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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Sobre a complexidade da pauta antiespecista

 Um relato pessoal 



Em 2008, eu fui oficialmente apresentado à internet e, desde então, foi amor e vício à primeira vista. Criei meu perfil no Orkut, naquela época, dominante nas redes sociais brasileiras, começando a "curtir" páginas que iam de acordo com o que pensava, incluindo as de protesto. Algumas delas eram contra a crueldade com animais, particularmente o que acontece de maneira relativa no extremo oriente, o consumo de carne de cachorros e gatos que, desde há muito tempo, se transformaram nos maiores "mascotes" da humanidade.

Não que essa prática seja comum, até porque não teria como um bilhão de chineses consumirem esse tipo de carne todo ano.* O fato é que acontece e, até por causa das dimensões demográficas, especialmente as da China, estamos falando de milhares de cachorros e gatos que, anualmente, são mortos e consumidos. Não bastasse isso, também está normalizado naquelas terras, bem como no oriente médio, outras práticas extremamente cruéis: comer animais vivos; caçar baleias... e existem até dois "método de abate" chamados Kosher e Hallal, respectivamente típicos das "religiões" judaica e islâmica (consiste em ferir o animal não-humano, deixando-o sangrar até à morte. Dizem que é um "ritual sagrado")...

*... Mas nada impede, infelizmente, que se torne uma prática comum. É o que pode começar a acontecer na Coreia do Norte.

Não que nós, ocidentais, sejamos muito mais cuidadosos no tratamento que damos aos animais, mas pelo menos tendemos a poupar as espécies que estão mais íntimas ao nosso convívio. 

Pois, quando fui exposto a essa contradição, de continuar comendo outros tipos de carne enquanto acusava orientais de comer cachorro e gato, eu comecei a pensar seriamente em me tornar vegetariano. Pois foram alguns anos até, mais ou menos o ano de 2015, que consegui parar de comer carne, incluindo peixe, porém, mantendo o consumo de derivados do leite. Mas, lá para meados de 2018, não consegui mais dizer não a bolinhos de bacalhau, voltando a comer "frutos do mar". Desde então, tinha mudado o meu "status" moral-alimentício de "vegetariano ovo-lácteo" para "peixetariano". Quanto à minha saúde, não havia notado grandes mudanças, se desde 2015 estava sem comer carne de boi, vaca, porco e frango. 

Então, neste ano de 2022, eu comecei a perceber um declínio na minha saúde com dores de garganta e resfriados frequentes. Justamente no meu mês de aniversário, agosto, eu o passei doente, com a garganta muito dolorida e tosse. O fechei com febre e mal estar, começando setembro com diarreia e fortes dores de barriga, causadas por uma provável intoxicação alimentar, e ainda tive reação alérgica a um remédio contra dor, Buscopan, que quase me causou um choque anafilático (provavelmente associado a uma combinação de abuso de remédios no mesmo dia e baixa imunidade). Pois mesmo que nada disso tenha acontecido por causa da dieta que estava seguindo, eu decidi voltar a consumir carne. Porque, como já havia comentado, eu não tenho exatamente uma saúde de ferro. Outro problema é que, quem começa uma dieta como essa, seja lá por quais razões, precisa se informar bem para conseguir encontrar fontes de alimento que substituam pelo menos uma boa parte da proteína animal que deixará de ser consumida. E eu não sou essa pessoa organizada. Eu fui direto na mudança de dieta por razões morais, como a maioria faz, sem ter acionado o meu paraquedas, isto é, sem ter buscado compreender os prós e contra e compensar de maneira satisfatória.

Mas isso não muda em nada o que penso sobre a pauta antiespecista. Na verdade, confirma aquilo que já sabia, que não é apenas uma questão de parar de comer carne, porque não é e nunca foi tão simples assim. Aliás, essa é uma das pautas mais complexas e, portanto, mais difíceis de serem plenamente implementadas, porque se, por um lado, está muito certa sobre combater todo tipo de crueldade contra animais não-humanos, por outro, ainda não é tão fácil mudar a dieta humana, depois de milhares de anos de co-evolução biológica e cultural. De qualquer maneira, eu continuarei defendendo pelo melhor tratamento possível, inclusive para os animais que são criados para alimentar a humanidade, ajudando com o que estiver ao meu alcance; e continuarei totalmente contrário à certas "práticas culturais", do "abate Hallall" ou "Kosher" ao consumo de carnes de cachorros e gatos, até mesmo pelo status histórico e co-evolutivo dos mesmos com os humanos. Aceitar a complexidade dessa pauta é o primeiro passo. Reconhecer quando não consegue mais sustentar um modo de vida, adotado por razões morais, mas sem desistir de continuar apoiando pela melhoria do tratamento que é dado às outras espécies, além da nossa, é outro passo importante se também for o seu caso. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Comer carne aumenta a fertilidade??

Ou??
...

Alguns estudos descobriram um aumento no número de gêmeos nascidos nas últimas décadas. Então, um estudo encontrou que as mães que seguiam dieta vegana, foram menos propensas a terem gêmeos do que as que comiam "carne". O que isso poderia significar?? 

Que comer carne aumenta a fertilidade??

Ou que, mulheres que aderem à dietas diferentes (diferencial de personalidade) apresentam biologias diferentes??

domingo, 5 de novembro de 2017

Revisando aquela hipótese ou sugestão de criação"animal" humanitária para consumo

Ficaria intratável ou dificilmente manejável selecionar por animais psicopáticos de grande porte para consumo [cortando qualquer laço de afeição benigna] ao menos pelo simples fato de serem de grande porte e ariscos. Portanto em relação a eles, a única solução viável seria a de produzir hipo-auto-sencientes. Enquanto que não haveria problemas de se produzir, a priore, por exemplo, galinhas psicopáticas para consumo, e claro, também àquelas que seriam sencientes apenas para criação.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Texto meu do velho blogue que recomendo...

https://santoculto.wordpress.com/2015/07/08/correlacao-x-causalidade-lamarckismo-disfarcado-x-selecao-natural/

Cadê a ''confusão entre correlação e causalidade'' que estava aqui**

Os ''carnistas'' comeram...

Recentemente foi reavivado de um jeito triunfalista uma hipótese mal-lavada [em minha encarecida opinião] que principia pela ideia de que ''o consumo de carne cozida aumentou (causativamente) a inteligência humana'', e inclusive foi desenvolvida ou co-desenvolvida por uma neurocientista brasileira, bem famosa. 

O texto acima é uma refutação de minha parte, bom apetite!

A franquia (((Quilette))) abriu uma filial no Brasil ...

