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terça-feira, 12 de novembro de 2024

Sobre evolução cognitiva, espécie humana e ateísmo/On cognitive evolution, the human species and atheism

 Se considerarmos como marcos evolutivos as diferenças entre as espécies, quanto à capacidade de compreensão da realidade, diga-se quanto ao que é mais essencial à inteligência, a percepção, então, a percepção humana, que consegue ir muito além de uma perspectiva primária de adaptação e sobrevivência, por exemplo, prestando atenção ou tendo curiosidade sobre tópicos, a priori, não-essenciais, tal como as estrelas no céu, pode ser considerada um grande marco na escala evolutiva da cognição, e isso é particularmente verdadeiro para certas perspectivas, como a realidade da finitude, sobre "tudo" que existe, incluindo a vida, se se trata de perceber algo que parece impossível de ser notado e, especialmente, compreendido por outras espécies e que também apresenta uma importância suprema, justamente nesse sentido, de compreensão de mundo, da própria existência... 


Consequentemente, o ateísmo pode ser considerado uma expressão particular desta evolução cognitiva, de expansão do escopo perceptivo para muito além de uma perspectiva imediata ou limitada à adaptação e sobrevivência. Até porque, se, de acordo com o que tenho pensado e escrito sobre esse tópico, parece que existe uma relação intrínseca entre as crenças humanas que se baseiam em pensamento mágico, principalmente a crença religiosa, e o modus operandi de percepção de todas as outras espécies não-humanas, que eu denominei de autocentrismo, se se consiste em um nível muito básico de percepção de mundo, em que o ser vivo o percebe de maneira muito centrada em si mesmo, em suas próprias impressões (instintivas, emotivas...), ou de maneira definitivamente menos objetiva ou "impessoal". 

No entanto, essa superioridade cognitivo-evolutiva seria apenas específica ao ateísmo em si e não necessariamente a todos os ateus, se existem muitos que apresentam outros tipos, mais discretos ou não, de crenças baseadas em pensamento mágico. Pois essa superioridade é mais provável de ser plenamente verdadeira, pelo menos com base nessa linha de pensamento que tracei, para os ateus mais racionais e que também são os seres humanos mais racionais, por serem os mais realistas, que conseguem construir sistemas de crenças predominantemente baseados em evidências (fatos ou verdades objetivas) e ponderação analítica. Seria tal como comparar a evolução gradual de uma capacidade ao longo de uma linha evolutiva, desde se movimentar até a andar ereto ou voar, por exemplo. Então, teríamos, desde as formas de vida mais primitivas, dotadas de um nível muito primário de alcance perceptivo, até nós (e especialmente os mais racionais ou realistas), que podemos pensar e aprender sobre fatos ou verdades que estão muito além das nossas perspectivas mais primárias e imediatas de sobrevivência e adaptação, incluindo os mais derradeiros, como a igualdade da vida por sua essência e finitude. 




If we consider as evolutionary milestones the differences between species, in terms of the capacity to understand reality, that is, in terms of what is most essential to intelligence, perception, then human perception, which can go far beyond a primary perspective of adaptation and survival, for example, paying attention or being curious about topics that are, a priori, non-essential, such as the stars in the sky, can be considered a major milestone in the evolutionary scale of cognition, and this is particularly true for certain perspectives, such as the reality of finitude, about "everything" that exists, including life, if it is a matter of perceiving something that seems impossible to be noticed and, especially, understood by other species and that also presents a supreme importance, precisely in this sense, of understanding the world, of existence itself...

Consequently, atheism can be considered a particular expression of this cognitive evolution, of expanding the perceptive scope far beyond an immediate or limited perspective of adaptation and survival. Even because, according to what I have thought and written about this topic, it seems that there is an intrinsic relationship between human beliefs that are based on magical thinking, especially religious belief, and the modus operandi of perception of all other non-human species, which I have called self-centrism, if it consists of a very basic level of perception of the world, in which the living being perceives it in a very self-centered way, in its own impressions (instinctive, emotional...), or in a definitely less objective or "impersonal" way.

However, this cognitive-evolutionary superiority would only be specific to atheism itself and not necessarily to all atheists, if there are many who present other types, more discreet or not, of beliefs based on magical thinking. For this superiority is more likely to be fully true, at least based on this line of thought that I have outlined, for the most rational atheists, who are also the most rational human beings, because they are the most realistic, who can build belief systems predominantly based on evidence (facts or objective truths) and analytical consideration. It would be like comparing the gradual evolution of a capacity along an evolutionary line, from moving to walking upright or flying, for example. Then, we would have, from the most primitive life forms, endowed with a very primary level of perceptive range, to us (and especially the most rational or realistic ones), who can think and learn about facts or truths that are far beyond our most primary and immediate perspectives of survival and adaptation, including the most ultimate ones, such as the equality of life by its essence and finitude.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Especulação sobre a distribuição geográfica, étnica/racial, sexual... dos tipos humanos definidos pelo autor de "As leis fundamentais da estupidez humana"

 Carlo Cipolla, economista italiano que escreveu esse livro e que eu já comentei e critiquei em alguns dos meus textos. Nesse texto, irei especular sobre como se distribuem esses tipos ou fenótipos/arquétipos... 


Primeiro, vamos a eles:

O inteligente: cujas ações beneficiam a si mesmo e aos outros 

O bandido: cujas ações beneficiam a si mesmo às custas dos outros 

O ingênuo: cujas ações beneficiam os outros às suas custas 

E o estúpido: cujas ações prejudicam a si mesmo e aos outros

Eu já fiz um texto criticando essas leis e o que ele escreveu sobre elas. Por exemplo, eu critiquei a definição restrita do tipo estúpido, como se o ingênuo e o bandido também não pudessem ser considerados como categorias de estúpidos. Apesar de considerar a minha crítica válida, aqui não é mais importante enfatizar esse apontamento já que será a partir das definições propostas pelo Cipolla que eu irei trabalhar a minha especulação sobre a distribuição das mesmas entre os grupos humanos. 

Cipolla também escreveu sobre o que acontece (de óbvio) em uma sociedade quando há um predomínio crescente de estúpidos, em sua quinta lei fundamental da estupidez humana. Eu coloco nesse texto um trecho relevante para ilustrar seus pensamentos específicos a esse tema, embaixo:

Quinta lei 

5. A pessoa estúpida é a pessoa mais perigosa que existe.

''E seu corolário:

Uma pessoa estúpida é mais perigosa que um bandido.

Não podemos fazer nada sobre os estúpidos. A diferença entre as sociedades que desmoronam sob o peso de seus cidadãos estúpidos e aquelas que os transcendem é a composição dos não estúpidos. Aqueles que progridem apesar de seus estúpidos possuem uma alta proporção de pessoas agindo de forma inteligente, aqueles que contrabalançam as perdas dos estúpidos trazendo ganhos para si e para seus semelhantes.

As sociedades decadentes têm a mesma porcentagem de pessoas estúpidas que as bem-sucedidas. Mas eles também têm altas porcentagens de pessoas indefesas e, escreve Cipolla, “uma proliferação alarmante de bandidos com conotações de estupidez”.

“Essa mudança na composição da população não-estúpida inevitavelmente fortalece o poder destrutivo da fração [estúpida] e torna o declínio uma certeza”, conclui Cipolla. “E o país vai para o inferno". 

