Por causa de sua grande introspecção o sábio tende a construir uma memória ambiental muito rica que não se priva apenas a um espaço e tempo, como é o hábito. A memória ambiental do sábio é mais humilde, límpida e especialmente, mais profunda.
2- Empatizar - sistematizar ... o sábio exibe uma mente perfeitamente intermediária
Novamente a natureza essencialmente intermediária do sábio, que sabe empatizar e sistematizar.
Bom para reconhecer padrões mentalistas e mecanicistas, mas direcionando para uma ênfase mentalista, isto é, o entender do ser e do seu comportamento, ao invés de projetar-se decisivamente ao conhecimento de técnicas puramente cognitivas, direcionadas para a elaboração de produtos: ''coisas''.
O sábio pensa como um psicopata, a priore, isto é, de modo mecanicista e direcionado para o mentalismo. Mas enquanto que o psicopata
3- A mente sábia é a mais operacionalmente/
Porque principia-se pelo princípio, por si mesma, de modo absolutamente correto
Do núcleo às bordas
Do epicentro do ser ao seu comportamento
Do intra-conhecimento ao extra-conhecimento, pessoal, extra-pessoal, naturalista, matemático, etc...
4- Instinto/cérebro"completo" domesticação/cérebro "incompleto" e apto para "aprender" mais...
Os mais instintivos já nasceriam com cérebros predominantemente pré-programados tanto no seu desenvolvimento quanto no seu uso. Isso explicaria o porquê dos tipos mais instintivos pontuarem mais baixo em testes de qi????
Em compensação a redução do instinto tende a aumentar a "capacidade de aprendizado que não é diretamente pré- programada/instintiva". Então pode-se dizer que o cérebro domesticado teria uma maior capacidade ou espaço para armazenamento de novos "aprendizados" /ordens?? ... podendo resultar/refletir em maiores pontuações em testes cognitivos.
A redução do ''instinto cognitivo'' poderia explicar em partes a ''inteligência'' que é mensurada por testes de qi. E com isso eu poderia propor dois tipos de instinto, cognitivo e afetivo.
O instinto afetivo explicaria as ''desordens' explícitas ou psiquiatricamente identificáveis enquanto que o instinto cognitivo poderia explicar a menor inteligência cognitiva...
5- O sábio não precisa e não é o mais inteligente. Só precisa ser inteligente. E SER, com letras garrafais, completamente inteligente, já se consiste numa raridade.
6- Dois tipos de "inteligentes": O autoconsciente e o subconsciente
O autoconsciente ou proxy para sabedoria
Ele sabe o que esta fazendo,
sabe quem é,
sabe onde está,
sabe quem são os outros
O subconsciente ou estágios menos avançados de cognição: Inteligência e criatividade
Ele nasceu invariável e instintivamente inteligente mas
Sabe superficialmente sobre si,
sobre o lugar em que esta,
sobre os outros...
7- O sábio dentre outros tipos de autoconscientes são menos dependentes do fator sorte OU responsabilidade.
8- Pode o ser humano ser menos uni-identitário??
E diferenças em relação aos sábios
O raciocínio moral correto é pluri-identitário e equivocadamente tendencioso. A identidade mais forte tende a monopolizar todo o julgamento moral.
9- A filosofia tem sido um prêmio de consolação para verborrágicos equivocadamente convencidos.
10- A metáfora da Matrix para explicar criatividade, sabedoria e perspectivas existenciais.
A maioria dos seres humanos tendem a adormecer em ''suas'' Matrix.
Criativos podem acessar parte da hiper-realidade dependendo da intensidade qualitativa de sua inquietação/profundidade filosófica.
Os sábios são os que se encontram definitivamente fora da Matrix, em uma perspectiva existencial hiper-realista
A intuição criativa é o olhar adiante da verdade...
Sem uma mente populada por factoides, muitos criativos, dos mais inteligentes, são capazes de ver aquilo que os outros não podem ver por serem em média incapazes de separar adequadamente o que é distração e o que é realidade ou compreensão factual.
A perspectiva existencial do criativo é realista e mundana, enquanto que a perspectiva do sábio é predominantemente realista.
