Resultando em um hipo-funcionamento de ambas
Ciência: se afastou de sua base filosófica se tornando menos moral e mais mercantilista e ou prática.
Ciência burguesa//de elite (serve aos interesses da elite e não necessariamente pela busca da verdade dos fatos e o melhor uso deles (filosofia)).
Mal ou uso limitado da moral para a fundação dos seus valores éticos.
Filosofia: se afastou da ciência se tornando igualmente relativista no aspecto moral mas de natureza impraticável, excessivamente fenomenológica, ou mesmo rarefeita em termos de sabedoria prática.
Filosofia intelectualmente elitista e excessivamente periférica (fenomenologia), proto a falsa filosofia.
Pseudo-filosofia elitista. Serve para diferenciar os "bons pensantes" dos "maus" formando uma elite desconectada do povo e de sua realidade e da realidade em si mesma. Também como uma elite proto-intelectual bem paga que dita as regras do pão e circo, mais do circo do que do pão [esta que caberia mais à ciência].
Minha lista de blogs
Mostrando postagens com marcador ética. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ética. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
O processo progressivo de atomização dicotomizante da ciência em relação à filosofia e vice versa
Marcadores:
ciência,
ética,
fenomenologia,
filosofia,
ideologia,
moralidade objetiva,
moralidade subjetiva
domingo, 4 de fevereiro de 2018
Red pilhados estão certos quanto ao "fatos não se interessam pelos seus sentimentos"... mas...
Porque somos nós quem criamos ética ou valores, isto é, mesclamos fatos aos nossos valores, correta ou incorretamente, então inevitavelmente somos nós que manipulamos os fatos, fazemos com que os nossos sentimentos façam ser ouvidos, correta ou incorretamente...
Se todo valor é aquilo que pretendemos ou que fazemos com um fato, então é inevitável a apropriação sentimental de nossa parte, se a emoção é um método de auto-avaliação quanto ao fato, sem falar na ética, que com grande e inaceitável frequência é: mal usada ou menos usada...
Se todo valor é aquilo que pretendemos ou que fazemos com um fato, então é inevitável a apropriação sentimental de nossa parte, se a emoção é um método de auto-avaliação quanto ao fato, sem falar na ética, que com grande e inaceitável frequência é: mal usada ou menos usada...
Marcadores:
emoção,
ética,
fatos,
red-pilhados,
valores
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Refutando argumentos anti-vegetarianismo, ou melhor, anti-compaixão pelos ''animais'' não-humanos...
... e perdendo tempo, é claro, porque na maioria das vezes, basta que a pessoa admita em alto e bom som que: NÃO GOSTA OU NÃO TEM EMPATIA RECEPTIVA/BENIGNA O SUFICIENTE PARA TENTAR REDUZIR O NÍVEL CATASTRÓFICO DE SOFRIMENTO QUE A PESTE HUMANA INDUZ A BILHÕES DESSES INDIVÍDUOS...
Vamos à refutação ou tentativa, e espero que, bem sucedida.
Faz um tempo que tenho, invariavelmente falando, ''seguido'' no ''twitter'' este rapaz, porque descobri alguns brasileiros que ''retuítam'' as publicações de ''blogueiros hbd''. O link do blog dele está aí, como fonte.
http://blog.elivieira.com/2010/04/12/por-que-nao-sou-vegetariano/
Sem mais delonguices...
Primeira parte
Tenho para mim que o problema começa com a terminologia. Senciência é um termo muito obscuro. Não descreve as coisas bem.
Se se refere à recepção sensorial, no quesito do tato por exemplo um peixe é mais senciente que um bugio; no olfato um porco é mais senciente que um chimpanzé, na visão um lêmure de Madagascar é mais senciente que um musaranho-toupeira.
Se se refere à capacidade de processamento cortical ou à dor, a coisa fica complicadíssima. Para começar, a maioria das espécies animais sequer tem um córtex cerebral. Em nós e outros vertebrados existe um sistema nocirreceptor (uma parte do sistema sensorial dedicada a detectar a dor), mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor.
Pode-se argumentar, entretanto, que os animais usados na pecuária como gado de corte têm homologias de córtex e sistema nociceptor, o que é verdade. Vacas realmente podem sentir dor como nós.
Mas uma ética baseada apenas em homologias de nocicepção e processamento cortical é incompleta, mais tarde direi o porquê.
O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.
Acho que o termo senciência é muito fácil de entender. Dizer que é vago, ainda mais se consistindo em um termo bem claro, me parece um pouco desonesto ou inapropriado de se argumentar. Não é mais segredo que os ''animais'' não-humanos apresentem composições sensoriais discrepantes ou diferentes em relação à regra humana, que ''eu'' tenho determinado como a mais equilibrada. E que esse diferencial faça com que diferentes espécies sintam a realidade de maneiras igual e esperadamente distintas. Porém a senciência continua aí. Como eu sou um pseudo-a-proto-biologista ou biólogo [de boteco], então tentarei argumentar com base nos erros de racionalidade que forem sendo encontrados, e não necessariamente com base em conhecimentos na área, que eu não tenho ou que são demasiadamente insuficientes para que possam servir como argumentos.
Tenho por mim que a sensação de dor seja quase-a-universal entre as formas de vida porque sinaliza perigo de morte ou de integridade do organismo/corpo, e acho que, o autor desse texto está baseando essa parte de sua argumentação na pré-condição ''ter córtex cerebral'' para ''ser capaz de sentir dor'' ou, mais especificamente, em relação ao tal ''sistema nocirreceptor''. Só que ele não explica...
mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor
... ao menos, logo depois dessa frase, que seria o ideal.
mais tarde direi o porquê

fonte: sorriso falso
FALA AGORAPORRA!!!
O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.
Só que eu acho que você não conseguiu provar isso.
Obscuridade inadmissível.
Se o termo estiver obscuro, e especialmente em relação a esse tipo de assunto, ok, também acho que é inadmissível que permaneça assim, só que eu acho que não é obscuro, é fácil de entender. Tão fácil quanto a principal razão para não ter empatia benigna por outras espécies.. especialmente as que foram ou que tem sido FRAGILIZADAS/escravizadas pelo ''homem''.
Uma dieta vegetariana é bem mais custosa financeiramente que uma dieta onívora [que vem sendo praticada na nossa linhagem há milhões de anos].
Quanto tá com MÁ VONTADE, tudo fica custoso...
Existem muitos custos financeiros potencialmente supérfluos. E alguns até muito polêmicos. Por exemplo: fingir que não estamos tentando enganar a seleção natural. Por que ao invés de: ''continuarmos a inventar'' remédios e tratamentos para uma babel de doenças, nós não passássemos a selecionar apenas os indivíduos mais saudáveis da espécie** [e claro, tentando aliar saúde biológica com saúde intelectual]. Sim, estou falando de eugenia. Os ''custos'' seriam muito menores porque a ocorrência de doenças seria muito menor, logicamente pensando.
Também poderíamos pensar nos custos da ... homossexualidade ... sim, o autor desse texto é ''gay'', assim como eu.
Dieta vegetariana poderia ser analogamente comparada à continuidade da homossexualidade no seio da humanidade**
Ambas custosas, ''anti-naturais''... [tecnicamente] supérfluas*
Eu não duvido nem um pouco que possam existir N maneiras de contornar ou solucionar o possível problema da onerosidade de uma dieta vegetariana e no mais, a partir do momento em que parássemos de comer ''carne'', e em escala ultra-industrial, quase insustentável, diga-se, os custos relacionados à essa dieta seriam reduzidos a eliminados. Pensemos na quantidade de água que é usada para sanar a sede do gado, antes que seja triturado.
No mais, eu já pensei em uma solução pra-lá-de-original, para resolver essa macro-pendenga, e que se consiste no processo de diferenciação em graus de senciência entre os ''animais domesticados'' nas fazendas humanas [não falo dos seres humanos, ainda], mais ou menos explicado aqui nesse texto.
– os animais que comemos sintetizam, extraem e concentram em seus tecidos nutrientes essenciais que se formos extrair dos vegetais precisaremos ter um grande gasto energético com processamento industrial. Enquanto o refugo desse processamento é eliminado naturalmente e mais facilmente reciclável nos animais de criação [porque, apesar da inflação populacional que causamos, eles são parte de uma biosfera que evoluiu métodos de reciclagem eficientes por bilhões de anos], o lixo que seria gerado por nossa indústria que faria este trabalho seria de mais difícil reciclagem.
– os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural. Por isso, para alimentar a população mundial com todos os nutrientes essenciais, incluindo a vitamina B12, é bem mais barato [sustentando portanto mais vidas] usar o consumo de produtos alimentícios de origem animal.
A primeira parte desse trecho eu não consegui entender, até parece com uns textos meus, porque está mal explicado. Uma pessoa leiga, como eu, não vai entender isso, desculpe!
No mais, a principal razão para o vegetarianismo ''humanista'' é moral. Portanto o resto, custos e benefícios, que obviamente existirão, são secundários, a partir dessa perspectiva [moral]. Não estou dizendo que não são importantes, mas que fazem parte desse e de qualquer outro processo de mudança.
os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural.
Tradução para um português mais claro [não no sentido ét-nico, ;)], por favor.

Fonte: https://foodfreedom.files.wordpress.com/2012/01/cow-torching.jpg
Será que tem algum ''argumento'' pra isso**
Dizer, como dizem os veganos, que comer animais é imoral, traz consigo algumas premissas tácitas, como por exemplo um absolutismo moral, como se saber o que é moral e imoral fosse tão objetivo quanto saber a que temperatura e pressão a água ferve.
Um homossexual dizendo isso...
Então como ele sabe que a homossexualidade não é imoral**
Como SEMPRE estamos a falar sobre DESONESTIDADE intelectual.
Eu tenho tentado demonstrar que: SIM, existe sim muita métrica e lógica na moralidade ou no comportamento, de modo que é possível dizer que seja objetiva, tão objetiva quanto matar uma pessoa sem justa causa, ou outro ser vivo...
Não é bem assim. Fundamentos morais só existem na forma de postulados internos a escolas filosóficas particulares.
Subjetivização da moralidade, tão ''filosófico''...
Eu já tentei explicar que existem dois tipos de moralidade: a objetiva ou universal e a subjetiva ou contextual.
Fundamento moral será o imperativo categórico para os kantianos, será o cálculo de quantidade de dor e prazer para os utilitaristas, será a obediência cega a decálogos para fundamentalistas cristãos.
MORALIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA, APRENDE!
