Por que muitas das pessoas mais [cognitivamente, intelectualmente (especialmente) ou psicologicamente] inteligentes não conseguem ser mais sociáveis*
Temos estilo e o projetamos. Nossos estilos representam aquilo com o qual nascemos, nossos projetos e/ou manuais subjacentes de sobrevivência, adaptação e/ou evolução [no caso dos mais criativos e também dos mais sábios], nossos meios mais profundamente intrínsecos de nos agarrarmos à vida. Somos nós que construímos os nossos [próprios] ambientes particulares ou pessoais, de maneira bem mais dependente enquanto crianças, ainda que já demonstrando motivação intrínseca para perseguir por essa construção auto-biográfica, ao menos em relação ao nosso espaço existencial mais íntimo.
Via ''forma/estilo e expressão/projeção'', projetamos os nossos estilos, resultando no estabelecimento de um ''ambiente'' pessoal flutuante, ou ''cultura individual'', primeiro os aspectos mais hardware ou ''corpo'', e depois, como processo subsequente, sendo simbolizado com a arte//cultura [existencial e técnica] ou ''roupa''. A partir daí haverá o processo ou tentativa de encaixar o nosso ''milieu'' pessoal com o local, e em tempos de domínio do ''estado-nação'', com o nacional. Quando o molde não é capaz de se adequar à cultura coletiva [da maioria] então ocorre um processo potencialmente permanente de atomização ''mútua'' de ambas as partes, do coletivo em relação ao indivíduo, e do indivíduo em relação ao coletivo, porque a sua perspectiva existencial será demasiadamente única ou rara para caber em moldes que foram projetados para encaixar medianidades genéricas.
Eu disse que a cultura se divide em 3 setores fundamentais: o técnico/científico, o intelectual/filosófico e o artístico ou existencial. Pois bem, agora penso que, a maioria das pessoas tendem a sobre-enfatizar pelo técnico [científico/replicação da ciência produzida//deveres] e pelo existencial [artístico//entretenimento existencial/ parte dos direitos individuais] e a negligenciar pelo intelectual por razões não-intencionais, visto que é justamente aí que o uso independente das faculdades mentais para o raciocínio se torna mais importante, visto que no técnico, a capacidade de memorização e replicação das atividades que se consistem em sua definição, enquanto que o aspecto mais artístico ou cultural, é aquele que justifica e distrai os estilos [e projeções] individuais [distrai do tempo], especialmente em tempos de florescimento de sub-culturas ''urbanas'.
Quando o ambiente/projeção que criamos para nós não é minimamente equivalente ao ambiente maior ou coletivo, que representa, de maneira invariável, ''as massas'', então é muito provável que além de um constante atrito, como dito acima, também haverá um processo de associalização por parte do indivíduo, e/ou em relação à coletivização constante que basicamente se consiste a socialização. Ele não consegue se socializar porque construiu e/ou projeta um ambiente, derivado de seu estilo, que está muito discrepante da regra ou norma. Por exemplo, ele projeta um gosto cultural incomum a muito sofisticado enquanto que a maioria se conforma com um gosto comum e/ou trivial, resultando a priore em uma fricção de prioridades/ênfases e expectativas, e podendo a partir daí resultar no processo de atomização por parte deste indivíduo, dependendo do seu grau de tolerância com a projeção coletiva do ambiente em que vive.
Maior é o grau de profundidade quanto à vivência do ambiente pessoal, por lógica, maior será o grau de intolerância em relação àquilo que, lhe for diferente ou mesmo que lhe for antagonista. E grau de profundidade também pode se relacionar com: nível de criatividade, de talento [sabedoria hiper-localizada], que eu denominei de ''intelectualmente obsessivo''.
Portanto, partindo de minha triarquia dos tipos de inteligências [ainda não oficializada, creio eu]: cognitiva, intelectual e psicológica, parece lógico de se pensar que, os mais intelectualmente inteligentes, especialmente a partir de uma abordagem filosófica central, nuclear ou em prol da sabedoria, mas também independente de se estar neste nível agudo de clareza intelectual, serão os mais propensos, juntamente com os ''mais cognitivamente inteligentes'', a se assocializarem, ainda que, estes últimos possam encontrar meios para superar este desafio dentro dos seus ambientes de trabalho, ainda que parece ser regra geral que, mais intensamente distante das medianidades, mais difícil será para ''voltar''/regredir às médias ou tolerá-las.
Serão por 3 vias que, os mais inteligentes, e também qualquer outro grupo, acabarão se assocializando:
- hipo-capacidades interpessoais = característicos daqueles que são desequilibradamente inteligentes no aspecto cognitivo;
- excesso [ou não tão ''excesso''] de complexidade OU de idealidade [espectro da sabedoria] = intelectualmente inteligentes [em intensidade ou qualidade]
- hiper-capacidades interpessoais universais [diferente do tipo contextual/adaptativo, que seriam as mais adaptativas, por lógica] = de acordo com a minha ideia de que, a inteligência é, em seu conceito mais primordial, a busca pelo equilíbrio, e o mesmo no caso da inteligência emocional [ou deste tipo de inteligência emocional], e que todos os fatos são por si mesmos equilibrados ou manifestações do equilíbrio.
No mais é isso, nascemos com estilos, os projetamos, construindo os nossos ''milieu pessoais'' e a todo momento os comparamos com as culturas coletivas, e aqueles com os maiores problemas para se encaixarem ao ''mainstream'' serão os mais propensos à associalização, ou o ato de não-socializar.
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sábado, 30 de dezembro de 2017
Estilo e projeção: biologia//mente//ênfase adaptativa ou evolutiva e construção individual do comportamento//ambiente flutuante
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quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Processo e produto evolutivo .... e uma deixa sobre introversão-ambiversão-extroversão
Processo [mentalidade sexualmente seletiva = social/extrovertida ... tendo como finalidade a seleção pela 'beleza', bruta ou mais estética]
Produto [simetria estética ou beleza = pessoas mais ''bonitas'']
Introversão = tendência para menor atração física**
Se é verdade que os introvertidos, e especialmente os mais introvertidos, sejam em média, menos atraentes que os ambivertidos e extrovertidos, eu não sei, eu estou pensando por agora que sim. Faz sentido que as pessoas mais atraentes tendam a ser também as mais populares e que, a partir de suas auto-impressões, quando não rastreiam qualquer 'defeito' saliente em si mesmas, também tendam a se tornar socialmente confiantes e/ou extrovertidas. No mais, partindo de um cenário hipotético em que foi comprovado essa correlação e talvez causalidade parcial, então o que isso poderia significar*
Que os mais introvertidos, em média, assim o são porque, ao perceberem os seus defeitos físicos ou menor atratividade [de maneira geral], passam a operar de maneira mais vigilante ou deliberada do que socialmente intuitiva/e confiante**
Isto é, não é que eles SELECIONEM MAIS, mas que, justamente por perceberem uma menor quantidade de ''escolhas'' [cônjuges; colegas//amigos], passam a SELECIONAR MENOS. Eles não são mais seletivos necessariamente porque primam pela qualidade [super exigentes], mas porque ao perceberem justamente uma menor qualidade em si mesmos [auto percepção conclusiva exagerada ou não], ''se tornam' mais inseguros na hora de buscar por relacionamentos. E no final, muitos acabarão se deparando também com uma escassez qualitativa [de acordo com as suas pré-e-pós-concepções] de maneira geral.
OU também que, como produtos de processos ou forças seletivas que não foram relacionadas com a seleção sexual [direta], de maneira considerativa, expressam tanto a forma quanto a expressão que caracterizam as suas próprias forças seletivas subjacentes. Claro, apenas algumas exceções de introvertidos totalmente normais em comportamento e com ótima aparência, e essa possibilidade de causalidade universal cai por terra [assim como também o extrovertido com aparência estética bem abaixo da média].
O que quero dizer com isso*
Eu quero dizer que, como produtos de processos seletivos anteriores, os introvertidos tenderão a apresentar tanto as características psicológicas/potenciais de comportamento, quanto as características físicas/estéticas atreladas. Este parece ser o caso dos leste asiáticos que apresentam tanto uma menor atratividade física [em média] a partir de critérios universais de comparação, quanto uma maior introversão, ainda que predominantemente ambivertida, como é a regra para a maioria das populações humanas.
Portanto, é SEMPRE a auto-impressão [especialmente se for factual] quanto a uma menor atratividade que causa a introversão*
Sabemos que não, porque abundam casos de 'feios'' auto-confiantes, aquilo que denominei de ''narcisismo intra-pessoal'' ou ''puro'', em que a pessoa [geralmente um homem] é extremamente [auto]-confiante independente do nível de sua aparência ''ou' atratividade física/sexual.
No entanto é muito provável que exista uma co-ocorrência de baixa atratividade física, e também de desordens psíquicas, com a introversão, especialmente em sociedades onde o epicentro seletivo tem sido a extroversão, mas mesmo em sociedades onde a introversão é mais comum, como no Japão, porque os introvertidos tendem a ser produtos seletivos de um cenário evolutivo, em que tem sido co-selecionado uma menor atratividade física [não necessariamente ''feiura''] COM traços típicos de personalidade desta expressão. E possivelmente também porque a sua natureza mais perceptiva, mais detalhista, tende a ser por si mesma, mais propensa a resultar em alguns tipos [ou a maioria dos tipos] de desordens mentais//fenótipos extremos da condição ou em combinação desarmoniosa com outras expressões.
Acho que poderia sim ser possível de co-selecionar por grande atratividade física e introversão e que resultaria, é muito provável, em uma população com uma maior frequência desses traços em co-relação.
Aí neste caso eu pensei nos termos: processo e produto evolutivo, tal como já os apresentei acima.
O processo evolutivo ou seletivo é basicamente a mentalidade, a busca por uma finalidade especificamente atrelada à proposta [a si mesma]. É o caso da mentalidade da seleção sexual, em que se busca pela beleza para o acasalamento [quer seja uma beleza completa ou subjetiva/parcial OU ainda do tipo ''sexualmente crua'', como tentei explicar neste texto].
O produto é aquilo que o processo evolutivo/seletivo almeja [e tendo nós como os seus agentes subconscientes] e também aquilo que o processo evolutivo terminou por produzir.
Esta é a diferença entre aquele homem que é fortemente atraído por mulheres mais ''bonitas', e aquele homem que já é mais bonito. [ou não...]
Aquele que busca por uma finalidade de expressão e aquele que é essa finalidade...
A seleção sexual ou processo seletivo [sexual] visa ou tem como finalidade uma maior simetria estética/saúde.
O produto seletivo/evolutivo se consiste justamente na realização do seu processo.
Também podemos dizer que, em um cenário mais natural, inevitavelmente, a extroversão acabará correlacionando mais com a atratividade física, afinal, uma boa aparência tende a incutir ''emoções positivas'' nas pessoas justamente por transmitir maior saúde e isso tende a ter implicações sociais como uma maior dominância.
O introvertido pode ser, em média, menos atraente que o extrovertido [sem levar em conta fatores subjetivos como uma maior preocupação com a aparência, isto é, baseando-se em uma análise bruta], mas isso não significa necessariamente que, este fator será o principal responsável por sua maior introversão, AINDA que, seja esperado que terá um papel para amplificá-la, dependendo da qualidade das interações a longo prazo.
Em um ambiente 'natural'' e social/humano, os mais fisicamente atraentes serão mais propensos a serem de extrovertidos e os introvertidos serão mais propensos a serem menos atraentes, ESPECIALMENTE no caso da ''beleza bruta'', que eu tentei explicar no link que deixei disponível mais acima.
Por que a introversão tem se correlacionado com uma menor atratividade física**
Se este for mesmo o caso, bem, temos os leste asiáticos e uma maior tendência introvertida, a minha explicação favorita é a de que a introversão [principalmente a ambiversão introvertida], especialmente a humana, é uma das características derivadas daquilo que tenho denominado de seleção antropomórfica, dentro dos ambientes mais ''civilizados'', e que muito provavelmente consiste também ou especialmente em um produto psico-cognitivo comum em ambientes muito complicados. Percebam que os introvertidos tendem a predominar OU a serem mais comuns nas nações de clima mais frio, e especialmente entre as populações pré-civilizadas!!
