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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Refutando argumentos anti-vegetarianismo, ou melhor, anti-compaixão pelos ''animais'' não-humanos...

... e perdendo tempo, é claro, porque na maioria das vezes, basta que a pessoa admita em alto e bom som que: NÃO GOSTA OU NÃO TEM EMPATIA RECEPTIVA/BENIGNA O SUFICIENTE PARA TENTAR REDUZIR O NÍVEL CATASTRÓFICO DE SOFRIMENTO QUE A PESTE HUMANA INDUZ A BILHÕES DESSES INDIVÍDUOS...

Vamos à refutação ou tentativa, e espero que, bem sucedida.

Faz um tempo que tenho, invariavelmente falando, ''seguido'' no ''twitter'' este rapaz, porque descobri alguns brasileiros que ''retuítam'' as publicações de ''blogueiros hbd''. O link do blog dele está aí, como fonte. 

http://blog.elivieira.com/2010/04/12/por-que-nao-sou-vegetariano/

Sem mais delonguices...

Primeira parte

Tenho para mim que o problema começa com a terminologia. Senciência é um termo muito obscuro. Não descreve as coisas bem.
 Se se refere à recepção sensorial, no quesito do tato por exemplo um peixe é mais senciente que um bugio; no olfato um porco é mais senciente que um chimpanzé, na visão um lêmure de Madagascar é mais senciente que um musaranho-toupeira.

Se se refere à capacidade de processamento cortical ou à dor, a coisa fica complicadíssima. Para começar, a maioria das espécies animais sequer tem um córtex cerebral. Em nós e outros vertebrados existe um sistema nocirreceptor (uma parte do sistema sensorial dedicada a detectar a dor), mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor.

Pode-se argumentar, entretanto, que os animais usados na pecuária como gado de corte têm homologias de córtex e sistema nociceptor, o que é verdade. Vacas realmente podem sentir dor como nós.
Mas uma ética baseada apenas em homologias de nocicepção e processamento cortical é incompleta, mais tarde direi o porquê.


O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.

Acho que o termo senciência é muito fácil de entender. Dizer que é vago, ainda mais se consistindo em um termo bem claro, me parece um pouco desonesto ou inapropriado de se argumentar. Não é mais segredo que os ''animais'' não-humanos apresentem composições sensoriais discrepantes ou diferentes em relação à regra humana, que ''eu'' tenho determinado como a mais equilibrada. E que esse diferencial faça com que diferentes espécies sintam a realidade de maneiras igual e esperadamente distintas. Porém a senciência continua aí. Como eu sou um pseudo-a-proto-biologista ou biólogo [de boteco], então tentarei argumentar com base nos erros de racionalidade que forem sendo encontrados, e não necessariamente com base em conhecimentos na área, que eu não tenho ou que são demasiadamente insuficientes para que possam servir como argumentos.

 Tenho por mim que a sensação de dor seja quase-a-universal entre as formas de vida porque sinaliza perigo de morte ou de integridade do organismo/corpo, e acho que, o autor desse texto está baseando essa parte de sua argumentação na pré-condição ''ter córtex cerebral'' para ''ser capaz de sentir dor'' ou, mais especificamente, em relação ao tal ''sistema nocirreceptor''. Só que ele não explica...

mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor

... ao menos, logo depois dessa frase, que seria o ideal.

mais tarde direi o porquê

Resultado de imagem para sem paciência gif

fonte: sorriso falso

FALA AGORA PORRA!!!

O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.

Só que eu acho que você não conseguiu provar isso. 

Obscuridade inadmissível.

Se o termo estiver obscuro, e especialmente em relação a esse tipo de assunto, ok, também acho que é inadmissível que permaneça assim, só que eu acho que não é obscuro, é fácil de entender. Tão fácil quanto a principal razão para não ter empatia benigna por outras espécies.. especialmente as que foram ou que tem sido FRAGILIZADAS/escravizadas pelo ''homem''.

Uma dieta vegetariana é bem mais custosa financeiramente que uma dieta onívora [que vem sendo praticada na nossa linhagem há milhões de anos].

Quanto tá com MÁ VONTADE, tudo fica custoso...

Existem muitos custos financeiros potencialmente supérfluos. E alguns até muito polêmicos. Por exemplo: fingir que não estamos tentando enganar a seleção natural. Por que ao invés de: ''continuarmos a inventar'' remédios e tratamentos para uma babel de doenças, nós não passássemos a selecionar apenas os indivíduos mais saudáveis da espécie** [e claro, tentando aliar saúde biológica com saúde intelectual]. Sim, estou falando de eugenia. Os ''custos'' seriam muito menores porque a ocorrência de doenças seria muito menor, logicamente pensando. 

Também poderíamos pensar nos custos da ... homossexualidade ... sim, o autor desse texto é ''gay'', assim como eu.

Dieta vegetariana poderia ser analogamente comparada à continuidade da homossexualidade no seio da humanidade**

Ambas custosas, ''anti-naturais''... [tecnicamente] supérfluas* 

Eu não duvido nem um pouco que possam existir N maneiras de contornar ou solucionar o possível problema da onerosidade de uma dieta vegetariana e no mais, a partir do momento em que parássemos de comer ''carne'', e em escala ultra-industrial, quase insustentável, diga-se, os custos relacionados à essa dieta seriam reduzidos a eliminados. Pensemos na quantidade de água que é usada para sanar a sede do gado, antes que seja triturado. 

No mais, eu já pensei em uma solução pra-lá-de-original, para resolver essa macro-pendenga, e que se consiste no processo de diferenciação em graus de senciência entre os ''animais domesticados'' nas fazendas humanas [não falo dos seres humanos, ainda], mais ou menos explicado aqui nesse texto.

– os animais que comemos sintetizam, extraem e concentram em seus tecidos nutrientes essenciais que se formos extrair dos vegetais precisaremos ter um grande gasto energético com processamento industrial. Enquanto o refugo desse processamento é eliminado naturalmente e mais facilmente reciclável nos animais de criação [porque, apesar da inflação populacional que causamos, eles são parte de uma biosfera que evoluiu métodos de reciclagem eficientes por bilhões de anos], o lixo que seria gerado por nossa indústria que faria este trabalho seria de mais difícil reciclagem.


– os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural. Por isso, para alimentar a população mundial com todos os nutrientes essenciais, incluindo a vitamina B12, é bem mais barato [sustentando portanto mais vidas] usar o consumo de produtos alimentícios de origem animal.

A primeira parte desse trecho eu não consegui entender, até parece com uns textos meus, porque está mal explicado. Uma pessoa leiga, como eu, não vai entender isso, desculpe!

No mais, a principal razão para o vegetarianismo ''humanista'' é moral. Portanto o resto, custos e benefícios, que obviamente existirão, são secundários, a partir dessa perspectiva [moral]. Não estou dizendo que não são importantes, mas que fazem parte desse e de qualquer outro processo de mudança.

os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural.

Tradução para um português mais claro [não no sentido ét-nico, ;)], por favor. 



