Eu sou minha melancolia,
Eu sou esta tristeza elegante que arde no peito,
Eu sou o meu pensamento, a impressão que eu tiro do mundo,
da vida,
Eu sou muito mais do que um animal ,
Se eles ja são muito mais do que são,
Eu sou um fenômeno da natureza,
Sou os olhos de deus, do universo,
a refletir em versos este espelho,
Eu sou a resposta da reflexão e o crescimento neste ventre, um acúmulo de certezas, que morrerão pelo ar, voltando ao estado de dúvidas,
gravidez na gravidade,
deitado ao luar,
Eu não sou instinto então eu não sou mais eu,
mas uma abstração orgânica,
Sou um vento que uiva e fala,
Sou mais energia do que carne,
Mesmo para um narciso, o espelho eu desviei,
Eu me transformei e para as estrelas eu me virei,
Agora eu sou só delas, o viajante que instiga sobre os próprios passos, que tenta encontrar sentido por ser um cobaia ...
de ser, não sendo.
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