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quarta-feira, 15 de março de 2017

Mais ou menos pensamentos sobre os macro e os microspectivamente inteligentes...

Macrospectivamente mais inteligente

e

Microspectivamente  mais inteligente

(não confundir com generalista e especialista)

O primeiro é um grande pensador analítico, enquanto que o segundo é um grande cientista / trabalhador ou técnico apreendedor.

O primeiro é talentoso para capturar [E ENFATIZAR] a imagem maior, nomeadamente as suas camadas mais macro: existencial, política, cultural (enfim sistêmica), enquanto que o segundo, muitas vezes como um crente dos sistemas sociais humanos, é talentoso para apreender camadas de conhecimento humano abstrato e técnico e aplicá-las de maneira mais detalhista em seus trabalhos.

O macrospectivo geralmente é fraco para o micro, e o microspectivo geralmente é fraco para o macro.

 Como uma perspectiva de uma mesma construção ou sistema que é a inteligência, próxima porém distinta da perspectiva dos tipos ''detalhista'' ou ''generalista'', os macrospectivamente inteligentes não são apenas ou especialmente de ''técnicos generalistas'', se existirem este tipo, mas também de evolutivamente ou existencialmente generalistas ou macro-realistas e neste sentido o técnico mais se parecerá com um ''animal domesticado'', e o primeiro como um ''animal selvagem'' porém muito inteligente. 

 Tal como a diferença entre uma vespa parasita, um outsider, e uma formiga trabalhadora, um insider.

O primeiro é muito suspeito sobre o sistema e tem as habilidades para mudá-lo se ele ou ela tiver a motivação suficiente para fazê-lo, o segundo, como um crente do sistema, trabalha pra ele, melhorando-o em sua área de especialidade, independente da qualidade [moral] do mesmo.


A diferença entre ''apreender'' e ''analisar''



Apreender uma certa tarefa é evidentemente diferente do que analisá-la. A sabedoria principia-se e mesmo finaliza-se com base na análise para o julgamento, enquanto que aquilo que temos unilateralmente entendido como inteligência baseia-se no aprendizado ou melhor, apreensão de certa tarefa ou conhecimento. Também é evidente que sejam complementares, especialmente em um mundo ideal, em que ambas se manifestarão de modo característico ou significativo. 

Eu acredito que o sábio não aprenda com a experiência cristalizada convencional ou técnica, que se consiste a apreensão, mas com a cristalização de lembranças de natureza muito mais prática e menos abstrata, e portanto fulminantemente direcionada para pendengas no mundo real e não no ''mundo do trabalho'', ainda que se possa ser sábio também nesta área. 

Analisar uma situação é diferente de apreende-la. Percebam que quem apreende uma situação será mais propenso a construir pré-conceitos e tal tendência acopla-se perfeitamente à minha outra ideia sobre ''análise e crítica'', que ao longo do tempo nós vamos nos tornando muito mais críticos do que analíticos, pré-julgando situações com base em nossas referências ou apreensões cristalizadas. Por exemplo: ''pobreza é causada por racismo'', típico de um ideólogo esquerdista. Ou, '''racismo' é aguçado pelo comportamento [médio] das [de certas] pessoas de certo grupo étnico ou racial'', típico de alguém com a amídala direita mais ativa, ;) 

Portanto os microspectivamente [ou tecnicamente] inteligentes são melhores apreendedores do que analisadores e/ou julgadores e o oposto para os macrospectivamente inteligentes. O segundo é melhor no reconhecimento de padrões, geralmente mais holísticos, enquanto que o primeiro será melhor na apreensão e cristalização de padrões, não necessariamente factuais. O segundo é mais fluido porém progressivamente cristalizado com conhecimento prático enquanto que o segundo é mais cristalizado do que fluido e com conhecimento mais abstrato. O segundo sempre aplica o conhecimento que tem na vida real, tal como um canal direto de utilidade porém sem a hipo-percepção moral dos tipos mais lógicos, se os macrospectivamente inteligentes tendem a ser mais racionais.

Os macrospectivamente inteligentes serão mais propensos a julgarem os padrões de acordo com que se apresentam enquanto que os microspectivamente inteligentes serão mais propensos a acessarem os seus conhecimentos cristalizados, uma faca de dois gumes em ambos os casos, porém creio eu, mais problemático para o segundo, até mesmo porque este será muito vulnerável na inculcação cultural maligna e/ou mais generalizada e menos criteriosa. 

