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domingo, 14 de maio de 2023

"No passado, as pessoas não tinham acesso ao conhecimento científico e por isso acreditavam em coisas estapafúrdias"

 Primeiro, muitas pessoas continuam acreditando mesmo com maior acesso à ciência. Segundo, esse pensamento generalizante sobre o passado, comum em certos setores da ala acadêmica, despreza que pessoas mais racionais sempre existiram ao longo da história humana. Por exemplo, na idade média europeia, quando acontecia um surto de alguma doença infecciosa, era totalmente possível observar seus padrões de sintomatologia e contaminação para se chegar a conclusões aproximadas as que podem ser produzidas com todo aparato científico disponível atualmente. E é muito provável que, pelo menos uma minoria de indivíduos naquela época e, em qualquer outra de um passado distante, conseguissem pensar e concluir de maneira mais sensata, do que apelar para o pensamento mágico...

domingo, 18 de setembro de 2022

O problema de se agir como um "chato da gramática"...

 ... é que esse tipo de atitude é elitista e ignorante. 


Elitista, pois tende a repreender aquele que não escreve ou fala de acordo com a norma culta e que, muitas vezes, é um indivíduo humilde, de classe trabalhadora. E é ignorante quanto à natureza fluída, variável e flexível da linguagem humana, inclusive sobre o fato de que, em termos bem literais, não existe o escrever e o falar certo ou errado, se são oficialmente determinados por convenção, que está sempre mudando ao longo do tempo, se varia muito em suas formas coloquiais, dependendo do lugar ou grupo, e se as palavras são invenções que, primariamente, servem como referências aos elementos que são percebidos na realidade, que não existem tal como nós existimos. 

Concordo que, para uma comunicação oral ou escrita adequada, há de se ter o mínimo de inteligibilidade sobre o que está sendo escrito ou falado. Também entendo que essa mania de corrigir o outro pode ser irresistível, principalmente quando visa atacar oponentes ideológicos durante debates ou discussões. Eu mesmo, me vejo, com certa frequência, agindo desta maneira. Mas essa intolerância quanto aos "erros" gramaticais, mesmo depois de ter compreendido o que foi dito ou escrito, muito comum em redes sociais, é claramente reprovável. O ideal, portanto, seria de nos policiarmos quando essa vontade de corrigir e muitas vezes humilhar o outro por essa via, surgir.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Sabedoria e hiper consciência... Não necessariamente a mesma sensação

A hiper consciência é o oposto perfeito da ignorância. A ignorância é uma benção. A hiper consciência é uma cruz. E a sabedoria???

A sabedoria está uns degraus acima da hiper consciência e paradoxalmente tão abençoada quanto a ignorância porque ambas manifestam-se com base na alegria. A  alegria da ignorância por se saber e se preocupar pouco. A alegria da sabedoria por se saber muito ou talvez apenas o essencial, aquilo que importa, ainda que também se preocupe muito. A segurança da mediocridade ou ignorância e a segurança da segurança/conhecimento essencial ou sabedoria.

quinta-feira, 9 de março de 2017

O seu copo de consciência está vazio, meio cheio/meio vazio ou completo*

Exemplo

copo vazio = os animais não-humanos foram criados por Deus para para servirem ao homem,

copo meio vazio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem mas existe a cadeia alimentar,

copo meio cheio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem, mas existe a cadeia alimentar em que a maioria deles se matam para sobreviver. No entanto nós somos ou podemos ser diferentes porque podemos pensar ''reflexivamente'' sobre as nossas ações e buscar por alternativas que são mais moralmente corretas.... Ainda assim eu não consigo parar de comer ''carne'',

copo cheio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem, mas existe a cadeia alimentar. No entanto nós podemos pensar e praticar alternativas para evitar esta carnificina literal, e justamente por isso que eu decidi parar de comer carne, me tornando vegetariano, e se possível quem sabe um dia, vegano...



Graus de ignorância e de consciência


A diferença entre a conscientização sábia [completude] e a conscientização estúpida [ incompletude tomada como completude]


o copo pode ficar cheio, transbordando, de vontade, mas não de conhecimento.

exemplo, a situação atual da ''crise [proposital] dos refugiados 'sírios' ''

Conscientização estúpida:

''Nós precisamos recebê-los [de maneira indiscriminada] custe o que custar''

Conscientização do efeito: crise humanitária.

Mas não da causa: Israel e EUA forjando conflitos tribais naquela região do Levante, no Oriente Médio, justamente com esta intenção, de continuar a inundar a Europa, especialmente a Ocidental, de refugiados e de ''refugiados'', enfim, de elementos alógenos para que continuem a afundá-la em um mar crescente de imigração/colonização aberta de suas terras. 

A conscientização, apenas do efeito ou apenas da causa, sem saber o efeito, tende se manifestar com base em pensamento e ação paliativos, porque de uma maneira ou de outra não se sabe como de fato solucionar este problema, ainda que saber a causa tende a ser algo a mais do que ''apenas' o efeito.


Conscientização sábia:


o copo pode ficar cheio de consciência/conscientização e/ou conhecimento, e não apenas de vontade.

