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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Combitos...

1- A liberdade econômica só será plenamente possível no dia em que não tivermos psicopatas ou que tivermos apenas pessoas que sejam eticamente/moralmente inteligentes

Justamente por isso que ''o mundo'' precisaria da precisão semântica e moral com o intuito de estrangular todas as brechas que tornam possível o predomínio contínuo no poder de diferentes tipos de psicopatas e estúpidos, o primeiro que se adapta no erro e o segundo que confia e nutre no erro.


2- Forma & expressão: estupidez/ignorância - culpa/inocência e porquê tantas pessoas são irracionais*

O ser humano, como ''eu'' tenho falando várias vezes, é um ser híbrido entre a sua capacidade de discernimento ou razão/racionalidade e o seu instinto. E claro que este hibridismo se fará muito diverso entre nós. O sábio seria aquele que melhor compreende este estado pessoal de coisas passando a refletir e a modificar em uma maior frequência e com exponencial qualidade sobre as próprias atitudes, sempre oriundas de pensamentos anteriores além de também buscar a mais perfeita compreensão da realidade.

A partir da lógica de ''comportamento'' ou ao menos de '''interação' com o mundo exterior'' dos objetos&coisas inanimados, eu concluí que, também em relação aos seres vivos, o comportamento obedece a uma lógica hierárquica epicêntrica, portanto partindo do epicentro de sua forma/ser ou existir e se espalhando de maneira 'vibratória' ou expressiva enquanto comportamento. A forma que define a expressão. 

A razão também pode ser compreendida como uma espécie de ''segunda consciência'', em que, ao invés de termos apenas uma consciência, que denominei de ''clausura existencial/corporal'', o auto-reconhecimento de padrões, dos próprios padrões e posterior reação ou uso dos mesmos, que se consiste na lógica do comportamento irracional: agir ou expressar conforme a forma ou características psico-biológicas, haveria uma ''segunda opinião'' que julgaria as atitudes tomadas pela ''primeira consciência'' ou ''clausura existencial''.

3- Ambientes estáveis reduzem testosterona e podem afetar as características da população masculina*

Da mesma maneira que o homem casado e com filhos tende a ter o seu testosterona reduzido, se for comprovado  tal causalidade, justamente por não mais buscar por mulheres para o acasalamento e que homens divorciados demonstrem maior testosterona, ambientes muito instáveis  podem aumentar a frequência de testosterona a longo prazo entre os homens, por representarem maior desafio para a sobrevivência, por exemplo, aumentando a competição.... E se o testosterona afeta a "qualidade" do esperma então ambientes instáveis ou culturas "espartanas" podem causar mudanças de natureza epigenética entre os homens aumentando a masculinidade de modo intergeracional. Por outro lado ambientes estáveis reduzem a longo prazo o testosterona de uma crescente parcela da população, se for comprovado este tipo de causalidade, podendo afetar também na produção e ''qualidade'' do testosterona.

Mulheres muito estressadas também podem produzir filhos diferentes daquelas que não estão. Claro se for comprovado tal causalidade.


No mais, homens divorciados podem apresentar maiores valores de testosterona do que aqueles que são mais capazes de gerir um relacionamento de prazo vitalício... ou... novamente, quando o casamento termina, o homem e a mulher podem sofrer mudanças hormonais diretamente relacionadas com suas mudanças sociais e psicológicas, isto é, quando voltam à ''cena''. 


4- O ser humano é como um megazord

Nós somos como vidas simples, donas de nossas próprias terras (corpo), bactérias latifundiárias.

As vidas complexas são como megazords 


Em que temos "a ilusão do corpo" como as fronteiras daquilo que existe dentro e "power rangers" no comando, vidas simples.



5- Não adianta ter uma biblioteca em casa, ler cinco livros por mês e 

não saber argumentar sobre aquilo que lê (baixa capacidade cognitiva fluida),

não ter entendido de fato a proposta reflexiva dos livros que leu, em especial aqueles de teor político...

5.1- Cognição fluida é uma espécie de criatividade de curtíssimo prazo

Argumentar é uma atividade fortemente criativa e testa com eficiência as nossas capacidades argumentativas, isto é, para manipular e construir pensamentos criativos....

A grande diferença entre criar um produto finalmente criativo e útil, que se perpetuará pelo espaço por tempo indeterminado e de, por exemplo, argumentar, é a que a segunda atividade se consistirá justamente em um ''produto'' de curtíssima duração. 

A sociedade super-valoriza a capacidade cristalizada que no fim acaba sendo usada para fins subjetivamente egoístas ou anti-filosóficos, por exemplo, para o status ''intelectual''.

menos livros e mais inteligência: julgamento correto, por favor!


6- Epicentro conceitual: principal técnica para a precisão semântica 

As ''coisas'' primeiramente são... 

Por exemplo, a homossexualidade.

A homossexualidade primeira se consiste em atração pelo mesmo sexo, este é o seu epicentro conceitual. O resto é correlação. 


