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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Mais uma lista de provocações necessárias

 1. Outra contradição [absoluta] de "esquerda" 


Esquerda: "A beleza está nos olhos de quem vê. É relativa e subjetiva. Não tem nada a ver com raça ou etnia"

Também a esquerda: "Estudo (feito por ideólogos profissionais disfarçados de cientistas) 'comprova' que miscigenação racial torna as pessoas mais bonitas" 

A beleza é apenas subjetiva e relativa ou é objetiva??? 

2. O ativista típico é um idealista e um pragmático excessivo, porque sonha e idealiza demais, sempre buscando por uma "perfeição" irrealista, a partir de tentativas de purificação ideológica e prática. E se não bastasse sonhar demais, ainda tem uma ânsia de colocar tudo o que imagina e sonha, sem um rigor lógico-racional, na prática 

3. Para o mais racional, conviver com os mais irracionais é uma espécie de tortura, não apenas por causa da incapacidade crônica destes de pensar de maneira ponderada, imparcial e objetiva, mas também de agir por esse mesmo modo

3.1 Outros fatores responsáveis pela grande dificuldade de convívio entre o mais e o menos racional são: a natureza mais pacífica do primeiro, resultado de sua tendência de evitar conflitos, e o padrão oposto para o segundo; e uma tendência de abordar interações sociais com base no princípio da reciprocidade, enquanto que o menos racional tende a fazê-lo indiferente a esse princípio, de maneira mais conveniente e egoísta 

3.2 O mais racional é inimigo natural de qualquer "politicamente correto" ou censura de pensamento, especialmente se for sobre o pensamento mais ponderado

4. Sobre o "normie"

Termo pejorativo aos que se consideram ou são objetivamente identificados como "normais" 

Uma das principais diferenças entre eles e os outros, ou "nós", é que tendem a interpretar a realidade apenas com base em seus contextos pessoais, ao invés de também buscarem fazê-lo por uma perspectiva mais imparcial ou panorâmica. É por isso que o "normie" tem dificuldade de perceber o que acontece além das narrativas que predominam em seu ciclo social

5. A expressão mais literal de bondade é a prática da justiça racional e que, muitas vezes, não coaduna com a concepção mais popular de bondade, já que o justo, em seu sentido mais ideal, baseado em evidências, nem sempre resulta em compaixão

6. Uma pessoa pode ser ingênua para algumas questões e esperta para outras

7. A estupidez irracional é claro que irrita o mais racional. Mas a crueldade o irrita muito mais 

8. Existem ateus e agnósticos que acreditam na natureza mais social do que intrínseca, tanto da crença religiosa quanto da descrença, e na durabilidade e profundidade da recente secularização observada especialmente nas gerações mais jovens dos países ocidentais. No entanto, não bastasse não ser verdade que todo autodeclarado irreligioso seja ateu e que suscetibilidades ateístas e teístas sejam apenas produtos de socialização imposta, a persistência das diferenças de fertilidade entre os menos e os mais religiosos é provável que aumentará a representatividade demográfica do segundo grupo nas próximas décadas 

9. Sobre segregação e livre associação 

Nem toda segregação é ruim, no sentido de irracional. Por exemplo, a livre associação, que é um tipo de auto segregação 

10. O Brasil é um país cheio de músculos e escasso de cérebros 

11. O convívio com fanáticos ideológicos, especialmente os de esquerda, nos força a "fingir demência", isto é, a concordar com (quase) tudo o que dizem, quando estamos interagindo com eles de maneira amigável. Também porque precisamos concordar ou repetir suas narrativas dogmáticas e nos tornar vigilantes sobre qualquer lampejo espontâneo de raciocínio que as desafie, ainda mais se for inteligente ou factualmente preciso

12. Humanistas pedem para nutrirmos um amor incondicional pelo ser humano, diga-se, à espécie mais cruel e destrutiva de todas

13. Todo esquerdo-burguês que diz ter uma grande afeição pelos mais pobres deveria ser forçado a conviver com eles por pelo menos dois anos 

14. Em 1984, guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força...

Pois em nossas sociedades totalitárias, atualmente sob o politicamente correto da "esquerda" burguesa, moderação é extremismo, tal como o de ser contra políticas de imigração em massa ou a favor que países se mantenham, etnicamente falando, do jeito que estão desde a muitos séculos, também por causa do longo e problemático histórico do multiculturalismo 