11- Ceticismo ou piloto manual? O não saber
Instinto é o saber "sem saber" ou sem refletir.
Sabe-se,
logo age.
O ceticismo é um reflexo da mente humana híbrida de instinto e de potencial reflexivo. É quando podemos tirar do piloto automático ou instinto e usar por conta própria ou refletir, repensar, que é metaforicamente complementar via piloto manual.
Tal como dirigir um avião ou um carro. "Podemos", só hipoteticamente falando, é claro, deixar no piloto automático e portanto deixar nosso ser-instinto ou consciência primária agir "por conta própria". O fazemos quando não pensamos em nossas ações. Em outras palavras, "nosso' hibridismo de instinto e reflexão potencialmente racional não é idealmente dividido, isto é, em duas partes iguais, até porque haverá um grande predomínio do instinto em nosso comportamento se a razão está apenas nos seus primeiros passos, tal como uma criança de 4 anos enquanto que o instinto, já velho, mais parece com o seu pai dominador. O instinto tolhe a razão para a grande maioria dos seres humanos resultando em toda sorte de bizarrices que o bípede louco é brilhantemente travesso de cometer.
Todos os seres vivos nascem sabendo (de alguma maneira, em relação a alguma coisa) de acordo com as suas respectivas consciências primárias ou alcances perceptivos porque eles são fortemente instintivos e mesmo os mais amaciados com docilidade por causa de suas menores capacidades cognitivas permanecem presos a um mundo de predominante"incompreensão", claro, quando comparados aos seres humanos. Por exemplo. Os animais podem ver as estrelas mas não podem se questionar o que elas são, nem mesmo de modo especulativamente simples ou poeticamente convidativo, ainda que não signifique que suas vidas não sejam ricas de beleza e significância.
O não saber, isto é, o reconhecimento da própria ignorância, se consiste num dos passos mais característicos e firmes em direção à razão. O instinto nos "cega' quanto ao verdadeiro saber, que se dá via múltiplas perspectivas, em que, inevitavelmente, aparecerão perspectivas que não se relacionarão com nós mesmos. A razão nos possibilita à auto-crítica, a reflexão. Este ceticismo é uma manifestação do progressivo desligar do piloto automático ou instinto e como eu já alertei, pode vir com grandes desvantagens porque é importante ter os dois, o saber instintivo porém factualmente correto, e o não-saber que nos atice a buscar por suas respostas. E o sábio seria aquele com a melhor posição ou perspectiva existencial por localizar-se neste meio caminho entre o instinto/saber automático e o não-saber manual.
12- Instinto e empatia cognitiva
Capacidade de se colocar no lugar do "outro": ser, fenômeno (dinâmica entre ser e coisa) ou objeto inanimado.
A empatia cognitiva a partir deste prisma se consistiria em um sinônimo de lógica -- racionalidade, isto é, de se colocar no lugar das outras coisas, passando-se ''por elas, entendendo-as de maneira minimamente correta.
E o instinto neste sentido pode ser entendido como uma espécie de auto-empatia cognitiva ou aquilo que tenho falado com certa frequência: clausura essencial ou (auto)consciência primária, isto é, o simples ato de viver que se consiste no auto reconhecimento, dos próprios padrões, geralmente de modo instintivo e o seu uso subsequente. O instinto se consiste na resposta, na reação à ação: auto-reconhecimento de padrões.
13- A evolução humana tem se dado com base em um aumento na empatia afetiva mas a evolução tecnológica...
A maximização da empatia afetiva é um dos efeitos do aumento da autoconsciência/ alcance perceptivo.
... mas a evolução tem mais do que privilegiado o aspecto mecanicista em especial quando a 'civilização' apareceu.
Em relação às múltiplas inteligências, a intrapessoal parece ser a menos desenvolvida entre ''os seres humanos'' (a maioria), seguida pela interpessoal, por incrível que isso possa parecer, porque apesar da imprescindibilidade ou quase, do convívio social, o ser humano médio definitivamente não parece muito inteligente para entender factualmente as pessoas ou seres que interage ao longo de sua vida e finalmente inferir as melhores respostas/julgamentos morais.
