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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Um problema (das esquerdas) de "confundir' justiça com igualdade/A problem (on the left) of "confusing" justice with equality

 A justiça é principalmente sobre a verdade, sua busca e sua prática sistemática, essencial para o melhor julgamento, e que pode ser ou não sobre igualdade, porque depende do contexto, se não é sempre que resultados iguais serão mais justos que os desiguais. Mas são muitos os "de esquerda" que acreditam que justiça e igualdade são sinônimos, que uma inevitavelmente leva à outra...


 Justice is mainly about the truth, its search and its systematic practice, essential for the best judgment, and which may or may not be about equality, because it depends on the context, if not, equal results will always be fairer than unequal ones. But there are many "left-wing" people who believe that justice and equality are synonymous, that one inevitably leads to the other...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

"A igualdade humana e universal é um mito"

 Unicórnios, dragões, espíritos, dinheiro, certos tipos de hierarquia social, sistemas econômicos e deuses, são frutos exclusivos da imaginação humana.

 

Já a individualidade ou singularidade e a igualdade, em essência, também pela finitude e fragilidade de todos os seres humanos e vivos, não são invenções da nossa imaginação, mas perspectivas verdadeiras ou verdades percebidas por nossa inteligência. 


Portanto, a luta por uma maior isonomia de tratamento é baseada em verdades existenciais ou absolutas porque não são criações da mente


terça-feira, 14 de junho de 2022

Sobre a verdadeira liberdade econômica

 1. Não é apenas a liberdade de empreender, mas também de receber um salário digno associado a um custo de vida baixo ou razoável e ter direitos trabalhistas garantidos e respeitados.


2. Só é possível para ''todos'' com uma maior igualdade social ou de condições e uma maior regulação do mercado pelo estado.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Alienação à direita, à esquerda e a iluminação filosófica

 As ideologias de direita e de esquerda defendem por duas perspectivas incompletas e opostas da realidade, que se completariam se entrassem em um entendimento mútuo. Em outras palavras, elas são partes de um mesmo todo que é a iluminação filosófica, a busca pelo conhecimento, sem filtros ideológicos de qualquer espécie, especialmente sobre as questões mais importantes (as mais básicas), muito disputadas por essas ideologias. 


Igualdade e desigualdade


A alienação de direita foca excessivamente nas desigualdades ou diferenças hierárquicas, naturais ou artificiais, no sentido de inferioridade, equivalência ou superioridade. Já a alienação de esquerda foca excessivamente na igualdade, diga-se, muito mais na igualdade humana do que também considerando as outras espécies.


A esquerda é uma tentativa de transcender a direita, mas, na verdade, só tem substituído uma alienação por outra, porque ao enfatizar a realidade da igualdade passa a ignorar e/ou a distorcer a realidade das desigualdades. 


Em suma, a direita supernaturaliza a desigualdade e desnaturaliza a igualdade, e a esquerda faz o oposto: supernaturaliza a igualdade e desnaturaliza a desigualdade; porque sobrepõem seus ideais (a direita, o ideal de hierarquia e a esquerda de igualdade) especialmente sobre os fatos que consideram inconvenientes.


Por exemplo, enquanto a direita, particularmente a extrema direita,  supernaturaliza as nossas diferenças comparativas e/ou hierárquicas (sociais, raciais, cognitivas, especistas, etc) e despreza que também somos todos iguais, em essência, seres vivos/humanos e (muito provavelmente) finitos, a esquerda supernaturaliza a nossa igualdade e, como consequência, despreza justamente as diferenças que a direita exalta.


A alienação é a ignorância, o desprezo, o desconhecimento. Ambas a praticam só que para lados ou perspectivas diferentes. 


A transcendência é a superação, o avanço a um nível superior. A esquerda, ao substituir uma alienação por outra, simplesmente não consegue superar o nível de compreensão parcial da realidade no qual se encontra a direita.  


Essência e aparência


A essência é aquilo que é mais importante, universal, primordial e decisivo; é a perspectiva mais profunda da realidade (é a impermanência de tudo e, então, a igualdade de tudo). A igualdade e, portanto, a essência de toda vida é a de viver e morrer, de ter um princípio e um fim.