Frase perfeita para o macrospectivamente inteligente:

''Isso [não] faz sentido''

Frase perfeita para o microspectivamente inteligente: 

''Eu preciso verificar o conhecimento que eu apreendi para responder''




sexta-feira, 10 de março de 2017

Sem seleção sem direcionamento sem perfeição por que tantos pensadores são tão tolos??

Simples. Porque "temos" selecionado por trabalhadores [fenótipo protagonista) e os pensadores/observadores são mais como outsiders do que como a joia da seleção, ainda que uma minoria deles possa ser considerado, não como ''joias da seleção'', mas apenas como joias, porque de fato o são, preciosos, raros, porém pouco apreciados. Sem qualquer grande seleção, sem direcionamento, e sem possibilidade de melhorias, e portanto com maiores chances de diversidade aleatória de qualidade. 

Sem falar que a racionalidade tende a não estar perfeitamente relacionada com habilidades cognitivas/técnicas/do sociotipo trabalhador... como expliquei no texto sobre as diferenças entre os macrospectivamente e os microspectivamente inteligentes. E talvez esta dissociação se consista justamente num dos efeitos desta ênfase desproporcional para a seleção do trabalhador e não do pensador, porque afinal de contas, quem pensa muito/ de maneira completa e bem sobre a realidade, é muito provável que não compactuará com o show de bizarrices e injustiças que povoam as sociedades humanas. 

quinta-feira, 9 de março de 2017

E se selecionássemos apenas ou especialmente os pensadores???



A metáfora literária e distópica do romance Admirável mundo novo é um espelho quase perfeito de nossas sociedades. De fato os seres humanos estão divididos em grupos geralmente hierárquicos e tendem a pensar de maneira coletiva, de acordo com esses grupos, em que estão ou que fazem parte. Outsiders são alguns desses seres raros que por causa de alguma anomalia congênita nascem especialmente individuais e que por sua vez por causa desta perspectiva existencial única se dão conta desta vil realidade mais cedo do que a grande maioria, isto é, despertam mais cedo em relação às ilusões que se perpetuam teimosas e poderosas em nossas sociedades, praticamente definindo-as de maneira essencial. 


A única diferença mais pronunciada que existe entre o romance e a realidade social é que o primeiro determina como causa dessas classes sociais/mentais uniformes e atomizados à seleção artificial que é promovida pelo próprio governo. O que é ainda mais agonizante, e pra nós, seres reais, é que não necessitamos de artifícios científicos na reprodução humana para que nos tornemos uniformes porque já tendemos a ser assim de maneira natural. 

Eu já comentei de maneira quase conclusiva, que ''temos selecionado'' por trabalhadores ou servos congênitos [em outras palavras, a maioria de nós é de ''servos congênitos'', por sermos herdeiros 'involuntários' deste tipo de seleção ) e que isso explicaria o porquê de tendermos a ser tão bons em tarefas específicas, aquelas que são cognitivamente inteligíveis a nós, mas não tanto em relação ao simples ato do pensamento, em relação à macro realidade. Em outras palavras, pulamos esta importante etapa de conhecer as bases de nossas realidades, até mesmo porque ''somos' facilmente atraídos pela cultura, que muitas vezes são projetadas pensando em ''nossas'' características biológicas e/ou necessidades hipo-existenciais.


 Esta diversificação psicológica e sexual, mas fortemente enviesada nos tipos mais comuns ou mutualmente atomizados, o homem e a mulher típicas, é a causa para a existência dessas castas sociais, bio-hierárquicas, dos alfas, betas, gamas, etc... de maneira não tão organizada como no romance de Aldous Huxley, mas ainda assim evidente, característica e hegemônica. 

A manifestação da sabedoria em um indivíduo necessita de uma natureza intermediária, andrógina porém correta, que se faz com base naquilo que a mulher e o homem típicos tem de bom, em termos morais/existencialmente psicológicos. Precisa-se tanto da coragem e da objetividade ''masculinas', quanto da empatia ''feminina'.

Os trabalhadores são em média sexualmente dimórficos em vez de andróginos e portanto perceptivamente incompletos. Esta atomização natural é ideal para a construção de sociedades injustamente desiguais porque os manipuladores, especialmente os mais inteligentes, conseguem perceber e se aproveitar dessas fraquezas.

Percebe-se então que perfil do trabalhador é ideal para sustentar as grandes sociedades. No entanto, como foi demonstrado, o mesmo tende a apresentar deficiências em suas capacidades puramente psico-cognitivas, de pensamento. 

Como pensadores eles são ótimos trabalhadores. 

Por pensarem menos na macro-realidade (por serem muito menos idealmente andróginos) se tornam quase que servos voluntários oferecendo aquilo que mais tem, as suas capacidades técnicas específicas e pouco podem fazer para lutar contra a própria expropriação.