A civilização deu uma guinada na assimetria entre os atributos mentalistas e mecanicistas resultando em seu aspecto usualmente enganoso de melhoria, em especial nas relações humanas. O ser humano melhorou/sofisticou a sua habilidade de construir ''coisas'', construiu cidades, monumentos, mas em termos de relações sociais, continua muito primário e portanto pouco desenvolvido. E a incapacidade dos seres humanos médios para um pleno autoconhecimento, conhecimento inter-pessoal, compreensão factual minimamente correta da realidade e posteriores considerações reativas, de longo prazo, via comportamento, podem ser observados por meio das relações sociais humanas, desde o ambiente familiar até aos macro-ambientes sociais.
O ser humano tem sido selecionado quanto à sua capacidade de apreender técnicas culturais, de conviver superficialmente com os outros e de se conformar à macro-ordem social vigente.
As qualidades mais intrínsecas do ser humano tem sido sumariamente condenadas e desprezadas. O resultado é um processo gradual de coisificação seletiva do ser humano pelo próprio, transformando-se em um perfeito escravo... para...
14- Características de um sábio
Internalizador ativo (manipulativo/potencialmente criativo) = = proto-pensador
Mentalista
Lógico basal (estilo intrinsecamente essencial de pensamento)
e
um pensador convergente-divergente, ao invés de apenas um tipo, isto é, que também pode convergir para o pensamento comum/senso comum, porque para o sábio tudo é passível de ser escrutinado e mesmo acatado como factualmente correto/útil.
características do típico humano ou normal
homem:
internalizador passivo,
mecanicista,
lógico naturalista-basal, ou pensamento naturalisticamente lógico
mulher:
internalizadora passiva,
mentalista,
ilógica naturalista-basal, ou pensamento naturalisticamente ''ilógico''
15- Todo mundo é bizarro, de modo explícito ou não. Apenas o sábio que tenta ser o menos bizarro/brega/pedante/irracional possível
16- Familiaridade é conhecimento
De fato estar plenamente familiarizado com certa situação tende a contar pontos para conhece-la melhor. No entanto há de se ter o fator sabedoria bem desenvolvido para que possa dar os melhores julgamentos. E estar basal ou inicialmente familiarizado tende a se relacionar com o instinto ou com o encaixe inicialmente perfeito entre o ser e suas características cognitivas/biológicas e a ideia ou percepção que estiver sendo exposta/enfatizada.
11- Ceticismo ou piloto manual? O não saber
Instinto é o saber "sem saber" ou sem refletir.
Sabe-se,
logo age.
O ceticismo é um reflexo da mente humana híbrida de instinto e de potencial reflexivo. É quando podemos tirar do piloto automático ou instinto e usar por conta própria ou refletir, repensar, que é metaforicamente complementar via piloto manual.
Tal como dirigir um avião ou um carro. "Podemos", só hipoteticamente falando, é claro, deixar no piloto automático e portanto deixar nosso ser-instinto ou consciência primária agir "por conta própria". O fazemos quando não pensamos em nossas ações. Em outras palavras, "nosso' hibridismo de instinto e reflexão potencialmente racional não é idealmente dividido, isto é, em duas partes iguais, até porque haverá um grande predomínio do instinto em nosso comportamento se a razão está apenas nos seus primeiros passos, tal como uma criança de 4 anos enquanto que o instinto, já velho, mais parece com o seu pai dominador. O instinto tolhe a razão para a grande maioria dos seres humanos resultando em toda sorte de bizarrices que o bípede louco é brilhantemente travesso de cometer.
Todos os seres vivos nascem sabendo (de alguma maneira, em relação a alguma coisa) de acordo com as suas respectivas consciências primárias ou alcances perceptivos porque eles são fortemente instintivos e mesmo os mais amaciados com docilidade por causa de suas menores capacidades cognitivas permanecem presos a um mundo de predominante"incompreensão", claro, quando comparados aos seres humanos. Por exemplo. Os animais podem ver as estrelas mas não podem se questionar o que elas são, nem mesmo de modo especulativamente simples ou poeticamente convidativo, ainda que não signifique que suas vidas não sejam ricas de beleza e significância.