A aparência é a perspectiva mais superficial da realidade; é aquilo que é imediatamente cognoscível aos sentidos. A aparência, mesmo sendo concretamente causal, também é uma ilusão. Por exemplo, a aparência das diferenças hierárquicas e/ou desiguais das espécies em comparação à essência que têm em comum, de serem vidas.


Apenas o ser humano que, por causa de sua inteligência, é capaz de reconhecer a igualdade da essência, de ver além das aparências.


Pois a esquerda tende a enfatizar pela igualdade da essência e se alienar à desigualdade das aparências. E, por sua vez, a direita se aliena à igualdade da essência enquanto se excede com a desigualdade das aparências. A iluminação filosófica é o exercício de considerar e lidar com ambas as realidades, da essência e das aparências, abolindo todas as alienações. 


Exceções às regras 


A esquerda, especialmente a esquerda identitária, busca celebrar a diversidade de tipos culturais, físicos e comportamentais humanos, claro, nomeadamente os que estão de acordo com a sua ideologia; uma ênfase pela diferença que tende a ser mais positiva ou não-comparativa.


A direita, especialmente a tradicional, tende a promover pela inibição da individualidade e, então, da diversidade de comportamentos em prol da conformidade à sua doutrinação; uma forma mais autoritária ou negativa de igualdade, mais no sentido de uniformização. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

As origens do ''pobre''

As origens do ''pobre''

A Finlândia já foi terra pobre, de emigração. Tem um punhado de finlandeses e descendentes vivendo na Suécia, pra você ver. Então, investiram no povo, na educação, e o resultado tem sido espetacular. Mas, ainda continua tendo gente que ganha menos, que está em profissões que exigem mais do esforço manual do que do intelectual. Como explicar a persistência de desigualdades em uma sociedade tão igualitária?? Se eu falar "genética", levarei umas boas pedradas. Mas é basicamente isso. As escolas são quase todas públicas. As condições são iguais. A esmagadora maioria dos finlandeses se beneficiaram com esse desenvolvimento que o país vivenciou. Mas, continua tendo gente que não é capaz de cursar ensino superior, pensar mais densamente, trabalhar em profissões intelectualmente exigentes, por mais que o currículo escolar seja o mesmo e os professores se esforcem em não deixar ninguém pra trás.

 Parece necessário dizer isso: não somos absolutamente iguais. Nos diferimos em personalidade e também na inteligência. É verdade, que num ambiente muito pobre ou precário, o potencial de desenvolvimento do indivíduo se encontrará seriamente afetado. Mas isso não mais acontece na Finlândia. E, como podemos perceber com facilidade, esse potencial de desenvolvimento intelectual varia. Não é crime ou pecado, ser mediano, ou ter capacidades  cognitivas mais simples. Sou contra chamar quem é assim de ''burro'' ou ''estúpido''. É um processo difícil reaprender a pensar sem usar ofensas, já que são tão úteis em momentos de raiva ou confrontação com pessoas que pensam muito diferente e vezes mais errado que a gente.

A história humana, das comunidades primárias até às sociedades complexas, nos ajuda a entender porque, mesmo em paraísos igualitários como a Finlândia,  ainda continuarão a existir pessoas com capacidade mais simples trabalhando em profissões equivalentes, ou, uma diversidade mais natural de intelectos, tanto no tipo quanto no tamanho de complexidade que consegue armazenar, reproduzir e criar.

Cognitivamente simples ou mais adaptados a ambientes humanos primários [ comunidades tradicionais/caçadores-coletores e agriculturalistas]

O Brasil, por exemplo, em relação ao êxodo rural que tem vivenciado, especialmente a partir dos anos 50. Muitos moradores das áreas rurais foram sendo expulsos para as margens das médias e grandes cidades. Têm os que se adaptaram à roupagem cultural moderna e diversa da cidade. Outros permaneceram fiéis aos velhos modos. Existem fortes ligações entre o campo e as periferias. Mesmo assim, muitos desses humildes, das classes trabalhadoras, inclusive os importados da Europa e outras regiões, são, cognitivamente falando, criaturas do campo, que se adaptaram à profissões urbanas, mais parecidas com os afazeres rurais tradicionais.