7- Todo mundo é conformista em algum grau

A diferença entre o conformismo irracional e o lógico--racional

Todo mundo é de uma maneira ou de outra conformista, no entanto existem aqueles que se assentam em solos mais racionais e portanto firmes; aqueles que desprezam qualidades sutis dos seus solos, os ''lógicos'' (lógicos não-racionais) e ainda aqueles que se convencerão que suas areias movediças são apenas mais moles que os demais.

Um dos atributos que tendem a correlacionar de maneira significativa com a conformidade ilógico--irracional é justamente a socialização, em que: 

- quantidade substitui o valor qualitativo

- aparência supera essência

Talvez uma boa parte da conformidade ilógico--irracional tenha suas raízes justamente neste ''estrabismo'' ou confusão de prioridades assim como também de qualidade.

Alguns experimentos psicológicos (éticos) tem mostrado que a conformidade ilógico--irracional pode se manifestar mesmo em tomadas subconscientes de atitudes consideravelmente bizarras e como eu tenho falado com frequência, vivemos ou estamos solapados por ''roupas novas'' de imperadores ou falsidades qualitativas, tomadas como qualidades absolutas, por exemplo, a ''arte'' moderna, em que um bando de tolos atribuem talento genuíno à riscos, desenhos mal feitos ou geringonças ridículas, apenas porque lhes foi anunciado que se consistiam em obras primas de ''gênios contemporâneos da arte''.

Um dos casos mais populares e emblemáticos é justamente a ''obra prima'' de Pablo Picasso, Guernica. Posso aceitar o ''valor histórico'' da dita cuja mas não a considero como uma bela pintura sob qualquer parâmetro de avaliação e no mundo das artes plásticas, quer queiram quer não, a beleza é um critério absolutamente necessário, mesmo quando se busca pintar ou construir o feio, há de se ter alguma beleza ali, embutida, subjacente.

No entanto, milhões e milhões de pessoas consideram Guernica como uma das obras mais espetaculares que o homem já fez. Tal como a metáfora da nova roupa do rei, porque ''todo mundo'' acredita, muitos se convencerão que: não pode ser outra coisa a não ser a verdade.

O ser humano parece funcionar exatamente como aqueles bandos de pássaros em suas formações gigantescas, com a diferença de que o seu sincronismo coletivo tenda a ocorrer de modo menos evidente e claro, no solo, ;)

E os outliers são os mais dessincronizados.

Novas roupas do rei ou dos reis ainda poderão ser encontradas em cada ação que praticamos e que não são objetivamente coerentes, úteis ou eficientes. Por exemplo, a escola. A eficiência nebulosa da escola para transferir conhecimento é tamanha que também poderia ser considerada como uma falsidade qualitativa.

Inconformidade ideal é tão difícil de ser alcançada como o caos ou desordem absoluta.


O caos constante ou passageiro é o único verdadeiramente inconformista.

8- Criatividade ao nível de ''gênio'': alienação não-alienante

A maioria das pessoas ao se tornarem mais alienadas (e de fato isso tende a acontecer de modo mais difuso e diverso, porém evidente, mesmo com a ''socialização'')  tendem de fato a perderem contato com o mundo que não se encontrar além de suas fronteiras, de suas próprias fortalezas.

A criatividade, contrastantemente, parece se consistir em uma alienação não-alienante, em que primeiro tem-se de fato a ''alienação'' ou a progressiva auto-centralização, mas que não se dará de modo alienante, que teria como óbvio resultado na alienação típica do ser em relação ao seu meio, obstruindo o seu potencial ou canal perceptivo. Auto-centrado porém perceptivamente curioso/aguçado, o ''gênio criativo'' combina dois opostos, e mais parece funcionar tal como uma concha, fechado em si mesmo, mas que abre com frequência, e que ainda por cima produz ''pérolas'' ou ''ideias criativas''.

9- A criatividade é a emancipação existencial, ocasional a predominante, do ser em relação à sua própria natureza, que para muitos outros será autoritária/ditatorial.

A criatividade é um grito de liberdade em relação à própria existência, uma tentativa de fuga pessoal à escravidão que se consiste a natureza e sua lógica pragmática e fria em relação ao indivíduo e às suas necessidades.

10- A escola deveria ensinar matéria de ''correlação e causalidade''...

... porque pode contribuir consideravelmente na qualidade do pensamento.

Estatísticas, autoconhecimento, conhecimento naturalista e interpessoal/social, psicologia, filosofia/sabedoria/ética e ''correlação e/ou causalidade''...

Um verdadeiro templo do saber precisa ensinar a estrutura de nossos pensamentos e ações e modos, se possível, de se controlá-los para que possam ser se possível melhorados.

11- Empatia também é carência ... Empatia: " multiplicação de Cópias de si mesmo'' 

Tal como uma máquina de xérox, a socialização bem sucedida em especial para o indivíduo, se dá a partir do momento em que ele consegue ''multiplicar'' a quantidade de pessoas que emulem, sinceramente ou não, as suas próprias características, incluindo em especial os seus pontos de vista, enfim, o seu ''meio de vida pessoal''.

Empatia também é carência

Isso deve ''explicar'' em partes o porquê do psicopata ser o menos carente, não necessariamente o porquê de existir a psicopatia, mas a carência enquanto um parâmetro de divergência saliente entre ''psicopatas'' e ''não-psicopatas''.



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