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domingo, 22 de novembro de 2015

Autismo está para albinismo assim como ''inteligência'' está para pele branca**



Parecem existir ''duas maneiras'' para se esbranquiçar uma população:

- selecionando apenas os albinos do grupo

ou

- selecionando GRADUALMENTE a característica desejável (pele clara).

Encontrei uma analogia para ''autismo'' e ''inteligência''. Assim como a ''inteligência'', o autismo também se manifesta de maneira diversa, onde que encontraremos talentos das mais diversas naturezas entre aqueles que podem ser alocados dentro desta terminologia. O autismo, especialmente as suas versões mais leves, parece se consistir em uma sobredotação (superdotação) de ''baixo funcionamento'', onde que ao invés de termos 'neurotípicos'' mais cognitivamente (ou intelectualmente) inteligentes, nós vamos ter pessoas com uma condensação de talento natural bem acima da média (característica marcante da sobredotação) com deficiência mental. Também vejo o espectro do autismo como uma manifestação moderadamente diversificada da ''síndrome de savant'', onde que, metaforicamente falando, ao invés de termos uma ilha de gênio (talento hiper especializado) em meio a um oceano de deficiência, nós vamos ter um continente como a Austrália e um oceano pacífico de deficiência.

No entanto, ao invés de ver o espectro do autismo e mais particularmente o espectro menos afetado do autismo enquanto uma sobredotação (superdotação) de baixo funcionamento, eu tive um insight hoje, que pode validar parcialmente a ideia popular recente de que ''o autismo seja um sinal de evolução'' e não de ''deficiência'' ou ''atavismo'', ainda que também seja. 

Duas ideias, primeiro, a teoria da evolução dada metaforicamente como o movimento das ondas, em que será a ''média'' que determinará o grau de equilíbrio/funcionalidade de certo fenótipo. E segundo, a analogia proposta acima, isto é, do autismo como uma manifestação extrema (em todos os sentidos do adjetivo) de inteligência (pura ou percepção) e certos perfis de alta inteligência que lhes são mais espectralmente complementares/parecidos (tal como o autismo de alto-alto funcionamento OU asperger de alto funcionamento, isto é, que seria a versão mais moderada de todas daquelas que estão dentro  do espectro do autismo) e menos debilitantes, em analogia com o albinismo, que também é uma manifestação fenotípica extrema, em comparação à pele clara caucasiana, mais particularmente, dos europeus, de pele mais rosada (mas também toda a gradação de cores que existe entre os humanos), como a manifestação de perfil parecido porém muito menos extremo, que denota decantação temporalmente parcimoniosa (evolução/adaptação ou simples modificação fisiológica, que ''não dá'' saltos no espaço/tempo).

Portanto vamos às duas propostas, rapidamente, se possível, e eu quero que seja, :)




Imagine que esta imagem acima represente uma linha do tempo evolutiva. Então nós temos diferentes ''médias'' para cada período evolutivo. Podemos exemplificar por meio da ''inteligência'' humana onde que a média de capacidade cognitiva (assim como também para todos os tipos de capacidades) será diferente de acordo com o tempo em que se manifesta. E quando a média ''move'' de um epicentro ascendente ou evoluível para outro/novo centro/média, a antiga média, se não for mantida dentro desta população por seleção diretamente positiva, se tornará gradualmente disfuncional, da mesma maneira com que foi gradualmente selecionada. Também é possível que se possa extrapolar logicamente para o futuro, isto é, como que uma média coletiva se comportaria/comportará, se fosse positivamente/enfaticamente selecionada, por meio da analogia com exemplos extremos. E no caso da inteligência humana, o autismo aparece como uma boa comparação. E é interessante pensar que os autistas, especialmente os de auto funcionamento, sejam muito similares, em média, aos sobredotados/superdotados em comportamento, características cognitivas, sensibilidade sensorial e existencial.

Portanto, se o tipo de inteligência (e pelo que parece, poderá ser o tipo que lhe é mais puramente característico ou basicamente ''percepção'') que melhor se assemelha ao espectro autista for selecionada, então caminhará para se tornar semelhante com a própria condição só que com marcadores biológicos para seleção positiva, gradualidade que tem como finalidade lógica a funcionalidade, tal como aconteceu com a pele clara caucasiana, que (ainda, sic!) predomina na Europa, em comparação ao albinismo. As semelhanças são significativas, mas enquanto que um fenótipo foi sendo gradualmente selecionado, o outro simplesmente apareceu enquanto uma mutação recessiva (ou não, porque pode ser simplesmente indesejável enquanto traço para o equilíbrio bio-intergeracional), ''extrema', porém natural.



''Albinos' de alta funcionalidade ou equilíbrio fenotípico**

Atualização: sim, o equilíbrio fenotípico ou parcimonioso explica as diferenças entre fenótipos gradualmente produzidos como a pele branca e fenótipos extremos como o albinismo e o mesmo pode ser remetido à maior inteligência e autismo.



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