(Eu também critiquei o que ele pontuou nesse trecho, nesse texto: "Analisando criticamente as 5 leis da estupidez humana").



Proposta especulativa sobre a distribuição dos tipos ou categorias de pessoas definidos por Carlos Cipolla 


Inteligente, ingênuo, bandido (ou esperto) e estúpido

* Esses tipos parece que são definições resumidas de composições de traços de personalidade e inteligência em que uma das características tende a se sobressair mais, por exemplo, a ingenuidade.

* Entre o inteligente e o estúpido, o ingênuo e o bandido também podem ser considerados tipos mistos que combinam traços desses fenótipos que seriam mais regulares, justamente os primeiros citados. 

Em ordem crescente, dos tipos mais comuns aos mais incomuns, com base no contexto atual, ano de 2024, e considerando as perspectivas individual e social.

Valendo ressaltar que não irei me arriscar mais, especulando porcentagens de como esses tipos se distribuiriam e que, portanto, mesmo o tipo menos comum para determinada população, de acordo com a minha especulação, não está explícito de que seja muito menos comum do que os outros. 

Por distribuição geográfica:

Américas:

América do norte 

EUA: ingênuo, inteligente/bandido/ estúpido

Canadá: ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

México e América Central: ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Brasil e América do Sul (excluindo Argentina e Uruguai): ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Argentina e Uruguai: ingênuo, bandido/ estúpido/inteligente

Haiti(?): bandido/estúpido, ingênuo, inteligente

Comentário: uma constante em muitos países é o possível predomínio do tipo "ingênuo", cujas ações beneficiam os outros às suas custas, principalmente pelo contexto social, já que não há nenhum país que não esteja socialmente estruturado de uma maneira que produza uma pirâmide hierárquica de parasitismo das classes mais altas, no topo, em relação às outras classes, se diferindo apenas no quão desigual e explícito se expressa esse parasitismo, menos significativo, porém, existente, em "democracias sociais" de primeiro mundo, como os países escandinavos, e mais significativo em países subdesenvolvidos. 

No caso das Américas, eu percebo uma grande diferença nessa distribuição de tipos humanos propostos por Cipolla, em que os dois únicos países americanos de primeiro mundo, e que não são paraísos fiscais do Caribe, Canadá e EUA, apresentariam uma distribuição menos problemática, ainda com diferenças entre eles mesmos: o primeiro mais parecido com um país europeu, e os EUA em uma situação distributiva mais singular, mediante sua própria diversidade interna e idiossincrática, resultante de suas dimensões superlativas de território e demografia, bem como de sua história ímpar. A minha especulação também ressalta algo que, para muitos, especialmente latino americanos, é considerado uma verdade inconveniente, de que são os seus/nossos próprios povos que, em média, contribuem para manter seus/nossos países em um estado de subdesenvolvimento, não apenas a culpa histórica do colonizador europeu ou de suas "elites" político econômicas, se estas também tendem a expressar uma falta de caráter  comum nas populações desses países, de serem representativas das mesmas. Daí a maior proporção do tipo "bandido".  

Eu destaquei o Haiti, por ser o país mais pobre das Américas: a metade da ilha Hispaniola, marcada por uma história de guerras civis, ditaduras sangrentas e pobreza predominante. Pois um país tão caótico e precário, como esse, por acaso é produto apenas de sua história conturbada ou também de sua própria população?? (Excetuando sua fração "inteligente" que, definitivamente, não parece se consistir em uma maioria). Além disso, seu status de estado-pária social e político, que se arrasta por muitas décadas, também pode estar contribuindo para empoderar os tipos mais egoístas de sua população, muito abundantes em seus espaços de poder e típico de ditaduras ou estados autoritários. De qualquer maneira, também é possível especular se esse tipo é mais comum nesse país do que em outros (algo mais intrínseco) e se esse fator seria parte importante de explicação para a sua situação muito problemática. 


Europa: 

Europa Oriental: ingênuo, bandido, inteligente, estúpido 

(Países como Eslovênia e Estônia se sairiam melhor, pelo menos de acordo com os seus indicadores socioeconômicos) 

Europa Ocidental: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido 

Europa Setentrional (Escandinávia): ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

Europa Meridional: ingênuo/bandido, inteligente, estúpido

Comentário: Estereótipos se confirmando?? 

Europeus meridionais e orientais, em média, mais corruptíveis e, portanto, com mais bandidos, proporcionalmente?

Norte europeus, em média, mais ingênuos?

Talvez, reflexivo das próprias distribuições dos tipos de personalidade, em que os introvertidos seriam mais comuns entre os tipos ingênuo e inteligente (mais comuns no norte do velho continente), e os extrovertidos entre os tipos bandido e estúpido (mais comuns no sul da Europa). 

Mas, tipos introvertidos também parecem ser mais comuns na Europa Oriental. Pois uma possível diferença em relação à Europa Setentrional, que também explicaria suas diferenças culturais e políticas, seria a variação dos traços de personalidade, por exemplo: tipos melancólicos, mais ingênuos, mais comuns na Escandinávia e coléricos, mais propensos a serem de espertos ou bandidos, mais comuns na Europa Oriental (com base na tipologia de personalidade dos quatro temperamentos, que eu já sugeri ratificar como válido, excluindo apenas a hipótese relacionada à saúde que também foi desenvolvida na Grécia clássica e pela qual os quatro temperamentos derivam); além de diferenças histórico-contextuais, ainda que diferenças étnicas* entre nórdicos//germânicos e eslavos pareçam ser mais profundas do que resultados exclusivos de suas respectivas histórias.

* Correlativas com variações de traços mentais, de personalidade (intensidade, tipos) e inteligência (níveis, tipos...) 

É até interessante pensar como esses tipos propostos podem ser mais abrangentes como definições de inteligência do que outras maneiras de abordá-la e compará-la, tal como por teste de QI, se a mesma não se expressa apenas por meio de capacidades cognitivas tipicamente consideradas, de natureza técnica, como as capacidades linguísticas e matemáticas, mas também por meio da criatividade, da racionalidade e da inteligência emocional, isto é, de natureza contextual, se manifestando em todos os contextos, em que a participação e a influência dos traços de personalidade, considerados "não-cognitivos", é tão importante quanto os 'cognitivos". 

Também seria importante pensar sobre o quão intrínsecos são esses tipos: o quanto são reflexos reativos aos meios em que vivemos, de contextos mais específicos, e o quanto refletem nós mesmos, ou nossas disposições mais profundas...

Se, por exemplo, indivíduo X é mais ingênuo por razões estruturais ou também genéticas/biológicas//hereditárias?? 

Eu apostaria que é uma combinação dessas influências e mais, em que fatores intrínsecos, do próprio indivíduo, seriam mais influentes ou determinantes, ainda que os fatores extrínsecos, do meio, também têm um papel de influência, mas mais no sentido de contribuírem para canalizar tendências pré existentes e nunca de forjá-las sem um contexto anterior de predisposição, de modo que, se fulano é mais ingênuo, não é exclusivamente por causa do seu meio, mas também por já apresentar essa tendência ou predisposição e que foi exacerbada por suas interações nos ambientes em que se encontra. Portanto, esse pensamento sugere um constante atravessamento ou interseção entre as perspectivas individual e contextual, novamente, o exemplo do possível predomínio de ingênuos na maioria dos países, não apenas por disposição intrínseca, mas também como reflexo de como as sociedades estão organizadas (de modo variavelmente parasitário em que involuntariamente coloca na posição de subalterno enganado ou explorado a maioria da população).