Né Eli??

Faz algum tempo, durante as minhas andanças ruminantes pela internet, que descobri o site de notícias e de opiniões (((Quilette))). Sim, a dona do site é uma judia australiana, bonitinha e simpática. Até ai tudo bem né?? Bem, resolvi testar o produto mas acabei me decepcionando. O site diz ser uma PLATAFORMA PARA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Bem, então isso significa que, como comentar não mata ninguém, então não tem problema de falar sobre qualquer assunto que eu terei o meu direito à liberdade de expressão garantido naquele recinto. Claro, se eu decidir escrever um conto de fadas ao invés de dar a minha preciosa opinião eles estarão no direito de tirar o meu comentário. Só que eu tentei pelo bem da honestidade intelectual, colocar em pauta, assuntos, digamos, polêmicos, mesmo para uma plataforma que diz ser para a liberdade de expressão.  E o resultado foi que,

Eu fui censurado pelos autores.

Será que o meu inglês pré entendível foi o culpado?? Verifiquemos os padrões. 

Qualquer comentário meu que não foi sobre (((aqueles assuntos))) foi aceito, pelo menos no início, quando eu comecei a comentar por lá. Então quase todos os meus comentários (se não todos, nem cheguei a verificar) (((mais sensíveis))) foram sumariamente retirados, sequer aceitos, enfim, censurados. 

Desonestidade e (((cinismo))), a gente vê por aqui.

Desde a um tempo e até já falei sobre isso, que eu acompanho os twitters de brasileiros que seguem (((hbds))). Fiquei interessado quando comecei a ver esses nomes e sobrenomes brasileiros ou lusitanos retuitando posts de (((hbd chick))) ou (((qualquer outro hbd)))). 

Redescobri Eli Vieira, que já falei aqui, no texto sobre vegetarianismo/veganismo, refutando os argumentos dele,  e também o seu texto-relâmpago sobre pena de morte. Eu já o conhecia pelo ocorrido com o silas malafaia, psicopata e pastor nas horas vaga$, quando produziu um vídeo para refutar o vômito do dito-sujo sobre a homossexualidade. Então eu resolvi segui-lo e passar a comentar nos textos do "seu" foice. Para a minha alegria todos os comentários estavam sendo aceitos até que eu comecei, como sempre, a falar demais... Eu não sei se a minha ousadia de citar o seu nome do tipo: "por que será que as cotas raciais não funcionam ... Eli??", tenha tido um papel para que, recentemente, ele censurasse boa parte dos meus comentários sobre o tema. Mas é aquelas ou melhor, mazelas: como um dos representantes de uma turma potencialmente sinistra de (((cínicos profissionais))) ele aprendeu direitinho a arte da censura e do duplo padrão.

Eli tem uma agenda... Assim como todo mundo, só que algumas agendas são bem mais corretas do que outras. A agenda de Eli, estando ele plenamente consciente ou não, está em sintonia com a (((agenda neo-centrista))) em que (((eles))) reforçam o fosso ideológico que ... eles mesmos criaram só que sem citar em momento algum este pequenino e leve detalhe.

 
A agenda de Eli pode começar a ser observada por sua curtida na página na "nação mestiça" ou "orgulho pardo" ou sei lá como se chama, página do foice dedicada às pendengas de quem se identifica como mestiço/pardo/híbrido, tem orgulho disso (só o orgulho branco que está terminantemente proibido) e é contra o racismo [especificamente o branco]. 


Recentemente percebi que mesmo sendo geneticista Eli acredita que raça é apenas a cor de pele... Bem. Ou ele sofre de dissonância cognitiva pesada ou então está tudo certo, de acordo com a sua agenda pessoal. Eli diz ser uma humanista. Até pouco tempo atrás diga-se, fez um texto medonho com péssimos argumentos para justificar a matança maligna de bilhões de seres indefesos e acabou voltando atrás provavelmente depois de ter percebido que quase todos os argumentos de vegetarianos e veganos eram muito melhores do que os seus. Eli também já falou sobre pena de morte e claro tendo pena do ser que causou a morte, o morto/assassinado já morreu né??

 E eu já li um texto dele em que critica o "bairrismo". Para quem vive viajando e tem a possibilidade de sair ou fugir de certo lugar quando os problemas sociais/e tais se agravam, é conveniente e desonesto demais ser contra o sentimento a priore natural e saudável das pessoas em relação às que vem de fora e em especial quando elas tem razões mais racionais para a desconfiança ou medo.

Enfim é isso. Parece que a multinacional (((Quilette))) ou (((neo-centrista))) resolveu abrir uma filial aqui no Brasil e como era de esperar...

....

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Refutando argumentos anti-vegetarianismo, ou melhor, anti-compaixão pelos ''animais'' não-humanos...

... e perdendo tempo, é claro, porque na maioria das vezes, basta que a pessoa admita em alto e bom som que: NÃO GOSTA OU NÃO TEM EMPATIA RECEPTIVA/BENIGNA O SUFICIENTE PARA TENTAR REDUZIR O NÍVEL CATASTRÓFICO DE SOFRIMENTO QUE A PESTE HUMANA INDUZ A BILHÕES DESSES INDIVÍDUOS...

Vamos à refutação ou tentativa, e espero que, bem sucedida.

Faz um tempo que tenho, invariavelmente falando, ''seguido'' no ''twitter'' este rapaz, porque descobri alguns brasileiros que ''retuítam'' as publicações de ''blogueiros hbd''. O link do blog dele está aí, como fonte. 

http://blog.elivieira.com/2010/04/12/por-que-nao-sou-vegetariano/

Sem mais delonguices...

Primeira parte

Tenho para mim que o problema começa com a terminologia. Senciência é um termo muito obscuro. Não descreve as coisas bem.
 Se se refere à recepção sensorial, no quesito do tato por exemplo um peixe é mais senciente que um bugio; no olfato um porco é mais senciente que um chimpanzé, na visão um lêmure de Madagascar é mais senciente que um musaranho-toupeira.

Se se refere à capacidade de processamento cortical ou à dor, a coisa fica complicadíssima. Para começar, a maioria das espécies animais sequer tem um córtex cerebral. Em nós e outros vertebrados existe um sistema nocirreceptor (uma parte do sistema sensorial dedicada a detectar a dor), mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor.

Pode-se argumentar, entretanto, que os animais usados na pecuária como gado de corte têm homologias de córtex e sistema nociceptor, o que é verdade. Vacas realmente podem sentir dor como nós.
Mas uma ética baseada apenas em homologias de nocicepção e processamento cortical é incompleta, mais tarde direi o porquê.


O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.

Acho que o termo senciência é muito fácil de entender. Dizer que é vago, ainda mais se consistindo em um termo bem claro, me parece um pouco desonesto ou inapropriado de se argumentar. Não é mais segredo que os ''animais'' não-humanos apresentem composições sensoriais discrepantes ou diferentes em relação à regra humana, que ''eu'' tenho determinado como a mais equilibrada. E que esse diferencial faça com que diferentes espécies sintam a realidade de maneiras igual e esperadamente distintas. Porém a senciência continua aí. Como eu sou um pseudo-a-proto-biologista ou biólogo [de boteco], então tentarei argumentar com base nos erros de racionalidade que forem sendo encontrados, e não necessariamente com base em conhecimentos na área, que eu não tenho ou que são demasiadamente insuficientes para que possam servir como argumentos.

 Tenho por mim que a sensação de dor seja quase-a-universal entre as formas de vida porque sinaliza perigo de morte ou de integridade do organismo/corpo, e acho que, o autor desse texto está baseando essa parte de sua argumentação na pré-condição ''ter córtex cerebral'' para ''ser capaz de sentir dor'' ou, mais especificamente, em relação ao tal ''sistema nocirreceptor''. Só que ele não explica...

mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor

... ao menos, logo depois dessa frase, que seria o ideal.

mais tarde direi o porquê

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fonte: sorriso falso

FALA AGORA PORRA!!!

O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.

Só que eu acho que você não conseguiu provar isso. 

Obscuridade inadmissível.

Se o termo estiver obscuro, e especialmente em relação a esse tipo de assunto, ok, também acho que é inadmissível que permaneça assim, só que eu acho que não é obscuro, é fácil de entender. Tão fácil quanto a principal razão para não ter empatia benigna por outras espécies.. especialmente as que foram ou que tem sido FRAGILIZADAS/escravizadas pelo ''homem''.

Uma dieta vegetariana é bem mais custosa financeiramente que uma dieta onívora [que vem sendo praticada na nossa linhagem há milhões de anos].

Quanto tá com MÁ VONTADE, tudo fica custoso...

Existem muitos custos financeiros potencialmente supérfluos. E alguns até muito polêmicos. Por exemplo: fingir que não estamos tentando enganar a seleção natural. Por que ao invés de: ''continuarmos a inventar'' remédios e tratamentos para uma babel de doenças, nós não passássemos a selecionar apenas os indivíduos mais saudáveis da espécie** [e claro, tentando aliar saúde biológica com saúde intelectual]. Sim, estou falando de eugenia. Os ''custos'' seriam muito menores porque a ocorrência de doenças seria muito menor, logicamente pensando. 

Também poderíamos pensar nos custos da ... homossexualidade ... sim, o autor desse texto é ''gay'', assim como eu.

Dieta vegetariana poderia ser analogamente comparada à continuidade da homossexualidade no seio da humanidade**

Ambas custosas, ''anti-naturais''... [tecnicamente] supérfluas* 

Eu não duvido nem um pouco que possam existir N maneiras de contornar ou solucionar o possível problema da onerosidade de uma dieta vegetariana e no mais, a partir do momento em que parássemos de comer ''carne'', e em escala ultra-industrial, quase insustentável, diga-se, os custos relacionados à essa dieta seriam reduzidos a eliminados. Pensemos na quantidade de água que é usada para sanar a sede do gado, antes que seja triturado. 

No mais, eu já pensei em uma solução pra-lá-de-original, para resolver essa macro-pendenga, e que se consiste no processo de diferenciação em graus de senciência entre os ''animais domesticados'' nas fazendas humanas [não falo dos seres humanos, ainda], mais ou menos explicado aqui nesse texto.

– os animais que comemos sintetizam, extraem e concentram em seus tecidos nutrientes essenciais que se formos extrair dos vegetais precisaremos ter um grande gasto energético com processamento industrial. Enquanto o refugo desse processamento é eliminado naturalmente e mais facilmente reciclável nos animais de criação [porque, apesar da inflação populacional que causamos, eles são parte de uma biosfera que evoluiu métodos de reciclagem eficientes por bilhões de anos], o lixo que seria gerado por nossa indústria que faria este trabalho seria de mais difícil reciclagem.


– os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural. Por isso, para alimentar a população mundial com todos os nutrientes essenciais, incluindo a vitamina B12, é bem mais barato [sustentando portanto mais vidas] usar o consumo de produtos alimentícios de origem animal.

A primeira parte desse trecho eu não consegui entender, até parece com uns textos meus, porque está mal explicado. Uma pessoa leiga, como eu, não vai entender isso, desculpe!

No mais, a principal razão para o vegetarianismo ''humanista'' é moral. Portanto o resto, custos e benefícios, que obviamente existirão, são secundários, a partir dessa perspectiva [moral]. Não estou dizendo que não são importantes, mas que fazem parte desse e de qualquer outro processo de mudança.

os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural.

Tradução para um português mais claro [não no sentido ét-nico, ;)], por favor. 



Fonte: https://foodfreedom.files.wordpress.com/2012/01/cow-torching.jpg

Será que tem algum ''argumento'' pra isso**

Dizer, como dizem os veganos, que comer animais é imoral, traz consigo algumas premissas tácitas, como por exemplo um absolutismo moral, como se saber o que é moral e imoral fosse tão objetivo quanto saber a que temperatura e pressão a água ferve.

Um homossexual dizendo isso...

Então como ele sabe que a homossexualidade não é imoral** 

Como SEMPRE estamos a falar sobre DESONESTIDADE intelectual.

Eu tenho tentado demonstrar que: SIM, existe sim muita métrica e lógica na moralidade ou no comportamento, de modo que é possível dizer que seja objetiva, tão objetiva quanto matar uma pessoa sem justa causa, ou outro ser vivo...

Não é bem assim. Fundamentos morais só existem na forma de postulados internos a escolas filosóficas particulares.

Subjetivização da moralidade, tão ''filosófico''...

 Eu já tentei explicar que existem dois tipos de moralidade: a objetiva ou universal e a subjetiva ou contextual. 

Fundamento moral será o imperativo categórico para os kantianos, será o cálculo de quantidade de dor e prazer para os utilitaristas, será a obediência cega a decálogos para fundamentalistas cristãos.

MORALIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA, APRENDE!

Filosofia moral [também chamada de Ética, a área da filosofia que se dedica à investigação da conduta (ethos), e a partir disso o discernimento de que condutas são desejáveis ou indesejáveis] não é álgebra.

Essa eu não sabia hein* Vivendo e aprendendo.

Só que a moralidade principia pela LÓGICA, em condições ideais, se diferencia pela RACIONALIDADE, e em condições ainda melhores, se finaliza pela SABEDORIA. Pode não ter como símbolo-associativo principal os números, mas tem a proporcionalidade das ações e das reações dos elementos de interação, ou indivíduos, e isso é objetivo, tal como uma ''física do comportamento''.

É engraçado escutar de veganos que eu, por exemplo, seria imoral por comer carne, quando eles usam como premissas um termo obscuro (senciência) e uma ideia bastante simplória do que seria moralidade, filosofia moral ou ética.

O conceito dos veganos sobre moralidade, creio eu, não é SIMPLÓRIO porque é: SIMPLES, OBJETIVO e FULMINANTE. É simplório apenas pra quem se presta a justificar a própria falta de benignidade ou desprezo por outros seres e EM FAVOR de seu estômago faminto. 

Novamente, senciência é obscuro só pra quem quer justificar as suas ações embotadas de benignidade, seria melhor ter tentado passar de ignorante ''religioso'' porque pega muito mal usar certo conhecimento científico para justificar a malignidade e em escala industrial. É até ''simbólico'' comparar a chacina culinaresca de bilhões de seres DOMESTICADOS como uma espécie de estupro coletivo da natureza terrestre por essa peste em estado de metástase chamado ''humanidade''.

Eu poderia mostrar facilmente que observando certas acepções de “senciência” e “moral”, eu estou agindo perfeitamente bem, sendo “ético”, ao comer carne apenas de animais anencéfalos. Ou seja, eu posso achar na ética que estes veganos defendem uma justificação para continuar comendo carne.

Quando aspeia uma palavra, é porque tem...

Mas eu concordo nessa parte e até deixei acima uma potencial alternativa de resolução deste paradigma moral.

Existe uma assimetria de tratamento da biodiversidade animal aqui, e uma incongruência filosófica.
Comecemos pela assimetria. Levando em conta o mantra de “respeitem os animais”, eu como biólogo devo chamar atenção para o seguinte:

Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa ou das lombrigas assassinadas com licor de cacau?

Aí é aquele papinho de ''carnista'': por que você não tem piedade em relação aos vegetais que come**

Sim, mais uma vez, a desonestidade intelectual caindo na sua sopa, porque supostamente a maioria dos carnistas são apaixonados por vegetais, plantas, pelo ''verde das matas'', não é** Não parece. 

Segundo que, sim, em condições SUPRA-ideais, o lógico seria ''abraçar'' a toda fauna e flora terrestre. Mas os nossos braços não são tão longos a ponto de fazê-lo e sem falar que muitos seres vivos não-humanos causam doenças a nós, de modo que, ter compaixão por um pernilongo, por exemplo, já se consistirá em um super-excesso, quase que uma rendição divina, só falta matar o matuto e cozinhar porque ele já desistiu da vida, porque o seu suicídio é lento e existencialmente colorido.

''Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa**''

E por acaso você tem* 

Minha dó pelos homossexuais, sendo um, SE ESTENDE a qualquer grupo VITAL que estiver sendo exterminado, maltratado; SEM JUSTIFICATIVAS EXCEPCIONAIS para fazê-lo e ainda por cima QUANDO TEM ALTERNATIVAS.

Eu tenho tentado evitar varrer com força para não machucar as formigas que estão no chão... pode parecer um supra-excesso de zelo pela vida não-humana, mas é bem mais justificável do que ter compaixão por um pernilongo que azucrina os nossos ouvidos de noite e que ainda pode passar doença. Mesmo no caso de ''animais'' que possam passar doenças, e quase todos obviamente que terão algum potencial... há de se apelar para o BÁSICO da racionalidade, que é o de PONDERAR, ANALISAR E CRITICAR ANTES, e só depois começar a pensar em agir, claro, dependendo do nível de urgência, mas mesmo em casos urgentes, por exemplo, a matança de macacos em áreas protegidas do estado de MG, como ''solução'' para o surto de febre amarela.

Existem razões para salvar as Taenia spp. e outros animais nojentos, entre os quais presumo que estejam Necator spp., Ascaris spp., Tunga penetrans, Pulex irritans, Schistosoma mansoni, insetos das ordens Phthiraptera, Blattaria, Diptera, além de outros animais classificados como Annelida, Mollusca, Chelicerata, Platyhelminthes.
Por que estes invertebrados nojentos devem ser protegidos da extinção?

– Porque por estarem aqui neste planeta há milhões de anos, são parte do equilíbrio dos ecossistemas onde são encontrados naturalmente. A quebra desse equilíbrio pela extinção desses animais ameaça muitas outras espécies conectadas a eles, inclusive as que sustentam o ser humano.

Só que eles devem existir aos bilhões, NÃO ESTÃO SOB A MIRA HUMANA E NÃO FORAM DOMESTICADOS/FRAGILIZADOS PARA SERVIREM DE BANQUETE A BILHÕES DE GULOSOS INÚTEIS... [que por sua vez são geralmente usados como semi-escravos por parasitas inúteis].

Nem vou me dar ao trabalho de pegar o resto desta tentativa de argumentação, ainda que de fato tenha sido, fraca, diga-se, até mesmo porque percebo por essas palavras que o autor criou um ''strawman'' sobre os princípios morais e metodológicos do ativismo pró-vida. 

Por que o PETA, o vegan-power, e movimentos afins são ridículos?

– Porque doutrinam pessoas com falácias, porque agem de maneira assimétrica na conservação da biodiversidade (não se importando com os invertebrados nojentos aqui listados), porque demonstram grande ignorância sobre a biodiversidade, e porque acham que os direitos dos outros animais têm de ser defendidos passando por cima dos direitos humanos.

O exemplo de ''falácia'', logo acima na imagem. 

Sim, posso concordar que ''os'' veganos, vire e mexe, acabam produzindo argumentos fracos a falaciosos, mas o cerne da causa é impossível de ser totalmente destruída. Eles, muitas vezes, acabam agindo como os ''brancos nacionalistas'' e/ou pró-brancos, ao inventarem ou encontrarem trocentas razões que justificam a sua causa, se esquecendo da principal, do núcleo da causa, que é a razão mais forte, e infelizmente, acabam dando de frente com a estupidez humana e sua intratabilidade.

Tratada a assimetria, falemos da incongruência. 

Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles? O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.

