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quarta-feira, 1 de maio de 2024

"É a falta de religião a principal causa para as baixas taxas de fecundidade"/"The lack of religion is the main cause of low fertility rates"

 É verdade que o problema também é cultural, além de também ser econômico (custo de vida alto, insegurança financeira, falta de recursos para sustentar uma família...). Também é verdade que a crença religiosa se correlaciona com maior natalidade. Mas a atual crise demográfica não está unicamente relacionada com a falta de religião, ainda que também possa ou pareça estar tendo um efeito, porque outros fatores, como o domínio de uma ideologia muito individualista e materialista*, também tem contribuído para inibir iniciativas natalistas em larga escala, afinal, são muitos os que estão mais preocupados em acumular bens materiais e preservar ou aumentar o status social do que ter filhos biológicos.


* Uma ideologia associada ao materialismo e ao individualismo "modernos" é o feminismo, com o diferencial de estar diretamente direcionado às mulheres, pelo qual acontece um incentivo praticamente unilateral a um modo de vida "independente" ou "não-tradicional", cuja máxima satisfação estabelecida é a realização profissional e pessoal, não incluindo a constituição familiar, o matrimônio e/ou a maternidade, enquanto que seria mais adequado se fosse primariamente enfatizado como feminismo o direito de escolha da mulher, inclusive por um modo de vida mais "tradicional" ou ao menos sem associá-lo ao oposto de autonomia ou independência feminina. 

It is true that the problem is also cultural, in addition to being economic (high cost of living, financial insecurity, lack of resources to support a family...). It is also true that religious belief correlates with higher birth rates. But the current demographic crisis is not solely related to the lack of religion, although it may or appears to be having an effect, because other factors, such as the dominance of a very individualistic and materialistic* ideology, have also contributed to inhibiting natalist initiatives in large scale,after all, there are many who are more concerned with accumulating material goods and preserving or increasing their social status than having biological children.

* An ideology associated with "modern" materialism and individualism is feminism, with the difference of being directly aimed at women, through which there is a practically unilateral encouragement of an "independent" or "non-traditional" way of life, whose biggest established satisfaction is professional and personal fulfillment, not including family formation, marriage and/or motherhood, whereas it would be more appropriate if women's right to choose, including a more "traditional" way of life, were primarily emphasized as feminism. " or at least without associating it with the opposite of female autonomy or independence.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Materialismo, intelectualismo e vitalismo como conceitos para a inteligência...

 Quase o mesmo que o espectro mecanicismo--(intelectualismo)--mentalismo. 

A diferença é a ênfase, e creio eu, que até soa mais semanticamente precisa, porque de fato se refere ao espectro material--vital e não na dicotomia parcialmente falsa entre sistematização e empatia.

domingo, 29 de outubro de 2017

Judeus [especialmente os asquenazes/sefarditas] são, em média, hiper-neurotípicos...

.... especialmente em relação aos ''defeitos' dos neurotípicos, normies ou ''gentios'': 

- materialistas;
- convenientes;
- irracionais/porém lógicos [mal uso da razão];
- emocionalmente embotados ou histéricos [mal uso da emoção];
- mais instintivos/subconscientes do que conscientes [generalizadamente teimosos ou menos reflexivos];
- mais espertos/astutos do que sábios.

sábado, 23 de setembro de 2017

Racismo, hiper tribalismo versus antipatia

Eu posso detestar "um grupo de pessoas" mas isso necessariamente não significar que eu seja racista, xenófobo ou hiper-tribalista... e vou explicar [ou re-explicar] o porquê.

Eu posso ter antipatia ou desgostar MAS não ser hiper-tribalista, ao menos em termos raciais ou nacionais... isto é, eu posso odiar mas sem com isso sem se dar em relação ao aspecto racial ou nacionalmente nepotista [ainda que pareça ser a regra que um se relacione com o outro].

