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quinta-feira, 24 de julho de 2025

O que uma adesão à lavagem cerebral revela?/What does adherence to brainwashing reveal?

 A própria natureza do indivíduo, se intelectual ou de outro tipo. Por exemplo, a sexualização intensa de homens gays e bissexuais, promovida pela hegemonia ideológica do ativismo LGBT dentro de suas "comunidades", que exacerba, mas também e, apenas, destaca uma característica mais pronunciada de muitos homens gays e bissexuais. Pois o verdadeiro impacto de uma doutrinação não é necessariamente a introdução emergente de um fenótipo de comportamento, como se pudesse "aparecer do nada", mas uma indução de exacerbação fenotípica, mais especificamente de canalização para uma predisposição subjacente.  


The very nature of the individual, whether intellectual or otherwise. For example, the intense sexualization of gay and bisexual men, promoted by the ideological hegemony of LGBT activism within their "communities," which exacerbates, but also, and only highlights, a more pronounced characteristic of many gay and bisexual men. For the true impact of indoctrination is not necessarily the emergent introduction of a behavioral phenotype, as if it could "appear out of nowhere," but an induction of phenotypic exacerbation, more specifically, the channeling of an underlying predisposition.

sexta-feira, 7 de março de 2025

Lacração é ruim. Mas as novelas antigas do Manoel Carlos...

 Antes, as novelas brasileiras quase não tinham personagens LGBTs. Os que existiam, quase sempre faziam parte dos núcleos de humor. Pois era assim que muitos brasileiros conseguiam aceitar LGBTs na mídia, apenas se fossem para lhes causarem risadas, diga-se, especialmente se fossem suas próprias sexualidades a fonte principal para as piadas. 


Antes, não era bom. Mas hoje, com esse excesso de representatividade, parece até que metade da população brasileira é "gay". Porque se tornou obrigatório que toda novela tem que ter personagens LGBTs de destaque, ao invés do bom senso de distribuí-los de maneira menos forçada, sem essa obrigação.

Antes, a maioria das novelas brasileiras eram sobre tramas que giravam em torno de famílias ricas ou de classe média alta. A maioria dos atores dos elencos eram brancos. Para atores negros e pardos, quase sempre sobravam papéis irrelevantes, de escravos, se a novela fosse de época, ou empregados, se passasse no tempo presente. Vale dizer que brancos pobres ou de classe média baixa também eram sub-representados e estereotipados. Até parecia que o Brasil era um país europeu e desenvolvido. Se especialmente a globo era racista e elitista, ou se também existia outra razão para evitar uma representatividade minimamente adequada de até metade da população brasileira em suas novelas, por exemplo, visando atender à demanda do público-alvo que mais tinha acesso a um aparelho de televisão até os anos 2000, predominantemente branco e de classes A e B?? Enfim, uma possível combinação entre pragmatismo capitalista com racismo e elitismo legítimos. 

Mas hoje não está melhor. Piorou até. Pois se antes as novelas pecavam em termos de representatividade, pelo menos eram de boa qualidade: atuação, direção e trama. Hoje, a representatividade se tornou compulsória, forçada e artificial, porque toda novela tem que ter personagem LGBT, ou com deficiência, e toda novela tem que ter protagonismo negro e pautas políticas enviesadas à "esquerda" como tema. Se antes as novelas eram homogeneamente excludentes e elitistas, hoje, o problema da homogeneidade de temas e composição permanece, só mudou de direção. Isso significa que continuam excluindo, especialmente a possibilidade de pluralidade e liberdade na construção das tramas, sem amarras ideológicas de direita ou esquerda ditando suas regras. Além disso, a qualidade técnica das novelas brasileiras despencou. