Minha lista de blogs
Mostrando postagens com marcador forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento). Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Perceptividade é melhor que QI
fonte: esporte.hsw.uol.com.br
O meu conceito de ''ação/expressão'' da inteligência, que já mostrei em outros textos, se consiste em: ''uma constância na providência de julgamentos minimamente corretos'', porque este encontra-se subjacente a cada ação inteligente (geralmente lógica, mas que não é racional).
Agora tive a ideia de um ''novo'' conceito de/para a ''forma/o que é'' da inteligência. E se consiste numa única e solitária palavra: PERCEPTIVIDADE.
A perceptividade alia-se perfeitamente à providência de julgamentos minimamente corretos porque, quem percebe mais, provavelmente irá julgar melhor, do que aquele que percebe menos.
A perceptividade se consiste na pura capacidade de percepção, que é o corpo da inteligência.
Outra vantagem de se usá-la é que a percepção pode ser qualitativa (e constantemente) PONTUAL, intermediária a GENERALIZADA. Portanto, ao invés da generalidade de avaliação que os testes cognitivos geralmente se tendenciam, abre-se um leque avaliativo de análises (que em relação à propriedades que são parcialmente redutíveis à valores quantitativos como a inteligência, parece ser o melhor meio de entendimento) em que a capacidade cognitiva mais saliente será corretamente analisada de acordo com a sua expressão ou natureza, se for pontual, então será, a priore, constatada deste jeito, ou se for intermediária, ou se for generalizada... Portanto, algumas pessoas podem ser [superficialmente a consideravelmente] ''boas a muito boas'' em ''tudo'', intermediárias, ''boas a muito boas'' em alguns aspectos [pontual] e piores em outros. Já sabemos que todo mundo, por apresentar forças e fraquezas, será bom, mediano e ruim, em alguma coisa. O diferencial será o grau de marginalidade ou centralidade desta força ou fraqueza. Por exemplo, em termos psiquiátricos, a esquizofrenia pode ser entendida como uma fraqueza central, justamente por afetar algumas elementaridades de nossas mentes, que são decisivas para a mínima funcionalidade das mesmas.
Portanto, para a ação/expressão, a inteligência é o ''julgamento [a priore] minimamente correto'' enquanto que para a forma/o que é, a inteligência, a meu ver, pode ser reduzida à uma única palavra: perceptividade, pois quem, percebe melhor (ação primária/intrínseca), julga melhor (reação secundária/combinação ou produto da ação primária em interação com o seu meio), de maneira pontual (quando se é muito bom em um número limitado de tarefas) ou generalizado (quando se é muito bom em ''tudo'').
O critério ou filtro QI limita a inteligência a si mesmo, ao invés de DELIMITÁ-LA, de lhe prover as suas fronteiras, de lhe dar o seu corpo, enquanto que a perceptividade, ainda que também um critério, se toda análise parte ou fundamenta-se em critérios, mas que não será exatamente um filtro tendencioso, e como eu tenho falado muitas vezes, mais irrealista, do que muitos pensam. Perceptividade e julgamentos corretos não substituem a inteligência, pois as definem, de sua forma à suas ações que melhor lhes caracterizam.
Marcadores:
ação primária - reação secundária,
forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento),
inteligência,
percepção,
perceptividade,
qi
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Combitos...
1- A liberdade econômica só será plenamente possível no dia em que não tivermos psicopatas ou que tivermos apenas pessoas que sejam eticamente/moralmente inteligentes
Justamente por isso que ''o mundo'' precisaria da precisão semântica e moral com o intuito de estrangular todas as brechas que tornam possível o predomínio contínuo no poder de diferentes tipos de psicopatas e estúpidos, o primeiro que se adapta no erro e o segundo que confia e nutre no erro.
2- Forma & expressão: estupidez/ignorância - culpa/inocência e porquê tantas pessoas são irracionais*
O ser humano, como ''eu'' tenho falando várias vezes, é um ser híbrido entre a sua capacidade de discernimento ou razão/racionalidade e o seu instinto. E claro que este hibridismo se fará muito diverso entre nós. O sábio seria aquele que melhor compreende este estado pessoal de coisas passando a refletir e a modificar em uma maior frequência e com exponencial qualidade sobre as próprias atitudes, sempre oriundas de pensamentos anteriores além de também buscar a mais perfeita compreensão da realidade.
A partir da lógica de ''comportamento'' ou ao menos de '''interação' com o mundo exterior'' dos objetos&coisas inanimados, eu concluí que, também em relação aos seres vivos, o comportamento obedece a uma lógica hierárquica epicêntrica, portanto partindo do epicentro de sua forma/ser ou existir e se espalhando de maneira 'vibratória' ou expressiva enquanto comportamento. A forma que define a expressão.
A razão também pode ser compreendida como uma espécie de ''segunda consciência'', em que, ao invés de termos apenas uma consciência, que denominei de ''clausura existencial/corporal'', o auto-reconhecimento de padrões, dos próprios padrões e posterior reação ou uso dos mesmos, que se consiste na lógica do comportamento irracional: agir ou expressar conforme a forma ou características psico-biológicas, haveria uma ''segunda opinião'' que julgaria as atitudes tomadas pela ''primeira consciência'' ou ''clausura existencial''.
3- Ambientes estáveis reduzem testosterona e podem afetar as características da população masculina*
Da mesma maneira que o homem casado e com filhos tende a ter o seu testosterona reduzido, se for comprovado tal causalidade, justamente por não mais buscar por mulheres para o acasalamento e que homens divorciados demonstrem maior testosterona, ambientes muito instáveis podem aumentar a frequência de testosterona a longo prazo entre os homens, por representarem maior desafio para a sobrevivência, por exemplo, aumentando a competição.... E se o testosterona afeta a "qualidade" do esperma então ambientes instáveis ou culturas "espartanas" podem causar mudanças de natureza epigenética entre os homens aumentando a masculinidade de modo intergeracional. Por outro lado ambientes estáveis reduzem a longo prazo o testosterona de uma crescente parcela da população, se for comprovado este tipo de causalidade, podendo afetar também na produção e ''qualidade'' do testosterona.
Mulheres muito estressadas também podem produzir filhos diferentes daquelas que não estão. Claro se for comprovado tal causalidade.
No mais, homens divorciados podem apresentar maiores valores de testosterona do que aqueles que são mais capazes de gerir um relacionamento de prazo vitalício... ou... novamente, quando o casamento termina, o homem e a mulher podem sofrer mudanças hormonais diretamente relacionadas com suas mudanças sociais e psicológicas, isto é, quando voltam à ''cena''.
4- O ser humano é como um megazord
Nós somos como vidas simples, donas de nossas próprias terras (corpo), bactérias latifundiárias.
As vidas complexas são como megazords
Em que temos "a ilusão do corpo" como as fronteiras daquilo que existe dentro e "power rangers" no comando, vidas simples.
5- Não adianta ter uma biblioteca em casa, ler cinco livros por mês e
não saber argumentar sobre aquilo que lê (baixa capacidade cognitiva fluida),
não ter entendido de fato a proposta reflexiva dos livros que leu, em especial aqueles de teor político...
5.1- Cognição fluida é uma espécie de criatividade de curtíssimo prazo
Argumentar é uma atividade fortemente criativa e testa com eficiência as nossas capacidades argumentativas, isto é, para manipular e construir pensamentos criativos....
A grande diferença entre criar um produto finalmente criativo e útil, que se perpetuará pelo espaço por tempo indeterminado e de, por exemplo, argumentar, é a que a segunda atividade se consistirá justamente em um ''produto'' de curtíssima duração.
A sociedade super-valoriza a capacidade cristalizada que no fim acaba sendo usada para fins subjetivamente egoístas ou anti-filosóficos, por exemplo, para o status ''intelectual''.
menos livros e mais inteligência: julgamento correto, por favor!
6- Epicentro conceitual: principal técnica para a precisão semântica
As ''coisas'' primeiramente são...
Por exemplo, a homossexualidade.
A homossexualidade primeira se consiste em atração pelo mesmo sexo, este é o seu epicentro conceitual. O resto é correlação.
7- Todo mundo é conformista em algum grau
A diferença entre o conformismo irracional e o lógico--racional
Todo mundo é de uma maneira ou de outra conformista, no entanto existem aqueles que se assentam em solos mais racionais e portanto firmes; aqueles que desprezam qualidades sutis dos seus solos, os ''lógicos'' (lógicos não-racionais) e ainda aqueles que se convencerão que suas areias movediças são apenas mais moles que os demais.
Um dos atributos que tendem a correlacionar de maneira significativa com a conformidade ilógico--irracional é justamente a socialização, em que:
- quantidade substitui o valor qualitativo
- aparência supera essência
Talvez uma boa parte da conformidade ilógico--irracional tenha suas raízes justamente neste ''estrabismo'' ou confusão de prioridades assim como também de qualidade.
Alguns experimentos psicológicos (éticos) tem mostrado que a conformidade ilógico--irracional pode se manifestar mesmo em tomadas subconscientes de atitudes consideravelmente bizarras e como eu tenho falado com frequência, vivemos ou estamos solapados por ''roupas novas'' de imperadores ou falsidades qualitativas, tomadas como qualidades absolutas, por exemplo, a ''arte'' moderna, em que um bando de tolos atribuem talento genuíno à riscos, desenhos mal feitos ou geringonças ridículas, apenas porque lhes foi anunciado que se consistiam em obras primas de ''gênios contemporâneos da arte''.
Um dos casos mais populares e emblemáticos é justamente a ''obra prima'' de Pablo Picasso, Guernica. Posso aceitar o ''valor histórico'' da dita cuja mas não a considero como uma bela pintura sob qualquer parâmetro de avaliação e no mundo das artes plásticas, quer queiram quer não, a beleza é um critério absolutamente necessário, mesmo quando se busca pintar ou construir o feio, há de se ter alguma beleza ali, embutida, subjacente.
No entanto, milhões e milhões de pessoas consideram Guernica como uma das obras mais espetaculares que o homem já fez. Tal como a metáfora da nova roupa do rei, porque ''todo mundo'' acredita, muitos se convencerão que: não pode ser outra coisa a não ser a verdade.
O ser humano parece funcionar exatamente como aqueles bandos de pássaros em suas formações gigantescas, com a diferença de que o seu sincronismo coletivo tenda a ocorrer de modo menos evidente e claro, no solo, ;)
E os outliers são os mais dessincronizados.
Novas roupas do rei ou dos reis ainda poderão ser encontradas em cada ação que praticamos e que não são objetivamente coerentes, úteis ou eficientes. Por exemplo, a escola. A eficiência nebulosa da escola para transferir conhecimento é tamanha que também poderia ser considerada como uma falsidade qualitativa.
Inconformidade ideal é tão difícil de ser alcançada como o caos ou desordem absoluta.
O caos constante ou passageiro é o único verdadeiramente inconformista.
8- Criatividade ao nível de ''gênio'': alienação não-alienante
A maioria das pessoas ao se tornarem mais alienadas (e de fato isso tende a acontecer de modo mais difuso e diverso, porém evidente, mesmo com a ''socialização'') tendem de fato a perderem contato com o mundo que não se encontrar além de suas fronteiras, de suas próprias fortalezas.
A criatividade, contrastantemente, parece se consistir em uma alienação não-alienante, em que primeiro tem-se de fato a ''alienação'' ou a progressiva auto-centralização, mas que não se dará de modo alienante, que teria como óbvio resultado na alienação típica do ser em relação ao seu meio, obstruindo o seu potencial ou canal perceptivo. Auto-centrado porém perceptivamente curioso/aguçado, o ''gênio criativo'' combina dois opostos, e mais parece funcionar tal como uma concha, fechado em si mesmo, mas que abre com frequência, e que ainda por cima produz ''pérolas'' ou ''ideias criativas''.
9- A criatividade é a emancipação existencial, ocasional a predominante, do ser em relação à sua própria natureza, que para muitos outros será autoritária/ditatorial.
A criatividade é um grito de liberdade em relação à própria existência, uma tentativa de fuga pessoal à escravidão que se consiste a natureza e sua lógica pragmática e fria em relação ao indivíduo e às suas necessidades.
10- A escola deveria ensinar matéria de ''correlação e causalidade''...
... porque pode contribuir consideravelmente na qualidade do pensamento.
Estatísticas, autoconhecimento, conhecimento naturalista e interpessoal/social, psicologia, filosofia/sabedoria/ética e ''correlação e/ou causalidade''...
Um verdadeiro templo do saber precisa ensinar a estrutura de nossos pensamentos e ações e modos, se possível, de se controlá-los para que possam ser se possível melhorados.
11- Empatia também é carência ... Empatia: " multiplicação de Cópias de si mesmo''
Tal como uma máquina de xérox, a socialização bem sucedida em especial para o indivíduo, se dá a partir do momento em que ele consegue ''multiplicar'' a quantidade de pessoas que emulem, sinceramente ou não, as suas próprias características, incluindo em especial os seus pontos de vista, enfim, o seu ''meio de vida pessoal''.
Empatia também é carência
Isso deve ''explicar'' em partes o porquê do psicopata ser o menos carente, não necessariamente o porquê de existir a psicopatia, mas a carência enquanto um parâmetro de divergência saliente entre ''psicopatas'' e ''não-psicopatas''.
Justamente por isso que ''o mundo'' precisaria da precisão semântica e moral com o intuito de estrangular todas as brechas que tornam possível o predomínio contínuo no poder de diferentes tipos de psicopatas e estúpidos, o primeiro que se adapta no erro e o segundo que confia e nutre no erro.
2- Forma & expressão: estupidez/ignorância - culpa/inocência e porquê tantas pessoas são irracionais*
O ser humano, como ''eu'' tenho falando várias vezes, é um ser híbrido entre a sua capacidade de discernimento ou razão/racionalidade e o seu instinto. E claro que este hibridismo se fará muito diverso entre nós. O sábio seria aquele que melhor compreende este estado pessoal de coisas passando a refletir e a modificar em uma maior frequência e com exponencial qualidade sobre as próprias atitudes, sempre oriundas de pensamentos anteriores além de também buscar a mais perfeita compreensão da realidade.
