiva.
A lógica afetiva tende a entrar em constante atrito com a lógica cognitiva ou por si mesma. A primeira tem como finalidade o cuidar ainda que tenda a ter eficácia variável. A segunda tem como finalidade a compreensão da realidade e especialmente na adaptação daquilo que percebe pra si mesmo isto é deixando a entender que o conhecimento não se consista num fim mas num meio e o fim se consista em seu ciclo reprodutivo. O conhecimento é primordialmente um fim em si mesmo especialmente para os mais racionais e sábios.
Por que pode ser muito difícil ser racional e absolutamente calmo ao mesmo tempo??
O aumento da lógica, resulta ou transborda em racionalidade e que também se consiste em uma expansão da perceptividade, ou hiper-perceptividade convergente e moral.
O ser racional não está atomizado de seu meio, em especial do meio humano, que geralmente se caracteriza por um acúmulo de problemas, muitos deles que são tolos, muitos deles que são propositalmente mantidos por retardados morais, e como resultado, ao contrário do estereótipo de ''contemplador calmo [e taoisticamente conformado]'', por esta lógica, nós vamos ter um aumento do pensamento neurótico por parte desses ''pensadores''/seres mais racionais.
Portanto não faz sentido mediante contraste marcante entre as expectativas, disposições e realizações individuais do ser racional em relação à realidade do seu meio social, que o mesmo mantenha-se absolutamente sereno, tal como a um sábio oriental da montanha ou como a um monge, diante de colossal e praticamente omnisciente estupidez humana.
Ele percebe e guarda mais...
Percebe e guarda mais padrões de comportamento das outras pessoas e de si mesmo (maior introspecção) e vai percebendo (ou não), especialmente se for mais autoconsciente, o quão repetitiva e nauseante pode ser a estupidez, especialmente a humana. A minha velha metáfora sobre o ser racional em relação ao seu meio social/humano irracional: imagine-se dentro de um sanatório... só que você não é ''louco'. Só que você é invariavelmente considerado louco, justamente por ser o estranho no ninho e por não ser normal, isto é, por não seguir as regras do local. E este sanatório é governado por psicopatas. Conseguiu ''imaginar''**
Bem, se acredita que é mais racional, ao menos que a média, então saiba que na verdade esta é a sua realidade...
Você é um estranho no ninho, com pessoas ''loucas'' ao seu redor, e sendo governado por outras pessoas loucas, moralmente insanas, de fato.

Fonte: La Amora. wordpress
Marcadores:
lógica,
perceptividade,
racionalidade,
sabedoria
terça-feira, 25 de outubro de 2016
A metáfora do trem/vagões e o processo de raciocínio: Criar/descobrir, aprender/apreender, julgar... Perceptividade/criatividade, inteligência e sabedoria

Fonte: eternalplayers.wordpress
O processo contínuo e hierarquicamente lógico do pensamento parece principiar pela criatividade (perceptividade), criação de própria autoria ou internalização de originalidade produzida por terceiros, passar pela inteligência ou aprendizado e terminar pela sabedoria ou julgamento.
Em condições ideais o ser humano será harmoniosamente criativo/perceptivo, inteligente e sábio, isto é, a fluidez do processo de seus pensamentos se fará de maneira operacionalmente correta. No entanto tal processo faz-se predominantemente equivocado para a maioria deles, de nós.
Tal como vagões de trem enfileirados o pensar perfeccionista ou ideal parte-se de uma coerência em que a criatividade/perceptividade, intimamente relacionada com o subconsciente desdobrar-se-á primeiramente como o trem que puxa os vagões visto que é a mesma que reinventa a realidade, dando material pra ser processado pela inteligência (apreendido) e pela sabedoria ( julgado). O aprendizado final dá-se quando a informação já tiver sido criada ou capturada (neo-percepção pessoal), processada, reconhecida, apreendida e por fim julgada de maneira correta, e com base na sabedoria, metaforicamente falando, pra ver se o trem deve ou não seguir rumo ''ao destino escolhido''.
Por que a criatividade ou seria melhor a perceptividade vem primeiro do que a inteligência e a sabedoria??
A criatividade como disse acima inventa ou descobre novas perspectivas de vivência e portanto pode-se dizer que inteligência e sabedoria encontrar-se-ão sob o domínio da perceptividade/criatividade neste âmbito de análise comparativa.