Ou não.
Produto [simetria estética ou beleza = pessoas mais ''bonitas'']
Introversão = tendência para menor atração física**
Se é verdade que os introvertidos, e especialmente os mais introvertidos, sejam em média, menos atraentes que os ambivertidos e extrovertidos, eu não sei, eu estou pensando por agora que sim. Faz sentido que as pessoas mais atraentes tendam a ser também as mais populares e que, a partir de suas auto-impressões, quando não rastreiam qualquer 'defeito' saliente em si mesmas, também tendam a se tornar socialmente confiantes e/ou extrovertidas. No mais, partindo de um cenário hipotético em que foi comprovado essa correlação e talvez causalidade parcial, então o que isso poderia significar*
Que os mais introvertidos, em média, assim o são porque, ao perceberem os seus defeitos físicos ou menor atratividade [de maneira geral], passam a operar de maneira mais vigilante ou deliberada do que socialmente intuitiva/e confiante**
Isto é, não é que eles SELECIONEM MAIS, mas que, justamente por perceberem uma menor quantidade de ''escolhas'' [cônjuges; colegas//amigos], passam a SELECIONAR MENOS. Eles não são mais seletivos necessariamente porque primam pela qualidade [super exigentes], mas porque ao perceberem justamente uma menor qualidade em si mesmos [auto percepção conclusiva exagerada ou não], ''se tornam' mais inseguros na hora de buscar por relacionamentos. E no final, muitos acabarão se deparando também com uma escassez qualitativa [de acordo com as suas pré-e-pós-concepções] de maneira geral.
OU também que, como produtos de processos ou forças seletivas que não foram relacionadas com a seleção sexual [direta], de maneira considerativa, expressam tanto a forma quanto a expressão que caracterizam as suas próprias forças seletivas subjacentes. Claro, apenas algumas exceções de introvertidos totalmente normais em comportamento e com ótima aparência, e essa possibilidade de causalidade universal cai por terra [assim como também o extrovertido com aparência estética bem abaixo da média].
O que quero dizer com isso*
Eu quero dizer que, como produtos de processos seletivos anteriores, os introvertidos tenderão a apresentar tanto as características psicológicas/potenciais de comportamento, quanto as características físicas/estéticas atreladas. Este parece ser o caso dos leste asiáticos que apresentam tanto uma menor atratividade física [em média] a partir de critérios universais de comparação, quanto uma maior introversão, ainda que predominantemente ambivertida, como é a regra para a maioria das populações humanas.
Portanto, é SEMPRE a auto-impressão [especialmente se for factual] quanto a uma menor atratividade que causa a introversão*
Sabemos que não, porque abundam casos de 'feios'' auto-confiantes, aquilo que denominei de ''narcisismo intra-pessoal'' ou ''puro'', em que a pessoa [geralmente um homem] é extremamente [auto]-confiante independente do nível de sua aparência ''ou' atratividade física/sexual.
No entanto é muito provável que exista uma co-ocorrência de baixa atratividade física, e também de desordens psíquicas, com a introversão, especialmente em sociedades onde o epicentro seletivo tem sido a extroversão, mas mesmo em sociedades onde a introversão é mais comum, como no Japão, porque os introvertidos tendem a ser produtos seletivos de um cenário evolutivo, em que tem sido co-selecionado uma menor atratividade física [não necessariamente ''feiura''] COM traços típicos de personalidade desta expressão. E possivelmente também porque a sua natureza mais perceptiva, mais detalhista, tende a ser por si mesma, mais propensa a resultar em alguns tipos [ou a maioria dos tipos] de desordens mentais//fenótipos extremos da condição ou em combinação desarmoniosa com outras expressões.
Acho que poderia sim ser possível de co-selecionar por grande atratividade física e introversão e que resultaria, é muito provável, em uma população com uma maior frequência desses traços em co-relação.
Aí neste caso eu pensei nos termos: processo e produto evolutivo, tal como já os apresentei acima.
O processo evolutivo ou seletivo é basicamente a mentalidade, a busca por uma finalidade especificamente atrelada à proposta [a si mesma]. É o caso da mentalidade da seleção sexual, em que se busca pela beleza para o acasalamento [quer seja uma beleza completa ou subjetiva/parcial OU ainda do tipo ''sexualmente crua'', como tentei explicar neste texto].
O produto é aquilo que o processo evolutivo/seletivo almeja [e tendo nós como os seus agentes subconscientes] e também aquilo que o processo evolutivo terminou por produzir.
Esta é a diferença entre aquele homem que é fortemente atraído por mulheres mais ''bonitas', e aquele homem que já é mais bonito. [ou não...]
Aquele que busca por uma finalidade de expressão e aquele que é essa finalidade...
A seleção sexual ou processo seletivo [sexual] visa ou tem como finalidade uma maior simetria estética/saúde.
O produto seletivo/evolutivo se consiste justamente na realização do seu processo.
Também podemos dizer que, em um cenário mais natural, inevitavelmente, a extroversão acabará correlacionando mais com a atratividade física, afinal, uma boa aparência tende a incutir ''emoções positivas'' nas pessoas justamente por transmitir maior saúde e isso tende a ter implicações sociais como uma maior dominância.
O introvertido pode ser, em média, menos atraente que o extrovertido [sem levar em conta fatores subjetivos como uma maior preocupação com a aparência, isto é, baseando-se em uma análise bruta], mas isso não significa necessariamente que, este fator será o principal responsável por sua maior introversão, AINDA que, seja esperado que terá um papel para amplificá-la, dependendo da qualidade das interações a longo prazo.
Em um ambiente 'natural'' e social/humano, os mais fisicamente atraentes serão mais propensos a serem de extrovertidos e os introvertidos serão mais propensos a serem menos atraentes, ESPECIALMENTE no caso da ''beleza bruta'', que eu tentei explicar no link que deixei disponível mais acima.
Por que a introversão tem se correlacionado com uma menor atratividade física**
Se este for mesmo o caso, bem, temos os leste asiáticos e uma maior tendência introvertida, a minha explicação favorita é a de que a introversão [principalmente a ambiversão introvertida], especialmente a humana, é uma das características derivadas daquilo que tenho denominado de seleção antropomórfica, dentro dos ambientes mais ''civilizados'', e que muito provavelmente consiste também ou especialmente em um produto psico-cognitivo comum em ambientes muito complicados. Percebam que os introvertidos tendem a predominar OU a serem mais comuns nas nações de clima mais frio, e especialmente entre as populações pré-civilizadas!!
Ou não.
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Sabedoria, psicopatia e níveis de supremacia individual
Nível de supremacia individual (prepotência)
Proto método
0 a 0,3 -baixo
0,4 -médio-baixo
0,5 -médio
0,6 -médio-alto
0,7 a 1,0 -alto
Pessoa comum
Interpessoalmente ou em público: 0,6
Intrapessoalmente ou consigo: 0,9
Psicopata
Interpessoalmente ou em público: 0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sociopata
Interpessoalmente ou em público: 0,8
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Moralmente/emocionalmente estupido
Interpessoalmente ou em público: 0,7-1,0
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sábio
Interpessoalmente ou em público: 0,5
Intrapessoalmente ou consigo: 0,4-0,5
De baixa autoestima
Interpessoalmente ou em público: 0,2-0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 0,1-0,3
A maioria dos seres humanos, em seus íntimos, se acham perfeitos e/ou, em especial, em relação aos seus comportamentos. Os religiosos, por exemplo, não rezam apenas para escapar da incerteza existencial ou hiper realismo/existencialismo, mas também porque sentem que as suas crenças estão absolutamente perfeitas/corretas, e é fácil de se constatar essa realidade apenas observando os seus comportamentos defensivos em relação às suas religiões, por exemplo, na hora de justificar os seus característicos atropelos de moralidade benigna. E isso, é claro, também vale para a grande maioria dos seres humanos.
Instinto ou preconceito cognitivo??
Se fôssemos seres realmente racionais, primeiro que, inevitavelmente nos tornaríamos muito mais parecidos em nossas conclusões ou julgamentos morais (moralidade objetiva). Segundo que inevitavelmente acabaríamos tomando atitudes ponderadas ao invés de destrutivas/potencialmente extremistas ou divisionistas.
Mas porque nascemos com "formas" ou organismos ''discretamente' distintos então tendemos a seguir as suas linhas e se alguns forem mais quadrados outros serão mais redondos e todos serão fortemente propensos a agir de acordo. Os instintos que herdamos podem ser facilmente denominados de preconceitos perceptivo-cognitivos. E eu já comentei que o ser humano por ser o menos instintivo também é aquele que está menos dotado de preconceitos cognitivos, e mesmo assim, percebe-se que não é suficiente para que possa ser [mais] racional. Na verdade os nossos instintos, bases instintivas ou preconceitos cognitivos são importantes, se não essenciais, porque precisamos partir de um começo, de uma referência primordial, que é a forma. O problema é a de nunca desenvolver a partir deles, dos preconceitos cognitivos ou da forma e de apenas projeta-la.
Níveis muito altos de supremacia individual com base nos próprios instintos, e de modo indiscriminado ou irrefletido, tendem a resultar, desde o comportamento normal, que se consiste na negação parcial dos sentimentos intrapessoais/íntimos mais inflamados em público, até às malditas, sociopatia e psicopatia.
As três intelectualidades
Normal
Independência: 0,3
Honestidade: 0,3-0,4
Humildade: 0,4-0,5
Psicopata
Independência: 0,8-0,9
Honestidade: 0,1-0,2
Humildade: 0,2
Sociopata
Independência: 0,6-0,7
Honestidade: 0,2
Humildade: 0,1-0,2
Sábio
Independência: 0,9
Honestidade: 0,8-0,9
Humildade: 0,8-0,9
Proto método
0 a 0,3 -baixo
0,4 -médio-baixo
0,5 -médio
0,6 -médio-alto
0,7 a 1,0 -alto
Pessoa comum
Interpessoalmente ou em público: 0,6
Intrapessoalmente ou consigo: 0,9
Psicopata
Interpessoalmente ou em público: 0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sociopata
Interpessoalmente ou em público: 0,8
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Moralmente/emocionalmente estupido
Interpessoalmente ou em público: 0,7-1,0
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sábio
Interpessoalmente ou em público: 0,5
Intrapessoalmente ou consigo: 0,4-0,5
De baixa autoestima
Interpessoalmente ou em público: 0,2-0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 0,1-0,3
A maioria dos seres humanos, em seus íntimos, se acham perfeitos e/ou, em especial, em relação aos seus comportamentos. Os religiosos, por exemplo, não rezam apenas para escapar da incerteza existencial ou hiper realismo/existencialismo, mas também porque sentem que as suas crenças estão absolutamente perfeitas/corretas, e é fácil de se constatar essa realidade apenas observando os seus comportamentos defensivos em relação às suas religiões, por exemplo, na hora de justificar os seus característicos atropelos de moralidade benigna. E isso, é claro, também vale para a grande maioria dos seres humanos.
Instinto ou preconceito cognitivo??
Se fôssemos seres realmente racionais, primeiro que, inevitavelmente nos tornaríamos muito mais parecidos em nossas conclusões ou julgamentos morais (moralidade objetiva). Segundo que inevitavelmente acabaríamos tomando atitudes ponderadas ao invés de destrutivas/potencialmente extremistas ou divisionistas.
Mas porque nascemos com "formas" ou organismos ''discretamente' distintos então tendemos a seguir as suas linhas e se alguns forem mais quadrados outros serão mais redondos e todos serão fortemente propensos a agir de acordo. Os instintos que herdamos podem ser facilmente denominados de preconceitos perceptivo-cognitivos. E eu já comentei que o ser humano por ser o menos instintivo também é aquele que está menos dotado de preconceitos cognitivos, e mesmo assim, percebe-se que não é suficiente para que possa ser [mais] racional. Na verdade os nossos instintos, bases instintivas ou preconceitos cognitivos são importantes, se não essenciais, porque precisamos partir de um começo, de uma referência primordial, que é a forma. O problema é a de nunca desenvolver a partir deles, dos preconceitos cognitivos ou da forma e de apenas projeta-la.