África: 

África do Norte: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

África Subsaariana: bandido, estúpido/ingênuo, inteligente 

Comentário: me perdoem todos aqueles bons samaritanos que cultivam apenas pensamentos fofinhos sobre a nossa espécie, especialmente sobre determinados grupos que apresentam um histórico e um presente de pobreza e atraso civilizacional (ainda que exista uma certa relatividade em determinar o que é avanço ou atraso civilizacional, que facilmente pode ser problematizado, tal como de se destacar o caráter tipicamente parasitário de sociedades complexas, excessivamente verticalizadas, em termos sociais). Eu sei que não é o hábito do puritanismo moral "de esquerda", mas há de se priorizar os fatos até mesmo para que se possa buscar por abordagens realmente eficazes no combate aos problemas sociais, econômicos e/ou morais de nossa espécie e não será com o abraço à narrativas bonitas, porém, falaciosas... Pois se é um meio social de guerras, violência e pobreza que incita o nosso lado mais egoísta, ainda é pouco provável que todos nós reagiremos de maneira igual se ou quando submetidos a circunstâncias parecidas. As evidências corroboram com a minha afirmação... Também pode ser e é muito provável que seja, que um meio social muito problemático primariamente reflita ações das próprias populações, tal como de se apontar para as pessoas que vivem em um bairro a sujeira de suas ruas do que de buscar por outros culpados. Então, os problemas sociais dos países outrora colônias de metrópoles europeias, principalmente os africanos e os latino americanos, não são resultados exclusivos do colonialismo europeu, mas principalmente de suas próprias ações, de suas "elites" e de suas próprias populações, claro, não de todos, mas de uma parte potencialmente não-desprezível, infelizmente. Um exemplo disso é a criminalidade urbana em cidades como Lagos, na Nigéria, e São Paulo, aqui, no Brasil; de maneira geral, na carência endêmica de solidariedade e respeito entre os habitantes de muitos países subdesenvolvidos, diga-se, até mais do que nos "desenvolvidos', que contribui para complicar suas situações socioeconômicas. Sempre ressaltando, novamente, que não se trata de toda população, se da África, Nigéria ou São Paulo, mas que também não se trata de uma minoria minúscula, e até em certos casos se pode pensar que se trata de uma maioria. E nem que seja uma situação impossível de ser corrigida ou melhorada, mas não da maneira politicamente correta, simples e bonitinha que muitos acreditam. 

Consequentemente, se não há generalização (associação absoluta) de causalidade entre grupo racial ou étnico e comportamento, então, não há "racismo" genuíno ou objetivamente determinado nessas afirmações.

No caso da África, especialmente da Subsaariana, é até possível pensar em uma explicação menos dura, ainda assim, inevitavelmente não-vitimista. De que, as populações humanas que vivem nessa parte do continente africano seriam, em sua maioria, de descendentes de caçadores/coletores (e não de agricultores ou camponeses), o que explicaria o descompasso cultural e cognitivo entre as suas capacidades médias de administração e organização social e o nível de civilização que os colonizadores impuseram e deixaram, depois que passaram suas colônias de volta para as mãos dos seus "donos" originais. Nesse sentido, pode-se, inclusive, dizer que é perfeitamente compreensível essa incapacidade percebida de gerência de sociedades complexas pela maioria dessas populações, mais compreensível do que em relação às populações que evoluíram historicamente, durante séculos, em ambientes civilizados, e também não apresentam uma verdadeira excelência civilizacional, que estão longe disso, o que inclui mesmo muitos países ditos de primeiro mundo (se como resultado de uma perda gradual, ou pontual, desta capacidade, ou mesmo de uma incapacidade crônica de desenvolvê-la). 

Outro ponto relevante que deve ser sempre ressaltado é de que, além da proporção desses tipos, a maneira como estão distribuídos hierarquicamente também pode contribuir para desenvolver ou atrasar sociedades, tal como, por exemplo, nos casos de países em que suas "elites" político econômicas definitivamente não são compostas por uma ampla maioria de indivíduos inteligentes, e sim de bandidos, mesmo se suas populações tiverem muitos inteligentes, isto é, se estiver acontecendo um sub aproveitamento deles. Então, não basta apenas saber se tem mais desse ou daquele tipo, mas se o pior tipo tem predominado em espaços de poder, como tem sido o caso de praticamente todas as sociedades humanas e especialmente das mais caóticas, como as africanas. 


Ásia:

Nordeste Asiático: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido (excluindo China: bandido/inteligente/ingênuo, estúpido).
 
Sudeste Asiático: ingênuo/bandido, inteligente/estúpido 

Subcontinente Indiano: ingênuo, estúpido/bandido, inteligente 

Oriente Médio: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

Comentário: também com base no que tenho percebido, tipos que contribuem de maneira mais negativa do que positiva, socialmente, parecem predominar nas regiões asiáticas menos desenvolvidas, e, claro, também mantendo a alta prevalência de ingênuos, com base na lógica comentada acima, especialmente a partir de um contexto social, de domínio estrutural de parasitismo das classes superiores (especialmente de certos setores) sobre as inferiores, em que uma maioria se submete à exploração econômica de uma minoria, literalmente trabalhando para enriquecê-la, ao invés de haver uma distribuição mais igualitária das riquezas produzidas.

Minhas observações:

O Japão se destacaria mais positivamente em todo continente asiático, mais parecido com os países desenvolvidos do Ocidente;

A China e o resto da Ásia Oriental apresentaria um padrão mais parecido com o continente asiático;

De novo, o subdesenvolvimento da maioria das regiões asiáticas (mas não apenas da Ásia) não reflete apenas a conjuntura histórico-social das mesmas, mas também a composição psicológica e cognitiva dos tipos humanos em suas populações, tais como os propostos pelo Carlo Cipolla, desde o topo até às bases de suas hierarquias. Na verdade, essa composição dos tipos humanos seria um fator mais causal ao nível de desenvolvimento social e econômico, enquanto a situação histórica e social mais como um reflexo dinâmico desse fator ao longo do tempo. 

Classe social 

Rico: bandido, inteligente/ingênuo, estúpido 

Classe média: ingênuo/inteligente, bandido, estúpido 

Pobre: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente (?)

Comentário: sem querer "puxar sardinha" para a classe social em que eu, teórica e vagamente, me encaixo, mas parece que, se com base na possível percepção de que, aqueles de classe média tendem a apresentar um temperamento relativamente mais equilibrado, menos ganancioso ou impulsivo, e também uma média de inteligência suficiente para conseguirem trabalhar em profissões que pagam salários razoáveis, isto é, de que tendem a expressar características mentais menos extremas e que acabariam refletindo em suas posições na hierarquia social, o mesmo pode ser dito sobre as outras classes, porém, com tendências distintas: do "rico" ser mais propenso à ganância e, portanto, inescrupuloso, aliás, sua riqueza material como um resultado disso, e quanto ao "pobre", uma maior disposição para comportamentos impulsivos e que estão ambos respectivamente relacionados com tendências para altas e baixas capacidades cognitivas, explicando, em boa parte, mas não toda, suas situações sociais (a pobreza também é uma imposição histórica e arbitrária das "elites").