Os mais perceptivos são mais propensos a ter novas ideias ou pensamentos. Mesmo aqueles que não tiveram a ideia ou que não forem a fonte original da ideia ou do pensamento também ampliarão suas percepções por curto a indeterminado tempo tal como se fossem os pensadores originais que produziram as ideias ou pensamentos. Estamos a todo momento na iminência de lidar com novas situações e com isso ampliarmos ou não nossas percepções com novas ideias, pensamentos, estratégias, de própria autoria ou de outrem. O pensamento fluido é perceptivo/criativo por excelência.
Todos nós vamos descobrindo o mundo e a partir disso vamos ampliando as nossas percepções quando expostos à novas situações. Por isso que a "criatividade" ou seria melhor a perceptividade aparece como um elemento primordial, anterior ao aprendizado "ou" apreensão/inteligência e julgamento [ moral ]/sabedoria.
Percebe-se/internaliza-se ou cria-se,
analisa-se
e julga-se
A informação é processada em condições ideais a partir desta linha de operacionalidade convergente, a meu ver.
Apesar de ser a sabedoria que dá ou não o veredito final e que em condições ideais inevitavelmente o fará e de maneira perfeccionista, é a perceptividade que será como o trem que puxa os vagões mas que só manterá o seu ritmo ou o aumentará dependendo da resposta/julgamento ou motivação para aprofundar [n]a internalização de certa ideia/pensamento/informação, claro que estou a falar em condições ideais porque em condições sub-ideais ou comuns o mais provável é que o julgamento sábio será pouco acessado e que parta-se para a ação a partir da apreensão ou raciocínio inconclusivo, tomado equivocadamente como a melhor resposta. A sabedoria ou julgamento holístico e moral pesa prós e contras, analisa todas as perspectivas que forem sendo encontradas, enfim, faz uma espécie de varredura potencialmente "completa' sobre as informações, ideias e/ou pensamentos que forem de fato escrutinados. É por isso que a verdadeira razão é a priore apartidária por natureza porque busca saber antes de agir, de saber antes para saber se valerá apena depois, e aquele que julga mal, age mal.
Marcadores:
criatividade,
inteligência,
perceptividade,
sabedoria
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Ninguém nasce criativo mas nasce hiper perceptivo (o conceito de perceptividade)... E a regressão à média... Os mais criativos tendem a nascer mais (hiper) perceptivos do que os seus pais?
Fonte: cognitiva.tripod.com
A criatividade como eu já devo ter comentado se consiste em seu "conceito/ação" na "criação" de "produtos" inovadores e de qualidade ou que forem percebidos como tal. No entanto a partir disso fica complicado sugerirmos que algumas pessoas nasçam mais criativas do que outras porque afinal de contas ninguém nasce criando ou passa a fazê-lo em idade extremamente precoce. Então eu pensei em um conceito que antecede a criatividade, em um ''pré conceito'', literalmente falando, que não se consiste necessariamente na criação de produtos inovadores e qualitativamente superiores mas nas condições psico-cognitivas (e mais explicitamente, cognitivas) que antecedem, que são críticas ou causais à criatividade. Uma maior percepção antecede a criatividade assim como também a inteligência e a sabedoria.
A perceptividade se consiste na capacidade de percepção e a mesma se baseia, se principia pelo reconhecimento de padrões, se é pela lógica que delineia a nossa realidade. Quem percebe mais padrões é mais provável de "conectar os pontos", mesmo os mais mutualmente remotos, com maior frequência do que aqueles que são menos perceptivos.
Portanto a perceptividade se consiste na pré-criatividade, isto é, nas condições anteriores e necessárias para que a criatividade possa se manifestar. Ninguém nasce criativo, mas pode nascer hiper-perceptivo e de acordo com que o cérebro vai amadurecendo, é provável que esta capacidade perceptiva afiada termine por desembocar na criatividade.
Transtorno mental e criatividade...ou perceptividade??
Se a criatividade é ou parece ser mais um produto/efeito do que uma causa então a meu ver, é a hiper perceptividade, localizada ou generalizada, constante ou inconstante, que mais se relacionará com os transtornos mentais em especial quando o cérebro não for capaz de acompanhar a quantidade de informações que consome produzindo muitos se não a totalidade dos transtornos mentais.