O mesmo exemplo. A conscientização sábia neste caso baseia-se na tomada de consciência ou conhecimento das causas de todos esses problemas, se já sabemos os seus efeitos, diga-se, maquiavelicamente propositais. Quando a prevenção falha, a medida paliativa só pode ser consideravelmente necessária quando não se sabe como começar a tentar solucionar o problema, ou seja quando as causas não são plenamente conhecidas, e neste caso ao menos se pode visualizar a ou as causas. Ao invés de receber os refugiados, as sociedades europeias também deveriam se reunir para boicotar, pressionar, apontar os verdadeiros causadores de todos esses problemas, nada mais perfeito do que a verdade dos fatos para que possa de fato ''lacrar'' com eficiência e conhecimento, em outras palavras, atacando o problema de frente. 

Você só precisa de honestidade ou neutralidade intelectual para começar a pensar de maneira, se não for perfeita, ao menos próximo disso, e de fato solucionar ou mesmo prevenir problemas.

E no primeiro exemplo claramente percebemos quanto ao papel da dissonância cognitiva, tal como se o pensamento estivesse estilhaçado em pedaços que não se comunicam, enquanto que a conscientização total ou considerável de certa realidade expressa-se metaforicamente falando tal como uma rede coesa e fortemente interligada, tal como as diferenças entre o mundo antes da internet e menos interligado (representação metafórica da ''dissonância cognitiva'') e depois (representação metafórica da ''consonância cognitiva'').

terça-feira, 4 de outubro de 2016

As pessoas, em média, por serem menos factualmente e idealmente orientadas, parece que passam as suas vidas como se estivessem flutuando... sem colocarem os seus pés no chão, sabendo de fato: o que estão fazendo, que palavras que estão usando, enfim...

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fonte: today.com


... enquanto sobrevoam a superfície terrestre, alguns poucos resolvem ou por serem mais densos, profundos ou pesados, aterrizarem no solo/físico, passando assim a compreenderem um pouco melhor sobre ''a realidade''.

A ignorância é quase sempre livre (contra as leis da física), leve ( contra as leis da sabedoria, sem consciência) e solta (irresponsável). 

Então temos milhões de sonhadores literais, naturalistas ou pseudo-racionais e culturalistas ou pseudo- morais, voando pelos céus deste planeta, sem sujar de lama, de areia, de folhas caídas, os seus pés, tal como muitos professores que passam uma vida lecionando e não conseguem entender factualmente bem todas as variáveis com as quais tem interagido desde então, por exemplo, os seus alunos, os seus níveis de inteligência, criatividade, caráter, de intrinsicabilidade ( quão genotipicamente intenso é uma expressão ou comportamento), bem como também mudanças de comportamento além de outras, por exemplo, se o sistema educacional é realmente eficiente em sua ''missão'' de ''ensinar'' o corpo discente. Eu acredito que a maioria de nós é capaz de encontrar padrões óbvios, mais salientes, tais como estes que exemplifiquei no caso dos professores, e a maioria o faz, de modo subconsciente. 

No entanto, existe uma grande diferença entre: achar que é verdade e comprovar ou que tal verdade se revele de modo imperativo pra si. 

É muito comum capturarmos um padrão e por desgostarmos dele, tentarmos nos desviar de sua realidade, seja por meio do simples desprezo, de fingir que não é verdade ou de torná-lo hipo-prioritário, de modo forçado, ou até mesmo buscando por meios mais literais. 

Tal como tampar com as mãos uma torneira que está quebrada e saindo água sem parar. Uma hora você ficará com as mãos cansadas de tanto segurar a torneira e a água acabará saindo novamente.

Finalizando logicamente esta metáfora, então o sábio seria aquele com os pés mais fincados no chão, que ''perdeu a sua capacidade de voar'', ignorante pelo céu, vago, grande e subjetivo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A metáfora do cume da montanha e da planície para explicar solidão e popularidade, sabedoria e estupidez

O que é mais fácil: continuar na planície ou escalar uma montanha, e viver em seu cume íngreme, perigoso e gelado??

A vantagem de viver nos cumes das montanhas é a de que podemos ver e viver além das nuvens, metáfora para: viver em um mundo filosófico/ finalmente realista e também em um mundo finalmente inteligente, superando o degrau perceptivo geral humano e adentrando à novas realidades, muito mais pesadas, ainda que também muito poderosas.

As desvantagens além das obviamente constatadas, isto é, de viver em um mundo muito mais conscientemente purificado de distrações e portanto realista/ existencialmente depressivo/melancólico, bem perto da angústia existencial, que se consiste em um prelúdio à ideações suicidas e neuróticas, é a do aumento da responsabilidade pessoal sobre as próprias ações e que em contato com um mundo contrastantemente negativo em relação a si terá como efeito a auto-vigilância assim como também as ideações neuróticas, isto é, o faro para problemas e o pior, a incapacidade usual de se soluciona-los.

A quantidade de pessoas que estão destinadas a enfrentar este desafio e a de vivenciarem o seu triunfo filosófico também aumentam as chances para a solidão, se são poucos aqueles que nascem com esta forte e grave disposição. 

Cume: responsabilidade/ elevada autoconsciência e depressão existencial

Planície: facilidades existenciais ou egoísmo, clima bom e proteção das nuvens, metáfora para ignorância ou distrações.



As vantagens de se continuar nas planícies se dá justamente pelo conforto existencial, de se viver protegido da penetração filosófica, da responsabilidade e portanto de se viver em um ambiente densamente povoado de facilidades que podemos também entender como mediocridade, regrado pelo egoísmo de se preocupar fundamentalmente consigo mesmo e de manter o campo de força de sua empatia bem colado à própria pele. O clima bom, a facilidade de se viver em um terreno plano, são muito apelativos e a maioria das pessoas tendem a ver a planície como os seus respectivos paraísos, e passam as suas vidas buscando por esta frívola e vaga percepção e vivência da vida, a única vida que conhecemos. A popularidade é outra vantagem se a grande maioria das pessoas buscarão pelos mesmos lugares para viver.