Religiosidade 

Ateu: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Religioso: ingênuo, inteligente/bandido/estúpido 

Comentário: com base no que tenho percebido sobre os auto declarados ateus, e desprezando aqueles indivíduos que declaram ter alguma crença religiosa, mas aparenta ser mais uma questão pragmática e/ou de conformidade social do que de uma disposição genuína, me parece razoável essa minha distribuição dos tipos humanos propostos por Cipolla para esse grupo, com mais ingênuos e inteligentes e menos bandidos, mas com uma proporção nada modesta de estúpidos, especialmente pela correlação com fanatismos ideológicos. Já no caso dos auto declarados religiosos, me parece que essa distribuição é mais equilibrada, até por ser uma população muito maior do que a de ateus, logicamente deduzindo que contém mais diversidade de tipos. Mas também pela própria natureza psicológica e cognitiva, especialmente dos ateus, um grupo mais homogêneo, cultural, ideológica e intelectualmente. De qualquer modo, talvez fosse mais adequado compará-los com fundamentalistas religiosos. Pois, por esse grupo, eu aposto em uma grande paridade entre os tipos ingênuos, bandidos e estúpidos, o que não mudaria muito em relação aos religiosos, de maneira geral. 

Vale destacar que essa definição de inteligência por Cipolla parece focar mais nas ações individuais do que na qualidade das intenções que levam a essas ações e por isso incluí o contexto social, já que não tem como separá-los totalmente, ainda mais a partir desse conceito que foi trabalhado por ele. 



Raça:

Brancos: ingênuo/inteligente, bandido/estúpido 

Orientais: ingênuo/inteligente/bandido, estúpido 

Judeus (etnia): bandido/inteligente, ingênuo, estúpido 

Negros de origem africana: bandido, estúpido, ingênuo/inteligente

Comentário: possivelmente, a comparação mais polêmica de todas, mas necessária, e que já foi feita acima, indiretamente, pelas nacionalidades. Mas como eu não me submeto a filtros ideológicos para sinalizar "fidelidade canina" a narrativas e discursos enviesados, inclusive pensando que a única maneira de, de fato, entender uma situação e buscar pelos meios mais efetivos para começar a solucioná-la, ainda mais se tratando de uma situação que pode ser considerada problemática, então, não tem como me abster desta frente de batalha contra totalitarismos, especialmente os "do bem", baseados em chantagens emocionais e/ou falácias morais e que têm de segundas à terceiras, quartas intenções... Pois aqui, mais uma vez, apenas aplico essa tipologia ao que se pode perceber na realidade das populações humanas, categorizadas pelo critério racial ou étnico, em que brancos caucasianos, especialmente os de origem europeia, e nordeste asiáticos, apresentam as distribuições ou proporções de tipos humanos de Cipolla mais favoráveis, com mais inteligentes e menos estúpidos, ainda que também apresentem proporções nada modestas de ingênuos, que tendem a ser predominantes, e de bandidos ou espertos, que tendem a predominar no topo de suas hierarquias sociais. O que acontece ou tem acontecido, até então, nesse último século, especialmente, é uma maior atuação dos tipos inteligentes que já são mais abundantes nessas populações, se comparadas com outras. No entanto, esse pêndulo relativamente favorável tem regredido, particularmente em sociedades ocidentais, com a hegemonia ideológica ou cultural do "wokeismo", uma espécie de "vírus" cuja infecção destrói o sistema imunológico da sociedade afetada, destruindo suas bases mais importantes ("harmonia' social, coesão etno-cultural...) que a mantém funcional em um alto nível. 


Sexo

Homens: bandido/inteligente, ingênuo/estúpido

Mulheres: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido

Comentário: essa distribuição dos tipos humanos de Cipolla, também segundo as minhas observações, seria mais favorável aos homens intelectualmente, mas não emocional e moralmente. Pois é aquela situação que tem sido percebida, de haver mais homens entre os gênios, mas também entre os criminosos, e o padrão oposto para as mulheres, de apresentarem tendências estatísticas menos extremas. 


Orientação sexual

Héteros: ingênuo/bandido/inteligente, estúpido

LGBTs: ingênuo, estúpido/inteligente/bandido

Comentário: héteros representam a média humana, por serem a maioria. Portanto, com uma tendência possível de maior paridade entre ingênuos, bandidos e inteligentes, ainda que, não significa que a proporção de seres humanos crônica ou predominantemente estúpidos seja diminuta. LGBTs, por outro lado, apresentariam uma maior incidência de tipos estúpidos em relação aos héteros.


Políticos: bandido, estúpido, inteligente/ingênuo 

Artistas (o grupo, de maneira geral): ingênuo, estúpido/inteligente, bandido

Empresários: bandido, inteligente/estúpido, ingênuo

Comentário: três exemplos de classes profissionais e os seus estereótipos, se esses tipos de Cipolla forem aplicados, serão reiterados: tanto a classe política quanto a mercante, com uma abundância de bandidos ou cronicamente egoístas, enquanto a classe artística teria uma prevalência de tipos ingênuos. Também perceba que o perfil dos artistas seria oposto ao dos empresários. 


Esquerdistas (seguidores, não suas "elites" políticas e que também vale para os debaixo): ingênuo/ estúpido/inteligente, bandido 

Direitistas: ingênuo/ bandido/inteligente/estúpido

Comentário: direitistas "conservadores' e esquerdistas "progressistas', apesar de apresentarem algumas diferenças médias de crenças e comportamentos, seriam relativamente semelhantes nessa distribuição de tipos, com a predominância de ingênuos e uma distribuição mais igualitária de tipos. Eles se diferenciariam na proporção de bandidos (maior entre os de direita) e de estúpidos (maior entre os de esquerda). E sempre ressaltando que o tipo considerado menos comum não é necessariamente inexpressivo em termos estatísticos, por também depender da representatividade dos outros tipos no mesmo grupo ou população. 

Cientistas: inteligente/bandido, ingênuo, estúpido

-- Acadêmicos: ingênuo, inteligente/estúpido/bandido

Professores: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Ativistas: ingênuo/estúpido, inteligente, bandido 

4 ou 3 classes intelectuais e ½, sendo que a mais inteligente seria logicamente a dos cientistas genuínos e por isso que os separei dos acadêmicos, categoria mais vaga quanto à definição de ciência no sentido de ofício. 

Já os professores ficariam em uma posição mais intermediária nesse ranking, enquanto os ativistas ocupariam a posição mais baixa. Também é notório o aumento de frequência do tipo estúpido concomitante à diminuição do tipo bandido, do nível mais alto até ao mais baixo, uma possivelmente alta incidência de bandidos entre cientistas e de estúpidos entre acadêmicos (grande maioria das vezes representados por professores universitários e graduandos), o que parece ilógico na teoria, mas não na realidade, especialmente se nos basearmos nos critérios fracos que têm sido usados nos processos avaliativos e seletivos dos dois grupos, por exemplo, em que há um tácito desprezo na avaliação de capacidade ou proficiência qualitativa para o trabalho científico, incluindo essencialmente adesão e respeito aos princípios mais básicos da ciência, como a honestidade intelectual e a imparcialidade. 

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Mais pensamentos de alfinetes/More Pin Thoughts

 O fanatismo é uma identificação ou atração confundida com vocação 


O talento sem vocação é um desperdício 

A verdadeira vocação é a existência de uma atração relacionada a um talento

"A EXTREMA direita venceu" 

Temem e lamentam aqueles que se intitulam, com orgulho, como "RADICAIS", "subversivos"...

