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terça-feira, 26 de julho de 2016

Ser inteligente ( sábio especialmente) é ser sortudo...

O que é lembrar**

Agora pouco me lembrei de um texto que li, diga-se, superficialmente, de um blogueiro da comunidade HBD, faz uns anos já, em que ele elencava sobre os possíveis ''qi'' dos políticos russos. Eu lembrei mais especificamente daquilo que disse sobre o possível qi médio ''de'' agitadores esquerdistas, de se situar em torno de ''115''. E usei esta lembrança para comentar em um blogue.

 Como que aconteceu este processo de 

- ler algo

- e uma lembrança perfeitamente encaixável vir à minha cabeça, emergir* como se alguém tivesse me dado às mãos o ''documento'' correto**

Lembramos apenas aquilo que guardamos e quanto maior a memória possivelmente mais coisas poderemos nos recordar.

Mas também tem a funcionalidade ou melhor a eficácia da memorização. Memorizar ''isso'' pra quê* quando usá-lo* 

Por isso que ''nascer inteligente'' antevem ao ''ser inteligente'' e se consiste em uma clássica condição de sorte, do que de conquista pessoal... 

internalizamos, absorvemos a memória ambiental e nosso cérebro parece trabalhar ''sozinho'' fazendo o trabalho de priorizar de acordo com as nossas necessidades/motivações intrínsecas e como um bom funcionário, nos dá as informações absorvidas no momento correto e quanto mais sábio, mais eficaz será este funcionário.

Se continuamos submergidos em um mundo intuitivo, e eu necessariamente não sei como seria um mundo sem a intuição dominando os nossos pensamentos,  então nascer com a melhor ou especialmente com ''a mais sábia'' das intuições divergentes (criatividade) e convergentes (inteligência) em algumas perspectivas holisticamente importantes, se consiste em um presente ''de'' Deus para alguns de nós, tal como se diz em inglês, ''gifted'', presenteado. Em especial um mundo que conspira contra o indivíduo como o mundo sofisticadamente psicótico do ser humano.

Eu devo tentar nos próximos anos alguma tentativa de desenvolver OU apenas tornar constante o meu pensamento reflexivo, e é provável que não seja muito bem sucedido nesta tarefa.

O pensamento sempre antecede a ação e muitas vezes agimos, literalmente falando, ''sem re-pensar'', sem refletir, e mesmo quando refletimos, quando falamos com nós mesmos, nos criticando, nos questionando, ainda é possível que não consigamos parar a ação. Isso já aconteceu comigo algumas vezes. E quando o  fazemos, isto é, conseguimos conter a erupção da ação sendo consumada, parar no meio do caminho, não é incomum que nos tornemos irritados por causa disso.

''Cortar o barato, a expectativa, a consumação do ato'' se consiste em uma revolução no ato de agir, no ato em si.

A ignorância em sua imparável fluidez egocêntrica e que muitas vezes será disfarçada pela ''máscara da sanidade/normalidade'' de fato é uma ''bênção'' para muitos que a tem em níveis alarmantes, estes que estão em um estado constante de transe, ''hype'', absoluta e absurdamente convencidos, como se tivessem se tornado ''deuses'', imparáveis, incontroláveis e claro, teimosos em sua estupidez, como deuses gregos, diabolicamente híbridos entre o fogo da razão e do instinto.

Portanto eu faço pouco ou quase nada, ao menos eu não vejo as minhas próprias ações sendo pensadas e tomadas, nós não vemos, e no meu caso, eu acredito ter uma certa eficácia para prover os melhores argumentos com as informações mais pertinentes,

isso merece um aumento de salário para o meu cérebro, porque ''eu mesmo'', não fiz nada, sou um explorador, mas também sou dependente do seu humor, ''eu'', o eu-mente''.

talvez o meu funcionário possa ser a minha mulher, ou mesmo, o meu parceiro, e seja não apenas inteligente mas também cheio de vontades. 

lasquei-me, no final, tudo se lasca, diria um suicida.

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