As desvantagens são uma grande dependência mental dos "tutores do paraíso plano", embotamento emocional que pode se dar de modo literal ou com base no condicionamento histérico em relação aos que são mais emotivos dentro deste largo grupo humano, embotamento intelectual e grande vulnerabilidade para a internalização mesmo que involuntária de falsas filosofias ou"ideologias". O canto da sereia está sempre convidando o "homem comum" para deleitar as facilidades da vida que oferece e tal como a um escravo, é criado dentro de sua redoma e passa a considerar como verdade apenas aquilo que os seus sentidos podem perceber e eles só poderão perceber aquilo que se manifestar dentro de sua redoma. Só é possível de fato ver além das nuvens ou distrações quando se sacrificam facilidades porque aprendemos e superamos etapas de desenvolvimento ou de embotamento quando internalizamos, somos cognitófagos ou ideotófagos.

A perspectiva existencial, o nosso lugar de percepção do mundo, tem uma natureza intrínseca se tudo que se expressa não pode ser divorciado de sua forma, de sua origem literal. 

É portanto muito comum que o outsider e neste caso em específico o sábio tenha uma natureza invariavelmente desequilibrada que o faz perturbar em relação a si mesmo e a sentir a realidade de modo distinto. Uma maior intimidade com qualquer transtorno pode vir acompanhado ou causar uma expansão da autoconsciência ou da consciência da finitude misteriosa da vida.


Esta metáfora parece explicar de modo bastante elucidativo as diferenças tanto entre sábios e tolos e entre as suas respectivamente contrastantes perspectivas existenciais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Íntimo do meu passado

Carrego nas costas o fardo da memória e o sentido da saudade. Olhamos, cheiramos, tocamos, ouvimos e sentimos o tempo, o nosso tempo passar tal como o relógio de parede em seu toque constante, ruído solitário dentro da mente, como ao coelho branco de Alice olhando-se no espelho e pra ti apontando  às horas no seu pulso. 

A melancolia é o cheiro do espaço e do tempo em que vivemos, a onda que bate na costa, volta para o mar aberto que reflete a Lua triste e sempre volta a desafiar a força da terra. A frequência da saudade é maior entre os mais virtuosos. Somos os mais carentes porque no fim todos assim são porém poucos por coragem ou loucura abraçam o único e verdadeiro destino humano, saber e viver além das próprias forças. Encontramos nas mentiras nossos portos seguros e os mais virtuosos e em especial o melancólico e o sábio, são as criaturas que solitárias em suas heresias, muito similares em qualidade d'alma, desafiam a lógica-ilógica humana, de negar o conforto das mentiras, em sua suave superfície de ignorância, deixando-se dragar pela areia movediça da hiper-realidade, a intratável e intragável dúvida existencial maior, de onde viemos, do porquê de aqui estarmos e pra onde que iremos ou melhor o que seremos quando deixarmos nossas clausuras essenciais, se houver uma resposta apropriada. Neste caminho, é mais passível do melancólico afogar em suas dúvidas e do sábio equilibrar-se queimando o fogo mais puro d'alma, a pura alegria de viver, que tanto caracteriza a sabedoria.

O tempo e espaço se desdobram promiscuamente dentro do meu organismo-universo fazendo-me íntimo do passado neste meu limbo existencial, a melancólica sabedoria, que impaciente, ágil e brilhante, descortina todos os véus de mentiras que a cultura nos impõe pondo-se do lado desta lona de pão e circo e cultuando a si  mesma e com ela, com o sábio, o fiel e fatal tempo de sua/de nossa estada. 


Eu vivo o passado no presente, toda semana é momento de recordar, de sentir saudade, de sentir o meu espaço e o meu tempo, da areia voar perdida pelo ar e com ela seguirmos, buscando respostas para as perguntas mais fundamentais da vida, sobre a própria vida, olhando bem direto em seus olhos, em nossos destinos e ossos, íntimos, alguns estão mais sobre si mesmos, sobre os seus passados, sobre as suas saudades... 

Nostalgia, porque o tempo se desdobra dentro, no coração. Porque nós os melancólicos temos este sentido, o sentir da vida, aquela alegria triste ou aquela tristeza alegre, a comunhão dos extremos como nebulosa a aquecer e a esfriar ao mesmo tempo, em nosso ambiente, em nosso pequeno e bravo universo, o pavio da vida, rigorosamente sentido pelos de maior virtude... de maior tristeza e coragem.


domingo, 14 de agosto de 2016

Justiceiro social: o que cabe e o que não cabe

Tornou-se comum nos dias de hoje criticar os auto-declarados "justiceiros sociais" e com isso descreditar como subsequência as suas causas sociais de especialização ou preferência pessoal. Isso não está certo porque uma coisa não tem que levar exatamente à outra. Como sempre o ser humano médio tem dificuldade para perceber essas sutilezas e agir adequadamente. No entanto há de se de fato focar neles e estudar caso a caso. O que, me parece que, nos faz odiar a maioria dos ''justiceiros sociais'' é justamente as suas tendências para: pensamento ilógico/estupidez, ignorância/ incompreensão factual e uma paixão arrogante e desmedida por aquilo que julgam ser a mais pura e derradeira das verdades. Eu não gosto do esquerdismo moderno apenas por ser contrário aos valores da direita até porque na verdade eu nem tenho qualquer grande zelo pelos mesmos mas especialmente por se consistir em uma clássica manifestação de estupidez. Estamos aqui "privilegiados", assistindo ao nascimento de um culto e vendo quem são aqueles que se de deixam enfeitiçar pela estupidez, passando-se de pura razão, acreditando que farão o mundo um lugar melhor, mas tendo o efeito contrário.