Quem percebe demais, em especial se forem padrões inexistentes, é muito mais provável de "desenvolver" esquizofrenia do que quem for mais hipo perceptivo.
Faz até muito mais sentido que quem percebe muito será mais propenso a desenvolver sequelas psicossomáticas ou mesmo que sua hiper perceptividade se consista no efeito de uma desordem anterior, mais intrínseca ou de base genética, do que correlacionarmos ''criatividade'' com as mesmas, porque afinal de contas, quem cria/inventa/descobre mais, é mais propenso a desenvolver ou a ter desordens, OU, quem percebe mais*
Portanto a hiper perceptividade (ou conceito-causa para a criatividade, que se consistiria por sua vez em um conceito-efeito) pode ser o efeito ou a causa de uma desordem e eu acredito que aquele que percebe mais, sem ter como causa direta uma des-ordem, será mais propenso a se tornar criativo do que aquele que já nasce com uma des-ordem... o equivalente a dizer que quando a desordem vem primeiro que o potencial ou janela criativa, então ficará mais difícil criar, enquanto que quando a desordem aparece como fator psicossomático de risco, então a janela criativa será, a priore, logicamente falando, mais significativa.
Personalidade endógena como fator psicológico da "criatividade e gênio", perceptividade como fator cognitivo
Personalidade endógena: é a personalidade de quem é intra-orientado: com orientação interna, internamente dirigida ou motivada; aquele que usa os modos internos de pensamento, as avaliações internas; Aquele que é um alto grau autônomo, auto-suficiente; aquele que é relativamente indiferente às pressões sociais, influências e incentivos.
Em resumo, a personalidade endógena, definida por Bruce Charlton e Edward Dutton, que eu já refutei em um texto anterior, parece se consistir no ''aspecto psicológico'' para a fomentação da criatividade e concomitantemente/possivelmente do gênio.
E para o aspecto cognitivo eu pensei, ao invés da ''inteligência'', termo multifacetado e fluido, na perceptividade, como o conceito-mãe, muito mais objetivo, entre o ''fator g''/reconhecimento de padrões e os termos que se ramificam a partir dele, isto é, ''inteligência'', criatividade e sabedoria.
Inteligência, sabedoria e criatividade como conceitos-ação, conceitos-efeito ou conceitos-produto e perceptividade como o pré--conceito-ação, conceito-causa ou conceito-descrição--mor.
O reconhecimento de padrões leva à perceptividade que se desemboca nas muitas e válidas manifestações de inteligência, e que mais especificamente, pode se ramificar ainda na criatividade e/ou na sabedoria.
A perceptividade factualmente correta geralmente nos faz julgadores minimamente corretos da realidade, que apresenta muitas perspectivas, isto é, resultando na ''inteligência''.
A perceptividade factual-divergentemente correta nos levará para a criatividade.
E a perceptividade factual-moralmente correta nos levará para a sabedoria.
No entanto é sempre bom lembrar que a criatividade, mais do que apenas uma parte da inteligência, mais parece consistir na verdadeira inteligência, em específico os tipos de ''criatividade'' ou seria melhor, perceptividade, que estiverem mais atrelados à prioridades existenciais e/ou evolucionistas. No mais, basta constatarmos que tudo aquilo que ''o'' ser humano tem foi criado pelos tipos mais criativos, expandindo a zona de segurança (e ao mesmo tempo criando novos desafios, inclusive os que reduzem a neo-segurança pretendida ou conquistada), estes desbravadores criativos, desde a borracha de um lápis, passando pela filosofia, pelas artes, e chegando até a tecnologia e ciência.
Aquilo que identificamos como inteligente na verdade mais se consistiria em um sustentador ou mantenedor das múltiplas invenções dos tipos criativos, mais como um agregador de técnicas criadas pelos tipos mais criativos, dando significado, razão para serem usadas, ainda que como eu já falei antes, e pretendo comentar mais, muitas invenções parecem ser demasiadamente supérfluas.
O inteligente, tal como tem sido entendido, especialmente a partir de um viés escolástico/tecnocrático, seria o tipo mais cristalizado, enquanto que o criativo seria mais fluido em seu estilo ou dominância cognitiva.