A partir da lógica de ''comportamento'' ou ao menos de '''interação' com o mundo exterior'' dos objetos&coisas inanimados, eu concluí que, também em relação aos seres vivos, o comportamento obedece a uma lógica hierárquica epicêntrica, portanto partindo do epicentro de sua forma/ser ou existir e se espalhando de maneira 'vibratória' ou expressiva enquanto comportamento. A forma que define a expressão.
A razão também pode ser compreendida como uma espécie de ''segunda consciência'', em que, ao invés de termos apenas uma consciência, que denominei de ''clausura existencial/corporal'', o auto-reconhecimento de padrões, dos próprios padrões e posterior reação ou uso dos mesmos, que se consiste na lógica do comportamento irracional: agir ou expressar conforme a forma ou características psico-biológicas, haveria uma ''segunda opinião'' que julgaria as atitudes tomadas pela ''primeira consciência'' ou ''clausura existencial''.
3- Ambientes estáveis reduzem testosterona e podem afetar as características da população masculina*
Da mesma maneira que o homem casado e com filhos tende a ter o seu testosterona reduzido, se for comprovado tal causalidade, justamente por não mais buscar por mulheres para o acasalamento e que homens divorciados demonstrem maior testosterona, ambientes muito instáveis podem aumentar a frequência de testosterona a longo prazo entre os homens, por representarem maior desafio para a sobrevivência, por exemplo, aumentando a competição.... E se o testosterona afeta a "qualidade" do esperma então ambientes instáveis ou culturas "espartanas" podem causar mudanças de natureza epigenética entre os homens aumentando a masculinidade de modo intergeracional. Por outro lado ambientes estáveis reduzem a longo prazo o testosterona de uma crescente parcela da população, se for comprovado este tipo de causalidade, podendo afetar também na produção e ''qualidade'' do testosterona.
Mulheres muito estressadas também podem produzir filhos diferentes daquelas que não estão. Claro se for comprovado tal causalidade.
No mais, homens divorciados podem apresentar maiores valores de testosterona do que aqueles que são mais capazes de gerir um relacionamento de prazo vitalício... ou... novamente, quando o casamento termina, o homem e a mulher podem sofrer mudanças hormonais diretamente relacionadas com suas mudanças sociais e psicológicas, isto é, quando voltam à ''cena''.
4- O ser humano é como um megazord
Nós somos como vidas simples, donas de nossas próprias terras (corpo), bactérias latifundiárias.
As vidas complexas são como megazords
Em que temos "a ilusão do corpo" como as fronteiras daquilo que existe dentro e "power rangers" no comando, vidas simples.
5- Não adianta ter uma biblioteca em casa, ler cinco livros por mês e
não saber argumentar sobre aquilo que lê (baixa capacidade cognitiva fluida),
não ter entendido de fato a proposta reflexiva dos livros que leu, em especial aqueles de teor político...
5.1- Cognição fluida é uma espécie de criatividade de curtíssimo prazo
Argumentar é uma atividade fortemente criativa e testa com eficiência as nossas capacidades argumentativas, isto é, para manipular e construir pensamentos criativos....
A grande diferença entre criar um produto finalmente criativo e útil, que se perpetuará pelo espaço por tempo indeterminado e de, por exemplo, argumentar, é a que a segunda atividade se consistirá justamente em um ''produto'' de curtíssima duração.
A sociedade super-valoriza a capacidade cristalizada que no fim acaba sendo usada para fins subjetivamente egoístas ou anti-filosóficos, por exemplo, para o status ''intelectual''.
menos livros e mais inteligência: julgamento correto, por favor!
6- Epicentro conceitual: principal técnica para a precisão semântica
As ''coisas'' primeiramente são...
Por exemplo, a homossexualidade.
A homossexualidade primeira se consiste em atração pelo mesmo sexo, este é o seu epicentro conceitual. O resto é correlação.
7- Todo mundo é conformista em algum grau
A diferença entre o conformismo irracional e o lógico--racional
Todo mundo é de uma maneira ou de outra conformista, no entanto existem aqueles que se assentam em solos mais racionais e portanto firmes; aqueles que desprezam qualidades sutis dos seus solos, os ''lógicos'' (lógicos não-racionais) e ainda aqueles que se convencerão que suas areias movediças são apenas mais moles que os demais.
Um dos atributos que tendem a correlacionar de maneira significativa com a conformidade ilógico--irracional é justamente a socialização, em que:
- quantidade substitui o valor qualitativo
- aparência supera essência
Talvez uma boa parte da conformidade ilógico--irracional tenha suas raízes justamente neste ''estrabismo'' ou confusão de prioridades assim como também de qualidade.
Alguns experimentos psicológicos (éticos) tem mostrado que a conformidade ilógico--irracional pode se manifestar mesmo em tomadas subconscientes de atitudes consideravelmente bizarras e como eu tenho falado com frequência, vivemos ou estamos solapados por ''roupas novas'' de imperadores ou falsidades qualitativas, tomadas como qualidades absolutas, por exemplo, a ''arte'' moderna, em que um bando de tolos atribuem talento genuíno à riscos, desenhos mal feitos ou geringonças ridículas, apenas porque lhes foi anunciado que se consistiam em obras primas de ''gênios contemporâneos da arte''.
Um dos casos mais populares e emblemáticos é justamente a ''obra prima'' de Pablo Picasso, Guernica. Posso aceitar o ''valor histórico'' da dita cuja mas não a considero como uma bela pintura sob qualquer parâmetro de avaliação e no mundo das artes plásticas, quer queiram quer não, a beleza é um critério absolutamente necessário, mesmo quando se busca pintar ou construir o feio, há de se ter alguma beleza ali, embutida, subjacente.
No entanto, milhões e milhões de pessoas consideram Guernica como uma das obras mais espetaculares que o homem já fez. Tal como a metáfora da nova roupa do rei, porque ''todo mundo'' acredita, muitos se convencerão que: não pode ser outra coisa a não ser a verdade.
O ser humano parece funcionar exatamente como aqueles bandos de pássaros em suas formações gigantescas, com a diferença de que o seu sincronismo coletivo tenda a ocorrer de modo menos evidente e claro, no solo, ;)
E os outliers são os mais dessincronizados.
Novas roupas do rei ou dos reis ainda poderão ser encontradas em cada ação que praticamos e que não são objetivamente coerentes, úteis ou eficientes. Por exemplo, a escola. A eficiência nebulosa da escola para transferir conhecimento é tamanha que também poderia ser considerada como uma falsidade qualitativa.
Inconformidade ideal é tão difícil de ser alcançada como o caos ou desordem absoluta.
O caos constante ou passageiro é o único verdadeiramente inconformista.
8- Criatividade ao nível de ''gênio'': alienação não-alienante
A maioria das pessoas ao se tornarem mais alienadas (e de fato isso tende a acontecer de modo mais difuso e diverso, porém evidente, mesmo com a ''socialização'') tendem de fato a perderem contato com o mundo que não se encontrar além de suas fronteiras, de suas próprias fortalezas.
A criatividade, contrastantemente, parece se consistir em uma alienação não-alienante, em que primeiro tem-se de fato a ''alienação'' ou a progressiva auto-centralização, mas que não se dará de modo alienante, que teria como óbvio resultado na alienação típica do ser em relação ao seu meio, obstruindo o seu potencial ou canal perceptivo. Auto-centrado porém perceptivamente curioso/aguçado, o ''gênio criativo'' combina dois opostos, e mais parece funcionar tal como uma concha, fechado em si mesmo, mas que abre com frequência, e que ainda por cima produz ''pérolas'' ou ''ideias criativas''.
9- A criatividade é a emancipação existencial, ocasional a predominante, do ser em relação à sua própria natureza, que para muitos outros será autoritária/ditatorial.
A criatividade é um grito de liberdade em relação à própria existência, uma tentativa de fuga pessoal à escravidão que se consiste a natureza e sua lógica pragmática e fria em relação ao indivíduo e às suas necessidades.
10- A escola deveria ensinar matéria de ''correlação e causalidade''...
... porque pode contribuir consideravelmente na qualidade do pensamento.
Estatísticas, autoconhecimento, conhecimento naturalista e interpessoal/social, psicologia, filosofia/sabedoria/ética e ''correlação e/ou causalidade''...
Um verdadeiro templo do saber precisa ensinar a estrutura de nossos pensamentos e ações e modos, se possível, de se controlá-los para que possam ser se possível melhorados.
11- Empatia também é carência ... Empatia: " multiplicação de Cópias de si mesmo''
Tal como uma máquina de xérox, a socialização bem sucedida em especial para o indivíduo, se dá a partir do momento em que ele consegue ''multiplicar'' a quantidade de pessoas que emulem, sinceramente ou não, as suas próprias características, incluindo em especial os seus pontos de vista, enfim, o seu ''meio de vida pessoal''.
Empatia também é carência
Isso deve ''explicar'' em partes o porquê do psicopata ser o menos carente, não necessariamente o porquê de existir a psicopatia, mas a carência enquanto um parâmetro de divergência saliente entre ''psicopatas'' e ''não-psicopatas''.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Qi mede ''humor cognitivo''... (((ainda um jogo mental)))
Apenas a longo prazo que poderemos de fato compreender, entender de modo perfeccionista e abrangente o quão inteligente e que tipo de inteligente é um ser humano... e também em relação à qualquer outra criatura.
O qi, mesmo um teste que for muito bem feito e controlado, ainda não refletirá com quase absoluta perfeição o objetivo de sua realização, isto é, de MOSTRAR a ''inteligência'' do ser humano que está sendo analisado.
Qi dentre outros testes cognitivos similares tendem a mensurar o ''humor cognitivo'', se também temos o humor afetivo, ou humor por si mesmo. Também poderia denominá-lo de ''temperamento cognitivo''. Isto é, dentro de um ambiente, e sob certas circunstâncias, apresentaremos um ''humor cognitivo'', que pode variar consideravelmente ao longo do tempo. A verdadeira inteligência regride ou volta às suas origens que se encontra primeiramente na capacidade lógica/reconhecimento de padrões, e em especial no caso do ser humano, em sua capacidade racional, tendo como fim a sabedoria. O humor cognitivo pode não ser apenas o resultado da influência ''intrusiva' do humor afetivo na capacidade cognitiva, mas também de uma incapacidade temporária ou desconcentração significativa, mesmo com baixo ou nenhum teor afetivo.
Todo ser racional é inteligente, independente do quão inteligente ou qual tipo de inteligente ele for. Mas geralmente a racionalidade principiar-se-á por uma capacidade ou disposição de organização lógica do espaço e de si próprio, e portanto pode ser definido como um ''tipo de inteligente'', ainda que a priore, ''nada'' impeça que alguém com grandes habilidades matemáticas ou espaciais possa pertencer a esta categoria. Quando falamos de racionalidade, assim como também de sabedoria, estamos falando de estilo cognitivo/de pensamento basal.
Nem todo aquele for [cognitivamente inteligente] será racional, isto é, será primordialmente inteligente.
Apenas um ou mesmo uma bateria de testes cognitivos não revelarão ''a sua inteligência'', mas em especial, um acompanhamento psicológico de longo prazo, me parece ser muito mais objetivo e eficiente para espelhar de maneira integrada o quão inteligente você é, se for incluído aí a sua capacidade racional.
A vida é o melhor, único e verdadeiro teste de inteligência que existe e como eu tenho sugerido, precisamos partir da lógica fundamental epicêntrica... baseada em minha teoria filosófica do comportamento, forma e da expressão.
Deve-se partir, principiar-se do ser e em gradual expansão para o seu ambiente de interação/atrito existencial para que se possa compreender em, como que o comportamento e por consequência os seus atributos qualitativos se expressarão, ainda que a ação ou expressão dependa consideravelmente de sua forma, de seu epicentro, de onde que se originou.
Por essa lógica, evidenciada pelo comportamento de qualquer ''ser'', inanimado, atmosférico, vivo ou mesmo, a existência por si mesma, o ser humano em especial, por causa de sua maior autoconsciência, deveria, então, principiar-se por si mesmo, por meio de sua cognição/''inteligência'' intrapessoal, isto é, o autoconhecimento ou mesmo, o autogoverno, saber-se de si a ponto de poder prover a melhor gama possível de comportamentos, que neste caso, encontrar-se-ão destituídos de valores morais. Isto é, o autoconhecimento, enquanto uma propriedade abstrata, em seu princípio encontrar-se-á destituído de valor moral.
A racionalidade nasce do autoconhecimento. Portanto, ao concluir que a inteligência primordial e ideal no caso do alcance perceptivo humano/maior autoconsciência se dê a-partir-da-racionalidade, e finalizar-se-á pela sabedoria, então, apenas os testes cognitivos não serão capazes de, de fato, analisar a inteligência humana (ou de outros seres vivos) até mesmo porque tenderão a analisar o ''humor cognitivo'', isto é, em como que nos comportamos dentro de um espaço/tempo específico, em circunstâncias específicas, e no mais, os próprios testes tendem a falhar miseravelmente em muitos outros aspectos de tal maneira que ao invés de acessarmos e de conhecermos a inteligência/mente das pessoas, o faremos só que vendo-as enquanto ''trabalhadores'' e não enquanto ''seres'', isto é, em toda sua identidade existencial, analisando o comportamento 'puramente'' cognitivo direcionado para a realização de uma série de tarefas técnicas ou de exercícios mentais que na verdade não passam de aproximações em relação ao mundo real, sem levar em conta a dinâmica imparável e até mesmo cruel da vida.
O melhor teste de inteligência não está dentro de uma sala da faculdade de psicologia, mas em qualquer lugar, inclusive dentro dela. O problema maior talvez não seja no seu reconhecimento apenas, mas na incapacidade com que muitos profissionais desta área tem para fazê-lo, primeiramente para entender o assunto.
A inteligência principia-se enquanto uma entidade filosófica e finaliza-se de igual modo mostrando que a verdadeira filosofia, que tem sido muito vilipendiada de uns tempos pra cá, consegue prover maior lógica a este assunto do que as auto-declaradas ''ciências'', suficientemente mumificadas enquanto ''propriedades de entidades supra-governamentais'', ao invés de serem e a de pertencerem primordialmente a si mesmas.
O tratamento da ''inteligência'' humana enquanto capacidade de ir bem na escola e na vida profissional é um sintoma muito contundente desta abdução proposital da ciência enquanto parte do governo.