Níveis muito altos de supremacia individual com base nos próprios instintos, e de modo indiscriminado ou irrefletido, tendem a resultar, desde o comportamento normal, que se consiste na negação parcial dos sentimentos intrapessoais/íntimos mais inflamados em público, até às malditas, sociopatia e psicopatia.
As três intelectualidades
Normal
Independência: 0,3
Honestidade: 0,3-0,4
Humildade: 0,4-0,5
Psicopata
Independência: 0,8-0,9
Honestidade: 0,1-0,2
Humildade: 0,2
Sociopata
Independência: 0,6-0,7
Honestidade: 0,2
Humildade: 0,1-0,2
Sábio
Independência: 0,9
Honestidade: 0,8-0,9
Humildade: 0,8-0,9
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moralidade objetiva,
preconceito cognitivo,
prepotência,
psicopatia,
sabedoria
sábado, 17 de junho de 2017
O aumento [idealmente falando] da autoconsciência pode: aumentar o comportamento sexual fluido [com ênfase na bissexualidade] mas pode reduzir o desejo pelo sexo anal
Eu estou escrevendo uma estória [que pretende ser] futurista, de ''fricção científica'', e espero terminá-la quem sabe um dia, nublado se possível, e com um sol tímido combinando-lhe com perfeição. No mais, neste livro eu estou trabalhando com possíveis mudanças no comportamento humano acaso a autoconsciência e desejosamente a racionalidade se tornarem predominantes, isto é, em larga escala social.
Em algumas sociedades o comportamento [ou certos comportamentos], ao menos em suas versões mais orientalmente tradicionais, não tem sido enfatizado em relação à identidade daquele que o pratica. Então ao invés de ''ser'' algo, você ''não o é'', porque o pratica. Enfim, meio confuso e potencialmente equivocado, tanto do lado ''pós-moderno'' que enfatiza as identidades, especialmente as mais qualitativamente polêmicas, quanto deste lado ''meio oriental'', que parece negar a identidade rente à expressão comportamental.
De fato é certo dizer que, quem age de certo jeito, deste jeito [também o] será. Tal como eu tenho esboçado, nós somos entidades que se consistem na soma de todas as nossas facetas ou identidades. E somos formas que se expressam por meio do comportamento, isto é, refletindo ou projetando aquilo que temos ''por dentro'', como intrínseco, para fora, tornando-o[s] extrínseco[s].
O ''jeitinho oriental'' de descrever ''forma/indivíduo e expressão/comportamento'' parece ainda mais equivocado do que o ''jeitinho ocidental'', que reforça a identidade ou a forma, porque se eu ajo de um jeito, então indubitavelmente eu assim o serei, ao menos em relação a essa perspectiva [ou mesmo num dado momento, por exemplo, quando se está alcoolizado]. A ideia ''oriental'' de descontinuidade ou de-subsequência da forma em relação à expressão parece-me errada pelo simples fato de não ser possível, em condições naturais, de não ser aquilo que se faz [se eu entendi bem o que li].
O comportamento sexual é o principal exemplo quanto a essas diferenças de interpretação. Por exemplo, no [moderno] ''ocidente'', o indivíduo que mantém relações íntimas com alguém do mesmo sexo é identificado como ''homossexual'' ou ao menos como ''não-heterossexual''.. No [velho] ''oriente'', o indivíduo que mantém relações íntimas com alguém do mesmo sexo, necessariamente não é identificado como ''homossexual'', mas como alguém que pratica este tipo de comportamento, isto é, é enfatizado a ação e não o sujeito que a pratica.
Voltando à proposta do texto.
O que te impede de ser mais carinhoso com o seu amigo, de preferência do mesmo sexo [sem necessariamente chegar aos ''finalmente'']*
Primeiro, questões hormonais, de maneira que, quanto mais ''masculino'' se está, mais propenso será para rejeitar maiores aproximações físicas com o mesmo sexo [claro que de acordo com a macro-conjuntura humana em termos de distribuição e expressão de certos comportamentos entre os sexos].
Segundo, inculcação cultural/moralidade subjetiva
e Terceiro, medo da reação alheia.
Eu acredito que com um possível advento da hegemonização do perfil racional de pensamento e comportamento entre os seres humanos, obviamente que só poderia se dar com base em duas vias de propagação: germinativa e cultural, a fluidez ou liquidez do comportamento sexual se tornará mais endêmica, mesmo talvez a nível epidêmico dependendo da macro-conjuntura sexual/biológica da população ou grupo. E por que*
Porque os nossos instintos naturais + os nossos instintos [subconscientemente] treinados [os instintos naturais aculturados] nos impedem de pensar de maneira mais racional sobre os nossos próprios pensamentos [metacognição] e ações e também por nos tomar uma visão mais existencial ou profunda/real[realista] sobre a vida, de modo que, evitamos maior contato físico com amigos do mesmo sexo [mesmo sem ter maiores intenções], porque:
- somos predominantemente repelíveis a nível diverso de expressão;
- tememos pela reação alheia [empatia parcial];
- somos inculcados culturalmente a rejeitar qualquer tipo de aproximação mais íntima ou carinhosa com os nossos amigos do mesmo sexo.
Uma mente mais racional ou factualmente analítica e balanceada se questionará o porquê de não ser mais carinhoso com o amigo, mesmo ou talvez a ponto de resultar em um enlace mais ''caliente''. O que nos impede de fazê-lo é, como eu já falei, além de fatores genéticos mais arraigados, também o medo da reação alheia e a inculcação ou instinto culturalizado, de que tal atitude é equivocada. As razões sempre escasseiam ou derivam de bases vagas. Por exemplo o pseudo, proto ou hipo-argumento: ''eu não faço carinho físico no meu colega porque isso não é coisa de homem''.
Em um cenário ou mente preponderantemente racional, este tipo de justificativa não fará mais sentido por uma série de outras razões falarão mais alto e claro, como os exemplos abaixo:
- fazer carinho é bom;
- isso não te faz menos homem, especialmente se tiver predileção pelo sexo oposto, porque também não te fará menos heterossexual;
- a vida, pelo que sabemos, é uma só. Por que evitar tomar uma atitude relativamente segura e positivamente aditiva*;
- você gosta muito do seu amigo;
- você o acha de boa aparência;
...
- você não precisa necessariamente ''chegar aos finalmente...'' com ele.
Portanto sem a moralidade subjetiva nos prevenindo de pensar de maneira mais analítica/profundamente coesa, é especulante se mais pessoas não se sentiriam mais inibidas em aprofundar a sua ''amizade física'' com quem quer seja, e a partir de variados níveis.
A mulher, por ser mais socialmente inteligente, já esboça maior expressão de carinho ou contato físico com as suas amigas do mesmo sexo. Neste cenário proposto é possível que esta tendência se alargaria entre elas. E com um aumento da inteligência emocional masculina também é possível pensar se a fluidez sexual se tornaria predominante ou ao menos bem mais significativa.
Maior fluidez sexual no comportamento = racional
Menor vontade de praticar sexo anal = racional
Da mesma maneira que os horizontes de escolha particularizados em ações, isto é, fazer aquilo que considera metricamente racional para dado momento, e que necessariamente não significa que determinará totalmente a sua identidade, é especulativamente possível que seriam alargados, outras vias de liberdade ou ''liberdade' individual no comportamento, seguindo a mesma lógica-da-racionalidade, é possível que se fechariam, e um dos exemplos mais interessantes é justamente o da procura por ''sexo anal''. Da mesma maneira que a negação por um compartilhamento de agrados físicos [variados em intensidade] entre amigos, do mesmo sexo [e claro, do sexo oposto também, aqui enfatizei mais este outro lado] não faria mais sentido para uma mente racionalmente pensante, ainda que em paralelo é possível que também aumentaria o espectro de escolhas metricamente corretas de comportamento, o mesmo poderia ser aplicado à procura por sexo anal, que seria identificado como ''potencialmente doloroso'', a priore, pra começar. Percebe-se que escolhas extremadas e constantes praticamente desapareceriam enquanto que haveria um inchaço de escolhas comportamentais justamente no meio do espectro.
Como eu falei no último ''parágrafo', para finalizar este texto, ao invés da generalização do comportamento: o exemplo, ''eu sou homem, por isso que eu não tenho intimidade física com outros homens'', haveria um processo de particularização analítica ou especialização do comportamento, em que, dependendo da situação poderia ou não se dar a tomada de certa atitude, tudo sempre sendo balanceado, analisado...
Em algumas sociedades o comportamento [ou certos comportamentos], ao menos em suas versões mais orientalmente tradicionais, não tem sido enfatizado em relação à identidade daquele que o pratica. Então ao invés de ''ser'' algo, você ''não o é'', porque o pratica. Enfim, meio confuso e potencialmente equivocado, tanto do lado ''pós-moderno'' que enfatiza as identidades, especialmente as mais qualitativamente polêmicas, quanto deste lado ''meio oriental'', que parece negar a identidade rente à expressão comportamental.
De fato é certo dizer que, quem age de certo jeito, deste jeito [também o] será. Tal como eu tenho esboçado, nós somos entidades que se consistem na soma de todas as nossas facetas ou identidades. E somos formas que se expressam por meio do comportamento, isto é, refletindo ou projetando aquilo que temos ''por dentro'', como intrínseco, para fora, tornando-o[s] extrínseco[s].
O ''jeitinho oriental'' de descrever ''forma/indivíduo e expressão/comportamento'' parece ainda mais equivocado do que o ''jeitinho ocidental'', que reforça a identidade ou a forma, porque se eu ajo de um jeito, então indubitavelmente eu assim o serei, ao menos em relação a essa perspectiva [ou mesmo num dado momento, por exemplo, quando se está alcoolizado]. A ideia ''oriental'' de descontinuidade ou de-subsequência da forma em relação à expressão parece-me errada pelo simples fato de não ser possível, em condições naturais, de não ser aquilo que se faz [se eu entendi bem o que li].
O comportamento sexual é o principal exemplo quanto a essas diferenças de interpretação. Por exemplo, no [moderno] ''ocidente'', o indivíduo que mantém relações íntimas com alguém do mesmo sexo é identificado como ''homossexual'' ou ao menos como ''não-heterossexual''.. No [velho] ''oriente'', o indivíduo que mantém relações íntimas com alguém do mesmo sexo, necessariamente não é identificado como ''homossexual'', mas como alguém que pratica este tipo de comportamento, isto é, é enfatizado a ação e não o sujeito que a pratica.
Voltando à proposta do texto.
O que te impede de ser mais carinhoso com o seu amigo, de preferência do mesmo sexo [sem necessariamente chegar aos ''finalmente'']*
Primeiro, questões hormonais, de maneira que, quanto mais ''masculino'' se está, mais propenso será para rejeitar maiores aproximações físicas com o mesmo sexo [claro que de acordo com a macro-conjuntura humana em termos de distribuição e expressão de certos comportamentos entre os sexos].
Segundo, inculcação cultural/moralidade subjetiva
e Terceiro, medo da reação alheia.
Eu acredito que com um possível advento da hegemonização do perfil racional de pensamento e comportamento entre os seres humanos, obviamente que só poderia se dar com base em duas vias de propagação: germinativa e cultural, a fluidez ou liquidez do comportamento sexual se tornará mais endêmica, mesmo talvez a nível epidêmico dependendo da macro-conjuntura sexual/biológica da população ou grupo. E por que*
Porque os nossos instintos naturais + os nossos instintos [subconscientemente] treinados [os instintos naturais aculturados] nos impedem de pensar de maneira mais racional sobre os nossos próprios pensamentos [metacognição] e ações e também por nos tomar uma visão mais existencial ou profunda/real[realista] sobre a vida, de modo que, evitamos maior contato físico com amigos do mesmo sexo [mesmo sem ter maiores intenções], porque:
- somos predominantemente repelíveis a nível diverso de expressão;
- tememos pela reação alheia [empatia parcial];
- somos inculcados culturalmente a rejeitar qualquer tipo de aproximação mais íntima ou carinhosa com os nossos amigos do mesmo sexo.