Regressão à média e exceção à regra
Eu sou mais ''inteligente' que os meus pais*
Muito provavelmente não.
Mas não restam dúvidas, especialmente pra mim, de que eu seja mais ''criativo'' que eles, ou seria melhor, mais perceptivo. Eu percebo mais e melhor que eles, em relação a uma série de assuntos, especialmente nos assuntos que me são de maior interesse. Isso é inteligência**
Talvez, em seus aspectos mais puros, talvez sim, mas não vivemos em ambientes puramente inteligentes, mas repetitivos, convergentes e estabilizáveis, isto é, a vida tecnocraticamente mundana, e nesses aspectos eles estão muito melhores do que eu.
Nascer mais perceptivo que os pais parece ser uma tendência comum entre os hiper-perceptivos ou mais criativos.
Marcadores:
criatividade,
gênio,
inteligência,
perceptividade,
personalidade endógena,
sabedoria
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Perceptividade é melhor que QI
fonte: esporte.hsw.uol.com.br
O meu conceito de ''ação/expressão'' da inteligência, que já mostrei em outros textos, se consiste em: ''uma constância na providência de julgamentos minimamente corretos'', porque este encontra-se subjacente a cada ação inteligente (geralmente lógica, mas que não é racional).
Agora tive a ideia de um ''novo'' conceito de/para a ''forma/o que é'' da inteligência. E se consiste numa única e solitária palavra: PERCEPTIVIDADE.
A perceptividade alia-se perfeitamente à providência de julgamentos minimamente corretos porque, quem percebe mais, provavelmente irá julgar melhor, do que aquele que percebe menos.
A perceptividade se consiste na pura capacidade de percepção, que é o corpo da inteligência.
Outra vantagem de se usá-la é que a percepção pode ser qualitativa (e constantemente) PONTUAL, intermediária a GENERALIZADA. Portanto, ao invés da generalidade de avaliação que os testes cognitivos geralmente se tendenciam, abre-se um leque avaliativo de análises (que em relação à propriedades que são parcialmente redutíveis à valores quantitativos como a inteligência, parece ser o melhor meio de entendimento) em que a capacidade cognitiva mais saliente será corretamente analisada de acordo com a sua expressão ou natureza, se for pontual, então será, a priore, constatada deste jeito, ou se for intermediária, ou se for generalizada... Portanto, algumas pessoas podem ser [superficialmente a consideravelmente] ''boas a muito boas'' em ''tudo'', intermediárias, ''boas a muito boas'' em alguns aspectos [pontual] e piores em outros. Já sabemos que todo mundo, por apresentar forças e fraquezas, será bom, mediano e ruim, em alguma coisa. O diferencial será o grau de marginalidade ou centralidade desta força ou fraqueza. Por exemplo, em termos psiquiátricos, a esquizofrenia pode ser entendida como uma fraqueza central, justamente por afetar algumas elementaridades de nossas mentes, que são decisivas para a mínima funcionalidade das mesmas.
Portanto, para a ação/expressão, a inteligência é o ''julgamento [a priore] minimamente correto'' enquanto que para a forma/o que é, a inteligência, a meu ver, pode ser reduzida à uma única palavra: perceptividade, pois quem, percebe melhor (ação primária/intrínseca), julga melhor (reação secundária/combinação ou produto da ação primária em interação com o seu meio), de maneira pontual (quando se é muito bom em um número limitado de tarefas) ou generalizado (quando se é muito bom em ''tudo'').
O critério ou filtro QI limita a inteligência a si mesmo, ao invés de DELIMITÁ-LA, de lhe prover as suas fronteiras, de lhe dar o seu corpo, enquanto que a perceptividade, ainda que também um critério, se toda análise parte ou fundamenta-se em critérios, mas que não será exatamente um filtro tendencioso, e como eu tenho falado muitas vezes, mais irrealista, do que muitos pensam. Perceptividade e julgamentos corretos não substituem a inteligência, pois as definem, de sua forma à suas ações que melhor lhes caracterizam.
Marcadores:
ação primária - reação secundária,
forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento),
inteligência,
percepção,
perceptividade,
qi
Assinar:
Postagens (Atom)