Fonte: https://foodfreedom.files.wordpress.com/2012/01/cow-torching.jpg

Será que tem algum ''argumento'' pra isso**

Dizer, como dizem os veganos, que comer animais é imoral, traz consigo algumas premissas tácitas, como por exemplo um absolutismo moral, como se saber o que é moral e imoral fosse tão objetivo quanto saber a que temperatura e pressão a água ferve.

Um homossexual dizendo isso...

Então como ele sabe que a homossexualidade não é imoral** 

Como SEMPRE estamos a falar sobre DESONESTIDADE intelectual.

Eu tenho tentado demonstrar que: SIM, existe sim muita métrica e lógica na moralidade ou no comportamento, de modo que é possível dizer que seja objetiva, tão objetiva quanto matar uma pessoa sem justa causa, ou outro ser vivo...

Não é bem assim. Fundamentos morais só existem na forma de postulados internos a escolas filosóficas particulares.

Subjetivização da moralidade, tão ''filosófico''...

 Eu já tentei explicar que existem dois tipos de moralidade: a objetiva ou universal e a subjetiva ou contextual. 

Fundamento moral será o imperativo categórico para os kantianos, será o cálculo de quantidade de dor e prazer para os utilitaristas, será a obediência cega a decálogos para fundamentalistas cristãos.

MORALIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA, APRENDE!

Filosofia moral [também chamada de Ética, a área da filosofia que se dedica à investigação da conduta (ethos), e a partir disso o discernimento de que condutas são desejáveis ou indesejáveis] não é álgebra.

Essa eu não sabia hein* Vivendo e aprendendo.

Só que a moralidade principia pela LÓGICA, em condições ideais, se diferencia pela RACIONALIDADE, e em condições ainda melhores, se finaliza pela SABEDORIA. Pode não ter como símbolo-associativo principal os números, mas tem a proporcionalidade das ações e das reações dos elementos de interação, ou indivíduos, e isso é objetivo, tal como uma ''física do comportamento''.

É engraçado escutar de veganos que eu, por exemplo, seria imoral por comer carne, quando eles usam como premissas um termo obscuro (senciência) e uma ideia bastante simplória do que seria moralidade, filosofia moral ou ética.

O conceito dos veganos sobre moralidade, creio eu, não é SIMPLÓRIO porque é: SIMPLES, OBJETIVO e FULMINANTE. É simplório apenas pra quem se presta a justificar a própria falta de benignidade ou desprezo por outros seres e EM FAVOR de seu estômago faminto. 

Novamente, senciência é obscuro só pra quem quer justificar as suas ações embotadas de benignidade, seria melhor ter tentado passar de ignorante ''religioso'' porque pega muito mal usar certo conhecimento científico para justificar a malignidade e em escala industrial. É até ''simbólico'' comparar a chacina culinaresca de bilhões de seres DOMESTICADOS como uma espécie de estupro coletivo da natureza terrestre por essa peste em estado de metástase chamado ''humanidade''.

Eu poderia mostrar facilmente que observando certas acepções de “senciência” e “moral”, eu estou agindo perfeitamente bem, sendo “ético”, ao comer carne apenas de animais anencéfalos. Ou seja, eu posso achar na ética que estes veganos defendem uma justificação para continuar comendo carne.

Quando aspeia uma palavra, é porque tem...

Mas eu concordo nessa parte e até deixei acima uma potencial alternativa de resolução deste paradigma moral.

Existe uma assimetria de tratamento da biodiversidade animal aqui, e uma incongruência filosófica.
Comecemos pela assimetria. Levando em conta o mantra de “respeitem os animais”, eu como biólogo devo chamar atenção para o seguinte:

Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa ou das lombrigas assassinadas com licor de cacau?

Aí é aquele papinho de ''carnista'': por que você não tem piedade em relação aos vegetais que come**

Sim, mais uma vez, a desonestidade intelectual caindo na sua sopa, porque supostamente a maioria dos carnistas são apaixonados por vegetais, plantas, pelo ''verde das matas'', não é** Não parece. 

Segundo que, sim, em condições SUPRA-ideais, o lógico seria ''abraçar'' a toda fauna e flora terrestre. Mas os nossos braços não são tão longos a ponto de fazê-lo e sem falar que muitos seres vivos não-humanos causam doenças a nós, de modo que, ter compaixão por um pernilongo, por exemplo, já se consistirá em um super-excesso, quase que uma rendição divina, só falta matar o matuto e cozinhar porque ele já desistiu da vida, porque o seu suicídio é lento e existencialmente colorido.

''Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa**''

E por acaso você tem* 

Minha dó pelos homossexuais, sendo um, SE ESTENDE a qualquer grupo VITAL que estiver sendo exterminado, maltratado; SEM JUSTIFICATIVAS EXCEPCIONAIS para fazê-lo e ainda por cima QUANDO TEM ALTERNATIVAS.

Eu tenho tentado evitar varrer com força para não machucar as formigas que estão no chão... pode parecer um supra-excesso de zelo pela vida não-humana, mas é bem mais justificável do que ter compaixão por um pernilongo que azucrina os nossos ouvidos de noite e que ainda pode passar doença. Mesmo no caso de ''animais'' que possam passar doenças, e quase todos obviamente que terão algum potencial... há de se apelar para o BÁSICO da racionalidade, que é o de PONDERAR, ANALISAR E CRITICAR ANTES, e só depois começar a pensar em agir, claro, dependendo do nível de urgência, mas mesmo em casos urgentes, por exemplo, a matança de macacos em áreas protegidas do estado de MG, como ''solução'' para o surto de febre amarela.

Existem razões para salvar as Taenia spp. e outros animais nojentos, entre os quais presumo que estejam Necator spp., Ascaris spp., Tunga penetrans, Pulex irritans, Schistosoma mansoni, insetos das ordens Phthiraptera, Blattaria, Diptera, além de outros animais classificados como Annelida, Mollusca, Chelicerata, Platyhelminthes.
Por que estes invertebrados nojentos devem ser protegidos da extinção?

– Porque por estarem aqui neste planeta há milhões de anos, são parte do equilíbrio dos ecossistemas onde são encontrados naturalmente. A quebra desse equilíbrio pela extinção desses animais ameaça muitas outras espécies conectadas a eles, inclusive as que sustentam o ser humano.

Só que eles devem existir aos bilhões, NÃO ESTÃO SOB A MIRA HUMANA E NÃO FORAM DOMESTICADOS/FRAGILIZADOS PARA SERVIREM DE BANQUETE A BILHÕES DE GULOSOS INÚTEIS... [que por sua vez são geralmente usados como semi-escravos por parasitas inúteis].

Nem vou me dar ao trabalho de pegar o resto desta tentativa de argumentação, ainda que de fato tenha sido, fraca, diga-se, até mesmo porque percebo por essas palavras que o autor criou um ''strawman'' sobre os princípios morais e metodológicos do ativismo pró-vida. 

Por que o PETA, o vegan-power, e movimentos afins são ridículos?

– Porque doutrinam pessoas com falácias, porque agem de maneira assimétrica na conservação da biodiversidade (não se importando com os invertebrados nojentos aqui listados), porque demonstram grande ignorância sobre a biodiversidade, e porque acham que os direitos dos outros animais têm de ser defendidos passando por cima dos direitos humanos.

O exemplo de ''falácia'', logo acima na imagem. 

Sim, posso concordar que ''os'' veganos, vire e mexe, acabam produzindo argumentos fracos a falaciosos, mas o cerne da causa é impossível de ser totalmente destruída. Eles, muitas vezes, acabam agindo como os ''brancos nacionalistas'' e/ou pró-brancos, ao inventarem ou encontrarem trocentas razões que justificam a sua causa, se esquecendo da principal, do núcleo da causa, que é a razão mais forte, e infelizmente, acabam dando de frente com a estupidez humana e sua intratabilidade.

Tratada a assimetria, falemos da incongruência. 

Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles? O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.

O autor teve uma certa audácia de inventar pré-condições IMPOSSÍVEIS de serem praticadas por qualquer um em relação a esse aspecto, como por exemplo, ter pena porque uma mosca caiu na sua sopa ou porque está comendo vegetais. Talvez na próxima vez ele argumente para que nós tentemos acabar com a cadeia alimentar, já que na mesma o sofrimento dos ''perdedores'' ou ''sem-sorte' é enorme. A principal finalidade não é a de ACABAR com qualquer sofrimento, que, infelizmente, seria e é impossível, mas de MINIMIZÁ-LO, em relação àquilo que ESTÁ AO NOSSO ALCANCE e começando por aquilo que ''TEMOS' CONTRIBUÍDO PARA SUSTENTAR, a matança e exploração macabramente industrial de bilhões de indivíduos não-humanos e NA MAIORIA DAS VEZES apenas por motivos SUPÉRFLUOS, sim, na maioria das vezes. 

O nível de ''benignitômetro'' do senhor Vieira parece que deu uma aumentada, hein** 

Sim, ele pergunta, creio eu, com um rio de lágrimas molhando as bochechas: o que será dos 'animais não-humanos' [totalmente de-vitalizados nos campos de extermínio que se transformaram ou que sempre foram as fazendas] acaso forem libertados de suas condições como ''fornecedores [involuntários] de alimento''**

 Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles?

Só precisei pegar esta frase aí de cima...

Se você deixar de ser um escravo, o que vai ser de você**

Será que vai ter uma vida melhor** Hein*

Mistério no ar....

O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.

Esta é a parte mais absurda de todas.

É o mesmo que dizer que graças aos escravagistas os negros se tornaram bem sucedidos em termos reprodutivos. Mas a que PREÇO!!! 

Só se convence disso quem estiver procurando por QUALQUER argumento, de qualquer qualidade, para validar as suas ações afetivamente embotadas, eu diria mais, pouco sencientes. 

Nesta ética vegetariana, o que é melhor? Sofrer ou nunca ter existido?

Meu chapa, qualquer existencialista pode responder essa sua fantástica pergunta de apelo filosófico, e a resposta é tão óbvia...
No mais, como assim NUNCA TER EXISTIDO**

Em termos DOMESTICADOS é verdade que sem o ''homem'' eles não teriam surgido, mas é evidente que vieram de cepas ''selvagens'', de modo que a sua argumentação TAMBÉM nesse trecho parece ser totalmente descabida. 

Estariam alguns vegetarianos defendendo o direito de não existir?

Sem comentários para essa besteira acima.

Em conclusão, para não me estender demais, devo ressaltar que eu não defendo o sofrimento dos outros animais. Métodos de abate indolor são bem-vindos.

Mas... você quer continuar a comer a sua picanha sagrada de cada churras...

Mas alguns vegans/vegetarianos-moralistas estão querendo demais: a total e completa parada no consumo de produtos de origem animal. Isso é fanatismo, isso é doutrinação, isso é dogmatismo, isso é ser inflexível, parecem pastores pregando sua seitazinha por aí.

São tão pastorais como os ...

LGBT-XX-XY-XXY-X.... ad infinitum et al lem 

Também acho doutrinação e fanatismo FORÇAR GOELA ABAIXO que os homossexuais são ''normais'' ou ''úteis'' pra alguma coisa, oops, ;) 

Uma informação que não deve constar em filmes veganos como “A carne é fraca” nem nos blogs veganos que estão se multiplicando pela internet feito bolor em pão guardado:


Crianças recém-nascidas por volta dos 7 meses de gestação precisam do extrato de pulmões de porcos para conseguirem respirar.

E como é que isso foi provado, alguém me explica** 

extrato** como assim* 


Porque os pulmõezinhos delas não produzem os surfactantes (que evitam que o pulmão fique colapsado como um saco molhado por dentro), que são jogados fora quando se mata um porco. Há sintéticos, mas funcionam mal.

Então, é preferível salvar os porquinhos a salvar bebês recém-nascidos?

Além dos argumento-nojentozinhos de primário, aí de cima, praticamente todos!!! ... nosso amigo, o senhor Vieira, ainda faz questão de fazer chantagem emocional, e mais, SERÁ MESMO que sem isso as crianças humanas morrerão**

Como será que deve ser onde não existem porcos***

Algum milagre**

Ele fala 

PORQUINHOS

no diminutivo, ou no despreza-ativo... que bonitinho... 

Então as crianças judias e muçulmanas devem ser algum ''milagre'', sim, porque não comem carninha de porquinho, desde o nascimentozinho.

Não? Então é aceitável o abate de porcos para esse fim, não é?

Gente, como será que os índios devem ter sobrevivido sem porcos****

Então é melhor guardar certas ilações moralistas vegetarianas fanáticas, já temos muitos outros tipos de fanatismos prejudiciais na nossa sociedade para nos preocupar.

Vegetarianismo/veganismo virou fanatismo. 

Matar BILHÕES de animais não-humanos DOMESTICADOS/DOCILIZADOS/PEDOMORFIZADOS para alimentar BILHÕES de humanozinhos que só sabem: consumir, fazer intrigas, matar nas horas vagas, fazer MERDA, produzir muito lixo, inventar e acreditar em sistemas de crença estapafúrdios, amar ''celebridades'' [parasitas inúteis de luxo]... NÃO É fanatismo.

Então o fanatismo não deve ser tão ruim assim.

Na época da escravidão, aliás, de qualquer grupo, ERA e É fanatismo ser contra a mesma, porque o extremismo DEPENDE das condições do ambiente e EM RELAÇÃO aos seus princípios. O que é extremismo HOJE pode não ser amanhã. 

Provavelmente é FANATISMO/EXTREMISMO ser contra ''alá'' no Irã, sendo ''gay''. 

A velha máxima de SEMPRE.

Se acha que a moralidade ou a ética NÃO É EXATA ou OBJETIVA, então porque...... pois é!

Não há nada melhor para uma criança desnutrida comer do que um bom e suculento fígado. Vamos ficar gastando rios de dinheiro para extrair os mesmos nutrientes de um fígado em toneladas de plantas, em vez de ir pelo caminho mais fácil que é criar um herbívoro que faz isso por nós?

Agora é só apelo emocional barato gente!!

que é criar um herbívoro que faz isso por nós?

Ele não faz isso por nós, querido. 

Não há NADA melhor que uma criança nunca nascer desnutrida.

Se for verdade que é IMPOSSÍVEL para a MAIORIA dos seres humanos serem criados ou alimentados por dieta vegetariana, então a minha proposta tresloucada no link que deixei parece ser a melhor.

A Ética existe em função do ser humano, que precisa seguir uma vida tranquila sem remorsos do que fez ou fará (se bem que não é grande o número de pessoas que realmente tem essa preocupação, não entre políticos). Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.

Agora ele JOGOU A TOALHA.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

desculpem, ouvi de uma blogueira [amoral] que rir assim é coisa de ''mongoloide''.

Finalmente entendemos o porquê que o senhor Vieira não é vegetariano. Sim, porque ele ADORA UMA ''CARNINHA'' SUCULENTA. Não precisava fazer esse texto mediano em tamanho, bastava dizer isso que tava bom vil*

EU TAMBÉM, quando não era vegetariano, AMAVA ''carne''. Só que algumas pessoas tentam evoluir em vida, já outras, tentam evoluir em justificativas, e geralmente, é uma regra que, mesmo os melhores argumentos, os mais bem bolados, raramente funcionam contra um oponente que está mais moralmente certo, e não apenas PARA o oponente, mas também para aquele que tentou convencê-lo.

Quem disse que a ''ética'' existe em função do ser humano**

Quem disse que a ética não é como a álgebra, ou que, não é objetiva**

Sim, senhor. 

Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.

Uma quase-confissão que: também sente culpado por isso, MAS prefere que os outros não lhe digam. 

O que que uma tragédia: anunciada, totalmente resolvível, tem que dicotomizar com outra**

Não tem não é*

Então os direitos dos trans não deveriam ser levados em conta enquanto não for solucionado o problema da desigualdade**

ANÃO, eles são ''humanos'', entendi.

Antes de sermos humanos, nós somos vida, recursos vitais finitos indiretamente renováveis. Antes de sermos uma categoria, nós somos todas, especialmente por sermos evolutivamente acumulativos ou ''mais evoluídos'' em especial em termos intelectuais, diga-se, o mais importante de todos. Essa paroquialidade de tratamento e de categorização taxonômica unilateral precisa acabar um dia.

Sistemas éticos absolutistas só servem aos dogmáticos, não aos céticos, e têm um saldo negativo para com a felicidade ao longo da história.

Eu já resolvi essa charada. Muito simples, quando um sistema ético absolutista for PERFEITO, e eu tenho tentado dar alguma pedante contribuição nesse sentido, não serão mais ''carne'' para os mais ''dogmaticamente equivocados''. 

Vi no final, na atualização, que o senhor Vieira mudou de opinião em relação a uma série de questões,

 por que eu não vi isso antes, aiiiiiinnn... 

enfim, talvez o leia quando o meu saco ficar cheio de novo, rezem!! Sim, e ele se auto-refutou [excessos de auto-se], ueeebaaa...










domingo, 25 de dezembro de 2016

Chaves e a sociedade conservadora

Desde que eu me tornei mais moralmente consternado que passei a rever com maior criticismo as minhas atitudes mesmo as que pareciam ser as mais inocentes. Por exemplo, tratar de maneira natural  ou acrítica o humor politicamente incorreto de dois dos meus seriados favoritos: Chaves e Chapolim. Eu fico desgostoso por usar este termo "politicamente correto/incorreto" pois passa a ideia de se consistir em um selo de qualidade no trato alheio enquanto que na verdade foi criado e tem sido usado para promover a capitulação pacífica e posterior extinção das populações ocidentais, nomeadamente os brancos caucasianos, via chantagens emocionais, isto é, as suas verdadeiras razões. Ainda que exista claramente uma boa lógica naquilo que o politicamente correto diz defender, esta lógica [moral] está sendo usada de maneira errada e com segundas intenções, moralmente falidas. Sem falar que o próprio termo em si já  é enganoso por ter uma palavra derivada de política. Podemos então pensar em um termo mais correto: comportamentalmente correto

Chaves e Chapolim foram feitos em uma época e em um país fortemente conservadores, então é pouco provável que não tivessem encarnado as características desta paisagem até mesmo para que pudessem ser aceitos pelo público. 

De acordo com que a minha consciência moral foi evoluindo eu fui percebendo o quão ofensivo Chaves e Chapolim poderiam ser. Os dois seriados mais parecem com filiais de ofensas e preconceitos metralhados pra vários ... mas não para todos os cantos. A minha queixa de sempre sobre o humor é que existem grupos que são naturais alvos de zombaria, tal como costuma acontecer nas escolas, enquanto que outros grupos tendem a ser não apenas "esquecidos" de passarem pela berlinda mas sequer tratados como passíveis de humilhação grátis


Por exemplo homossexuais versus heterossexuais. Por que diabos apenas os homossexuais ou não-heterossexuais que seriam passíveis de zombaria por parte dos humoristas e os heterossexuais não??? Será que é impossível fazer piada de heterossexuais?? Eu duvido. Acho que é possível sim. No entanto é extremamente raro ver algum humorista zombando dos defeitos que são muitos deste grupo. Logo o humor é claramente tendencioso e  direcionado para uma visão de mundo mais conservadora, só que mais voltada para o naturalismo, isto é, com base em pressupostos evolucionários, em que "desordens' humanas de todas as espécies são alvos preferencias de zombaria. 

Em Chaves e Chapolim a perspectiva conservadora é dominante tal como tem sido desde a muito tempo e só recentemente que começou a ser desastrosamente desafiada, e pra quê. A bondade metafísica cristã/conservadora ou simplesmente hipocrisia está bem representada no seriado, por exemplo, quando a personagem Dona Florinda, elitista e moralmente idiota, sempre cometendo injustiças contra o seu Madruga, se torna boazinha mas apenas nos feriados religiosos, convidando o Chaves pra comer em suas ceias de Natal e/ou tratando o seu algoz preferido de maneira decente, enfim.... 

As piadas sobre sexualidade e mais especificamente sobre não-heterossexualidade são lugar comum, bem típico entre conservadores que gostam de zombar daqueles que não se adaptam ao seu jogo telequete de cartas marcadas, de sincronia com a sua lógica naturalista e geralmente binária. Nos anos 70 e em um país como o México, ser homossexual ou era pecado ou era crime. É divertido fazer piada sobre homossexuais mas será que eles ligam?? Será que você ligaria se fizessem piada com você ou de maneira indireta e com grande frequência?? E se fosse praticamente um hábito cultural, você se importaria??


É apenas uma piada...

Em Chaves e Chapolim os animais não-humanos também não são bem tratados. É o Quico que mata o passarinho com estilingue, claro, que antes ele ''vivia' preso na gaiola. É o Chaves que atropela e mata o gato/animal do Quico. É o Chaves que come peixes de aquário ainda vivos. É a dona Florinda que odeia animais não-humanos. São as constantes comparações pejorativas com animais entre as personagens, como se o ser humano fosse uma criatura separada do reino animal. Tudo bem conservador

O mundo conservador [mas não apenas ele] também é um mundo de status, que valoriza os bens materiais e a posição social apesar de supostamente ser mais religioso, mais metafisicamente bonzinho. E este apego materialista conservador encontra-se presente em ambos os seriados, claro que com boas doses de crítica social, ainda que não consigam dissipar a atmosfera tipicamente conservadora que predomina em Chaves e Chapolim, e talvez esta fosse necessária até mesmo para que houvesse crítica, ''criticar o que''.