15. Existe uma quantidade nada pequena de sujeitos desprezíveis em todas as classes sociais, se diferenciando de acordo com os estereótipos do seu grupo 

16. Sobre arrogância de acadêmicos e de qualquer tipo de identitário

Acadêmicos não têm o total monopólio sobre o conhecimento, tal como muitos acham que têm, porque podem produzir trabalhos de qualidade intelectual duvidosa e apresentarem opiniões desprovidas de um rigor científico e filosófico (diga-se, isso acontece com infame frequência) e porque indivíduos de fora das universidades também podem saber mais que "especialistas com diploma" e até podem, de fato, contribuir positivamente para determinada área do conhecimento humano, mesmo se não forem reconhecidos ou se não estiverem "oficialmente credenciados"

Identitários não têm o monopólio ou o controle absoluto da identidade pela qual mais se identificam, mesmo que pensem assim e se achem na competência de analisar e julgar o nível alheio de correspondência por auto identificação. Portanto, por exemplo, uma pessoa que se diz "progressista" pode não ter competência suficiente para julgar o nível de "progressismo" do colega ao lado (uma realidade que parece ser muito comum/nesse caso, a maioria dos que se declaram como tal tendem a se desviar dos princípios mais básicos das ideologias que adotam como discurso e/ou identidade), porque auto identificação necessariamente não significa que exista uma correspondência significativa com a identidade de estimação, com características ou valores, e com suas práticas mais condizentes. E não, não é um caso de "falácia do escocês verdadeiro", porque existem critérios definidos para a maioria das identidades políticas, ideológicas e/ou culturais, ainda que, dependendo da identidade, esses critérios podem ser menos específicos ou mais vagos

17. "A culpa por estar sozinho é apenas sua" 

Na verdade, a "culpa" pode não ser apenas do indivíduo, porque pessoas com características incomuns de personalidade ou em contextos não-ideais potencialmente permanentes podem estar mais propensas a serem rejeitadas pelos outros. Por exemplo, não é incomum que indivíduos mais racionais acabem com menos amigos ou até mesmo solitários durante a vida. Porque, excetuando riqueza e beleza, excepcionalidades costumam afastar ao invés de atrair. Outro exemplo é de indivíduos autistas, mais especificamente aqueles com "autismo leve", mais aptos à interação social típica e, portanto, também mais expostos à sua fricção 

18. A "não-adaptação" também pode ser um tipo de adaptação 

Se não é todo meio que é adaptável para determinado perfil, então, não se adaptar ao mesmo, buscando minimizar os impactos negativos dessa não-adaptação, quando não é possível mudar para outro ambiente, pode ser mais adequado do que tentar se adaptar. Vezes, não vale o esforço

19. Apenas uma eugenia humanitária... por coerção e compensação financeira pelo controle de natalidade de indivíduos de grupos específicos e/ou incentivo de outros grupos, para tornar a grande maioria dos países subdesenvolvidos em desenvolvidos, já que o fator mais importante que os impede é justamente e diferença qualitativa e média de capacidades cognitivas entre as suas populações 

20. Se quiser um exemplar de evolução da espécie humana, não venha ao Brasil, pois aqui é a degeneração progressiva que predomina

21. É difícil saber quem é pior, o direitopata insensível ou o esquerdopata dissimulado

22. Uma pessoa que é péssima com outra e sem justificativa racional, isto é, que age de maneira muito injusta, mas é boa com várias outras, é tão ruim quanto uma pessoa que é ruim com várias outras e boa para uma (ou com algumas poucas)

23. É comum que uma ideologia se expresse tal como um indivíduo humano que, ao invés de priorizar suas forças, o faz com as suas fraquezas. Pois, por essa perspectiva, se torna "visível" a relação praticamente causal entre deficiência em autoconhecimento e irracionalidade 

Um ótimo exemplo é a ideologia igualitária, que tem sido a base para o "progressismo ocidental", e que, ao invés de atuar como a sua principal força, o fragiliza em demasia a partir do seu negacionismo pseudocientífico das diferenças intrínsecas de indivíduos e grupos humanos 

24. A nova e velha tática dos que crêem em divindades é a de afirmar que a natureza ou a "criação" é uma prova definitiva da existência divina... 