Filosofia moral [também chamada de Ética, a área da filosofia que se dedica à investigação da conduta (ethos), e a partir disso o discernimento de que condutas são desejáveis ou indesejáveis] não é álgebra.
Essa eu não sabia hein* Vivendo e aprendendo.
Só que a moralidade principia pela LÓGICA, em condições ideais, se diferencia pela RACIONALIDADE, e em condições ainda melhores, se finaliza pela SABEDORIA. Pode não ter como símbolo-associativo principal os números, mas tem a proporcionalidade das ações e das reações dos elementos de interação, ou indivíduos, e isso é objetivo, tal como uma ''física do comportamento''.
É engraçado escutar de veganos que eu, por exemplo, seria imoral por comer carne, quando eles usam como premissas um termo obscuro (senciência) e uma ideia bastante simplória do que seria moralidade, filosofia moral ou ética.
O conceito dos veganos sobre moralidade, creio eu, não é SIMPLÓRIO porque é: SIMPLES, OBJETIVO e FULMINANTE. É simplório apenas pra quem se presta a justificar a própria falta de benignidade ou desprezo por outros seres e EM FAVOR de seu estômago faminto.
Novamente, senciência é obscuro só pra quem quer justificar as suas ações embotadas de benignidade, seria melhor ter tentado passar de ignorante ''religioso'' porque pega muito mal usar certo conhecimento científico para justificar a malignidade e em escala industrial. É até ''simbólico'' comparar a chacina culinaresca de bilhões de seres DOMESTICADOS como uma espécie de estupro coletivo da natureza terrestre por essa peste em estado de metástase chamado ''humanidade''.
Eu poderia mostrar facilmente que observando certas acepções de “senciência” e “moral”, eu estou agindo perfeitamente bem, sendo “ético”, ao comer carne apenas de animais anencéfalos. Ou seja, eu posso achar na ética que estes veganos defendem uma justificação para continuar comendo carne.
Quando aspeia uma palavra, é porque tem...
Mas eu concordo nessa parte e até deixei acima uma potencial alternativa de resolução deste paradigma moral.
Existe uma assimetria de tratamento da biodiversidade animal aqui, e uma incongruência filosófica.
Comecemos pela assimetria. Levando em conta o mantra de “respeitem os animais”, eu como biólogo devo chamar atenção para o seguinte:
Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa ou das lombrigas assassinadas com licor de cacau?
Aí é aquele papinho de ''carnista'': por que você não tem piedade em relação aos vegetais que come**
Sim, mais uma vez, a desonestidade intelectual caindo na sua sopa, porque supostamente a maioria dos carnistas são apaixonados por vegetais, plantas, pelo ''verde das matas'', não é** Não parece.
Segundo que, sim, em condições SUPRA-ideais, o lógico seria ''abraçar'' a toda fauna e flora terrestre. Mas os nossos braços não são tão longos a ponto de fazê-lo e sem falar que muitos seres vivos não-humanos causam doenças a nós, de modo que, ter compaixão por um pernilongo, por exemplo, já se consistirá em um super-excesso, quase que uma rendição divina, só falta matar o matuto e cozinhar porque ele já desistiu da vida, porque o seu suicídio é lento e existencialmente colorido.
''Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa**''
E por acaso você tem*
Minha dó pelos homossexuais, sendo um, SE ESTENDE a qualquer grupo VITAL que estiver sendo exterminado, maltratado; SEM JUSTIFICATIVAS EXCEPCIONAIS para fazê-lo e ainda por cima QUANDO TEM ALTERNATIVAS.
Eu tenho tentado evitar varrer com força para não machucar as formigas que estão no chão... pode parecer um supra-excesso de zelo pela vida não-humana, mas é bem mais justificável do que ter compaixão por um pernilongo que azucrina os nossos ouvidos de noite e que ainda pode passar doença. Mesmo no caso de ''animais'' que possam passar doenças, e quase todos obviamente que terão algum potencial... há de se apelar para o BÁSICO da racionalidade, que é o de PONDERAR, ANALISAR E CRITICAR ANTES, e só depois começar a pensar em agir, claro, dependendo do nível de urgência, mas mesmo em casos urgentes, por exemplo, a matança de macacos em áreas protegidas do estado de MG, como ''solução'' para o surto de febre amarela.
Existem razões para salvar as Taenia spp. e outros animais nojentos, entre os quais presumo que estejam Necator spp., Ascaris spp., Tunga penetrans, Pulex irritans, Schistosoma mansoni, insetos das ordens Phthiraptera, Blattaria, Diptera, além de outros animais classificados como Annelida, Mollusca, Chelicerata, Platyhelminthes.
Por que estes invertebrados nojentos devem ser protegidos da extinção?
– Porque por estarem aqui neste planeta há milhões de anos, são parte do equilíbrio dos ecossistemas onde são encontrados naturalmente. A quebra desse equilíbrio pela extinção desses animais ameaça muitas outras espécies conectadas a eles, inclusive as que sustentam o ser humano.
Só que eles devem existir aos bilhões, NÃO ESTÃO SOB A MIRA HUMANA E NÃO FORAM DOMESTICADOS/FRAGILIZADOS PARA SERVIREM DE BANQUETE A BILHÕES DE GULOSOS INÚTEIS... [que por sua vez são geralmente usados como semi-escravos por parasitas inúteis].
Nem vou me dar ao trabalho de pegar o resto desta tentativa de argumentação, ainda que de fato tenha sido, fraca, diga-se, até mesmo porque percebo por essas palavras que o autor criou um ''strawman'' sobre os princípios morais e metodológicos do ativismo pró-vida.
Por que o PETA, o vegan-power, e movimentos afins são ridículos?
– Porque doutrinam pessoas com falácias, porque agem de maneira assimétrica na conservação da biodiversidade (não se importando com os invertebrados nojentos aqui listados), porque demonstram grande ignorância sobre a biodiversidade, e porque acham que os direitos dos outros animais têm de ser defendidos passando por cima dos direitos humanos.
O exemplo de ''falácia'', logo acima na imagem.
Sim, posso concordar que ''os'' veganos, vire e mexe, acabam produzindo argumentos fracos a falaciosos, mas o cerne da causa é impossível de ser totalmente destruída. Eles, muitas vezes, acabam agindo como os ''brancos nacionalistas'' e/ou pró-brancos, ao inventarem ou encontrarem trocentas razões que justificam a sua causa, se esquecendo da principal, do núcleo da causa, que é a razão mais forte, e infelizmente, acabam dando de frente com a estupidez humana e sua intratabilidade.
Tratada a assimetria, falemos da incongruência.
Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles? O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.
O autor teve uma certa audácia de inventar pré-condições IMPOSSÍVEIS de serem praticadas por qualquer um em relação a esse aspecto, como por exemplo, ter pena porque uma mosca caiu na sua sopa ou porque está comendo vegetais. Talvez na próxima vez ele argumente para que nós tentemos acabar com a cadeia alimentar, já que na mesma o sofrimento dos ''perdedores'' ou ''sem-sorte' é enorme. A principal finalidade não é a de ACABAR com qualquer sofrimento, que, infelizmente, seria e é impossível, mas de MINIMIZÁ-LO, em relação àquilo que ESTÁ AO NOSSO ALCANCE e começando por aquilo que ''TEMOS' CONTRIBUÍDO PARA SUSTENTAR, a matança e exploração macabramente industrial de bilhões de indivíduos não-humanos e NA MAIORIA DAS VEZES apenas por motivos SUPÉRFLUOS, sim, na maioria das vezes.
O nível de ''benignitômetro'' do senhor Vieira parece que deu uma aumentada, hein**
Sim, ele pergunta, creio eu, com um rio de lágrimas molhando as bochechas: o que será dos 'animais não-humanos' [totalmente de-vitalizados nos campos de extermínio que se transformaram ou que sempre foram as fazendas] acaso forem libertados de suas condições como ''fornecedores [involuntários] de alimento''**
Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles?
Só precisei pegar esta frase aí de cima...
Se você deixar de ser um escravo, o que vai ser de você**
Será que vai ter uma vida melhor** Hein*
Mistério no ar....
O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.
Esta é a parte mais absurda de todas.
É o mesmo que dizer que graças aos escravagistas os negros se tornaram bem sucedidos em termos reprodutivos. Mas a que PREÇO!!!
Só se convence disso quem estiver procurando por QUALQUER argumento, de qualquer qualidade, para validar as suas ações afetivamente embotadas, eu diria mais, pouco sencientes.
Nesta ética vegetariana, o que é melhor? Sofrer ou nunca ter existido?
Meu chapa, qualquer existencialista pode responder essa sua fantástica pergunta de apelo filosófico, e a resposta é tão óbvia...
No mais, como assim NUNCA TER EXISTIDO**
Em termos DOMESTICADOS é verdade que sem o ''homem'' eles não teriam surgido, mas é evidente que vieram de cepas ''selvagens'', de modo que a sua argumentação TAMBÉM nesse trecho parece ser totalmente descabida.
Estariam alguns vegetarianos defendendo o direito de não existir?
Sem comentários para essa besteira acima.
Em conclusão, para não me estender demais, devo ressaltar que eu não defendo o sofrimento dos outros animais. Métodos de abate indolor são bem-vindos.
Mas... você quer continuar a comer a sua picanha sagrada de cada churras...
Mas alguns vegans/vegetarianos-moralistas estão querendo demais: a total e completa parada no consumo de produtos de origem animal. Isso é fanatismo, isso é doutrinação, isso é dogmatismo, isso é ser inflexível, parecem pastores pregando sua seitazinha por aí.
São tão pastorais como os ...
LGBT-XX-XY-XXY-X.... ad infinitum et al lem
Também acho doutrinação e fanatismo FORÇAR GOELA ABAIXO que os homossexuais são ''normais'' ou ''úteis'' pra alguma coisa, oops, ;)
Uma informação que não deve constar em filmes veganos como “A carne é fraca” nem nos blogs veganos que estão se multiplicando pela internet feito bolor em pão guardado:
Crianças recém-nascidas por volta dos 7 meses de gestação precisam do extrato de pulmões de porcos para conseguirem respirar.
E como é que isso foi provado, alguém me explica**
extrato** como assim*
Porque os pulmõezinhos delas não produzem os surfactantes (que evitam que o pulmão fique colapsado como um saco molhado por dentro), que são jogados fora quando se mata um porco. Há sintéticos, mas funcionam mal.
Então, é preferível salvar os porquinhos a salvar bebês recém-nascidos?
