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sábado, 26 de julho de 2025

Mais pimentinhas aleatórias

 "Tolerância zero com bandido"


Fala típica de um conservador 

Concordo!!

Mas... E quanto aos bandidos de terno e gravata e cheios de dinheiro?? 

Pode ser lamentável a morte precoce de uma "celebridade", mas também é lamentável que existam pessoas tão social e economicamente privilegiadas, ainda mais se são pessoas que tiveram a audácia de falar publicamente sobre supostos privilégios daqueles muito menos privilegiados que elas e do quão supostamente sofredoras elas foram enquanto vivas...

Mesmo que o preconceito por identidade ou natureza possa ser muito doloroso, não ter o que comer ou viver na insegurança financeira, é um sofrimento ainda mais visceral que dificulta a plenitude de viver. Além disso, uma pessoa rica que sofre discriminação negativa ainda pode compensar com os seus privilégios...

Sobre a problemática de se lamentar a morte de uma pessoa famosa é a de que, para a maioria se consiste em se lamentar pela perda de uma pessoa que não conheceu, que muitas vezes não legou contribuições sociais objetivamente boas e que também está associado a prestar condolências por uma questão de privilégio, deixando claro que certas vidas seriam supostamente mais dignas de comoção coletiva do que outras...

O politicamente correto da "esquerda" confunde compaixão com pena

O "esquerdista" adora justificar sua grande intolerância com opiniões diferentes com a regra de "não ser tolerante com o intolerante..." mas a intolerância é muito mais justificável se for com um tolo, justamente o que ele tende a ser...

Um traço inequívoco de estupidez é a incapacidade crônica de não generalizar grupos. Justamente o que identitários de "esquerda" (também os de "direita") mais fazem...

Imigração regulada e restrita está para beber com moderação e imigração em massa está para alcoolismo...

Muitos daqueles que mais acreditam e desejam pela aplicação da eugenia, geralmente de conservadores, se realmente compreendessem no que isso implicaria, especialmente se a eugenia tivesse como objetivo principal elevar a racionalidade humana, lutariam para manter a humanidade a mais estúpida possível...

Além dos "altruístas patológicos" e dos ignorantes sobre o tópico, entre os que se colocam como totalmente contrários à qualquer prática de eugenia, também existem os que têm um interesse pessoal nisso, tal como aqueles sujeitos que apresentam transtornos de personalidade antissocial... se costumam preferir por sociedades disfuncionais em que se disfarçam melhor e consideram como um ambiente perfeito para se adaptarem, também no sentido de serem bem sucedidos...

Estar em uma situação problemática, necessariamente não faz um indivíduo problemático. Se existem indivíduos problemáticos que estão em situações estáveis e tranquilas de vida...

Existe aquele que muitos consideram um "peso morto" primariamente por ser sustentado ou "carregado" pelos outros, ou que apresenta uma relação mais aparente de dependência unilateral. Mas também existe o "peso vivo", aquele que, mesmo que contribua financeiramente ou que não seja mais dependente em uma relação de convívio, também contribui negativamente, por outras vias e/ou não o suficiente...

"É importante respeitar o presidente, porque ele é uma autoridade"

Ou 

"é importante respeitar uma autoridade por ser uma autoridade"

Argumentos redundantes como esse nunca são suficientes para uma análise verdadeiramente filosófica...

É possível odiar grupos sem necessariamente generalizar todos os indivíduos que se associam aos mesmos

Apenas três vias para se desenvolver simpatia por grupos mais objetivamente problemáticos (com uma desproporção de indivíduos problemáticos): 

Auto identificação 
Distância 
Ou um idealismo fantasioso 

Algumas vezes, a melhor maneira de compreender as crenças das pessoas é
buscando saber quem elas são

Por que os gênios tendem à solidão?

Por dois fatores principais 

1. Porque, ao se tornarem obcecados pelos seus tópicos de maior interesse, tendem a se tornar pouco interessantes como figuras sociais

2. Porque essa obsessão intelectual tende a moldar suas maneiras de enxergarem e se relacionarem com o mundo, construindo uma perspectiva existencial única e de difícil acesso ou compreensão aos outros, enquanto que o ideal para a socialização é que a perspectiva existencial de um indivíduo seja a mais genérica possível, muito fácil de se relacionar e se alinhar

Todo ser vivo tem as suas próprias crenças, não apenas o humano. Crença, em seu sentido mais primitivo, como um eco de confirmação com base no que se sente, percebe e vive

Se criatividade é inteligência e racionalidade também é inteligência, a inteligência é o quê??

Tal como se, tudo é Deus, Deus é o quê?

Se "tudo" é mais uma apanhado abstrato do que um fato absoluto 

O problema não é necessariamente ler pouco, mas pensar e entender pouco. E, nesse sentido, são muitos aqueles que são leitores ávidos, mas também apresentam uma capacidade deficitária de compreensão filosófico-científica... Tal como aqueles indivíduos excessivamente enviesados a um lado no espectro político-ideológico que são mais ignorantes que conhecedores sobre uma série de tópicos, mesmo ou especialmente aqueles que aparentam ter se especializado 

O problema, a priori, não é as ciências humanas estarem 99% enviesadas ideologicamente à esquerda ou à direita, mas o fato de que as verdades correspondentes às mesmas não estarem...

O mesmo em relação às artes. Não importa se estão enviesadas à esquerda, ao centro ou à direita, mas o que isso significa (mal gosto, politização excessiva...)

As maiores diferenças entre indivíduos de alto (120 ou mais) e baixo QI (90 ou menos): capacidades de memorização e de racionalizar crenças pessoais, inclusive as mais irracionais 

A maior diferença entre os indivíduos mais racionais e os menos racionais: capacidade de compreender a realidade, que é o mais crítico à inteligência 

"Eu sou totalmente contra a discriminação e a segregação"

Dizem aqueles alecrins dourados que estão sempre discriminando e se segregando em espaços ideologicamente homogêneos de convívio mais íntimo... 

O fanatismo ideológico pode ser tão grave quanto um quadro não-tratado de esquizofrenia, porque o indivíduo submetido a essa condição, passa a vivenciar e a interpretar a realidade de maneira integralmente distorcida, sempre enviesada às suas crenças delirantes...