O qi, mesmo um teste que for muito bem feito e controlado, ainda não refletirá com quase absoluta perfeição o objetivo de sua realização, isto é, de MOSTRAR a ''inteligência'' do ser humano que está sendo analisado.
Qi dentre outros testes cognitivos similares tendem a mensurar o ''humor cognitivo'', se também temos o humor afetivo, ou humor por si mesmo. Também poderia denominá-lo de ''temperamento cognitivo''. Isto é, dentro de um ambiente, e sob certas circunstâncias, apresentaremos um ''humor cognitivo'', que pode variar consideravelmente ao longo do tempo. A verdadeira inteligência regride ou volta às suas origens que se encontra primeiramente na capacidade lógica/reconhecimento de padrões, e em especial no caso do ser humano, em sua capacidade racional, tendo como fim a sabedoria. O humor cognitivo pode não ser apenas o resultado da influência ''intrusiva' do humor afetivo na capacidade cognitiva, mas também de uma incapacidade temporária ou desconcentração significativa, mesmo com baixo ou nenhum teor afetivo.
Todo ser racional é inteligente, independente do quão inteligente ou qual tipo de inteligente ele for. Mas geralmente a racionalidade principiar-se-á por uma capacidade ou disposição de organização lógica do espaço e de si próprio, e portanto pode ser definido como um ''tipo de inteligente'', ainda que a priore, ''nada'' impeça que alguém com grandes habilidades matemáticas ou espaciais possa pertencer a esta categoria. Quando falamos de racionalidade, assim como também de sabedoria, estamos falando de estilo cognitivo/de pensamento basal.
Nem todo aquele for [cognitivamente inteligente] será racional, isto é, será primordialmente inteligente.
Apenas um ou mesmo uma bateria de testes cognitivos não revelarão ''a sua inteligência'', mas em especial, um acompanhamento psicológico de longo prazo, me parece ser muito mais objetivo e eficiente para espelhar de maneira integrada o quão inteligente você é, se for incluído aí a sua capacidade racional.
A vida é o melhor, único e verdadeiro teste de inteligência que existe e como eu tenho sugerido, precisamos partir da lógica fundamental epicêntrica... baseada em minha teoria filosófica do comportamento, forma e da expressão.
Deve-se partir, principiar-se do ser e em gradual expansão para o seu ambiente de interação/atrito existencial para que se possa compreender em, como que o comportamento e por consequência os seus atributos qualitativos se expressarão, ainda que a ação ou expressão dependa consideravelmente de sua forma, de seu epicentro, de onde que se originou.
Por essa lógica, evidenciada pelo comportamento de qualquer ''ser'', inanimado, atmosférico, vivo ou mesmo, a existência por si mesma, o ser humano em especial, por causa de sua maior autoconsciência, deveria, então, principiar-se por si mesmo, por meio de sua cognição/''inteligência'' intrapessoal, isto é, o autoconhecimento ou mesmo, o autogoverno, saber-se de si a ponto de poder prover a melhor gama possível de comportamentos, que neste caso, encontrar-se-ão destituídos de valores morais. Isto é, o autoconhecimento, enquanto uma propriedade abstrata, em seu princípio encontrar-se-á destituído de valor moral.
A racionalidade nasce do autoconhecimento. Portanto, ao concluir que a inteligência primordial e ideal no caso do alcance perceptivo humano/maior autoconsciência se dê a-partir-da-racionalidade, e finalizar-se-á pela sabedoria, então, apenas os testes cognitivos não serão capazes de, de fato, analisar a inteligência humana (ou de outros seres vivos) até mesmo porque tenderão a analisar o ''humor cognitivo'', isto é, em como que nos comportamos dentro de um espaço/tempo específico, em circunstâncias específicas, e no mais, os próprios testes tendem a falhar miseravelmente em muitos outros aspectos de tal maneira que ao invés de acessarmos e de conhecermos a inteligência/mente das pessoas, o faremos só que vendo-as enquanto ''trabalhadores'' e não enquanto ''seres'', isto é, em toda sua identidade existencial, analisando o comportamento 'puramente'' cognitivo direcionado para a realização de uma série de tarefas técnicas ou de exercícios mentais que na verdade não passam de aproximações em relação ao mundo real, sem levar em conta a dinâmica imparável e até mesmo cruel da vida.
O melhor teste de inteligência não está dentro de uma sala da faculdade de psicologia, mas em qualquer lugar, inclusive dentro dela. O problema maior talvez não seja no seu reconhecimento apenas, mas na incapacidade com que muitos profissionais desta área tem para fazê-lo, primeiramente para entender o assunto.
A inteligência principia-se enquanto uma entidade filosófica e finaliza-se de igual modo mostrando que a verdadeira filosofia, que tem sido muito vilipendiada de uns tempos pra cá, consegue prover maior lógica a este assunto do que as auto-declaradas ''ciências'', suficientemente mumificadas enquanto ''propriedades de entidades supra-governamentais'', ao invés de serem e a de pertencerem primordialmente a si mesmas.
O tratamento da ''inteligência'' humana enquanto capacidade de ir bem na escola e na vida profissional é um sintoma muito contundente desta abdução proposital da ciência enquanto parte do governo.
Marcadores:
autoconhecimento,
autoconsciência,
forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento),
humor cognitivo,
inteligência,
inteligência intrapessoal,
lógica,
qi,
racionalidade,
sabedoria
domingo, 14 de agosto de 2016
Maturidade mental forma e expressão
O comportamento é o eco da essência, em contato com o mundo exterior.
A maturidade mental/sabedoria é o completo desenvolvimento, o ótimo comportamental humano.
Todas as nossas ações tem uma origem/epicentro e função universalmente essenciais: o nosso resguardo orgânico ou sobrevivência.
O mais essencialmente inteligente ainda que não possa ser traduzido em "completamente" inteligente é aquele que nasceu com o dom da sabedoria, que se consiste na capacidade de analisar, entender e interagir com o mundo de maneira essencialmente existencial ou correta, numa constância exponencialmente perfeccionista, se o mundo humano diversamente especializado esteja chafurdado em sua própria loucura por virar às costas para a natureza tratando-a como se não fosse uma continuidade de sua realidade.
Por meio do pensamento reflexivo ou repensar podemos buscar pelos melhores meios de mantermos nossos resguardos existenciais ou em segurança mas também podendo expandi-lo alem de nosso conforto egoísta.
O estupido essencial é aquele que despreza esta realidade mais holística e menos autocentrada colocando a si e aos demais em potenciais e previsíveis perigos. O estupido confia no próprio ego. O sábio é o que mais desconfia. Viver é sobreviver, e para sobreviver é preciso entender a realidade. Toda vida, em especial a vida humana, é uma sobrevida por excelência mediante a sua intensa fragilidade.
O sábio genotípico, isto é, aquele que nasce com grande disposição para a sabedoria é aquele que exibe o mais sofisticado dos instintos dentre as formas de vida ao completá-lo com a emoção e a razão de maneira exponencialmente perfeccionista. O sábio, sabendo mais sobre si mesmo, ao invés de se consistir em um ser que encontra-se à mercê de sua sorte, comum aos seres humanos e não-humanos, por desenvolverem rascunhos vagos sobre si mesmos, sobre os outros seres em interação e sobre o ambiente em que estão, é/se torna o senhor de si mesmo, ao principiar em si mesmo, de modo absolutamente lógico (e subsequentemente racional), se toda expressão principia-se por sua forma, enquanto ecos de suas características literais ou físicas. O sábio é um grande pensador basal que compreende a necessidade de se pensar (para agir) corretamente desde às suas origens, enquanto que o típico estúpido simplesmente despreza esta lógica progressiva, contínua, principiando errado e geralmente complicando as suas ações durante a sua vida.
O sábio genotípico é a manifestação em tempo real do ser humano em seu estado mental definitivamente evoluído especialmente se comparado com os tipos predominantes de nossa era mas também em relação àqueles que tem prevalecido desde a muito.
A expansão natural e lógica do instinto, antes e geralmente direcionado pelas circunstâncias, como acontece com a maioria das espécies mediante as suas estreitas perspectivas existenciais isto é, o alcance perceptivo que só pode proteger a si e com base na repetição de suas ações, sem o pensar autoconsciente, ou que pode estender a sua segurança para uns poucos de sua própria tribo, até aos seres que se tornam capazes de ampliar as suas perspectivas, começando pelos mamíferos e chegando até nós. A perspectiva humana é a mais equilibrada, holística e paradoxalmente ou não também é a mais sutil, e esta sutileza faz-se ainda mais protuberante entre os mais essencialmente inteligentes, nomeadamente os sábios e os gênios criativos, em termos de sutileza cognitiva, sem necessariamente levar em conta o todo do comportamento, que inclui o componente psicológico.
Conhecer é o reconhecer/ter consciência que por sua vez finaliza-se inevitavelmente no julgamento moral, se a filosofia assim o faz em relação ao pensar, do princípio e de seu fim.
A forma e a expressão do sábio genotípico, que é o ótimo do comportamento humano em especial e obviamente fundamental no que se refere à sua própria sobrevivência ainda que muitas vezes não se converta em comportamentos decididamente adaptáveis, o faz teoricamente, e é importante ter em mente que isso não falsifica as afirmações ditas neste texto. A conclusão logicamente correta de que o sábio genotípico exibe o ótimo do comportamento humano e que isso não resulte em direta ''adaptação'' em relação aos demais não é uma contradição porque as sociedades humanas não exigem de boa parte de seus "cidadãos" este tipo de constância comportamental o que com certeza resultaria em um aumento do número de sábios genotípicos.
Ao perceber com maior qualidade, sutileza e precisão a realidade que a maioria dos demais de sua espécie, o sábio genotípico apenas se coloca como o mais avançado nesta particularidade cognitiva que é essencial para a existência e põe-se muitas vezes como um observador da estupidez humana. O sábio não é o melhor engenheiro, artista ou cientista, mas será o melhor ser humano, especialmente em termos ideacionais, prelúdio para as ações.
O grande defeito do sábio é que muitas vezes não será um agente da ação.
Ele não precisa ser um gênio da matemática, da poesia, das ciências biológicas, ele só precisa entender o mundo de maneira mais precisa, objetiva, moralmente correta ou harmônica e agir de acordo, pois quem compreende a realidade da maneira como de fato é, terá grande vantagem, teoricamente falando, em relação àquele que se desdobra para nega-la substituindo-a por crenças esquizo-somáticas, como as múltiplas crenças/culturas humanas.
Ele pode ver além do verdadeiro horizonte à sua frente enquanto que o tolo essencial precisa checar em sua planilha cultológica se é permitido ver o horizonte, e além dele ou mesmo, o vê, mas de modo bastante distorcido, em que ao invés de uma descrição pluri-correta da complexa realidade que o alcance perceptivo humano consegue captar, é treinado para interpretá-lo de acordo com o seu manual de escravidão mental (cultura, religião, ideologia...). Quem não precisa de sistemas de crenças para viver é teórica e intimamente mais livre do que aquele que se submete a esses (aos seus) caprichos esquizo-somáticos.
Portanto nós temos a criatividade ou a capacidade neo-perceptiva, a inteligência ou a capacidade adaptativo/lógico-perceptiva e a sabedoria ou a capacidade harmônico-perceptiva, que se consiste na potencial maximização da própria sobrevivência, ampliando o seu ''campo de força'' ou ''ciclo objetivamente moral''.
A inteligência é fortemente individualista.
A sabedoria, por causa de sua maior amplitude perceptiva, é antes de tudo holística e portanto altruísta.
Inteligência e criatividade são estágios que continuam dentro da cadeia alimentar & seleção natural e portanto funcionam como técnicas essenciais destes alcances perceptivos restritos, incompletos e sub-autoconscientes.
A sabedoria já se consiste na superação destas etapas em que nos pomos a frente, nos vendo, ao invés de apenas ser/agir sem ''se ver'', sem saber sobre o que está fazendo.
Portanto a sabedoria se consiste na vitória em relação ao que muitos humanos identificam como ''Deus'', metaforicamente falando, como se ao invés de ''deixarmos nas mãos de Deus'', começássemos a fazer por conta própria e de maneira sábia ou absoluta/exponencialmente correta. A sabedoria consiste-se na própria evolução, auto-direcionada, ainda que árdua mediante a difícil labuta de se desvencilhar do próprio instinto assim como também das muitas falhas que nos compõe de modo naturalmente indiscriminado, nomeadamente as falhas morais, se a moralidade encontra-se subjacente a qualquer comportamento.
Um dos aspectos mais diferenciadores do ''ser humano'' é justamente o seu potencial e muitas vezes a sua capacidade de fazer os melhores julgamentos morais.
Metaforicamente falando é como se a sabedoria se caracterizasse visualmente como a potencial construção de um campo de força ao redor daquele que o emana, o sábio, o seu epicentro-forma, ou ainda mais precisamente, como uma camada de ozônio, que protege a vida na Terra e a si mesma. Ao invés de mitigar problemas como usualmente faz a inteligência, ou procurar por novas soluções (para os problemas) como faz a criatividade, a sabedoria se antecipa aos mesmos.
A sabedoria imita a vida em sua essência, o equilíbrio orgânico.
O equilíbrio é a palavra-chave da existência e sem ele nada daquilo que conhecemos seria possível.
A inteligência imita a vida em sua expressão, o desequilíbrio comportamental, a psicose da pressa e da teimosia ou cultura se consiste em uma tentativa de superação, a caminho justamente da sabedoria.
Enquanto que todos continuam tentando se completar, o sábio é o ser vivo que encontra-se mais completo, ainda que isso não signifique que não terá mais nenhum trabalho e apenas vivenciará a sua existência de modo absolutamente inerte, pelo contrário, pois a sua tarefa é das mais árduas.
A de, dentro de um alcance perceptivo psico-cognitivo essencial, que não é apenas em relação a uma especialidade cognitiva, não confundir com as mesmas, onde todos os monstros humanos se encontram, conseguir suportar tamanha dor de saber e viver além de suas capacidades de suportar logo à sua frente a finalidade da existência assim como também a dúvida/angústia existencial maior.
Pessoas normativamente neurológicas se tornariam fortemente propensas à depressão neurotípica assim como também à ideações suicidas, se não ao próprio ato infame porém invariavelmente justificável, se fossem postas na mesma perspectiva existencial do sábio genotípico.