A hipocrisia moral conservadora encontra-se presente por exemplo pelo fato de Chaves, o garoto pobre e que está sempre com fome, viver ali e ninguém quase nunca o ajudá-lo, e em vários episódios fantásticos podemos ver com clareza esta bipolaridade que por um lado clama pelo senso de comunidade e por outro lado enfatiza no individualismo da família nuclear/"tradicional". Dona Florinda e seu herdeiro representam a elite conservadora (ainda que a maioria das elites pelo que parece tendam a agir de maneiras similares, isto é, de serem mais conservadoras), elitista, generalista em relação aos mais pobres, materialista e claro, moralmente idiota.


 Não há uma única personagem que represente ou o outro lado da força ou outro grupo dissidente. A ênfase na educação, um velho hábito conservador que tem sido bastante esquerdizado, também está presente por meio da personagem do professor Girafales e sua autoridade intelectual. Invenção de apelidos maldosos mesmo em relação à personagens "legais" , que não fazem mal pra ninguém, como a bruxa do... Senhorita Clotilde do 71, enfim, problemas na interação interpessoal, que são uma realidade generalizada entre os seres humanos, que em sua maioria são de conservadores, serão elementarmente encontrados em sociedades ou comunidades conservadoras como no caso da vila de Chaves e sua turma. Dona Clotilde não gosta de ser chamada de bruxa. Então, as crianças da vila deveriam parar de fazê-lo, correto* Mas deste jeito, não ''haveria graça''. Mais e mais notamos o quão sádico o humor pode ser, em sua essência. Eu acho o humor essencial e eu sou muito bem humorado, mas acho que deve se tornar recreativo e separado da sociedade, em seu cotidiano de interações reais, tal como o esporte está pra guerra. 

Hábitos pouco empáticos ou cuidadosos como fumar na frente dos outros, uma clara representação do comportamento tido como aceito, dos anos 70, pré "politicamente correto", também podem ser facilmente percebidos nos seriados. Parece que poucos seres humanos neste mundo tem o hábito da curiosidade lógica, de associar causas com efeitos e se questionarem quanto às suas validações factuais

O completo desprezo pelos animais domesticados que são criados como fonte de alimento também é ressoante nos dois seriados. 

Chaves e Chapolim marcaram eu não diria apenas a infância mas a vida de muita gente, inclusive a minha. Sou fã dos seriados e não me canso de vê-los sempre quando eu posso. As críticas que fiz sobre eles não mudarão minha estima incomensurável e gratidão que tenho por eles. Apesar de não cair no velho papo do "contexto histórico", de que em outras épocas certas atitudes universalmente reprováveis eram "aceitas" ou "tidas como comuns", eu entendo que no final Chaves e Chapolim não poderiam representar realidades perfeitas que por agora seriam irrealistas em relação à realidade humana que é complexamente imperfeita e contraproducente pra própria narrativa central de desordem social dos dois seriados mas especialmente do Chaves, novamente, sem esta desordem ainda haveria humor* Ainda haveria com o que criticar*


Chaves, especialmente, representa quase que perfeitamente o perfil comum das sociedades conservadoras, com todos os seus defeitos e qualidades ali presentes, e claro, pendendo mais para os defeitos. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Proposta arretada, inconveniente, tresloucada mas alternativa quanto ao vegetarianismo -- veganismo....

Se não fosse possível viver sem carne o ser humano poderia criar animais não-humanos de tez psicopática, já que estes seriam igualmente indiferentes aos sentimentos alheios tal como os psicopatas humanos já o fazem.

Como uma alternativa possivelmente utilizável, seja em situações extremas, ou baseado na hipotética conclusão acima, de que seja impossível para o homem evitar o consumo de carne ou de alimentos de natureza animal (e como eu disse acima, parece ser totalmente possível), enfim, de ter uma alternativa ou ''uma reserva'', um plano B.

Deste modo não estaríamos usando animais não-humanos potencialmente empáticos mas de versões não-humanas de víboras destituídas de empatia afetiva, baseando-se naquela velha máxima: ''ladrão que rouba ladrão...''

O grande problema moral do uso da carne animal para consumo, não seria exatamente a carne em si, mas a completa falta de diferenciação entre os tipos de animais não-humanos que estão sendo diariamente ceifados. Sim, eles não são todos iguais, sim, alguns são psicopatas e por mim, não haveria problema de se produzir este tipo para consumo... especialmente se tivéssemos o cenário hipotético e possivelmente errado que foi proposto.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Qual é a justificativa racional para preferir os animais não-humanos domesticados do que os próprios seres humanos***

Por que eles são os mais vulneráveis...

Não muito diferente do que preferir/ dar preferência a/à segurança e bem estar de uma pessoa com deficiência, idosa, mulher ou criança...

Mas mais do que isso, os animais não-humanos domesticados estão sem qualquer defesa, porque lhes foram tirados os seus espinhos 'naturais'' para sobreviver via seleção para docilidade, criando uma relação ''permanente'' de ''mestre x 'escravo' ''. Não há nada de absolutamente errado com a domesticação, desde que a partir dela, se eleve a inteligência, para reequilibrar a relação entre ser humano e ser não-humano, mas isto não tem acontecido, portanto... 

domingo, 14 de agosto de 2016

Justiceiro social: o que cabe e o que não cabe

Tornou-se comum nos dias de hoje criticar os auto-declarados "justiceiros sociais" e com isso descreditar como subsequência as suas causas sociais de especialização ou preferência pessoal. Isso não está certo porque uma coisa não tem que levar exatamente à outra. Como sempre o ser humano médio tem dificuldade para perceber essas sutilezas e agir adequadamente. No entanto há de se de fato focar neles e estudar caso a caso. O que, me parece que, nos faz odiar a maioria dos ''justiceiros sociais'' é justamente as suas tendências para: pensamento ilógico/estupidez, ignorância/ incompreensão factual e uma paixão arrogante e desmedida por aquilo que julgam ser a mais pura e derradeira das verdades. Eu não gosto do esquerdismo moderno apenas por ser contrário aos valores da direita até porque na verdade eu nem tenho qualquer grande zelo pelos mesmos mas especialmente por se consistir em uma clássica manifestação de estupidez. Estamos aqui "privilegiados", assistindo ao nascimento de um culto e vendo quem são aqueles que se de deixam enfeitiçar pela estupidez, passando-se de pura razão, acreditando que farão o mundo um lugar melhor, mas tendo o efeito contrário.

Portanto há de se separar o agente da causa social que ''escolheu'' ''lutar'' (ou melhor, bagunçar). Também há de se compreender que algumas causas já estão plenamente corretas mesmo na maneira com que são apresentadas e (virtualmente) defendidas pelos justiceiros sociais. Por exemplo, os direitos à dignidade para os animais não-humanos. Não restam dúvidas ao menos pra mim que a defesa pelos animais não-humanos e pela natureza em geral se consiste em uma das mais irrepreensíveis causas sociais. Em compensação os justiceiros sociais que tratam criminosos como vítimas fundamentais da sociedade encontram-se em uma posição diametralmente oposta em relação à causa dos direitos de dignidade dos animais não-humanos justamente por ser altamente passível de crítica.