E claro, como eu já ''joguei essa pedra'', nós podemos odiar todo mundo/todos os grupos, que seria o equivalente a ''adorar todo mundo'', anulando qualquer tentativa de ''injustiça de tratamento''.

Novamente a tentativa de precisão semântica, começando pela palavra racismo: raça + ismo, ênfase em relação à ideia de raça.


Semelhante a:

capitalismo: ênfase no capital/bens materiais.
socialismo: ênfase no social/bens sociais-vitais.
individualismo: ênfase no indivíduo/individual.

botulismo: err... não, esse não.

Eu disse ênfase, isto é, uma atenção redobrada, que é mais significante.

Também comentei que a maioria das palavras terminadas em ''idade'', parecem [querer] expressar a ideia de ''natureza'', do que de ''ênfase'', os exemplos acima, claro, ''corrigidos'' a partir de uma pedante precisão semântica:

socialidade,
individualidade,

capitalidade**

E em relação à última, claro, quando estivermos falando DO capital, e não DA capital, ainda que o termo original tenha sido criado para se referir À capital.

Portanto, a priore, a palavra racismo não significa aquilo que a maioria das pessoas acreditam, especialmente a partir da precisão/pureza semântica, que se consiste na interpretação conceitual mais literalmente condizente com a ''morfologia'' ou construção semântica das palavras, como o exemplo principal, racismo [raça + ismo].

Como eu tenho sempre falado, seria muito importante que buscássemos pela precisão semântica especialmente em relação às palavras abstratas visando tornar esse canal associativo entre o elemento e o símbolo/palavra, o mais curto e auto-entendível possível. Atribuir funções extras para uma palavra tem sido a meu ver um grande erro, porque com isso, ao invés de tornarmos a nossa capacidade de comunicação e entendimento mais eficiente, fazemos/fizemos o caminho oposto, ao torná-la vaga, deixando-a a deus-dará

Racista: Que ou aquele que enfatiza em relação ao assunto raça.


 
Raciologia: estudo das raças.


Raciologista: Que ou aquele que estuda sobre o assunto raça.


Estudar não é necessariamente o mesmo que enfatizar, ainda que se assemelhem bastante, porque o segundo verbo também pode ser entendido como ''prioridade'', ou ''tornar prioritário, importante, relevante'' [dogmatizar/fixar]. 

 

Tribalismo: preferência tendenciosamente indiscriminada por aqueles que pertencem à tribo/identidade da qual se faz parte. 


Tribo esta que pode ser racial, ideológica/religiosa/cultural/mais explicitamente psico-cognitiva, sexual...

Já que temos muitas identidades, então inevitavelmente caminharemos para ser de multi-tribalistas/multi-identitários.


Hiper tribalismo: hiper preferência ou nepotismo em relação ao(s) indivíduo(s) que pertencem à tribo da qual faz parte. 




Antipatia: estado antônimo à simpatia. 

Antipatia racial: desaprovação ou falta de identificação/ de simpatia em relação a certo grupo racial [que geralmente quer realmente indicar ''antipatia em relação a certo subgrupo (psicológico/comportamental) deste grupo racial, e que é o mais demograficamente predominante].

Antipatia psicológica: falta de identificação em relação a certos tipos de  estados psicológicos ou de personalidades.

Antipatia psicológica coletivamente específica: falta de identificação receptiva/simpatia de natureza psicológica em relação a certos grupos ou indivíduos que apresentam uma predominância de certos tipos de personalidades.


Antipatia psico-racial coletivamente específica: falta de identificação .... .......

Portanto, a priore, as palavras: racismo, tribalismo e antipatia, a partir de uma abordagem semanticamente precisa e mais, HONESTA, apresentam diferentes conceitos. 

No mais, também é aquilo que já comentei, desenvolvemos antipatia por aquilo/expressões/comportamentais ou físicas que:

- não temos e/ou que são muito distintos de nós;
- são considerados ameaçadores;


- e que na maioria das vezes, a antipatia mais forte se dará em relação a traços psicológicos, porque ter antipatia por um nariz grande, por exemplo, a priore, não costuma ter grande impacto do que ter antipatia por um tipo de personalidade/ou dimensão de comportamento [geralmente associada à alegorias culturais].  