A maturidade mental/sabedoria é o completo desenvolvimento, o ótimo comportamental humano.
Todas as nossas ações tem uma origem/epicentro e função universalmente essenciais: o nosso resguardo orgânico ou sobrevivência.
O mais essencialmente inteligente ainda que não possa ser traduzido em "completamente" inteligente é aquele que nasceu com o dom da sabedoria, que se consiste na capacidade de analisar, entender e interagir com o mundo de maneira essencialmente existencial ou correta, numa constância exponencialmente perfeccionista, se o mundo humano diversamente especializado esteja chafurdado em sua própria loucura por virar às costas para a natureza tratando-a como se não fosse uma continuidade de sua realidade.
Por meio do pensamento reflexivo ou repensar podemos buscar pelos melhores meios de mantermos nossos resguardos existenciais ou em segurança mas também podendo expandi-lo alem de nosso conforto egoísta.
O estupido essencial é aquele que despreza esta realidade mais holística e menos autocentrada colocando a si e aos demais em potenciais e previsíveis perigos. O estupido confia no próprio ego. O sábio é o que mais desconfia. Viver é sobreviver, e para sobreviver é preciso entender a realidade. Toda vida, em especial a vida humana, é uma sobrevida por excelência mediante a sua intensa fragilidade.
O sábio genotípico, isto é, aquele que nasce com grande disposição para a sabedoria é aquele que exibe o mais sofisticado dos instintos dentre as formas de vida ao completá-lo com a emoção e a razão de maneira exponencialmente perfeccionista. O sábio, sabendo mais sobre si mesmo, ao invés de se consistir em um ser que encontra-se à mercê de sua sorte, comum aos seres humanos e não-humanos, por desenvolverem rascunhos vagos sobre si mesmos, sobre os outros seres em interação e sobre o ambiente em que estão, é/se torna o senhor de si mesmo, ao principiar em si mesmo, de modo absolutamente lógico (e subsequentemente racional), se toda expressão principia-se por sua forma, enquanto ecos de suas características literais ou físicas. O sábio é um grande pensador basal que compreende a necessidade de se pensar (para agir) corretamente desde às suas origens, enquanto que o típico estúpido simplesmente despreza esta lógica progressiva, contínua, principiando errado e geralmente complicando as suas ações durante a sua vida.
O sábio genotípico é a manifestação em tempo real do ser humano em seu estado mental definitivamente evoluído especialmente se comparado com os tipos predominantes de nossa era mas também em relação àqueles que tem prevalecido desde a muito.
A expansão natural e lógica do instinto, antes e geralmente direcionado pelas circunstâncias, como acontece com a maioria das espécies mediante as suas estreitas perspectivas existenciais isto é, o alcance perceptivo que só pode proteger a si e com base na repetição de suas ações, sem o pensar autoconsciente, ou que pode estender a sua segurança para uns poucos de sua própria tribo, até aos seres que se tornam capazes de ampliar as suas perspectivas, começando pelos mamíferos e chegando até nós. A perspectiva humana é a mais equilibrada, holística e paradoxalmente ou não também é a mais sutil, e esta sutileza faz-se ainda mais protuberante entre os mais essencialmente inteligentes, nomeadamente os sábios e os gênios criativos, em termos de sutileza cognitiva, sem necessariamente levar em conta o todo do comportamento, que inclui o componente psicológico.
Conhecer é o reconhecer/ter consciência que por sua vez finaliza-se inevitavelmente no julgamento moral, se a filosofia assim o faz em relação ao pensar, do princípio e de seu fim.
A forma e a expressão do sábio genotípico, que é o ótimo do comportamento humano em especial e obviamente fundamental no que se refere à sua própria sobrevivência ainda que muitas vezes não se converta em comportamentos decididamente adaptáveis, o faz teoricamente, e é importante ter em mente que isso não falsifica as afirmações ditas neste texto. A conclusão logicamente correta de que o sábio genotípico exibe o ótimo do comportamento humano e que isso não resulte em direta ''adaptação'' em relação aos demais não é uma contradição porque as sociedades humanas não exigem de boa parte de seus "cidadãos" este tipo de constância comportamental o que com certeza resultaria em um aumento do número de sábios genotípicos.
Ao perceber com maior qualidade, sutileza e precisão a realidade que a maioria dos demais de sua espécie, o sábio genotípico apenas se coloca como o mais avançado nesta particularidade cognitiva que é essencial para a existência e põe-se muitas vezes como um observador da estupidez humana. O sábio não é o melhor engenheiro, artista ou cientista, mas será o melhor ser humano, especialmente em termos ideacionais, prelúdio para as ações.
O grande defeito do sábio é que muitas vezes não será um agente da ação.
Ele não precisa ser um gênio da matemática, da poesia, das ciências biológicas, ele só precisa entender o mundo de maneira mais precisa, objetiva, moralmente correta ou harmônica e agir de acordo, pois quem compreende a realidade da maneira como de fato é, terá grande vantagem, teoricamente falando, em relação àquele que se desdobra para nega-la substituindo-a por crenças esquizo-somáticas, como as múltiplas crenças/culturas humanas.
Ele pode ver além do verdadeiro horizonte à sua frente enquanto que o tolo essencial precisa checar em sua planilha cultológica se é permitido ver o horizonte, e além dele ou mesmo, o vê, mas de modo bastante distorcido, em que ao invés de uma descrição pluri-correta da complexa realidade que o alcance perceptivo humano consegue captar, é treinado para interpretá-lo de acordo com o seu manual de escravidão mental (cultura, religião, ideologia...). Quem não precisa de sistemas de crenças para viver é teórica e intimamente mais livre do que aquele que se submete a esses (aos seus) caprichos esquizo-somáticos.
Portanto nós temos a criatividade ou a capacidade neo-perceptiva, a inteligência ou a capacidade adaptativo/lógico-perceptiva e a sabedoria ou a capacidade harmônico-perceptiva, que se consiste na potencial maximização da própria sobrevivência, ampliando o seu ''campo de força'' ou ''ciclo objetivamente moral''.
A inteligência é fortemente individualista.
A sabedoria, por causa de sua maior amplitude perceptiva, é antes de tudo holística e portanto altruísta.
Inteligência e criatividade são estágios que continuam dentro da cadeia alimentar & seleção natural e portanto funcionam como técnicas essenciais destes alcances perceptivos restritos, incompletos e sub-autoconscientes.
A sabedoria já se consiste na superação destas etapas em que nos pomos a frente, nos vendo, ao invés de apenas ser/agir sem ''se ver'', sem saber sobre o que está fazendo.
Portanto a sabedoria se consiste na vitória em relação ao que muitos humanos identificam como ''Deus'', metaforicamente falando, como se ao invés de ''deixarmos nas mãos de Deus'', começássemos a fazer por conta própria e de maneira sábia ou absoluta/exponencialmente correta. A sabedoria consiste-se na própria evolução, auto-direcionada, ainda que árdua mediante a difícil labuta de se desvencilhar do próprio instinto assim como também das muitas falhas que nos compõe de modo naturalmente indiscriminado, nomeadamente as falhas morais, se a moralidade encontra-se subjacente a qualquer comportamento.
Um dos aspectos mais diferenciadores do ''ser humano'' é justamente o seu potencial e muitas vezes a sua capacidade de fazer os melhores julgamentos morais.
Metaforicamente falando é como se a sabedoria se caracterizasse visualmente como a potencial construção de um campo de força ao redor daquele que o emana, o sábio, o seu epicentro-forma, ou ainda mais precisamente, como uma camada de ozônio, que protege a vida na Terra e a si mesma. Ao invés de mitigar problemas como usualmente faz a inteligência, ou procurar por novas soluções (para os problemas) como faz a criatividade, a sabedoria se antecipa aos mesmos.
A sabedoria imita a vida em sua essência, o equilíbrio orgânico.
O equilíbrio é a palavra-chave da existência e sem ele nada daquilo que conhecemos seria possível.
A inteligência imita a vida em sua expressão, o desequilíbrio comportamental, a psicose da pressa e da teimosia ou cultura se consiste em uma tentativa de superação, a caminho justamente da sabedoria.
Enquanto que todos continuam tentando se completar, o sábio é o ser vivo que encontra-se mais completo, ainda que isso não signifique que não terá mais nenhum trabalho e apenas vivenciará a sua existência de modo absolutamente inerte, pelo contrário, pois a sua tarefa é das mais árduas.
A de, dentro de um alcance perceptivo psico-cognitivo essencial, que não é apenas em relação a uma especialidade cognitiva, não confundir com as mesmas, onde todos os monstros humanos se encontram, conseguir suportar tamanha dor de saber e viver além de suas capacidades de suportar logo à sua frente a finalidade da existência assim como também a dúvida/angústia existencial maior.
Pessoas normativamente neurológicas se tornariam fortemente propensas à depressão neurotípica assim como também à ideações suicidas, se não ao próprio ato infame porém invariavelmente justificável, se fossem postas na mesma perspectiva existencial do sábio genotípico.
Marcadores:
criatividade,
cultura,
filosofia,
forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento),
ideologia,
inteligência,
maturidade,
religião,
sabedoria
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Maturidade mental forma e expressão
O comportamento é o eco da essência em contato com o mundo exterior
A maturidade mental é o completo desenvolvimento do ótimo comportamental humano ou expressão/eco
Todas as nossas ações tem uma função universalmente essencial, o nosso resguardo orgânico ou sobrevivência.
O mais essencialmente inteligente ainda que não possa ser traduzido em "completamente inteligente'' é aquele que nasceu com o dom da sabedoria, que se consiste na capacidade de se analisar, entender e interagir com o mundo de maneira essencialmente existencial e supra-correta, se o mundo humano, diversamente especializado e portanto atomizado, já está chafurdado em sua própria loucura, justamente por virar às costas para a natureza, tratando-a como se não fosse uma continuidade de sua própria realidade. Parece não haver ponderação, ou se vai fundo nas regras predominantes e frias da cadeia alimentar ou se tenta negá-la com todas as forças de uma paixão sem freios e modos.
Por meio do pensamento reflexivo ou o re-pensar podemos buscar pelos melhores meios de mantermos nossos resguardos existenciais, de maximizá-lo, isto é, de nos mantermos em segurança.
O estupido essencial é aquele que despreza esta realidade colocando a si e aos demais em potenciais e previsíveis perigos. Viver é sobreviver. Toda vida é uma sobrevida por excelência mediante a sua intensa fragilidade. A vida longe de nossos refúgios funciona tal como um esporte de precisão individual, por exemplo a ginástica artística, em que não há espaço pra erros.
O sábio genotipico isto é aquele que nasce com grande disposição para a sabedoria desde a tenra idade denotando um caráter intrínseco deste seu dom, é aquele que exibe o mais sofisticado dos instintos dentre as formas de vida ao completá-lo com a emoção e a razão.
O sábio genotipico é a manifestação em tempo real do ser humano em seu estado mental mais equilibradamente evoluído, tal como se fosse a evolução direta do ''ser humano médio'', cobrindo-se de qualidades e perdendo a sua mediocridade.
A expansão natural e lógica do instinto, que antes e geralmente era/é auto-direcionado, como acontece com a maioria das espécies mediante às suas estreitas perspectivas existenciais - estar /alcances perceptivos - ser/perceber, expandindo de um ''campo de força perceptivo'' 'egocentrado' até à capacidade que encontra-se represada entre humanos em que se pode ir bem distante de si mesmo, podendo assim compreender melhor o mundo, em especial aquele que é circundante.
Conhecer é julgar moralmente
A forma e a expressão do sábio genotipico é o óptimo do comportamento humano em especial no que se refere à sua própria sobrevivência ainda que muitas vezes não se converta em comportamentos decididamente adaptáveis, o faz teoricamente e é preciso compreender que isso não falsifica as afirmações ditas neste texto. A conclusão logicamente correta de que o sábio genotípico exiba o óptimo do comportamento humano e que isso não resulte em direta adaptação sob os demais não é uma contradição porque as sociedades humanas não exigem de boa parte de seus "cidadãos" este tipo de constância comportamental o que com certeza resultaria em um aumento do número de sábios genotipicos via seleção 'cultural'.
Ao perceber/entender melhor a realidade do que a maioria dos indivíduos de sua espécie o sábio genotípico apenas se coloca como o mais avançado na particularidade cognitiva que é essencial para a existência... e não apenas a humana.
Ele não precisa de ser um gênio da matemática, da poesia, das ciências biológicas, ele só precisa entender o mundo da maneira mais precisa, objetiva, moralmente correta ou harmônica pois quem assim o faz tem, teoricamente, grande vantagem em relação àquele que se desdobra para negá-la substituindo-a por crenças esquizo-somáticas.
Ele pode ver além do verdadeiro horizonte à sua frente enquanto que o tolo essencial precisa checar em sua planilha cultológica se se é permitido fazer o mesmo. Quem não precisa de sistemas de crenças para viver é teórica e intimamente mais livre do que aquele que se submete aos caprichos esquizo-somáticos de suas mentes.
A maturidade mental é o completo desenvolvimento do ótimo comportamental humano ou expressão/eco
Todas as nossas ações tem uma função universalmente essencial, o nosso resguardo orgânico ou sobrevivência.
O mais essencialmente inteligente ainda que não possa ser traduzido em "completamente inteligente'' é aquele que nasceu com o dom da sabedoria, que se consiste na capacidade de se analisar, entender e interagir com o mundo de maneira essencialmente existencial e supra-correta, se o mundo humano, diversamente especializado e portanto atomizado, já está chafurdado em sua própria loucura, justamente por virar às costas para a natureza, tratando-a como se não fosse uma continuidade de sua própria realidade. Parece não haver ponderação, ou se vai fundo nas regras predominantes e frias da cadeia alimentar ou se tenta negá-la com todas as forças de uma paixão sem freios e modos.
Por meio do pensamento reflexivo ou o re-pensar podemos buscar pelos melhores meios de mantermos nossos resguardos existenciais, de maximizá-lo, isto é, de nos mantermos em segurança.
O estupido essencial é aquele que despreza esta realidade colocando a si e aos demais em potenciais e previsíveis perigos. Viver é sobreviver. Toda vida é uma sobrevida por excelência mediante a sua intensa fragilidade. A vida longe de nossos refúgios funciona tal como um esporte de precisão individual, por exemplo a ginástica artística, em que não há espaço pra erros.
