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sábado, 21 de novembro de 2015

Nova proposta utilitária para os testes cognitivos, especialmente o pensamento lógico-dedutivo, para de fato, mensurar criatividade ideacional




Testes cognitivos se utilizam de perguntas convencionais e espera por respostas de igual natureza

Alguns daqueles que pontuam muito alto nos testes cognitivos, podem ser também de altamente criativos, podem ser, porque se consiste em uma correlação. Por lógica pragmática, esperar-se-ia que quanto mais inteligente fosse o indivíduo mais criativo ele deveria ser. Só que na realidade, criatividade e inteligência, ainda que subordinadas às mesmas bio-condições gerais que podemos apressadamente resumir conceitualmente como ''mente'', não são a mesma coisa e na verdade seria de ótimo tom se déssemos uma análise mais precisa aos termos envolvidos, porque quando estamos falando de ''inteligência'', na verdade, dentro deste contexto, nós estaremos lidando com a dimensão ou tipo de inteligência que tem sido extrapolada como ''geral'' ou ''fundamental'' e que é relativamente bem mensurada por testes cognitivos. Esta inteligência mais se assemelha com a cognição, a capacidade mecânica de responder convencionalmente/logicamente às intempéries do ambiente. Claro que aí, nós também estaremos cometendo injustiças porque aquilo que for determinado como ''convencional'' dependerá da natureza circunstancial. No mais, a partir do momento em que estamos executando tarefas que não tenham teor cultural, então esperar-se-á que respondamos de maneira cognitiva-mecânica lógica e quanto mais preciso e justo for esta resposta mais racional e menos logicamente pragmática será, ainda que os testes cognitivos sejam pensados para analisar apenas a parte mecânica da resposta, apenas ela.

Se a criatividade é essencialmente a capacidade de produzir novas percepções, além daquelas que já estão mais explícitas, isto é, que ao longo do tempo se tornam convencionais, então os testes cognitivos definitivamente não estarão ''medindo'' esta dimensão de nossa mente e isso também quer indicar que ''pontuar muito alto em testes cognitivos não será uma confirmação quanto à genialidade (criativa)'' de ninguém, se os testes definitivamente não medem qualquer aspecto ou dimensão da criatividade.

Novamente, correlações acontecerão entre ''qi alto'' e ''criatividade'' (seja para qualquer uma de suas muitas dimensões), mas uma análise/mensuração que seja causal a este fenômeno cognitivo, deve obedecer com certo rigor a este princípio lógico-conceitual.




Por razões muito mais do que óbvias que a capacidade para encontrar a resposta correta do exemplo acima não se relacionará com criatividade e até poderíamos pensar se o ímpeto mental primordial/inicial (padrão mental) do criativo típico não seria exatamente o de pensar ''fora do caminho lógico'' esperado/convencional***

Buscar por respostas incomuns, mesmo se não forem realmente corretas, mas que possam ter alguma utilidade, seja para o mundo real materialisticamente utilitário, seja para a literatura, é uma clara possibilidade de mensuração de ''criatividade ideacional'', isto é, de produzir ideias que estão fora das que são mais explicitamente ''corretas''. 

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