Minha lista de blogs

Mostrando postagens com marcador criminalidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador criminalidade. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Um exemplo que explica mais precisamente a hierarquia de influências do comportamento humano

Por que a criminalidade tende a ser menor em cidade pequenas??

Maior a cidade, maior a tendência de apresentar altos índices de criminalidade. E o mesmo padrão coincidente, só que na direção oposta, para as cidade pequenas. Mesmo em países mais violentos, como o Brasil. 

Então, quais são os fatores por trás deste fenômeno?? 

Muitos acusarão o meio como o fator principal. Dirão que, nas cidades grandes, têm mais gente, e só esse fator já aumenta o risco de que ocorram conflitos humanos que resultam em atos violentos. Também dirão que as desigualdades sociais são maiores e isso leva algumas ou muitas pessoas, especialmente as mais pobres, a invejarem as que têm mais dinheiro que elas, aumentando o risco de se enveredarem em atividades criminosas. E que esses dois primeiros fatores também atiçam o ímpeto de competição, especialmente entre os homens, aumentando o risco de que se envolvam em atividades criminosas ou em atos violentos. Eles também poderiam citar outros fatores do meio, mais específicos, tal como o maior acesso às drogas psicotrópicas, para afirmar que, o que geralmente falta em cidades pequenas e excede nas grandes, é suficiente para explicar porque existe essa tendência predominante de diferenças estatísticas de criminalidade. E mais, porque não estão errados, se, de fato, é totalmente factível que esses fatores do meio tenham uma influência no comportamento humano. No entanto, essas mesmas pessoas entram em um estado absoluto de negação quando concluem que apenas o meio que explica como nos comportamos, porque, por mais que exista uma certa lógica em não concluir com antecedência sobre os fatores biológicos ou genéticos, se ainda não foram totalmente identificados e compreendidos pela ciência, é uma questão racionalmente pragmática deduzir, de maneira confiante, que esses fatores são tão ou mais influentes e que, descartá-los, tal como fazem esses "circunstancialistas", é, no mínimo, imprudente. Pois se ainda não temos um quadro completo com evidências diretas sobre a influência genética ou biológica no comportamento humano, já é possível perceber um acúmulo de evidências indiretas, pela observação de padrões, que a ratificam, por exemplo, pela percepção de estabilidade e previsibilidade, a médio e longo prazo, de traços de personalidade e de inteligência. Então, se é verdade que ambientes urbanos densamente povoados apresentam um risco ampliado para o comportamento violento, também é verdade que indivíduos com disposições comportamentais diferentes são impactados de maneiras diferentes nos mesmos ambientes ou quando são expostos aos mesmos estímulos e pressões, se não é a maioria dos seres humanos nesses espaços que se tornam violentos ou aptos à práticas de crimes, nem mesmo nas periferias das cidades grandes. Portanto, não é apenas o meio que influencia o comportamento humano, mas também nossas próprias características mentais, que apresentamos, que são mais inatas ou intrínsecas, e não apenas reflexos da influência do meio sobre nós. Novamente, é uma dedução que pode ser feita, justamente por serem mais estáveis e previsíveis a médio e longo prazo, de serem, em média, menos influenciadas por intervenções sociais ou por se expressarem de maneira relativamente independente a pressões e estímulos (nossos comportamentos não são absolutamente lógicos, no sentido de recíprocos, ao que acontece ao nosso redor ou que interage conosco), havendo, muito provavelmente, coincidência ou confluência entre traços mentais e fatores de interação do meio, quando existe uma resposta recíproca, e não que "fator x fez emergir, do nada, uma expressão comportamental em certo indivíduo". 