O sábio genotipico isto é aquele que nasce com grande disposição para a sabedoria desde a tenra idade denotando um caráter intrínseco deste seu dom, é aquele que exibe o mais sofisticado dos instintos dentre as formas de vida ao completá-lo com a emoção e a razão.
O sábio genotipico é a manifestação em tempo real do ser humano em seu estado mental mais equilibradamente evoluído, tal como se fosse a evolução direta do ''ser humano médio'', cobrindo-se de qualidades e perdendo a sua mediocridade.
A expansão natural e lógica do instinto, que antes e geralmente era/é auto-direcionado, como acontece com a maioria das espécies mediante às suas estreitas perspectivas existenciais - estar /alcances perceptivos - ser/perceber, expandindo de um ''campo de força perceptivo'' 'egocentrado' até à capacidade que encontra-se represada entre humanos em que se pode ir bem distante de si mesmo, podendo assim compreender melhor o mundo, em especial aquele que é circundante.
Conhecer é julgar moralmente
A forma e a expressão do sábio genotipico é o óptimo do comportamento humano em especial no que se refere à sua própria sobrevivência ainda que muitas vezes não se converta em comportamentos decididamente adaptáveis, o faz teoricamente e é preciso compreender que isso não falsifica as afirmações ditas neste texto. A conclusão logicamente correta de que o sábio genotípico exiba o óptimo do comportamento humano e que isso não resulte em direta adaptação sob os demais não é uma contradição porque as sociedades humanas não exigem de boa parte de seus "cidadãos" este tipo de constância comportamental o que com certeza resultaria em um aumento do número de sábios genotipicos via seleção 'cultural'.
Ao perceber/entender melhor a realidade do que a maioria dos indivíduos de sua espécie o sábio genotípico apenas se coloca como o mais avançado na particularidade cognitiva que é essencial para a existência... e não apenas a humana.
Ele não precisa de ser um gênio da matemática, da poesia, das ciências biológicas, ele só precisa entender o mundo da maneira mais precisa, objetiva, moralmente correta ou harmônica pois quem assim o faz tem, teoricamente, grande vantagem em relação àquele que se desdobra para negá-la substituindo-a por crenças esquizo-somáticas.
Ele pode ver além do verdadeiro horizonte à sua frente enquanto que o tolo essencial precisa checar em sua planilha cultológica se se é permitido fazer o mesmo. Quem não precisa de sistemas de crenças para viver é teórica e intimamente mais livre do que aquele que se submete aos caprichos esquizo-somáticos de suas mentes.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
A consciência é a vibração recorrente e internamente sistêmica da matéria viva
Quando um asteroide se choca sobre a superfície de um planeta ele emite a partir do seu epicentro de impacto vibrações, que são resultados de sua força, de seu atrito destrutivo rente e fundo ao solo. Quando uma gota d'água despenca dos confins de nosso céu e cai em uma possa igualmente líquida ou no meio do mar, ela também promove o mesmo comportamento, que nada mais é do que a vibração, isto é o eco, a expressão de sua forma, de seu corpo, em atrito com a matéria inorgânica ou com outro corpo.
A vida ou consciência se consiste na ''prisão'' destas vibrações dentro de um sistema orgânico que os mantém por tempo variável a se movimentarem por dentro dele e de modo autômato ou interiormente ativo, isto é, que não precisa indubitavelmente de todas as circunstâncias ao seu redor para que possa se movimentar por si próprio, apenas as que são absolutamente necessárias para sustentá-la.
Metaforicamente falando é como uma implosão contida pelos limites do corpo, novamente como ao choque de um asteroide que ao invés de se espalhar, mantem-se preso e eco-atuante dentro de um ''campo de força''.
A consciência é a vibração recorrente e internamente sistêmica, isto é, que obedece a um conjunto simples ou mais complexo de diretrizes ou programas dentro de um organismo ou matéria viva, a energia/expressão que reconhece e sustenta a matéria/forma.
A memória é como o eco da vivência que preso ao ''campo de força'' de nossas consciências, torna-se parte delas e pode ser recobrada, se encontra-se ''presa'', atrelada à consciência.
A consciência também é uma resposta à gravidade, como a pedra que responde constantemente à mesma, emitindo vibrações do seu corpo e se mantendo firme, de acordo com o seu grau de dureza ou resistência.
A vida pode ser mais um estado da água (absoluta especulação habitualmente rasa de minha parte) visto que a mesma é a ''única'' (ou não) que reage às intempéries exteriores a si, isto é, do ambiente, de muitas maneiras, isto é, exibe uma flexibilidade reativa, como nós.
A vida ou consciência se consiste na ''prisão'' destas vibrações dentro de um sistema orgânico que os mantém por tempo variável a se movimentarem por dentro dele e de modo autômato ou interiormente ativo, isto é, que não precisa indubitavelmente de todas as circunstâncias ao seu redor para que possa se movimentar por si próprio, apenas as que são absolutamente necessárias para sustentá-la.
Metaforicamente falando é como uma implosão contida pelos limites do corpo, novamente como ao choque de um asteroide que ao invés de se espalhar, mantem-se preso e eco-atuante dentro de um ''campo de força''.
A consciência é a vibração recorrente e internamente sistêmica, isto é, que obedece a um conjunto simples ou mais complexo de diretrizes ou programas dentro de um organismo ou matéria viva, a energia/expressão que reconhece e sustenta a matéria/forma.
A memória é como o eco da vivência que preso ao ''campo de força'' de nossas consciências, torna-se parte delas e pode ser recobrada, se encontra-se ''presa'', atrelada à consciência.
A consciência também é uma resposta à gravidade, como a pedra que responde constantemente à mesma, emitindo vibrações do seu corpo e se mantendo firme, de acordo com o seu grau de dureza ou resistência.
A vida pode ser mais um estado da água (absoluta especulação habitualmente rasa de minha parte) visto que a mesma é a ''única'' (ou não) que reage às intempéries exteriores a si, isto é, do ambiente, de muitas maneiras, isto é, exibe uma flexibilidade reativa, como nós.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Palavras abstratas são associações de elementos des-integrados, palavras concretas ou por associação concreta, são obviamente, integradas ou substancializadas
Pelo espaço e tempo
pelo concreto e pelo abstrato
As palavras abstratas são representações associativas de elementos que estão ou que são dessubstancializados e/ou des-integrados. Por exemplo, o termo emoção. Emoção é uma palavra abstrata que se refere à expressão multifacetada do estado de ânimo ou frequência vibratória de um ser, isto é, de um organismo. A emoção não é uma ''coisa'', isto é, um fenômeno-substância, substancializado, físico ou integrado.
Novamente forma & expressão. As palavras concretas tendem a representar as formas das substâncias ou as substâncias por si mesmas, enquanto que as palavras abstratas tendem a representar as expressões ou comportamentos das formas ou elementos des-integrados e portanto des-substancializados. Uma vida, um objeto natural/ artificial inanimado, ou no caso da composição dos cenários, por exemplo, a atmosfera terrestre. Tudo aquilo que simplesmente é, e que compõe a verdade objetiva/concreta ou super-lógica, isto é, a realidade que percebemos de maneira imediata, a percepção inescapável da concretude.
As palavras abstratas desejam emular a natureza das palavras concretas, pois buscam se reunir em um corpo ou em uma aglomeração de similaridades substancializadas ou sistêmicas para que possam produzir as ''concretudes'' ou ''conceitos concretos'', como se fossem peças a serem reunidas em um quebra-cabeças enquanto que as palavras concretas apenas associam simbólica e conceitualmente à ''quebra-cabeças naturais'', as concretudes. Por exemplo, dar o mesmo valor concreto que a pedra tem à emoção, como se a segunda também fosse da mesma natureza existencial que a primeira [ tratar do mesmo jeito]. No entanto a pedra também exibe uma frequência vibratória rente à gravidade e que talvez também possa ser entendida como a sua expressão, o comportamento do existir-inanimado ou a reação essencialmente direta e nunca a ação por si mesma, ainda que emita vibrações por causa de sua luta contra a gravidade.
As abstrações podem ser pluralidades, se na verdade existe apenas o indivíduo que é representado pelo número 1, baseado em uma perspectiva hiper-real ou em expressões/comportamentos que emanam das concretudes. Ideia é um exemplo de expressão oriunda de uma concretude orgânica/ser humano, uma vibração complexa oriunda da concretude da mente humana.
Nações é um exemplo de abstração plural. Multidão, povo, qualquer coletivo, ainda que também esteja falando de concretudes, também pode ser entendido como uma abstração.
pelo concreto e pelo abstrato
As palavras abstratas são representações associativas de elementos que estão ou que são dessubstancializados e/ou des-integrados. Por exemplo, o termo emoção. Emoção é uma palavra abstrata que se refere à expressão multifacetada do estado de ânimo ou frequência vibratória de um ser, isto é, de um organismo. A emoção não é uma ''coisa'', isto é, um fenômeno-substância, substancializado, físico ou integrado.
Novamente forma & expressão. As palavras concretas tendem a representar as formas das substâncias ou as substâncias por si mesmas, enquanto que as palavras abstratas tendem a representar as expressões ou comportamentos das formas ou elementos des-integrados e portanto des-substancializados. Uma vida, um objeto natural/ artificial inanimado, ou no caso da composição dos cenários, por exemplo, a atmosfera terrestre. Tudo aquilo que simplesmente é, e que compõe a verdade objetiva/concreta ou super-lógica, isto é, a realidade que percebemos de maneira imediata, a percepção inescapável da concretude.
As palavras abstratas desejam emular a natureza das palavras concretas, pois buscam se reunir em um corpo ou em uma aglomeração de similaridades substancializadas ou sistêmicas para que possam produzir as ''concretudes'' ou ''conceitos concretos'', como se fossem peças a serem reunidas em um quebra-cabeças enquanto que as palavras concretas apenas associam simbólica e conceitualmente à ''quebra-cabeças naturais'', as concretudes. Por exemplo, dar o mesmo valor concreto que a pedra tem à emoção, como se a segunda também fosse da mesma natureza existencial que a primeira [ tratar do mesmo jeito]. No entanto a pedra também exibe uma frequência vibratória rente à gravidade e que talvez também possa ser entendida como a sua expressão, o comportamento do existir-inanimado ou a reação essencialmente direta e nunca a ação por si mesma, ainda que emita vibrações por causa de sua luta contra a gravidade.
As abstrações podem ser pluralidades, se na verdade existe apenas o indivíduo que é representado pelo número 1, baseado em uma perspectiva hiper-real ou em expressões/comportamentos que emanam das concretudes. Ideia é um exemplo de expressão oriunda de uma concretude orgânica/ser humano, uma vibração complexa oriunda da concretude da mente humana.
Nações é um exemplo de abstração plural. Multidão, povo, qualquer coletivo, ainda que também esteja falando de concretudes, também pode ser entendido como uma abstração.
Marcadores:
abstrações,
forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento),
palavras abstratas,
palavras concretas,
verdade objetiva
quarta-feira, 29 de junho de 2016
O verdadeiro filósofo primeiramente é aquele que dá o melhor de si no ato de pensar... e também precisa vivenciar a sabedoria, a busca pelo pensamento/ação perfeitos
Aulas de como pensar: o estudante potencialmente verborrágico de filosofia precisa aprender a ordenar os seus pensamentos, tanto em termos de qualidade quanto de 'quantidade'.
Primeiro: o que é filosofia**
Marxismo NÃO É filosofia. Cristianismo NÃO É filosofia. Qualquer ismo que seja classificado como tal NÃO É filosofia, porque a filosofia não precisa ser outra coisa a não ser a si mesma. Não existe uma diversidade de filosofias, não confunda com culturas, ''religiões'', ou filosofias abortadas. A filosofia, assim como o pensamento verdadeiramente filosófico é implacável em sua labuta de prover pra si primeiramente e possivelmente para os outros uma constância exponencialmente perfeccionista de julgamentos, seguindo, cultuando e se possível agindo pela e para a sabedoria, a única e fundamental deusa da filosofia.
O filósofo verdadeiro é aquele que faz o melhor de si, numa constância que perdura toda a sua vida, para pensar e para agir sabiamente.
Segundo: por que a maioria dos seres humanos são irracionais** o que eles fazem de essencialmente errado**
A razão é uma novidade evolutiva, pois nenhum outro animal terráqueo além do ser humano a exibe e em especial num nível tão [comparativamente] desenvolvido, complexo, como o nosso. No mais, o pensamento inicial da vida emula o sistema que sustenta a existência por si mesma, o equilíbrio. Sem este jogo constante de forças lutando entre si e buscando pela perfeição, uma relação ''construtiva'', reinaria o caos absoluto e não haveria como um planeta como a Terra ter sobrevivido por tanto tempo. No entanto a vida também é uma novidade por si mesma. O ser humano é a experiência mais sofisticada ao menos no reino biológico deste planeta que nos dá vida.
Os seres humanos tendem a se dividir em grupos psico-cognitivos que podem ser manobrados para cooperarem entre si, lutarem entre si ou para que um se coloque acima do outro, agindo como o opressor da ocasião. Todos os traços comportamentais são variados (qualitativamente) e variáveis (quantitativamente ou em intensidade acumulativa). A capacidade para o pensamento racional ou ''portal para a sabedoria'' que também é, obviamente, ''um traço'' ou ''fenótipo'' humano, também varia e de maneira potencialmente irregular, porque a maioria não alcançará o seu limite de excelência. A maioria será invariavelmente lógica, sendo que alguns grupos serão ainda menos lógicos do que a média, por serem provavelmente neo-adaptações às sociedades complexas e apenas à elas (ou sobras infrutíferas que sobrevivem em maior quantidade em ambientes onde a seleção natural encontra-se relaxada). As mulheres tendem a ser menos lógicas que os homens provavelmente porque houve uma maior ênfase seletiva para o pensamento lógico em relação ao provedor, que precisa compreender minimamente a si mesmo, o ambiente que o rodeia e as suas circunstâncias de apelo instintivo ou que se relaciona à própria sobrevivência.