Eu me vejo como um ''justiceiro social'' (e que não é um completo imbecil) em relação aos direitos dos animais não-humanos, já arrumei briga em redes sociais, por razões mais do que racionais, ainda que pudesse ter recuado (o grande problema é que estamos sempre recuando, especialmente os mais verdadeiramente racionais .. por isso que decidi não fazê-lo neste caso por considerá-lo de extrema urgência) e pelo andar da carruagem continuarei neste caminho. As diferenças de qualidade ou imprescindibilidade & verdade das causas tendem a ser significativas entre si mesmas. Por exemplo os defensores ou justiceiros sociais que são epicentricamente ''anti- racistas'' tendem a defender uma causa que tradicionalmente tem se apresentado (enquanto currículo acadêmico) de maneira vaga, dogmática, ignorante em relação ao que de fato está acontecendo no mundo e (portanto) contraditória. É vaga por fixar-se em narrativas extremamente superficiais que não explicam de modo preciso o que de fato se passa com o assunto que diz tratar. É dogmática e em um sentido negativo justamente por prender-se à pseudo-explicações de uma extrema superficialidade ou sem sustância analiticamente correta. Não é porque é dogmática que será equivocada, apenas ou fundamentalmente quando, além de se mostrar vaga e com poucas palavras também o fizer de maneira logicamente errada organizando-se em torno de falsas causas e efeitos, por exemplo, a ideia de que a pobreza dos afrodescendentes tenha como únicas causas o legado da escravidão e o racismo. Ainda que se possa considerar perifericamente essas causas é fato que outras mais importantes estão sendo sumariamente desprezadas no percurso, não apenas desprezadas mas também tratadas como ''narrativas de seus algozes''.

Portanto como eu sempre digo há de se analisar grupo por grupo de modo a prover o melhor julgamento, de aprender a pensar sutilmente, e apenas assim começar a pensar de modo mais sábio e menos vulnerável às constantes investidas de crápulas psicopatas verbalmente habilidosos.


Cabe criticar um histérico pré-psicótico, no mínimo, e em condições ideais, dependendo do grau de ignorância, estupidez e periculosidade, intervir com terapias psicológicas de choque e claro, que sejam absolutamente humanitárias, seus meios e suas finalidades (e possivelmente fazer o mesmo com muitos ''da direita'' ... se não com toda humanidade, eu mesmo incluído). Será que é possível libertar um ser humano que foi escravizado por suas próprias fraquezas ( lugar comum entre os seres humanos) e fazê-lo ver a luz da razão novamente**

Não cabe:

- generalizar em relação a todas as causas sociais,
- confundir o agente, usualmente histérico, ignorante e alucinado, com a causa social que diz ''defender''.

domingo, 5 de junho de 2016

Introdução aplicada da psicologia na sociedade.... adoção responsável está para a transfusão de sangue responsável

Era uma vez uma época em que não existiam critérios para a doação de sangue. Como resultado, os casos de rejeição e posterior complicação do quadro clínico abundavam. Neste período em que todos eram iguais e legíveis para doar sangue e como resultado, muitos morriam por causa desta precoce conclusão. Descobriu-se desde então que o ser humano não é um, mas vários, também em relação ao seu tipo sanguíneo, e que portanto, os casos de incompatibilidade ocorriam justamente por causa da transfusão de sangue indiscriminada entre indivíduos incompatíveis. 

A ''brilhante' re-descoberta (uma constante na estória humana) de que somos diversos em relação ao tipo sanguíneo também pode ser extrapolada para praticamente todos as situações em que estúpidos enérgicos teimam em impor a sua baboseira esquizofórmica para os demais, enquanto que os efeitos da mesma tem se mostrado perniciosos e numa constância significativa.

Um dos casos mais importantes a serem analisados, que se relacionam com este tolo conflito, isto é, a imposição de uma pseudo-filosofia em cima da realidade, é justamente a adoção, de humanos ou de outros animais.

Em um mundo ''ursinhos carinhosos'' de ''somos todos iguais'', qualquer um que esboçar simpatia, boas intenções e credenciais sócio-econômicas adequadas poderá adotar uma criança ou um animal não-humano domesticado. O problema começa quando nós sabemos que, não somos todos iguais e que portanto, muitas pessoas serão ilegíveis para esta possibilidade, mesmo que não aparentem qualquer pertubação exterior mais aguda. 

Muitas famílias e mesmo muitas pessoas, se não uma importante proporção delas, são incompatíveis para essas tarefas e isso deveria já ser amplamente compreendido. O problema é que neste caso, ainda estamos, analogamente falando, em relação à transfusão de sangue, na época em que não existem critérios clínico-psicológicos e precisamente morais até porque ''a grande maioria, supostamente, poderia adotar e que, por sua vez, a maioria das crianças, adolescentes ou animais não-humanos domesticados podem ser adotados''.

Não, não podem. 

E muitas pessoas que você não suspeitava, definitivamente não estão indicadas para adotar uma criança (ou uma pessoa) ou um animal não-humano domesticado. Da mesma maneira que muitos animais não-humanos domesticados não poderiam ser colocados para adoção.

Existem diferentes tipos sanguíneos, sem contar os seus estados de sapude, isto é, se não estão infectados com nenhum vírus, assim como também existem diferentes tipos de seres humanos e neste caso, este espectro da compatibilidade será logicamente usado para inferir com precisão clínica se certo casal, hétero ou homossexual, poderá adotar uma criança ou adolescente, ou se uma família poderá adotar um animal não-humano domesticado. 

A psicologia ainda sobrevive em um estado de pré ou proto ciência justamente por não ser aplicada no âmbito social de maneira racional e por ser tão vaga em relação a praticamente tudo aquilo que lida. 

E os resultados costumam ser dos mais alarmantes.

A aplicação ou introdução aplicada da psicologia na sociedade pode com isso mitigar conflitos previsíveis, por exemplo, em relação à composição psico-cognitiva dos alunos nas escolas. Já ''fazemos'' ou estamos fazendo com crianças ''especiais'', agora precisamos aplicar esta regra de ouro da harmônia em todos poros da sociedade. O problema aparece por exemplo com esta ''inclusão'' de crianças com deficiências (tudo sempre muito vago na psicologia) em escolas 'normais' em que está subjacente a tola ideia de que somos todos iguais e que essas crianças ou adolescentes terão vidas infinitamente mais proveitosas se forem inseridas, isto é, jogadas no meio da selva social que se consistem as escolas, públicas ou privadas. 