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

O capitalismo "tem dado certo" não por si mesmo necessariamente falando, mas

... por causa de sua natureza consideravelmente basal, que se consistem a permuta e mérito humanos, dentro das comunidades. Ou talvez eu não tivesse de usar outro termo se para mim a ideia de capital-ismo tende a expressar ''excesso de apego ao material/ou materialismo''. 

sábado, 1 de julho de 2017

Materialista/partidário = menor imaginação/ abertura para a experiência = mais extrospectivo/ menos consciencioso = mais consumista = maior degradação ambiental ...

Vitalista/idealista = maior imaginação/abertura para a experiência = mais introspectivo/ mais consciencioso = menos consumista = menor degradação ambiental

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Apesar de parecer uma dicotomia política ou ideológica, eu acabei pegando uma perspectiva de comparação mais distinta em que ''o mais direitista'' será menos consciencioso que ''o mais para a esquerda'' do espectro, já que a conscienciosidade é um construto psicológico largo, com várias facetas, e algumas delas parecem estar mais presentes em tipos ideológicos menos enviesados para o ''lado direitista''. 

Neste sentido, a combinação de uma maior capacidade imaginativa + maior conscienciosidade, é possível que, logicamente falando, resultará com maior frequência em um maior autocontrole, porque uma maior imaginação tende a compensar ou a reduzir o desejo materialista/consumista mais agudo, pela própria situação de ''viver mais ou com maior assiduidade no próprio mundo'', do que no ''mundo exterior'', tendo como possível efeito um maior autocontrole, e mesmo uma maior conscienciosidade, no sentido/ou faceta de ''tomar consciência'', especialmente em relação ao meio ambiente. Também acho que, para alguns a predominantes tipos, maior a imaginação, maior a memória autobiográfica EM RELAÇÃO à memória semântica, e menor aptidão aos trabalhos e ambientes tecnologicamente antropomorfizados = maior consciência ambiental = maior vontade de viver em ambientes moderadamente naturais, e interesse em ''bens vitais'' [pessoas, seres] do que em ''bens materiais'' ou em sua aquisição. 

Maior imaginação pode vir a se relacionar com um maior bem-estar intrapessoal = ''eu fico mais satisfeito comigo'', e quanto maior a conjugação das duas variáveis, em termos de intensidade, maior a vulnerabilidade possivelmente acidental ou não-intencional para a hipo-socialização, sem necessariamente ser hipo-sociável, mas se tornando hipo-social, porque se a sua imaginação/você lhe basta, como eu já falei em outro texto, então sentirá menor necessidade da socialização para preencher a sua caminhada existencial.




terça-feira, 16 de maio de 2017

Mentalismo -- mecanicismo... Qualidade de vida versus padrão de vida

Em média, ''os de esquerda'' [ideológica] são mais propensos a buscarem/ ou ao menos desejarem por uma qualidade de vida, bem encaminhados por suas ''aberturas para a experiência'' mais intensas, enquanto que, ''os de direita'' [ideológica] são mais propensos a buscarem por um padrão de vida, bem assessorados por suas maiores ''conscienciosidades''... Algo parecido pode acontecer, em média, entre os seres humanos que são mais mentalistas e os que são mais mecanicistas, em que o primeiro grupo, por ser mais direcionado para as interações pessoais, para a experimentação da vida, de uma maneira geral, até mesmo por ser mais emotivo, será mais propenso a buscar por uma qualidade de vida [- _ -] do que por um padrão de vida [$$, status social, segurança econômica ou previsibilidade de longo prazo], enquanto que o segundo grupo, em média, é possível que fará a escolha ''oposta'.  