Além dos argumento-nojentozinhos de primário, aí de cima, praticamente todos!!! ... nosso amigo, o senhor Vieira, ainda faz questão de fazer chantagem emocional, e mais, SERÁ MESMO que sem isso as crianças humanas morrerão**
Como será que deve ser onde não existem porcos***
Algum milagre**
Ele fala
PORQUINHOS
no diminutivo, ou no despreza-ativo... que bonitinho...
Então as crianças judias e muçulmanas devem ser algum ''milagre'', sim, porque não comem carninha de porquinho, desde o nascimentozinho.
Não? Então é aceitável o abate de porcos para esse fim, não é?
Gente, como será que os índios devem ter sobrevivido sem porcos****
Então é melhor guardar certas ilações moralistas vegetarianas fanáticas, já temos muitos outros tipos de fanatismos prejudiciais na nossa sociedade para nos preocupar.
Vegetarianismo/veganismo virou fanatismo.
Matar BILHÕES de animais não-humanos DOMESTICADOS/DOCILIZADOS/PEDOMORFIZADOS para alimentar BILHÕES de humanozinhos que só sabem: consumir, fazer intrigas, matar nas horas vagas, fazer MERDA, produzir muito lixo, inventar e acreditar em sistemas de crença estapafúrdios, amar ''celebridades'' [parasitas inúteis de luxo]... NÃO É fanatismo.
Então o fanatismo não deve ser tão ruim assim.
Na época da escravidão, aliás, de qualquer grupo, ERA e É fanatismo ser contra a mesma, porque o extremismo DEPENDE das condições do ambiente e EM RELAÇÃO aos seus princípios. O que é extremismo HOJE pode não ser amanhã.
Provavelmente é FANATISMO/EXTREMISMO ser contra ''alá'' no Irã, sendo ''gay''.
A velha máxima de SEMPRE.
Se acha que a moralidade ou a ética NÃO É EXATA ou OBJETIVA, então porque...... pois é!
Não há nada melhor para uma criança desnutrida comer do que um bom e suculento fígado. Vamos ficar gastando rios de dinheiro para extrair os mesmos nutrientes de um fígado em toneladas de plantas, em vez de ir pelo caminho mais fácil que é criar um herbívoro que faz isso por nós?
Agora é só apelo emocional barato gente!!
que é criar um herbívoro que faz isso por nós?
Ele não faz isso por nós, querido.
Não há NADA melhor que uma criança nunca nascer desnutrida.
Se for verdade que é IMPOSSÍVEL para a MAIORIA dos seres humanos serem criados ou alimentados por dieta vegetariana, então a minha proposta tresloucada no link que deixei parece ser a melhor.
A Ética existe em função do ser humano, que precisa seguir uma vida tranquila sem remorsos do que fez ou fará (se bem que não é grande o número de pessoas que realmente tem essa preocupação, não entre políticos). Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.
Agora ele JOGOU A TOALHA.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
desculpem, ouvi de uma blogueira [amoral] que rir assim é coisa de ''mongoloide''.
Finalmente entendemos o porquê que o senhor Vieira não é vegetariano. Sim, porque ele ADORA UMA ''CARNINHA'' SUCULENTA. Não precisava fazer esse texto mediano em tamanho, bastava dizer isso que tava bom vil*
EU TAMBÉM, quando não era vegetariano, AMAVA ''carne''. Só que algumas pessoas tentam evoluir em vida, já outras, tentam evoluir em justificativas, e geralmente, é uma regra que, mesmo os melhores argumentos, os mais bem bolados, raramente funcionam contra um oponente que está mais moralmente certo, e não apenas PARA o oponente, mas também para aquele que tentou convencê-lo.
Quem disse que a ''ética'' existe em função do ser humano**
Quem disse que a ética não é como a álgebra, ou que, não é objetiva**
Sim, senhor.
Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.
Uma quase-confissão que: também sente culpado por isso, MAS prefere que os outros não lhe digam.
O que que uma tragédia: anunciada, totalmente resolvível, tem que dicotomizar com outra**
Não tem não é*
Então os direitos dos trans não deveriam ser levados em conta enquanto não for solucionado o problema da desigualdade**
ANÃO, eles são ''humanos'', entendi.
Antes de sermos humanos, nós somos vida, recursos vitais finitos indiretamente renováveis. Antes de sermos uma categoria, nós somos todas, especialmente por sermos evolutivamente acumulativos ou ''mais evoluídos'' em especial em termos intelectuais, diga-se, o mais importante de todos. Essa paroquialidade de tratamento e de categorização taxonômica unilateral precisa acabar um dia.
Sistemas éticos absolutistas só servem aos dogmáticos, não aos céticos, e têm um saldo negativo para com a felicidade ao longo da história.
Eu já resolvi essa charada. Muito simples, quando um sistema ético absolutista for PERFEITO, e eu tenho tentado dar alguma pedante contribuição nesse sentido, não serão mais ''carne'' para os mais ''dogmaticamente equivocados''.
Vi no final, na atualização, que o senhor Vieira mudou de opinião em relação a uma série de questões,
por que eu não vi isso antes, aiiiiiinnn...
enfim, talvez o leia quando o meu saco ficar cheio de novo, rezem!! Sim, e ele se auto-refutou [excessos de auto-se], ueeebaaa...
Vamos à refutação ou tentativa, e espero que, bem sucedida.
Faz um tempo que tenho, invariavelmente falando, ''seguido'' no ''twitter'' este rapaz, porque descobri alguns brasileiros que ''retuítam'' as publicações de ''blogueiros hbd''. O link do blog dele está aí, como fonte.
http://blog.elivieira.com/2010/04/12/por-que-nao-sou-vegetariano/
Sem mais delonguices...
Primeira parte
Tenho para mim que o problema começa com a terminologia. Senciência é um termo muito obscuro. Não descreve as coisas bem.
Se se refere à recepção sensorial, no quesito do tato por exemplo um peixe é mais senciente que um bugio; no olfato um porco é mais senciente que um chimpanzé, na visão um lêmure de Madagascar é mais senciente que um musaranho-toupeira.
Se se refere à capacidade de processamento cortical ou à dor, a coisa fica complicadíssima. Para começar, a maioria das espécies animais sequer tem um córtex cerebral. Em nós e outros vertebrados existe um sistema nocirreceptor (uma parte do sistema sensorial dedicada a detectar a dor), mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor.
Pode-se argumentar, entretanto, que os animais usados na pecuária como gado de corte têm homologias de córtex e sistema nociceptor, o que é verdade. Vacas realmente podem sentir dor como nós.
Mas uma ética baseada apenas em homologias de nocicepção e processamento cortical é incompleta, mais tarde direi o porquê.
O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.
Acho que o termo senciência é muito fácil de entender. Dizer que é vago, ainda mais se consistindo em um termo bem claro, me parece um pouco desonesto ou inapropriado de se argumentar. Não é mais segredo que os ''animais'' não-humanos apresentem composições sensoriais discrepantes ou diferentes em relação à regra humana, que ''eu'' tenho determinado como a mais equilibrada. E que esse diferencial faça com que diferentes espécies sintam a realidade de maneiras igual e esperadamente distintas. Porém a senciência continua aí. Como eu sou um pseudo-a-proto-biologista ou biólogo [de boteco], então tentarei argumentar com base nos erros de racionalidade que forem sendo encontrados, e não necessariamente com base em conhecimentos na área, que eu não tenho ou que são demasiadamente insuficientes para que possam servir como argumentos.
Tenho por mim que a sensação de dor seja quase-a-universal entre as formas de vida porque sinaliza perigo de morte ou de integridade do organismo/corpo, e acho que, o autor desse texto está baseando essa parte de sua argumentação na pré-condição ''ter córtex cerebral'' para ''ser capaz de sentir dor'' ou, mais especificamente, em relação ao tal ''sistema nocirreceptor''. Só que ele não explica...
mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor
... ao menos, logo depois dessa frase, que seria o ideal.
mais tarde direi o porquê

fonte: sorriso falso
FALA AGORA
O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.
Só que eu acho que você não conseguiu provar isso.
Obscuridade inadmissível.
Se o termo estiver obscuro, e especialmente em relação a esse tipo de assunto, ok, também acho que é inadmissível que permaneça assim, só que eu acho que não é obscuro, é fácil de entender. Tão fácil quanto a principal razão para não ter empatia benigna por outras espécies.. especialmente as que foram ou que tem sido FRAGILIZADAS/escravizadas pelo ''homem''.
Uma dieta vegetariana é bem mais custosa financeiramente que uma dieta onívora [que vem sendo praticada na nossa linhagem há milhões de anos].
Quanto tá com MÁ VONTADE, tudo fica custoso...
Existem muitos custos financeiros potencialmente supérfluos. E alguns até muito polêmicos. Por exemplo: fingir que não estamos tentando enganar a seleção natural. Por que ao invés de: ''continuarmos a inventar'' remédios e tratamentos para uma babel de doenças, nós não passássemos a selecionar apenas os indivíduos mais saudáveis da espécie** [e claro, tentando aliar saúde biológica com saúde intelectual]. Sim, estou falando de eugenia. Os ''custos'' seriam muito menores porque a ocorrência de doenças seria muito menor, logicamente pensando.
Também poderíamos pensar nos custos da ... homossexualidade ... sim, o autor desse texto é ''gay'', assim como eu.
Dieta vegetariana poderia ser analogamente comparada à continuidade da homossexualidade no seio da humanidade**
Ambas custosas, ''anti-naturais''... [tecnicamente] supérfluas*
Eu não duvido nem um pouco que possam existir N maneiras de contornar ou solucionar o possível problema da onerosidade de uma dieta vegetariana e no mais, a partir do momento em que parássemos de comer ''carne'', e em escala ultra-industrial, quase insustentável, diga-se, os custos relacionados à essa dieta seriam reduzidos a eliminados. Pensemos na quantidade de água que é usada para sanar a sede do gado, antes que seja triturado.
No mais, eu já pensei em uma solução pra-lá-de-original, para resolver essa macro-pendenga, e que se consiste no processo de diferenciação em graus de senciência entre os ''animais domesticados'' nas fazendas humanas [não falo dos seres humanos, ainda], mais ou menos explicado aqui nesse texto.
– os animais que comemos sintetizam, extraem e concentram em seus tecidos nutrientes essenciais que se formos extrair dos vegetais precisaremos ter um grande gasto energético com processamento industrial. Enquanto o refugo desse processamento é eliminado naturalmente e mais facilmente reciclável nos animais de criação [porque, apesar da inflação populacional que causamos, eles são parte de uma biosfera que evoluiu métodos de reciclagem eficientes por bilhões de anos], o lixo que seria gerado por nossa indústria que faria este trabalho seria de mais difícil reciclagem.