Portanto há de se separar o agente da causa social que ''escolheu'' ''lutar'' (ou melhor, bagunçar). Também há de se compreender que algumas causas já estão plenamente corretas mesmo na maneira com que são apresentadas e (virtualmente) defendidas pelos justiceiros sociais. Por exemplo, os direitos à dignidade para os animais não-humanos. Não restam dúvidas ao menos pra mim que a defesa pelos animais não-humanos e pela natureza em geral se consiste em uma das mais irrepreensíveis causas sociais. Em compensação os justiceiros sociais que tratam criminosos como vítimas fundamentais da sociedade encontram-se em uma posição diametralmente oposta em relação à causa dos direitos de dignidade dos animais não-humanos justamente por ser altamente passível de crítica.

Eu me vejo como um ''justiceiro social'' (e que não é um completo imbecil) em relação aos direitos dos animais não-humanos, já arrumei briga em redes sociais, por razões mais do que racionais, ainda que pudesse ter recuado (o grande problema é que estamos sempre recuando, especialmente os mais verdadeiramente racionais .. por isso que decidi não fazê-lo neste caso por considerá-lo de extrema urgência) e pelo andar da carruagem continuarei neste caminho. As diferenças de qualidade ou imprescindibilidade & verdade das causas tendem a ser significativas entre si mesmas. Por exemplo os defensores ou justiceiros sociais que são epicentricamente ''anti- racistas'' tendem a defender uma causa que tradicionalmente tem se apresentado (enquanto currículo acadêmico) de maneira vaga, dogmática, ignorante em relação ao que de fato está acontecendo no mundo e (portanto) contraditória. É vaga por fixar-se em narrativas extremamente superficiais que não explicam de modo preciso o que de fato se passa com o assunto que diz tratar. É dogmática e em um sentido negativo justamente por prender-se à pseudo-explicações de uma extrema superficialidade ou sem sustância analiticamente correta. Não é porque é dogmática que será equivocada, apenas ou fundamentalmente quando, além de se mostrar vaga e com poucas palavras também o fizer de maneira logicamente errada organizando-se em torno de falsas causas e efeitos, por exemplo, a ideia de que a pobreza dos afrodescendentes tenha como únicas causas o legado da escravidão e o racismo. Ainda que se possa considerar perifericamente essas causas é fato que outras mais importantes estão sendo sumariamente desprezadas no percurso, não apenas desprezadas mas também tratadas como ''narrativas de seus algozes''.

Portanto como eu sempre digo há de se analisar grupo por grupo de modo a prover o melhor julgamento, de aprender a pensar sutilmente, e apenas assim começar a pensar de modo mais sábio e menos vulnerável às constantes investidas de crápulas psicopatas verbalmente habilidosos.


Cabe criticar um histérico pré-psicótico, no mínimo, e em condições ideais, dependendo do grau de ignorância, estupidez e periculosidade, intervir com terapias psicológicas de choque e claro, que sejam absolutamente humanitárias, seus meios e suas finalidades (e possivelmente fazer o mesmo com muitos ''da direita'' ... se não com toda humanidade, eu mesmo incluído). Será que é possível libertar um ser humano que foi escravizado por suas próprias fraquezas ( lugar comum entre os seres humanos) e fazê-lo ver a luz da razão novamente**

Não cabe:

- generalizar em relação a todas as causas sociais,
- confundir o agente, usualmente histérico, ignorante e alucinado, com a causa social que diz ''defender''.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O paradoxo da racionalidade: Refletir demais pode te deixar louco? Fobia social/ autoconsciência elevada... Autoconsciência e Racionalidade

Falando sozinho...

Nosso cérebro se vicia por nós mesmo antes de sabermos. A ignorância ou a fluidez ideacional/comportamental/subconsciente é uma benção porque não precisamos lutar contra nós mesmos, e a partir disso agimos muito mais do que pensamos de modo reflexivo. Mas  começamos a usar a segunda consciência em demasia e por ainda estar em seus primórdios de desenvolvimento, estamos em risco de 'racionalizar' equivocadamente nos direcionando para becos sem saída ou para provocar conflitos entre a primeira consciência que é geralmente dominante e a segunda consciência, onde reside a racionalidade.

Eu acredito que me tornei exageradamente autoconsciente durante a minha adolescência resultando em uma vida hipo-social (e também causado pelo meu narcisismo intra-pessoal) e recentemente eu me esbarrei novamente nesta situação, durante dois períodos em que não consegui dormir, a partir de um pico de atividade ideacional (hiperatividade mental). A partir do momento em que deixei ''derramar'' o limite do meu cérebro em seu trabalho diário de ideias e pensamentos, acabei entrando em uma espécie de ''gagueira mental'' de tentar dormir usando ''o modo manual'', enquanto que dormimos de maneira ''automática/instintiva'', de maneira invariavelmente lenta porém instintiva. Aquele que pensam pra si mesmo ''pronto, agora eu vou dormir'' e põe o seu cérebro para executar tal ação, dificilmente conseguirá fazê-lo. Esta ansiedade é causada quando desligamos o piloto automático, nosso relógio biológico, que nos faz dormir ''sem sabermos'', e passamos a usar o piloto manual. E como não temos qualquer potente controle sobre o nosso cérebro, ''ele'' dificilmente acatará este tipo de ordem, em especial quando a quisermos ''pra ontem''.