O autoconhecimento legítimo é um autoconhecimento científico, que também é filosófico, que significa conhecer sobre os próprios potenciais e, portanto, sobre os próprios limites 

Já um exemplo clássico de autoconhecimento ideológico, no pior sentido do termo, significa desconhecer sobre os próprios limites, acreditando que apresenta potenciais infinitos 

A maneira mais segura de se autoconhecer é começando a fazê-lo pelos próprios limites, para então conhecer os próprios potenciais, se estes são determinados pelos primeiros 

"Mudamos a todo momento"

O autoconhecimento requer a disciplina de um auto-olhar treinado para que não faça o tipo de dedução vaga ou imprecisa, como a de cima. 

Não, não mudamos a todo momento, literalmente. A maioria não muda de maneira significativa a longo prazo. E a minoria que apresenta mudanças mais notórias de comportamento, é muito provável que já apresentavam fatores subjacentes, de suas próprias naturezas, pois se existe uma primeira regra do comportamento, bem que poderia ser essa, de que, nenhuma tendência emerge ou se expressa sem que já exista uma predisposição, tal como não existe um meio sem ter existido um começo. E o começo dos nossos comportamentos está em nós mesmos, no que temos de traços mentais mais inatos, e não no "meio" externo, diga-se, um apanhado de múltiplos fatores que recebe essa denominação abstrata, muito similar à ideia de um todo, nada mais do que uma soma de fatores circunscritos a um espaço arbitrariamente determinado. 

*Desconsiderando casos excepcionais de lesão cerebral ou outros fatores primariamente externos que causam alterações de personalidade/mentais

Tentativas de extrapolação universal das próprias experiências ou trajetórias de vida, como se fossem exemplos possíveis em qualquer outro contexto pessoal, parece que costumam se basear em exemplos aparentemente menos complexos, especialmente em relação aos contextos mais desafiadores. Um exemplo de uma espécie de falácia de pensamento muito comum de ser praticada...

O direito à livre associação ou à autossegregação também é especialmente o direito de não ser forçado a conviver com quem não sabe conviver...

Se declarar "antirracista" hoje em dia (década de 2020) se tornou progressivamente uma identificação que expressa uma deficiência de compreensão científica e até moral (filosófica) sobre os tópicos relacionados: raça, comportamento, sociedade... do que apenas uma inclinação político-ideológica e muito menos uma inclinação moralmente superior, se o julgamento mais justo nunca é possível com base em mentiras

Tal como, especialmente uma mulher, que se identifica como feminista, deixou de significar apenas um posicionamento político, e muito menos um posicionamento moralmente superior, até por se comportar como um machismo invertido, de desumanização generalizada do gênero masculino por muitas dos núcleos de ativismo...

Ainda incluindo dentro do termo falacioso do "antirracismo", também o "antissemitismo", todo aquele que está muito enviesado a considerá-lo da maneira com que os mais interessados querem, como um crime de pensamento, estão tão fanatizados quanto os que se declaram de maneira apaixonada e acrítica como "antirracistas"

Uma pessoa aparentemente dotada de altas capacidades cognitivas que adota narrativas "antirracistas", bem como de outras vertentes "identitárias", ou é suspeita de fazê-lo, por, talvez, estar se beneficiando por esse posicionamento, ou o que é suspeito é o seu nível racional, diga-se, seu nível epistêmico de racionalidade. Mas por ser um comportamento tacitamente irracional, de defender ou se apoiar em distorções de fatos, não é suspeito o que já se ratifica como um baixo nível de racionalidade instrumental...

Tão ou mais digno de pena que aqueles indivíduos fanatizados que, claramente, defendem e ou se apoiam em adulterações da realidade, são aqueles que performam como aparentes opositores ao fanatismo e à influência do primeiro grupo. Em ambos os casos, o mesmo questionamento: são mais para loucos ou cínicos?? 

Em termos absolutos, nenhum grupo racial ou étnico é superior ao outro, porque nenhum grupo é dotado de uma uniformidade absoluta de indivíduos, especialmente em termos de comportamento intelectual e moral. 

Mas em termos relativos e históricos, é perfeitamente sensato concluir que, sim, existe essa hierarquia...

O paradoxo do rótulo e do comportamento moral 

Quanto mais você se distancia ou condena um rótulo, mais livre você se sente para agir de acordo com esse mesmo rótulo, mas por vias não-tradicionais ou não-explícitas 

Os mesmos autoritários insuportáveis que se dizem contra qualquer tipo de segregação, são justamente os que mais querem impor sua presença desagradável em todo lugar...

Toda abstração é arbitrária. Uma cidade, um conceito ou uma palavra. É o mesmo que dar forma ou limite ao que não tem, porque não existe. É o mesmo que dar forma e estrutura à imaginação 

A formação humanista do professor não significa que ele tenha que incorporar funções que não são de sua primária competência, mas que ele, ao menos, domine o mínimo de saberes legítimos sobre as ciências com as quais ele lida em seu cotidiano profissional. Então, o ideal não é que lhe seja atribuído outras funções, como a de psicólogo/psiquiatra, mas que saiba julgar psicológica e cognitivamente os seus alunos, até para que possa direcionar suas estratégias de ensino. Ou pelo menos que tenha uma equipe multidisciplinar em seu auxílio.

domingo, 12 de janeiro de 2025

O que a cidade de Rotherham e a Palestina têm em comum?/What do the city of Rotherham and Palestine have in common?

 O que a cidade de Rotherham e a Palestina têm em comum? 


A priori, nada. São apenas duas localidades distantes uma da outra, uma no norte da Inglaterra e outra na região do Levante, no Oriente Médio. No entanto, coisas perturbadoras têm acontecido nessas regiões. Só que a "mídia tradicional", pelas mesmas razões, tem evitado a todo custo falar abertamente sobre cada caso, se convertendo mais uma vez naquilo que sempre foi, em um dos tentáculos do poder, acobertando crimes graves por causa de sua submissão à diretrizes "politicamente corretas". 


