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segunda-feira, 4 de julho de 2016

O talento humano = re--super-especialização, re--aprender a ser um animal não-humano

Todas as formas de vida se assemelham em comportamento cognitivo aos humanos que são portadores da síndrome de savant, porque são psico-cognitivamente super-especializados. Os menos super-especializados são os seres humanos, que eu já falei em alguns textos anteriores. Esta falta de super-especialização nos faz mais perceptualmente equilibrados bem como também apresenta reverberações benignas quanto ao nosso arbítrio, isto é, à nossa capacidade média de ''escolher'', ainda que tenda a se fazer muito baixa, bem menos do que se imagina. Como dizem, ''não existe livre arbítrio'', mas ainda estamos muito parcialmente conscientes ou árbitros de nossos destinos.

No entanto, para que possamos nos especializar em alguma atividade, nós precisamos voltar a emular as demais formas de vida, isto é, de nos tornamos mais super-especializados. Como resultado, por agora, eu estou entendendo as múltiplas possibilidades de talentos do ser humano como uma regressão comportamental do status perceptivo humano ou perceptualmente equilibrado para um status perceptivo não-humano ou super-especializado

Portanto como conclusão por agora, o ser humano para que possa se especializar, qualitativamente ou nem tanto, em qualquer atividade, e em especial, àquela que lhe for mais naturalmente simpática, precisa ''regredir'' a um estado ou status psico-cognitivo de um animal não-humano, isto é, se tornando muito bom em um conjunto muito específico de capacidades ou transformando a verdade objetiva, equilibradamente percebida por todos os seres humanos espectralmente saudáveis, isto é, a maneira com que entendemos imediatamente e oniscientemente o mundo, em uma percepção muito mais limitada ou focalizada.

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