– os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural. Por isso, para alimentar a população mundial com todos os nutrientes essenciais, incluindo a vitamina B12, é bem mais barato [sustentando portanto mais vidas] usar o consumo de produtos alimentícios de origem animal.
A primeira parte desse trecho eu não consegui entender, até parece com uns textos meus, porque está mal explicado. Uma pessoa leiga, como eu, não vai entender isso, desculpe!
No mais, a principal razão para o vegetarianismo ''humanista'' é moral. Portanto o resto, custos e benefícios, que obviamente existirão, são secundários, a partir dessa perspectiva [moral]. Não estou dizendo que não são importantes, mas que fazem parte desse e de qualquer outro processo de mudança.
os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural.
Tradução para um português mais claro [não no sentido ét-nico, ;)], por favor.

Fonte: https://foodfreedom.files.wordpress.com/2012/01/cow-torching.jpg
Será que tem algum ''argumento'' pra isso**
Dizer, como dizem os veganos, que comer animais é imoral, traz consigo algumas premissas tácitas, como por exemplo um absolutismo moral, como se saber o que é moral e imoral fosse tão objetivo quanto saber a que temperatura e pressão a água ferve.
Um homossexual dizendo isso...
Então como ele sabe que a homossexualidade não é imoral**
Como SEMPRE estamos a falar sobre DESONESTIDADE intelectual.
Eu tenho tentado demonstrar que: SIM, existe sim muita métrica e lógica na moralidade ou no comportamento, de modo que é possível dizer que seja objetiva, tão objetiva quanto matar uma pessoa sem justa causa, ou outro ser vivo...
Não é bem assim. Fundamentos morais só existem na forma de postulados internos a escolas filosóficas particulares.
Subjetivização da moralidade, tão ''filosófico''...
Eu já tentei explicar que existem dois tipos de moralidade: a objetiva ou universal e a subjetiva ou contextual.
Fundamento moral será o imperativo categórico para os kantianos, será o cálculo de quantidade de dor e prazer para os utilitaristas, será a obediência cega a decálogos para fundamentalistas cristãos.
MORALIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA, APRENDE!
Filosofia moral [também chamada de Ética, a área da filosofia que se dedica à investigação da conduta (ethos), e a partir disso o discernimento de que condutas são desejáveis ou indesejáveis] não é álgebra.
Essa eu não sabia hein* Vivendo e aprendendo.
Só que a moralidade principia pela LÓGICA, em condições ideais, se diferencia pela RACIONALIDADE, e em condições ainda melhores, se finaliza pela SABEDORIA. Pode não ter como símbolo-associativo principal os números, mas tem a proporcionalidade das ações e das reações dos elementos de interação, ou indivíduos, e isso é objetivo, tal como uma ''física do comportamento''.
É engraçado escutar de veganos que eu, por exemplo, seria imoral por comer carne, quando eles usam como premissas um termo obscuro (senciência) e uma ideia bastante simplória do que seria moralidade, filosofia moral ou ética.
O conceito dos veganos sobre moralidade, creio eu, não é SIMPLÓRIO porque é: SIMPLES, OBJETIVO e FULMINANTE. É simplório apenas pra quem se presta a justificar a própria falta de benignidade ou desprezo por outros seres e EM FAVOR de seu estômago faminto.
Novamente, senciência é obscuro só pra quem quer justificar as suas ações embotadas de benignidade, seria melhor ter tentado passar de ignorante ''religioso'' porque pega muito mal usar certo conhecimento científico para justificar a malignidade e em escala industrial. É até ''simbólico'' comparar a chacina culinaresca de bilhões de seres DOMESTICADOS como uma espécie de estupro coletivo da natureza terrestre por essa peste em estado de metástase chamado ''humanidade''.
Eu poderia mostrar facilmente que observando certas acepções de “senciência” e “moral”, eu estou agindo perfeitamente bem, sendo “ético”, ao comer carne apenas de animais anencéfalos. Ou seja, eu posso achar na ética que estes veganos defendem uma justificação para continuar comendo carne.
Quando aspeia uma palavra, é porque tem...
Mas eu concordo nessa parte e até deixei acima uma potencial alternativa de resolução deste paradigma moral.
Existe uma assimetria de tratamento da biodiversidade animal aqui, e uma incongruência filosófica.
Comecemos pela assimetria. Levando em conta o mantra de “respeitem os animais”, eu como biólogo devo chamar atenção para o seguinte:
Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa ou das lombrigas assassinadas com licor de cacau?
Aí é aquele papinho de ''carnista'': por que você não tem piedade em relação aos vegetais que come**
Sim, mais uma vez, a desonestidade intelectual caindo na sua sopa, porque supostamente a maioria dos carnistas são apaixonados por vegetais, plantas, pelo ''verde das matas'', não é** Não parece.
Segundo que, sim, em condições SUPRA-ideais, o lógico seria ''abraçar'' a toda fauna e flora terrestre. Mas os nossos braços não são tão longos a ponto de fazê-lo e sem falar que muitos seres vivos não-humanos causam doenças a nós, de modo que, ter compaixão por um pernilongo, por exemplo, já se consistirá em um super-excesso, quase que uma rendição divina, só falta matar o matuto e cozinhar porque ele já desistiu da vida, porque o seu suicídio é lento e existencialmente colorido.
''Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa**''
E por acaso você tem*
Minha dó pelos homossexuais, sendo um, SE ESTENDE a qualquer grupo VITAL que estiver sendo exterminado, maltratado; SEM JUSTIFICATIVAS EXCEPCIONAIS para fazê-lo e ainda por cima QUANDO TEM ALTERNATIVAS.
Eu tenho tentado evitar varrer com força para não machucar as formigas que estão no chão... pode parecer um supra-excesso de zelo pela vida não-humana, mas é bem mais justificável do que ter compaixão por um pernilongo que azucrina os nossos ouvidos de noite e que ainda pode passar doença. Mesmo no caso de ''animais'' que possam passar doenças, e quase todos obviamente que terão algum potencial... há de se apelar para o BÁSICO da racionalidade, que é o de PONDERAR, ANALISAR E CRITICAR ANTES, e só depois começar a pensar em agir, claro, dependendo do nível de urgência, mas mesmo em casos urgentes, por exemplo, a matança de macacos em áreas protegidas do estado de MG, como ''solução'' para o surto de febre amarela.
Existem razões para salvar as Taenia spp. e outros animais nojentos, entre os quais presumo que estejam Necator spp., Ascaris spp., Tunga penetrans, Pulex irritans, Schistosoma mansoni, insetos das ordens Phthiraptera, Blattaria, Diptera, além de outros animais classificados como Annelida, Mollusca, Chelicerata, Platyhelminthes.
Por que estes invertebrados nojentos devem ser protegidos da extinção?
– Porque por estarem aqui neste planeta há milhões de anos, são parte do equilíbrio dos ecossistemas onde são encontrados naturalmente. A quebra desse equilíbrio pela extinção desses animais ameaça muitas outras espécies conectadas a eles, inclusive as que sustentam o ser humano.
Só que eles devem existir aos bilhões, NÃO ESTÃO SOB A MIRA HUMANA E NÃO FORAM DOMESTICADOS/FRAGILIZADOS PARA SERVIREM DE BANQUETE A BILHÕES DE GULOSOS INÚTEIS... [que por sua vez são geralmente usados como semi-escravos por parasitas inúteis].
Nem vou me dar ao trabalho de pegar o resto desta tentativa de argumentação, ainda que de fato tenha sido, fraca, diga-se, até mesmo porque percebo por essas palavras que o autor criou um ''strawman'' sobre os princípios morais e metodológicos do ativismo pró-vida.
Por que o PETA, o vegan-power, e movimentos afins são ridículos?
– Porque doutrinam pessoas com falácias, porque agem de maneira assimétrica na conservação da biodiversidade (não se importando com os invertebrados nojentos aqui listados), porque demonstram grande ignorância sobre a biodiversidade, e porque acham que os direitos dos outros animais têm de ser defendidos passando por cima dos direitos humanos.
O exemplo de ''falácia'', logo acima na imagem.
Sim, posso concordar que ''os'' veganos, vire e mexe, acabam produzindo argumentos fracos a falaciosos, mas o cerne da causa é impossível de ser totalmente destruída. Eles, muitas vezes, acabam agindo como os ''brancos nacionalistas'' e/ou pró-brancos, ao inventarem ou encontrarem trocentas razões que justificam a sua causa, se esquecendo da principal, do núcleo da causa, que é a razão mais forte, e infelizmente, acabam dando de frente com a estupidez humana e sua intratabilidade.
Tratada a assimetria, falemos da incongruência.
Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles? O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.
O autor teve uma certa audácia de inventar pré-condições IMPOSSÍVEIS de serem praticadas por qualquer um em relação a esse aspecto, como por exemplo, ter pena porque uma mosca caiu na sua sopa ou porque está comendo vegetais. Talvez na próxima vez ele argumente para que nós tentemos acabar com a cadeia alimentar, já que na mesma o sofrimento dos ''perdedores'' ou ''sem-sorte' é enorme. A principal finalidade não é a de ACABAR com qualquer sofrimento, que, infelizmente, seria e é impossível, mas de MINIMIZÁ-LO, em relação àquilo que ESTÁ AO NOSSO ALCANCE e começando por aquilo que ''TEMOS' CONTRIBUÍDO PARA SUSTENTAR, a matança e exploração macabramente industrial de bilhões de indivíduos não-humanos e NA MAIORIA DAS VEZES apenas por motivos SUPÉRFLUOS, sim, na maioria das vezes.
O nível de ''benignitômetro'' do senhor Vieira parece que deu uma aumentada, hein**
Sim, ele pergunta, creio eu, com um rio de lágrimas molhando as bochechas: o que será dos 'animais não-humanos' [totalmente de-vitalizados nos campos de extermínio que se transformaram ou que sempre foram as fazendas] acaso forem libertados de suas condições como ''fornecedores [involuntários] de alimento''**
Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles?
Só precisei pegar esta frase aí de cima...
Se você deixar de ser um escravo, o que vai ser de você**
Será que vai ter uma vida melhor** Hein*
Mistério no ar....
O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.
Esta é a parte mais absurda de todas.
É o mesmo que dizer que graças aos escravagistas os negros se tornaram bem sucedidos em termos reprodutivos. Mas a que PREÇO!!!
Só se convence disso quem estiver procurando por QUALQUER argumento, de qualquer qualidade, para validar as suas ações afetivamente embotadas, eu diria mais, pouco sencientes.
Nesta ética vegetariana, o que é melhor? Sofrer ou nunca ter existido?
