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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Aprofundamento na diversidade dual- cognitiva individual (estamos todos proporcionalmente inteligentes e estupidos) seres humanos nascem de uma certa maneira em termos cognitivos...





... e a expressão desta forma muda pouco ou muito pouco ao longo da vida, porque somos ou continuamos idênticos aos outros animais, previsíveis, lógicos para com nossos respectivos sistemas corpo-mente e dependentes da interação complementar para com o ambiente em que nós estamos. E os ambientes antropomorfizados não se diferenciam substancialmente dos ambientes naturais

Em outras palavras, quem não está adaptado pouco poderá fazer para mudar o seu destino porque geralmente não terá consciência desta possibilidade nem tolerância/motivação para persegui-la, nem capacidade necessária para conseguir transpor a composição fenotípica de realidade que se lhe impõe

A inteligência mediante todos os aspectos popular e cientificamente considerados não é um salvo conduto para evitar uma constância de mal julgamentos a longo prazo, o comportamento estupido de qualquer natureza, desde o nível ideacional até o literal ou concretamente ativo. A multitude de inteligencias humanas é apenas a expressão diversa de como que nossos cérebros estão compostos e como que agem e reagem as tormentas estruturalmente lógicas que nos encapsulam ao longo de nossas vidas. Novamente, ter inteligencia não é exatamente o mesmo que ser inteligente (ou sábio**).

Todas as camadas cognitivas e usando os critérios psicometricos de qi, apresentarão as suas respectivas variações de traços e comportamentos de ordem psicológica/cognitiva. Isso inclui nomeadamente alguns tipos de cognitivamente inteligentes como muitos esquerdistas (bem como também de libertários e neoliberais). 

A partir destes parâmetros apenas o sábio ou o predominantemente racional que é ou será capaz de prover pra si próprio primeiramente uma panaceia de bons a excelentes julgamentos de longo prazo. 

A forma e a expressão 

Podemos melhorar apenas aquilo que nós já temos de herança genética e para isso o talento aparece como mediador para se ampliar potencialidades.  No entanto partindo desta linha de pensamento que é predominantemente contrária a ideia de livre arbítrio, tal potencial só poderá estar em desuso e nunca numa  expansão pra fora dos limites totais de um individuo. Em outras palavras, tudo o que fazemos é previamente disposto ou disponível. O que diferenciará será o grau de intensidade deste impulso vital ou motivação intrínseca.

Mudanças a partir de uma tentativa de "livre" arbítrio, isto é, mudar a direção de uma transcendência comportamental, por exemplo, decidir parar de praticar sexo homossexual ou mesmo heterossexual recreativo, a partir de uma tentativa de extrapolação dos próprios limites, só poderá ser eficientemente efetuada por intermédio de intervenções pontuais de readequação da rotina, buscando por exercício criativo, a substituição de uma tendência por outra, especialmente se a natureza do individuo for obsessiva-orientada, que não será extrapolar limites mas manipula-los para que tal tendência anteriormente expressada numa constância pulsante, hábito (em relativo equilíbrio) ou vício (em potencial desequilíbrio exponencial), possa ser sobreposta por outra, previamente disposta e portanto existente.


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