Ser lógico não é ser racional e eu já expliquei. O lógico não é aquilo que está certo, mas aquilo que funciona. O racional é aquilo que funciona corretamente. Por exemplo, os EUA é um país lógico porque é funcional, mas não é racional, porque a sua funcionalidade é fundamentalmente pragmática e incompleta.
Os conservadores se preocupam mais com os resultados do que com os processos, enquanto que para uma minoria de pessoas, em especial, pelo que parece, no Ocidente, que se auto-declaram como ''esquerdistas'', parecem dar ''maior importância'' (ou histriônica importância) aos processos do que em relação aos produtos. O primeiro tolera desigualdade e maus tratos, desde que o produto pareça minimamente funcional, porque o seu modo de pensar está coerente com a seleção natural ou cadeia alimentar, que é lógica. Em compensação, o segundo grupo deseja a igualdade e o fim de todos os maus tratos, mas despreza que todos os processos apresentam resultados, isto é, falta-lhes o básico da compreensão de causa e efeito. Por estarem sempre direcionados para o futuro, para o ''progresso'', se esquecem que existe um presente, ''existiu um passado'', e que o que mais nos importa é o que acontece agora, e que o presente para ser plenamente compreendido necessita no mínimo de um básico e objetivo conhecimento sobre o passado.
O conservador se agarra, conservadoramente, a tudo aquilo que tem dado certo, logicamente falando. O ''liberal'' acompanha as transformações que à superfície lhe agradam ao paladar, diga-se, menos forte. O pensamento conservador está mais relacionado com a lógica sexual humana, em que o homem é o provedor e a mulher é a dependente enquanto que o pensamento ''liberal'' adere-se à tendência de inversão destes papéis. A lógica conservadora adere à lógica humana, enquanto que a ''lógica' esquerdista ou ''liberal'' (termo em contraposição semanticamente correta ao ''conservador'') não o faz diretamente, ao se localizar, superficialmente falando, a meio caminho entre a lógica conservadora ou conhecida, aquilo que funciona minimamente bem, isto é, o produto lógico, e a racionalidade, que se consistiria em uma melhoria substancial da lógica ''humana''. É no meio do caminho entre o lógico e o racional que todas as pseudo-religiões e culturas tem florescido e consequentemente ceifado a possibilidade da introdução duradoura da verdadeira filosofia nas sociedades humanas.
A maior parte dos seres humanos atendem aos seus chamados instintivos/biológicos mais agudos. Portanto, eles já nascem com uma disposição para uma capacidade perceptiva que é usual e comparativamente retraída ou incompleta. E isto parece ser difícil de ser revertido, pois parece se consistir na expressão daquilo que apresentam de mais íntimo, em termos psico-cognitivos. Outra explicação complementar é que a maioria dos seres humanos são simplesmente menos inteligentes, em termos puramente perceptivos, isto é, puramente cognitivos, e a explosão criativa parece, inclusive, ter aparecido com a função redentora de compensar as próprias fraquezas humanas. Está inclusive culturalmente enraizado entre muitos de nós a ''naturalidade'' destas fraquezas supostamente fixas. Usamos nossos modos de raciocinar mais avançados para justificar as nossas próprias primitividades. Portanto a maioria de nós pensa subconscientemente, nasce com um natural labirinto perceptivo, que faz refugar à aderência super-racional da filosofia em suas vidas.
A dualidade é o fator chave da existência pois se consiste na manifestação literal do corpo espectral ou gradualmente expansível que compõe a existência e é claro que a mesma também se manifestará em nós, que fazemos parte, somos pedaços desta ''existência maior'' , que nos engole em sua grandiosidade.
A diferença entre os seres humanos mais racionais ou sábios e o resto da humanidade é que os primeiros exibem grandes faculdades para o chamado raciocínio reflexivo, a capacidade de meta-cognição, pensar no próprio pensamento a fim de dar-lhes melhores julgamentos ou conclusões. A maioria dos seres humanos como eu disse acima são subconscientes, ainda que possam usar de seus arbítrios pessoais para julgar, só que o fazem de maneiras tendenciosamente incompletas, saindo bem pouco de suas zonas de conforto, e quando tentam refletir, raramente o fazem em suas ''no-go zones'', em suas áreas de extremo desconforto. Isso explica porque a maioria dos esquerdistas ocidentais pós-modernos raramente se aventuram no modo de pensamento culturalmente substancializado dos seus algozes político-ideológicos. E algo bem parecido acontece do outro lado, mas com algumas diferenças menos agudas. O esquerdista médio não entende de raciocínio mas de narrativas. Tal como na literatura, os fatos precisam ser amalgamados, e a priore, não há nada de errado com isso, se for mantida a integridade dos mesmos. No entanto, isso não acontece. Se somos forma e expressão [da forma] então aquele que é minimamente coerente para si mesmo será mais propenso a se expressar psico-cognitivamente, isto é, via raciocínio crítico-analítico, conforme as suas características biológicas gerais. Se lógico em seu íntimo biológico, em relação a si mesmo, o fará quando expressar-se, interpretando a realidade à sua volta, como fazem a maioria se não todas as formas de vida, de maneira mais ou menos semelhante à humana. No entanto, se for mais mesclado, menos ''limpo'', em relação si, então a sua expressão é provável que se fará de acordo, e portanto vulnerável para internalizar subconsciente de amalgamentos da realidade, que podem ser produzidos muito longe do mundo natural. Adaptados a refúgios do mundo natural, parcialmente falando, que se consistem as sociedades complexas humanas, muitos destes tipos inevitavelmente caminharão para preferir por meias-verdades ou ''verdades culturais'', do que verdades inteiras, que englobam todo o espectro, do meio cultural humano ao meio natural.
Surpreendentemente, o temperamento artístico e portanto pseudo-filosófico tenderá a ser mais comum nesses grupos do que entre os conservadores, justamente por causa desta dualidade bem humana, entre a fantasia das culturas, ideologias ou ''religiões'' [pretendendo se passarem como sabedoria], e a realidade ''brutal'' 'de fora', em que nos ''reduzimos'' à sincera condição de ''meros'' animais complicados.
Mais próximos da razão, a maioria dos esquerdistas parece que terminam predominantemente irracionais, porque são ''instintivamente'' incompletos ou instintivamente equivocados. Identificam ou aceitam algumas verdades holisticamente significativas das sociedades ocidentais, mas por outro lado, se esquecem ou rejeitam o produto, enquanto que os seus algozes ''direitistas'' fazem o caminho oposto, aceitando, endeusando o produto e rechaçando o processo, estando mais próximos do mundo prático, imediato e lógico (pragmático). Mais perto da fantasia, os esquerdistas pós-modernos se cegam pela luz da verdade, que podem ver de longe mas que não podem alcançar ou mesmo se desvencilhar, sofrendo um perigoso processo de zumbificação.
Os conservadores, por sua vez, preferem o interior das cavernas, tendo pouca simpatia pela luz da sabedoria, que inevitavelmente se revelará reciprocamente antipática a qualquer grupo perceptivamente incompleto.
Os seres humanos agem apenas como animais diversamente lógicos e ilógicos, só que mantidos dentro das relativamente confortáveis sociedades que constroem, resultando em uma menor mortalidade. Os esquerdistas são sonhadores que exibem alguns reflexos de sabedoria, mas rejeitam as verdades ''brutas'', tal como Blanche DuBois, que eu usei como exemplo deste grupo, e mais especificamente em relação aos mais caracteristicamente ''sonhadores', sofisticados e alérgicos à verdades, no texto sobre a metáfora cinematográfica do filme e sucesso literário ''Um Bonde chamado Desejo''. Eu acredito que se fôssemos jogados no meio do mundo natural, a maioria dos esquerdistas é provável que pereceriam enquanto que a maioria dos ''direitistas'' conservadores é provável que sobreviveriam em maior número.
A maioria dos seres humanos apenas pensam errado porque pensam incompleto, porque exageram as próprias forças, usando-as como narrativa oficial, central, principal de suas percepções em relação ao mundo. O esquerdista usa a sua tendência para o temperamento artístico e criativo para interpretar o mundo. A realidade está bem aí e nem todos os seres humanos serão capazes de compreendê-la/aceitá-la.
A interpretação ideal é integrada:
instintiva, que os ''conservadores direitistas'' estão melhores para acessar,
emotiva, que os '' [socialmente] liberais esquerdistas'' estão parcialmente melhores
e lógica, que tende se relacionar fortemente com o instinto.
A soma de todas essas abordagens ou níveis de percepção, resulta na razão, na sabedoria em sua manifestação mais coesa.
Primeiro a sobrevivência,
segundo a cooperação e compartilhamento emocional,
terceiro o entendimento impessoal ou frio da realidade visível
e por último a soma de todos estes e o uso adequado para as distintas e prolíficas interações diárias que compõe a narrativa da vida.
Se quer ser um verdadeiro filósofo então deve principiar pelo auto-conhecimento, saber em qual grupo que mais se encaixa,
será que na classe lógica** na classe cultural ou predominantemente ilógica** na classe racional** será que é uma mistura dos dois primeiros** ...
bem, se você pode autoconhecer e prosseguir neste caminho de maneira exponencialmente correta então é provável que fará parte da classe racional.
Terceiro: Como começar a pensar corretamente**
Modos para se pensar corretamente
Menos é mais, objetividade
Seja objetivo, seja direto e muitas vezes seco. O que importa é a harmonização, a priore. Se não está funcionando, se não harmoniza, se não veio para explicar mas para confundir, então não é correto, não é racional e benignamente produtivo teimar no caminho errado.
Sintetizado não é simplista
Uma explicação sintetizada se consiste em uma maneira de se explicar algo que é mais complexo só que de maneira coerente, simplificada e entendível. Simplista, desprezando a precisão semântica, inevitavelmente nos passa a ideia de algo que foi reduzido ao mínimo divisor comum. Por exemplo, para explicar sobre as diferenças raciais em ganhos materiais ou padrão de vida duas explicações simplistas: culpa da escravidão ou menor inteligência de um grupo em relação ao outro. Percebam que é provável que as duas explicações simplistas estejam parcialmente corretas, mas por serem muito simplistas ou precipitadamente incompletas, então mesmo que tenham alguma verdade importante ali inserida, estarão fatalmente equivocadas. Agora uma explicação minimamente sintetizada: a(s) causa(s) para as desigualdades raciais em ganhos materiais são a escravidão (ainda que predominantemente equivocada em partes muito importantes, mas pode ser denominada como minimamente correta) e as diferenças cognitivas entre os grupos comparados. Melhorou muito não é**
Causa e efeito
Para não ser um conservador direitista e enfatizar pelo produto ao invés do processo ou um (socialmente) liberal esquerdista e fazer o oposto, apenas aceite os dois, isto é, passe a interpretar o mundo tal como costuma ler livros, com princípio, meio e fim. Princípio e meio como processos e o fim como o produto, o desfecho ''final''.
Des-abstratização das vidas ou princípio do vitalismo (a vida é mais importante que ideias, ''ideologias'', ''culturas'', ''religiões'' ou coisas materiais)
Vidas e em especial as humanas, usualmente, são agentes das ideias, dos pensamentos, das ações. No entanto, continuam sendo vidas. Para banalizar guerras, costuma-se por meio da propaganda, abstratizar populações inteiras, se esquecendo que são primeiramente indivíduos, universos próprios. Generalizações e estereótipos podem estar certos, depende dos elementos que estiverem sendo comparados ou a qualidade analítico-crítica. Como eu já expliquei algum tempo atrás. Se um grupo for essencialmente homogêneo, então não haverá problemas em generalizá-lo, um grupo de sábios = grupo de pessoas inteligentes. Este é um exemplo de generalização correta. É um produto/conclusão afirmativa que pode ser mais enfatizado (ainda que todo pensamento completo continue necessitando da análise dos dois, o produto e o processo). No entanto quando estivermos lidando com um grupo diversamente heterogêneo, então devemos separar ''os feijões bons dos feijões ruins'', não apenas nós, mas também aqueles que ''pertencerem'' a esses grupos. Portanto dizer ''os negros são estúpidos'', se consistirá em uma generalização equivocada porque NÃO É VERDADE (pura e simplesmente) que [todos] os negros sejam estúpidos (sem falar no conceito cavernosamente complexo de estupidez ou que tem sido erroneamente definido). Neste caso devemos medianizar, isto é, enfatizar médias ao invés de grupos inteiros e deixar isso bem claro, porque é de grande espontaneidade de nossa parte apelar pelo pensamento tribalista, isto é, reduzindo populações internamente variáveis em ''povos'', visto que parece mais fácil de se fazê-lo (e reside alguma verdade neste tipo de procedimento) mas também enquanto efeito colateral da ''preguiça' analítico-perceptiva de nossos cérebros.
Analogias, exemplos, metáforas...
Os melhores métodos para se explicar e também para se entender qualquer assunto. Mais do que a criatividade, analogias e metáforas são principalmente métodos de entendimento da realidade via inteligência, e em especial quando o assunto for mais abstrato, haverá a urgente necessidade de sempre relacioná-los com a verdade objetiva/concreta. Analogias, metáforas e exemplos são peças fundamentais de entendimento para ou sobre qualquer realidade, e não apenas possibilidades educativas marginais, como é o costume. Estes são os verdadeiros, genuínos meios/métodos para se ensinar algo a alguém e em especial se este alguém tiver tolerância, capacidade e vontade de aprender.
[Forma e expressão] moral, fazer aquilo que se é ou diz ser, ou apenas honestidade/sinceridade construtiva
Se prega uma coisa mas faz outra, então está indubitavelmente errado. Há de se ser coerente com ações e auto-apregoações. Esta é uma maneira simples de se identificar formas potencialmente psicopáticas de ação, via manifestação de hipocrisia ou cinismo extremos. No entanto, pelo que parece, a maioria das pessoas costumam agir hipocritamente e sem serem psicopatas, mas por causa de suas menores capacidades objetiva-essencialmente (filosoficamente) perceptivas.
Começar consigo, lutando contra as suas contradições internas, é uma boa para se começar a entender o que está além de seu reino vital particular. Se somos as expressões ou ecos de nossas formas então precisamos sermos honestos e sinceros com nós mesmos apenas para começar, se desejarmos de fato nos tornar mais racionais e possivelmente sábios.