Uma mente mais racional ou factualmente analítica e balanceada se questionará o porquê de não ser mais carinhoso com o amigo, mesmo ou talvez a ponto de resultar em um enlace mais ''caliente''. O que nos impede de fazê-lo é, como eu já falei, além de fatores genéticos mais arraigados, também o medo da reação alheia e a inculcação ou instinto culturalizado, de que tal atitude é equivocada. As razões sempre escasseiam ou derivam de bases vagas. Por exemplo o pseudo, proto ou hipo-argumento: ''eu não faço carinho físico no meu colega porque isso não é coisa de homem''.
Em um cenário ou mente preponderantemente racional, este tipo de justificativa não fará mais sentido por uma série de outras razões falarão mais alto e claro, como os exemplos abaixo:
- fazer carinho é bom;
- isso não te faz menos homem, especialmente se tiver predileção pelo sexo oposto, porque também não te fará menos heterossexual;
- a vida, pelo que sabemos, é uma só. Por que evitar tomar uma atitude relativamente segura e positivamente aditiva*;
- você gosta muito do seu amigo;
- você o acha de boa aparência;
...
- você não precisa necessariamente ''chegar aos finalmente...'' com ele.
Portanto sem a moralidade subjetiva nos prevenindo de pensar de maneira mais analítica/profundamente coesa, é especulante se mais pessoas não se sentiriam mais inibidas em aprofundar a sua ''amizade física'' com quem quer seja, e a partir de variados níveis.
A mulher, por ser mais socialmente inteligente, já esboça maior expressão de carinho ou contato físico com as suas amigas do mesmo sexo. Neste cenário proposto é possível que esta tendência se alargaria entre elas. E com um aumento da inteligência emocional masculina também é possível pensar se a fluidez sexual se tornaria predominante ou ao menos bem mais significativa.
Maior fluidez sexual no comportamento = racional
Menor vontade de praticar sexo anal = racional
Da mesma maneira que os horizontes de escolha particularizados em ações, isto é, fazer aquilo que considera metricamente racional para dado momento, e que necessariamente não significa que determinará totalmente a sua identidade, é especulativamente possível que seriam alargados, outras vias de liberdade ou ''liberdade' individual no comportamento, seguindo a mesma lógica-da-racionalidade, é possível que se fechariam, e um dos exemplos mais interessantes é justamente o da procura por ''sexo anal''. Da mesma maneira que a negação por um compartilhamento de agrados físicos [variados em intensidade] entre amigos, do mesmo sexo [e claro, do sexo oposto também, aqui enfatizei mais este outro lado] não faria mais sentido para uma mente racionalmente pensante, ainda que em paralelo é possível que também aumentaria o espectro de escolhas metricamente corretas de comportamento, o mesmo poderia ser aplicado à procura por sexo anal, que seria identificado como ''potencialmente doloroso'', a priore, pra começar. Percebe-se que escolhas extremadas e constantes praticamente desapareceriam enquanto que haveria um inchaço de escolhas comportamentais justamente no meio do espectro.
Como eu falei no último ''parágrafo', para finalizar este texto, ao invés da generalização do comportamento: o exemplo, ''eu sou homem, por isso que eu não tenho intimidade física com outros homens'', haveria um processo de particularização analítica ou especialização do comportamento, em que, dependendo da situação poderia ou não se dar a tomada de certa atitude, tudo sempre sendo balanceado, analisado...
terça-feira, 25 de abril de 2017
Não existem múltiplas inteligências... Existem sistemas psico-cognitivos
Toda estrutura tem o seu fator g. Tudo aquilo que existe tem o seu centro, o seu núcleo. O fator g de uma célula, por exemplo, é o seu núcleo. Para que haja equilíbrio ou sustentação, é necessário que exista um fator g, a "ligação-mor"/ o padrão primordial subjacente, que reúne toda uma entidade e a torna possível de existir, de estar agrupada e coesa. E com a inteligência não seria diferente.
A inteligência é um macro-conceito que apresenta muitas perspectivas, lados ou facetas. De fato, estruturalmente falando, só existe uma inteligência, tal como só existe um organismo humano, por exemplo. No entanto o organismo humano, é a soma ''ou' a média de um todo, e este todo é composto por vários sistemas que colaboram uns com os outros, ou se complementam, mas que também apresentam funções próprias. Não existe tal coisa como "organismos do organismo", mas "sistemas/sub-organismos do organismo". Assim como também não existe "inteligências da inteligência" mas sim "sub-inteligências ou habilidades da inteligência", e que eu estou preferindo denominar de "sub-sistemas", e que também não é o mesmo que habilidades, mas em uma união entre aquelas que apresentam complementaridades entre si.
Nesses dois casos, o todo, novamente, é a soma de suas partes. Assim como um organismo humano, a inteligência também apresenta sistemas que apresentam funções específicas ou próprias e que também colaboram ou complementam uns com os outros.
A inteligência, apesar de ter a sua raiz concreta ou forma/ fisiologia, também é uma expressão, e na verdade nós só podemos defini-la com base em seu comportamento. Talvez todos os tipos de comportamentos e em especial aqueles que podem ser denominados como ''mais inteligentes'', tenham as suas respectivas e específicas assinaturas fisiológicas/neurobiológicas. Por exemplo, entre acreditar em deus, não importa a religião, e a de se tornar mais agnóstico [caracteristicamente falando, e não apenas da ''boca pra fora''], a 'escolha'' que é a mais ou unicamente inteligente será a segunda. Se existem assinaturas neurológicas específicas que resulte nesses comportamentos, crença ou agnosticismo, e de fato é muito provável de haverem, então esta assinatura os ''representará'', ou melhor, o comportamento [reação secundária] será forjado com base na interação entre o organismo [que já apresenta as suas características] e o seu ambiente, isto é, somos expostos, agimos e reagimos [interagimos], resultando disso em efeitos específicos, como os exemplos usados. E como eu sempre gosto de salientar, esses ''efeitos'' geralmente tendem a obedecer às suas respectivas ''causas''. É o que já falei rapidamente em um texto anterior, sobre a relação entre maior disposição para o pensamento literal e o ceticismo [quase conclusivo] aos sistemas de crenças de apelo metafísico.
Não usamos os nossos cérebros apenas por usar mas também ou especialmente para entender a realidade, de preferência, principiando pelo que mais importa, a espinha dorsal da macro-realidade, para sobreviver e/ou nos conservar o máximo que pudermos, e se possível, passar os nossos genes adiante. Entre rezar e esperar por milagres e de fato buscar pela solução concreta de um paradigma, é muito mais preferível o segundo. No quesito "compreensão factual" da realidade, trocar um ceticismo saudável pela internalização acrítica de um conjunto de crenças, especialmente em um cenário perigoso, pode ter graves consequências porque se estará trocando uma relação direta de compreensão entre o ser e o seu meio, por um sistema de crenças que se sobrepõe à realidade. Mas o caráter da inteligência não é apenas utilitário e portanto o simples fato de não nos deixarmos dominar por pensamentos estapafúrdios, já se consiste em uma importante vitória e que, pode não ser útil a curto prazo, mas que poderá ser a longo prazo. De qualquer maneira é sempre bom se basear em fatos, palpáveis, observáveis e comprováveis ou comprovados, para não cometermos erros que possam ser fatais para a conservação da vida e especialmente de nossas próprias vidas. É claro que, inevitavelmente acabaremos nos engajando em comportamentos de risco, com maior ou menor frequência, dependendo da pessoa e de suas disposições comportamentais ou ''gratificações existenciais''. O mais importante é, ter consciência ou conhecimento do grau de risco de cada ação, isto é, sabendo diferenciar correlação de causalidade, e causa de efeito, antes sabendo identificá-los, é claro. Este pode ser considerado como o núcleo da inteligência, se se consiste em duas das capacidades mais íntimas, basais e/ou estruturais ao reconhecimento de padrões.
Múltiplas inteligências
O modelo das múltiplas inteligências, como eu tenho falado, não está totalmente equivocado, porque o seu autor apenas especificou algumas das facetas mais importantes que compõem a inteligência, muitas dessas que os testes cognitivos tradicionais tem sumariamente desprezado. O problema é que ele [e muito de seus entusiastas] tem tomado cada uma dessas facetas como se fossem inteligências por seus próprios domínios, como se fossem independentes entre si, e não parece ser plenamente verdade que seja assim. De fato existe um modelo básico de inteligência que a priore todos aqueles sem graves sequelas ou anomalias apresentam a nível basal. Todos nós, superficialmente falando, estamos equipados com as mesmas "ferramentas" psico-cognitivas. No entanto nos diferimos nos dois aspectos fundamentais, psicológico e cognitivo, e por três vias: Tipo/combinação da arquitetura ou hierarquia, qualidade/autenticidade e quantidade/ intensidade.
Existe um modelo basal de inteligência tal como existe um modelo basal ou pretensamente ideal de corpo humano, moderadamente alto, musculoso e simetricamente construído. No entanto a diversidade biológica faz com que existam diferentes tipos de corpos assim como também em relação à mente.
Eu acredito sim que o cérebro seja mais descentralizado, e não necessariamente dividido em domínios independentes. Isto é, quando pensamos a partir de um certo estilo de pensamento, tendemos a nos enfatizar nele, obviamente falando, mas isso não significa que outros estilos ou recursos psico-cognitivos não estarão sendo secundariamente usados/ como auxiliares. É possível de se afirmar que, quanto mais pura ou homogeneamente carregada for uma tarefa, maior será a ênfase para certa função/parte do cérebro ou ''circuito'' da psico-cognição/inteligência. Por exemplo, quando estamos escrevendo um texto, ou quando estamos estudando gramática ou ortografia. No primeiro, é requerida uma abordagem mais integrada de vários recursos psico-cognitivos diferentes, desde a imaginação, até ao pensamento lógico. No segundo, a criatividade, por exemplo, será, tradicionalmente falando, menos requerida.
Os entusiastas da teoria das múltiplas inteligências, pelo que parece, dizem que o cérebro é modular, que existe mais de uma inteligência, porque existem diferentes ''circuitos'' e ''partes'' do cérebro que são independentes entre si, dando liga à ideia de ''múltiplas inteligências''. Se isso for mesmo verdade, e eu não vou pesquisar mais a fundo, então eu não concordarei porque parece claro que, nós temos um modelo, eu não diria ideal mas basal de inteligência, e que a partir dele, que a mesma se diversificará. Tal como dizer que, porque temos diferentes raças humanas, então devemos tratá-las como ''humanos literalmente diferentes'' ou ''espécies'' [''múltiplas espécies humanas'']. Percebam que todo o ser humano tem ''humanidades'' em comum, que lhes/nos são universais. Existe um modelo universal do que é ser humano, do nível humano de ser, que define e delimita a humanidade da ''não-humanidade''. Claro que esse modelo pode e geralmente muda. Por exemplo, o que se consistia em ser humano há 100 mil anos atrás, ou ''proto-humano'', hoje em dia, já não seria considerado como tal. Este fator g da humanidade faz com que não seja possível termos diferentes espécies humanas dentro de seu seio, claro, apenas se de fato, elas existissem, aí não teria como dizer o contrário. O mesmo para a inteligência humana, e talvez para qualquer outra espécie ou ser vivo. Não existem múltiplas inteligências humanas, porque o que de fato acontece é uma diversificação do seu modelo universal ou basal. Todo ser humano é capaz de aprender uma língua. Mas alguns são capazes de aprender várias línguas. Outros terão dificuldade para aprender ''idealmente'' o seu próprio idioma ou língua-materna. Existem ''múltiplas' combinações do mesmo modelo, em relação ao tipo dominante [ habilidades verbais, por exemplo], aos seus valores quantitativos [intensidade/ maiores habilidades verbais =grande vocabulário] e qualitativos [autenticidade/ melhores habilidades verbais = maior capacidade de ideações verbalmente criativas].