Também poderíamos vincular esta dicotomia à tríade ''artes, filosofia e ciências'', em que a primeira se relacionará mais com a qualidade de vida, a segunda com uma combinação de ambos os caminhos e a terceira com o padrão de vida. Percebe-se claramente que existem níveis de influência da estatística/conhecimento ou método matemático em todos esses espectros, em que os números serão muito ou pouco importantes para representar certa realidade tomada como ''um ideal'', dependendo do grupo que estiver sendo analisado.

E parece evidente que a qualidade de vida também será mais perseguida por idealistas e por vitalistas e que o padrão de vida, por sua vez, será mais querido por partidários e por materialistas. E também é claro que todas essas sub-categorias serão muito mais propensas a se misturarem, e mesmo a nível individual, do que o oposto, resultando portanto em uma regra mais híbrida do que autenticamente decantada.

No entanto em relação aos extremos ou desordens que expressam ou parecem expressar extremos do mentalismo e do mecanicismo, especificamente falando, psicoses e autismo, parece-me que a mesma tendência dicotômica não se fará tão clara, até mesmo porque ambos não são representantes amalgamados/normais desses extremos e nem os representam com autenticidade completa. Por exemplo o caso do autismo, como eu já especulei, em que os autistas são hiper-masculinamente cognitivos, mas não necessariamente em termos psicológicos, enquanto que os esquizofrênicos dentre outros tipos dentro do espectro das psicoses, necessariamente não manifestarão com autenticidade os possíveis extremos saudáveis [''válidos''] do mentalismo. Podemos dizer que em termos de personalidade, muitos autistas apresentarão traços andróginos, enquanto que, como eu já falei, o tipo mais ''Stanley Kowalski'', o machão típico, é aquele que encarnaria, a partir desta conjuntura seletiva, os níveis mais altos de autenticidade comportamental masculina, e uma das maneiras de se ''constatar'' isso é olhando para o percentual de mulheres que apresentam ''exatamente' a mesma combinação psico-cognitiva. No caso da esquizofrenia, estamos lidando mais com uma desordem cognitiva do que psicológica, por incrível que possa parecer, porque enquanto que os esquizofrênicos parecem exibir uma maior variedade de tipos de personalidade que os autistas, eles são generalizadamente falando afetados em suas capacidades cognitivas. O autismo afeta especialmente o ''sistema sensorial/sensitivo'', enquanto que a esquizofrenia afetaria especialmente o ''sistema perceptivo'' [funções executivas].

Os homens por tenderem a ser mais mecanicistas, serão mais propensos a ter como ideal o padrão e não a qualidade de vida, e o oposto para as mulheres. Vale também ressaltar que essas dicotomias que estão sendo propostas podem variar muito entre si, como no caso que foi especulado agora, homens x mulheres. Pelo possível fato que os homens são mais guiados para o padrão de vida, por serem mais mecanicistas do que as mulheres, isso não significa então que as mulheres serão muito mais guiadas para a qualidade de vida, se eu acredito que essas diferenças entre eles não serão muito significativas. 

[Macro-] Raças**

Os leste asiáticos, pelo que parece, seriam mais direcionados para o padrão de vida, em média, os brancos, como quase sempre, meio termo, e os negros africanos mais para a qualidade de vida. Novamente, há de se ter em mente que essas diferenças podem variar muito. Outro exemplo, idealistas x partidários, em que os primeiros serão muito mais direcionados para a qualidade de vida enquanto que os segundos tendenciosamente mais para o padrão de vida.  


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Esquerda e direita?? Que tal: Materialistas versus vitalistas??


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Eu já especulei sobre as diferenças entre os idealistas e os partidários. Bem, como sabemos que esses dois tipos praticamente perfazem todos os grupos humanos, independente da ideologia, religião ou cultura, então parece que ficou um pouco mais fácil de se entender que esses rótulos de identificação, especialmente "direita" e "esquerda", na política, não podem ser tratados como se fossem os únicos meios de se organizar este espectro tão importante e decisivo pra todos nós. Como eu tenho falado desde sempre, há de se buscar por uma abordagem via múltiplas perspectivas, buscando por outros pontos de visualização. E é o que tenho tentado fazer. 