Quando a humanidade, ou parte dela, começou a se sedentarizar, com a descoberta da agricultura e/ou domesticação de plantas e animais não-humanos, as antigas comunidades primárias, parcamente povoadas, foram se aglomerando, dando lugar à cidades. Novas profissões ou especializações foram aparecendo para atender às novas demandas. É ingenuidade ou ignorância  pensar que essas mudanças não foram acompanhadas por alterações na genética da população. O aparecimento das civilizações também foi marcado por uma guinada na hierarquização social e/ou das desigualdades sociais.. Um dos mecanismos fundadores dessas desigualdades é o surgimento gradual de castas de profissão e/ou classe social, parecido com o que tem na Índia. Pessoas das mesmas castas de profissões se casando mais entre si ou homogamia social, criando novos nichos ocupacionais e fenotípicos e acumulando heranças familiares desiguais. As populações basais humanas, dos primeiros núcleos comunitários, foram mantidas, segregadas, ''úteis'' no trabalho pesado ou servil, e recebendo menos por causa do valor ''calculado'' pras suas profissões, sem falar dos escravizados.

O "pobre" veio daí.

Pense num índio recém-saído de sua tribo quase-intocada que é colocado no meio de uma cidade grande. Como que ele se adaptaria a esse novo ambiente??

Vale dizer que não é todo aquele que nasce numa classe social trabalhadora que apresentará uma inteligência restritamente adaptada a ambientes [atividades] cognitivamente simples, que demandam mais força física, porque mutações que ampliam a complexidade da mente, quanto às capacidades de abstração, têm aparecido em todas as classes, mais em umas do que em outras.

Não tenho com isso a intenção de decretar um fatalismo, que, então, devemos esquecer todas as medidas sociais que pedimos inutilmente aos pseudo-governos do nosso pobre e rico país, ou justificar desigualdades, mas sim, de entendê-las, antes de buscarmos pelos antídotos mais eficazes em seu combate. É sempre bom, pela sabedoria, não nos deixarmos engolfar por nobres sentimentos mal alocados no processo de raciocínio, pois resultam no abraço de factoides que, apesar de bem intencionados, podem gerar

segunda-feira, 15 de maio de 2017

A ideologia da "igualdade" promove a desigualdade de conhecimento entre as pessoas [especialmente dentro do seu grupo epicêntrico]

E portanto promove desigualdade no mundo real, quintessencialmente falando, porque se o líder ou a elite sabe mais do que os seus seguidores então já se consistirá em um grande risco para uma crescente assimetria entre ambos e favorável obviamente ao primeiro [líder ou elite]. E isso reflete na necessidade da honestidade e sinceridade para que a sabedoria seja de fato usada como moeda de troca nas relações humanas especialmente as de natureza administrativa ou [possivelmente] cooperativa, ainda que, como eu já falei antes, para alguns tipos, possivelmente comuns de seres humanos, o conhecimento ao invés de contribuir para a evolução individual, tende a atiçar ainda mais a sua estupidez. Sim, comunicar a verdade é sempre importante, mas para alguns grupos, se ainda continuarem a existir em uma sociedade sábia [provavelmente não], há de se ter grande cautela.

domingo, 10 de julho de 2016

Servilização e civilização

Civil não é servil
o servil serve
e serve pra ser servil
o civil serve
e serve pra ser servido
como um contrato camarada
trabalha em prol mas também quer um lugar ao sol
o servil é o escravo bem tratado
o civil é protegido
o servil é vigiado
o civil é igual ao patrão,
mas diferente
por estar em outra posição,
só que não é uma pirâmide,
é como um tabuleiro,
em uma mesa horizontal, 
de face lisa,
isto é cooperação,
iguais em estatura,
complementares em ação, 
na cultura da servilização
o vertical torna a um servo
e outro, um capataz,
chamam-no o ''civil'',
e ele, tolamente esperançoso,
crê neste deboche monstruoso,
trabalha muito e ganha pouco,
corre e a frente o ''seu'' queijo,
é usado como energia, 
pega o seu salário pouco,
mas tem muito mais nos bancos,
que pertencem a porcos tolos,
no banco da praça,
inveja a liberdade das asas,
queria sonhar com o céu ao seu lado,
pedalar em cima das nuvens brancas,
cheirar o perfume das árvores,
segurar os raios pelos cabelos,
mas é ''adulto'' e servil,
condenado, dentro de um funil,
e como carne barata, é triturado
o abutre lhe engoliu
morte feia de quem só serviu
de quem nunca viveu
eis a verdadeira face 
civilizado é uma ave rara
aos bandos, são todos servilizados...