No primeiro caso, de 1997 a 2013, foram cometidos milhares de estupros seletivos, especialmente de adolescentes brancas de classe trabalhadora, por gangues de paquistaneses muçulmanos. E não é apenas a mídia que tem dado uma cobertura insignificante ao caso, mas também grupos que supostamente deveriam estar denunciando esses crimes, como as "feministas", que ficaram calados ou dando pouquíssima importância. Novamente, a desprezível indignação moral de muitos autodeclarados "de esquerda", em que parece que um crime só é digno de indignação se for cometido por seus inimigos políticos ou por indivíduos dos grupos que transformaram em bodes expiatórios, como os brancos. Então, para não serem vistos como "politicamente incorretos", se calaram por todo esse tempo e continuam... E ainda tem os que tentam abrandar a gravidade da situação... 


Pois, na Palestina, também tem acontecido atrocidades, cometidas contra civis pelo exército do estado de "Israel", pela desculpa de perseguir membros do grupo terrorista Hamas depois dos atentados de outubro. Algumas estimativas falam em mais de duzentos mil mortos com direito a todos os tipos de crimes de guerra possíveis. Mas... Porque a "mídia" ocidental está literalmente nas mesmas mãos sujas que estão exterminando inocentes naquela região...


Esses dois casos apenas reforçam as evidências de que a mídia nunca trabalhou para o bem comum, mas para o poder. 


What do the city of Rotherham and Palestine have in common?


At first glance, nothing. They are just two distant locations, one in the north of England and the other in the Levant region of the Middle East. However, disturbing things have been happening in these regions. But the "mainstream media", for the same reasons, has avoided talking openly about each case at all costs, once again becoming what it has always been, one of the tentacles of power, covering up serious crimes because of its submission to "politically correct" guidelines.


In the first case, from 1997 to 2013, thousands of targeted rapes were committed, especially of White working-class teenagers, by gangs of Pakistani Muslims. And it is not only the media that has given the case insignificant coverage, but also groups that are supposed to be denouncing these crimes, such as "feminists", who have remained silent or given very little importance. Once again, the despicable moral indignation of many self-proclaimed "leftists", who believe that a crime is only worthy of indignation if it is committed by their political enemies or by individuals from the groups they have turned into scapegoats, such as White people. So, in order not to be seen as "politically incorrect", they have remained silent for all this time and continue to do so... And there are still those who try to downplay the gravity of the situation...


Well, in Palestine, atrocities have also been committed against civilians by the army of the state of "Israel", under the pretext of persecuting members of the terrorist group Hamas after the October attacks. Some estimates speak of more than two hundred thousand deaths, including all types of possible war crimes. But... Because the Western "media" is literally in the same dirty hands that are exterminating innocent people in that region...


These two cases only reinforce the evidence that the media has never worked for the common good, but for power.

sábado, 4 de janeiro de 2025

Como a cultura humana frequentemente se desvia do que deveria ser sua função principal/How human culture often deviates from what should be its primary function

 A cultura humana, originalmente, consiste em um manual de orientação, de conhecimento, compreensão... Mas desde há muito tempo que tem se desviado do que deveria ser sua função principal ou pelo menos a ideal. Evidências que concordam com essa afirmação são abundantes. Tal como a falta de conhecimento, que parece ser comum a muitos seres humanos, sobre sinais no ambiente que podem indicar a ocorrência de algum evento natural perigoso, como uma tsunami ou ondas gigantes. Foi por causa disso que muitas pessoas perderam suas vidas na tsunami de 2004 que varreu as costas de vários países banhados pelo oceano índico. E não estou falando apenas de moradores locais sem uma instrução adequada, mas também de turistas vindos de países de primeiro mundo que ignoraram os sinais anteriores a uma tsunami, especialmente quando acontece um terremoto de grande magnitude, posterior regressão da água do mar e, também, por estarem no litoral da mesma região. Pois a simples ruptura de um padrão conhecido já deveria soar como um alarme preocupante, suficiente para a adoção do comportamento mais básico numa situação como essa que seria de se afastar de onde se pressupõe que a ameaça virá. Mas não são poucos aqueles que, enfurnados nas cidades, se esquecem ou nunca chegam a aprender sobre como proceder em situações de risco, um aspecto que deveria ser compulsório a uma cultura ou sociedade humana.  

Outro exemplo de como a cultura humana tem evoluído de maneira bastante distorcida do seu objetivo primordial ou ideal é a existência de grupos grandes de pessoas que acreditam que um fluxo constante e volumoso de imigrantes estrangeiros ao país em que vivem, ainda mais se forem oriundos de culturas diferentes, não terá consequências sérias à sua ordem social e identidade nacional a médio e longo prazo. 

Um último exemplo que nega o bom senso, o pensamento racional aplicado, é a negação do impacto extremo da ação humana na natureza, exatamente de se pensar que ações extremas não costumam gerar repercussões extremas...

Então, é possível concluir que certas culturas ou ideologias podem deteriorar ao invés de melhorar a compreensão que se tem sobre o mundo (eu também poderia citar a crença religiosa como um exemplo de cultura que costuma causar mais desorientação do que esclarecimento). 

No mais, é certo que praticamente toda crença político-ideológica, ou religiosa, que é adotada, tende a gerar mais bem-estar do que mal-estar ao indivíduo, pelo menos inicialmente; de lhe passar uma sensação de conforto, confiança, certeza... mesmo que possa prejudicá-lo mais tarde. Porém, esse efeito positivo não pode servir como justificativa para a adoção de crenças muito desviantes aos fatos ou a uma ponderação analítica, pois como demonstrado acima, elas podem causar problemas graves, mesmo se não estão causando no tempo presente ou apresentando consequências negativas e imediatas a nível pessoal. 