O autor teve uma certa audácia de inventar pré-condições IMPOSSÍVEIS de serem praticadas por qualquer um em relação a esse aspecto, como por exemplo, ter pena porque uma mosca caiu na sua sopa ou porque está comendo vegetais. Talvez na próxima vez ele argumente para que nós tentemos acabar com a cadeia alimentar, já que na mesma o sofrimento dos ''perdedores'' ou ''sem-sorte' é enorme. A principal finalidade não é a de ACABAR com qualquer sofrimento, que, infelizmente, seria e é impossível, mas de MINIMIZÁ-LO, em relação àquilo que ESTÁ AO NOSSO ALCANCE e começando por aquilo que ''TEMOS' CONTRIBUÍDO PARA SUSTENTAR, a matança e exploração macabramente industrial de bilhões de indivíduos não-humanos e NA MAIORIA DAS VEZES apenas por motivos SUPÉRFLUOS, sim, na maioria das vezes. 

O nível de ''benignitômetro'' do senhor Vieira parece que deu uma aumentada, hein** 

Sim, ele pergunta, creio eu, com um rio de lágrimas molhando as bochechas: o que será dos 'animais não-humanos' [totalmente de-vitalizados nos campos de extermínio que se transformaram ou que sempre foram as fazendas] acaso forem libertados de suas condições como ''fornecedores [involuntários] de alimento''**

 Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles?

Só precisei pegar esta frase aí de cima...

Se você deixar de ser um escravo, o que vai ser de você**

Será que vai ter uma vida melhor** Hein*

Mistério no ar....

O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.

Esta é a parte mais absurda de todas.

É o mesmo que dizer que graças aos escravagistas os negros se tornaram bem sucedidos em termos reprodutivos. Mas a que PREÇO!!! 

Só se convence disso quem estiver procurando por QUALQUER argumento, de qualquer qualidade, para validar as suas ações afetivamente embotadas, eu diria mais, pouco sencientes. 

Nesta ética vegetariana, o que é melhor? Sofrer ou nunca ter existido?

Meu chapa, qualquer existencialista pode responder essa sua fantástica pergunta de apelo filosófico, e a resposta é tão óbvia...
No mais, como assim NUNCA TER EXISTIDO**

Em termos DOMESTICADOS é verdade que sem o ''homem'' eles não teriam surgido, mas é evidente que vieram de cepas ''selvagens'', de modo que a sua argumentação TAMBÉM nesse trecho parece ser totalmente descabida. 

Estariam alguns vegetarianos defendendo o direito de não existir?

Sem comentários para essa besteira acima.

Em conclusão, para não me estender demais, devo ressaltar que eu não defendo o sofrimento dos outros animais. Métodos de abate indolor são bem-vindos.

Mas... você quer continuar a comer a sua picanha sagrada de cada churras...

Mas alguns vegans/vegetarianos-moralistas estão querendo demais: a total e completa parada no consumo de produtos de origem animal. Isso é fanatismo, isso é doutrinação, isso é dogmatismo, isso é ser inflexível, parecem pastores pregando sua seitazinha por aí.

São tão pastorais como os ...

LGBT-XX-XY-XXY-X.... ad infinitum et al lem 

Também acho doutrinação e fanatismo FORÇAR GOELA ABAIXO que os homossexuais são ''normais'' ou ''úteis'' pra alguma coisa, oops, ;) 

Uma informação que não deve constar em filmes veganos como “A carne é fraca” nem nos blogs veganos que estão se multiplicando pela internet feito bolor em pão guardado:


Crianças recém-nascidas por volta dos 7 meses de gestação precisam do extrato de pulmões de porcos para conseguirem respirar.

E como é que isso foi provado, alguém me explica** 

extrato** como assim* 


Porque os pulmõezinhos delas não produzem os surfactantes (que evitam que o pulmão fique colapsado como um saco molhado por dentro), que são jogados fora quando se mata um porco. Há sintéticos, mas funcionam mal.

Então, é preferível salvar os porquinhos a salvar bebês recém-nascidos?

Além dos argumento-nojentozinhos de primário, aí de cima, praticamente todos!!! ... nosso amigo, o senhor Vieira, ainda faz questão de fazer chantagem emocional, e mais, SERÁ MESMO que sem isso as crianças humanas morrerão**

Como será que deve ser onde não existem porcos***

Algum milagre**

Ele fala 

PORQUINHOS

no diminutivo, ou no despreza-ativo... que bonitinho... 

Então as crianças judias e muçulmanas devem ser algum ''milagre'', sim, porque não comem carninha de porquinho, desde o nascimentozinho.

Não? Então é aceitável o abate de porcos para esse fim, não é?

Gente, como será que os índios devem ter sobrevivido sem porcos****

Então é melhor guardar certas ilações moralistas vegetarianas fanáticas, já temos muitos outros tipos de fanatismos prejudiciais na nossa sociedade para nos preocupar.

Vegetarianismo/veganismo virou fanatismo. 

Matar BILHÕES de animais não-humanos DOMESTICADOS/DOCILIZADOS/PEDOMORFIZADOS para alimentar BILHÕES de humanozinhos que só sabem: consumir, fazer intrigas, matar nas horas vagas, fazer MERDA, produzir muito lixo, inventar e acreditar em sistemas de crença estapafúrdios, amar ''celebridades'' [parasitas inúteis de luxo]... NÃO É fanatismo.

Então o fanatismo não deve ser tão ruim assim.

Na época da escravidão, aliás, de qualquer grupo, ERA e É fanatismo ser contra a mesma, porque o extremismo DEPENDE das condições do ambiente e EM RELAÇÃO aos seus princípios. O que é extremismo HOJE pode não ser amanhã. 

Provavelmente é FANATISMO/EXTREMISMO ser contra ''alá'' no Irã, sendo ''gay''. 

A velha máxima de SEMPRE.

Se acha que a moralidade ou a ética NÃO É EXATA ou OBJETIVA, então porque...... pois é!

Não há nada melhor para uma criança desnutrida comer do que um bom e suculento fígado. Vamos ficar gastando rios de dinheiro para extrair os mesmos nutrientes de um fígado em toneladas de plantas, em vez de ir pelo caminho mais fácil que é criar um herbívoro que faz isso por nós?

Agora é só apelo emocional barato gente!!

que é criar um herbívoro que faz isso por nós?

Ele não faz isso por nós, querido. 

Não há NADA melhor que uma criança nunca nascer desnutrida.

Se for verdade que é IMPOSSÍVEL para a MAIORIA dos seres humanos serem criados ou alimentados por dieta vegetariana, então a minha proposta tresloucada no link que deixei parece ser a melhor.

A Ética existe em função do ser humano, que precisa seguir uma vida tranquila sem remorsos do que fez ou fará (se bem que não é grande o número de pessoas que realmente tem essa preocupação, não entre políticos). Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.