Como conclusão, a explicação mais adequada para esse fenômeno social, mas que também é comportamental, psicológico, cognitivo, genético... é de que, indivíduos com os níveis notadamente mais altos de disposição para se engajarem em comportamentos violentos, egoístas ou impulsivos, se sentem mais estimulados a praticá-los em ambientes urbanos densamente povoados do que em ambientes menos povoados, também por todos os fatores citados acima, que servem como gatilhos ou catalisadores de tendências e não como fontes primárias de onde se originam. Pois se apenas o meio que tivesse um papel preponderante de influência, sempre haveria uma grande uniformização do comportamento em resposta ao mesmo: determinado meio, pressão ou estímulo, provavelmente por causa da variação de disposição de características mentais (mais intrínsecas). 



Últimas dúvidas adicionais

Essas diferenças de criminalidade também são uma questão de migração seletiva?? De mutação?? E de proporção estatística?? 

1- 

Cidades pequenas atraem ou retém mais indivíduos com temperamento mais dócil, enquanto que as cidades grandes tendem a atrair mais tipos impulsivos, gananciosos e egoístas?? 

Essa é uma pergunta muito importante, pois faz sentido que ambientes diferentes tendam a atrair ou reter tipos diferentes de seres humanos. Não que esse fator explique totalmente essa diferença estatística de criminalidade, mas que possa servir como um adendo que possa explicar em partes esse fenômeno social. 

2- 

Populações maiores estão mais suscetíveis a apresentarem valores mais altos de diversidade genética, por estarem mais suscetíveis à mutações que ocorrem mais naturalmente entre elas do que em populações pequenas, incluindo mutações relacionadas a transtornos mentais, de personalidade...

3- 

5% de psicopatas em uma cidade de 15 mil habitantes (750) não é o mesmo que 5% de psicopatas em uma cidade com 2 milhões (100 mil), certo?? 

Portanto, ter uma grande população aumenta a proporção absoluta de indivíduos com transtornos mentais de natureza moral, como a psicopatia, e então aumenta a probabilidade de que se envolvam em atos violentos ou criminosos. Isso, sem levar em conta possíveis diferenças estatísticas de incidência de psicopatia entre as cidades pequenas e as grandes (o fator da migração seletiva).

sábado, 28 de setembro de 2024

"Bandido bom é bandido morto"?/"A good criminal is a dead criminal"?

 Em casos de crime hediondo, a priori, sim. Mas mesmo nessa categoria máxima de crime, ainda é preciso tomar muito cuidado para não fazer julgamentos equivocados que podem condenar inocentes, como em casos de legítima defesa que resultam no assassinato de um parente de sangue por outro, por exemplo, de um pai por um filho, que geralmente causam muito comoção e revolta, especialmente por causa da popularidade da ideologia do familiarismo, de adoração excessiva pela entidade da família, que também leva a outros mitos acerca desse tópico, como a afirmação ou crença de que "toda mãe é sagrada", desprezando a existência de mães "desnaturadas" que abusam de sua posição primária de prestígio dentro de um contexto familiar para praticar atos (racionalmente) insondáveis contra os seus próprios filhos. Sem desprezar a existência de casos ainda mais complexos em que as circunstâncias têm um papel mais importante, como uma orquestração de acontecimentos desfavoráveis que acabam resultando em "situações policiais" envolvendo indivíduos sem histórico de crimes,e de boa índole.


In case of heinous crimes, a priori, yes. But even in this maximum category of crime, great care must still be taken not to make mistaken judgments that may condemn innocent people, as in cases of self-defense that result in the murder of a blood relative by another, for example, of a father by a son, which generally cause a lot of commotion and outrage, especially because of the popularity of the ideology of familialism, of excessive adoration for the family entity, which also leads to other myths about this topic, such as the statement or belief that "every mother is sacred", disregarding the existence of "unnatural" mothers who abuse their primary position of prestige within a family context to commit (rationally) unfathomable acts against their own children. Without disregarding the existence of even more complex cases in which circumstances play a more important role, such as an orchestration of unfavorable events that end up resulting in "police situations" involving individuals with no history of crimes, and of good character.



sábado, 21 de setembro de 2024

Sobre o problema da "esquerda" e a solução de El Salvador/On the problem of the "left" and the solution for El Salvador