O custo-benefício da socialização 

Mais socializado o indivíduo está, mais profundamente familiarizado com uma cultura e suas normais sociais ele está. E isso vem com custos e benefícios. O maior benefício é uma facilidade teórica para navegar nesse meio ao conhecer bem suas normas. O maior custo é que esse conhecimento pode se sobrepor ou substituir outros conhecimentos mais importantes, relevantes inclusive à própria sobrevivência. Isto é, isso pode ser supernaturalizado e gerar dependência naquele que acredita. Tal como o exemplo do politicamente correto vigente no mundo ocidental, em que se doutrina a acreditar no dogma da igualdade absoluta dos seres humanos no lugar de uma compreensão mais imparcial e verdadeira sobre as nossas diferenças. Então, essa troca pode orientar o doutrinado a tomar esse dogma como uma verdade incontestável e passar a agir de acordo com a sua crença, como de se anestesiar no caso de um cenário de alto fluxo migratório, justificando ou racionalizando com base no que apreendeu como moral ou socialmente aceitável de se pensar, priorizando sua aceitação (ou camuflagem) em seus círculos sociais sobre a sua capacidade racional de análise e julgamento adequados. E mesmo se sabe que se trata de uma inverdade, e só a defenda em discurso e não na prática, ainda assim, essa passividade diante de uma situação com grande potencial para se agravar pode custar caro mais tarde. Então, se a cultura é um resultado evidente da evolução cognitiva de nossa espécie e deveria nos ajudar a nos orientar, desde há um bom tempo que tem servido para outros propósitos, até mesmo o propósito de nos desorientar, especialmente quando é moldada para inculcar no povo o que certas "elites" querem. 




Human culture originally consists of a manual of guidance, knowledge, understanding... But for a long time now it has deviated from what should be its main function, or at least its ideal. Evidence that supports this statement is abundant. Such as the lack of knowledge, which seems to be common to many human beings, about signs in the environment that may indicate the occurrence of some dangerous natural event, such as a tsunami or giant waves. It was because of this that many people lost their lives in the 2004 tsunami that swept the coasts of several countries bathed by the Indian Ocean. And I am not just talking about local residents without adequate education, but also about tourists from first world countries who ignored the signs prior to a tsunami, especially when a large earthquake occurs, followed by a retreat of the sea water, and also because they were on the coast of the same region. After all, the simple rupture of a known pattern should already sound a worrying alarm, enough for the adoption of the most basic behavior in a situation like this, which would be to move away from where the threat is supposed to come from. But there are many who, stuck in cities, forget or never learn how to proceed in risky situations, an aspect that should be compulsory for a human culture or society.

Another example of how human culture has evolved in a way that is quite distorted from its primary or ideal objective is the existence of large groups of people who believe that a constant and large flow of foreign immigrants to the country in which they live, especially if they come from different cultures, will not have serious consequences for their social order and national identity in the medium and long term.

A final example that denies common sense, applied rational thought, is the denial of the extreme impact of human action on nature, precisely because it is thought that extreme actions do not usually generate extreme repercussions...

Therefore, it is possible to conclude that certain cultures or ideologies can deteriorate rather than improve one's understanding of the world (I could also cite religious belief as an example of a culture that tends to cause more disorientation than enlightenment).

Furthermore, it is true that practically every political-ideological or religious belief that is adopted tends to generate more well-being than discomfort for the individual, at least initially; it gives them a feeling of comfort, confidence, certainty... even if it can harm them later. However, this positive effect cannot serve as a justification for adopting beliefs that deviate greatly from the facts or from analytical consideration, because as demonstrated above, they can cause serious problems, even if they are not causing them in the present time or presenting immediate negative consequences on a personal level.

The cost-benefit of socialization

The more socialized an individual is, the more deeply familiar he or she is with a culture and its social norms. And this comes with costs and benefits. The greatest benefit is a theoretical ease in navigating this environment by knowing its norms well. The greatest cost is that this knowledge can overlap or replace other more important knowledge, relevant even to survival itself. In other words, it can be supernaturalized and generate dependence in the believer. Just like the example of political correctness in force in the Western world, which indoctrinates people to believe in the dogma of absolute equality of human beings instead of a more impartial and true understanding of our differences. This exchange can then guide the indoctrinated person to take this dogma as an indisputable truth and start acting according to the belief, such as anesthetizing herself in the case of a scenario of high migratory flow, justifying or rationalizing based on what she have learned as morally or socially acceptable to think, prioritizing her acceptance (or camouflage) in her social circles over her rational capacity for adequate analysis and judgment. And even if she knows that this is an untruth, and only defend it in speech and not in practice, this passivity in the face of a situation with great potential to worsen can still cost her dearly later. So, if culture is an evident result of the cognitive evolution of our species and should help us to orient ourselves, for a long time now it has served other purposes, even the purpose of disorienting us, especially when it is shaped to inculcate in the people what certain "elites" want.

sábado, 21 de setembro de 2024

Falácias morais e mentiras usadas em defesa do multiculturalismo/imigração em massa/Moral fallacies and lies used in defense of multiculturalism/mass immigration

 1. Todo país rico tem a obrigação moral de receber "os pobres do mundo"


A priori, nenhum país tem a obrigação de abrir suas fronteiras para receber pessoas de fora, nem de maneira seletiva e muito menos sem critério. Cada país*, com base no princípio da autonomia nacional, deveria estar livre para decidir sobre suas próprias políticas, ainda mais se forem razoáveis ou racionais. Idealmente falando, toda política pública deveria ser mediada pelo diálogo constante do governo com a população, inclusive com direito a plebiscitos para saber a opinião ou a vontade da mesma e de, se possível, respeitá-la, especialmente se for bem embasada.

* Mas também serve para cidade, estado, região...

1.1 Todo país tem a obrigação moral de receber refugiados e/ou imigrantes 

Novamente, nenhum país deveria ser obrigado a receber refugiados ou imigrantes. A obrigação moral só seria potencialmente indiscutível em casos mais específicos. Mas mesmo em situações extremas, tal como em um conflito armado, esse tipo de decisão deveria ser da alçada de todos os envolvidos e não apenas de alguns grupos (ativistas, políticos...)

2. Devemos ser a favor da livre circulação de pessoas no mundo, por ser um direito humano, nosso, acaso quisermos ou precisarmos

Primeiramente, devemos ser a favor do respeito à autonomia das nações e não de achar que o mundo é o nosso quintal. Segundo, devemos ser a favor da moderação que só é possível pela ponderação. Pois esse pensamento é radical e insensível às pessoas que sofrerão ou já estão sofrendo com os efeitos negativos do multiculturalismo, bem como com os problemas ecológicos causados por turistas, imigrantes, empresas estrangeiras...

