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sábado, 28 de outubro de 2017

Fatos brutos .... fatos morais/fatos manipulados

Fatos brutos/encontrados/existentes: equilíbrio bruto [todos os fatos tem como aspecto essencial o seu equilíbrio/ lógica física essencial ... se não, não existiriam].

Fatos morais/manipulados/esteticamente julgados: equilíbrio dilapidado de modo egoísta, localizado/incompleto ou completo/maximização do equilíbrio//sabedoria.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

A verdade está sempre atrelada ao equilíbrio

Uma pedra, meu exemplo favorito. Se a pedra não fosse equilibrada não existiria porque as suas partículas não se manteriam juntas e se dispersariam pela atmosfera. Aliás a própria atmosfera é provável que também não existiria se a verdade não se principiasse pelo equilíbrio, pelo ímpeto para a estabilidade. 

É por isso que um tempo atrás eu disse que a verdade na grande se não na totalidade das vezes se encontra no meio do espectro de uma possibilidade de respostas [invariavelmente] corretas. Não basta capturar o fato mas também de trabalhar para que a sua finalidade seja o equilíbrio se o mesmo basicamente se consiste a tudo aquilo que existe. Sem equilíbrio, sem leis da física. Reconhecer fatos pelo simples fato de reconhecer é na melhor das hipóteses recreativo e na pior delas estéril de significado. Não reconhecemos fatos apenas pelo ato mas tendo em mente ações complementares à compreensão factual (invariavelmente correta). Quanto mais desequilibrado ou amoral é o ato menos próximo da estrutura que está subjacente à própria verdade.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Do emocional ao calculista e as leis física/animalista e ''humana'

O emocional 

Sente antes de conhecer (empatia afetiva primeiro ou mesmo predominante e determinante)

O racional


O espectro da racionalidade comportamental: analisa antes a situação para depois analisar as pessoas envolvidas, em condições ideais de temperatura e pressão (compreensão factual primeiro, empatia cognitiva depois mas também o uso adequado da empatia afetiva)

O calculista/psicopático 


Analisa antes sem chegar a sentir de maneira adequada (a empatia cognitiva primeiro e possivelmente de maneira determinante. Se não sente ou o faz de modo muito fraco então não consegue julgar moralmente ou benignamente). 

Lembrando que reciprocidade e altruísmo são muito próximos e a primeira ainda se consiste em uma lei física...

Lei física/animalista versus lei "humana"

Se o vento está forte então as folhas pequenas serão mais propensas a serem levadas por ele do que as folhas grandes. Filhotes mais fracos ou mesmo pelo simples fato de serem mais novos são mais propensos a serem abandonados pelos seus pais, mortos por seus irmãos mais velhos, devorados por predadores ou simplesmente levados pela morte natural. 

Na natureza não há espaço pra fraqueza ainda que paradoxalmente a vida, em si mesma, seja muito frágil. A fragilidade natural da vida que faz com que esteja sempre sendo forçada a fugir de sua condição física mais essencial, de ser não mais que um corpo orgânico fraco e finito rente à imensidão do ou dos universos.

Por não haver espaço para o fraco na natureza o ser humano herdou esta moralidade ainda que ao longo do tempo tenha buscado contorna-la e das piores maneiras possíveis. Mesmo as leis físicas de ação e reação ou de reciprocidade proporcional nos mostram que os elementos mais fracos quase sempre perecem em comparação de força com os mais fortes. Na espécie humana esta regra ainda, não é apenas existente, mas também determinante, ainda que, como já foi dito, tenha-se tentado contorna-la. 

Como sempre há de se buscar pelo meio termo deste embate porque por um lado a escolha pelos mais fracos em relação a tudo pode ter o mesmo efeito que se fazê-lo pelo outro lado, isto é, que sempre 'escolhe' pelo mais forte: o desequilíbrio, mesmo que este segundo se consista na regra de ouro no meio natural. É claro que existe cooperação e altruísmo entre os seres vivos não-humanos. No entanto quando existe um embate entre o mais fraco e o mais forte, o segundo é muito provável que vencerá, e na moralidade humana, ou hiper-perceptiva, especialmente a de natureza mais objetiva, isso se consiste na injustiça da covardia, no ato de derrotar aquele que é mais o fraco. A cadeia alimentar até poderia ser descrita desta maneira, quase que totalmente, como a vitória do pragmatismo utilitário em que não existem atos nobres ou virtuosos, apenas a oportunidade. Este oportunismo que tem mantido a vida possível e será unicamente através da espécie mais pensante deste planeta que esta continuidade de injustiças ou covardias finalmente poderá ser interrompida.