Materialistas versus vitalistas

Eu, presunçosamente, cunhei o termo vitalismo para me referir à perspectiva ideológica e ativa que se opõe vigorosamente ao materialismo. O materialismo refere-se à ênfase em relação à "matéria" que pode ser rapidamente exemplificado como "bens materiais". O vitalismo também se refere a bens mas a bens vitais. O materialista principia, organiza e finaliza ou enfatiza na aquisição, ostentação e proteção aos seus bens materiais, acima dos bens vitais. Ele dá maior importância ao dinheiro, por exemplo, que tem sido a principal troca ou câmbio que compra os bens materiais, do que às pessoas de maior convivência, e não preciso me estender aos outros seres, ainda que, muitos materialistas e aqueles que são mais do tipo hedonista, também tendem a reter afeição por seus bens vitais, muitas vezes tratando-os exatamente ou literalmente como bens, como "coisas suas".


 Os materialistas também podem ser de pseudo-materialistas, do tipo mais abstrato, que coloca o seu sistema de crenças acima da vida, em hierarquia de importância ou prioridade. Neste caso poderíamos denominá-los como materialistas ideológicos, por enfatizarem os "bens imateriais" da cultura, religião "ou' ideologia, e acima dos bens vitais. Por exemplo, nós temos aqueles que preferem desprezar ou desviar o olhar para o sofrimento vital que pode estar sendo causado por sua ideologia  de estimação, do que por enfatizar pelo bem estar das vidas envolvidas.

Uma das constatações obviamente tristes que podemos reter sobre esse assunto dicotomizado é que, os materialistas parecem ser a maioria entre os seres humanos.


Quem é mais materialista e quem é mais vitalista: direitistas, esquerdistas ou ''moderados'**

Como eu disse, a proporção de vitalistas predominantes [e sem falar nos vitalistas mais sábios, que se consistiriam nos ''sábios verdadeiros''] é diminuta na atual conjuntura humana. Damos maior importância àquilo que ''possuímos'', coisas ou seres. Até aí não há nada de tão errado. O problema é a partir daí começarmos a valorizar muito mais os nossos bens materiais em relação aos nossos bens vitais, sem falar naqueles, que parecem ser a maioria, que valorizam especialmente os ''seus'' bens vitais mais próximos, isto é, as suas famílias. 

Ama-se o filho, mas o mendigo ou o animal de rua não é digno de igual sentimento ou zelo. Basicamente a empatia vital seletiva.

No mais, em relação aos direitistas, ''moderados' e esquerdistas, a partir deste espectro: vitalismo, [mesclas], materialismo, parece-me que serão mais propensos a representarem a média comportamental humana, o materialista parcial-a-predominante, para os direitistas, e ''materialista ideológico/imaterial parcial-a-predominante'', para os esquerdistas.

Por que ''parcial-a-predominante''**

Porque a maioria dos seres humanos, a meu ver, cairiam neste nível de materialismo, entre o parcial, ou, mais próximo do vitalismo, e o predominante, mais próximo do materialismo total. Também há de se analisar em, o quão vitalistas poderíamos nos tornar acaso as sociedades fossem reorganizadas de acordo com esta [real ou decisiva] filosofia* Eu por exemplo, tenho grande motivação empática, mas me sinto incapaz de exercê-la como se deve, exatamente por termos materialistas de todos os tipos e de níveis de motivação impondo a todos nós os seus gracejos sem graça.

Em relação aos idealistas e aos materialistas, eu tenho a impressão que a maioria dos idealistas serão mais propensos ao ''materialismo ideológico/imaterial parcial-a-predominante'' enquanto que a maioria dos partidários serão mais propensos ao ''materialismo ideológico predominante''.

sábado, 22 de abril de 2017

O animalismo: a crença na sub-humanidade como a regra natural do comportamento humano

Eu sempre chamo de ''naturalismo'' e de ''naturalistas'' aqueles que acreditam que os seres humanos devam ''agir como os outros animais'' por ser um deles, e isso quer indicar: jogar nossos sistemas morais, objetivos ou subjetivos, a escanteio. 

