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sábado, 9 de julho de 2016

O sábio, o pós-psicopata

Superdotados psicopáticos ou anti-sociais são muito mais realistas em relação à maioria das pessoas que são vulneráveis para confundir realidade com fantasia. 

O sábio ao contrário de se consistir no oposto do ''psicopata'', mais parece ser como um pós-psicopata, que ao compreender a maldade e a bondade de maneira intimista, realista porém equilibrada, torna-se-á capaz de prover os melhores julgamentos, para si bem como também para os demais. Assim como o gênio que parece se consistir em uma combinação de extremos do funcionamento da mente, tendo dentro de si, contrastes marcantes de personalidade e cognição, o sábio, o gênio moral, também obedece o mesmo padrão, só que com o seu epicentro justamente na parte em que é melhor, isto é, na capacidade de discernimento moral ou raciocínio final, tendo dentro de si o psicopata e o extremo altruísta e portanto podendo prover-se de uma paleta mais diversa de possibilidades, conhecendo-as, tal como um prodigioso pintor em sua labuta diária, e pintando a sua vida da melhor maneira possível. Ao compreender tanto o bem quanto o mal, o sábio mostra um alcance perceptivo que é muito mais objetivo e amplo se é o costume na fauna humana regredir ao ''animal savant'' quando exposto a um mundo mais abstrato ou perceptualmente carregado.

Portanto o sábio na minha opinião mais parece como uma evolução do psicopata, que supera o realismo hiper-pragmático do segundo, e evolui a um estado ainda mais realista quanto à verdade da vida.

O psicopata em especial o mais prodigioso parece estar provido de algumas capacidades psico-cognitivas bastante valiosas, desprezando é claro as suas falhas que geralmente serão grotescas. O realismo é uma delas. O psicopata mais se parece com o predador humano e que por causa de sua condição mais animal, mais direta, não se perde no labirinto de distrações que o ser humano criou pra si (e talvez que o próprio psicopata já tenha providenciado para o ser humano, em especial nas sociedades mais complexas como métodos de domesticação, se tal milenar teoria ''conspiratória' for algum dia comprovada). 

O pragmatismo extremo ou niilismo moral do psicopata, tanto em relação à única e verdadeira moralidade (objetiva) e em especial à moralidade (subjetiva), é o principal produto de seu realismo.

O sábio, o pós-psicopata, reconhece e ''escolhe' pelo caminho da extrema razão ou sabedoria, emulando intimamente todas as condições essenciais que podem suportar a vida, e que podem ser rápida e eficientemente reduzidas a uma única palavra: equilíbrio.

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