Deste modo existe uma estrutura que sustenta ou que interliga o cérebro/e o sistema nervoso periférico, fazendo-os aptos para funcionarem de maneira basal. E dentro desta estrutura existe o "comportamento inteligente", que por sua vez, revela outro sistema, o sistema da inteligência. Esta mesma estrutura também tende a mostrar-se de maneira mai polimórfica ou diversa, tanto a nível individual quanto a nível coletivo. Então temos a forma ou as características fisiológicas do sistema nervoso central/cérebro e sistema nervoso periférico/ligações nervosas nas outras partes do corpo. E em relação ao primeiro, mais particularmente falando, nós temos o sistema da inteligência intelectual ou psico-cognitiva, em contraste à cinestésica, que já se baseia no sistema que promove o comportamento desta natureza/sistema nervoso central.
Quando o indivíduo realiza uma ação inteligente, que pode ser baseada em qualquer uma das facetas do sistema-inteligência [criatividade, racionalidade, cognição, memória, etc] e a priore destituída de julgo moralmente benigno, ele está acessando o seu próprio sistema, agindo e reagindo. Dependendo do tipo de comportamento ele pode estar acessando mais ''os circuitos emocionais'' ou, sei lá, verbais, do sistema-inteligência. Sabe-se que a natureza do sistema-inteligência é onisciente ao comportamento, isto é, em cada ação nossa, precisamos acessá-lo, de modo que, como eu já falei algumas vezes, mediante certas perspectivas mais primordiais, inteligência e comportamento podem ser tratados como sinônimos.
O sistema-inteligência divide-se em muitas facetas/perspectivas/partes, algumas que já foram bem capturadas pela teoria das múltiplas inteligências: verbal, matemática ou numérica, musical, intrapessoal, interpessoal, corporal, naturalística (impessoal ou científica?)... No entanto eu resolvi propor uma maneira diferente de entender esse sistema, acoplando possíveis "novos" sub-sistemas e reunindo os já existentes só que dentro das mesmas categorias que, a meu ver, lhes são mais pendentes, e claro, me afastando da ideia de ''múltiplas'' inteligências, porém preservando a diversidade psico-cognitiva.
Vamos então à minha proposta semi-alfabetizada..
Sistema sensitivo:
5 sentidos
Primeiro ''sentimos''.
De acordo com a wikipédia, os órgãos dos sentidos é um conjunto de órgãos receptores externos de estímulos sensoriais. As suas funções são transformar os estímulos (luz, som, calor, pressão, sabor) em impulsos nervosos, onde esses percorrem as células nervosas até o centro nervoso, o cérebro (receptor interno).
Agora eu vou usar um pouco da teoria do cérebro trino para fomentar o que seria um desses sub-sistemas psico-cognitivos.
Sistema perceptivo:
- ''instintivo'',
-límbico ou emocional,
- lógico a racional
As ''3 percepções''**
Primeiro temos os tijolos ou sentidos, depois nós temos uma construção com tijolos e argamassa, ou percepções. Dos comportamentos mais básicos, mais oniscientes, tal como a constante percepção sensitiva ou via cinco sentidos, até aos que já começam a se tornar mais elaborados, como as percepções ''instintivas'', emocionais ou lógico/a racionais. Antes de tudo há de se dar nomes mais corretos a esses ''bois''. Como eu tenho falado, o instinto não é necessariamente ou especialmente a expressão de medo ou de qualquer outro sinal que nos avise de perigo iminente, fazendo com que busquemos por nossas sobrevivências. Ainda que essas expressões sejam universalmente presentes entre os seres vivos e que, quase todos eles sejam muito instintivos/não-reflexivos.
O que de fato se constitui o instinto é a sua natureza comportamental inata, isto é, que não pode ser apreendida. Se consiste no comportamento auto-projetado, isto é, expressando as ''intrinsecabilidades'', os traços intrínsecos em direção ao ambiente de vivência, pela forma, se projetando em comportamentos que apenas expressam as suas características. Existe uma grande relação entre instinto e agressividade, justamente porque esta tem sido uma das estratégias individuais mais bem sucedidas para a sobrevivência. Isto é, em um ambiente constantemente perigoso, muitos se não boa parte das espécies, e em especial as mais bem sucedidas, tem sido selecionadas para uma maior agressividade.
O potencial humano para aprender uma ou mais línguas, é instintivo ou apresenta bases instintivas. Em compensação a ou as línguas que aprendemos, não são intrínsecas ou instintivas, porque não nascemos sabendo falá-las, apesar de apresentarem bases ou raízes instintivas de qualquer maneira. A razão é muito simples, ''nós'' inventamos as línguas ou idiomas, e precisamos ser expostos aos mesmos para que possamos aprendê-los, aprendizado que tende a ser veloz/intuitivo, especificamente se acontecer durante a primeira infância.
Em compensação, haverá maior variedade e menor instintividade ou intrinsecabilidade para aprender a ler e a escrever, porque a influência ou dependência do ambiente, e não de si mesmo, será ainda maior. Não há a necessidade de lápis ou de escrita, para aprender uma língua, especialmente se, desde os primeiros meses de idade, já for sendo exposto a ela. Maior é a dependência pelas criações do homem, menor será a sua intensidade instintiva, ainda que, como todo comportamento [cognitivo ou psicológico/afetivo], tenha como base o instinto [geneticabilidade].
Em relação às nossas capacidades de detecção de perigos e instinto, por essa capacidade ser de extrema importância para a sobrevivência, então tem havido esta correlação extrema e talvez continue a haver, só que de maneira cada vez mais sofisticada, em um cenário futurista benigno em que a humanidade finalmente começará a deixar de chafurdar na lama da ignorância [rezem].
Sistema cognitivo [mecanicista]:
As cognições ou ''roldanas''
- comunicativo/descritivo [verbal]
- comparativo/quantitativo [numérico]
- manipulativo/ dimensional [espacial]
- memória
- autobiográfica [mentalista]
- semântica [mecanicista]
- curto prazo ou de trabalho
- longo prazo
- raciocínio
- fluido
- cristalizado
- convergente
- divergente
- transcendente/criativo
Interagimos, sentimos, percebemos, analisamos, criticamos, julgamos e internalizamos...
Eu enfatizei nesta ordem, do sistema sensitivo ao sistema cognitivo, para mostrar a origem e a finalização do pensamento, que brota pela simples sensação, e se finaliza, já de maneira bem mais elaborada, com base nos outros ''dois' sistemas, perceptivo e cognitivo.
Por exemplo, eu estou olhando para uma camisa amarela. Primeiramente eu estou ''sentindo'' ou reconhecendo com os olhos, a sua cor, se está amarrotada ou não, a sua textura, enfim, eu estou reconhecendo padrões via foco sensitivo, focando com a visão em uma determinada particularidade do ambiente em que estou despojado. Como é um objeto inanimado e que apresenta um nível excepcionalmente baixo de periculosidade ou de qualquer outra outra possibilidade mais aflorada, então o meu sistema perceptivo está em um estado emotivo, digamos assim, neutro. A existência de uma camisa amarela na cama dos meus pais, é um fato frio pra mim, é um fato porque é real, porque existe, e é frio, porque eu sou indiferente a ela. Se a camisa fosse minha, se eu lhe tivesse grande apreço e se um dos meus irmãos a estivesse usando, então é muito provável que a minha abordagem perceptiva se daria de maneira menos neutra e mais emocional. Em ambas as situações, eu estou reconhecendo padrões e os julgando de maneira emocional, que pode variar, desde a neutralidade até à grande importância pessoal. Em ambas as situações eu estou apenas usando a níveis mais básicos a minha compreensão factual, em relação à verdade objetiva, concreta ou imediata, assim como também a minha consciência estética, apregoando valor. Eu gosto da cor amarelo-esverdeado dessa camisa, especialmente quando está exposta à luz fraca de uma tarde nublada.
Os sistemas sensitivo e perceptivo apreendem ''impressões'' [realidades não-verbalizadas], o sistema cognitivo as transforma em verbalizações OU aumenta os seus níveis de nitidez. No entanto, este, a meu ver, seria o primeiro passo deste processo de análise-crítica. Isto é, o exemplo novamente: eu estou vendo a camisa amarelo-esverdeado amarrotada na cama dos meus pais, reconhecendo os seus padrões, e pelo fato de se consistir em uma interação não-dinâmica ou menos dinâmica, então isso não está aumentando a minha carga responsiva [''instintiva'', emocional ou neutra/lógica], que também pode ser denominado de ''estado emocional de descanso''. Depois do reconhecimento de padrões, inevitavelmente virá o julgamento do mesmo via sistema perceptivo. O sistema cognitivo talvez [parece evidente que sim] trabalhe de maneira integrada com os outros sistemas, ao invés de fazê-lo por último como pareço ter deixado a entender. Eu vejo a camisa, associo o seu formato à palavra ''camisa'', a sua cor à palavra ''amarelo'', percebo que tem um tom mais puxado pra verde, e a re-qualifico como ''verde-esverdeada''. A minha memória de longo prazo pode tentar lembrar dela, se a minha mãe já a usou outras vezes. A minha memória de curto prazo ou de trabalho pode ou não internalizá-la associando-a a um pertence de minha mãe. Se eu não tivesse a linguagem humana, talvez ainda pudesse ser capaz de entendê-la como um objeto específico/individual pertencente a uma classe específica de objetos [reconhecimento de similaridades e organização das mesmas em classes de elementos] assim como também pertencente à uma pessoa. O reconhecimento de padrões, então parece necessitar de todos os sistemas, enquanto que a consciência estética ou julgamento de valor, parece ter como ''última palavra'' o sistema perceptivo. O sistema cognitivo parece ser ao mesmo tempo auxiliar em relação aos demais, assim como também adicional, e claro que também me refiro ao sistema cognitivo avançado que apenas os humanos apresentam e que se manifesta com base em nossas tecnologias culturais como por exemplo os idiomas.
Autoconsciência e pensamento reflexivo, repensando o instinto...
Todos os seres vivos de uma maneira ou de outra: interagem/vivem, sentem, analisam e julgam. É na capacidade qualitativa/diversidade e quantitativa/tamanho de memorização + a autoconsciência alargada que se encontra parte importante do diferencial humano. E ambos estão diretamente relacionados com a redução do predomínio do instinto ou auto-projeção comportamental via impulsos inatos. O ser humano tem maiores horizontes de aprendizagem, enquanto que a maioria dos outros seres vivos não tem. O ser humano pode julgar a si mesmo de maneira mais sofisticada, pode repensar os seus atos com maior frequência e qualidade. O ser humano pode ficar mais vezes em segunda pessoa, como se pudesse sair do próprio corpo e se analisar. A grande maioria, se não a quase totalidade dos outros seres vivos não podem fazê-lo, ao menos em termos menos instintivos. Ressaltando que eu não acredito que o ''instinto foi reduzido'', mas sim o seu predomínio [sem falar que também tem sido deslocado para o lado social], porque se pensarmos nele como um potencial psico-cognitivo [tamanho e qualidade], então o instinto humano será dos maiores e mais sofisticados/ cérebros maiores.
Sistema mentalista**
Sentimos [sistema sensitivo], percebemos [sistema perceptivo], verbalizamos/ associamos a símbolos, analisamos, criticamos e julgamos [sistema cognitivo e perceptivo]... no entanto também combinamos os três, e disso pelo que parece resultará no sistema mentalista, que seria uma espécie de ''sistema-fantasma'' por não ser um domínio em si mesmo, por se consistir na mescla das 3 macro-estruturas que, supostamente, definem as nossas capacidades psico-cognitivas. Aí residiria a ''teoria da mente'' ou empatia. Usamos o reconhecimento sensitivo de padrões [reconhecer uma pessoa pelos cinco sentidos, mas primeira e geralmente pela visão], perceptivo e cognitivo, para realizá-la, que aliás se consiste em uma das atividades mais essenciais da mente, não apenas a humana. Não reconhecemos apenas o estado da mente dos outros seres humanos, mas também da própria realidade [seres de outras espécies, padrões impessoais, por exemplo, reconhecer a temperatura de um elemento não-humano, etc]. Claro que, quase sempre usamos abordagens integradas para entender a realidade [de maneira ideal], que deveria ser a nossa missão ''não-escrita'' e totalmente onisciente, se vivos, o que mais precisaríamos fazer seria justamente isso. No entanto, como eu já falei acima, dependendo da atividade, se poderá enfatizar mais em um desses sistemas, ''descentralizando'', ainda que no final, todas as abordagens serão de uma maneira ou de outra integradas.