Meu chapa, qualquer existencialista pode responder essa sua fantástica pergunta de apelo filosófico, e a resposta é tão óbvia...
No mais, como assim NUNCA TER EXISTIDO**
Em termos DOMESTICADOS é verdade que sem o ''homem'' eles não teriam surgido, mas é evidente que vieram de cepas ''selvagens'', de modo que a sua argumentação TAMBÉM nesse trecho parece ser totalmente descabida.
Estariam alguns vegetarianos defendendo o direito de não existir?
Sem comentários para essa besteira acima.
Em conclusão, para não me estender demais, devo ressaltar que eu não defendo o sofrimento dos outros animais. Métodos de abate indolor são bem-vindos.
Mas... você quer continuar a comer a sua picanha sagrada de cada churras...
Mas alguns vegans/vegetarianos-moralistas estão querendo demais: a total e completa parada no consumo de produtos de origem animal. Isso é fanatismo, isso é doutrinação, isso é dogmatismo, isso é ser inflexível, parecem pastores pregando sua seitazinha por aí.
São tão pastorais como os ...
LGBT-XX-XY-XXY-X.... ad infinitum et al lem
Também acho doutrinação e fanatismo FORÇAR GOELA ABAIXO que os homossexuais são ''normais'' ou ''úteis'' pra alguma coisa, oops, ;)
Uma informação que não deve constar em filmes veganos como “A carne é fraca” nem nos blogs veganos que estão se multiplicando pela internet feito bolor em pão guardado:
Crianças recém-nascidas por volta dos 7 meses de gestação precisam do extrato de pulmões de porcos para conseguirem respirar.
E como é que isso foi provado, alguém me explica**
extrato** como assim*
Porque os pulmõezinhos delas não produzem os surfactantes (que evitam que o pulmão fique colapsado como um saco molhado por dentro), que são jogados fora quando se mata um porco. Há sintéticos, mas funcionam mal.
Então, é preferível salvar os porquinhos a salvar bebês recém-nascidos?
Além dos argumento-nojentozinhos de primário, aí de cima, praticamente todos!!! ... nosso amigo, o senhor Vieira, ainda faz questão de fazer chantagem emocional, e mais, SERÁ MESMO que sem isso as crianças humanas morrerão**
Como será que deve ser onde não existem porcos***
Algum milagre**
Ele fala
PORQUINHOS
no diminutivo, ou no despreza-ativo... que bonitinho...
Então as crianças judias e muçulmanas devem ser algum ''milagre'', sim, porque não comem carninha de porquinho, desde o nascimentozinho.
Não? Então é aceitável o abate de porcos para esse fim, não é?
Gente, como será que os índios devem ter sobrevivido sem porcos****
Então é melhor guardar certas ilações moralistas vegetarianas fanáticas, já temos muitos outros tipos de fanatismos prejudiciais na nossa sociedade para nos preocupar.
Vegetarianismo/veganismo virou fanatismo.
Matar BILHÕES de animais não-humanos DOMESTICADOS/DOCILIZADOS/PEDOMORFIZADOS para alimentar BILHÕES de humanozinhos que só sabem: consumir, fazer intrigas, matar nas horas vagas, fazer MERDA, produzir muito lixo, inventar e acreditar em sistemas de crença estapafúrdios, amar ''celebridades'' [parasitas inúteis de luxo]... NÃO É fanatismo.
Então o fanatismo não deve ser tão ruim assim.
Na época da escravidão, aliás, de qualquer grupo, ERA e É fanatismo ser contra a mesma, porque o extremismo DEPENDE das condições do ambiente e EM RELAÇÃO aos seus princípios. O que é extremismo HOJE pode não ser amanhã.
Provavelmente é FANATISMO/EXTREMISMO ser contra ''alá'' no Irã, sendo ''gay''.
A velha máxima de SEMPRE.
Se acha que a moralidade ou a ética NÃO É EXATA ou OBJETIVA, então porque...... pois é!
Não há nada melhor para uma criança desnutrida comer do que um bom e suculento fígado. Vamos ficar gastando rios de dinheiro para extrair os mesmos nutrientes de um fígado em toneladas de plantas, em vez de ir pelo caminho mais fácil que é criar um herbívoro que faz isso por nós?
Agora é só apelo emocional barato gente!!
que é criar um herbívoro que faz isso por nós?
Ele não faz isso por nós, querido.
Não há NADA melhor que uma criança nunca nascer desnutrida.
Se for verdade que é IMPOSSÍVEL para a MAIORIA dos seres humanos serem criados ou alimentados por dieta vegetariana, então a minha proposta tresloucada no link que deixei parece ser a melhor.
A Ética existe em função do ser humano, que precisa seguir uma vida tranquila sem remorsos do que fez ou fará (se bem que não é grande o número de pessoas que realmente tem essa preocupação, não entre políticos). Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.
Agora ele JOGOU A TOALHA.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
desculpem, ouvi de uma blogueira [amoral] que rir assim é coisa de ''mongoloide''.
Finalmente entendemos o porquê que o senhor Vieira não é vegetariano. Sim, porque ele ADORA UMA ''CARNINHA'' SUCULENTA. Não precisava fazer esse texto mediano em tamanho, bastava dizer isso que tava bom vil*
EU TAMBÉM, quando não era vegetariano, AMAVA ''carne''. Só que algumas pessoas tentam evoluir em vida, já outras, tentam evoluir em justificativas, e geralmente, é uma regra que, mesmo os melhores argumentos, os mais bem bolados, raramente funcionam contra um oponente que está mais moralmente certo, e não apenas PARA o oponente, mas também para aquele que tentou convencê-lo.
Quem disse que a ''ética'' existe em função do ser humano**
Quem disse que a ética não é como a álgebra, ou que, não é objetiva**
Sim, senhor.
Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.
Uma quase-confissão que: também sente culpado por isso, MAS prefere que os outros não lhe digam.
O que que uma tragédia: anunciada, totalmente resolvível, tem que dicotomizar com outra**
Não tem não é*
Então os direitos dos trans não deveriam ser levados em conta enquanto não for solucionado o problema da desigualdade**
ANÃO, eles são ''humanos'', entendi.
Antes de sermos humanos, nós somos vida, recursos vitais finitos indiretamente renováveis. Antes de sermos uma categoria, nós somos todas, especialmente por sermos evolutivamente acumulativos ou ''mais evoluídos'' em especial em termos intelectuais, diga-se, o mais importante de todos. Essa paroquialidade de tratamento e de categorização taxonômica unilateral precisa acabar um dia.
Sistemas éticos absolutistas só servem aos dogmáticos, não aos céticos, e têm um saldo negativo para com a felicidade ao longo da história.
Eu já resolvi essa charada. Muito simples, quando um sistema ético absolutista for PERFEITO, e eu tenho tentado dar alguma pedante contribuição nesse sentido, não serão mais ''carne'' para os mais ''dogmaticamente equivocados''.
Vi no final, na atualização, que o senhor Vieira mudou de opinião em relação a uma série de questões,
por que eu não vi isso antes, aiiiiiinnn...
enfim, talvez o leia quando o meu saco ficar cheio de novo, rezem!! Sim, e ele se auto-refutou [excessos de auto-se], ueeebaaa...
Marcadores:
brancos nacionalistas,
desonestidade,
direitos dos animais,
ética,
filosofia,
hbd,
homossexualidade,
honestidade intelectual,
lógica,
moralidade,
moralidade objetiva,
racionalidade,
vegetarianismo
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
A subjacência da moralidade/razão/sentido/direcionamento na ciência...
Pra quê se aprofundar sobre o conhecimento de certa realidade??
Qual é a razão, motivação ou sentido/moralidade da ciência??
A priore, a justificativa se encontraria em si mesma, mas a busca pela verdade, inegavelmente tem raízes morais inequívocas.
Pra quê buscar sobre a totalidade dos fatos se se pode viver com "metade" deles??
Buscar pela verdade pode ser facilmente determinado como "uma ação moralmente correta" , a priore, e o seu oposto consistiria na distorção da verdade, até ao seu total acobertamento.
Toda ação, humana ou não, tem uma finalidade moral.
Qual é a razão, motivação ou sentido/moralidade da ciência??
A priore, a justificativa se encontraria em si mesma, mas a busca pela verdade, inegavelmente tem raízes morais inequívocas.
Pra quê buscar sobre a totalidade dos fatos se se pode viver com "metade" deles??
Buscar pela verdade pode ser facilmente determinado como "uma ação moralmente correta" , a priore, e o seu oposto consistiria na distorção da verdade, até ao seu total acobertamento.
Toda ação, humana ou não, tem uma finalidade moral.
Marcadores:
ciência,
ética,
filosofia,
moralidade,
moralidade objetiva
sexta-feira, 16 de junho de 2017
O deslocamento existencial, de intra e inter-pessoalidade, das identidades mais agudas, para a totalidade da entidade
A grande maioria dos pais gostariam que os seus filhos fossem 'perfeitos', mas sabem, que não é bem assim como eles são e ainda existe uma minoria em que desordens explícitas e epicentricamente características ceifam de maneira diversamente intensa o bem estar pessoal dos mesmos.
Eu já expliquei que somos entidades e que elas são a soma de nossas identidades, facetas ou perspectivas. Não somos apenas branco/negro/outra raça ou hétero/bi/homo ou ricos/classe média/pobres ou .... Somos uma soma de todas essas perspectivas. Os nossos verdadeiros e respectivos Eu's são a somatória dessas identidades ou as nossas entidades. Porque estamos fatalmente pendentes à assimetria identitária, isto é, priorizando algumas identidades ou perspectivas de nós mesmos em relação à outras, então tendemos a estabelecer uma hierarquia prioritária de identidades ou auto-identificações de acordo com os seus níveis de intensidade ou agudez/intrinsecabilidade, mas também possivelmente por causa da maneira com que as circunstâncias ambientais se apresentam diante de nós, por exemplo, se sentimos que uma certa identidade encontra-se mais em perigo do que outra então tenderemos a enfatizá-la. Se você é homossexual, vive em um país em que esta sua faceta é condenável, e no entanto não é capaz de conter esses impulsos, então é provável que acabará enfatizando-a, mesmo se for de maneira intrapessoal, consigo mesmo. Em compensação se você vive em um país muito mais livre, ao menos neste sentido, então é provável que, mesmo independente do seu nível ou intensidade de desejo sexual, olhará para esta sua faceta de outra maneira do que se estivesse em um ambiente muito complicado.