"Eu odeio a polarização política"

Dizem muitos esquerdistas, dos grupos político-ideológicos mais fanatizados e responsáveis por essa mesma polarização... 

Por mais primárias, superficiais, insensíveis e supersticiosas sejam muitas das crenças conservadoras, incluindo tipicamente a crença religiosa, ainda assim, elas têm preservado um mínimo de conhecimentos básicos e práticos, tal como de que só existem homens e mulheres (e adaptado ao contexto trans: de que um homem não pode se tornar uma mulher) ou de que existem raças humanas, em oposição às crenças "progressistas' 

Isso significa que, uma parte do que hoje em dia tem sido demonizado como "preconceitos' da "extrema direita", nada mais é do que uma herança cultural desse mínimo de conhecimentos básicos e práticos que eram passados de geração em geração 

Parece comum subestimar o quão grave pode ser uma deficiência em capacidade racional. Pois uma demonstração de sua periculosidade, primeiramente ao próprio indivíduo que apresenta esse déficit, é uma incapacidade de tecer uma boa compreensão sobre o mundo que tende a torná-lo suscetível a adotar crenças e atitudes que aumentam a sua insegurança pessoal, mesmo se inconsciente disso, por exemplo, de ser ou se tornar favorável ou indiferente à políticas de imigração em massa ao seu país 

Ainda assim, existem crenças progressistas que são basicamente complementares às conservadoras por também se basearem em preocupações legítimas, tal como a preocupação pela destruição massiva do meio ambiente por lucros, normalizada e justificada por muitos conservadores...

Típico ateu 

"Eu faço zombarias apenas com o cristianismo porque apenas os cristãos que tentam me converter à sua religião, isto é, que praticam proselitismo"

Pois um típico ateu, um ideólogo "progressista", reclama de proselitistas cristãos, mas se esquece ou não tem a menor consciência de que também se tornou um proselitista de suas ideologias ao defender que sejam impostas institucionalmente, diga-se, ideologias plantadas ou politicamente defendidas por "messiânicos" do sionismo internacional (plano de longo prazo de domínio político e estrutural do "povo' judeu sobre o mundo, começando com o mundo ocidental, em pleno vigor especialmente depois da segunda guerra mundial e detectável pela confluência de padrões tal como a enorme desproporção de judeus em espaços de poder em vários países ocidentais e também em movimentos que visam alterar cultural e etnicamente esses mesmos países) 

Argumento comum de um ateu brasileiro e autodeclarado progressista

"Eu critico especialmente o cristianismo por ser a religião mais importante no nosso país. Por isso que não faço o mesmo com o islamismo e o judaísmo" 

Então, por que você simplesmente não se abstém de ter uma opinião sobre esses grupos com base nesse argumento de não serem comuns por aqui?? Porque eu sei que você costuma ter opiniões mais positivas sobre essas 'religiões" e seus seguidores...

Eu não sou totalmente contra tentar converter os outros às próprias crenças, especialmente se forem baseadas em ponderação, objetividade e imparcialidade, isto é, em racionalidade. E, também, se todos nós fazemos isso, de qualquer maneira, mesmo se de maneira indireta ou inconsciente...

"Segundo previsões demográficas, a África subsaariana terá quatro BILHÕES de pessoas até o final do século XXI"

Pois dependendo de como você reagir a essa frase, isso pode indicar o quão realmente ignorante ou conhecedor você está sobre o mundo, especialmente quanto aos conhecimentos mais básicos, como aqueles relacionados ao comportamento humano...

Mais do que um pensador, o filósofo verdadeiro tem que se comportar omo um cartógrafo da realidade, como um criador de mapas de verdades...

Um esquerdista típico ao ler "A Revolução dos Bichos" pensa que é um dos porcos e não o cavalo...

Se uma "mulher trans" (um homem) pode disputar com mulheres em competições esportivas, então, por que brancos não podem se declarar negros ou pardos e disputar vagas de cotas na educação superior, concurso público ou emprego no setor privado??

Hein "esquerda" BURGUESA??   

Se ofender fosse um crime tão sério quanto espancar, estuprar ou matar, eu já deveria ter recebido uma boa quantia da justiça; todos nós já teríamos ficha criminal e alguns ou muitos "juízes da moralidade pós moderna" estariam atrás das grades...

O maior inimigo das artes é o relativista cultural

Em um cenário de democracia completa, o direito à livre associação seria um dos direitos mais importantes 

Fanáticos adoram cultuar seus "Goldsteins" ou "inimigos máximos', também por ser um modo de canalizar toda percepção de mal para o "outro lado" da trincheira, enquanto eles mesmos se abstêm de um auto exame de consciência

É comum que um professor seja uma pessoa comum que se pensa como um intelectual 

É comum que um ''historiador'' ou 'professor" de história esquerdista se comporte como um mero propagandista político 

A maldade de direita tende a ser sincera, orgulhosa e natural. A maldade de esquerda tende a ser hipócrita, disfarçada e cínica 

Talvez fosse melhor mudarmos o nome da profissão de jornalista para "pau mandado do poder", se a maioria deles se comporta exatamente desse jeito

O acadêmico "não-cientista" é, no mínimo, um burocrata e, no máximo, um pseudo-intelectual 

Quem mais "educa" ou influencia os filhos não são os pais, mas as ruas ou o meio e eles mesmos. Muito notável pelas diferenças intergeracionais de comportamento e tendências culturais 

O nível de ignorância de muitas pessoas continua no mesmo nível de crença em superstições em desprezo concomitante às evidências 

O instinto é o saber sem o aprender. Uma herança direta 

"Ninguém é obrigado a gostar ou a tolerar ninguém...

Mas é obrigado a respeitar...."

Só quando há respeito por ambas as partes...

Se Cuba é uma democracia plena, então, por que não acontecem plebiscitos legítimos que ratificam os desejos de sua população? Por exemplo, por que o povo cubano não pode decidir sobre a possibilidade ou liberdade de viajar ao exterior??

Tem um tipo de idiota que se assemelha ao gênio por também não dar importância à opinião alheia, seguindo a sua própria intuição, dependendo apenas do seu próprio juízo. E por isso que é um idiota e não um gênio 

O típico "nerd" é mais um idiota que se acha mais sábio que os outros, mais um falso positivo de inteligência racional 

Existem traços de personalidade e de inteligência que são tão intensos e naturais, ou tão constantes e indiferentes à qualquer influência do meio, que parecem ser mais intrínsecos do que os que parecem ser mais suscetíveis ou derivados de influências extrínsecas

Tem muitos abortistas fanáticos que dariam excelentes abortos 

Muitos se tornam ateus mirando na razão, mas acertando no niilismo e no narcisismo intelectual 

Afirmações extraordinárias sem evidências extraordinárias definem a estrutura de qualquer pseudociência ou pseudofilosofia 

O privilégio e o vitimismo podem fazer uma pessoa acreditar em qualquer coisa

É comum que o "artista pós moderno" seja aquele indivíduo que encontra-se desprovido de talento e que se beneficia de uma boa situação socioeconômica para investir em seu delírio de grandeza


No Brasil e em outros países, enquanto a esquerda promove a disgenia intelectual pelo incentivo natalista de grupos menos inteligentes, com base em hegemonia institucional e imposição de lavagem cerebral com pseudociências do bem e falácias morais, a direita faz o mesmo só que pelo fundamentalismo religioso. Ambas, inimigas da evolução humana mais ideal