Sem esta massa de sustentadores, de estabilizadores hipo-perceptivos, ou com uma grande proporção de pensadores sábios, pode ser possível de se concluir por agora que as sociedades humanas seriam completamente diferentes, justamente por causa da natureza sábia, econômica porém justa, que enfatiza naquilo que é essencial, só que a partir de perspectivas moral e cognitivamente universais, enquanto que inteligência e especialmente a criatividade tendem a fazer justamente o oposto, em boa parte porque a maioria dos mais inteligentes e criativos serão fortemente dos sóciotipos de trabalhadores e de manipuladores, os dois sociotipos mais comuns e mais iludidos quanto à importância das sociedades e culturas humanas rente à [hiper] realidade ''lá fora''.

A choupana acima representa um pouco como que uma sociedade predominantemente de sábios é provável que se desdobraria, como que evoluiria. Talvez até pudéssemos pensar se nesta hipotética sociedade ao invés ou especialmente das estruturas que as sustentam fosse o homem que tivesse evoluído mais.  

quinta-feira, 2 de março de 2017

Por que os sonhadores costumam ser preguiçosos ou avessos ao trabalho

E por que os trabalhadores (sociotipo) costumam ser o oposto??

Qual é a primordial função de qualquer tipo de trabalho??

Fazer alguma coisa. E quando esta coisa ainda tem uma finalidade literal, melhor ainda. Precisamos gastar o tempo com algo

Os mais fanáticos pelo trabalho pode ser possível que tenham, em média, pouca atividade imaginativa deliberada, isto é, intensa e auto-motivada, fazendo-os descarregarem este instinto essencial da vida que é gastar o tempo, usá-lo de alguma maneira.

Em compensação por outro lado nós temos uma classe especial de vagabundos usualmente denominados de sonhadores. Que ou aqueles que apresentam mentalidades fortemente direcionadas para as atividades imaginativas deliberadas ou criativamente introspectivas. 

Imaginando ou pegando na massa, literalmente, sonhadores ( mais comuns no sociotipo observador) e trabalhadores acabam fazendo o mesmo, que é gastar o tempo. A diferença é que o primeiro o faz de modo menos aparente e mais introspectivo enquanto que o segundo o faz de modo consistentemente extrospectivo. 

O sonhador vê o trabalho como um excesso de atividade se a sua mente já não para e o faz gastar o seu tempo e energia de qualquer maneira enquanto que o trabalhador por tender a ser muito menos imaginativo + vigor físico natural prefere gastar o seu tempo trabalhando, ocupando-se. E o extremo em extrospecção costuma resultar justamente em uma versão aberrante do trabalhador.

sábado, 22 de outubro de 2016

Abusando da escala Kinsey eu me pergunto: como que a ''inteligência'' se distribuiria pelo espectro da sexualidade humana*

Resultado de imagem para kinsey scale

fonte: because we are diverse. wordpress

0- Exclusivamente heterossexual (a maioria [50%-60% da população ou +] dos homens ... e das mulheres*)

Partindo da ideia de que a maioria quase sempre tenda a se relacionar com valores médios absolutos (e não apenas relativos) então... em média, homens e mulheres exclusivamente heterossexuais tenderão a ser, ora pois, médios em capacidade cognitiva (qi) e intelectual (inteligência). Os típicos ''normies'', e suas dobradinhas culturais respectivas aos seus gêneros: futebol, carros e sexo para os homens, novela, pessoas e amor para as mulheres. 

homens: mais mecanicistas (afetiva e cognitivamente falando) matemática, física, lógica...

mulheres: mais mentalistas
empatia, inteligência social, emocional...

Incidência de ''superdotação'' dentre outras excepcionalidades [à virtuosidades]: baixa em termos absolutos, isto é, a maioria dos ''exclusivamente heterossexuais não são de 'superdotados' ou qualquer outro tipo de excepcionalidade'' e no entanto, ''ainda'' será potencialmente grande, mas apenas como artefato estatístico, isto é, por serem a maioria já em relação à população total, acreditar-se-á que predominarão ou que serão ao menos estatisticamente significativos, 20-30% entre superdotados e outros, mas mediante a minha ideia, diga-se, estereotipada, tendenciosa, porém realista, sobre este grupo, tal como imaginamos os comportamentos das pessoas normais (em termos de norma), eu acredito que mesmo entre os superdotados exclusivamente heterossexuais haverá uma tendência de forte influência bio-cultural (ou bio-sexual) de seu grupo/de sua natureza em relação às suas cognições mais avantajadas, resultando nos padrões típicos e tipicamente histriônicos (por exemplo, no caso dos ''machões'' ou das mulheres ''muito femininas'') de comportamento cultural/intelectual.