Vivemos em uma atual realidade cultural e política das identidades, que se sobrepõem de maneira ainda mais significativa à entidade que cada um é, a sua individualidade. Deste modo, tem-se criado um ambiente de desunião, que enfatiza pelas diferenças ao invés das similaridades, e sabemos que todos nós apresentamos as duas, e em especial as similaridades ou mesmo, igualidades, por exemplo, a condição humana ou a condição vital, esta que pode ser definida como ''pan-igualidade de condição'', por reunir toda forma de vida numa mesma condição. Enquanto entidades, ainda que distintos por causa de nossas individualidades ou idiossincrasias de assimetrias identitárias, estamos todos iguais, e essa perspectiva nada mais é do que a existencial, a primeira e/ou a última camada de consciência.
Antes, nossas individualidades, e em especial muitas de suas facetas ou identidades, não eram respeitadas, porque éramos tratados como ''modelos de entidade'' de acordo com a cultura em que se vivia [geralmente]. Éramos forçados ao menos a emular superficialmente as regras de comportamento cultural vigente. Hoje o extremo oposto tem acontecido no ocidente, em que ao invés da doutrina da super-enfatização pela entidade [desprezando as idiossincrasias] e moldando-a conforme o tipo cultural desejado, temos a doutrina da super-enfatização pelas identidades ou facetas, desconstruindo o indivíduo, reforçando as suas idiossincrasias ou diferenças e tendo como resultado o enfraquecimento da coesão coletiva. Os dois é claro, estão errados.
Antes, desordens de todos os tipos eram os alvos principais da máquina de homogeneização de matiz conservadora. Hoje existe certa e obscura tentativa de respeito [e claro, sem qualquer diálogo racional entre as partes queixantes ou diametralmente envolvidas] em relação às diferenças individuais e em especial com as identidades que emanam de desordens, por exemplo, das deficiências motoras às deficiências sexuais [homossexualidade, hipo-sexualidade, etc], de personalidades mais incomuns até à desordens como o autismo. A partir de então criou-se uma atmosfera impossível para a eugenia, até mesmo porque com base naqueles que sempre a defenderam não haveria como extremos em sensibilidade confabularem com leveza e versarem com razoabilidade sobre esses assuntos tão eticamente polêmicos.
No entanto, o mundo caminha, a humanidade precisa prosseguir e de preferência seguindo o caminho da sabedoria, que só se dará com base em uma eugenia realmente ética, completa, que reflita a natureza totalitária da sabedoria.
Então, como dizer a uma pessoa que exibe uma 'desordem' explícita [ou mesmo, implícita] que seria bom se, talvez, esta sua perspectiva ou faceta não continuasse a ser geneticamente perpetuada*
É complicado ser sincero, honesto, em termos intelectuais inclusive, sem machucar parte ou certa perspectiva das ou de algumas pessoas, especialmente se lhes forem agudamente prioritária ou enfatizada.
Portanto a minha proposta aqui é a de voltar, a priore, para a ênfase na entidade, no indivíduo como um todo, só que, respeitando as suas identidades se, por sua vez, respeitarem o bom senso do racionalmente aceitável, sem tentar encaixá-lo ou forçá-lo a se encaixar em um pré-molde cultural de comportamento [invariavelmente e largamente subjetivo em qualidade] como até pouquíssimo acontecia, ao menos no Ocidente. De celebrar a ''todos' como indivíduos e em especialmente quanto às suas características positivas ou virtudes, e com isso dissociar a percepção coletiva e que claro regride ao nível individual, de uma ênfase identitária, especialmente em relação à desordens, que no final das contas, todos nós apresentamos, se a própria vida já não poderia ser definida como tal, como uma desordem, como um transtorno da realidade. A partir daí mostrar às pessoas que a humanidade precisa evoluir não apenas por si mesma mas também por causa do planeta que tanto tem agredido e que boa parte dessas agressões advém da condição humana por agora indissolúvel de imperfeição, não apenas por ser imperfeita, mas também por, loucamente, enfatizar-se na própria imperfeição, numa espécie de imperfeição ''tolerável', prontamente querida por controladores parasitários, visto que manter certas fraquezas humanas parece ser altamente rentável. Mostrar que, como não somos apenas ou unicamente um de nossos rincões identitários, que somos entidades, que somos um/uns todo[s], que apresentam[os] traços desejáveis, mesmo e não incomumente, que podem ser admiráveis ou supra-desejáveis, mediante uma variada ótica de qualidade, e que então precisamos aceitar que talvez alguns de nossos traços identitários possam ser reduzidos [se não germinativamente finalizados] ou mesmo quando certa condição encapsula ou influencia significativamente a entidade, como é o caso da síndrome de Down. Especialmente neste exemplo, de separar o EU da desordem, a entidade das identidades, aceitando-as, especificamente as mais virtuosas e também as menos moralmente polêmicas.
Essa mudança na narrativa pode ter excelente efeitos neste paradigma que sempre coloca a sinceridade intelectual contra a empatia [afetiva]. Precisamos superar isso se quisermos de fato conciliar a eugenia humanitária/vitalista com o bem estar nas interações sociais humanas.
Eu já expliquei que somos entidades e que elas são a soma de nossas identidades, facetas ou perspectivas. Não somos apenas branco/negro/outra raça ou hétero/bi/homo ou ricos/classe média/pobres ou .... Somos uma soma de todas essas perspectivas. Os nossos verdadeiros e respectivos Eu's são a somatória dessas identidades ou as nossas entidades. Porque estamos fatalmente pendentes à assimetria identitária, isto é, priorizando algumas identidades ou perspectivas de nós mesmos em relação à outras, então tendemos a estabelecer uma hierarquia prioritária de identidades ou auto-identificações de acordo com os seus níveis de intensidade ou agudez/intrinsecabilidade, mas também possivelmente por causa da maneira com que as circunstâncias ambientais se apresentam diante de nós, por exemplo, se sentimos que uma certa identidade encontra-se mais em perigo do que outra então tenderemos a enfatizá-la. Se você é homossexual, vive em um país em que esta sua faceta é condenável, e no entanto não é capaz de conter esses impulsos, então é provável que acabará enfatizando-a, mesmo se for de maneira intrapessoal, consigo mesmo. Em compensação se você vive em um país muito mais livre, ao menos neste sentido, então é provável que, mesmo independente do seu nível ou intensidade de desejo sexual, olhará para esta sua faceta de outra maneira do que se estivesse em um ambiente muito complicado.
Vivemos em uma atual realidade cultural e política das identidades, que se sobrepõem de maneira ainda mais significativa à entidade que cada um é, a sua individualidade. Deste modo, tem-se criado um ambiente de desunião, que enfatiza pelas diferenças ao invés das similaridades, e sabemos que todos nós apresentamos as duas, e em especial as similaridades ou mesmo, igualidades, por exemplo, a condição humana ou a condição vital, esta que pode ser definida como ''pan-igualidade de condição'', por reunir toda forma de vida numa mesma condição. Enquanto entidades, ainda que distintos por causa de nossas individualidades ou idiossincrasias de assimetrias identitárias, estamos todos iguais, e essa perspectiva nada mais é do que a existencial, a primeira e/ou a última camada de consciência.
Antes, nossas individualidades, e em especial muitas de suas facetas ou identidades, não eram respeitadas, porque éramos tratados como ''modelos de entidade'' de acordo com a cultura em que se vivia [geralmente]. Éramos forçados ao menos a emular superficialmente as regras de comportamento cultural vigente. Hoje o extremo oposto tem acontecido no ocidente, em que ao invés da doutrina da super-enfatização pela entidade [desprezando as idiossincrasias] e moldando-a conforme o tipo cultural desejado, temos a doutrina da super-enfatização pelas identidades ou facetas, desconstruindo o indivíduo, reforçando as suas idiossincrasias ou diferenças e tendo como resultado o enfraquecimento da coesão coletiva. Os dois é claro, estão errados.
Antes, desordens de todos os tipos eram os alvos principais da máquina de homogeneização de matiz conservadora. Hoje existe certa e obscura tentativa de respeito [e claro, sem qualquer diálogo racional entre as partes queixantes ou diametralmente envolvidas] em relação às diferenças individuais e em especial com as identidades que emanam de desordens, por exemplo, das deficiências motoras às deficiências sexuais [homossexualidade, hipo-sexualidade, etc], de personalidades mais incomuns até à desordens como o autismo. A partir de então criou-se uma atmosfera impossível para a eugenia, até mesmo porque com base naqueles que sempre a defenderam não haveria como extremos em sensibilidade confabularem com leveza e versarem com razoabilidade sobre esses assuntos tão eticamente polêmicos.
No entanto, o mundo caminha, a humanidade precisa prosseguir e de preferência seguindo o caminho da sabedoria, que só se dará com base em uma eugenia realmente ética, completa, que reflita a natureza totalitária da sabedoria.
Então, como dizer a uma pessoa que exibe uma 'desordem' explícita [ou mesmo, implícita] que seria bom se, talvez, esta sua perspectiva ou faceta não continuasse a ser geneticamente perpetuada*
É complicado ser sincero, honesto, em termos intelectuais inclusive, sem machucar parte ou certa perspectiva das ou de algumas pessoas, especialmente se lhes forem agudamente prioritária ou enfatizada.
Portanto a minha proposta aqui é a de voltar, a priore, para a ênfase na entidade, no indivíduo como um todo, só que, respeitando as suas identidades se, por sua vez, respeitarem o bom senso do racionalmente aceitável, sem tentar encaixá-lo ou forçá-lo a se encaixar em um pré-molde cultural de comportamento [invariavelmente e largamente subjetivo em qualidade] como até pouquíssimo acontecia, ao menos no Ocidente. De celebrar a ''todos' como indivíduos e em especialmente quanto às suas características positivas ou virtudes, e com isso dissociar a percepção coletiva e que claro regride ao nível individual, de uma ênfase identitária, especialmente em relação à desordens, que no final das contas, todos nós apresentamos, se a própria vida já não poderia ser definida como tal, como uma desordem, como um transtorno da realidade. A partir daí mostrar às pessoas que a humanidade precisa evoluir não apenas por si mesma mas também por causa do planeta que tanto tem agredido e que boa parte dessas agressões advém da condição humana por agora indissolúvel de imperfeição, não apenas por ser imperfeita, mas também por, loucamente, enfatizar-se na própria imperfeição, numa espécie de imperfeição ''tolerável', prontamente querida por controladores parasitários, visto que manter certas fraquezas humanas parece ser altamente rentável. Mostrar que, como não somos apenas ou unicamente um de nossos rincões identitários, que somos entidades, que somos um/uns todo[s], que apresentam[os] traços desejáveis, mesmo e não incomumente, que podem ser admiráveis ou supra-desejáveis, mediante uma variada ótica de qualidade, e que então precisamos aceitar que talvez alguns de nossos traços identitários possam ser reduzidos [se não germinativamente finalizados] ou mesmo quando certa condição encapsula ou influencia significativamente a entidade, como é o caso da síndrome de Down. Especialmente neste exemplo, de separar o EU da desordem, a entidade das identidades, aceitando-as, especificamente as mais virtuosas e também as menos moralmente polêmicas.