Uma das maiores falácias sobre a bondade, amplamente adotada pela esquerda, e que também é uma falácia sobre a justiça, é a de que são plenamente possíveis mesmo sem imparcialidade e objetividade ou que podem ser praticadas em seu estado mais puro, como se isso existisse 

Aderência ideológica acrítica ou fanática reflete uma incapacidade de diferenciar o falso de um verdadeiro expertise ou conhecimento específico; uma deficiência intelectual qualitativa que parece comum entre professores, jornalistas... Um tipo mais "fordista", muito estreito em suas capacidades cognitivas, muito especializado em um conjunto mais restrito de 'conhecimentos" e que pode ser um fator que contribui para essa deficiência; que foi, inclusive, citada no livro "A Revolução dos Bichos" ("duas patas ruim, quatro patas bom")

Associada a essa possível ou provável deficiência cognitiva, também uma imaturidade emocional que impede o mais ideologicamente fanático de aceitar quando suas crenças não correspondem aos fatos ou não são ponderadas 

E também seria interessante saber se essa deficiência comunga com uma ideia de "minha autoria', de que é o cognitivo que influencia o emotivo e que, portanto, nesse caso, seria uma tendência perceptiva mais autocentrada que contribuiria para um narcisismo intelectual e, então, para déficits em capacidade racional e emocional (intrapessoal ou de autoconhecimento)

Isso também significa que se está apoiando intelectual e até moralmente em um conjunto mais fechado de ideias, crenças e/ou pensamentos que não são inteiramente baseados em ponderação analítica, imparcialidade, objetividade, isto é, em uma abordagem realmente racional 

Para você conseguir perseverar dentro de uma universidade, ou você precisa gostar muito de ciência e ainda ser capaz de avançar seus projetos genuinamente científicos ou ser excepcionalmente compatível com o ambiente de extrema conformidade ideológica que predomina nesse ambiente 

Alguns (ou muitos?) dos maiores defensores da democracia implicitamente a conceituam como sinônimo de anarquia ou libertinagem 

Se a educação superior realmente priorizasse a qualidade em seus processos avaliativos e seletivos, dentro de um contexto acadêmico, isto é, se priorizasse qualidades essenciais ao trabalho científico, como uma vocação e uma capacidade de buscar pela verdade objetiva, é bem possível que as universidades seriam muito diferentes do que são hoje, já que muitos dos acadêmicos que se enveredam em pseudociências, especialmente em "pseudociências do bem", enviesadas ideologicamente à esquerda no espectro político e amplamente toleradas nesses ambientes, não teriam espaço ou já seriam rejeitados durante os processos seletivos




Fanaticism is an identification or attraction confused with vocation


Talent without vocation is a waste


True vocation is the existence of an attraction related to a talent


"The FAR right won"


They fear and regret those who proudly call themselves "RADICALS", "subversives"...


"I hate political polarization"


Many leftists say, from the most fanatical political-ideological groups, responsible for this same polarization...


However primary, superficial, insensitive and superstitious many conservative beliefs may be, typically including religious belief, they have nevertheless preserved a minimum of basic and practical knowledge, such as that there are only men and women (and adapted to the trans context. : that a man cannot become a woman) or that human races exist, as opposed to "progressive" beliefs


This means that part of what today has been demonized as "prejudices" of the "extreme right", is nothing more than a cultural inheritance of that minimum of basic and practical knowledge that was passed down from generation to generation.


It seems common to underestimate how serious a deficiency in rational capacity can be. Because a demonstration of their dangerousness, primarily to the individual who presents this deficit, is an inability to form a good understanding of the world, which tends to make them susceptible to adopting beliefs and attitudes that increase their personal insecurity, even if they are unconscious of it. , for example, of being or becoming favorable or indifferent to mass immigration policies to your country


Still, there are progressive beliefs that are basically complementary to conservative ones because they are also based on legitimate concerns, such as the concern about the massive destruction of the environment for profit, normalized and justified by many conservatives...


Typical atheist


"I only make fun of Christianity because only Christians who try to convert me to their religion, that is, who practice proselytism"


Because a typical atheist, a "progressive" ideologue, complains about Christian proselytizers, but forgets or is not at all aware that he has also become a proselytizer of his ideologies by defending that they be institutionally imposed, that is, planted or politically planted ideologies defended by "messianics" of international Zionism (long-term plan of political and structural domination of the Jewish "people" over the world, starting with the Western world, in full force especially after the second world war and detectable by the confluence of patterns such as the enormous disproportion of Jews in spaces of power in several Western countries and also in movements that aim to culturally and ethnically alter these same countries)


Common argument from a Brazilian atheist and self-declared progressive


"I especially criticize Christianity because it is the most important religion in our country. That's why I don't do the same with Islam and Judaism"


So why don't you just refrain from having an opinion about these groups based on this argument that they are not common around here? Because I know you tend to have more positive opinions about these 'religions' and their followers...


I'm not totally against trying to convert others to one's beliefs, especially if they are based on consideration, objectivity and impartiality, that is, on rationality. And also, if we all do this, in any way, even if indirectly or unconsciously...


"According to demographic forecasts, sub-Saharan Africa will have four BILLION people by the end of the 21st century"


Because depending on how you react to this phrase, it could indicate how truly ignorant or knowledgeable you are about the world, especially regarding the most basic knowledge, such as that related to human behavior...


More than a thinker, the true philosopher has to behave like a cartographer of reality, like a creator of maps of truths...


A typical leftist reading "Animal Farm" thinks he is one of the pigs and not the horse...


If a "trans woman" (a man) can compete with women in sporting competitions, then why can't white people declare themselves black or mixed race and compete for quota places in higher education, public examinations or employment in the private sector?


Huh, bourgeois “left”??


If offending was as serious a crime as beating, raping or killing, I should have already received a good amount from justice; We would all already have a criminal record and some or many "judges of postmodern morality" would be behind bars...


The greatest enemy of the arts is the cultural relativist


In a scenario of complete democracy, the right to free association would be one of the most important rights


Fanatics love to worship their "Goldsteins" or "maximum enemies", also because it is a way of channeling all perception of evil to the "other side" of the trench, while theythey themselves refrain from self-examination of conscience


It is common for a teacher to be an ordinary person who thinks of himself as an intellectual


It is common for a left-wing ''historian'' or ''professor'' of history to behave like a mere political propagandist.


Right-wing evil tends to be sincere, proud and natural. Left wing evil tends to be hypocritical, disguised and cynical


Maybe it would be better if we changed the name of the profession of journalist to "stick of power", if the majority of them behave exactly like that


The "non-scientist" academic is, at best, a bureaucrat and, at most, a pseudo-intellectual


Those who most "educate" or influence children are not the parents, but the streets or the environment and themselves. Very notable for intergenerational differences in behavior and cultural trends


The level of ignorance of many people remains at the same level of belief in superstitions and concomitant disregard for evidence


Instinct is knowing without learning. A direct inheritance


"No one is obliged to like or tolerate anyone...


But you are obliged to respect...."


Only when there is respect on both sides...


If Cuba is a full democracy, then why aren't there legitimate plebiscites that ratify the wishes of its population? For example, why can't the Cuban people decide on the possibility or freedom of traveling abroad?