Por enquanto é ''só'' isso...
A inteligência é um macro-conceito que apresenta muitas perspectivas, lados ou facetas. De fato, estruturalmente falando, só existe uma inteligência, tal como só existe um organismo humano, por exemplo. No entanto o organismo humano, é a soma ''ou' a média de um todo, e este todo é composto por vários sistemas que colaboram uns com os outros, ou se complementam, mas que também apresentam funções próprias. Não existe tal coisa como "organismos do organismo", mas "sistemas/sub-organismos do organismo". Assim como também não existe "inteligências da inteligência" mas sim "sub-inteligências ou habilidades da inteligência", e que eu estou preferindo denominar de "sub-sistemas", e que também não é o mesmo que habilidades, mas em uma união entre aquelas que apresentam complementaridades entre si.
Nesses dois casos, o todo, novamente, é a soma de suas partes. Assim como um organismo humano, a inteligência também apresenta sistemas que apresentam funções específicas ou próprias e que também colaboram ou complementam uns com os outros.
A inteligência, apesar de ter a sua raiz concreta ou forma/ fisiologia, também é uma expressão, e na verdade nós só podemos defini-la com base em seu comportamento. Talvez todos os tipos de comportamentos e em especial aqueles que podem ser denominados como ''mais inteligentes'', tenham as suas respectivas e específicas assinaturas fisiológicas/neurobiológicas. Por exemplo, entre acreditar em deus, não importa a religião, e a de se tornar mais agnóstico [caracteristicamente falando, e não apenas da ''boca pra fora''], a 'escolha'' que é a mais ou unicamente inteligente será a segunda. Se existem assinaturas neurológicas específicas que resulte nesses comportamentos, crença ou agnosticismo, e de fato é muito provável de haverem, então esta assinatura os ''representará'', ou melhor, o comportamento [reação secundária] será forjado com base na interação entre o organismo [que já apresenta as suas características] e o seu ambiente, isto é, somos expostos, agimos e reagimos [interagimos], resultando disso em efeitos específicos, como os exemplos usados. E como eu sempre gosto de salientar, esses ''efeitos'' geralmente tendem a obedecer às suas respectivas ''causas''. É o que já falei rapidamente em um texto anterior, sobre a relação entre maior disposição para o pensamento literal e o ceticismo [quase conclusivo] aos sistemas de crenças de apelo metafísico.
Não usamos os nossos cérebros apenas por usar mas também ou especialmente para entender a realidade, de preferência, principiando pelo que mais importa, a espinha dorsal da macro-realidade, para sobreviver e/ou nos conservar o máximo que pudermos, e se possível, passar os nossos genes adiante. Entre rezar e esperar por milagres e de fato buscar pela solução concreta de um paradigma, é muito mais preferível o segundo. No quesito "compreensão factual" da realidade, trocar um ceticismo saudável pela internalização acrítica de um conjunto de crenças, especialmente em um cenário perigoso, pode ter graves consequências porque se estará trocando uma relação direta de compreensão entre o ser e o seu meio, por um sistema de crenças que se sobrepõe à realidade. Mas o caráter da inteligência não é apenas utilitário e portanto o simples fato de não nos deixarmos dominar por pensamentos estapafúrdios, já se consiste em uma importante vitória e que, pode não ser útil a curto prazo, mas que poderá ser a longo prazo. De qualquer maneira é sempre bom se basear em fatos, palpáveis, observáveis e comprováveis ou comprovados, para não cometermos erros que possam ser fatais para a conservação da vida e especialmente de nossas próprias vidas. É claro que, inevitavelmente acabaremos nos engajando em comportamentos de risco, com maior ou menor frequência, dependendo da pessoa e de suas disposições comportamentais ou ''gratificações existenciais''. O mais importante é, ter consciência ou conhecimento do grau de risco de cada ação, isto é, sabendo diferenciar correlação de causalidade, e causa de efeito, antes sabendo identificá-los, é claro. Este pode ser considerado como o núcleo da inteligência, se se consiste em duas das capacidades mais íntimas, basais e/ou estruturais ao reconhecimento de padrões.
Múltiplas inteligências
O modelo das múltiplas inteligências, como eu tenho falado, não está totalmente equivocado, porque o seu autor apenas especificou algumas das facetas mais importantes que compõem a inteligência, muitas dessas que os testes cognitivos tradicionais tem sumariamente desprezado. O problema é que ele [e muito de seus entusiastas] tem tomado cada uma dessas facetas como se fossem inteligências por seus próprios domínios, como se fossem independentes entre si, e não parece ser plenamente verdade que seja assim. De fato existe um modelo básico de inteligência que a priore todos aqueles sem graves sequelas ou anomalias apresentam a nível basal. Todos nós, superficialmente falando, estamos equipados com as mesmas "ferramentas" psico-cognitivas. No entanto nos diferimos nos dois aspectos fundamentais, psicológico e cognitivo, e por três vias: Tipo/combinação da arquitetura ou hierarquia, qualidade/autenticidade e quantidade/ intensidade.
Existe um modelo basal de inteligência tal como existe um modelo basal ou pretensamente ideal de corpo humano, moderadamente alto, musculoso e simetricamente construído. No entanto a diversidade biológica faz com que existam diferentes tipos de corpos assim como também em relação à mente.
Eu acredito sim que o cérebro seja mais descentralizado, e não necessariamente dividido em domínios independentes. Isto é, quando pensamos a partir de um certo estilo de pensamento, tendemos a nos enfatizar nele, obviamente falando, mas isso não significa que outros estilos ou recursos psico-cognitivos não estarão sendo secundariamente usados/ como auxiliares. É possível de se afirmar que, quanto mais pura ou homogeneamente carregada for uma tarefa, maior será a ênfase para certa função/parte do cérebro ou ''circuito'' da psico-cognição/inteligência. Por exemplo, quando estamos escrevendo um texto, ou quando estamos estudando gramática ou ortografia. No primeiro, é requerida uma abordagem mais integrada de vários recursos psico-cognitivos diferentes, desde a imaginação, até ao pensamento lógico. No segundo, a criatividade, por exemplo, será, tradicionalmente falando, menos requerida.
Os entusiastas da teoria das múltiplas inteligências, pelo que parece, dizem que o cérebro é modular, que existe mais de uma inteligência, porque existem diferentes ''circuitos'' e ''partes'' do cérebro que são independentes entre si, dando liga à ideia de ''múltiplas inteligências''. Se isso for mesmo verdade, e eu não vou pesquisar mais a fundo, então eu não concordarei porque parece claro que, nós temos um modelo, eu não diria ideal mas basal de inteligência, e que a partir dele, que a mesma se diversificará. Tal como dizer que, porque temos diferentes raças humanas, então devemos tratá-las como ''humanos literalmente diferentes'' ou ''espécies'' [''múltiplas espécies humanas'']. Percebam que todo o ser humano tem ''humanidades'' em comum, que lhes/nos são universais. Existe um modelo universal do que é ser humano, do nível humano de ser, que define e delimita a humanidade da ''não-humanidade''. Claro que esse modelo pode e geralmente muda. Por exemplo, o que se consistia em ser humano há 100 mil anos atrás, ou ''proto-humano'', hoje em dia, já não seria considerado como tal. Este fator g da humanidade faz com que não seja possível termos diferentes espécies humanas dentro de seu seio, claro, apenas se de fato, elas existissem, aí não teria como dizer o contrário. O mesmo para a inteligência humana, e talvez para qualquer outra espécie ou ser vivo. Não existem múltiplas inteligências humanas, porque o que de fato acontece é uma diversificação do seu modelo universal ou basal. Todo ser humano é capaz de aprender uma língua. Mas alguns são capazes de aprender várias línguas. Outros terão dificuldade para aprender ''idealmente'' o seu próprio idioma ou língua-materna. Existem ''múltiplas' combinações do mesmo modelo, em relação ao tipo dominante [ habilidades verbais, por exemplo], aos seus valores quantitativos [intensidade/ maiores habilidades verbais =grande vocabulário] e qualitativos [autenticidade/ melhores habilidades verbais = maior capacidade de ideações verbalmente criativas].
Deste modo existe uma estrutura que sustenta ou que interliga o cérebro/e o sistema nervoso periférico, fazendo-os aptos para funcionarem de maneira basal. E dentro desta estrutura existe o "comportamento inteligente", que por sua vez, revela outro sistema, o sistema da inteligência. Esta mesma estrutura também tende a mostrar-se de maneira mai polimórfica ou diversa, tanto a nível individual quanto a nível coletivo. Então temos a forma ou as características fisiológicas do sistema nervoso central/cérebro e sistema nervoso periférico/ligações nervosas nas outras partes do corpo. E em relação ao primeiro, mais particularmente falando, nós temos o sistema da inteligência intelectual ou psico-cognitiva, em contraste à cinestésica, que já se baseia no sistema que promove o comportamento desta natureza/sistema nervoso central.
Quando o indivíduo realiza uma ação inteligente, que pode ser baseada em qualquer uma das facetas do sistema-inteligência [criatividade, racionalidade, cognição, memória, etc] e a priore destituída de julgo moralmente benigno, ele está acessando o seu próprio sistema, agindo e reagindo. Dependendo do tipo de comportamento ele pode estar acessando mais ''os circuitos emocionais'' ou, sei lá, verbais, do sistema-inteligência. Sabe-se que a natureza do sistema-inteligência é onisciente ao comportamento, isto é, em cada ação nossa, precisamos acessá-lo, de modo que, como eu já falei algumas vezes, mediante certas perspectivas mais primordiais, inteligência e comportamento podem ser tratados como sinônimos.
O sistema-inteligência divide-se em muitas facetas/perspectivas/partes, algumas que já foram bem capturadas pela teoria das múltiplas inteligências: verbal, matemática ou numérica, musical, intrapessoal, interpessoal, corporal, naturalística (impessoal ou científica?)... No entanto eu resolvi propor uma maneira diferente de entender esse sistema, acoplando possíveis "novos" sub-sistemas e reunindo os já existentes só que dentro das mesmas categorias que, a meu ver, lhes são mais pendentes, e claro, me afastando da ideia de ''múltiplas'' inteligências, porém preservando a diversidade psico-cognitiva.
Vamos então à minha proposta semi-alfabetizada..
Sistema sensitivo:
5 sentidos
Primeiro ''sentimos''.
De acordo com a wikipédia, os órgãos dos sentidos é um conjunto de órgãos receptores externos de estímulos sensoriais. As suas funções são transformar os estímulos (luz, som, calor, pressão, sabor) em impulsos nervosos, onde esses percorrem as células nervosas até o centro nervoso, o cérebro (receptor interno).
Agora eu vou usar um pouco da teoria do cérebro trino para fomentar o que seria um desses sub-sistemas psico-cognitivos.
Sistema perceptivo:
- ''instintivo'',
-límbico ou emocional,
- lógico a racional
As ''3 percepções''**
Primeiro temos os tijolos ou sentidos, depois nós temos uma construção com tijolos e argamassa, ou percepções. Dos comportamentos mais básicos, mais oniscientes, tal como a constante percepção sensitiva ou via cinco sentidos, até aos que já começam a se tornar mais elaborados, como as percepções ''instintivas'', emocionais ou lógico/a racionais. Antes de tudo há de se dar nomes mais corretos a esses ''bois''. Como eu tenho falado, o instinto não é necessariamente ou especialmente a expressão de medo ou de qualquer outro sinal que nos avise de perigo iminente, fazendo com que busquemos por nossas sobrevivências. Ainda que essas expressões sejam universalmente presentes entre os seres vivos e que, quase todos eles sejam muito instintivos/não-reflexivos.