No entanto eu estou achando o termo ''animalismo'', mais coeso e direto, visto que, a ideia de naturalismo nos remete à naturalidade, enquanto que animalismo, contextualizado ao comportamento, nos remete à ideia de comportamento animal. Ao fundarmos ou mantermos a dicotomia ''naturalismo'' e tudo aquilo que ''não for'', supostamente natural, então estaremos dando liga à ideia de que o ideal para o ser humano é de agir como os outros animais, novamente, desprezando os sistemas morais criados por nós mas em especial, a partir de nossos alcances percpetivos. Eu não vejo problema algum que todos os sistemas morais subjetivos caiam por terra, mas não restam dúvidas que isso não significa que também devemos fazer o mesmo, jogando na mesma lata de lixo, a verdadeira ou ideal moralidade, que é objetiva, e mais, que eu tenho preferido denominar, de maneira mais específica, como ''benignidade proporcional/comportamental'', isto é, tendo o altruísmo como ímpeto comportamental inicial e claro, se adaptando às diferentes situações no cenário da vida, principiando pela bondade, mas podendo também variar na abordagem, uma clara alusão ao fim do pensamento extremista ou binário, ''ser bom ou não ser'', depende pra quê... pra quem...

Portanto é isso, via precisão semântica, enfatizei, precisei e desloquei o termo ''naturalismo'' para o termo ''animalismo'', separando a ideia de naturalidade da ideia de animalidade ou comportamento animal intensamente guiado por seus instintos.

Porque o ser humano não é filho de deus ou porque também é um animal isso não significa que deveríamos emular a cadeia alimentar, entre os da mesma espécie, dentro da humanidade, ainda que o animalismo seja justamente aquilo que as sociedades humanas mais tem feito, juntamente com o materialismo.

Materialistas e animalistas tem dominado e construído todo besteirol cultural humano. Talvez até pudéssemos denominar os mais racionais e sábios de verdadeiros naturalistas.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O passado de um sábio é o passado de muitos estúpidos

Estúpido, eu fui
Estúpido, eu continuo a ser
E sempre serei
fugindo da estupidez
agarrando nas saias da razão
Estúpido o meu passado
Eu já fui muitos tolos,
Lembranças de um começo,
E no presente,
eu que, bem mais coeso,
 ei de ser, mais e mais,
Atitudes que se foram,
as melhores escolhas, eu não sei,
mas tenho certeza, que foram sem pensar,
então talvez...


Aprender é errar,
aceitar o erro e perseverar no acerto,
ver onde o errou brotou,
contê-lo
até se dissipar,
refazer as raízes
um verde forte a se tornar,
Ir fundo na jugular 
julgar preciso
mas se possível
errar, e lembrar que errou
lembranças de equívocos são ouros
iluminando a mente
re-pensar
pra não ir logo em frente
pra não tropeçar igual
comum mente
um deja vu patético

evoluindo assim
na luta diária
sem lutos a se anunciarem
priorizando a vida
nem matéria
nem ideais 
a vida, é o único ideal de um sábio
o corpo do seu pensamento,
a sua estrutura, 
a sua base,
e o seu julgamento

quarta-feira, 22 de junho de 2016

A transmissão hereditária de riquezas/poder é imoral e pode nos ajudar a entender a ruína das sociedades humanas...

Dinheiro é poder. Quem tem mais dinheiro, tem o controle sobre os demais, é assim que funciona em sociedades materialistas. Um maior acúmulo de matérias altamente valorizadas enquanto moedas de troca resultará em uma transmissão hereditária do privilégio e eu diria mais, na transferência do suor, trabalho duro e cabelos grisalhos de muitos ''homens de ação'', exemplares ou não, para filhos, muitos deles que serão piores que os seus pais. Está armado o circo humano... 