There is a type of idiot who is similar to genius because he also does not care about other people's opinions, following his own intuition, depending only on his own judgment. And that's why he's an idiot and not a genius


The typical "nerd" is more of an idiot who thinks he is wiser than others, more of a false positive of rational intelligence


There are personality and intelligence traits that are so intense and natural, or so constant and indifferent to any environmental influence, that they seem to be more intrinsic than those that seem to be more susceptible to or derived from extrinsic influences.


There are many fanatical abortionists who would provide excellent abortions


Many become atheists aiming for reason, but hitting on nihilism and intellectual narcissism


Extraordinary claims without extraordinary evidence define the structure of any pseudoscience or pseudophilosophy


Privilege and victimhood can make a person believe anything


It is common for the "postmodern artist" to be that individual who is devoid of talent and who benefits from a good socioeconomic situation to invest in his delusion of grandeur.



In Brazil and other countries, while the left promotes intellectual dysgenics through the natalist encouragement of less intelligent groups, based on institutional hegemony and the imposition of brainwashing with good pseudosciences and moral fallacies, the right does the same only through religious fundamentalism . Both, enemies of the most ideal human evolution


One of the biggest fallacies about kindness, widely adopted by the left, and which is also a fallacy about justice, is that they are fully possible even without impartiality and objectivity or that they can be practiced in their purest state, as if this existed.


Uncritical or fanatical ideological adherence reflects an inability to differentiate false from true expertise or specific knowledge; a qualitative intellectual deficiency that seems common among teachers, journalists... A more "Fordist" type, very narrow in its cognitive capabilities, very specialized in a more restricted set of 'knowledge' and which may be a factor that contributes to this deficiency ; which was even mentioned in the book "Animal Revolution" ("two legs bad, four legs good").


Associated with this possible or probable cognitive deficiency is also an emotional immaturity that prevents the most ideologically fanatical from accepting when their beliefs do not correspond to the facts or are not considered.


And it would also be interesting to know whether this deficiency shares an idea of ​​"my authorship", that it is the cognitive that influences the emotional and that, therefore, in this case, it would be a more self-centered perceptual tendency that would contribute to intellectual narcissism and, therefore, , for deficits in rational and emotional capacity (intrapersonal or self-knowledge)


This also means that one is relying intellectually and even morally on a more closed set of ideas, beliefs and/or thoughts that are not entirely based on analytical consideration, impartiality, objectivity, that is, on a truly rational approach.


For you to be able to persevere within a university, you either need to really like science and still be able to advance your genuinely scientific projects or be exceptionally compatible with the environment of extreme ideological conformity that predominates in this environment.


Some (or many?) of the greatest defenders of democracy implicitly conceptualize it as synonymous with anarchy or libertinism


If higher education really/prioritized quality in their evaluative and selective processes, within an academic context, that is, if they prioritized qualities essential to scientific work, such as a vocation and an ability to search for objective truth, it is quite possible that universities would be very different from what are today, since many of the academics who engage in pseudosciences, especially in "pseudosciences of good", ideologically biased to the left of the political spectrum and widely tolerated in these environments, would not have space or would already be rejected during the selection processes

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Mais pensamentos pecaminosos

 A crueldade, geralmente, é uma combinação entre covardia e injustiça 


Existem dois tipos de covardes, aquele que sempre foge das situações e aquele que sempre confronta com violência quem é menos forte que ele ou o faz de maneira desonesta, por exemplo, em bando 

No entanto, é o primeiro tipo que costuma ser mais moralmente condenado 

Já o outro seria o mais conceitualmente covarde, se a prudência é relativa aos contextos pessoal e circunstancial e, portanto, nem sempre é sinônimo de covardia, enquanto que, agir de maneira violenta com quem é mais fraco ou fazê-lo em bando contra apenas uma pessoa é sempre covarde

Aquele "vagabundo" que não trabalha, ainda não é diretamente explorado pela "sociedade capitalista", mais ou menos como o ladrão que rouba ladrão

A opinião mais racional é, frequentemente, a mais impopular 

A racionalidade é mais como uma habilidade de auto controle sobre a vontade ou a necessidade de interpretar fatos de acordo com os próprios sentimentos, isto é, um controle sobre a própria auto projeção 

A maneira mais direta de analisar a inteligência de um indivíduo é buscando saber o quão racional ele é ou está. Já a aplicação de uma bateria de testes cognitivos é uma maneira bem mais indireta, porque, enquanto todo altamente racional é muito inteligente, em termos racionais, existe uma maior diversidade de desempenho intelectual no mundo real quanto aos que pontuam mais alto em testes de QI 

O indivíduo altamente racional também é o mais autoconsciente e, portanto, o mais realista, aquele que menos filtra a realidade objetiva 

Contradições de direita 

1. 

" 'Bullying' reforça o caráter" 

Mesma pessoa, indignada 

"Vejam aquela pessoa branca sendo espancada por um homem negro sem qualquer razão aparente" 

2. 

"Nunca disse que o capitalismo é perfeito"

Mesma pessoa 

Geralmente incapaz de criticar o capitalismo, de perceber suas incongruências

"Não importam as eras, a nostalgia é sempre o mesmo sentimento subjetivo de que o passado vivido era melhor que o presente vigente"

Não mesmo, até pelas grandes irregularidades que tem caracterizado o fluxo da história humana. Por exemplo, uma pessoa que viveu plenamente sua juventude nos anos 20 do século XX, especialmente se foi nos EUA ou na Europa Ocidental, e viu a crise de 29 e a ascensão do nazifascismo, com certeza teve mais razão para sentir nostalgia sobre essa época do que outra que viveu toda sua vida sem passar por grandes turbulências sociais. Tal como hoje em dia, no ano de 2024 em que escrevo esse pensamento, as gerações mais velhas e mesmo os jovens que nasceram nas últimas duas décadas do século XX, têm razões mais lógicas para lamentar pelo tempo presente, muito mais turbulento, do que quem viveu toda sua vida sem ter a experiência de qualquer declínio civilizacional 

Os mais autoconscientes são os mais conscientemente contraditórios 

Uma intolerância extrema à divergências de opinião pode ser porque se acha que está mais certo sobre tudo pelo que se interessa ou porque realmente se está 

Dica: na maioria das vezes é o achismo da primeira opção

Também pode ser reflexo de uma grande insegurança (não-declarada) sobre a própria opinião ou sobre o nível de compreensão que tem sobre ela e associado a um desejo de preservá-la a todo custo

Uma das expressões mais típicas de irracionalidade é o etnocentrismo ou o nacionalismo extremo e/ou acrítico, mais uma clássica manifestação de anti-intelectualismo, de suspensão do pensamento lógico-racional em prol de uma doutrinação ideológica 

Ex ateus existem, tal como os ex religiosos. Mas também existem variações individuais de descrença e crença religiosa, sendo que, é possível pensar se a maioria dos ex ateus não eram dos mais convictos e a mesma lógica para os ex religiosos, de que não eram dos mais religiosos ou crentes. Eu já comentei que, aqueles que passam a se identificar como ateus ou agnósticos principalmente por motivação moral/emocional estão mais propensos a retornar à religião do que aqueles que o fazem por motivação intelectual. Pois em relação aos religiosos, eu acredito que o padrão seja o oposto, se o nível de intensidade de convicção religiosa é mediado pela ilógica emotiva da crença baseada na fé, que só é plenamente possível pela suspensão do pensamento lógico 

Os que mais clamam por justiça social também tendem a ser os mais desajustados, cultural ou socialmente, que também tendem a ser mais geneticamente mutantes que os mais ajustados. Também é por isso que tendem a adotar ideologias excessivamente irrealistas, paradoxalmente baseados no próprio realismo pessoal de desajuste, no realismo histórico de injustiças normalizadas, mas também no irrealismo de quererem alterar a realidade e, então, as sociedades para que reflitam suas naturezas minoritárias e/ou mais disfuncionais

Lógica controversa

Money dominates the world. "Jews' dominates the money. Jews dominate the world (??)