Agora ele JOGOU A TOALHA.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

desculpem, ouvi de uma blogueira [amoral] que rir assim é coisa de ''mongoloide''.

Finalmente entendemos o porquê que o senhor Vieira não é vegetariano. Sim, porque ele ADORA UMA ''CARNINHA'' SUCULENTA. Não precisava fazer esse texto mediano em tamanho, bastava dizer isso que tava bom vil*

EU TAMBÉM, quando não era vegetariano, AMAVA ''carne''. Só que algumas pessoas tentam evoluir em vida, já outras, tentam evoluir em justificativas, e geralmente, é uma regra que, mesmo os melhores argumentos, os mais bem bolados, raramente funcionam contra um oponente que está mais moralmente certo, e não apenas PARA o oponente, mas também para aquele que tentou convencê-lo.

Quem disse que a ''ética'' existe em função do ser humano**

Quem disse que a ética não é como a álgebra, ou que, não é objetiva**

Sim, senhor. 

Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.

Uma quase-confissão que: também sente culpado por isso, MAS prefere que os outros não lhe digam. 

O que que uma tragédia: anunciada, totalmente resolvível, tem que dicotomizar com outra**

Não tem não é*

Então os direitos dos trans não deveriam ser levados em conta enquanto não for solucionado o problema da desigualdade**

ANÃO, eles são ''humanos'', entendi.

Antes de sermos humanos, nós somos vida, recursos vitais finitos indiretamente renováveis. Antes de sermos uma categoria, nós somos todas, especialmente por sermos evolutivamente acumulativos ou ''mais evoluídos'' em especial em termos intelectuais, diga-se, o mais importante de todos. Essa paroquialidade de tratamento e de categorização taxonômica unilateral precisa acabar um dia.

Sistemas éticos absolutistas só servem aos dogmáticos, não aos céticos, e têm um saldo negativo para com a felicidade ao longo da história.

Eu já resolvi essa charada. Muito simples, quando um sistema ético absolutista for PERFEITO, e eu tenho tentado dar alguma pedante contribuição nesse sentido, não serão mais ''carne'' para os mais ''dogmaticamente equivocados''. 

Vi no final, na atualização, que o senhor Vieira mudou de opinião em relação a uma série de questões,

 por que eu não vi isso antes, aiiiiiinnn... 

enfim, talvez o leia quando o meu saco ficar cheio de novo, rezem!! Sim, e ele se auto-refutou [excessos de auto-se], ueeebaaa...










quinta-feira, 9 de março de 2017

O seu copo de consciência está vazio, meio cheio/meio vazio ou completo*

Exemplo

copo vazio = os animais não-humanos foram criados por Deus para para servirem ao homem,

copo meio vazio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem mas existe a cadeia alimentar,

copo meio cheio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem, mas existe a cadeia alimentar em que a maioria deles se matam para sobreviver. No entanto nós somos ou podemos ser diferentes porque podemos pensar ''reflexivamente'' sobre as nossas ações e buscar por alternativas que são mais moralmente corretas.... Ainda assim eu não consigo parar de comer ''carne'',

copo cheio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem, mas existe a cadeia alimentar. No entanto nós podemos pensar e praticar alternativas para evitar esta carnificina literal, e justamente por isso que eu decidi parar de comer carne, me tornando vegetariano, e se possível quem sabe um dia, vegano...



Graus de ignorância e de consciência


A diferença entre a conscientização sábia [completude] e a conscientização estúpida [ incompletude tomada como completude]


o copo pode ficar cheio, transbordando, de vontade, mas não de conhecimento.

exemplo, a situação atual da ''crise [proposital] dos refugiados 'sírios' ''

Conscientização estúpida:

''Nós precisamos recebê-los [de maneira indiscriminada] custe o que custar''

Conscientização do efeito: crise humanitária.

Mas não da causa: Israel e EUA forjando conflitos tribais naquela região do Levante, no Oriente Médio, justamente com esta intenção, de continuar a inundar a Europa, especialmente a Ocidental, de refugiados e de ''refugiados'', enfim, de elementos alógenos para que continuem a afundá-la em um mar crescente de imigração/colonização aberta de suas terras. 

A conscientização, apenas do efeito ou apenas da causa, sem saber o efeito, tende se manifestar com base em pensamento e ação paliativos, porque de uma maneira ou de outra não se sabe como de fato solucionar este problema, ainda que saber a causa tende a ser algo a mais do que ''apenas' o efeito.


Conscientização sábia:


o copo pode ficar cheio de consciência/conscientização e/ou conhecimento, e não apenas de vontade.

O mesmo exemplo. A conscientização sábia neste caso baseia-se na tomada de consciência ou conhecimento das causas de todos esses problemas, se já sabemos os seus efeitos, diga-se, maquiavelicamente propositais. Quando a prevenção falha, a medida paliativa só pode ser consideravelmente necessária quando não se sabe como começar a tentar solucionar o problema, ou seja quando as causas não são plenamente conhecidas, e neste caso ao menos se pode visualizar a ou as causas. Ao invés de receber os refugiados, as sociedades europeias também deveriam se reunir para boicotar, pressionar, apontar os verdadeiros causadores de todos esses problemas, nada mais perfeito do que a verdade dos fatos para que possa de fato ''lacrar'' com eficiência e conhecimento, em outras palavras, atacando o problema de frente. 

Você só precisa de honestidade ou neutralidade intelectual para começar a pensar de maneira, se não for perfeita, ao menos próximo disso, e de fato solucionar ou mesmo prevenir problemas.

E no primeiro exemplo claramente percebemos quanto ao papel da dissonância cognitiva, tal como se o pensamento estivesse estilhaçado em pedaços que não se comunicam, enquanto que a conscientização total ou considerável de certa realidade expressa-se metaforicamente falando tal como uma rede coesa e fortemente interligada, tal como as diferenças entre o mundo antes da internet e menos interligado (representação metafórica da ''dissonância cognitiva'') e depois (representação metafórica da ''consonância cognitiva'').

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Proposta arretada, inconveniente, tresloucada mas alternativa quanto ao vegetarianismo -- veganismo....

Se não fosse possível viver sem carne o ser humano poderia criar animais não-humanos de tez psicopática, já que estes seriam igualmente indiferentes aos sentimentos alheios tal como os psicopatas humanos já o fazem.

Como uma alternativa possivelmente utilizável, seja em situações extremas, ou baseado na hipotética conclusão acima, de que seja impossível para o homem evitar o consumo de carne ou de alimentos de natureza animal (e como eu disse acima, parece ser totalmente possível), enfim, de ter uma alternativa ou ''uma reserva'', um plano B.