 Bom senso versus pseudociência "do bem"


As medidas mais eficazes para diminuir a criminalidade a curto prazo consistem no endurecimento das leis e seu cumprimento, e na abrangência da identificação e posterior detenção de criminosos. Basicamente: se você prender e manter presos todos os que se envolvem com práticas ilícitas, especialmente as de natureza violenta, o índice de criminalidade nas ruas irá despencar. E foi justamente isso que aconteceu em El Salvador, desde que o atual presidente, reeleito por maioria significativa de votos, decidiu declarar guerra às gangues do tráfico de drogas que haviam transformado o pequeno país da América Central em um palco sangrento de disputas de territórios e assassinatos. Então, de um país em estado de guerra civil, depois da implementação do novo modus operandi, os índices de violência despencaram, de um dos mais altos para um dos mais baixos do mundo. Pois eu não desprezo que detenções ilegais possam estar acontecendo e que o presidente Nayib Bukele está longe de ser o homem mais sábio e empático do mundo, se tratando de um empresário, amante despudorado do capitalismo (ditadura do dinheiro) e talvez, apresentando pretensões ditatoriais se se manter no poder por muito tempo. Mas para alguém que mantém sua cabeça no lugar, é inquestionável o seu sucesso no combate ao crime em El Salvador. Bem, para mim e muitos outros, é inquestionável. Mas para uma turma de pedantes e teimosos patológicos, eu diria mais, perigosos,  especialmente em relação a esse tópico, da violência urbana, aqueles que parecem sentir mais pena de bandidos do que de suas vítimas, por enquanto, têm lhes restado pouco, desde a audácia de fazerem ginásticas mentais para condenar as ações do presidente de El Salvador no que tange à criminalidade em seu país (como se ele estivesse, ele mesmo, cometendo crimes hediondos com essas medidas duras), até ao silêncio, afinal, o que ele tem feito é o exato oposto do catecismo abstrato de bom mocismo sempre defendido por essa turma e que costuma piorar os índices de criminalidade...

Common sense versus "good" pseudoscience

The most effective measures to reduce crime in the short term consist of toughening laws and enforcing them, and broadening the identification and subsequent arrest of criminals. Basically: if you arrest and keep in prison everyone who engages in illicit activities, especially those of a violent nature, the crime rate on the streets will plummet. And that is exactly what has happened in El Salvador, since the current president, reelected by a significant majority of votes, decided to declare war on the drug trafficking gangs that had transformed the small Central American country into a bloody stage for territorial disputes and murders. So, from a country in a state of civil war, after the implementation of the new modus operandi, the violence rates plummeted, from one of the highest to one of the lowest in the world. I do not disregard the fact that illegal detentions may be taking place and that President Nayib Bukele is far from being the wisest and most empathetic man in the world, being a businessman, a shameless lover of capitalism (the dictatorship of money) and perhaps presenting dictatorial pretensions if he remains in power for a long time. But for someone who keeps his head on straight, his success in fighting crime in El Salvador is unquestionable. Well, for me and many others, it is unquestionable. But for a group of pathologically stubborn pedants, I would say more dangerous, especially in relation to this topic of urban violence, those who seem to feel more sorry for criminals than for their victims, for now, they have little left, from the audacity to do mental gymnastics to condemn the actions of the president of El Salvador regarding crime in his country (as if he himself were committing heinous crimes with these harsh measures), to silence, after all, what he has done is the exact opposite of the abstract catechism of good-will always defended by this group and which usually worsens crime rates...

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Por que não o óbvio


1. Dividir as penitenciárias a partir de categorias e níveis de crimes:

- Separando ladrões de homicidas;

- Homicidas que cometeram crime hediondo de homicidas que cometeram ''crime de honra'';

- Predadores (crimes violentos) de parasitas (políticos corruptos* ou patrões abusivos)
etc

Até mesmo para que fique mais fácil julgar os casos, sabendo quem apresenta reais chances de ressocialização e quem não tem.