O não saber, isto é, o reconhecimento da própria ignorância, se consiste num dos passos mais característicos e firmes em direção à razão. O instinto nos "cega' quanto ao verdadeiro saber, que se dá via múltiplas perspectivas, em que, inevitavelmente, aparecerão perspectivas que não se relacionarão com nós mesmos. A razão nos possibilita à auto-crítica, a reflexão. Este ceticismo é uma manifestação do progressivo desligar do piloto automático ou instinto e como eu já alertei, pode vir com grandes desvantagens porque é importante ter os dois, o saber instintivo porém factualmente correto, e o não-saber que nos atice a buscar por suas respostas. E o sábio seria aquele com a melhor posição ou perspectiva existencial por localizar-se neste meio caminho entre o instinto/saber automático e o não-saber manual.
12- Instinto e empatia cognitiva
Capacidade de se colocar no lugar do "outro": ser, fenômeno (dinâmica entre ser e coisa) ou objeto inanimado.
A empatia cognitiva a partir deste prisma se consistiria em um sinônimo de lógica -- racionalidade, isto é, de se colocar no lugar das outras coisas, passando-se ''por elas, entendendo-as de maneira minimamente correta.
E o instinto neste sentido pode ser entendido como uma espécie de auto-empatia cognitiva ou aquilo que tenho falado com certa frequência: clausura essencial ou (auto)consciência primária, isto é, o simples ato de viver que se consiste no auto reconhecimento, dos próprios padrões, geralmente de modo instintivo e o seu uso subsequente. O instinto se consiste na resposta, na reação à ação: auto-reconhecimento de padrões.
13- A evolução humana tem se dado com base em um aumento na empatia afetiva mas a evolução tecnológica...
A maximização da empatia afetiva é um dos efeitos do aumento da autoconsciência/ alcance perceptivo.
... mas a evolução tem mais do que privilegiado o aspecto mecanicista em especial quando a 'civilização' apareceu.
Em relação às múltiplas inteligências, a intrapessoal parece ser a menos desenvolvida entre ''os seres humanos'' (a maioria), seguida pela interpessoal, por incrível que isso possa parecer, porque apesar da imprescindibilidade ou quase, do convívio social, o ser humano médio definitivamente não parece muito inteligente para entender factualmente as pessoas ou seres que interage ao longo de sua vida e finalmente inferir as melhores respostas/julgamentos morais.
A civilização deu uma guinada na assimetria entre os atributos mentalistas e mecanicistas resultando em seu aspecto usualmente enganoso de melhoria, em especial nas relações humanas. O ser humano melhorou/sofisticou a sua habilidade de construir ''coisas'', construiu cidades, monumentos, mas em termos de relações sociais, continua muito primário e portanto pouco desenvolvido. E a incapacidade dos seres humanos médios para um pleno autoconhecimento, conhecimento inter-pessoal, compreensão factual minimamente correta da realidade e posteriores considerações reativas, de longo prazo, via comportamento, podem ser observados por meio das relações sociais humanas, desde o ambiente familiar até aos macro-ambientes sociais.
O ser humano tem sido selecionado quanto à sua capacidade de apreender técnicas culturais, de conviver superficialmente com os outros e de se conformar à macro-ordem social vigente.
As qualidades mais intrínsecas do ser humano tem sido sumariamente condenadas e desprezadas. O resultado é um processo gradual de coisificação seletiva do ser humano pelo próprio, transformando-se em um perfeito escravo... para...
14- Características de um sábio
Internalizador ativo (manipulativo/potencialmente criativo) = = proto-pensador
Mentalista
Lógico basal (estilo intrinsecamente essencial de pensamento)
e
um pensador convergente-divergente, ao invés de apenas um tipo, isto é, que também pode convergir para o pensamento comum/senso comum, porque para o sábio tudo é passível de ser escrutinado e mesmo acatado como factualmente correto/útil.