Seguir em demasia para o caminho de uma suposta purificação racional pode ter o resultado oposto ao desejado, em que ao invés de nos levar definitivamente para a razão, nos direcionar para o caminho da loucura, da racionalidade patológica, do uso exagerado do ''piloto manual'', enquanto que continuamos seres predominantemente instintivos.


Insonia é o exemplo de quando, sem querer querendo, desligamos o piloto automático para funções essenciais de nossos organismos.


Autoconsciência, paranoia e neuroticismo



Eu já comentei que vivenciei períodos de "auto-neuroticismo" ou baixa autoestima e que costuma ter como resultado a paranoia.


Neuroticismo e paranoia são excessos da autoconsciência, quando tentamos controlar cada naco de nosso mundo circundante, resultando em óbvia decepção. 



Fobia social e autoconsciência elevada...


....em especial em relação à (verdadeira) hipocrisia da sociedade

A maioria das pessoas são falsas e estúpidas em termos intra e interpessoais. isto é elas sabem menos sobre si mesmas do que o ideal e também sobre as outras pessoas. Como resultado as suas naturezas mais dualistas tendem a forçá-las a escolher entre dois caminhos: mentir para não ofender os outros ou ser inconvenientemente sincero ou grosseiro.


Mentem por exemplo quando elogiam a aparência de uma pessoa mesmo quando ela não é logicamente merecedora do elogio. É comum que tipos menos empáticos e mais frios sejam mais sinceros...do que deveriam. Mesmo que seja mais factualmente correto ou próximo da verdade do que "mentir' por razões nobres, ambos apresentam as suas respectivas doses de verdade e de mentira porque a realidade que percebemos não se limita à concretude daquilo que vemos ou percebemos diretamente, por exemplo, ao contemplar a aparência de uma pessoa mas também em relação àquilo que é indiretamente percebido e mesmo assim expressa verdade e beleza, isto é, que apesar de uma aparência ruim vista sob uma perspectiva, de ainda exibir outras qualidades.


No entanto o ser humano comum não é perfeccionista em suas interações interpessoais nem em seu autoconhecimento e como resultado mentiras e estupidez são constantes em seu cotidiano.

Aquele que é detido de uma grande autoconsciência e que portanto tende a sentir o mundo de modo mais ruidoso, intenso, também tende a perceber com certa facilidade o jogo subjetivamente confuso que caracteriza as relações sociais humanas


Mais consciente dos próprios defeitos e qualidades, aquele que for mais autoconsciente também será mais perceptivo em relação ao que as outras pessoas pensam sobre si. Tendo maior conhecimento quanto a esta falsidade habitual e esperando por uma maior franqueza o mais autoconsciente pode se tornar mais vulnerável à fobia social porque tal como uma pessoa autista, ele também terá grandes dificuldades para compreender, aceitar e se adaptar a este estado mal cuidado de coisas. 

Ele, geralmente, experiencia durante um tempo a irracionalidade prevalente nas relações humanas, onde predomina a lógica, que é pragmática e moralmente subjetiva, para depois, que se conseguir sair deste labirinto  chegar (ou não) à conclusão de que o mínimo de contato interpessoal possível com essas massas será menos doloroso do que se arriscar. Porque para os mais racionais/autoconscientes o contato com o típico humano tende a se consistir em uma espécie de comportamento de alto risco do que a norma, o hábito do cotidiano.


Autoconsciência e Racionalidade


O que é ser mais autoconsciente*

Como o próprio nome já está dizendo ser mais autoconsciente é ter uma maior/melhor compreensão sobre si mesmo, basicamente a inteligência intrapessoal/autoconhecimento. Se se conhece melhor então terá uma maior facilidade para expressar-se de modo menos equivocado, isto é, pensando e repensando mais sobre as próprias ações, os próprios pensamentos e isso expressa claramente que ter uma maior inteligência intrapessoal também tenderá a resultar em uma maior disponibilidade e constância para o pensamento racional.

Como eu tenho por hábito dizer ''principiamos por nós mesmos enquanto epicentros de nossas ações'' e quando este princípio do raciocínio autoconsciente falha então como lógica acreditar-se-á que a expressão se fará filha deste déficit inicial e fundamental.

Isso explica o porquê de uma pessoa, por exemplo, acreditar que é muito apta para certa atividade, enquanto que na verdade demonstra ser muito menos do que imagina. E eu tenho usado o exemplo daqueles que pensam ser cantores excepcionais... mas que não são.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Ser inteligente ( sábio especialmente) é ser sortudo...

O que é lembrar**

Agora pouco me lembrei de um texto que li, diga-se, superficialmente, de um blogueiro da comunidade HBD, faz uns anos já, em que ele elencava sobre os possíveis ''qi'' dos políticos russos. Eu lembrei mais especificamente daquilo que disse sobre o possível qi médio ''de'' agitadores esquerdistas, de se situar em torno de ''115''. E usei esta lembrança para comentar em um blogue.