2. Desarticular hierarquias típicas dentro das cadeias, isolando machos e fêmeas alfas para que  não consigam ter acesso a uma comunidade lá dentro para organizar e liderar (aliás, uma lógica muito comum, que pode, inclusive, ser aplicada em escolas visando à redução da bagunça). Criar tipo uma solitária para esse tipo, geralmente menos comum [ainda que também possa ser importante não deixá-los com nenhum convívio, os próprios carcereiros poderiam servir para esta função].

...

3. E claro, o trabalho preventivo. E qual é??

Luta verdadeira e inteligente contra as desigualdades sociais e trabalho psicológico de base, desde a infância,  buscando identificar sinais de transtornos psiquiátricos como a sociopatia, e, dependendo do nível de periculosidade da criatura selvagem, interditá-la antes que comece a ''colocar suas manguinhas de fora''.

 Não acho que seja preciso de uma dinheirama para reorganizar as penitenciárias brasileiras da maneira como se deve..

* E se ainda não comentei, há de se, obviamente, combater as causas mais estruturais da corrupção na política brasileira e uma delas é o papel de destaque no oferecimento de vantagens significativas à classe política como uma mina de ouro que atrai especialmente os tipos parasitas, tal como jogar açúcar no chão e esperar por formigas famintas e gulosas...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O maior problema é ''você'...

Resultado de imagem para bomba atomica gif

http://pt-br.horadeaventura.wikia.com/wiki/Arquivo:Bomba.gif

Nos EUA metade dos crimes são cometidos por negros. No entanto, a grande maioria desses crimes são cometidos por: homens, negros, jovens. E contra eles mesmos. No entanto quando o assunto é a razão de crimes entre os gêneros, ''o homem'' consegue ser anos-luz pior, porque praticamente 2/3 dos crimes são cometidos por ''eles''. Novamente, não são todos os homens que cometem crimes, é claro, mas que, a maioria dos crimes são cometidos por homens, e por certos grupos de homens.

 Recentemente fui surpreendido com estatísticas mostrando altos níveis de criminalidade em relação a 3 grupos: homens bissexuais, mulheres lésbicas, homens heterossexuais. Quão participativo, em números absolutos, cada grupo deve ser** É fato que, homens declaradamente bissexuais, são uma minoria na população. O mesmo em relação às mulheres lésbicas. Mesmo que estejam super-representados em valores relativos, pela lógica, serão muito menos comuns em termos absolutos, que neste caso parece que tem a mesma importância. Sobraram os homens heterossexuais, ou declaradamente heterossexuais, que representam a grande maioria dos homens nos EUA, e em qualquer outro país. Mulheres heterossexuais e homens gays foram os menos violentos neste estudo. 

Portanto, a maioria dos crimes continua sendo cometida por homens heterossexuais. Em qualquer raça, etnia ou nacionalidade, os padrões são inequívocos. E a violência masculina ainda tem a pachorra de apresentar requintes de variação, da agressão direta até a sistemas sociais desumanizantes. Elementar que boa parte das ''religiões'', especialmente as monoteístas, são obras do intelecto masculino. Elementar que a maioria, se não a totalidade das ideologias, foram inventadas por homens. E a maioria das duas não costumam ser muito boas. Culpar o socialismo por aquilo que é a Coreia do Norte, ou o capitalismo, por toda a sorte de problemas sistemáticos, graves, que tem cometido de maneira contínua, ainda que não esteja totalmente errado, estará longe de, de fato, capturar a raiz dos macro-problemas que sempre nos envolveram. A maioria dos líderes mundiais são homens, na verdade, homens são a quase totalidade dos políticos mais importantes, de qualquer nação. Se o intelecto masculino, em média, fosse assim tão maravilhoso assim, acho que, em pelo menos metade de ''nosso'' planeta, os problemas sociais, por exemplo, já teriam sido bastante reduzidos, e desde a um bom tempo. Mas não... Socialismo, capitalismo, cristianismo, islamismo [ou monarquismo]... todas essas ideologias, culturas ou religiões [dependendo de qual ponto de vista que estivermos falando], não podem ser inteiramente culpadas, porque na verdade, elas não existem, ''nós' que as mantemos, ''nós'' quem as criamos, e para quê** 