Incompetentes e/ou moralmente corruptos e com sorte, herdam de mãos beijadas o trabalho, moralmente correto ou não, de seus pais, e com isso impõe, conscientes ou não, regimes de terror, despoticamente explícitos, ''sutis'' ou mesmo inconscientes. Como que qualquer sociedade poderia evoluir com esta constante cadeia hereditária que é tão incerta**

Muitas pessoas erradas tem a sorte de nascerem em berços de ouro e se aproveitam de suas situações de influência para impor as suas insípidas vontades sobre os demais. 

A transmissão hereditária deve ser substituída pela transmissão [verdadeiramente] meritocrática, mesmo em relação à riqueza de famílias, que supostamente seriam logicamente livres pra fazerem o que quiser com o seu dinheiro. 

Aquele pensamento muito comum em nossos dias: ''eu não tenho nada a ver com a vida alheia''

Estamos sempre fugindo como o diabo foge da cruz em relação à necessidade essencial de se, finalmente, dialogar para que comecemos a agir como adultos, literalmente falando. Se somos seres sociais, o que acontece com o vizinho, tem sim a ver comigo, e em especial naquilo que pode me afetar diretamente. Uma comunidade verdadeiramente racional dificilmente será individualista, pois encontrará grande estima pelas qualidades da coletividade, mas mantendo todos os direitos à individualidade humana benigna, intactos. 

Continuamos em um breu de entendimento, conhecimento em relação a nós mesmos, ao ambiente em que estamos, e portanto às pessoas que estão conosco ou que compartilham os mesmos espaços.

A ênfase no material inanimado, em uma cultura eugênica por excelência, deve ser centralizada no material biológico, humano e não-humano.

sábado, 23 de abril de 2016

Eu não sou vegetariano eu sou um vitalista .... A síndrome do sarcófago ....



O foco ou a finalidade da minha caminhada em direção a um maior respeito para com os outros animais não é a dieta vegetariana mas o que está subjacente a ela, que eu chamo de vitalismo, que encontra-se em perfeita oposição ao materialismo e egoísmo existencial ou conforto egoísta.

O vitalismo se consiste no amor e/ou respeito (tanto no sentido de admiração positiva quanto no sentido de admiração negativa ou respeito por seus atributos biológicos espetaculares e potencialmente danosos) e solidariedade a todas as formas de vida. No final de todas as contas, estamos todos no mesmo barco. 

Como eu disse certa vez, o sabor da carne é saboroso mas o que ela é em termos de substância se consiste no seu exato oposto.


A seleção natural pragmática deve parar e somos ''os'' únicos capazes de fazê-lo.


A síndrome do sarcófago 


Para todos aqueles que se apegam aos bens materiais e desprezam a vida em constante interação imediata.

Os bens materiais são parte do cenário de vivência e não poderiam ser alçados a postos hierarquicamente superiores de prioridades existenciais em comparação às vidas. Eles são úteis e necessários, mas jamais poderiam ser alçados acima do básico contato, respeito e se possível amizade inter-existencial, seja entre os da mesma espécie ou de espécies distintas, como a relação de profundo amor que um ser humano pode estabelecer com o seu amigo de quatro patas.

Quem eleva a matéria sem-substância a frente dos seus iguais em existência, mais parece que padece de uma espécie de síndrome do sarcófago, ao acreditar que os ''seus bens materiais'' os acompanharão para ''além-vida''.


Materialistas sub-humanos (condição potencialmente reversível em muitos casos) e essencialistas/vitalistas super-humanos

Quem você chamou de degenerado??

Aquele que se ilude pela matéria não é sob nenhuma instância perceptiva e holística superior àquele que não se deixa levar pela mesma e que portanto se afeiçoa de maneira irresistível e supra-racional àquilo que importa, a vida. A prioridade do essencialista/vitalista é a vida, à moda da verdadeira filosofia.