O que de fato se constitui o instinto é a sua natureza comportamental inata, isto é, que não pode ser apreendida. Se consiste no comportamento auto-projetado, isto é, expressando as ''intrinsecabilidades'', os traços intrínsecos em direção ao ambiente de vivência, pela forma, se projetando em comportamentos que apenas expressam as suas características. Existe uma grande relação entre instinto e agressividade, justamente porque esta tem sido uma das estratégias individuais mais bem sucedidas para a sobrevivência. Isto é, em um ambiente constantemente perigoso, muitos se não boa parte das espécies, e em especial as mais bem sucedidas, tem sido selecionadas para uma maior agressividade.
O potencial humano para aprender uma ou mais línguas, é instintivo ou apresenta bases instintivas. Em compensação a ou as línguas que aprendemos, não são intrínsecas ou instintivas, porque não nascemos sabendo falá-las, apesar de apresentarem bases ou raízes instintivas de qualquer maneira. A razão é muito simples, ''nós'' inventamos as línguas ou idiomas, e precisamos ser expostos aos mesmos para que possamos aprendê-los, aprendizado que tende a ser veloz/intuitivo, especificamente se acontecer durante a primeira infância.
Em compensação, haverá maior variedade e menor instintividade ou intrinsecabilidade para aprender a ler e a escrever, porque a influência ou dependência do ambiente, e não de si mesmo, será ainda maior. Não há a necessidade de lápis ou de escrita, para aprender uma língua, especialmente se, desde os primeiros meses de idade, já for sendo exposto a ela. Maior é a dependência pelas criações do homem, menor será a sua intensidade instintiva, ainda que, como todo comportamento [cognitivo ou psicológico/afetivo], tenha como base o instinto [geneticabilidade].
Em relação às nossas capacidades de detecção de perigos e instinto, por essa capacidade ser de extrema importância para a sobrevivência, então tem havido esta correlação extrema e talvez continue a haver, só que de maneira cada vez mais sofisticada, em um cenário futurista benigno em que a humanidade finalmente começará a deixar de chafurdar na lama da ignorância [rezem].
Sistema cognitivo [mecanicista]:
As cognições ou ''roldanas''
- comunicativo/descritivo [verbal]
- comparativo/quantitativo [numérico]
- manipulativo/ dimensional [espacial]
- memória
- autobiográfica [mentalista]
- semântica [mecanicista]
- curto prazo ou de trabalho
- longo prazo
- raciocínio
- fluido
- cristalizado
- convergente
- divergente
- transcendente/criativo
Interagimos, sentimos, percebemos, analisamos, criticamos, julgamos e internalizamos...
Eu enfatizei nesta ordem, do sistema sensitivo ao sistema cognitivo, para mostrar a origem e a finalização do pensamento, que brota pela simples sensação, e se finaliza, já de maneira bem mais elaborada, com base nos outros ''dois' sistemas, perceptivo e cognitivo.
Por exemplo, eu estou olhando para uma camisa amarela. Primeiramente eu estou ''sentindo'' ou reconhecendo com os olhos, a sua cor, se está amarrotada ou não, a sua textura, enfim, eu estou reconhecendo padrões via foco sensitivo, focando com a visão em uma determinada particularidade do ambiente em que estou despojado. Como é um objeto inanimado e que apresenta um nível excepcionalmente baixo de periculosidade ou de qualquer outra outra possibilidade mais aflorada, então o meu sistema perceptivo está em um estado emotivo, digamos assim, neutro. A existência de uma camisa amarela na cama dos meus pais, é um fato frio pra mim, é um fato porque é real, porque existe, e é frio, porque eu sou indiferente a ela. Se a camisa fosse minha, se eu lhe tivesse grande apreço e se um dos meus irmãos a estivesse usando, então é muito provável que a minha abordagem perceptiva se daria de maneira menos neutra e mais emocional. Em ambas as situações, eu estou reconhecendo padrões e os julgando de maneira emocional, que pode variar, desde a neutralidade até à grande importância pessoal. Em ambas as situações eu estou apenas usando a níveis mais básicos a minha compreensão factual, em relação à verdade objetiva, concreta ou imediata, assim como também a minha consciência estética, apregoando valor. Eu gosto da cor amarelo-esverdeado dessa camisa, especialmente quando está exposta à luz fraca de uma tarde nublada.
Os sistemas sensitivo e perceptivo apreendem ''impressões'' [realidades não-verbalizadas], o sistema cognitivo as transforma em verbalizações OU aumenta os seus níveis de nitidez. No entanto, este, a meu ver, seria o primeiro passo deste processo de análise-crítica. Isto é, o exemplo novamente: eu estou vendo a camisa amarelo-esverdeado amarrotada na cama dos meus pais, reconhecendo os seus padrões, e pelo fato de se consistir em uma interação não-dinâmica ou menos dinâmica, então isso não está aumentando a minha carga responsiva [''instintiva'', emocional ou neutra/lógica], que também pode ser denominado de ''estado emocional de descanso''. Depois do reconhecimento de padrões, inevitavelmente virá o julgamento do mesmo via sistema perceptivo. O sistema cognitivo talvez [parece evidente que sim] trabalhe de maneira integrada com os outros sistemas, ao invés de fazê-lo por último como pareço ter deixado a entender. Eu vejo a camisa, associo o seu formato à palavra ''camisa'', a sua cor à palavra ''amarelo'', percebo que tem um tom mais puxado pra verde, e a re-qualifico como ''verde-esverdeada''. A minha memória de longo prazo pode tentar lembrar dela, se a minha mãe já a usou outras vezes. A minha memória de curto prazo ou de trabalho pode ou não internalizá-la associando-a a um pertence de minha mãe. Se eu não tivesse a linguagem humana, talvez ainda pudesse ser capaz de entendê-la como um objeto específico/individual pertencente a uma classe específica de objetos [reconhecimento de similaridades e organização das mesmas em classes de elementos] assim como também pertencente à uma pessoa. O reconhecimento de padrões, então parece necessitar de todos os sistemas, enquanto que a consciência estética ou julgamento de valor, parece ter como ''última palavra'' o sistema perceptivo. O sistema cognitivo parece ser ao mesmo tempo auxiliar em relação aos demais, assim como também adicional, e claro que também me refiro ao sistema cognitivo avançado que apenas os humanos apresentam e que se manifesta com base em nossas tecnologias culturais como por exemplo os idiomas.
Autoconsciência e pensamento reflexivo, repensando o instinto...
Todos os seres vivos de uma maneira ou de outra: interagem/vivem, sentem, analisam e julgam. É na capacidade qualitativa/diversidade e quantitativa/tamanho de memorização + a autoconsciência alargada que se encontra parte importante do diferencial humano. E ambos estão diretamente relacionados com a redução do predomínio do instinto ou auto-projeção comportamental via impulsos inatos. O ser humano tem maiores horizontes de aprendizagem, enquanto que a maioria dos outros seres vivos não tem. O ser humano pode julgar a si mesmo de maneira mais sofisticada, pode repensar os seus atos com maior frequência e qualidade. O ser humano pode ficar mais vezes em segunda pessoa, como se pudesse sair do próprio corpo e se analisar. A grande maioria, se não a quase totalidade dos outros seres vivos não podem fazê-lo, ao menos em termos menos instintivos. Ressaltando que eu não acredito que o ''instinto foi reduzido'', mas sim o seu predomínio [sem falar que também tem sido deslocado para o lado social], porque se pensarmos nele como um potencial psico-cognitivo [tamanho e qualidade], então o instinto humano será dos maiores e mais sofisticados/ cérebros maiores.
Sistema mentalista**
Sentimos [sistema sensitivo], percebemos [sistema perceptivo], verbalizamos/ associamos a símbolos, analisamos, criticamos e julgamos [sistema cognitivo e perceptivo]... no entanto também combinamos os três, e disso pelo que parece resultará no sistema mentalista, que seria uma espécie de ''sistema-fantasma'' por não ser um domínio em si mesmo, por se consistir na mescla das 3 macro-estruturas que, supostamente, definem as nossas capacidades psico-cognitivas. Aí residiria a ''teoria da mente'' ou empatia. Usamos o reconhecimento sensitivo de padrões [reconhecer uma pessoa pelos cinco sentidos, mas primeira e geralmente pela visão], perceptivo e cognitivo, para realizá-la, que aliás se consiste em uma das atividades mais essenciais da mente, não apenas a humana. Não reconhecemos apenas o estado da mente dos outros seres humanos, mas também da própria realidade [seres de outras espécies, padrões impessoais, por exemplo, reconhecer a temperatura de um elemento não-humano, etc]. Claro que, quase sempre usamos abordagens integradas para entender a realidade [de maneira ideal], que deveria ser a nossa missão ''não-escrita'' e totalmente onisciente, se vivos, o que mais precisaríamos fazer seria justamente isso. No entanto, como eu já falei acima, dependendo da atividade, se poderá enfatizar mais em um desses sistemas, ''descentralizando'', ainda que no final, todas as abordagens serão de uma maneira ou de outra integradas.
Por enquanto é ''só'' isso...
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terça-feira, 20 de setembro de 2016
Traços instintivos são herdáveis e/ou intergeneracionalmente recombináveis... Herdamos ações primárias expressamos/construímos reações secundárias .... e mais um exemplo de ''ação primária/reação secundária''
Os traços instintivos são nossa panaceia individual de comportamentos intrínsecos, de nossas ''ações primárias'', isto é, se consistem nas expressões organicamente diretas, isto é, de nossos organismos, que são anteriores a qualquer aculturação ou simbolização cultural, que usualmente fazemos, anterior à palavras, números e seus múltiplos usos.
A ação primária também pode ser entendida como 'uma' operacionalidade [mais] natural.
A expressão/comportamento não é apenas a projeção da forma/ser/organismo e (portanto) de suas características sob o espaço, mas também de sua aculturação/modo de vida/''adaptação' constante ao meio, que pode ser feito de maneira direta (ambientação ou reconhecimento dos padrões do meio/ambiente em que se vive via alcance perceptivo da espécie a que pertence), como fazem os seres vivos não-humanos, ou de maneira indireta, como fazem os seres humanos, via cultura, como substituta do instinto direto ou abordagem instintiva em relação ao meio de existência/vivenciação.
''Herdamos' ações primárias/instintivas, expressamos reações secundárias/combinativas
Como eu já havia comentado, como exemplo, o comportamento violento não é direta ou organicamente transmissível porque não temos a violência cravada em nossos genes, até mesmo porque a violência se consiste em sua expressão ou comportamento extrínseco, em uma potencialidade reativa ou reação secundária e será indiretamente ''transmissível/recombinável'' e expressável. Eu não diria ''esforço repetitivo'' mas ''reforço psicossomático'', quando além de uma tendência de reação ainda temos uma conspiração de fatores ambientais que muito provavelmente provocarão ou agudarão a possibilidade de expressão de tal comportamento.
Podemos visualizar as diferenças conceituais da ação primária e da reação secundária por meio da distância do impacto de suas expressões a partir do ser, do seu ponto de origem/erupção. Portanto, a violência que não é o mesmo que pensar, respirar, se sentir confiante como um macho alfa ou reflexivo como um pensador ''nato'', se consiste em um produto, em um efeito ao invés de uma causa, e também, especialmente, por se manifestar e causar sequelas literais ou físicas, usualmente extrínsecas ao ser que a ocasionou. A ação primária encontra-se íntima, próxima ao organismo, é intrínseca, biológica, instintiva, enquanto que a reação secundária já se consiste, como o seu próprio nome nos diz, em uma reação, em um desdobramento desses comportamentos intrínsecos, como se a ação primária fosse o número 1, e a reação secundária fosse 1+2+3=6. A diferença entre o respirar e o tossir. A ação primária é mais simples/direta, a reação secundária é mais multifacetada. A ação primária é o conceito de um comportamento e em sua expressão diretos, orgânicos, enquanto que a reação secundária já se consiste nos desdobramentos destas tendências mais intrínsecas, e portanto são substancial e comparativamente mais extrínsecas (ao organismo/ao ser).
''Herdamos' impulsos instintivos e os simbolizamos/usamos por meio da cultura em que estamos e os seres humanos mais prodigiosamente autoconscientes conseguem superar este estágio de aculturação ao questionarem a própria cultura em que foram criados, transcendendo os seus espaço/tempo, enfim, chegando ao ''pensamento universal'' ou ideal, basicamente a moralidade objetiva.