A adoção aparece como um caso excelente pois lida com a capacidade de se ser responsável em relação ao ser, humano ou não, que for ou estiver sendo adotado e o maior problema são os estúpidos idiotas morais que estão destituídos de maior exuberância comportamental que nos tornassem mais precoces e eficientes em nossa vigilância e potencialmente atuantes na negação de ''seus'' direitos de adoção, pois muitos deles tendem a ''passar batido'' de um crivo geralmente ingênuo/esperançoso e desinformado de muitas dessas pessoas que lidam com a tarefa de organizar a adoção, justamente por serem, em média, ingênuas e/ou mal informadas em relação a todas essas minúcias psicológicas que são extremamente importantes. 


domingo, 24 de abril de 2016

O brilho da vida, celestial vitalismo e o sabor da vida



O brilho da vida

aos olhos,

 num'olhar,


a mão a tocar,
se tatearem iguais,

vida a vida!!

viva o vitalismo!!

o brilho da vida,
sombreando o espelho,

ou aquelas janelas velhas,
num ar de desespero,

de espera,
um bafo de vidro,
o ócio primeiro,

ou numa energia,

pulsando confidências,

transbordando em alegrias,

solidário com o seu semelhante essencial,

completando carências,


o material é secundário,

a substância é indiscutível,

um abraço, 

um tocar, 

um compartilhar amigo,

sempre é preciso ver mais,
e seguir o caminho da filosofia...




Celestial vitalismo 


Vozes ou sussurros,

ou mesmo um murro bem no céu da boca,

porque no céu da vida,
estrelas são sentimentos,

o sentir é fundamental,

é superior,

pressentir...
 ressentir...
 aprender...

e concluir,

estamos todos aqui!! 

e não sabemos mais,
temos de partir por este princípio,

sem pensar em seu fim,

se tais palavras existem mesmo,
se não são apenas fantasias lógicas,
torpes despejos,

oh celestial vitalismo,
eu te descobri,

em um mundo materialista,
tu és desprezado,

tudo é ilusão,

tu és uma verdade púrpura!!

brilha tão forte,
que nem cor tem,

vamos providenciar este aguardado encontro,

entre a mente e o coração,

vamos afogar esta eterna divisão,

matá-la de cansaço,

e finalmente evoluir...


O sabor da vida


A vida não tem sabor,
pois tem todos os sentidos,

não é um amargor, 
nem é doce,
é tudo o que se pode sentir,

e a sabedoria é o mais perfeito frescor,
a vida cheira à vivências e à lembranças,

o amor vale mais do que um estômago satisfeito,
se Deus já nos providenciou tantos outros,

o sabor da morte,
tem gosto de ignorância ou de conivência,

de podre,
de indecência, 

que o verdadeiro divino desde a muito condenou,
que a lógica só é perfeita com a razão,

do perceber ao sentir,
honesto em seu destino,

e se não se sente, quando se deveria,
então é ilógico, estúpido, vil,

A empatia, é ser vital,

materialismo, 
é uma alergia mortal,

oh humana degeneração!!

o cenário vale menos que a criação!!

é instrumental,

nossas mãos,
nossos olhares,

tudo isto é o principal.



sábado, 23 de abril de 2016

Eu não sou vegetariano eu sou um vitalista .... A síndrome do sarcófago ....



O foco ou a finalidade da minha caminhada em direção a um maior respeito para com os outros animais não é a dieta vegetariana mas o que está subjacente a ela, que eu chamo de vitalismo, que encontra-se em perfeita oposição ao materialismo e egoísmo existencial ou conforto egoísta.

O vitalismo se consiste no amor e/ou respeito (tanto no sentido de admiração positiva quanto no sentido de admiração negativa ou respeito por seus atributos biológicos espetaculares e potencialmente danosos) e solidariedade a todas as formas de vida. No final de todas as contas, estamos todos no mesmo barco. 

Como eu disse certa vez, o sabor da carne é saboroso mas o que ela é em termos de substância se consiste no seu exato oposto.


A seleção natural pragmática deve parar e somos ''os'' únicos capazes de fazê-lo.


A síndrome do sarcófago 


Para todos aqueles que se apegam aos bens materiais e desprezam a vida em constante interação imediata.

Os bens materiais são parte do cenário de vivência e não poderiam ser alçados a postos hierarquicamente superiores de prioridades existenciais em comparação às vidas. Eles são úteis e necessários, mas jamais poderiam ser alçados acima do básico contato, respeito e se possível amizade inter-existencial, seja entre os da mesma espécie ou de espécies distintas, como a relação de profundo amor que um ser humano pode estabelecer com o seu amigo de quatro patas.

Quem eleva a matéria sem-substância a frente dos seus iguais em existência, mais parece que padece de uma espécie de síndrome do sarcófago, ao acreditar que os ''seus bens materiais'' os acompanharão para ''além-vida''.


Materialistas sub-humanos (condição potencialmente reversível em muitos casos) e essencialistas/vitalistas super-humanos

Quem você chamou de degenerado??

Aquele que se ilude pela matéria não é sob nenhuma instância perceptiva e holística superior àquele que não se deixa levar pela mesma e que portanto se afeiçoa de maneira irresistível e supra-racional àquilo que importa, a vida. A prioridade do essencialista/vitalista é a vida, à moda da verdadeira filosofia.



domingo, 10 de abril de 2016

Dois tipos de ativismo em relação aos direitos dos animais*** O ''esquerdista vegetariano'' versus ''o direitista cuidador de animais de rua''



Eu tenho a impressão de que a maioria dos vegetarianos e veganos ocidentais tenderão a ser mais direcionados para a esquerda em relação às suas preferências políticas enquanto que aqueles que depositam o seu amor verdadeiro pelos animais não-humanos por meio de ações ''mais efetivas'' ou literais tenderão a estar mais inclinados para a direita, em muitos aspectos relevantes. 

Eu tenho percebido este possível padrão por meio das comunidades de proteção aos animais não-humanos de rua onde que referências tipicamente religiosas que são facilmente identificadas pela constante repetição da palavra Deus e desejos de punições severas àqueles que maltratam os animais são muito comuns. Os dois sinais são tipicamente direitistas, isto é, o constante uso da palavra Deus que denota maior religiosidade ''típica'' e o desejo natural por punições severas a quem maltrata animais não-humanos que denota uma característica que é muito comum entre os direitistas, a reação emocional, que muitas vezes será logicamente apropriada. O ''fazer justiça''.

 Também é interessante notar que essas pessoas, em sua grande maioria de mulheres, também parecem ser mais propensas a continuarem com as suas dietas onívoras ao invés de investir em uma dieta vegetariana, denotando certa incapacidade lógica para perceber esta contradição.

No outro lado do espectro político é muito provável que encontraremos mais vegetarianos e veganos, ateus/agnósticos ou espiritualistas, que decidiram abdicar dos ''prazeres literais da carne'', mas que não costumam se engajarem em constantes vigilâncias em relação aos animais não-humanos, abandonados nas selvas de asfalto que se constituem as cidades.

Pode ser apenas uma impressão dicotomicamente precipitada e de fato existir um maior embaralhamento destes tipos tornando os termos ''esquerdista vegetariano'' e ''direitista cuidador de animais não-humanos'' menos histrionicamente precisos.

Eu não duvido que existam muitos auto-declarados esquerdistas vegetarianos que ajudam na patrulha diária a fim de salvar vidas não-humanas que estão literalmente jogadas na selva urbana assim como também de direitistas que se tornaram vegetarianos e pelas razões mais moralmente corretas, das mais corretas de todos os contextos históricos, diga-se de passagem. ''Mas'', foi aquilo/o padrão/ que consegui perceber até agora em relação a este fenômeno.