25. Existem muitos tipos de insanos, mas o mais louco de todos ainda é aquele que coloca a si mesmo e aos outros em perigo, guiado por expectativas irrealistas ou pensamentos insensatos. É por isso que a "esquerda", particularmente a sua crença 'religiosa' na igualdade humana, por essa perspectiva, a torna mais insana que a "direita" 

26. Sem a tonelada de pseudociências "do bem" e pseudo-filosofia, as ciências humanas, por serem conhecimentos básicos, servem perfeitamente como guia de sobrevivência, até como complemento aos primeiros-socorros 

27. Não há comportamento mais asqueroso e revoltante que a violência bruta e sádica ou sem justa causa. Pois um dos grupos que mais a praticam, isto é, em termos desproporcionais, são homens negros e pardos. Então, é por isso que esse ativismo supostamente anti racista, cada vez mais dominante na mídia, na "educação" e no governo ocidentais, é tão injusto

quarta-feira, 22 de março de 2023

Como separar uma crítica ao ativismo radical trans da transfobia??

 Muito simples. Primeiro, aceite que a disforia de gênero é real, que existem pessoas que se identificam mais com o sexo oposto do que com o de nascimento, diga-se, de maneira profunda. Pois só de você aceitar a existência dessas pessoas já é um grande passo para rejeitar a transfobia. Segundo, reconheça que pessoas trans são, acima de tudo, trans. Isso significa que, por exemplo, mulheres trans são mulheres trans e não mulheres cis e nem homens cis, pois se fossem, então, não seriam trans... uma lógica que parece bem óbvia. Terceiro, reconheça que a regra para a identificação sexual acontece pela biologia, pelo sexo de nascimento, em outras palavras, que pessoas trans são a exceção, até para evitar a falácia de falsa equivalência de se acreditar que, a regra de uma minoria vale para ou é a mesma para uma maioria. Assim, você irá evitar o endosso integral de narrativas radicais do ativismo trans que, de maneira geral, almejam impor que pessoas trans são como as cis. Quarto, aproveitando que falei sobre exceção e regra, digo que, se para toda regra existem exceções, então, o mesmo se aplica para os direitos trans. Por exemplo, de que essas pessoas têm o direito de se reconhecerem como quiserem, de serem respeitadas, mas também precisam ter deveres e, um deles, é o de respeitarem espaços alheios, especialmente das mulheres cis. Como resultado, eu acho bastante complicado que atletas trans possam participar normalmente de competições com atletas cis. Acho que o ideal seria criar uma categoria particular ou mista em que atletas trans possam competir uns com os outros e mesmo com atletas cis que queiram participar. E, por enquanto, acho que essa também é a solução mais plausível quanto à discussão sobre o banheiro público que podem usar. Enfim, não parece ser difícil separar uma coisa da outra...

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

6 prováveis mitos sobre o Autismo

 1. É apenas um jeito diferente de ser 


O espectro do autismo é uma condição complexa por ser, ao mesmo tempo, uma identidade individual e um transtorno neurológico, similar às síndromes de Down e Williams, ao contrário do que alguns (ou muitos) "autivistas" pregam... 

Outro diferencial de complexidade do autismo em relação à outras condições é a presença de um potencial inato para certos talentos irregularmente distribuído entre os "portadores". 

E isso varia de caso para caso, desde os mais "brandos", em que o autismo tende a ser percebido e/ou vivenciado como uma identidade pessoal do que como um transtorno, até aos mais "severos", em que é percebido e/ou vivenciado como uma grande limitação de adaptação e autonomia.

Até parece que esses ativistas da neurodiversidade têm se inspirado no ativismo LGBT para afirmar que o autismo não é um transtorno. Mas, diferente dele, não é possível traçar qualquer relação de causalidade de sintomas psiquiátricos ou fisiológicos com a diversidade sexual, se a mesma se consiste e se limita conceitualmente à atração pelo mesmo sexo e/ou grande identificação com o sexo oposto.