Aplicação de abordagem emotiva, lógica ou instintiva, nas horas certas
''Existe o momento certo pra tudo''
O sábio é estereotipicamente entendido como um ser inquebrantavelmente sereno. Até podem existir sábios genuínos marcados por este tipo de temperamento, mas não quer dizer que todo sábio terá de se comportar assim e na verdade, em relação àquilo que eu chamo de ''sabedoria prática'' [ e menos contemplativa e passiva, diga-se], o sábio será aquele que, dotado de excelentes julgamentos, fará as melhores escolhas de procedimento em suas interações diárias dos mais diversos níveis.
Portanto, se a ocasião necessitar de maior ênfase na emoção, o sábio genuíno e prático, agirá de acordo. E claro que isso será uma máxima racional para as outras abordagens ou níveis perceptivos.
Matérias básicas para a vida: psicologia, história, futurologia, geografia ... matemática
Você precisa ter conhecimento básico e em especial, correto, sobre geografia, para entender o espaço, história, para entender o passado, futurologia, para pensar corretamente sobre o futuro, psicologia, para começar a compreender a si mesmo assim como também aos outros seres humanos e não-humanos e por fim a parte estatística e básica da matemática, para que possa pesar com maior certeza toda esta realidade que pretende compreender melhor. Em ordem de importância, primeiro começa-se pela psicologia, o auto-conhecimento e o conhecimento da psicologia alheia. A partir daí, isto é, de si mesmo, do ser, passa-se para o espaço (geografia) e tempo (história, atualidade e futurologia), sendo que a matemática estatística encontrar-se-á subjacente e obviamente atuante ao mediar [rácio] racionalmente a realidade percebida, se a razão busca pelo equilíbrio justamente pelo básico e inquestionavelmente necessário uso da balança, da ponderação, sempre pesando prós e contras e a partir daí chegando aos melhores julgamentos. O pensamento analítico (observação perceptiva, uma melhoria da observação contemplativa ou simplesmente observação) e crítico (ponderação, medição ou balança comparativa) também serão peças subjacentes ao exercício prático e derradeiro da filosofia.
Primeiro: o que é filosofia**
Marxismo NÃO É filosofia. Cristianismo NÃO É filosofia. Qualquer ismo que seja classificado como tal NÃO É filosofia, porque a filosofia não precisa ser outra coisa a não ser a si mesma. Não existe uma diversidade de filosofias, não confunda com culturas, ''religiões'', ou filosofias abortadas. A filosofia, assim como o pensamento verdadeiramente filosófico é implacável em sua labuta de prover pra si primeiramente e possivelmente para os outros uma constância exponencialmente perfeccionista de julgamentos, seguindo, cultuando e se possível agindo pela e para a sabedoria, a única e fundamental deusa da filosofia.
O filósofo verdadeiro é aquele que faz o melhor de si, numa constância que perdura toda a sua vida, para pensar e para agir sabiamente.
Segundo: por que a maioria dos seres humanos são irracionais** o que eles fazem de essencialmente errado**
A razão é uma novidade evolutiva, pois nenhum outro animal terráqueo além do ser humano a exibe e em especial num nível tão [comparativamente] desenvolvido, complexo, como o nosso. No mais, o pensamento inicial da vida emula o sistema que sustenta a existência por si mesma, o equilíbrio. Sem este jogo constante de forças lutando entre si e buscando pela perfeição, uma relação ''construtiva'', reinaria o caos absoluto e não haveria como um planeta como a Terra ter sobrevivido por tanto tempo. No entanto a vida também é uma novidade por si mesma. O ser humano é a experiência mais sofisticada ao menos no reino biológico deste planeta que nos dá vida.
Os seres humanos tendem a se dividir em grupos psico-cognitivos que podem ser manobrados para cooperarem entre si, lutarem entre si ou para que um se coloque acima do outro, agindo como o opressor da ocasião. Todos os traços comportamentais são variados (qualitativamente) e variáveis (quantitativamente ou em intensidade acumulativa). A capacidade para o pensamento racional ou ''portal para a sabedoria'' que também é, obviamente, ''um traço'' ou ''fenótipo'' humano, também varia e de maneira potencialmente irregular, porque a maioria não alcançará o seu limite de excelência. A maioria será invariavelmente lógica, sendo que alguns grupos serão ainda menos lógicos do que a média, por serem provavelmente neo-adaptações às sociedades complexas e apenas à elas (ou sobras infrutíferas que sobrevivem em maior quantidade em ambientes onde a seleção natural encontra-se relaxada). As mulheres tendem a ser menos lógicas que os homens provavelmente porque houve uma maior ênfase seletiva para o pensamento lógico em relação ao provedor, que precisa compreender minimamente a si mesmo, o ambiente que o rodeia e as suas circunstâncias de apelo instintivo ou que se relaciona à própria sobrevivência.
Ser lógico não é ser racional e eu já expliquei. O lógico não é aquilo que está certo, mas aquilo que funciona. O racional é aquilo que funciona corretamente. Por exemplo, os EUA é um país lógico porque é funcional, mas não é racional, porque a sua funcionalidade é fundamentalmente pragmática e incompleta.
Os conservadores se preocupam mais com os resultados do que com os processos, enquanto que para uma minoria de pessoas, em especial, pelo que parece, no Ocidente, que se auto-declaram como ''esquerdistas'', parecem dar ''maior importância'' (ou histriônica importância) aos processos do que em relação aos produtos. O primeiro tolera desigualdade e maus tratos, desde que o produto pareça minimamente funcional, porque o seu modo de pensar está coerente com a seleção natural ou cadeia alimentar, que é lógica. Em compensação, o segundo grupo deseja a igualdade e o fim de todos os maus tratos, mas despreza que todos os processos apresentam resultados, isto é, falta-lhes o básico da compreensão de causa e efeito. Por estarem sempre direcionados para o futuro, para o ''progresso'', se esquecem que existe um presente, ''existiu um passado'', e que o que mais nos importa é o que acontece agora, e que o presente para ser plenamente compreendido necessita no mínimo de um básico e objetivo conhecimento sobre o passado.
O conservador se agarra, conservadoramente, a tudo aquilo que tem dado certo, logicamente falando. O ''liberal'' acompanha as transformações que à superfície lhe agradam ao paladar, diga-se, menos forte. O pensamento conservador está mais relacionado com a lógica sexual humana, em que o homem é o provedor e a mulher é a dependente enquanto que o pensamento ''liberal'' adere-se à tendência de inversão destes papéis. A lógica conservadora adere à lógica humana, enquanto que a ''lógica' esquerdista ou ''liberal'' (termo em contraposição semanticamente correta ao ''conservador'') não o faz diretamente, ao se localizar, superficialmente falando, a meio caminho entre a lógica conservadora ou conhecida, aquilo que funciona minimamente bem, isto é, o produto lógico, e a racionalidade, que se consistiria em uma melhoria substancial da lógica ''humana''. É no meio do caminho entre o lógico e o racional que todas as pseudo-religiões e culturas tem florescido e consequentemente ceifado a possibilidade da introdução duradoura da verdadeira filosofia nas sociedades humanas.
A maior parte dos seres humanos atendem aos seus chamados instintivos/biológicos mais agudos. Portanto, eles já nascem com uma disposição para uma capacidade perceptiva que é usual e comparativamente retraída ou incompleta. E isto parece ser difícil de ser revertido, pois parece se consistir na expressão daquilo que apresentam de mais íntimo, em termos psico-cognitivos. Outra explicação complementar é que a maioria dos seres humanos são simplesmente menos inteligentes, em termos puramente perceptivos, isto é, puramente cognitivos, e a explosão criativa parece, inclusive, ter aparecido com a função redentora de compensar as próprias fraquezas humanas. Está inclusive culturalmente enraizado entre muitos de nós a ''naturalidade'' destas fraquezas supostamente fixas. Usamos nossos modos de raciocinar mais avançados para justificar as nossas próprias primitividades. Portanto a maioria de nós pensa subconscientemente, nasce com um natural labirinto perceptivo, que faz refugar à aderência super-racional da filosofia em suas vidas.
A dualidade é o fator chave da existência pois se consiste na manifestação literal do corpo espectral ou gradualmente expansível que compõe a existência e é claro que a mesma também se manifestará em nós, que fazemos parte, somos pedaços desta ''existência maior'' , que nos engole em sua grandiosidade.
A diferença entre os seres humanos mais racionais ou sábios e o resto da humanidade é que os primeiros exibem grandes faculdades para o chamado raciocínio reflexivo, a capacidade de meta-cognição, pensar no próprio pensamento a fim de dar-lhes melhores julgamentos ou conclusões. A maioria dos seres humanos como eu disse acima são subconscientes, ainda que possam usar de seus arbítrios pessoais para julgar, só que o fazem de maneiras tendenciosamente incompletas, saindo bem pouco de suas zonas de conforto, e quando tentam refletir, raramente o fazem em suas ''no-go zones'', em suas áreas de extremo desconforto. Isso explica porque a maioria dos esquerdistas ocidentais pós-modernos raramente se aventuram no modo de pensamento culturalmente substancializado dos seus algozes político-ideológicos. E algo bem parecido acontece do outro lado, mas com algumas diferenças menos agudas. O esquerdista médio não entende de raciocínio mas de narrativas. Tal como na literatura, os fatos precisam ser amalgamados, e a priore, não há nada de errado com isso, se for mantida a integridade dos mesmos. No entanto, isso não acontece. Se somos forma e expressão [da forma] então aquele que é minimamente coerente para si mesmo será mais propenso a se expressar psico-cognitivamente, isto é, via raciocínio crítico-analítico, conforme as suas características biológicas gerais. Se lógico em seu íntimo biológico, em relação a si mesmo, o fará quando expressar-se, interpretando a realidade à sua volta, como fazem a maioria se não todas as formas de vida, de maneira mais ou menos semelhante à humana. No entanto, se for mais mesclado, menos ''limpo'', em relação si, então a sua expressão é provável que se fará de acordo, e portanto vulnerável para internalizar subconsciente de amalgamentos da realidade, que podem ser produzidos muito longe do mundo natural. Adaptados a refúgios do mundo natural, parcialmente falando, que se consistem as sociedades complexas humanas, muitos destes tipos inevitavelmente caminharão para preferir por meias-verdades ou ''verdades culturais'', do que verdades inteiras, que englobam todo o espectro, do meio cultural humano ao meio natural.
Surpreendentemente, o temperamento artístico e portanto pseudo-filosófico tenderá a ser mais comum nesses grupos do que entre os conservadores, justamente por causa desta dualidade bem humana, entre a fantasia das culturas, ideologias ou ''religiões'' [pretendendo se passarem como sabedoria], e a realidade ''brutal'' 'de fora', em que nos ''reduzimos'' à sincera condição de ''meros'' animais complicados.
Mais próximos da razão, a maioria dos esquerdistas parece que terminam predominantemente irracionais, porque são ''instintivamente'' incompletos ou instintivamente equivocados. Identificam ou aceitam algumas verdades holisticamente significativas das sociedades ocidentais, mas por outro lado, se esquecem ou rejeitam o produto, enquanto que os seus algozes ''direitistas'' fazem o caminho oposto, aceitando, endeusando o produto e rechaçando o processo, estando mais próximos do mundo prático, imediato e lógico (pragmático). Mais perto da fantasia, os esquerdistas pós-modernos se cegam pela luz da verdade, que podem ver de longe mas que não podem alcançar ou mesmo se desvencilhar, sofrendo um perigoso processo de zumbificação.
Os conservadores, por sua vez, preferem o interior das cavernas, tendo pouca simpatia pela luz da sabedoria, que inevitavelmente se revelará reciprocamente antipática a qualquer grupo perceptivamente incompleto.
Os seres humanos agem apenas como animais diversamente lógicos e ilógicos, só que mantidos dentro das relativamente confortáveis sociedades que constroem, resultando em uma menor mortalidade. Os esquerdistas são sonhadores que exibem alguns reflexos de sabedoria, mas rejeitam as verdades ''brutas'', tal como Blanche DuBois, que eu usei como exemplo deste grupo, e mais especificamente em relação aos mais caracteristicamente ''sonhadores', sofisticados e alérgicos à verdades, no texto sobre a metáfora cinematográfica do filme e sucesso literário ''Um Bonde chamado Desejo''. Eu acredito que se fôssemos jogados no meio do mundo natural, a maioria dos esquerdistas é provável que pereceriam enquanto que a maioria dos ''direitistas'' conservadores é provável que sobreviveriam em maior número.
A maioria dos seres humanos apenas pensam errado porque pensam incompleto, porque exageram as próprias forças, usando-as como narrativa oficial, central, principal de suas percepções em relação ao mundo. O esquerdista usa a sua tendência para o temperamento artístico e criativo para interpretar o mundo. A realidade está bem aí e nem todos os seres humanos serão capazes de compreendê-la/aceitá-la.
A interpretação ideal é integrada:
instintiva, que os ''conservadores direitistas'' estão melhores para acessar,
emotiva, que os '' [socialmente] liberais esquerdistas'' estão parcialmente melhores
e lógica, que tende se relacionar fortemente com o instinto.
A soma de todas essas abordagens ou níveis de percepção, resulta na razão, na sabedoria em sua manifestação mais coesa.
Primeiro a sobrevivência,
segundo a cooperação e compartilhamento emocional,
terceiro o entendimento impessoal ou frio da realidade visível
e por último a soma de todos estes e o uso adequado para as distintas e prolíficas interações diárias que compõe a narrativa da vida.
Se quer ser um verdadeiro filósofo então deve principiar pelo auto-conhecimento, saber em qual grupo que mais se encaixa,
será que na classe lógica** na classe cultural ou predominantemente ilógica** na classe racional** será que é uma mistura dos dois primeiros** ...
bem, se você pode autoconhecer e prosseguir neste caminho de maneira exponencialmente correta então é provável que fará parte da classe racional.
Terceiro: Como começar a pensar corretamente**
Modos para se pensar corretamente
Menos é mais, objetividade
Seja objetivo, seja direto e muitas vezes seco. O que importa é a harmonização, a priore. Se não está funcionando, se não harmoniza, se não veio para explicar mas para confundir, então não é correto, não é racional e benignamente produtivo teimar no caminho errado.