2.1 Devemos ter empatia ou sermos mais solidários com os mais necessitados, nos tornando mais receptivos, especialmente em relação aos refugiados 

Mas ser empático não significa tolerar abusos e crimes cometidos por imigrantes ou refugiados, ainda mais se forem hediondos. E já é notória a correlação positiva entre criminalidade e certos grupos de imigrantes. Idealmente, em um contexto de imigração inevitável, deve haver pelo menos um controle de qualidade, para detectar sujeitos cronicamente anti sociais antes que entrem no país e cometam crimes. E, com base no que a ciência, de fato, tem compilado sobre o comportamento humano, é possível fazer essa detecção a partir dos padrões relacionados com comportamentos anti sociais e suas frequências.

Mas mesmo se for possível ou decidido receber refugiados, deve haver um controle com base na real capacidade de recepção e integração (temporária??) deles ao país que os acolher, afinal, nenhum país é capaz de receber todos os "necessitados" do mundo. 

3. A imigração é importante para combater problemas demográficos, como o envelhecimento 

O maior problema não é o aumento da expectativa de vida, mas as taxas de fecundidade muito baixas, que só pode ser resolvido combatendo-as de frente, ao invés de relegar a uma outra solução, diga-se, falsa. 

3.1 A imigração é importante para a economia 

Depende muito do imigrante. Imigrantes vindos de países subdesenvolvidos, geralmente, causam mais problemas sociais (como o aumento da violência e do vandalismo) e, consequentemente, prejuízos econômicos.

4. A imigração ou multiculturalismo é importante para combater o racismo 

Então, destruir a homogeneidade cultural e étnica de uma cidade, estado/região ou país é o mesmo que combater o racismo??? 

5. Se você for descendente de imigrantes ou de um país com histórico de emigração, então, não pode criticar imigrantes ou refugiados 

Nenhum país tem a obrigação de ser um país "de imigrantes" para sempre ou durante toda sua história. E não, nem mesmo se você for um imigrante, nada impede que possa criticar imigrantes ou imigração, ainda mais se forem, respectivamente, sobre imigrantes que causam problemas e imigração em massa/sem controle... 

6. A culpa pela pobreza e/ou conflitos dos países subdesenvolvidos é principalmente dos habitantes dos países ricos ou dos "descendentes" dos colonizadores. Por isso que os países desses antigos colonizadores devem ser receptivos à imigração, como compensação por seus crimes 

Os diretamente envolvidos com o colonialismo não são as pessoas comuns que vivem em países outrora metrópoles coloniais, mas seus governos, ou suas "elites" política e econômica, principalmente. Acreditar que o cidadão médio de um país, como o Reino Unido, por exemplo, deve ser responsabilizado ou mesmo penalizado pelos crimes do colonialismo é injusto e falacioso (falácia da atribuição indevida). 

Além disso, os problemas sociais dos países pobres tendem a ser resultados da corrupção generalizada de suas "elites" e também de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações. Pois se as ruas da minha cidade pequena estão sempre sujas, a culpa é minha por ser branco e também dos europeus que não vivem aqui?? A culpa é sempre e primariamente do culpado e não de bodes expiatórios...


7. A livre circulação de pessoas é um processo inevitável da globalização 

Ou do globalismo?? 

Se a tendência é de nos tornarmos mais globalizados, isso pode ser feito com moderação, respeitando a autonomia das nações e os direitos dos nativos. 

8. A recepção de imigrantes econômicos e de refugiados é uma medida humanitária 

É sim, mas de curto prazo e paliativa, pois não ataca os problemas principais que estão resultando nesses fluxos migratórios. É como jogar baldes de água para apagar um fogaréu, além de causar problemas também aos países de imigração. Pois uma das razões para os problemas sociais dos países subdesenvolvidos está em seus próprios governos e com envolvimento de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações e, por isso que, os países mais ricos e socialmente desenvolvidos deveriam ajudar na administração e organização deles, inclusive com a possibilidade de intervenção, caso seja necessário, uma espécie de pseudo colonialismo benevolente (que seria o ideal... mas não para os ignorantes e/ou perversos que defendem o multiculturalismo).




1. Every rich country has a moral obligation to welcome "the world's poor"

A priori, no country has the obligation to open its borders to welcome people from outside, not even selectively and much less without criteria. Each country*, based on the principle of national autonomy, should be free to decide on its own policies, especially if they are reasonable or rational. Ideally speaking, all public policy should be mediated by constant dialogue between the government and the population, including the right to plebiscites to find out their opinion or will and, if possible, respect it, especially if it is well-founded.

* But it also applies to cities, states, regions...

1.1 Every country has a moral obligation to welcome refugees and/or immigrants

Again, no country should be obliged to welcome refugees or immigrants. The moral obligation would only be potentially indisputable in more specific cases. But even in extreme situations, such as an armed conflict, this type of decision should be made by all those involved and not just by a few groups (activists, politicians, etc.)

2. We should be in favor of the free movement of people around the world, because it is a human right, ours, whether we want or need it

First, we should be in favor of respecting the autonomy of nations and not of thinking that the world is our backyard. Second, we should be in favor of moderation, which is only possible through consideration. This thinking is radical and insensitive to the people who will suffer or are already suffering from the negative effects of multiculturalism, as well as from the ecological problems caused by tourists, immigrants, foreign companies, etc.

2.1 We should have empathy or be more supportive of those most in need, becoming more receptive, especially towards refugees

But being empathetic does not mean tolerating abuses and crimes committed by immigrants or refugees, especially if they are heinous. And the positive correlation between crime and certain groups of immigrants is already well-known. Ideally, in a context of inevitable immigration, there should be at least some quality control to detect chronically antisocial individuals before they enter the country and commit crimes. And, based on what actualscience has actually compiled about human behavior, it is possible to make this detection based on the patterns related to antisocial behavior and its frequencies.

But even if it is possible or decided to receive refugees, there should be a control based on the real capacity of reception and integration (temporary??) of them in the host country, after all, no country is capable of receiving all the "needy" people in the world.

3. Immigration is important to combat demographic problems, such as aging

The biggest problem is not the increase in life expectancy, but the very low fertility rates, which can only be solved by combating them head on, instead of relegating them to another, let's say, false solution.