1- Predominantemente heterossexual, apenas incidentalmente homossexual (minoria relativa a significativa [ 10-20% da população ou um pouco +] dos homens ... e das mulheres*)

Similares em suas tendências para a normatividade humana, intelectual (cultural) e cognitiva, em relação aos exclusivamente heterossexuais, mas com uma maior predominância de tipos sexuais comportamentalmente variáveis ou ''atípicos'.

Creio eu que haverá uma maior presença desses tipos entre as populações de ''excepcionais'' do que em relação à população total, partindo da ideia que quanto maior é a excepcionalidade, usualmente psico-cognitiva, maior será o desvio em relação aos comportamentos normativos. 

homens: mais mecanicistas
mulheres: mais mentalistas


2- Predominantemente heterossexual, mas mais do que incidentalmente homossexual (possível minoria [ 5-15% da população ou um pouco +) dos homens... e das mulheres*) ou atípico bissexual ''tipo 1''

sente atração sexual primordial pelo sexo oposto, mas tolerância e certa curiosidade sexual pelo mesmo sexo

Meu palpite é que este grupo já começará a apresentar padrões mais aberrantes ou variados e portanto para menor homogeneidade/intensidade de correlações comportamentais. 

''Minha'' teoria é a de que os tipos mais intermediários, que estão mais no meio dos espectros, apresentarão maiores proporções de outliers de diversos tipos, do que aqueles que estão mais homogêneos, mais para as extremidades, porque é justamente ''no miolo'' dos espectros que as misturas das duas tendências que estão mutual e dualisticamente comprometidas, ocorrerão com maior frequência e intensidade. 

Tenho minhas dúvidas se haverão mais superdotados, talentosos ou outros tipos. Pode ser que sim em relação à esta população, novamente, uma possível tendência de aumento estatístico deste grupo em relação à sua representatividade na população total.

homens: relativamente mais mecanicistas
mulheres: relativamente mais mentalistas
e mais mistos

3- Igualmente heterossexual e homossexual (possivelmente muito raro, ~1-4%**) (típico bissexual)

Uma pesquisa recente descobriu que houve uma sobre representação de bissexuais entre os criminosos (infelizmente não encontrei a pesquisa). Eu não duvidaria se eles pontuassem mais alto em uma série de desordens (das mais variadas naturezas) tal como parece se dar com os ambidestros, isto é, maior proporção de indivíduos com desordens psico-cognitivas. E onde as desordens vão, as excepcionalidades vão atrás**

Também não faço ideia em relação à proporção de ''superdotados e outros tipos'' para este grupo, mas como eu já falei acima, me parece que haverá uma maior variação de tipos e até mesmo com maior representatividade deste grupo nesta população [de superdotados e outros tipos de ''excepcionais''] emulando padrão possivelmente parecido dos ambidestros, com grande variação de extremos e uma tendência de menor média de grupo (menos ''inteligentes', comparativamente mas também absolutamente falando).

homens: possivelmente variado, com extremos
mulheres: idem

4- Predominantemente homossexual mas mais do que incidentalmente heterossexual (2,5-7,5% ou - *) bissexual atípico ''tipo 2''

sente atração sexual primordial pelo mesmo sexo, mas tolerância e curiosidade sexual pelo sexo oposto

O meu tipo, ;) ... ainda que acredite que me localize melhor entre o 4 e 5, ;) ;) 

Novamente, ''a caminho de uma maior heterogeneidade ou variedade de tipos'', com mais outliers, maior ou grande variação de capacidade cognitiva e intelectual. Muitos desses tipos, pelo que parece, será do tipo ''homossexual predominante 'mais' inteligente'', com características fisiológicas mais de acordo com o seu sexo biológico, isto é, menor androginia do que para os outros grupos.

homens: relativamente menos mecanicistas
mulheres: relativamente menos mentalistas

5- Predominantemente homossexual, apenas incidentalmente heterossexual ( 2-3% ou -*) 

Um dos tipos atípicos mais comuns entre os homossexuais, ou que estão fora do estereótipo popular (que pende para os tipos mais excessivamente afeminados). Possível redução relativa a significativa da (igualmente possível) heterogeneidade de tipos psico-cognitivos sexuais que parecem predominar ou de serem mais comuns no miolo do espectro da sexualidade, em que os homens serão consistentemente mais femininos, do que a média normativa, hetero-neurotípica, e as mulheres por sua vez serão consistentemente mais masculinas.

