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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Empatia procariota/ eucariota e a evolução dos sentidos: do tato à visão

Empatia procariota: tato e paladar

O ''primeiro'' sentido ''que surgiu'' parece-me (sic) que foi o tato como expressão ou comportamento sensorial, daquilo que eu chamo de clausura essencial ou da consciência essencial, da sensação de auto-"prisão". Ou talvez devêssemos dizer que este é o sentido mais primitivo, o primeiro contato/atrito com a realidade depois da simples auto-sustentação do organismo via ''respiração''. O tato é o sentido essencial da empatia procariota, do toque fundamental, do atrito inescapável da vida à realidade. O paladar também poderia ser categorizado como um dos sentidos mais primitivos. Ambos apresentam naturezas mais ''internas'' do que ''externas''.

O olfato talvez possa ser definido como o "terceiro sentido" a ter sido desenvolvido e consequentemente resultado na sofisticação da empatia. Este ''se consiste'' no primeiro sentido da "empatia eucariótica/eucariota" por causa de sua característica de auto-projeção, em que captura perspectivas mais distantes ou menos corporalmente imediatas, a diferença entre sentir o chão e de cheirar o perfume das rosas. 

Audição e visão: empatia eucariota mais avançadas


Por fim os dois sentidos mais avançados, representantes mais característicos da "empatia eucariota", em que a detecção sensorial de padrões dá-se decisivamente via "auto-projeção", reconhecendo padrões (visuais e sonoras) corporalmente distantes.

A partir do conceito alargado da empatia podemos, mesmo, chegar a pensá-la como um sinônimo para o reconhecimento de padrões e como pré-condição fundamental [potencialmente correta] para a compreensão factual e para a consciência estética. 


Ou absolutamente não, se você conseguiu chegar até o final deste texto, de tê-lo entendido e de não ter concordado...

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