''Herdamos', portanto, ações primárias e expressamos, além das ações primárias, quase que por osmose, as reações secundárias, ou melhor, as construímos e quanto mais autoconsciente maior será a consciência e bom senso/senso de idealidade em relação à essas construções existenciais.
E relembrando que entre a ação primária (comportamento intrínseco ou orgânico) e reação secundária (desdobramentos destes comportamentos/intrinsicabilidades em combinação com o meio de vivenciação/extrinsicabilidades).
Ação primária
Depressão causa tristeza tal como x causa y (ou X1 causa X1.2)
Reação secundária
Melancolia se correlaciona quase que universalmente com a tristeza mas ainda não tem como reação imediata/orgânica a tristeza/desânimo existencial ...
e portanto
x por causa de (x e y) causa y
No entanto a depressão é o desgosto em relação à vida enquanto que a melancolia é o realismo em relação à vida e subsequentemente o seu super apego lógico. O ponto de erupção, a primeva origem da depressão já é a tristeza, enquanto que na melancolia, a tristeza se consiste em uma óbvia subsequência expressiva ou comportamental.
Ações primárias tendem a ter os seus ponto de origem diretamente no próprio organismo/ser enquanto que as reações secundárias tendem a ser desdobramentos comportamentais, misturas ou produtos entre o organismo e suas ações primárias/comportamentos diretos ou intrinsicabilidades e aquilo que o mesmo combina com o seu espaço/tempo, as suas extrinsicabilidades.
A autoconsciência nos torna protagonistas de nossas próprias existências, maior é consciência de si mesmo e dos próprios atos e talvez possa correlacionar-se de sobremaneira com a criatividade
A ação primária também pode ser entendida como 'uma' operacionalidade [mais] natural.
A expressão/comportamento não é apenas a projeção da forma/ser/organismo e (portanto) de suas características sob o espaço, mas também de sua aculturação/modo de vida/''adaptação' constante ao meio, que pode ser feito de maneira direta (ambientação ou reconhecimento dos padrões do meio/ambiente em que se vive via alcance perceptivo da espécie a que pertence), como fazem os seres vivos não-humanos, ou de maneira indireta, como fazem os seres humanos, via cultura, como substituta do instinto direto ou abordagem instintiva em relação ao meio de existência/vivenciação.
''Herdamos' ações primárias/instintivas, expressamos reações secundárias/combinativas
Como eu já havia comentado, como exemplo, o comportamento violento não é direta ou organicamente transmissível porque não temos a violência cravada em nossos genes, até mesmo porque a violência se consiste em sua expressão ou comportamento extrínseco, em uma potencialidade reativa ou reação secundária e será indiretamente ''transmissível/recombinável'' e expressável. Eu não diria ''esforço repetitivo'' mas ''reforço psicossomático'', quando além de uma tendência de reação ainda temos uma conspiração de fatores ambientais que muito provavelmente provocarão ou agudarão a possibilidade de expressão de tal comportamento.
Podemos visualizar as diferenças conceituais da ação primária e da reação secundária por meio da distância do impacto de suas expressões a partir do ser, do seu ponto de origem/erupção. Portanto, a violência que não é o mesmo que pensar, respirar, se sentir confiante como um macho alfa ou reflexivo como um pensador ''nato'', se consiste em um produto, em um efeito ao invés de uma causa, e também, especialmente, por se manifestar e causar sequelas literais ou físicas, usualmente extrínsecas ao ser que a ocasionou. A ação primária encontra-se íntima, próxima ao organismo, é intrínseca, biológica, instintiva, enquanto que a reação secundária já se consiste, como o seu próprio nome nos diz, em uma reação, em um desdobramento desses comportamentos intrínsecos, como se a ação primária fosse o número 1, e a reação secundária fosse 1+2+3=6. A diferença entre o respirar e o tossir. A ação primária é mais simples/direta, a reação secundária é mais multifacetada. A ação primária é o conceito de um comportamento e em sua expressão diretos, orgânicos, enquanto que a reação secundária já se consiste nos desdobramentos destas tendências mais intrínsecas, e portanto são substancial e comparativamente mais extrínsecas (ao organismo/ao ser).
''Herdamos' impulsos instintivos e os simbolizamos/usamos por meio da cultura em que estamos e os seres humanos mais prodigiosamente autoconscientes conseguem superar este estágio de aculturação ao questionarem a própria cultura em que foram criados, transcendendo os seus espaço/tempo, enfim, chegando ao ''pensamento universal'' ou ideal, basicamente a moralidade objetiva.
''Herdamos', portanto, ações primárias e expressamos, além das ações primárias, quase que por osmose, as reações secundárias, ou melhor, as construímos e quanto mais autoconsciente maior será a consciência e bom senso/senso de idealidade em relação à essas construções existenciais.
E relembrando que entre a ação primária (comportamento intrínseco ou orgânico) e reação secundária (desdobramentos destes comportamentos/intrinsicabilidades em combinação com o meio de vivenciação/extrinsicabilidades).
Ação primária
Depressão causa tristeza tal como x causa y (ou X1 causa X1.2)
Reação secundária
Melancolia se correlaciona quase que universalmente com a tristeza mas ainda não tem como reação imediata/orgânica a tristeza/desânimo existencial ...
e portanto
x por causa de (x e y) causa y
No entanto a depressão é o desgosto em relação à vida enquanto que a melancolia é o realismo em relação à vida e subsequentemente o seu super apego lógico. O ponto de erupção, a primeva origem da depressão já é a tristeza, enquanto que na melancolia, a tristeza se consiste em uma óbvia subsequência expressiva ou comportamental.
Ações primárias tendem a ter os seus ponto de origem diretamente no próprio organismo/ser enquanto que as reações secundárias tendem a ser desdobramentos comportamentais, misturas ou produtos entre o organismo e suas ações primárias/comportamentos diretos ou intrinsicabilidades e aquilo que o mesmo combina com o seu espaço/tempo, as suas extrinsicabilidades.
A autoconsciência nos torna protagonistas de nossas próprias existências, maior é consciência de si mesmo e dos próprios atos e talvez possa correlacionar-se de sobremaneira com a criatividade
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Mente racional: O cérebro amigo e o comportamento usual humano ou "fogo amigo"
Como eu já comentei ser inteligente 'e' racional é uma questão de sorte porque se nasce assim. O hibridismo mental humano se traduz no predomínio do instinto e a existência de um despertar da autoconsciência ainda em seus primeiros passos. Para a ''mente'' racional a ditadura do instinto sobre o comportamento encontra-se bem menos intensa e a "mente" ou "segunda consciência" terá maior influência sobre o comportamento resultando em uma maior reflexão quanto às próprias ações. A " mente racional" seria como uma mente mais amiga que, ao invés da ''primeira consciência'' (cérebro) nos fazer os seus escravos, isso mesmo, nós, o eu ou ''segunda consciência'' (a reflexão da consciência resultando no senso mais agudo de individualidade), ''ela'' nos ajudaria em nossas empreitadas por esta vida: a ''bússola da sabedoria'' ou ''bom senso''.
Em compensação a relação usual entre cérebro ou primeira consciência e mente ou segunda consciência, entre muitos seres humanos, funcionaria mais como uma espécie de ''fogo amigo'' em que o cérebro ''dominante'' 1 e pouco reflexivo poria o seu escravo, o eu (a morada da autoconsciência 2), em mais apuros, em mais caminhos errados do que de ajudá-lo.
A relação passiva do eu/autoconsciência sobre o poderio instintivo parece marcar o comportamento usual humano.
1= áreas mais antigas do cérebro
2= áreas mais novas do cérebro
A relação mais equilibrada do eu/autoconsciência em relação ao instinto parece marcar o comportamento usual dos seres humanos mais sábios.
Tal como eu já ''demonstrei'', usando duas metáforas: a autoconsciência como uma espécie de Rapunzel ou Branca de Neve e a consciência primária/instinto como uma espécie de vilã de contos de fada, ;)
e a autoconsciência/consciência secundária como uma criança pequena, aprendendo a andar, e a consciência primária/instinto/''cérebro'' como o pai desta criança.
Infelizmente a sorte continua sendo um fator de extrema importância para os seres humanos, em relação a vários aspectos, e isso não é bom pois revela o quão caóticas podem ser as ''nossas'' sociedades assim como também o próprio ser humano.
A sabedoria enquanto uma exponencial compreensão ''absoluta' da macro-realidade (que não se encontra em um nível atômico e com base em uma ''lógica epicêntrica do comportamento'', partindo do ser em direção ao seu ambiente de interação), que eu também já determinei como a evolução do ''homem comum'' (average joey), encontra-se deprimentemente escassa entre os seres humanos e de todas as razões corretas que poderíamos apelar a principal parece ser justamente a incompletude individual humana, especificamente em relação à base, à estrutura do comportamento (do pensar e do agir).
Voltando à ideia de ''forma e expressão'', nossos comportamentos na imensa maioria das vezes se limitariam a refletir às nossas respectivas formas/sistemas mente-corpo e são poucos aqueles que tomam aguda consciência sobre esta ''prisão' natural e buscam de alguma maneira entender e até mesmo ''lutar'' contra este estado de coisas.
A segunda consciência, se já não ''expliquei'' antes, se consistiria na soma entre o instinto e a razão, resultando na individualidade humana ou consciência reflexiva do eu.
Conclusão
O ''cérebro/mente'' sábio é amigo, enquanto que geralmente o ''cérebro/mente'' dos seres humanos tenderá a ser mais ''fogo amigo'' do que conselheiro.
Em compensação a relação usual entre cérebro ou primeira consciência e mente ou segunda consciência, entre muitos seres humanos, funcionaria mais como uma espécie de ''fogo amigo'' em que o cérebro ''dominante'' 1 e pouco reflexivo poria o seu escravo, o eu (a morada da autoconsciência 2), em mais apuros, em mais caminhos errados do que de ajudá-lo.
A relação passiva do eu/autoconsciência sobre o poderio instintivo parece marcar o comportamento usual humano.
1= áreas mais antigas do cérebro
2= áreas mais novas do cérebro
A relação mais equilibrada do eu/autoconsciência em relação ao instinto parece marcar o comportamento usual dos seres humanos mais sábios.
Tal como eu já ''demonstrei'', usando duas metáforas: a autoconsciência como uma espécie de Rapunzel ou Branca de Neve e a consciência primária/instinto como uma espécie de vilã de contos de fada, ;)
e a autoconsciência/consciência secundária como uma criança pequena, aprendendo a andar, e a consciência primária/instinto/''cérebro'' como o pai desta criança.
Infelizmente a sorte continua sendo um fator de extrema importância para os seres humanos, em relação a vários aspectos, e isso não é bom pois revela o quão caóticas podem ser as ''nossas'' sociedades assim como também o próprio ser humano.
A sabedoria enquanto uma exponencial compreensão ''absoluta' da macro-realidade (que não se encontra em um nível atômico e com base em uma ''lógica epicêntrica do comportamento'', partindo do ser em direção ao seu ambiente de interação), que eu também já determinei como a evolução do ''homem comum'' (average joey), encontra-se deprimentemente escassa entre os seres humanos e de todas as razões corretas que poderíamos apelar a principal parece ser justamente a incompletude individual humana, especificamente em relação à base, à estrutura do comportamento (do pensar e do agir).
Voltando à ideia de ''forma e expressão'', nossos comportamentos na imensa maioria das vezes se limitariam a refletir às nossas respectivas formas/sistemas mente-corpo e são poucos aqueles que tomam aguda consciência sobre esta ''prisão' natural e buscam de alguma maneira entender e até mesmo ''lutar'' contra este estado de coisas.
A segunda consciência, se já não ''expliquei'' antes, se consistiria na soma entre o instinto e a razão, resultando na individualidade humana ou consciência reflexiva do eu.
Conclusão
O ''cérebro/mente'' sábio é amigo, enquanto que geralmente o ''cérebro/mente'' dos seres humanos tenderá a ser mais ''fogo amigo'' do que conselheiro.
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