Vivaz é o espelho em que penumbra,
O seu cheiro, indolor e a sua culpa,
Forma o seu corpo, em muitas curvas,
Pleno em suas ações e em suas nuances,
Em seus jogos e em seus relances,
Nas memórias,
Na consciência do acúmulo,
Que é subserviente e absurdo,
Descobriu segredos simples e profundos,
Descobriu-se em plenitude: fúnebre e soturno,
Que olha ao espelho e à morte sorri,
Que reza em versos, terços, cordões ... lampejos de sentir,
Descobriu-se e na finitude, vive esperando,
Que a esperança em uma atitude,
Queime até os últimos dias, às últimas lembranças,
Que se multiplique em mil delas,
Que o tempo nunca termine e infinito, se exprima,
Que seja querido às nossas almas/velas,
Que aos sonhos, nem mesmo a desolação os reprima.
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