2. Está causalmente relacionado com uma maior capacidade racional 

Este é, provavelmente, o mito mais popular entre os autistas, de que, por causa de uma tendência de estarem mais desconectados da vida social ou de serem percebidos como menos emotivos, acabariam se tornando mais racionais que os neurotípicos. Bem, se de acordo com as minhas experiências de uma década em debates ou conversas pela internet com indivíduos autistas, eu diria que, a maioria deles não parecia mais racional, para mim, no sentido de estarem excepcionalmente aptos a pensar de maneira imparcial e objetiva. Além do mais, a racionalidade não é produto de uma ausência de emoções durante o processo de raciocínio, mas de controle, compreensão e cooptação das mesmas para que possam contribuir com a geração de pensamentos ou julgamentos mais ponderados, afinal, elas são fundamentais paras as nossas avaliações estética, moral e até objetiva. 

Dificuldade de interação social, sozinha, também não aumenta a racionalidade, porque não é necessário que um indivíduo esteja inserido dentro de um grupo para que possa se [auto]condicionar ideologicamente. 

Pois parece ser uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos que contribui para nos tornar mais ou menos racionais... 

Pode ser verdade que, em média, autistas sejam mais racionais que neurotípicos, por serem comparativamente mais propensos a pensar de maneira lógica, mas duvido que seja uma diferença muito notável. Também pode ser verdade que exista uma desproporção de indivíduos autistas altamente racionais se comparados com os neurotípicos. Mas, por enquanto, não há qualquer evidência disso. Pois, se for me basear nas minhas experiências de interação e percepções sobre o ativismo da neurodiversidade, centralizado no autismo, e do nível médio de doutrinação ideológica da população autista, independente de qual ideologia, que é um bom parâmetro de avaliação de capacidade racional, a minha conclusão, novamente, não será favorável à confirmação desta causalidade proposta...

3. Está causalmente relacionado com genialidade criativa 

Mesmo em relação aos autistas mais academicamente inteligentes, bem como aos que apresentam talentos excepcionais, do tipo "savant", um gênio é essencialmente identificado por suas realizações criativas de grande qualidade ou impacto. 

Por isso que, desempenhos excepcionais ainda não são exatamente o mesmo que manifestações genuínas de genialidade, especialmente quando não há originalidade envolvida. Esta é a diferença entre um violinista muito talentoso e um compositor de música clássica altamente original e que tem bom gosto. Pois esse violinista ainda pode ser um grande compositor ou, pelo menos, excepcional na capacidade de improvisar... mas, se se dedicar "apenas" ao ofício de músico instrumentista, então, não pode ser considerado um "gênio".

De qualquer maneira, uma performance fantástica, sem ser original, não lhe torna menos fantástica por isso... 
 
É verdade que indivíduos geniais e autistas compartilham vários traços, como uma tendência para ter atenção aos detalhes, obsessão por interesses especiais e de não ser muito sociável. Nem por isso, o autismo causa a genialidade, já que a maioria dos autistas não é ou se tornou genial, nem a maioria dos gênios é autista. 

4. Não existem autistas de alto e de baixo funcionamento 

O ativismo da neurodiversidade, por causa de uma pretensa empatia, disfarçada de "ciência", resolveu eliminar a distinção que se fazia entre os autistas. Portanto, desde que essa decisão foi tomada, autistas de alto e de baixo funcionamento deixaram de existir, supostamente... 

Mas não há razão para mentir sobre algo tão evidente. E não, não parece difícil de entender que, o autismo de alto funcionamento não significa plena capacidade de adaptação social, se se consiste em uma comparação entre autistas e não com neurotípicos...

5. Autistas são sempre incompreendidos, que só querem ser aceitos pela sociedade

Pedantismo e arrogância 

Duas tendências de comportamento que parecem ser comuns entre os autistas, especialmente os de alto funcionamento. Nesse sentido, estão muito parecidos com os neurotípicos de alto QI, já que também tendem a ser, se de maneira mais implícita ou não, pedantes e arrogantes, excessivamente confiantes sobre suas capacidades intelectuais.  

Sim, o fato de que a maioria dos autistas só querem ser aceitos ou compreendidos pela sociedade, não significa que não possam agir de maneiras reprováveis.

5.1 Não existem autistas de má índole

Como se todo autista fosse ingênuo, que sempre diz a verdade e que não é capaz de cometer atos cruéis ou ter pontos de vista moralmente errados. Arrogantes e pedantes, eu já sei que podem ser...