Depois da turbulência no miolo do espectro eu acredito que haverá uma tendência mais progressiva de estabilização das características psicológicas ''revertidas' e menor variação, e possivelmente também em relação às características cognitivas.

homens: mais mentalistas
mulheres: mais mecanicistas

6- Exclusivamente homossexual ( 1-3%)

Exclusivamente homossexuais, na minha opinião, não são apenas exclusivamente atraídos por pessoas do mesmo sexo, e/ou tecnicamente incapazes de sentirem prazer com o sexo oposto, mas também serão fortemente propensos a se dedicarem aos papéis sócio-psico-sexuais que estão mais normativamente atrelados ao sexo oposto. A partir desta linha de pensamento poder-se-á sugerir que os homossexuais masculinos que forem exclusiva a predominantemente passivos na relação sexual, serão logicamente menos propensos a se engajarem como ativos, e quanto maior for a tolerância ou vontade de sê-lo, menos ''exclusivamente homossexual'' será, no caso dos homens, e situação parecida com as mulheres, no sentido obviamente oposto, isto é, de ser a ativa ou passiva da relação (de incorporar os papeis sexuais do sexo oposto).

A inversão das tendências sexuais será ''completa''. Parece-me que haverá uma maior variação de ''inteligência' em que os muito afeminados dos homossexuais ou muito masculinizadas das lésbicas tenderão a reportarem menores valores cognitivos, em uma maior frequência.

homens: mais mentalistas
mulheres: mais mecanicistas

7- Assexual (1-5% ou +*)

Difícil prever as correlações psico-sexuais neste grupo. Pressupõe-se que ao sentirem hipo-desejo sexual, caberão mais dentro dos grupos anormativos e portanto exibirão as tendências de maior variação em suas características psico-cognitivas, como propus. Em termos cognitivos eu tenho a impressão que muitos assexuados estarão acima da média.

Resultado de imagem para men women iq verbal distribution

Fonte: psychological today

https://www.psychologytoday.com/blog/good-thinking/201403/why-the-gender-difference-sat-math-doesnt-matter

Homens em mulheres, geralmente de ''neurotípicos'', ou, baseado na ''imagem maior'', literalmente falando, tendem a se destacar em diferentes aspectos cognitivos. As mulheres tendem a ser comparativamente melhores que os homens nas áreas da cognição emocional e verbal, enquanto que os homens tendem a se destacar mais nas áreas lógica (que não é o mesmo que racional, ainda que se consista em seu princípio) e não-verbal. Claro, existem exceções, algumas vezes que serão abundantes, mas esta é a regra, e isto quer dizer que no mínimo, metade dos homens e das mulheres cairão de maneiras ''invariavelmente perfeitas'' nesses estereótipos. 

Partindo desta lógica, homens ou mulheres que forem mais parecidos com o sexo oposto, tenderão a apresentar características similares ao mesmo e portanto, o homossexual masculino tenderá a ser mais parecido nos aspectos psicológicos e cognitivos com as mulheres, enquanto que a lésbica tenderá a ser mais parecida nos aspectos psicológicos e cognitivos em relação aos homens. Existe uma série de estudos que parecem comprovar esta máxima, e no mais, basta apenas observar o comportamento médio de muitos homossexuais e lésbicas para constatar a olho nu. E novamente, claro, com muitas exceções. O espectro da sexualidade parece então se distribuir de maneira habitual, como os espectros costumam fazer, isto é, partem-se de ''purezas'' (ou segregação de características e comportamentos) em seus respectivos 'extremos', neste caso, homem e mulher exclusivamente heterossexuais, e de acordo com que os extremos vão se misturando no ''miolo'', diferentes tipos de inversões e dentre outras misturas serão produzidas. Os bissexuais típicos, ou bissexuais de facto, a meu ver, são uma espécie bastante rara, e tenho a impressão de que muitos se consistam em extremos de variações, isto é, desde os mais hiper-masculinos/femininos, seja no caso dos homens ou das mulheres, até aos tipos mais hipo-masculinos/femininos (ainda que tenha a breve impressão de que tal turbulência será maior entre os homens). Eu posso estar ligeira a consideravelmente equivocado.

 Em termos de cognição, assim como acontece com os ambidestros mais puros, eu concluí que as mesmas variações extremas serão notadas, assim como também uma provável redução da capacidade cognitiva, em média, isto é, os bissexuais serão em média menos cognitivamente inteligentes do que os diferentes tipos de homossexuais e heterossexuais e no entanto com elevada presença de extremos. Posso estar errado.