Deste modo não estaríamos usando animais não-humanos potencialmente empáticos mas de versões não-humanas de víboras destituídas de empatia afetiva, baseando-se naquela velha máxima: ''ladrão que rouba ladrão...''

O grande problema moral do uso da carne animal para consumo, não seria exatamente a carne em si, mas a completa falta de diferenciação entre os tipos de animais não-humanos que estão sendo diariamente ceifados. Sim, eles não são todos iguais, sim, alguns são psicopatas e por mim, não haveria problema de se produzir este tipo para consumo... especialmente se tivéssemos o cenário hipotético e possivelmente errado que foi proposto.

domingo, 24 de abril de 2016

O brilho da vida, celestial vitalismo e o sabor da vida



O brilho da vida

aos olhos,

 num'olhar,


a mão a tocar,
se tatearem iguais,

vida a vida!!

viva o vitalismo!!

o brilho da vida,
sombreando o espelho,

ou aquelas janelas velhas,
num ar de desespero,

de espera,
um bafo de vidro,
o ócio primeiro,

ou numa energia,

pulsando confidências,

transbordando em alegrias,

solidário com o seu semelhante essencial,

completando carências,


o material é secundário,

a substância é indiscutível,

um abraço, 

um tocar, 

um compartilhar amigo,

sempre é preciso ver mais,
e seguir o caminho da filosofia...




Celestial vitalismo 


Vozes ou sussurros,

ou mesmo um murro bem no céu da boca,

porque no céu da vida,
estrelas são sentimentos,

o sentir é fundamental,

é superior,

pressentir...
 ressentir...
 aprender...

e concluir,

estamos todos aqui!! 

e não sabemos mais,
temos de partir por este princípio,

sem pensar em seu fim,

se tais palavras existem mesmo,
se não são apenas fantasias lógicas,
torpes despejos,

oh celestial vitalismo,
eu te descobri,

em um mundo materialista,
tu és desprezado,

tudo é ilusão,

tu és uma verdade púrpura!!

brilha tão forte,
que nem cor tem,

vamos providenciar este aguardado encontro,

entre a mente e o coração,

vamos afogar esta eterna divisão,

matá-la de cansaço,

e finalmente evoluir...


O sabor da vida


A vida não tem sabor,
pois tem todos os sentidos,

não é um amargor, 
nem é doce,
é tudo o que se pode sentir,

e a sabedoria é o mais perfeito frescor,
a vida cheira à vivências e à lembranças,

o amor vale mais do que um estômago satisfeito,
se Deus já nos providenciou tantos outros,

o sabor da morte,
tem gosto de ignorância ou de conivência,

de podre,
de indecência, 

que o verdadeiro divino desde a muito condenou,
que a lógica só é perfeita com a razão,

do perceber ao sentir,
honesto em seu destino,

e se não se sente, quando se deveria,
então é ilógico, estúpido, vil,

A empatia, é ser vital,

materialismo, 
é uma alergia mortal,

oh humana degeneração!!

o cenário vale menos que a criação!!

é instrumental,

nossas mãos,
nossos olhares,

tudo isto é o principal.



sábado, 23 de abril de 2016

Eu não sou vegetariano eu sou um vitalista .... A síndrome do sarcófago ....



O foco ou a finalidade da minha caminhada em direção a um maior respeito para com os outros animais não é a dieta vegetariana mas o que está subjacente a ela, que eu chamo de vitalismo, que encontra-se em perfeita oposição ao materialismo e egoísmo existencial ou conforto egoísta.

O vitalismo se consiste no amor e/ou respeito (tanto no sentido de admiração positiva quanto no sentido de admiração negativa ou respeito por seus atributos biológicos espetaculares e potencialmente danosos) e solidariedade a todas as formas de vida. No final de todas as contas, estamos todos no mesmo barco. 

Como eu disse certa vez, o sabor da carne é saboroso mas o que ela é em termos de substância se consiste no seu exato oposto.


A seleção natural pragmática deve parar e somos ''os'' únicos capazes de fazê-lo.


A síndrome do sarcófago 


Para todos aqueles que se apegam aos bens materiais e desprezam a vida em constante interação imediata.

Os bens materiais são parte do cenário de vivência e não poderiam ser alçados a postos hierarquicamente superiores de prioridades existenciais em comparação às vidas. Eles são úteis e necessários, mas jamais poderiam ser alçados acima do básico contato, respeito e se possível amizade inter-existencial, seja entre os da mesma espécie ou de espécies distintas, como a relação de profundo amor que um ser humano pode estabelecer com o seu amigo de quatro patas.

Quem eleva a matéria sem-substância a frente dos seus iguais em existência, mais parece que padece de uma espécie de síndrome do sarcófago, ao acreditar que os ''seus bens materiais'' os acompanharão para ''além-vida''.


Materialistas sub-humanos (condição potencialmente reversível em muitos casos) e essencialistas/vitalistas super-humanos

Quem você chamou de degenerado??

Aquele que se ilude pela matéria não é sob nenhuma instância perceptiva e holística superior àquele que não se deixa levar pela mesma e que portanto se afeiçoa de maneira irresistível e supra-racional àquilo que importa, a vida. A prioridade do essencialista/vitalista é a vida, à moda da verdadeira filosofia.



domingo, 10 de abril de 2016

Dois tipos de ativismo em relação aos direitos dos animais*** O ''esquerdista vegetariano'' versus ''o direitista cuidador de animais de rua''



Eu tenho a impressão de que a maioria dos vegetarianos e veganos ocidentais tenderão a ser mais direcionados para a esquerda em relação às suas preferências políticas enquanto que aqueles que depositam o seu amor verdadeiro pelos animais não-humanos por meio de ações ''mais efetivas'' ou literais tenderão a estar mais inclinados para a direita, em muitos aspectos relevantes. 

Eu tenho percebido este possível padrão por meio das comunidades de proteção aos animais não-humanos de rua onde que referências tipicamente religiosas que são facilmente identificadas pela constante repetição da palavra Deus e desejos de punições severas àqueles que maltratam os animais são muito comuns. Os dois sinais são tipicamente direitistas, isto é, o constante uso da palavra Deus que denota maior religiosidade ''típica'' e o desejo natural por punições severas a quem maltrata animais não-humanos que denota uma característica que é muito comum entre os direitistas, a reação emocional, que muitas vezes será logicamente apropriada. O ''fazer justiça''.