Baseado em toda a história humana, o nosso presente e possíveis desdobramentos, diga-se, potencialmente repetitivos, no futuro, tenho concluído que, a raiz ou boa parte da raiz de nossos macro-problemas, se encontra na mente masculina, que preza pela competição e é tendenciosamente fria ou hiper-lógica e ainda pior, socialmente dominante. A mente masculina é a que mais esboça, com vigor e mesmo com sofisticação, a cadeia alimentar, da qual somos herdeiros diretos. E como eu já comentei, o próximo passo, a caminho da real sabedoria, seria o de começar a renegar esses desígnios que inevitavelmente descambam para a competição entre os mais ''fortes', de superarmos por definitivo esta luta, porque ao contrário de boa parte da fauna humana, podemos vislumbrar a saída deste labirinto, graças às nossas invariáveis autoconsciências, podemos perceber que não precisamos mais nos trucidar para sobreviver, que podemos reduzir de maneira maximizada o sofrimento desnecessário primeiramente entre nós mesmos e estendê-la para as espécies que estão sob a nossa tutela.

No entanto para que isso se torne possível precisaremos apontar para as raízes dos nossos macro-problemas e me perdoem aqueles que louvam pela masculinidade, mas é exatamente a mesma que tem ceifado a nossa evolução. Quando eu falo em masculinidade eu não estou me referindo necessariamente à heterossexualidade, que é parte, integral, muito importante, mas ainda assim parte, e que não está absolutamente sobreposta à ela.  Podemos estar à beira de... mais um conflito mundial, e os principais responsáveis por isso são homens, aqueles que irão nessas guerras ou que invadirão o terreno alheios, serão esmagadoramente de homens... Este é o ônus, diga-se, colossal, de se nascer homem, tanto a grandeza quanto à semente da destruição serão mais propensas a serem ''herdadas'. 

O problema masculino começa dentro das próprias famílias, e até tenho mostrado um pouco sobre isso, por meio de meus relatos pessoais. Quando os problemas de empatia interpessoal masculina alcançam o poder, como sempre tem acontecido, o mais esperado será a multiplicação de problemas oriundos justamente deste déficit tão generalizado entre os do sexo ''forte'. 

Tal como eu percebi no caso dos negros, o problema principal de uma tendência de criminalidade nesta população, assim como também em qualquer outra, não é ''a cor da pele'', ou a ''raça'', ou qualquer outro atributo, a não ser a sua hiper-masculinidade. 

Também seria interessante pensar o mesmo para outros grupos mais problemáticos, neste sentido, como os ciganos, os judeus... e claro, sem esquecer dos europeus caucasianos, e dos leste asiáticos...

Filosoficamente falando, o homem é o herdeiro mais 'importante' da evolução da vida na Terra, e portanto, também da cadeia alimentar, e antes que comecem os auto-cumprimentos por essa afirmação forte, repensem, porque de acordo com o avançar da humanidade, esta desproporção tem resultado em mais problemas do que em realizações realmente dignas de admiração e orgulho. 

A lição mais significativa da filosofia em sua faceta hiper-realista ou existencialista é a de que, talvez, todo este escarcéu que teimamos em cometer, não faça qualquer sentido, especialmente quando não é mais subconscientemente imprescindível, tal como acontece com praticamente todas as demais espécies de seres vivos deste planeta. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

''Infância sofrida''

Refutação de mais um besteirol de nosso colega Eli

https://blog.elivieira.com/2011/03/02/sou-favor-da-pena-de-morte-porque-sou/

Quem é Eli??