A maioria dos seres humanos são socialmente conformistas, por parecer que evoluíram, tal como indivíduos nominais de toda espécie social, como as formigas, para obedecerem a um comando hierárquico superior e contribuírem com a comunidade em que residem de acordo com as suas características físico-comportamentais. Porque, basicamente, toda organização social humana funciona como um organismo e os indivíduos que a constituem como células dos seus sistemas internos. Então, é possível dizer que existem tipos especializados, que alguns tipos são mais como células brancas, que detectam invasores externos ao organismo (grupos de imigrantes potencialmente problemáticos??) bem como células "doentes' ou "defeituosas', e outros que são como as hemácias (que ajudam a reparar os danos no organismo).

Eu ainda penso que, extremos políticos podem ser metaforicamente associados a estados patológicos. Por exemplo, a extrema direita, quando no poder, pode agir como uma doença autoimune, que ataca o próprio organismo, a partir de uma defesa desproporcional às células saudáveis, além do risco ampliado de atacar outros organismos. Já a esquerda no poder, pode agir também como uma doença que enfraquece o sistema imunológico, tal como a AIDS, fazendo com que as células menos saudáveis e elementos invasores se multipliquem...

Em termos de tipos, alguns seres humanos seriam mais como células do cérebro, como os neurônios, outros mais como células especializadas de outros sistemas, como o digestivo e o excretor. E, para representar os mais racionais e mais naturalmente inconformistas a contextos disfuncionais ou aquém de uma organização social plenamente equilibrada, eu penso nos neurônios localizados em áreas especializadas em autoconsciência, autoconhecimento, percepção objetiva do mundo e nos genes-espelho, relacionados à empatia


Com imigração em massa, disgenia, hegemonia de ideologias que negam diferenças intrínsecas de intelecto e comportamento e anti meritocracia, "progressistas" estúpidos estão tornando a possibilidade de uso de práticas eugênicas não apenas viáveis como necessárias

Aliás, também estão justificando a possibilidade da volta de ditaduras de direita no ocidente

Para, talvez, a maioria das pessoas, discursos generalistas ou coletivistas são muito mais fáceis de serem internalizados do que discursos com mais nuances, detalhes e perspectivas porque podem até se contradizer, aparentemente, mas não sustentam narrativas maniqueístas 

A seleção natural é mais sobre maximizar a sobrevivência do que a fertilidade, se é a primeira o seu objetivo final e a segunda um meio. Mas geralmente a fertilidade equivale à sobrevivência de uma espécie a nível coletivo, meio e fim indistinguíveis

O que todo autodeclarado progressista de esquerda deveria aprender

Que ninguém é obrigado a gostar de nada

Ninguém é obrigado a gostar do que ele gosta

Ninguém é obrigado a tolerar a presença do outro se não for por consentimento mútuo e se tiver poder de escolha

Enfim, de aprender o básico do convívio

Uma pessoa relativista: a arte, assim como o gosto pessoal, é relativa e subjetiva. 

Uma pessoa "de esquerda" e relativista: "a arte, assim como gosto pessoal, é relativa e subjetiva, mas... (Eu acho que) aquele filme é (objetivamente) excelente..." "Eu não entendo por que tem pessoas que não conseguem gostar desse ou daquele filme..."

Um relativista é idêntico a um absolutista. Ambos reduzem a complexidade de contextos culturais a tudo ou nada

Acadêmicos versus cientistas

Nem todo cientista é um acadêmico. Nem todo acadêmico é um cientista 

Acadêmico é aquele que, a priori, trabalha dentro de uma universidade, geralmente como professor 

Cientista é aquele que idealmente se dedica à ciência, à sistematização do pensamento lógico-racional em teoria e em sua prática, geralmente dentro de uma universidade. Mas também pode fazê-lo fora, por si mesmo 
Na verdade, tem muito acadêmico que, além de não ser um legítimo cientista, se comporta como um legítimo pseudocientista 

Maior o recorte demográfico, mais escassa é a frequência de pessoas boas

Pessoas boas existem mais como indivíduos do que como grupos 

Uma definição estrutural e básica para o transtorno mental é uma instabilidade estável, que é o oposto, mas ainda igual à própria vida, que se expressa como uma estabilidade instável 

Uma das maiores injustiças sociais é a diferença de acesso à estabilidade financeira entre indivíduos de classes sociais distintas, causada principalmente pela diferença de ajuda familiar, por exemplo, pelo pagamento da mensalidade de universidade particular, em contraste à ausência e eficácia dessa mesma ajuda por causa da penúria característica e intergeracional de muitos das classes menos privilegiadas. 

Mas, com o roubo do protagonismo da luta de classes pela de identidades dentro da hierarquia de prioridades das ditas esquerdas, o foco no classismo estrutural foi desviado para o racismo estrutural, supostamente intacto e mais importante...

O progressista típico acredita que abstrações, como "sociedade" ou "racismo estrutural", influenciam diretamente o comportamento das pessoas, isto é, ele inverte a ordem dos fatores em que, aqui, faz muita diferença, se é o mesmo que colocar a carroça na frente dos bois, afinal, as pessoas se comportam primariamente de acordo com as suas tendências psicológicas e cognitivas. Sim, o contexto influencia. E sim, mas o contexto não determina

Eu já comentei que a moralidade não é apenas humana, por também apresentar uma natureza universal, como sinônimo de imprescindibilidade a partir dos contextos adaptativo e evolutivo de indivíduos de uma espécie. Mas a moralidade também é uma ficção humana, por ser uma palavra abstrata, se a própria palavra já é, por si mesma, uma abstração, uma simbolização individualizada de elementos, fenômenos, derivações e ficções...

Nunca houve a necessidade de substituição de estilos musicais antigos pelos novos. Uma das razões para essa substituição e consequente perda de riqueza cultural tem sido as transformações econômicas, ainda mais a partir da hegemonia do capitalismo, sistema baseado no lucro ou a curto prazo

A cultura popular brasileira foi completamente obliterada pela cultura popular capitalista 

Ser bissexual não é como ser ambidestro, igualmente canhoto e destro, mas como ser ambivertido, extrovertido e introvertido, mais dependente do contexto e mais fluido em sua expressão


A imaturidade do passado era crer que existia um pai todo poderoso olhando por todos os seres humanos

A imaturidade do presente é acreditar que não existem limites nem deveres, apenas potenciais e direitos 

Para ser bem franco, e vindo de um homo(bi)ssexual, a homossexualidade é uma desordem hormonal, só que branda, não necessariamente uma doença. E também é por isso que a sociedade humana deveria tolerá-la, até certo ponto, incentivando comportamentos saudáveis e isso não inclui a promiscuidade, também por causa da imperfeição intrínseca da vida .