 Também é interessante notar que essas pessoas, em sua grande maioria de mulheres, também parecem ser mais propensas a continuarem com as suas dietas onívoras ao invés de investir em uma dieta vegetariana, denotando certa incapacidade lógica para perceber esta contradição.

No outro lado do espectro político é muito provável que encontraremos mais vegetarianos e veganos, ateus/agnósticos ou espiritualistas, que decidiram abdicar dos ''prazeres literais da carne'', mas que não costumam se engajarem em constantes vigilâncias em relação aos animais não-humanos, abandonados nas selvas de asfalto que se constituem as cidades.

Pode ser apenas uma impressão dicotomicamente precipitada e de fato existir um maior embaralhamento destes tipos tornando os termos ''esquerdista vegetariano'' e ''direitista cuidador de animais não-humanos'' menos histrionicamente precisos.

Eu não duvido que existam muitos auto-declarados esquerdistas vegetarianos que ajudam na patrulha diária a fim de salvar vidas não-humanas que estão literalmente jogadas na selva urbana assim como também de direitistas que se tornaram vegetarianos e pelas razões mais moralmente corretas, das mais corretas de todos os contextos históricos, diga-se de passagem. ''Mas'', foi aquilo/o padrão/ que consegui perceber até agora em relação a este fenômeno.


A tendência esquerdista para buscar pelo novo...


A maioria dos cuidadores de animais não-humanos, e que na minha opinião, parecem estar mais inclinados para a direita (empática), também parecem ser mais inclinados para privilegiar os animais não-humanos domesticados que são mais comuns para o convívio humano, como os cães, os gatos e os pássaros e a darem menor importância àqueles que são costumeiramente trucidados para o bem geral das bocas famintas dos escravos humanos.

Quem costuma ter como animal de estimação um porco, uma galinha ou qualquer outro que fuja à regra urbana, pode ser mais propenso a se declarar como esquerdista do que como direitista. Claro que estamos falando de (possíveis) médias e é muito provável que haverão abundantes exceções. 


Mais homens esquerdistas do que direitistas... e homossexuais entre os protetores dos animais**


Partindo da ideia de ''clube do Bolinha'' versus ''clube da Luluzinha'', as comunidades para vigilância e proteção de animais urbanos ou de rua parecem ser consideravelmente mais femininas do que masculinas, da mesma maneira que, dentro de um mundo tipicamente direitista, os homens serão consideravelmente mais comuns em atividades que são a priore de natureza masculina.

 Como sempre, a minoria esquerdista ou ao menos que for mais sexualmente atípica, caminhará para ser o relativo oposto das regras evolutivas/sociais dos conservadores. E como resultado é bem provável que encontraremos uma maior presença de homens entre os ''cuidadores dos animais não-humanos'' que são mais propensos a se declararem como esquerdistas e portanto, o típico ''vegetariano esquerdista''. O menor dimorfismo sexual entre os esquerdistas nos ajuda a entender esta diferença. Se eu participar de uma comunidade de vegetarianos em alguma rede social, é muito provável de encontrar muito mais homens homossexuais participando do que em comunidades de ''gateiras'' ou ''cuidadores de animais não-humanos''. Eu posso estar equivocado mas eu tenho esta impressão.



Um casal com características tipicamente esquerdistas, o homem menos dominante e mais empático, e a mulher mais masculinizada.



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Argumentos para a manutenção da carnificina contra os animais e contra a homossexualidade parecem reunir o mesmo (e um dos piores) tipo(s) de ser humano: O idiota moral




Os argumentos (dos conservadores sociais) contra o casamento de pessoas do mesmo sexo ou mesmo contra a homossexualidade tendem a variar pouco, muito pouco e dentro de um espectro estreito de estupidez e incoerência moral. Uma boa parte destes argumentos partem de uma base "religiosa". Em outras palavras, eles usam de estórias infanto-juvenis que não sobrevivem a uma análise completa e sábia, povoadas por contradições internas fatais, especialmente em relação a moralidade que gritam ter monopólio, para tentar proibir que uma pequena fração demográfica possa viver as suas vidas individuais, e especialmente a íntima, de maneira digna e racional para com as suas necessidades fisiológicas mais agudas (e claro que não é toda a minoria sexual que merecerá igual tratamento).

O idiota moral (a maioria deles que são de conservadores, por causa da ave rara que se consiste o esquerdista pós moderno genuíno) que tenta determinar o comportamento neutro de outrem como doença ou monoteisticamente inaceitável, como todo "bom" idiota que se preze, que mereça este elogio, encontrar-se-á desprovido de um necessário autoconhecimento que o faça retroceder na hora de dar o seu show particular, reconhecendo em si a sua inanição moral, incapaz de delimitar fantasias pseudo-místicas em relação a realidade racional e física (literal) da moralidade objetiva

Eu já devo ter falado um bocado sobre os argumentos dos homoaversivos que em seus íntimos desejariam ver uma certa pluralidade de indivíduos, dentro de instituições psiquiátricas e tomados por uma suposta culpa por não serem como os hipócritas estupidos "religiosos" gostariam que fossem. 

Queimarão no fogo do inferno por "escolherem' este caminho "vergonhoso"?? Ou foram sadicamente escolhidos por nosso bondoso ''deus judeu'' para serem oferecidos ao seu filho rebelde e arrogante, que agora queima no submundo da maldade, dos ''pecadores'??? 

A humanidade culturalmente moderna me parece que já tem uns 20-30 mil anos e mesmo depois de tantas evoluções ainda continuamos a debater algumas extremas obviedades e tendo de ouvir educadamente os disparates de energúmenos que internalizaram como verdade, estorinhas infantis que tem pouco nexo com o mundo real e eu diria muito mais, com a inteligência e/ou a sabedoria em suas cores mais verdadeiras.

Eu tenho a impressão de que a grande maioria dos homoaversivos também sejam contrários aos direitos mais básicos dos animais não- humanos, especialmente aqueles que por nao serem tão encantadores ou bonitos como cachorros ou gatos, foram transformados em algo muito pior do que escravos e agora são trucidados aos milhões para encher a pança do lixo humano

Em termos de moralidade objetiva e de SER inteligente, usar disparates religiosos contra o desejo de escolha e felicidade de uma minoria a muito irracionalmente perseguida e/ou contra a imensa empatia estendida a um maior número de vidas é uma clara demonstração de imbecilidade moral de último grau

Ainda que o psicopata seja o candidato perfeito para o posto principal de idiota moral, será justamente aquele que, a partir de uma pluralidade de tipos, passar incólume dentro de sua roupa de "normalidade", que melhor expressará esta débil perspectiva existencial, confusa e perigosa.