Sintetizado não é simplista
Uma explicação sintetizada se consiste em uma maneira de se explicar algo que é mais complexo só que de maneira coerente, simplificada e entendível. Simplista, desprezando a precisão semântica, inevitavelmente nos passa a ideia de algo que foi reduzido ao mínimo divisor comum. Por exemplo, para explicar sobre as diferenças raciais em ganhos materiais ou padrão de vida duas explicações simplistas: culpa da escravidão ou menor inteligência de um grupo em relação ao outro. Percebam que é provável que as duas explicações simplistas estejam parcialmente corretas, mas por serem muito simplistas ou precipitadamente incompletas, então mesmo que tenham alguma verdade importante ali inserida, estarão fatalmente equivocadas. Agora uma explicação minimamente sintetizada: a(s) causa(s) para as desigualdades raciais em ganhos materiais são a escravidão (ainda que predominantemente equivocada em partes muito importantes, mas pode ser denominada como minimamente correta) e as diferenças cognitivas entre os grupos comparados. Melhorou muito não é**
Causa e efeito
Para não ser um conservador direitista e enfatizar pelo produto ao invés do processo ou um (socialmente) liberal esquerdista e fazer o oposto, apenas aceite os dois, isto é, passe a interpretar o mundo tal como costuma ler livros, com princípio, meio e fim. Princípio e meio como processos e o fim como o produto, o desfecho ''final''.
Des-abstratização das vidas ou princípio do vitalismo (a vida é mais importante que ideias, ''ideologias'', ''culturas'', ''religiões'' ou coisas materiais)
Vidas e em especial as humanas, usualmente, são agentes das ideias, dos pensamentos, das ações. No entanto, continuam sendo vidas. Para banalizar guerras, costuma-se por meio da propaganda, abstratizar populações inteiras, se esquecendo que são primeiramente indivíduos, universos próprios. Generalizações e estereótipos podem estar certos, depende dos elementos que estiverem sendo comparados ou a qualidade analítico-crítica. Como eu já expliquei algum tempo atrás. Se um grupo for essencialmente homogêneo, então não haverá problemas em generalizá-lo, um grupo de sábios = grupo de pessoas inteligentes. Este é um exemplo de generalização correta. É um produto/conclusão afirmativa que pode ser mais enfatizado (ainda que todo pensamento completo continue necessitando da análise dos dois, o produto e o processo). No entanto quando estivermos lidando com um grupo diversamente heterogêneo, então devemos separar ''os feijões bons dos feijões ruins'', não apenas nós, mas também aqueles que ''pertencerem'' a esses grupos. Portanto dizer ''os negros são estúpidos'', se consistirá em uma generalização equivocada porque NÃO É VERDADE (pura e simplesmente) que [todos] os negros sejam estúpidos (sem falar no conceito cavernosamente complexo de estupidez ou que tem sido erroneamente definido). Neste caso devemos medianizar, isto é, enfatizar médias ao invés de grupos inteiros e deixar isso bem claro, porque é de grande espontaneidade de nossa parte apelar pelo pensamento tribalista, isto é, reduzindo populações internamente variáveis em ''povos'', visto que parece mais fácil de se fazê-lo (e reside alguma verdade neste tipo de procedimento) mas também enquanto efeito colateral da ''preguiça' analítico-perceptiva de nossos cérebros.
Analogias, exemplos, metáforas...
Os melhores métodos para se explicar e também para se entender qualquer assunto. Mais do que a criatividade, analogias e metáforas são principalmente métodos de entendimento da realidade via inteligência, e em especial quando o assunto for mais abstrato, haverá a urgente necessidade de sempre relacioná-los com a verdade objetiva/concreta. Analogias, metáforas e exemplos são peças fundamentais de entendimento para ou sobre qualquer realidade, e não apenas possibilidades educativas marginais, como é o costume. Estes são os verdadeiros, genuínos meios/métodos para se ensinar algo a alguém e em especial se este alguém tiver tolerância, capacidade e vontade de aprender.
[Forma e expressão] moral, fazer aquilo que se é ou diz ser, ou apenas honestidade/sinceridade construtiva
Se prega uma coisa mas faz outra, então está indubitavelmente errado. Há de se ser coerente com ações e auto-apregoações. Esta é uma maneira simples de se identificar formas potencialmente psicopáticas de ação, via manifestação de hipocrisia ou cinismo extremos. No entanto, pelo que parece, a maioria das pessoas costumam agir hipocritamente e sem serem psicopatas, mas por causa de suas menores capacidades objetiva-essencialmente (filosoficamente) perceptivas.
Começar consigo, lutando contra as suas contradições internas, é uma boa para se começar a entender o que está além de seu reino vital particular. Se somos as expressões ou ecos de nossas formas então precisamos sermos honestos e sinceros com nós mesmos apenas para começar, se desejarmos de fato nos tornar mais racionais e possivelmente sábios.
Aplicação de abordagem emotiva, lógica ou instintiva, nas horas certas
''Existe o momento certo pra tudo''
O sábio é estereotipicamente entendido como um ser inquebrantavelmente sereno. Até podem existir sábios genuínos marcados por este tipo de temperamento, mas não quer dizer que todo sábio terá de se comportar assim e na verdade, em relação àquilo que eu chamo de ''sabedoria prática'' [ e menos contemplativa e passiva, diga-se], o sábio será aquele que, dotado de excelentes julgamentos, fará as melhores escolhas de procedimento em suas interações diárias dos mais diversos níveis.
Portanto, se a ocasião necessitar de maior ênfase na emoção, o sábio genuíno e prático, agirá de acordo. E claro que isso será uma máxima racional para as outras abordagens ou níveis perceptivos.
Matérias básicas para a vida: psicologia, história, futurologia, geografia ... matemática
Você precisa ter conhecimento básico e em especial, correto, sobre geografia, para entender o espaço, história, para entender o passado, futurologia, para pensar corretamente sobre o futuro, psicologia, para começar a compreender a si mesmo assim como também aos outros seres humanos e não-humanos e por fim a parte estatística e básica da matemática, para que possa pesar com maior certeza toda esta realidade que pretende compreender melhor. Em ordem de importância, primeiro começa-se pela psicologia, o auto-conhecimento e o conhecimento da psicologia alheia. A partir daí, isto é, de si mesmo, do ser, passa-se para o espaço (geografia) e tempo (história, atualidade e futurologia), sendo que a matemática estatística encontrar-se-á subjacente e obviamente atuante ao mediar [rácio] racionalmente a realidade percebida, se a razão busca pelo equilíbrio justamente pelo básico e inquestionavelmente necessário uso da balança, da ponderação, sempre pesando prós e contras e a partir daí chegando aos melhores julgamentos. O pensamento analítico (observação perceptiva, uma melhoria da observação contemplativa ou simplesmente observação) e crítico (ponderação, medição ou balança comparativa) também serão peças subjacentes ao exercício prático e derradeiro da filosofia.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Fator autoconhecimento para explicar o grau de influência dos fatores ambientais (dinâmica da realidade) inconscientemente internalizados

Quanto menor for a capacidade para entender a realidade (e primando por si mesmo), maior será a dependência subconsciente em relação aos fatores ambientais ou às múltiplas circunstâncias que perfazem o ambiente de vivência.
Energia ou intensidade, talento e ou reciprocidade, são variáveis muito importantes para direcionar o ser em relação ao seu caminho bio-transcendental.
O ser humano tem se desdobrado numa variedade de tipos existencialmente distintos, isto é, que focam as suas vidas em diferentes pontos de transcendência, que eu denominei de "perspectiva existencial".
A enorme quantidade de profissões que encontram-se distribuídas pelo cenário laboral nos mostra o quão diverso pode ser o ser humano em suas funções e em suas especificidades. No entanto a sua tendência de primar por tudo aquilo que nutre afeição e/ou que se comunica melhor com as suas forças tende a ser universal.
O princípio filosófico/fenomenológico da auto conservação
Se tem garras, as usa.
Se tem força, a usa.
Se tem inteligência, a usa.
Claro que esta relação direta entre o tipo de forma e de expressão não será absolutamente predominante se para toda regra existem exceções. Mas mesmo com uma não-complementaridade lógica ainda poderá ser possível de se observar a existência de alguma relação entre a forma e o ser. Por exemplo, apesar de suas asas o pinguim é uma ave que não voa ou não voa como um pássaro. Mas isso se dá por causa de algumas de suas idiossincrasias físicas que tornam o ato abençoado de voar uma impossibilidade enquanto que existe a grande compensação de se usar as suas asas para nadar, ''inclusive'' debaixo d'água.
Dois exemplos interessantes sobre a consciência e a subconsciência da dinâmica fenomenológica
O cristianismo proíbe a homossexualidade porque "Deus quis assim"
Para uma pessoa que for fervorosamente devota a crença cristã esta será uma verdade cristalina, irrefutável e racional.
Por meio desta profusão de pobreza de detalhes, para o verdadeiro pensamento sábio, analítico, crítico, ponderado (não histérico ... especialmente pra este caso em específico), holístico e harmônico/ diplomático, essa pessoa hipotética é muito provável de se engajar num ativismo quase sempre pré-conceituoso ou tendencioso em relação a este assunto.
Esta pessoa também não perceberá toda a sorte de injustiças que estará abraçando alegremente e que ao contrário do que pensa, os seus pensamentos não serão exatamente os seus, mas derivados de terceiros que na pior e mais verdadeira das hipóteses estará apenas se servindo de sua estupidez para se enriquecer em termos materiais/financeiros (a ''normalidade'' da patologia humana).
Em compensação, como comparação, o típico sábio desenvolverá um progressivo conhecimento, objetivo e essencial, em relação a este assunto, chegando a esperada conclusão de negação ao ditame "religioso" por saber que é absurdo e estupido abordar qualquer nuance da co-existência com base naquilo que um livro velho, grande e contraditório delimitou como certo e errado.
Estes exemplos de subconsciência e consciência confrontam a estupidez de uma pessoa "religiosa" que se utiliza de um livro supostamente sagrado para abordar certo aspecto da realidade, com a sapiência de um sábio que analisa por si mesmo a máxima exemplificada e deduz racionalmente que a mesma não tem base para expressar com fidedignidade àquilo que está essencialmente correto em relação a esta particularidade.
Em termos de autoconhecimento é muito comum lidarmos com pessoas que não denotam grande talento ou potencial para certa atividade mas como estão erroneamente embebidas de um equívoco internalizado de auto-percepção, então prostram-se a realizá-la, sem perceber o ridículo que estão causando, primeiramente pra si mesmas e sem deixar de salientar quanto ao perigo de se aventurar ingênua e tolamente numa área da qual não domina. Como exemplo tragicômico desta realidade nós podemos ver nos concursos televisivos de talentos musicais, que se tornaram tão numerosos de uns tempos pra cá.
Autoconhecimento é deixar de ser um idiota útil
Milhões de jovens europeus e asiáticos perderam as suas vidas nos dois maiores conflitos humanos de todos os tempos, ocorridos no século XX, e a maioria deles foram convencidos quanto a uma suposta necessidade imprescindível de trucidar uns aos outros para "salvar as suas respectivas nações". Eles foram dependentes dos fatores ambientais, por causa de suas respectivas ignorancias congenitas, por em exemplo, em relação aquilo que foram sendo sistematicamente informados (doutrinados) pelos meios de comunicação. Nas primeiras batalhas no front, eles já se encontravam em média totalmente crentes quanto a suposta naturalidade da geopolítica que os jogou na fogueira bem como também e novamente pela necessidade vital de se matarem "em prol da segurança nacional".
Sem pensamento crítico, analítico, holístico e finalmente racional, hordas de rapazes pingando testosterona podem ser facilmente formadas, desde que as suas imaturidades histriônicas sejam muito bem alimentadas.
Geralmente para que se possa entender a realidade é necessário começar a conhecer-se primeiro. E a maioria das pessoas ou pulam esta parte ou calculam errado sobre si mesmas, resultando numa predominância de estupidez e ignorância nas relações interpessoais e mesmo ou especialmente, porque não, nas intrapessoais. O que de errado voce faz em termos intrapessoais, tenderá a reverberar a nível interpessoal...
Votar em candidatos corruptos,
(Novamente) o exemplo das guerras,
Desprezar o sofrimento alheio, de seres humanos ou de outras formas de vida, e especialmente aquelas que forem mais evolutivamente próximos E ou mal compreende-lo,
etc etc etc etc etc um infinito de etcéteras
Quem entende mal a realidade ou não sabe por onde começar, é provável que utilizará os meios de ''informação'' mais óbvios ou populares para ''entende-la''. E a partir dai nós vamos ter a conjugação da "perspectiva existencial" (ou também, zona de conforto) com a subcultura que estiver sendo enfaticamente internalizada.
Pessoas mal informadas ou que são dependentes daquilo que o seu jornal preferido escreve "também" serão mais vulneráveis a subconsciencia da natureza das circunstâncias que as envolvem.
A maioria das pessoas negociam muito pouco a dinâmica na qual estão inseridas. Como resultado tendem na maioria das vezes a aceitarem passivamente o estado invariavelmente problemático das coisas humanas.
Os jovens que mataram e morreram nas guerras, não negociaram os porquês sobre a situação que protagonizaram e muitos deles apenas tomaram consciência da realidade qualitativamente porosa em que se encontravam quando já era tarde demais.
As circunstancias se apresentam pra ti e se não tiver qualquer base firme com a realidade, as aceitará enquanto a mais pura verdade factual, a mal-dita ''realidade incontornável ou a única que existe'', e tenderá a tratar uma boa parte dos comuns absurdos que dela emanam, como ''parte da normalidade''.
Existe um mundo muito maior do que aquele que é construído pelo ser humano e mesmo dentro deste, existe uma enorme densidade de ilusões que por bom gosto deveriam ser encontradas, expostas e eliminadas e uma grande densidade de novas percepções de sabedoria que merecem ser internalizadas e usadas em nossos cotidianos.
A consciencia estética é muito simples, procure pela beleza em todas as suas formas, sem guerras, sem ódios, sem mediocridade, sem extremismos negativos, sem corrupção...
Marcadores:
autoconhecimento,
consciência,
fatores ambientais,
forma e expressão (princípio filosófico-realista do comportamento),
perspectivas existenciais,
princípio filosófico da autoconservação,
religião
Assinar:
Postagens (Atom)