6. Não existem ''neurotípicos com mais traços "autistas' do que a média''

Não bastassem negar as diferenças de funcionamento entre autistas, alguns (ou muitos) ativistas da neurodiversidade também parecem negar a existência de neurotípicos com alta intensidade de traços autistas (eu, por exemplo), como se não fosse possível haver uma continuidade entre os espectros do autismo e da neurotipicalidade, porque afirmam que, ou se é autista ou não...

Na verdade, também não existe uma divisão nítida entre indivíduos considerados neurotípicos e neuroatípicos, principalmente os que apresentam uma maior mistura de características ou comportamentos associados à "normalidade" e à excentricidade cultural//comportamental. De qualquer maneira, neuroatípicos com mais traços "autistas" que a média e que não são suficientemente autistas para serem considerados como tal, existem.

Com essa pequena lista, não tenho como intenção denegrir a comunidade autista, mas de combater mentiras fabricadas e defendidas por muitos ativistas que dificultam nossa compreensão sobre o tópico, até para abordá-lo da melhor maneira possível. 

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Mais uma vez sobre um dos maiores problemas do ativismo LGBT:

 mais preocupado com a estigmatização do que com a resolução de problemas graves, específicos à "comunidade'.


Exemplo: varíola dos macacos 

Segundo os últimos dados sobre a propagação da varíola dos macacos fora das regiões africanas onde é endêmica, a esmagadora maioria dos contaminados é de homens gays ou bissexuais (98% dos pacientes, 75% de brancos e 41% de soropositivos, com idade média de 38 anos, e número médio de 5 parceiros sexuais nos três meses anteriores à infecção. Cerca de um terço tinha frequentado festas sexuais ou saunas no mês anterior à manifestação da doença. A pesquisa foi liderada por cientistas da Universidade Queen Mary, de Londres, que analisaram 528 infecções confirmadas, em 43 locais de 16 países, entre 27 de abril e 24 de junho de 2022... ).

Alguns cientistas e não-cientistas até começaram a especular se a doença teria evoluído para uma infecção venérea... Mas é pouco provável porque, o que parece ter e continuar acontecendo, é que essa varíola, muito mais branda que aquela varíola que foi erradicada de circulação no início dos anos 80 graças a uma campanha mundial de vacinação, "entrou" para dentro das redes de contatos dos homens gays e bissexuais mais promíscuos, particularmente em eventos no mediterrâneo europeu, resultando num alastramento da doença nessas "comunidades'. E, como a varíola dos macacos é muito contagiosa por contato direto com o contaminado... 

Com certeza que essa é uma notícia preocupante, tanto para o ativismo LGBT quanto para nós, homens gays e bissexuais, de maneira geral, já que existe o risco de que a varíola dos macacos se torne fixa nesse/no nosso grupo, se nada for feito para conter seu alastramento. O padrão está claro e o ativismo LGBT, se fosse realmente sério, já estaria pelo menos fazendo campanhas visando esse objetivo, de eliminar as redes internacionais de contágio, aconselhando homens gays e bissexuais que viajam para outros países para participar de orgias, a adiarem ou não irem a tais eventos, e já com a doença se alastrando dentro dos países, inclusive os que estão mais distantes do epicentro, focar nas redes locais e nos indivíduos mais promíscuos, que já são os maiores vetores de DSTs. Mas parece que, nada disso tem sido feito, porque a maioria dos ativistas estão mais preocupados com o estigma que essa associação pode e já está resultando, do que conter o avanço da varíola dos macacos, diga-se, para o nosso bem estar ou saúde. Claro que, há de se combater manipulações oportunistas e venenosas que tentam nos condenar por serem quem (também) somos. Mas também seria fundamental combater o problema em sua raiz. Porém, o ativismo LGBT parece se basear na ideia de liberdade, como sinônimo de irresponsabilidade, e também em uma "homofilia" excessiva, dificultando que se possa criticar abertamente indivíduos LGBTs, particularmente homens gays e bissexuais que apresentam uma constância de comportamentos sexuais irresponsáveis. 

Pois  se o ativismo não conseguiu e nem tentou eliminar a AIDS de circulação desde o seu surgimento, algo totalmente possível (sem falar das outras ISTs, como a Sífilis), eu temo que o mesmo aconteça com a varíola dos macacos...