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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Fator autoconhecimento para explicar o grau de influência dos fatores ambientais (dinâmica da realidade) inconscientemente internalizados
Quanto menor for a capacidade para entender a realidade (e primando por si mesmo), maior será a dependência subconsciente em relação aos fatores ambientais ou às múltiplas circunstâncias que perfazem o ambiente de vivência.
Energia ou intensidade, talento e ou reciprocidade, são variáveis muito importantes para direcionar o ser em relação ao seu caminho bio-transcendental.
O ser humano tem se desdobrado numa variedade de tipos existencialmente distintos, isto é, que focam as suas vidas em diferentes pontos de transcendência, que eu denominei de "perspectiva existencial".
A enorme quantidade de profissões que encontram-se distribuídas pelo cenário laboral nos mostra o quão diverso pode ser o ser humano em suas funções e em suas especificidades. No entanto a sua tendência de primar por tudo aquilo que nutre afeição e/ou que se comunica melhor com as suas forças tende a ser universal.
O princípio filosófico/fenomenológico da auto conservação
Se tem garras, as usa.
Se tem força, a usa.
Se tem inteligência, a usa.
Claro que esta relação direta entre o tipo de forma e de expressão não será absolutamente predominante se para toda regra existem exceções. Mas mesmo com uma não-complementaridade lógica ainda poderá ser possível de se observar a existência de alguma relação entre a forma e o ser. Por exemplo, apesar de suas asas o pinguim é uma ave que não voa ou não voa como um pássaro. Mas isso se dá por causa de algumas de suas idiossincrasias físicas que tornam o ato abençoado de voar uma impossibilidade enquanto que existe a grande compensação de se usar as suas asas para nadar, ''inclusive'' debaixo d'água.
Dois exemplos interessantes sobre a consciência e a subconsciência da dinâmica fenomenológica
O cristianismo proíbe a homossexualidade porque "Deus quis assim"
Para uma pessoa que for fervorosamente devota a crença cristã esta será uma verdade cristalina, irrefutável e racional.
Por meio desta profusão de pobreza de detalhes, para o verdadeiro pensamento sábio, analítico, crítico, ponderado (não histérico ... especialmente pra este caso em específico), holístico e harmônico/ diplomático, essa pessoa hipotética é muito provável de se engajar num ativismo quase sempre pré-conceituoso ou tendencioso em relação a este assunto.
Esta pessoa também não perceberá toda a sorte de injustiças que estará abraçando alegremente e que ao contrário do que pensa, os seus pensamentos não serão exatamente os seus, mas derivados de terceiros que na pior e mais verdadeira das hipóteses estará apenas se servindo de sua estupidez para se enriquecer em termos materiais/financeiros (a ''normalidade'' da patologia humana).
Em compensação, como comparação, o típico sábio desenvolverá um progressivo conhecimento, objetivo e essencial, em relação a este assunto, chegando a esperada conclusão de negação ao ditame "religioso" por saber que é absurdo e estupido abordar qualquer nuance da co-existência com base naquilo que um livro velho, grande e contraditório delimitou como certo e errado.
Estes exemplos de subconsciência e consciência confrontam a estupidez de uma pessoa "religiosa" que se utiliza de um livro supostamente sagrado para abordar certo aspecto da realidade, com a sapiência de um sábio que analisa por si mesmo a máxima exemplificada e deduz racionalmente que a mesma não tem base para expressar com fidedignidade àquilo que está essencialmente correto em relação a esta particularidade.
Em termos de autoconhecimento é muito comum lidarmos com pessoas que não denotam grande talento ou potencial para certa atividade mas como estão erroneamente embebidas de um equívoco internalizado de auto-percepção, então prostram-se a realizá-la, sem perceber o ridículo que estão causando, primeiramente pra si mesmas e sem deixar de salientar quanto ao perigo de se aventurar ingênua e tolamente numa área da qual não domina. Como exemplo tragicômico desta realidade nós podemos ver nos concursos televisivos de talentos musicais, que se tornaram tão numerosos de uns tempos pra cá.
Autoconhecimento é deixar de ser um idiota útil
Milhões de jovens europeus e asiáticos perderam as suas vidas nos dois maiores conflitos humanos de todos os tempos, ocorridos no século XX, e a maioria deles foram convencidos quanto a uma suposta necessidade imprescindível de trucidar uns aos outros para "salvar as suas respectivas nações". Eles foram dependentes dos fatores ambientais, por causa de suas respectivas ignorancias congenitas, por em exemplo, em relação aquilo que foram sendo sistematicamente informados (doutrinados) pelos meios de comunicação. Nas primeiras batalhas no front, eles já se encontravam em média totalmente crentes quanto a suposta naturalidade da geopolítica que os jogou na fogueira bem como também e novamente pela necessidade vital de se matarem "em prol da segurança nacional".
Sem pensamento crítico, analítico, holístico e finalmente racional, hordas de rapazes pingando testosterona podem ser facilmente formadas, desde que as suas imaturidades histriônicas sejam muito bem alimentadas.
Geralmente para que se possa entender a realidade é necessário começar a conhecer-se primeiro. E a maioria das pessoas ou pulam esta parte ou calculam errado sobre si mesmas, resultando numa predominância de estupidez e ignorância nas relações interpessoais e mesmo ou especialmente, porque não, nas intrapessoais. O que de errado voce faz em termos intrapessoais, tenderá a reverberar a nível interpessoal...
Votar em candidatos corruptos,
(Novamente) o exemplo das guerras,
Desprezar o sofrimento alheio, de seres humanos ou de outras formas de vida, e especialmente aquelas que forem mais evolutivamente próximos E ou mal compreende-lo,
etc etc etc etc etc um infinito de etcéteras
Quem entende mal a realidade ou não sabe por onde começar, é provável que utilizará os meios de ''informação'' mais óbvios ou populares para ''entende-la''. E a partir dai nós vamos ter a conjugação da "perspectiva existencial" (ou também, zona de conforto) com a subcultura que estiver sendo enfaticamente internalizada.
Pessoas mal informadas ou que são dependentes daquilo que o seu jornal preferido escreve "também" serão mais vulneráveis a subconsciencia da natureza das circunstâncias que as envolvem.
A maioria das pessoas negociam muito pouco a dinâmica na qual estão inseridas. Como resultado tendem na maioria das vezes a aceitarem passivamente o estado invariavelmente problemático das coisas humanas.
Os jovens que mataram e morreram nas guerras, não negociaram os porquês sobre a situação que protagonizaram e muitos deles apenas tomaram consciência da realidade qualitativamente porosa em que se encontravam quando já era tarde demais.
As circunstancias se apresentam pra ti e se não tiver qualquer base firme com a realidade, as aceitará enquanto a mais pura verdade factual, a mal-dita ''realidade incontornável ou a única que existe'', e tenderá a tratar uma boa parte dos comuns absurdos que dela emanam, como ''parte da normalidade''.
Existe um mundo muito maior do que aquele que é construído pelo ser humano e mesmo dentro deste, existe uma enorme densidade de ilusões que por bom gosto deveriam ser encontradas, expostas e eliminadas e uma grande densidade de novas percepções de sabedoria que merecem ser internalizadas e usadas em nossos cotidianos.
A consciencia estética é muito simples, procure pela beleza em todas as suas formas, sem guerras, sem ódios, sem mediocridade, sem extremismos negativos, sem corrupção...
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