Eli é um geneticista brasileiro que ficou nacionalmente conhecido depois de fazer um vídeo refutando o vômito esquizofrênico de um certo "pastor" "evangélico". Recentemente eu passei a segui-lo no foicebook e também a tentar comentar em seu blog, já que dos comentários que lhe mandei apenas um foi aceito. Ele é do tipo que endeusa a ciência como se fosse a oitava maravilha, acima do bem e do mal. É do tipo que pensa ser muito inteligente, ou melhor, racional, mas já peguei um monte de pontos sem nó de sua parte. Ele seria categorizado como "alt light", mediante o grau de amenidade com que lida com os muitos assuntos polemizados e naturalmente polêmicos da atualidade e também por defender alguns ou vários pontos de vista que são decididamente típicos para quem é um "blue-pilhado". Muito daquilo que defende eu também o faço mas parece que ele tem uma queda por um dos galhos mais podres da auto-declarada "justiça social [neo-esquerdista]", a defesa semi analfabeta, mal informada e indiscriminada por bandidos auto-confessos, dos que já esmigalharam vidas inocentes (humanas ou não). Umas semanas atrás eu tentei esmigalhar um texto dele em que tenta persuadir os seus leitores a desprezar a "causa 'animal'", nomeadamente a sua ala mais "culinaresca", e acho que fui bem sucedido.


Vamos então...


''SOU A FAVOR DA PENA DE MORTE PORQUE SOU SÁDICO E GOSTO DE VER BANDIDO MORRENDO. NÃO ME IMPORTA SE ELE TEVE A INFÂNCIA SOFRIDA. NÃO LIGO. QUERO SÓ QUE ELE MORRA.''

O título já começa com uma chantagem emocional barata, coisa que o nosso amigo aqui parece ser especialista em produzir.

A maioria das pessoas que são favoráveis à pena de morte, a meu ver, NÃO SÃO SÁDICAS, são JUSTAS. Se alguém comete um crime monstruoso [desprezando todos os outros tipos de crimes indiretos que se perpetuam pelas pérfidas sociedades humanas], ceifa a vida de um SER [humano ou não] inocente, então merece o mesmo destino que sentenciou a quem não merecia. Geralmente quem defende pena de morte tem certeza que jamais cometeria um crime hediondo. Está tão certo que jamais os cometeria, que não tem problemas em defendê-la abertamente. Ressaltando que crime hediondo é diferente de ''auto-defensa'' ou mesmo, '''auto'-ataque'', porque existem muitos casos válidos para o uso da violência mesmo de maneira muito violenta. 

Logo de cara nosso amigo que jura ser contra a falsa ''justiça social neo-esquerdista'' deixa a entender que TODO bandido teve uma ''infância sofrida'', e que portanto, TODO aquele que tiver uma infância sofrida, se tornará um bandido. É basicamente o caso de uma causalidade universal. Só que existem exceções abundantes de pessoas que não nasceram em berços dourados e que nem por isso se tornaram criminosos, assim como também de pessoas que nasceram em tais condições e que se tornaram criminosas. Parece tão fácil de se constatar isso que me faz perguntar o porquê que o nosso amigo aqui ter resolvido ''defender bandido'', me parece que, de modo indiscriminado* 

Se você quer ser lembrado como a pessoa que tinha prazer em ver gente sofrendo, e tinha uma mentalidade de justiça datada em quase 3800 anos que mais parece a justiça praticada por babuínos ensandecidos, o problema é todo seu e da memória de si que quer plantar neste mundo.

Gente será que o texto todo será assim** 

[E olha que ele adora criticar os seus oponentes quando usam ''ad hominem'' ou ofensas pessoais, mas parece que quando ninguém está vendo ou prestando atenção ele também gosta de serpentear elogios como se fossem argumentos... ainda que, eu não vejo nada de mal nisso, o problema nem seria isso mas o fato de estar factualmente errado].