3.1 Immigration is important for the economy

It depends a lot on the immigrant. Immigrants from underdeveloped countries generally cause more social problems (such as increased violence and vandalism) and, consequently, economic losses.

4. Immigration or multiculturalism is important to combat racism

So, destroying the cultural and ethnic homogeneity of a city, state/region or country is the same as combating racism???

5. If you are a descendant of immigrants or from a country with a history of emigration, then you cannot criticize immigrants or refugees

No country has the obligation to be a country of "immigrants" forever or throughout its history. And no, even if you are an immigrant, nothing prevents you from criticizing immigrants or immigration, especially if they are, respectively, about immigrants who cause problems and mass/uncontrolled immigration...

6. The blame for poverty and/or conflicts in underdeveloped countries lies mainly with the inhabitants of rich countries or the "descendants" of colonizers. That is why the countries of these former colonizers should be receptive to immigration, as compensation for their crimes.

Those directly involved in colonialism are not the ordinary people who live in countries that were once colonial metropolises, but their governments, or their political and economic "elites", mainly. To believe that the average citizen of a country, such as the United Kingdom, for example, should be held responsible or even punished for the crimes of colonialism is unfair and fallacious (fallacy of wrongful attribution).

In addition, the social problems of poor countries tend to be the result of the widespread corruption of their "elites" and also of not insignificant portions of their own populations. Because if the streets of my small town are always dirty, is it my fault for being white and also that of the Europeans who do not live here? The blame is always and primarilyof the guilty and not of scapegoats...

7. Is the free movement of people an inevitable process of globalization

Or of globalism??

If the trend is to become more globalized, this can be done in moderation, respecting the autonomy of nations and the rights of natives.

8. The reception of economic immigrants and refugees is a humanitarian measure

Yes, it is, but it is short-term and palliative, as it does not address the main problems that are resulting in these migratory flows. It is like throwing buckets of water to put out a fire, in addition to causing problems for the countries of immigration. Because one of the reasons for the social problems of underdeveloped countries lies in their own governments and the involvement of not insignificant portions of their own populations, and that is why the richest and most socially developed countries should help in their administration and organization, including the possibility of intervention, if necessary, a kind of benevolent pseudo-colonialism (which would be ideal... but not for the ignorant and/or perverse people who defend multiculturalism).

quinta-feira, 20 de junho de 2024

"Por um mundo melhor", eles estão destruindo os melhores países para se viver/"For a better world", they are destroying the best countries to live in

 Canadá, Austrália, Nova Zelândia...


Suécia, outros países escandinavos e europeus...

EUA...


Com políticas públicas de abrandamento penal, de imigração em massa ou sem controle e muita doutrinação ideológica (mentiras, distorções, manipulações, chantagens) na mídia, na educação e no governo...

Até em países "velhos de guerra", como o Brasil. 

O mundo, sua natureza e alguns humanos não mereciam mais uma "revolução cultural" de fanáticos totalitários, de perversos organizados e seus exércitos de idiotas úteis...


Canada, Australia, New Zealand...


Sweden, other Scandinavian and European countries...

USA...


With public policies of penal easing, mass or uncontrolled immigration and a lot of ideological indoctrination (lies, distortions, manipulations, blackmail) in the media, education and government...

Even in ''developing'' countries, like Brazil.

The world, its nature and some humans don't deserved another "cultural revolution" of totalitarian fanatics, organized perverts and their armies of useful idiots...

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Mais pensamentos pecaminosos

 A crueldade, geralmente, é uma combinação entre covardia e injustiça 


Existem dois tipos de covardes, aquele que sempre foge das situações e aquele que sempre confronta com violência quem é menos forte que ele ou o faz de maneira desonesta, por exemplo, em bando 

No entanto, é o primeiro tipo que costuma ser mais moralmente condenado 

Já o outro seria o mais conceitualmente covarde, se a prudência é relativa aos contextos pessoal e circunstancial e, portanto, nem sempre é sinônimo de covardia, enquanto que, agir de maneira violenta com quem é mais fraco ou fazê-lo em bando contra apenas uma pessoa é sempre covarde

Aquele "vagabundo" que não trabalha, ainda não é diretamente explorado pela "sociedade capitalista", mais ou menos como o ladrão que rouba ladrão

A opinião mais racional é, frequentemente, a mais impopular 

A racionalidade é mais como uma habilidade de auto controle sobre a vontade ou a necessidade de interpretar fatos de acordo com os próprios sentimentos, isto é, um controle sobre a própria auto projeção 

A maneira mais direta de analisar a inteligência de um indivíduo é buscando saber o quão racional ele é ou está. Já a aplicação de uma bateria de testes cognitivos é uma maneira bem mais indireta, porque, enquanto todo altamente racional é muito inteligente, em termos racionais, existe uma maior diversidade de desempenho intelectual no mundo real quanto aos que pontuam mais alto em testes de QI 

O indivíduo altamente racional também é o mais autoconsciente e, portanto, o mais realista, aquele que menos filtra a realidade objetiva 

Contradições de direita 

1. 

" 'Bullying' reforça o caráter" 

Mesma pessoa, indignada 

"Vejam aquela pessoa branca sendo espancada por um homem negro sem qualquer razão aparente" 

2. 

"Nunca disse que o capitalismo é perfeito"

Mesma pessoa 

Geralmente incapaz de criticar o capitalismo, de perceber suas incongruências

"Não importam as eras, a nostalgia é sempre o mesmo sentimento subjetivo de que o passado vivido era melhor que o presente vigente"

Não mesmo, até pelas grandes irregularidades que tem caracterizado o fluxo da história humana. Por exemplo, uma pessoa que viveu plenamente sua juventude nos anos 20 do século XX, especialmente se foi nos EUA ou na Europa Ocidental, e viu a crise de 29 e a ascensão do nazifascismo, com certeza teve mais razão para sentir nostalgia sobre essa época do que outra que viveu toda sua vida sem passar por grandes turbulências sociais. Tal como hoje em dia, no ano de 2024 em que escrevo esse pensamento, as gerações mais velhas e mesmo os jovens que nasceram nas últimas duas décadas do século XX, têm razões mais lógicas para lamentar pelo tempo presente, muito mais turbulento, do que quem viveu toda sua vida sem ter a experiência de qualquer declínio civilizacional 