 Como que aconteceu este processo de 

- ler algo

- e uma lembrança perfeitamente encaixável vir à minha cabeça, emergir* como se alguém tivesse me dado às mãos o ''documento'' correto**

Lembramos apenas aquilo que guardamos e quanto maior a memória possivelmente mais coisas poderemos nos recordar.

Mas também tem a funcionalidade ou melhor a eficácia da memorização. Memorizar ''isso'' pra quê* quando usá-lo* 

Por isso que ''nascer inteligente'' antevem ao ''ser inteligente'' e se consiste em uma clássica condição de sorte, do que de conquista pessoal... 

internalizamos, absorvemos a memória ambiental e nosso cérebro parece trabalhar ''sozinho'' fazendo o trabalho de priorizar de acordo com as nossas necessidades/motivações intrínsecas e como um bom funcionário, nos dá as informações absorvidas no momento correto e quanto mais sábio, mais eficaz será este funcionário.

Se continuamos submergidos em um mundo intuitivo, e eu necessariamente não sei como seria um mundo sem a intuição dominando os nossos pensamentos,  então nascer com a melhor ou especialmente com ''a mais sábia'' das intuições divergentes (criatividade) e convergentes (inteligência) em algumas perspectivas holisticamente importantes, se consiste em um presente ''de'' Deus para alguns de nós, tal como se diz em inglês, ''gifted'', presenteado. Em especial um mundo que conspira contra o indivíduo como o mundo sofisticadamente psicótico do ser humano.

Eu devo tentar nos próximos anos alguma tentativa de desenvolver OU apenas tornar constante o meu pensamento reflexivo, e é provável que não seja muito bem sucedido nesta tarefa.

O pensamento sempre antecede a ação e muitas vezes agimos, literalmente falando, ''sem re-pensar'', sem refletir, e mesmo quando refletimos, quando falamos com nós mesmos, nos criticando, nos questionando, ainda é possível que não consigamos parar a ação. Isso já aconteceu comigo algumas vezes. E quando o  fazemos, isto é, conseguimos conter a erupção da ação sendo consumada, parar no meio do caminho, não é incomum que nos tornemos irritados por causa disso.

''Cortar o barato, a expectativa, a consumação do ato'' se consiste em uma revolução no ato de agir, no ato em si.

A ignorância em sua imparável fluidez egocêntrica e que muitas vezes será disfarçada pela ''máscara da sanidade/normalidade'' de fato é uma ''bênção'' para muitos que a tem em níveis alarmantes, estes que estão em um estado constante de transe, ''hype'', absoluta e absurdamente convencidos, como se tivessem se tornado ''deuses'', imparáveis, incontroláveis e claro, teimosos em sua estupidez, como deuses gregos, diabolicamente híbridos entre o fogo da razão e do instinto.

Portanto eu faço pouco ou quase nada, ao menos eu não vejo as minhas próprias ações sendo pensadas e tomadas, nós não vemos, e no meu caso, eu acredito ter uma certa eficácia para prover os melhores argumentos com as informações mais pertinentes,

isso merece um aumento de salário para o meu cérebro, porque ''eu mesmo'', não fiz nada, sou um explorador, mas também sou dependente do seu humor, ''eu'', o eu-mente''.

talvez o meu funcionário possa ser a minha mulher, ou mesmo, o meu parceiro, e seja não apenas inteligente mas também cheio de vontades. 

lasquei-me, no final, tudo se lasca, diria um suicida.

terça-feira, 22 de março de 2016

Por que a ignorância é uma bênção??



Um pouco sobre o estado hiper-consciente ou de hiper-realidade.

Ter consciência enfatizada ou constante sobre a inevitabilidade natural da:

- própria morte,


-  morte de amigos, parentes e outros seres queridos,


- do misterioso universo que nos abraça com a sua colossal grandiosidade.

Em outras palavras, ter consciência ou conhecimento profundo ou internalizado sobre muitos dos desdobramentos mais inevitáveis que se manifestarão no futuro. A ansiedade ou hiper-preparação para tudo aquilo que for inevitavelmente desolador.


Os riscos de vida e o espectro de golpes de sorte, do nano ao macro risco de perigos também condensam este estado extremo de realismo como as mazelas na

- política,


- sociedade,


- doenças,


Em outras palavras, o estado imperfeito de coisas aumenta esta sensação de insegurança existencial.

- Subconsciência sobre o próprio estado vital. Se não bastasse pensar sobre a própria morte, a morte de pessoas e seres queridos, também tem que se preocupar com o próprio estado de saúde.



Por que a crença e a ignorância são tão importantes???

Porque são distrações primordiais da única espécie que é capaz de pensar plenamente sobre o tempo e o paradoxo da vida. 

E por que são tão adaptativas??

Quanto maior a consciência estética ou macro-precisa (inter-correlações) menor a ignorância, maior a depressão existencial.



Este estado invariavelmente recorrente de angústia afeta com maior naturalidade uma grande proporção de sábios 'e'' melancólicos (e lembrando que sempre existe uma grande sobreposição entre os dois tipos). No entanto é importante frisar que a maioria dos sábios não irá se aventurar mais adentro deste poço sem fundo chamado hiper-realidade porque aqueles que o fazem tendem a caminhar inexoravelmente para um estado de depressão e que se consiste em um prelúdio para o suicídio. Pelo fato de não conhecermos o valor essencial da vida, a verdadeira e primordial razão para vivermos (se existe), há portanto que se constatar que repousa no ato de suicídio uma grande sabedoria estoicamente histriônica porque mediante esta dúvida existencial não há qualquer argumento lógico que consiga refuta-lo, apenas a emoção e o instinto em conluio com a lógica que pode nos manter conectados à única realidade de que temos conhecimento, isto é, a nossa realidade. 