Essa mudança na narrativa pode ter excelente efeitos neste paradigma que sempre coloca a sinceridade intelectual contra a empatia [afetiva]. Precisamos superar isso se quisermos de fato conciliar a eugenia humanitária/vitalista com o bem estar nas interações sociais humanas.
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Quando falamos de decisões morais estamos falando de você e eu... estamos falando dos nossos direitos e deveres e isso é essencial... '' moralidade é sentimentalismo'', só pra quem liga apenas pra si mesmo
Marcadores:
Direitos individuais/coletivos,
ética,
filosofia,
moralidade
domingo, 30 de outubro de 2016
Por que moralidade e racionalidade são praticamente a mesma coisa?? Exemplo(s)...
.jpg/220px-Stephen_Jay_Gould_2015,_portrait_(unknown_date).jpg)
''A ética é uma pedra no caminho do progresso científico''.
Mister Gould concorda, ;)
Fonte: wikipedia
Recentemente me deparei com um velho e conhecido comentarista do site Unz, que é muçulmano. Sua estratégia de argumentação se consiste em uma mistura de culpa branca e culpa judia. Ele quase que diariamente posta comentários sobre os desmandos para não dizer o mínimo dos judeus, especialmente em Israel e em relação aos palestinos. Ele também gosta de condensar sua argumentação com uma pitada de culpa branca. Como eu disse no início do texto recentemente ele resolveu lembrar aos comentaristas euro-caucasianos, mais especificamente no blog de um mexicano bizarramente divertido, quanto "às suas culpas individuais" pela desastrosa invasão e colonização das Américas.
Este comentarista assim como muitos outros é consideravelmente seletivo, perdoando ou fingindo os muitos crimes morais de seus irmãos muçulmanos, mas corretamente expondo a malandragem judia e não tão esporadicamente a letargia e/ou conveniência subconsciente de muitos ocidentais em relação aos crimes anglo-judeus no oriente médio.
A moralidade nos diz que um melhor entendimento da realidade não pode se dar de maneira muito seletiva porque é preciso fazer justiça olhando para todos os povos, seus crimes, seus acertos, como estão agora, sem qualquer duplo padrão.
A justiça de análise que nada mais é do que a honestidade, acopla-se perfeitamente à racionalidade de se prover julgamentos JUSTOS.
A neutralidade de julgamentos em relação à macro geopolítica é apenas um singelo exemplo quanto à relação praticamente simbiótica entre moralidade e racionalidade.
Outro exemplo. Ética na ciência.
Seja para não realizar "experimentos" cruéis e letais em animais não-humanos, seja para não mentir sobre as suas propostas e trabalhos científicos, racionalidade e moralidade caminham lado a lado e para negar esta simbiose é preciso ser um idiota moral.
Muitos "cientistas" tem usado a ciência como palanque político ou ideológico criando teorias que ao invés de obedecerem a regra de ouro da neutralidade científica, segue duplos padrões. Os exemplos desses tipos de "cientistas" abundam, por exemplo, o embromador judeu Stephen Jay Gould, conhecido por suas teorias sobre inexistência de raças humanas e de suas diferenças em inteligência e em comportamento. Gould abusou de sua agenda sionista, mais emparelhamento ideológico nas universidades americanas, para empurrar as ''suas ideias'' muito em especial para os euro-caucasianos com o intuito de convencer-lhes quanto à suposta incongruência do conceito de raças e seus usos assim como também em relação à suposta inepta ideia de diferenças raciais em inteligência e em comportamento/temperamento. Racionalidade (dizer a verdade, pesar as atitudes e suas consequências, ser honesto com as outras pessoas, ser responsável etc...) e moralidade (neutralidade científica neste contexto) simplesmente passaram batidas na cabecinha de vento desta pessoa. Mesmo que ''tenha sido muito inteligente'', tenha desenvolvido teorias muito interessantes, e de maneiras ''intelectualmente' exuberantes, no mais importante, no quesito moral/racional, Gould foi absolutamente estúpido.
Jogue fora a racionalidade e passará a agir como um mentecapto e vejam só, a maioria dos seres humanos o fazem e praticamente durante toda a vida.
Marcadores:
ética,
moralidade,
moralidade objetiva,
racionalidade
domingo, 17 de julho de 2016
A homossexualidade é um paradoxo paradigmático porém essencial para a filosofia, por nos dar uma lição de humanidade...
Continuamos humanos, continuamos animais, continuamos no mesmo barco, se sofrendo mais ou menos, continuamos todos no martírio de nossa espécie, de saber demais, além de nossas capacidades emocionais, e ao mesmo tempo de saber de menos, e esta falta nos coloca em um ''não-lugar'' na existência perceptiva, porque não sabemos o suficiente para não sermos estes seres naturalmente depressivos, que lutam com unhas e dentes contra esta naturalidade, e por sabermos além de nossas possibilidades de de fato ''saber'', resultando finalmente na incerteza, o estado absoluto da mente humana, a incerteza, que sabe demais e de menos, ao mesmo tempo.
Neste ambiente desolador, no entanto, multiplicam-se toda sorte de profetas, alguns bem disfarçados de ''cientificistas racionais'', que com suas roupas sóbrias e olhar compenetrado, pretendem ''consertar'' tudo aquilo que qualificam como ''inferior'', por exemplo, os transtornos da mente e também comportamentos ''indesejados'', diga-se, muitas vezes, que serão julgados pelos tipos mais rasos e grosseiros de seres humanos.
A filosofia tem no desvio comportamental, que não é imoralmente basal, isto é, que em sua raiz não exibe desde já qualquer tipo de desvio mais grave, como no caso da ''psicopatia'', um aliado forte para segurar esses pés ''idealistas'' por demasia e mantê-los fincados no chão da humildade filosófica, diga-se, da verdadeira filosofia, porque esta pletora de tipos invariavelmente polêmicos e em especial quando estão sujeitos ao julgamento torpe da ''moralidade subjetiva'', dão uma lição de humanidade, literalmente falando, a esses auto-eleitos reformadores da realidade, e que usualmente tem pouco de sabedoria e muito de megalomania para esbanjar.
O ser humano veste roupas, cobre o seu sexo, se distrai na maior parte do seu tempo com frivolidades, tende a desenvolver um sistema pessoal de pontos de vista que estão pela metade poluídos por pseudo-conhecimentos, enfim, se trans-forma, transgride a natureza com as suas prolíficas bugigangas, e se esquece que diante de todo este ''país das maravilhas'', continua a ser um animal-humano finito e desgostoso de sua condição final.
E nada mais conveniente do que a presença de comportamentos como o desvio sexual e nomeadamente a homossexualidade para nos mostrar que, ''apesar de tudo'' continuamos humanos e assim seremos, mesmo se nos transformarem em ciborgues. A teimosia da ciência em peitar a realidade até mesmo ao ponto de determinar de maneira brutalmente tendenciosa, binária, com o seu crivo de qualidade, aquilo que ''serve'' e que ''não serve'', direcionada especialmente para os semi-escravos que se consistem os seus subalternos, isto é, a boa parte da humanidade, esmorece diante deste paradoxo paradigmático, isto é, mediante a possibilidade de uma ''melhoria'', prostrar-se diante de si enquanto uma barreira natural, não apenas a humanidade mas também a existência por si mesma, e sempre lembrando aos cientificistas que, apesar dos seus melhores esforços, continuaremos a sermos vidas, continuaremos a morrer, e que com ou sem doença ou desvio, continuaremos a ser, em especial quando formos mais 'errados'' e que os seus olhares gélidos e praticamente robóticos tendem a penitenciar e com uma espontânea naturalidade.
A primeira lição de humanidade, de vida, da filosofia, é a de que, apesar de tudo aquilo que a tecnologia pode nos providenciar, continuaremos a ser e a deixar de ser, e que no final, talvez, fosse melhor deixar como está ou ''apenas'' lutar contra o grande mal que ameaça não apenas a nós mas também a todos os outros vivos que aqui respiram, o mal por si mesmo, enquanto psicopatia, enquanto ignorância, e por que não, enquanto cientificistas ambiciosos.
O paradoxo da homossexualidade ou de qualquer outro desvio da norma é também pungentemente o paradoxo da filosofia e agora encarna também um quê de paradigma, por estar sob potencial ameaça por parte deste junta de super-egos auto-eleitos que desejam ''consertar'' aquilo que entendem como ''errado''. O paradoxo de não ser exatamente o certo mas de ainda ter o seu valor filosófico. E o paradigma que se aproxima mais e mais a partir da escatológica intenção capitalística de fundar um comércio popular de ''qualidade biológica'' e vejamos o quão sutilmente corretos serão as pessoas comuns na possibilidade de escolherem os próprios filhos. Eu não preciso nem mesmo providenciar uma explicação, um porquê, até mesmo porque a própria ideia já nos coloca na tarefa de imaginar o cidadão comum, bronco, fanático por futebol e destituído de um sutileza perceptiva, juntamente com a sua mulher, igualmente complementar em sua mediocridade, se prostrando diante de uma tela de computador em busca do ''ser humano perfeito'', claro que de acordo com os seus gostos que desde a muito se mostraram comuns a duvidosos. Se falta-lhes consciência estética, então como que poderão decidir quanto à vida que pretenderão arcar, diga-se, a vida bio-manipulada de acordo com as suas vontades**
A filosofia é o ponto final do pensamento humano, assim como também é o seu ponto inicial, a sua origem e o seu fim. Tudo começa e termina na filosofia e o seu fim se aproxima perigosa porém seguramente do niilismo, pois apesar de concluir final e esperadamente que, ''no fim, morreremos'', de qualquer jeito, não importa a qualidade da vida que levemos, que formos, mesmo não importa se o ser humano conseguir ''vencer'' a morte, a existência é com certeza uma erva daninha infinitamente mais complicada. No niilismo, quando tudo não mais importa, é na filosofia em que tudo importará. Tão próximos em magnitude e substancialidade final ou derradeira, e tão distantes, tão opostos. A filosofia, como uma entidade racional, bloqueia o pensar lógico, justamente porque este se consiste ainda na maturação da percepção humana, isto é, é um estágio adolescente, quase adulto, talvez até mais jovem, enquanto que o pensamento racional é ao mesmo tempo, como uma técnica desta entidade espetacular, inicial e final. A lógica beira á infância perceptiva, por ser consumista, materialista, afobadamente imediatista e pragmaticamente prática. Quando a ciência triunfa sem o julgo filosófico, então quer dizer que continuaremos a agir logicamente, isto é, limpando, purificando aquilo que ''não serve'', reduzindo a experiência humana unicamente em um espectro cada vez mais superficial e diminuído, no prazer hedonista, numa alegria progressivamente perfeita e portanto desumana por excelência, enfim, agindo como animais domados por seus instintos que se agarram pragmaticamente a si próprios e portanto à uma proto-qualidade, que está absolutamente desprovida de moralidade objetiva ou a moralidade por si mesma. Renegamos a nossa humanidade, que se apresenta como sabedoria, em prol do conforto mesquinho e auto-enganador, se como eu já disse, ''morreremos'', tudo no final será em vão, com ou sem homossexualidade.