Os mais autoconscientes são os mais conscientemente contraditórios 

Uma intolerância extrema à divergências de opinião pode ser porque se acha que está mais certo sobre tudo pelo que se interessa ou porque realmente se está 

Dica: na maioria das vezes é o achismo da primeira opção

Também pode ser reflexo de uma grande insegurança (não-declarada) sobre a própria opinião ou sobre o nível de compreensão que tem sobre ela e associado a um desejo de preservá-la a todo custo

Uma das expressões mais típicas de irracionalidade é o etnocentrismo ou o nacionalismo extremo e/ou acrítico, mais uma clássica manifestação de anti-intelectualismo, de suspensão do pensamento lógico-racional em prol de uma doutrinação ideológica 

Ex ateus existem, tal como os ex religiosos. Mas também existem variações individuais de descrença e crença religiosa, sendo que, é possível pensar se a maioria dos ex ateus não eram dos mais convictos e a mesma lógica para os ex religiosos, de que não eram dos mais religiosos ou crentes. Eu já comentei que, aqueles que passam a se identificar como ateus ou agnósticos principalmente por motivação moral/emocional estão mais propensos a retornar à religião do que aqueles que o fazem por motivação intelectual. Pois em relação aos religiosos, eu acredito que o padrão seja o oposto, se o nível de intensidade de convicção religiosa é mediado pela ilógica emotiva da crença baseada na fé, que só é plenamente possível pela suspensão do pensamento lógico 

Os que mais clamam por justiça social também tendem a ser os mais desajustados, cultural ou socialmente, que também tendem a ser mais geneticamente mutantes que os mais ajustados. Também é por isso que tendem a adotar ideologias excessivamente irrealistas, paradoxalmente baseados no próprio realismo pessoal de desajuste, no realismo histórico de injustiças normalizadas, mas também no irrealismo de quererem alterar a realidade e, então, as sociedades para que reflitam suas naturezas minoritárias e/ou mais disfuncionais

Lógica controversa

Money dominates the world. "Jews' dominates the money. Jews dominate the world (??)

A maioria dos seres humanos são socialmente conformistas, por parecer que evoluíram, tal como indivíduos nominais de toda espécie social, como as formigas, para obedecerem a um comando hierárquico superior e contribuírem com a comunidade em que residem de acordo com as suas características físico-comportamentais. Porque, basicamente, toda organização social humana funciona como um organismo e os indivíduos que a constituem como células dos seus sistemas internos. Então, é possível dizer que existem tipos especializados, que alguns tipos são mais como células brancas, que detectam invasores externos ao organismo (grupos de imigrantes potencialmente problemáticos??) bem como células "doentes' ou "defeituosas', e outros que são como as hemácias (que ajudam a reparar os danos no organismo).

Eu ainda penso que, extremos políticos podem ser metaforicamente associados a estados patológicos. Por exemplo, a extrema direita, quando no poder, pode agir como uma doença autoimune, que ataca o próprio organismo, a partir de uma defesa desproporcional às células saudáveis, além do risco ampliado de atacar outros organismos. Já a esquerda no poder, pode agir também como uma doença que enfraquece o sistema imunológico, tal como a AIDS, fazendo com que as células menos saudáveis e elementos invasores se multipliquem...

Em termos de tipos, alguns seres humanos seriam mais como células do cérebro, como os neurônios, outros mais como células especializadas de outros sistemas, como o digestivo e o excretor. E, para representar os mais racionais e mais naturalmente inconformistas a contextos disfuncionais ou aquém de uma organização social plenamente equilibrada, eu penso nos neurônios localizados em áreas especializadas em autoconsciência, autoconhecimento, percepção objetiva do mundo e nos genes-espelho, relacionados à empatia


Com imigração em massa, disgenia, hegemonia de ideologias que negam diferenças intrínsecas de intelecto e comportamento e anti meritocracia, "progressistas" estúpidos estão tornando a possibilidade de uso de práticas eugênicas não apenas viáveis como necessárias

Aliás, também estão justificando a possibilidade da volta de ditaduras de direita no ocidente

Para, talvez, a maioria das pessoas, discursos generalistas ou coletivistas são muito mais fáceis de serem internalizados do que discursos com mais nuances, detalhes e perspectivas porque podem até se contradizer, aparentemente, mas não sustentam narrativas maniqueístas 

A seleção natural é mais sobre maximizar a sobrevivência do que a fertilidade, se é a primeira o seu objetivo final e a segunda um meio. Mas geralmente a fertilidade equivale à sobrevivência de uma espécie a nível coletivo, meio e fim indistinguíveis

O que todo autodeclarado progressista de esquerda deveria aprender

Que ninguém é obrigado a gostar de nada

Ninguém é obrigado a gostar do que ele gosta

Ninguém é obrigado a tolerar a presença do outro se não for por consentimento mútuo e se tiver poder de escolha

Enfim, de aprender o básico do convívio

Uma pessoa relativista: a arte, assim como o gosto pessoal, é relativa e subjetiva. 

Uma pessoa "de esquerda" e relativista: "a arte, assim como gosto pessoal, é relativa e subjetiva, mas... (Eu acho que) aquele filme é (objetivamente) excelente..." "Eu não entendo por que tem pessoas que não conseguem gostar desse ou daquele filme..."

Um relativista é idêntico a um absolutista. Ambos reduzem a complexidade de contextos culturais a tudo ou nada

Acadêmicos versus cientistas

Nem todo cientista é um acadêmico. Nem todo acadêmico é um cientista 

Acadêmico é aquele que, a priori, trabalha dentro de uma universidade, geralmente como professor 

Cientista é aquele que idealmente se dedica à ciência, à sistematização do pensamento lógico-racional em teoria e em sua prática, geralmente dentro de uma universidade. Mas também pode fazê-lo fora, por si mesmo 
Na verdade, tem muito acadêmico que, além de não ser um legítimo cientista, se comporta como um legítimo pseudocientista 

Maior o recorte demográfico, mais escassa é a frequência de pessoas boas

Pessoas boas existem mais como indivíduos do que como grupos 

Uma definição estrutural e básica para o transtorno mental é uma instabilidade estável, que é o oposto, mas ainda igual à própria vida, que se expressa como uma estabilidade instável 

Uma das maiores injustiças sociais é a diferença de acesso à estabilidade financeira entre indivíduos de classes sociais distintas, causada principalmente pela diferença de ajuda familiar, por exemplo, pelo pagamento da mensalidade de universidade particular, em contraste à ausência e eficácia dessa mesma ajuda por causa da penúria característica e intergeracional de muitos das classes menos privilegiadas. 