Pensar no passado de maneira doce e apegada nos leva aos campos nostálgicos da melancolia, e o mesmo acontece só que de maneira misteriosa e mais complicada quando nos tornamos conscientes quanto a tudo aquilo que virá e que inevitavelmente nos causará grande desconforto/desgosto para com a própria vida.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A valsa da conformidade como metáfora para "adaptação subconsciente"




Num frenesi de pseudo naturalidade se conformar é entender e seguir o ritmo da dança, "inteligência'... 

Ao salão de gala metafórico, uma legião de dançarinos ocasionais se jogam numa maré de passos marcados, num vaivém de ondas a quebrarem formações rochosas de um luar abençoando paixões estudantis dentre outras estripulias de jovens corações. Conformam-se apenas a repetirem o que os outros estão a prover com seus pés entrelaçados de par em par. Linda é sua estrutura coletiva e viva de sincronização e elegância. Desde o balé amador, que desaparecerá da memória tão cedo quanto o cessar da música de Viena, a monumentos de um espetáculo visual, também grandiosos em sua falta de sentido racional  por suas existências e que resistem à força do tempo tal qual a montanha que resiste ao vento em seu implacável ataque. O ritmo da conformidade dita pirâmides e valsas. Como resultados materiais ou ritualísticos, provam que, pela beleza das aparências, mais vale a conformidade do que a expressão da essência. Selecionar e conformar mediante certo caminho, busca-se por alguma criatividade para depois prende-la no porão e jogar as chaves fora. Qual baile de valsa que seria bonito sem a conformidade dos passos? .. obedecendo a ritmos e convenções estéticas como ao ser que segue o seu instinto, sabendo que se consiste em sua fundamental projeção corporal ou de sua forma ... 

Queremos o equilíbrio e muitas vezes a conformação será a melhor resposta. Se o caos manifesta-se pela constância da inconstância, ainda que também se limite a uma certa conformidade de não-padrões, o equilíbrio e não necessariamente a harmonia, necessitará de/ser uma construção, que reduza uma estrutura de subsistência, à servidão por uma hierarquia de sentido e de função, isto se toda existência expressar apenas aquilo que se conforma.

Neste mesmo baile, não serão todos os convidados que saberão conformar-se a beleza serena e viril dos padrões ali requisitados ou praticamente impostos. Tropeçarão nos próprios pés, olharão para a concentração dos que podem driblar uns aos outros e a si mesmos, enquanto olham pra si próprios e percebem-se distintos, ao menos dentro deste contexto. Notam-se enquanto indivíduos, mas nem todos que não podem seguir o ritmo atuarão nesta liberdade espontânea. Para alguns, esta realidade será dolorosa e ao invés de buscarem por porquês, primeira a mente, encontrarão soluções na melodia de um leve desespero por não serem como os outros e não como a si próprios. Talvez, estejam certos, se tudo faz sentido aos olhos, às formas e expressões particulares, mesmo ou especialmente a ignorância. Querem ser como os que podem seguir o ritmo porque em partes assim se identificam. Mas como defeitos desta conformidade, levam suas vidas numa transcendência em que seguir tais passos será melhor do que renega-los. Não podem mais do que isso e não podemos culpa-los em tudo. 

Do defeito ao despertar, talvez defeito igual mas especial, por perguntar antes de qualquer agir, de buscar sentido como quem busca por verdades. O filósofo nato, não vê como natural e indispensável o ritmo da conformação, porque a verdade não se reduz aos nossos meios sociais e nem é inteiramente genuína onde o transe é regra e a razão é  a exceção. Ignorantes, em suas muitas formas e expressões, verão a realidade e a qualificarão como verdade, de acordo com os seus próprios ritmos de dança e/ou dentro desta conformação coletiva.

Quem não segue o ritmo da multidão, torna-se-á um provável perdedor, desconjuntado, sem ritmo, sem tino evolutivo, para o negócio desta ainda-loucura de sociedades humanas. Serão como a  peças "sem função", contemplando a máquina de hierarquia e vazio de sentido púrpuro ou verdadeiro por sua posição existencial, sem valor aos que o transfere para o vazio material, se não somos inanimados, não deveríamos dota-los como igual, muito menos superior. Dentro destas engenharias maravilhosas, que a efemeridade castiga, cédulas, representam valor, seres representam menos que elas, pois se tudo vai com o tempo, o material, como mera "composição', menos importância terá. A essência é sempre reconhecer o ser muito antes daquilo que produz. É a ênfase na vida.

O despertar é sempre pelo individuo, se tais idiossincráticos são poucos, se ao macro-nível busca-se implacavelmente pelo equilíbrio, pela lógica da sustentação e conformidade, e se apenas nós humanos que podemos sustentar a longo prazo a razão da harmonia, dotada de sentido funcional supra melhorado, intimista e preciso ao invés da vaga subsistência que a natureza nos impele enquanto peças de suas roldanas e não como figuras centrais, mas marginais a sua valsa de displicência.  