Querido e amado Eli, não estamos falando de ver QUALQUER gente sofrendo, estamos falando de pessoas que JÁ nasceram com desordens mentais do tipo amoral e que fizeram outras pessoas INOCENTES sofrerem por razões excepcionalmente fúteis. Quem na verdade gosta de ver gente sofrendo SÃO ELES. Não nós. Eu, que sou TOTALMENTE a favor da pena de morte para crimes hediondos, ainda que também seja favorável [como sempre] à prática de medidas PREVENTIVAS, não fico feliz quando vejo uma cena de EXTREMA COVARDIA, eu me sinto impotente, mas posso concordar que, ver o sofrimento de um infeliz que perpetrou sofrimento mortal ou quase-mortal a um inocente, com certeza me deixa ESPERANÇOSO que a verdadeira JUSTIÇA possa ser feita, de vez em quando. 

Felizmente a Constituição deste país apoia os meus valores neste assunto, e não os seus. Portanto, boa sorte tentando mudar a Constituição.


Mas eu sei que você não vai tentar. Porque é fácil ser um sádico confiante no seu cantinho e ao mesmo tempo um covarde na esfera pública.

Como assim, acabou**

Resultado de imagem para what gif


É Eli, assim fica complicado. Acho que ao invés de defender o indefendível você apenas mostrou um pouquinho sobre as suas tendências emocionais um pouco exaltadas [não se preocupe, eu também tenho as minhas].

Ah, esqueci de dizer que ele é ou se define como ''humanista'',

rezemos#

Engraçado que na hora de defender o papel da biologia para explicar o comportamento sexual, o nosso coleguinha Eli não perde tempo em apontar a biologia como causa primordial... 

sábado, 12 de agosto de 2017

Os quatro temperamentos explicam em partes a criminalidade, a corrupção e também a janela evolutivamente benigna para a evolução humana

O alfa colérico e o sanguíneo, do tipo mais irresponsável, nos governam.

Melancólicos (e geralmente do tipo misto) lamentam ou são dragados por ideologias fajutamente sábias. Fleumáticos trabalham, ainda que muitos reclamem desse estado sempre lamentável de coisas.

Onde existem mais coléricos especialmente entre os homens geralmente acontecem mais conflitos e crimes porque tendem a disputar entre si os territórios ou áreas de controlo. O fleumático, que eu defini como o temperamento da civilização, enquanto que contribui ostensivamente para sustentar e manter certo nível de paz urbana, também acaba se tornando vítima de suas próprias virtudes por causa de sua extrema passividade/estabilidade emocional. 


O melancólico seria o temperamento em que deveríamos apostar mais as nossas fichas e no entanto a maioria daqueles que são demasiadamente melancólicos também acabam nos decepcionando ao serem dragados por suas virtudes como o idealismo aflorado, e como resultado se tornando paralisados porque não vivem em seus mundos perfeitos imaginados, ou desoladamente enganados por ideologias que prometem, e geralmente só prometem supostas perfeições, tendenciosamente pouco elaboradas. No entanto alguns deles seriam os melhores para o cargo de governante e se vivêssemos em sociedades realmente inteligentes, 
eles seriam selecionados para a liderança. Só que em sociedades dominadas pela popularidade ou pela força, e em tempos "civilizados": respeitabilidade, sanguíneos, coléricos e tipos mistos são os mais selecionados para a política, além de já se sentirem atraídos, já que o sistema funciona pra eles. 


O resultado não poderia ser mais patético e desolador.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Eu sou a favor da pena de morte MAS também sou a favor da prevenção para que crimes hediondos deixem de acontecer

Estupro e morte de uma menina de 8 anos por um homem adulto por motivo fútil. Crime hediondo. Pena de morte já!

Mas o que levou a esse evento trágico??