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Lei da proporcionalidade sócio-existencial


Se tem muito então pode ajudar mais....

A desigualdade é algo natural. A diferença já se consiste em uma forma de desigualdade. Se não somos clones uns dos outros, então estamos todos desiguais. Todo mundo tem algo que é mais evidente e/ou mais interessante, vantajoso ou não do que em relação aos demais. Se estamos todos singulares então mediante esta perspectiva, é pouco provável que poderemos ser todos ''iguais''. O mundo da diversidade é basicamente o mundo das diferenças, do contrário, não haveriam variações que pudessem ser denominadas desta maneira. 

A desigualdade/diferença social e econômica parece ser uma tendência difícil de ser revertida a curto prazo, e também a longo prazo, porque tende a se relacionar com o mérito, ainda que se faça de maneira torta em muitos casos. Eu poderia sugerir que menos da metade daqueles que pertencem às elites, por exemplo, em um país filosoficamente demente como o Brasil, conquistaram suas posições proeminentes por puro mérito. Ainda assim, o fato de termos sistemas sociais estúpidos, não invalida a ideia de que sua finalidade original seja mesmo a de premiar aqueles que produzem trabalhos qualitativamente superiores aos demais. 

Ao contrário da ideia praticamente impossível de igualdade para todos, seja lá o que este termo deseja realmente/literalmente indicar, eu acredito que, ao aplicarmos a sabedoria, nós poderemos determinar que a desigualdade também possa ser importante porque do contrário, a maioria das pessoas não teriam motivações para competir e vencer. 

O problema não é a desigualdade per si, mas tudo aquilo que tem 
sido usado como justificativa para a sua inevitabilidade funcional e universal. O problema também reside na ideia de competição, que também não está totalmente errada (aliás, quase nada está), mas em como que é aceita, entendida e praticada.


Apenas um vencedor...


Eu nunca entendi porque sempre tem de ter apenas um vencedor 

em praticamente todas as competições humanas. Não faz sentido

que depois de termos um grupo de seres humanos dando o seu

melhor individual, apenas um poder ser agraciado com os louros

da fama e do ''reconhecimento''. E quanto mais complexo e subje-

tivo for o esporte ou a competição, mais injusto será.


Em um mundo baseado em uma dinâmica de sincronicidade com-

portamental, a nível individual e coletivo, que for coesa, justa e 

perfeccionista, isto é, detalhista e holística, todos os tipos de injus-

tiça serão combatidos de maneira objetiva e a lei da proporcionali-

dade sócio-existencial será um dos possíveis meios para se 

alcançar aquilo que muitos determinam como ''utópico''. 


A lei da proporcionalidade sócio-existencial, isto é, que vincula o 

social com o existencial, se baseia na aplicação mais do que óbvia

e lógica da proporção equitativa ou ao menos mitigadora, que visa

produzir ou restabelecer um certo equilíbrio, e como exemplifiquei 

acima por meio da primeira imagem do texto, também com base 

nas diferenças econômicas entre as pessoas.

É verdade que muitas pessoas ricas fazem doações, usam o seu

dinheiro para tentar atenuar as condições sociais de outras pessoas

que são mais pobres, mas ainda é pouco, porque ao invés de termos

uma lei institucionalizada que obrigue a todos os ricos a praticarem 

o mínimo de empatia para com aqueles que estão em situação pior,

nós podemos contar apenas (infelizmente, ''apenas'') com o bom 

senso das ''elites'' e como resultado nós temos uma grande propor-

ção de abonados continuando com o seu padrão de vida despropor-

cional e sem qualquer peso na consciência em relação à paisagem

muitas vezes desoladora que envolve suas ''humildes'' residências.


Portanto para começo de conversê em relação a esta minha

 proposta, há de se buscar, até mesmo se for por meios jurídicos,

pelo bom senso e isso quer indicar em muitas de suas perspectivas,

uma proporcionalidade que tenha como finalidade o equilíbrio e 

não necessariamente a igualdade, abstrata, vaga e potencialmente 

impossível que tantos almejam.