características do típico humano ou normal
homem:
internalizador passivo,
mecanicista,
lógico naturalista-basal, ou pensamento naturalisticamente lógico
mulher:
internalizadora passiva,
mentalista,
ilógica naturalista-basal, ou pensamento naturalisticamente ''ilógico''
15- Todo mundo é bizarro, de modo explícito ou não. Apenas o sábio que tenta ser o menos bizarro/brega/pedante/irracional possível
16- Familiaridade é conhecimento
De fato estar plenamente familiarizado com certa situação tende a contar pontos para conhece-la melhor. No entanto há de se ter o fator sabedoria bem desenvolvido para que possa dar os melhores julgamentos. E estar basal ou inicialmente familiarizado tende a se relacionar com o instinto ou com o encaixe inicialmente perfeito entre o ser e suas características cognitivas/biológicas e a ideia ou percepção que estiver sendo exposta/enfatizada.
17- Gênio o ímpeto do predador direcionado para a cognição
A fome direcionada para a abstração
18- Racismo/tribalismo e instinto
Instinto ou piloto automático natural
Algumas pessoas já nascem (mais) prontas. Outras podem ser mais influenciadas por "ruídos ambientais" ... dentre elas os mais sábios. As que nascem 'prontas' tendem a ser mais instintivas tal como acontece com os seres vivos não-humanos.
O instinto manifesta-se pelo comportamento social não-verbal mais eficiente/pragmático, direcionado para a reprodução, isto é, se consiste na manifestação mais comportamentalmente basal, primária ou que está mais próximo do comportamento animal e/ou ''não-humano''.
Portanto em termos de comportamento sexual/reprodutivo o ser humano mais tipicamente instintivo muda pouco porque tende a ser menos influenciado por ruídos ambientais.
Autoconsciência primária ou basal
A autoconsciência instintiva humana ou também primária/basal, se consiste na evolução da intensidade perceptiva em comparação aos ancestrais não-humanos mais próximos de nossa espécie.
E uma de suas características mais relevantes é a "consciência do eu ou do ego". Aquilo que os animais não-humanos fazem instintiva e portanto 'inconscientemente", os seres humanos, em especial, os mais instintivos, tendem a fazê-lo de modo subconsciente, isto é, tendo o mínimo de consciência, de conhecimento em relação às suas próprias ações, o saber sobre o saber, ou reflexão.
Algumas pessoas já nascem (mais) prontas. Outras podem ser mais influenciadas por "ruídos ambientais" ... dentre elas os mais sábios. As que nascem 'prontas' tendem a ser mais instintivas tal como acontece com os seres vivos não-humanos.
O instinto manifesta-se pelo comportamento social não-verbal mais eficiente/pragmático, direcionado para a reprodução, isto é, se consiste na manifestação mais comportamentalmente basal, primária ou que está mais próximo do comportamento animal e/ou ''não-humano''.
Portanto em termos de comportamento sexual/reprodutivo o ser humano mais tipicamente instintivo muda pouco porque tende a ser menos influenciado por ruídos ambientais.
Autoconsciência primária ou basal
A autoconsciência instintiva humana ou também primária/basal, se consiste na evolução da intensidade perceptiva em comparação aos ancestrais não-humanos mais próximos de nossa espécie.
E uma de suas características mais relevantes é a "consciência do eu ou do ego". Aquilo que os animais não-humanos fazem instintiva e portanto 'inconscientemente", os seres humanos, em especial, os mais instintivos, tendem a fazê-lo de modo subconsciente, isto é, tendo o mínimo de consciência, de conhecimento em relação às suas próprias ações, o saber sobre o saber, ou reflexão.
Os mais instintivos por serem mais egocêntricos de uma maneira pragmaticamente evolutiva são mais propensos a buscarem por grupos invariavelmente similares a si para acasalar passando os seus genes, de modo indiscriminado.
A cultura funciona como uma espécie de recuperação deste mundo instintivo perdido onde que aquilo que era automaticamente/ intrinsecamente motivado passou a ser feito de modo (mais) manual.
Quanto mais adaptado se estiver para os ambientes culturais humanos existentes, menos instintivo ou automático para o ciclo comportamental natural ou reprodutivo se estará.
Os mais instintivos são mais autossuficientes em termos reprodutivos, isto é, com ou sem regras, ou vantagens, os seus relógios biológicos lhes alertará no momento mais propício para a reprodução.