A tendência esquerdista para buscar pelo novo...


A maioria dos cuidadores de animais não-humanos, e que na minha opinião, parecem estar mais inclinados para a direita (empática), também parecem ser mais inclinados para privilegiar os animais não-humanos domesticados que são mais comuns para o convívio humano, como os cães, os gatos e os pássaros e a darem menor importância àqueles que são costumeiramente trucidados para o bem geral das bocas famintas dos escravos humanos.

Quem costuma ter como animal de estimação um porco, uma galinha ou qualquer outro que fuja à regra urbana, pode ser mais propenso a se declarar como esquerdista do que como direitista. Claro que estamos falando de (possíveis) médias e é muito provável que haverão abundantes exceções. 


Mais homens esquerdistas do que direitistas... e homossexuais entre os protetores dos animais**


Partindo da ideia de ''clube do Bolinha'' versus ''clube da Luluzinha'', as comunidades para vigilância e proteção de animais urbanos ou de rua parecem ser consideravelmente mais femininas do que masculinas, da mesma maneira que, dentro de um mundo tipicamente direitista, os homens serão consideravelmente mais comuns em atividades que são a priore de natureza masculina.

 Como sempre, a minoria esquerdista ou ao menos que for mais sexualmente atípica, caminhará para ser o relativo oposto das regras evolutivas/sociais dos conservadores. E como resultado é bem provável que encontraremos uma maior presença de homens entre os ''cuidadores dos animais não-humanos'' que são mais propensos a se declararem como esquerdistas e portanto, o típico ''vegetariano esquerdista''. O menor dimorfismo sexual entre os esquerdistas nos ajuda a entender esta diferença. Se eu participar de uma comunidade de vegetarianos em alguma rede social, é muito provável de encontrar muito mais homens homossexuais participando do que em comunidades de ''gateiras'' ou ''cuidadores de animais não-humanos''. Eu posso estar equivocado mas eu tenho esta impressão.



Um casal com características tipicamente esquerdistas, o homem menos dominante e mais empático, e a mulher mais masculinizada.



sábado, 2 de abril de 2016

Em um mundo em que ''aqueles que nunca aprendem'' nos ''ensinam'' sobre moralidade....

... é o mesmo mundo em que um (novo) exército de energúmenos ganha notoriedade e estabilidade social aditiva via montante monetário vulgarmente assimétrico.

Stanley Coren, Ph.D.

Gente, ele parece o ''Einstein''!!! Ele é um gênio!!! Qual será o qi dele hein** ;) Hein ''Pumpkin''*

Estou certo de que qualquer pessoa racional ao ler o título deste artigo poderia crer que ele coloca uma questão incrivelmente estúpido. Certamente, se estamos a pensar de forma racional e moralmente, somos obrigados a concluir que a vida humana tem mais valor e a importância do que a de um animal. No entanto, isso é apenas se estamos pensando "racional e moralmente" e psicólogos sabem que os seres humanos muitas vezes fazem escolhas baseadas em emoções, em vez de racionalidade.


Certamente a vida humana vale mais do que a de um animal....


Psicopatas podem nos ensinar muito sobre os diversos aspectos fundamentais do comportamento humano. Mas não podem falar muito sobre emoção e moralidade. Assim como os tipos mais ''sistematizadores'', eles também podem olhar para a moralidade friamente como um sistema mecanicamente lógico ou mesmo, como é o costume, de apregoar-lhe um não-valor intrínseco ou subjetividade niilista. Mas não podem se aprofundar muito nestes temas especialmente porque lhes falta o aprofundamento de gênio, isto é, a internalização, a tomada de consciência, transformar certos imperativos morais em parte indissociável de suas personasferas, de suas transcendências, que se consistem no fenótipo transcendental final. 

Eu peguei essas pérolas deste ser ilustre que ilustra este texto e que podem ser encontradas em um certo antro de idiotas e de psicopatas chamado ''Psychological Today '' que hora finge ser uma revista eletrônica de psicologia, e hora age exatamente como um panfleto do establishment asfixiante e sempre corrosivamente estúpido. 

Claro, pessoas ''racionais'' sabem que a vida humana é absolutamente superior a dos outros animais, não é**

Não, não, porque a maioria das pessoas para princípio de conversa não são racionais (começando por você, ser ilustre que pertence aos mega-gênios tribalmente (es)colhidos ''que nunca aprendem''), portanto, seria de bom tom e demonstração de precisão intelectual (humildade intelectual) não generalizar vagamente sobre o que que pessoas pretensamente racionais fazem ou deixam de fazer. 

Dar valores simétricos às diferentes formas de vida mas especialmente àquelas que estão sob a nossa (muitas vezes) desastrosa tutela E QUE não oferecem maiores riscos de vida é uma demonstração mais do que evidente de racionalidade, que é praticamente um sinônimo para a sabedoria, ainda que a primeira também possa ser entendida como um nível a menos de precisão exponencial de julgamentos de todas as naturezas mas principalmente os de natureza moral. 

Não existe a priore a necessidade de  se criar um ranking sobre que vida (virtuosa) que vale mais. No entanto quanto mais conhecimento nós temos sobre a querida humanidade mais, nós, seres realmente racionais, nos rendemos ao amor sincero, sem artifícios ou filtros de conveniência que muitos dos animais não-humanos que ''domesticamos'' tem para nos oferecer, sem compromisso ou maiores cobranças. É neles que encontra-se uma grande sabedoria em relação à maneira com que deveríamos tratar nossos amigos, de qualquer espécie, e que muitos não fazem. 

Doeu os meus ouvidos quando li que ''pessoas racionais obviamente valorizam mais a vida humana''. Doeu mais forte quando além do uso indevido e usualmente cretino do termo racional, ainda tive de ler que ''o pensamento moral regredirá inevitavelmente para a assimetria de valor em relação às diferentes formas de vidas, catapultando a tão amável humanidade para o topo da pirâmide de pseudo-empatia''. 

Não meu queridíssimo ''Coren'' (este é o nome dele mesmo*). Você não sabe do que está falando e se vivêssemos em um mundo realmente justo,  lhe pediriam para que não opinasse quando o assunto fosse sobre moralidade e racionalidade, pois não parece ter grandes credenciais que possam fazê-lo credível aos ouvidos daqueles que de fato podem produzir constantes julgamentos racionais/moralmente corretos/sábios. 

A vida humana não vale mais do que qualquer outra. E especialmente se for comparada com os anjos de quatro patas que tem nos mostrado a verdadeira pureza da bondade, por meio de seus instintos pró-sociais irrefreáveis e claro, tendo em mente a diversidade de personalidades que obviamente existirão entre eles. 

Mais do que uma equidade de valor, estes seres nos ensinam coisas que mentes perturbadoramente complexas tendem a se esquecer ou a tratar como simplório. Na maioria das vezes, mais do que palavras, poesias ou discursos, apenas a atitude mais carnal, mais física, mais hiper-real, que realmente pode comunicar sentimentos de uma alvura tão infinita ou profunda quanto à mega-realidade cósmica em que vivemos.