Quando um asteroide se choca sobre a superfície de um planeta ele emite a partir do seu epicentro de impacto vibrações, que são resultados de sua força, de seu atrito destrutivo rente e fundo ao solo. Quando uma gota d'água despenca dos confins de nosso céu e cai em uma possa igualmente líquida ou no meio do mar, ela também promove o mesmo comportamento, que nada mais é do que a vibração, isto é o eco, a expressão de sua forma, de seu corpo, em atrito com a matéria inorgânica ou com outro corpo.
A vida ou consciência se consiste na ''prisão'' destas vibrações dentro de um sistema orgânico que os mantém por tempo variável a se movimentarem por dentro dele e de modo autômato ou interiormente ativo, isto é, que não precisa indubitavelmente de todas as circunstâncias ao seu redor para que possa se movimentar por si próprio, apenas as que são absolutamente necessárias para sustentá-la.
Metaforicamente falando é como uma implosão contida pelos limites do corpo, novamente como ao choque de um asteroide que ao invés de se espalhar, mantem-se preso e eco-atuante dentro de um ''campo de força''.
A consciência é a vibração recorrente e internamente sistêmica, isto é, que obedece a um conjunto simples ou mais complexo de diretrizes ou programas dentro de um organismo ou matéria viva, a energia/expressão que reconhece e sustenta a matéria/forma.
A memória é como o eco da vivência que preso ao ''campo de força'' de nossas consciências, torna-se parte delas e pode ser recobrada, se encontra-se ''presa'', atrelada à consciência.
A consciência também é uma resposta à gravidade, como a pedra que responde constantemente à mesma, emitindo vibrações do seu corpo e se mantendo firme, de acordo com o seu grau de dureza ou resistência.
A vida pode ser mais um estado da água (absoluta especulação habitualmente rasa de minha parte) visto que a mesma é a ''única'' (ou não) que reage às intempéries exteriores a si, isto é, do ambiente, de muitas maneiras, isto é, exibe uma flexibilidade reativa, como nós.
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