''Eu acredito em Jesus Cristo''
Muitas pessoas de todas as classes cognitivas, especialmente no Ocidente, acreditam que Jesus Cristo foi, isto é, existiu e ainda por cima ''existiu divinamente'', distribuindo milagres a torto e a direito. É bizarro, mas é verdadeiro. Por que**
Porque estamos todos, uns mais e outros menos, fortemente assimétricos em nossas capacidades cognitivas//perceptivas. Enquanto que alguns podem ser muito bons para os cálculos matemáticos ou para produzir lindas poesias, outros podem ter como epicentros de seus furacões existenciais, de suas vontades quase que involuntárias de existirem, justamente as áreas que estão intimamente relacionadas com a qualidade do pensamento e é muito provável que serão no mínimo, pessoas astutas e no máximo, sábias.
E existem espelhos gigantes que refletem nossas (habituais) ignorâncias ou nossas decências intelectuais e eles se chamam culturas.
Se em uma sociedade uma grande proporção de pessoas passarem a acreditar na existência factual e relevância moral de um tal Jesus Cristo ou de um tal Maomé, e apenas uma minoria que criticar essas crenças, então saberemos que tal cultura expressará um nível intelectual (de pensamento crítico) embotado em especial por causa da usual acumulação de absurdos que tende a povoar este tipo crença.
E geralmente o nível intelectual expressará em partes o nível cognitivo. Portanto, pessoas que exibem menor pensamento crítico tenderão a ser menos cognitivamente inteligentes, ainda que a causalidade mais significativa será mesmo em relação à qualidade e não à ''quantidade'' cognitiva. E temos percebido com certo desgosto que muitas, se não uma boa parte das pessoas que fazem parte das franjas mais cognitivamente inteligentes, não se diferenciam muito das camadas usualmente predominantes ou médias, assim como também em relação as que estão abaixo da média, em especial em termos qualitativamente cognitivos OU intelectuais.
Portanto podemos encontrar ignorantes & estúpidos em todas as camadas ''quantitativamente'' cognitivas. E pelo que parece em todas elas, os qualitativamente inteligentes ou racionais/potencialmente sábios serão minorias.
Crentes absolutos ou mesmo parciais dessas fábulas, tomadas enquanto verdades, expressam por suas credulidades, uma série de características psicológicas não muito convidativas, e que neste pequeno texto, eu centralizei a qualidade intelectual, isto é, o talento natural ou disposição para pensar corretamente/racionalmente.
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