A homossexualidade ou qualquer outro desvio moralmente neutro em sua expressão basal, nos revela o quão humanamente animais somos, em nosso faro pelo sexo, pelo prazer, muitas vezes imediato, em nossas ''sujeiras'' fluidas ou corporais, em nossa humanidade despida desta avalanche crescente de artifícios, que a energia criativa humana tem sido direcionada, isto é, para este fim de tapar todos os buracos de realidade, da luz do sol, e nos envolver em uma redoma cada vez mais distante de nossa realidade final, que no final, não importarão essas picuinhas.
A homossexualidade ou seja lá o desvio qualquer, é um exemplo, primeiro quanto à necessidade da sutileza perceptiva, de compreender conscientemente que cada caso é de fato um caso e que deve ser analisado separadamente, a piore. Segundo que partindo desta lógica então existirão erros e erros e alguns erros ou desvios podem não ser muito importantes em termos objetivamente práticos, mas por não serem intrinsecamente problemáticos, como não é o caso da maldade irracional ou selvagem, por exemplo, isto é, a ação malévola ao invés da reação, sem prévia e coesa justificativa que mereça tal comportamento, então tal diversidade deve ser pensada e repensada antes de ser condenada no novo livro da inquisição, agora por meio da manipulação genética de mercado.
O erro e em especial aquele que não for imediatamente problemático não é a marca apenas da humanidade mas talvez da própria existência e no final, com ou sem ''erros', morreremos. Esta tentativa de purificação bio-cientificista ao invés de se consistir em uma cartada final do homem sobre a natureza pode muito bem resultar em sua própria desgraça.
Neste ambiente desolador, no entanto, multiplicam-se toda sorte de profetas, alguns bem disfarçados de ''cientificistas racionais'', que com suas roupas sóbrias e olhar compenetrado, pretendem ''consertar'' tudo aquilo que qualificam como ''inferior'', por exemplo, os transtornos da mente e também comportamentos ''indesejados'', diga-se, muitas vezes, que serão julgados pelos tipos mais rasos e grosseiros de seres humanos.
A filosofia tem no desvio comportamental, que não é imoralmente basal, isto é, que em sua raiz não exibe desde já qualquer tipo de desvio mais grave, como no caso da ''psicopatia'', um aliado forte para segurar esses pés ''idealistas'' por demasia e mantê-los fincados no chão da humildade filosófica, diga-se, da verdadeira filosofia, porque esta pletora de tipos invariavelmente polêmicos e em especial quando estão sujeitos ao julgamento torpe da ''moralidade subjetiva'', dão uma lição de humanidade, literalmente falando, a esses auto-eleitos reformadores da realidade, e que usualmente tem pouco de sabedoria e muito de megalomania para esbanjar.
O ser humano veste roupas, cobre o seu sexo, se distrai na maior parte do seu tempo com frivolidades, tende a desenvolver um sistema pessoal de pontos de vista que estão pela metade poluídos por pseudo-conhecimentos, enfim, se trans-forma, transgride a natureza com as suas prolíficas bugigangas, e se esquece que diante de todo este ''país das maravilhas'', continua a ser um animal-humano finito e desgostoso de sua condição final.
E nada mais conveniente do que a presença de comportamentos como o desvio sexual e nomeadamente a homossexualidade para nos mostrar que, ''apesar de tudo'' continuamos humanos e assim seremos, mesmo se nos transformarem em ciborgues. A teimosia da ciência em peitar a realidade até mesmo ao ponto de determinar de maneira brutalmente tendenciosa, binária, com o seu crivo de qualidade, aquilo que ''serve'' e que ''não serve'', direcionada especialmente para os semi-escravos que se consistem os seus subalternos, isto é, a boa parte da humanidade, esmorece diante deste paradoxo paradigmático, isto é, mediante a possibilidade de uma ''melhoria'', prostrar-se diante de si enquanto uma barreira natural, não apenas a humanidade mas também a existência por si mesma, e sempre lembrando aos cientificistas que, apesar dos seus melhores esforços, continuaremos a sermos vidas, continuaremos a morrer, e que com ou sem doença ou desvio, continuaremos a ser, em especial quando formos mais 'errados'' e que os seus olhares gélidos e praticamente robóticos tendem a penitenciar e com uma espontânea naturalidade.
A primeira lição de humanidade, de vida, da filosofia, é a de que, apesar de tudo aquilo que a tecnologia pode nos providenciar, continuaremos a ser e a deixar de ser, e que no final, talvez, fosse melhor deixar como está ou ''apenas'' lutar contra o grande mal que ameaça não apenas a nós mas também a todos os outros vivos que aqui respiram, o mal por si mesmo, enquanto psicopatia, enquanto ignorância, e por que não, enquanto cientificistas ambiciosos.
O paradoxo da homossexualidade ou de qualquer outro desvio da norma é também pungentemente o paradoxo da filosofia e agora encarna também um quê de paradigma, por estar sob potencial ameaça por parte deste junta de super-egos auto-eleitos que desejam ''consertar'' aquilo que entendem como ''errado''. O paradoxo de não ser exatamente o certo mas de ainda ter o seu valor filosófico. E o paradigma que se aproxima mais e mais a partir da escatológica intenção capitalística de fundar um comércio popular de ''qualidade biológica'' e vejamos o quão sutilmente corretos serão as pessoas comuns na possibilidade de escolherem os próprios filhos. Eu não preciso nem mesmo providenciar uma explicação, um porquê, até mesmo porque a própria ideia já nos coloca na tarefa de imaginar o cidadão comum, bronco, fanático por futebol e destituído de um sutileza perceptiva, juntamente com a sua mulher, igualmente complementar em sua mediocridade, se prostrando diante de uma tela de computador em busca do ''ser humano perfeito'', claro que de acordo com os seus gostos que desde a muito se mostraram comuns a duvidosos. Se falta-lhes consciência estética, então como que poderão decidir quanto à vida que pretenderão arcar, diga-se, a vida bio-manipulada de acordo com as suas vontades**
A filosofia é o ponto final do pensamento humano, assim como também é o seu ponto inicial, a sua origem e o seu fim. Tudo começa e termina na filosofia e o seu fim se aproxima perigosa porém seguramente do niilismo, pois apesar de concluir final e esperadamente que, ''no fim, morreremos'', de qualquer jeito, não importa a qualidade da vida que levemos, que formos, mesmo não importa se o ser humano conseguir ''vencer'' a morte, a existência é com certeza uma erva daninha infinitamente mais complicada. No niilismo, quando tudo não mais importa, é na filosofia em que tudo importará. Tão próximos em magnitude e substancialidade final ou derradeira, e tão distantes, tão opostos. A filosofia, como uma entidade racional, bloqueia o pensar lógico, justamente porque este se consiste ainda na maturação da percepção humana, isto é, é um estágio adolescente, quase adulto, talvez até mais jovem, enquanto que o pensamento racional é ao mesmo tempo, como uma técnica desta entidade espetacular, inicial e final. A lógica beira á infância perceptiva, por ser consumista, materialista, afobadamente imediatista e pragmaticamente prática. Quando a ciência triunfa sem o julgo filosófico, então quer dizer que continuaremos a agir logicamente, isto é, limpando, purificando aquilo que ''não serve'', reduzindo a experiência humana unicamente em um espectro cada vez mais superficial e diminuído, no prazer hedonista, numa alegria progressivamente perfeita e portanto desumana por excelência, enfim, agindo como animais domados por seus instintos que se agarram pragmaticamente a si próprios e portanto à uma proto-qualidade, que está absolutamente desprovida de moralidade objetiva ou a moralidade por si mesma. Renegamos a nossa humanidade, que se apresenta como sabedoria, em prol do conforto mesquinho e auto-enganador, se como eu já disse, ''morreremos'', tudo no final será em vão, com ou sem homossexualidade.
A homossexualidade ou qualquer outro desvio moralmente neutro em sua expressão basal, nos revela o quão humanamente animais somos, em nosso faro pelo sexo, pelo prazer, muitas vezes imediato, em nossas ''sujeiras'' fluidas ou corporais, em nossa humanidade despida desta avalanche crescente de artifícios, que a energia criativa humana tem sido direcionada, isto é, para este fim de tapar todos os buracos de realidade, da luz do sol, e nos envolver em uma redoma cada vez mais distante de nossa realidade final, que no final, não importarão essas picuinhas.
A homossexualidade ou seja lá o desvio qualquer, é um exemplo, primeiro quanto à necessidade da sutileza perceptiva, de compreender conscientemente que cada caso é de fato um caso e que deve ser analisado separadamente, a piore. Segundo que partindo desta lógica então existirão erros e erros e alguns erros ou desvios podem não ser muito importantes em termos objetivamente práticos, mas por não serem intrinsecamente problemáticos, como não é o caso da maldade irracional ou selvagem, por exemplo, isto é, a ação malévola ao invés da reação, sem prévia e coesa justificativa que mereça tal comportamento, então tal diversidade deve ser pensada e repensada antes de ser condenada no novo livro da inquisição, agora por meio da manipulação genética de mercado.
O erro e em especial aquele que não for imediatamente problemático não é a marca apenas da humanidade mas talvez da própria existência e no final, com ou sem ''erros', morreremos. Esta tentativa de purificação bio-cientificista ao invés de se consistir em uma cartada final do homem sobre a natureza pode muito bem resultar em sua própria desgraça.
Marcadores:
ética,
filosofia,
homossexualidade,
moralidade subjetiva
Assinar:
Postagens (Atom)