O ateísmo, e eu sempre gosto de enfatizar mais em relação ao agnosticismo, são duas conclusões ou atitudes inteligentes de serem feitas ao longo da vida. Isso se dá porque todas as religiões humanas nada mais são do que sobreviventes culturais milenares de épocas em que o pensamento mágico não era apenas popular, como ainda é hoje em dia, mas predominante, oficial, imposto como uma verdade absoluta.
Crer em Jesus, Buda, Maomé ou qualquer outro, não é muito diferente do que acreditar numa força sobrenatural advinda do vento ou da chuva, como os ameríndios tem feito desde a muito tempo.
Isso não previne que ''ainda'' tenhamos pessoas muito inteligentes continuando a crer nessas fantasias. Mas por que**
Se eles ''são' mais inteligentes então deveriam construir sistemas de fatos ou ao menos tentar o seu máximo possível, que resultasse numa certa homogeneidade de bons a excelentes julgamentos. No entanto, não surpreendentemente, nos deparamos com muitas pessoas inteligentes (se não, a maioria delas) que caem de amores por alguma forma de pensamento mágico, religião 'ou' ideologia. Isso me fez concluir que a inteligencia organicamente operacional ou fisicamente literal (enquanto um potencial), que se expressa por uma diversidade de expressões, entre os seres humanos, não é 100% causal ou refletida em relação as ideias inteligentes que temos acumulado desde ''que começamos'' a pensar reflexivamente.
Portanto, nós podemos ter (e teremos) muitas pessoas altamente inteligentes, mediante critérios organicamente operacionais ou psicométricos, que serão crentes devotos de uma fantasia ou de pensamento mágico, os tais sobreviventes metafóricos milenares.
As razões exteriores e as razões pessoais, são muitas. Mas eu gosto de ir sempre na raiz dos problemas e ou fenomenos porque é de lá que se desdobrarão todas as outras sub-tendencias, tal como a raiz de uma árvore está para os seus galhos. E a raiz do comportamento de qualquer ser principia-se por sua forma ou organismo, e no caso humano, mais especificamente pelo ''rei-cérebro'' e desdobra-se enquanto comportamento das mais diversas naturezas operacionais, desde as ideias até as ações.
Sabemos que certos tipos de cérebros estão mais suscetíveis, ou muito suscetíveis de abraçarem o pensamento mágico ao invés do racional (ou mesmo, lógico-pragmático). Sabe-se que existe uma grande sobreposição entre o autismo e o ateísmo, porque os autistas apresentam um padrão ou tendencia de pensamento tipicamente literal.
A literalidade do pensamento é fundamental para a construção coesa e enfaticamente física da realidade, ou ao menos para o seu início. (Isto também não prevenirá que muitos autistas terminem se engajando em formas altamente sofisticadas de pensamento mágico, como a maioria das pessoas inteligentes parecem ser fortemente suscetíveis).
Portanto, pode-se concluir, ainda que apressadamente, que uma maior inteligencia operacional ou organicamente literal, não será um salvo conduto para se expressar a partir de uma enfase exponencialmente qualitativa de internalizações de fatos (sabedoria), seja de maneira independente, espontanea ou quando nos apropriamos das ideias de terceiros, e as internalizamos.
Ideias inteligentes estão soltas por aí, a negação da importancia da religião enquanto uma suposta detentora da verdade absoluta, é uma delas e a maioria das pessoas inteligentes, como dito logo acima, parecem que estão sempre abraçando pensamentos mágicos altamente sofisticados, que parecem científicos ou realmente filosóficos, mas não são.
E nós podemos ter uma população altamente inteligente procriando em maiores números e resultando num falso positivo ''inteligentes são mais religiosos'', por exemplo, os mórmons americanos, e a partir disto buscar por explicações lógicas para veracidar esta realidade de momento.
Existem muitos seres humanos operacional ou ''organicamente'' inteligentes que acreditam nos deuses de suas religiões oficiais. Mesmo, muitos genios da humanidade foram assim. Newton* O próprio Darwin** Suas ideias rejeitaram a narrativa oficial e imposta da igreja e buscaram por explicações tipicamente científicas ou impessoais, mecanicas, fenomenológicas. Mas isso não parece ter mudado as suas crenças pessoais quanto ao cristianismo. Parece absurdo sugerir que muitos se não a maioria dos grandes genios da humanidade não foram absolutamente inteligentes, mas algumas ou muitas vezes, a inteligencia precisará de grandes flutuações qualitativas de internalizações para que possa resultar em teorias brilhantes assim como também em deficiencias praticamente incontornáveis, situação que é praticamente impossível de acontecer aos mais sábios, que tendem a desenvolver ao longo de suas vidas uma grande simetria de qualidade entre todas as suas perspectivas de percepção e raciocínio, especialmente no aspecto moral.
Existem muitos seres humanos operacional ou ''organicamente'' inteligentes que acreditam nos deuses de suas religiões oficiais. Mesmo, muitos genios da humanidade foram assim. Newton* O próprio Darwin** Suas ideias rejeitaram a narrativa oficial e imposta da igreja e buscaram por explicações tipicamente científicas ou impessoais, mecanicas, fenomenológicas. Mas isso não parece ter mudado as suas crenças pessoais quanto ao cristianismo. Parece absurdo sugerir que muitos se não a maioria dos grandes genios da humanidade não foram absolutamente inteligentes, mas algumas ou muitas vezes, a inteligencia precisará de grandes flutuações qualitativas de internalizações para que possa resultar em teorias brilhantes assim como também em deficiencias praticamente incontornáveis, situação que é praticamente impossível de acontecer aos mais sábios, que tendem a desenvolver ao longo de suas vidas uma grande simetria de qualidade entre todas as suas perspectivas de percepção e raciocínio, especialmente no aspecto moral.
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