Mas, com o roubo do protagonismo da luta de classes pela de identidades dentro da hierarquia de prioridades das ditas esquerdas, o foco no classismo estrutural foi desviado para o racismo estrutural, supostamente intacto e mais importante...

O progressista típico acredita que abstrações, como "sociedade" ou "racismo estrutural", influenciam diretamente o comportamento das pessoas, isto é, ele inverte a ordem dos fatores em que, aqui, faz muita diferença, se é o mesmo que colocar a carroça na frente dos bois, afinal, as pessoas se comportam primariamente de acordo com as suas tendências psicológicas e cognitivas. Sim, o contexto influencia. E sim, mas o contexto não determina

Eu já comentei que a moralidade não é apenas humana, por também apresentar uma natureza universal, como sinônimo de imprescindibilidade a partir dos contextos adaptativo e evolutivo de indivíduos de uma espécie. Mas a moralidade também é uma ficção humana, por ser uma palavra abstrata, se a própria palavra já é, por si mesma, uma abstração, uma simbolização individualizada de elementos, fenômenos, derivações e ficções...

Nunca houve a necessidade de substituição de estilos musicais antigos pelos novos. Uma das razões para essa substituição e consequente perda de riqueza cultural tem sido as transformações econômicas, ainda mais a partir da hegemonia do capitalismo, sistema baseado no lucro ou a curto prazo

A cultura popular brasileira foi completamente obliterada pela cultura popular capitalista 

Ser bissexual não é como ser ambidestro, igualmente canhoto e destro, mas como ser ambivertido, extrovertido e introvertido, mais dependente do contexto e mais fluido em sua expressão


A imaturidade do passado era crer que existia um pai todo poderoso olhando por todos os seres humanos

A imaturidade do presente é acreditar que não existem limites nem deveres, apenas potenciais e direitos 

Para ser bem franco, e vindo de um homo(bi)ssexual, a homossexualidade é uma desordem hormonal, só que branda, não necessariamente uma doença. E também é por isso que a sociedade humana deveria tolerá-la, até certo ponto, incentivando comportamentos saudáveis e isso não inclui a promiscuidade, também por causa da imperfeição intrínseca da vida .

domingo, 6 de agosto de 2023

Sobre direitos indígenas e... globalismo/imigração em massa

 Direitos dos povos originários... das Américas, da Ásia, da África...

... da Europa???


Então, globalistas-identitários, a favor  de "um mundo sem fronteiras", autodeclarados anti-racistas, pró empatia e solidariedade, e da ciência, estariam atacando os direitos dos povos originários da Europa??

Aliás, também estariam atacando os direitos dos povos originários das Américas, de qualquer maneira, ao apoiar ou impor políticas multiculturalistas, de imigração em massa??? 

terça-feira, 14 de março de 2023

Sobre o que querem que acreditemos e o que realmente acontece: sobre imigração e multiculturalismo

 O que querem que acreditemos:


Que são desdobramentos espontâneos e/ou inevitáveis da globalização e da "pós-modernidade". E de que, pensar o contrário, é uma "teoria de conspiração".

O que são: 

Políticas arbitrárias e radicais, não há qualquer obrigação que um país afrouxe suas fronteiras ou adote um modelo multicultural de sociedade. 

Pois, de fato, se consiste em uma "teoria de conspiração" legítima, isto é, em uma teoria ou hipótese comprovada de um plano político não-declarado que, radicalmente, almeja impor um modelo de sociedade multicultural* (culturalmente americanizado**), primária e especialmente em países ocidentais. 

* Nem sou totalmente contra o multiculturalismo, mas sempre a favor da ponderação (da razão) e, portanto, na moderação, o oposto dessas políticas.

** É importante não confundir valores universais, como a bondade e a tolerância, com valores "estadunidenses" que eu já comentei nesse texto: "Sobre valores (morais) ocidentais e universais". 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

O principal fator que está causando a crise demográfica atual

 Feminismo? Laicismo? Ideologia LGBT? Imigração em massa?


O primeiro até pode estar tendo um efeito, mas, no máximo, secundário e sem ter uma culpa direta. O segundo, mesmo sendo verdade que muitos dos mais "férteis" sejam de religiosos, a maioria dos casais jovens gostaria ter ao menos dois filhos. O terceiro, sem comentários, se se refere a uma minoria da população. Já o quarto tem sido usado justamente como uma solução para o problema da crise demográfica, uma suposta solução que, na verdade, está gerando outro problemão..

Mas, então, qual é o fator mais importante?? 

Tem mais de um:

Salários baixos, alto custo de vida, jornadas exaustivas de trabalho (exploração econômica), nenhum ou pouco suporte a longo prazo àqueles que desejam ter filhos... e mesmo que o governo dê dinheiro pensando em incentivar o aumento da fecundidade, ainda não é suficiente para equilibrar com os problemas citados e todos causados exclusivamente pelas irregularidades inerentes ao sistema capitalista. 

Mas, se não bastasse o capitalismo conspirar contra uma demografia saudável e equilibrada, ainda tem como piorar porque o mesmo também tem inculcado na cabeça da maioria das pessoas que, ter coisas* é tão ou mais importante que ter filhos (ideologia materialista ou consumista), além da situação em que um jovem casal se sente pressionado a escolher entre ter filhos ou segurança financeira...

Portanto, o culpado é um velho conhecido.

* Diferente da "santidade máxima" da igreja católica que, errônea e maliciosamente, culpou os animais não-humanos que adotamos pela crise demográfica e, claro, se esqueceu de citar sobre o capitalismo, talvez porque convenha à política daquele antro de luxúria, mentira e ódio chamado "Vaticano"...