A cultura funciona como uma espécie de recuperação deste mundo instintivo perdido onde que aquilo que era automaticamente/
Quanto mais adaptado se estiver para os ambientes culturais humanos existentes, menos instintivo ou automático para o ciclo comportamental natural ou reprodutivo se estará.
Os mais instintivos são mais autossuficientes em termos reprodutivos, isto é, com ou sem regras, ou vantagens, os seus relógios biológicos lhes alertará no momento mais propício para a reprodução.
Instinto e 'racismo''/tribalismo tendem a ser fortemente relacionados e por algumas das razões sugeridas acima...
19- Ideações suicidas: melancolia e sabedoria
A superação ou a adaptação da depressão existencial pode ter (geralmente) como resultado a sabedoria.
Se a vida humana é, geralmente, uma luta subconsciente contra as distrações, criadas pelas culturas, e reforçadas por ''nossas' próprias vulnerabilidades e o ''prêmio'' começa a se revelar a partir da velhice, com a melancolia biológica ou 'sabedoria' fenotípica, o sábio e o melancólico (muitas vezes conurbados, isto se não tão realidade não for causal ao invés de ser intensamente correlativa) apenas se porá do lado da única certeza da vida, a morte e muitas vezes ouvirá ''cantos da sereia'' para terminar logo com este martírio e saber o que de fato se consiste ''tudo isso'', a sua própria existência.
O ócio existencial manifestado pela rejeição das regras incrivelmente tolas dos sistemas sociais humanos, faz com que sábios e melancólicos sejam mais assediados por ideações suicidas, se a melancolia não seria como uma espécie de depressão bipolarmente estabilizada, isto é, manifestando-se em baixa flutuação, porém constante e intensa frequência, em que os extremos da bipolaridade da expressão/comportamento se encontrarão com grande/quase-absoluta constância;
20- Por que apesar do seu caráter abstrato neutro..
a palavra normal continua tendo um significado tão moralmente carregado??
Na natureza por causa da seleção natural a norma é sinônimo de saúde (contextualmente adaptativa), isto é, se consiste na difusão genética das qualidades apropriadas para certo ambiente de uma espécie e portanto neste sentido
Na natureza por causa da seleção natural a norma é sinônimo de saúde (contextualmente adaptativa), isto é, se consiste na difusão genética das qualidades apropriadas para certo ambiente de uma espécie e portanto neste sentido
qualidade SERÁ quantidade
apenas o ser humano que é capaz, de modo consciente, privilegiar a qualidade sobre a quantidade.
21- Por que a realidade não é apenas científica?
Porque existem outras perspectivas de conhecimento e uma das mais importantes se dá com base no sentir e não no saber cognitivo.
A ciência não tem o monopólio natural da realidade...
A ciência não tem o monopólio natural da realidade...
22- A metáfora da corrida subconsciente... como explicar a reflexão** novamente...
Vamos imaginar metafórico e hipoteticamente que estamos correndo, apenas isso, correndo... não sabemos o porquê de estarmos correndo mas o fazemos...
Então de repente na próxima geração começam a nascer tipos de nossa espécie que se diferem em uma particularidade... eles começam a pensar mais profundamente sobre si mesmos, passam a se perguntar sobre o que estão fazendo, passam a fazer perguntas sobre si mesmos, sobre as suas vidas....
esta é a reflexão, o tipo de pensamento revolucionário que conurbado com criatividade e frieza emocional, transformou o ser humano na espécie dominante... infelizmente.
23- Por que a melancolia**
(Também) Porque o organismo dá sinais constantes e invariavelmente sutis que o seu sistema não é ''idealmente' configurado. Isso pode contribuir para um maior realismo inevitavelmente fatalista, desconstruindo a usual hegemonia do ego-natural, universal entre os animais não-humanos, e portanto ignorância.
Outro efeito possível é o de aumentar a intensidade/prioridade de internalização de ''fatalidades filosóficas'' (existenciais) em contraste ao predomínio de internalização de ''banalidades artificiais'', normais e estúpidos tendem a ser submersos sob os ''véus das distrações'' (cultura, ideologia, etc)...
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