É porque antes nada funcionou. Desordens mentais especialmente as mais moralmente polêmicas são fortemente genéticas de modo que inevitavelmente se manifestarão e claro dependendo do seu nível de intrinsecabilidade ou de intensidade expressiva [não são todos os pedófilos que são iguais em impulsividade e falta de discernimento moral, acho que já falei sobre isso, e é muito provável]. Portanto é possível rastrear padrões de comportamentos desde a infância e em especial aqueles/os indivíduos que são os mais problemáticos ou intrínsecos em suas expressões disfuncionais. É possível conter estupradores em potencial antes que cometam os seus crimes. As medidas de contenção não serão muito agradáveis aos gostos mais exageradamente sensíveis porque pode ser necessário o uso da força desde o encarceramento precoce até a castração química para conter os ímpetos mais selvagens da pessoa. O mesmo em relação a todos esses tipos de desordens mentais moralmente polêmicas. Ambas são medidas paliativas, mesmo a identificação e contenção precoces, porque pode ser possível de se não selecionar "os genes" ou características intrínsecas que predispõe a esses comportamentos. Esta seria por fim a medida mais preventiva de todas, cortar o mau ainda na raiz. E também a mais moralmente correta.

sábado, 17 de junho de 2017

Ateísmo e crença como marcadores inversamente respectivos para ateísmo e rebelião (criminalidade à rebelião intelectual)

As pessoas decididamente religiosas internalizam regras de conduta pois apresentam impulsos instintivos domesticados, "born [and inculcate] that way". Qualquer um que convive com gente religiosa, diga-se, sinceramente crente, sabe que eles tendem a seguir as regras gerais de conduta de pensamento e de comportamento que derivam de seus sistemas de crenças.

Por outro lado nós temos aqueles que se distanciam deste epicentro marcador de domesticação, passando pelos tipos intermediários, de crentes ideológicos e dos superficiais, até àqueles que decididamente pensam e agem mais "por conta própria" ou, sem seguirem quase que cegamente os preceitos desses sistemas de crenças oficiais, por serem de ''descrentes''.


Entre as pessoas de classe social mais baixa, parece existir uma forte relação entre religiosidade e comportamento ''pró-social''.

 Elementar pensar que ''thugs vida loka'' sejam mesmo mais desprendidos em relação à condutas empaticamente benignas, seja em relação à moralidade subjetiva ou objetiva.

Portanto, ao menos em relação às classes sociais mais baixas, maior a descrença, maior o niilismo, maior a instintividade moralmente embotada, maior a disposição para a prática de condutas criminosas.

Esta relação parece espalhar-se para outros meandros sociais e nos sugerem, aquilo que já falei, que a crença religiosa sincera tende a se consistir em um marcador característico de domesticação seletiva, porque aquele que crê firmemente em um sistema de crenças, preferencialmente que está embebido de ''moralidade subjetiva'', tenderá, também evidentemente por razões intrínsecas/instintivas/genéticas a seguir parte ou uma predominância dos seus preceitos que são mais salientemente popularizados, ''adaptando' o seu comportamento e se submetendo quase que de maneira natural à certa hierarquia social.

Ateísmo pré domesticação: niilismo moral primitivo = violência

Ateísmo pós domesticação: Cientificismo intelectual, niilismo variável em termos de qualidade moral  e moralidade objetiva/sabedoria verdadeira.


Portanto eu estou determinando aqui que, a descrença pré-domesticação tenderá a se manifestar por meio da disposição para o comportamento violento ou transgressor, enquanto que a descrença pós-domesticação, ou ''evolução intelectual a partir de um cenário familiar/genético domesticado/crente'', se manifestaria por algumas vias: cientificismo intelectual ou ateísmo com predomínio da ''crença na acuidade científica''; niilismo variável em termos de qualidade moral [hedonismo, materialismo, etc] e ela, a sabedoria. 

No primeiro caso, o maior instinto, geralmente combinado com atribuições moralmente embotadas, resultará nesta correlação entre descrença e criminalidade urbana.

No segundo caso, o ateísmo/descrença/agnosticismo além das características hereditárias ou genéticas, também será o produto de uma maior deliberação analítica esquizomorficamente seca, ao invés de uma maior impulsividade instintiva ['instinto de curto alcance'] como no primeiro caso.