Quem mais adaptado a estrutura está, mais "inteligente' será. Mas para ser sábio é preciso sempre se perguntar se tudo isso vale apena...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A maldade pura ( sem comorbidade com ignorância) e métaforas sobre sabedoria e ignorância



 É bom pra mim??

"todos me espelham"

A guerra relâmpago e fria contra todas as nações-indivíduos chamada personalidade anti social

São todos iguais, sem fronteiras, sem sentinelas, sem que os defenda, de si mesmos e dos outros. Não vê territórios existenciais, indivíduos, porque se quer o poder, então tem de converter ovelhas aos montes, no sopé de sua loucura, de justificar sua falta de brandura, este calor que queima incessante, implacável e assim o faz expressar-se. Com estas torpezas, destrói a liberdade e com isso, a sabedoria da responsabilidade. Quer ter com quem cultivar seu desatino, quer compartilhar seu ódio sem razão, fulmina discórdias clamando por misericórdias. Não tem freio nem filtro, como a um sábio, só  se importa com a realidade, mas especialmente consigo mesmo, com a sua realidade. Não quer espalhar-se em cada harmonia, porque não vê o todo por juízes neutros, mas por sua intensa e vil energia. É um buraco negro que suga qualquer estrutura, se anima em cada desconstrução e usa muito a bondade como propaganda, se dos extremos em compreensão, o oposto torna-se igualmente claro, translúcido, seus órgãos estão a mostra e o sangue é azul rente as veias.

Vê espelhos alheios a sua imagem e semelhança, por conivência se pergunta, é bom pra mim?? Bom como a um escravo??" Eu" agressivo e timidamente desagradável?? E ele ali passivo e negociável?? Nunca si negocia, como a um sábio, mas é de astúcia com que se arma para a briga, este atrito com a vida, de nós, neste breve tormento sem sentido, se o conhecêssemos, o que seria?? Como seria??

O sábio pergunta:

Bom pra mim?? Mas e pra ele??

Comercializa a moralidade, pechincha um meio termo, o equilíbrio, nem mais pra mim ou pra ti, possível amigo. Não tem preço fixo, não aumenta quando precisa nem diminui quando acalenta. A tudo questiona e busca o preciso interagir destes laços de situação. Um mundo sábio seria mais do que perfeito mas ainda é do astuto, se cultivam escravos quem seriam seus donos se não quem os deseja??

Numa guerra constante, trava cada estratégia um tema, n'alguém sem sorte e sem maldade pura no coração. Que não é um sábio, vive numa inocência, numa condição irrealista, de dar pena e ódio.


 A realidade não é direta em sua transferência. Precisamos negociar se com paciência ou força de vontade, nosso ego não é bom para pechinchar, nascemos com preço fixo, é pegar ou largar.

Sábios e astutos não precisam comprar verdades, se vivem nelas. Não são como turistas que passeiam pelos cartões postais e preconcebe a realidade local. Não é um visitante com hora marcada pra retornar. Estão sempre lá, neste único país de verdade chamado realidade. 


Tem muitas escolhas a fazer. Duas predominam: Vencer sem misericórdia 'ou' ser o mais misericordioso, mas sem pedantes santos, falsários. Ainda é o circo de pulgas, é a ilusão do controle, sem o controle sobre aquilo que nos domina, a dualidade como à gravidade, implacável em seu charme vital, em seu envolver. 

 Não imigra, nasceu. Não viaja, vive. Não conhece, sente todo o dia. Ao país-indivíduo que escolheu a realidade, daquele que se entregou ao vicio da ilusão. Religião, crença, estar certo por estar seguro, cego sempre batendo nesses muros dogmas. Em indivíduos, reinam as mesmas organizações, os mesmos deslumbres, o mesmo potencial, abraçar a sabedoria ou o mesmo fim patético, nas mãos do parasita , a formiga rainha em forma humana, destes gafanhotos sem limites ou nas vespas em seu vampirismo.  Só o sábio que parece gostar desta morena fria, arisca e brilhante. Homens preferem as louras que preferem diamantes. Mulheres gostam quem as deixam seguras, quem quer o poeta do desespero?? Da melancolia?? Quem quer estas sensações se não poucos de muitos?? A fria noite verdadeira, com os seus céu de universo, sua poesia em flor da pele, suas estrelas de vaidade atônitas, de apenas deleitar-se por sua individualidade, vívida em espontaneidade, verdadeira criança, avatar de todas as idades.

A auto empatia predomina pela bondade e nos faz maus perfeitos na ignorância de nossos defeitos mentais. Escatológicos e ainda no tatear da verdade em seus contornos honestos. Criam culturas pelo não saber ou pelo não querer, se o descanso é necessário em cada terminar de trabalho e suor gasto.

A base da mente humana já é pelo desvio. E é no astuto que as massas se espelham, queriam mais força de vontade, mas só tem apatia e preguiça de pensar. O sábio só é um moribundo que esqueceu de se matar. No prelúdio deste rito, abre sua mente, disposta a encarar-se de frente, se se conhece o suficiente, cada poro, buscará a verdade como lógica intuitiva, neste seu extrapolar, nesta expansão reativa ao espaço e tempo totalitários. Quem conhece, reconhece padrões, a estrutura permanente em seu predomínio, se sem ela não haverá absolutamente nada, apenas o caos purificado a pairar, mudando paisagens em seu ciclo de vida, ao ciclo da dúvida pelo próximo milésimo de segundo.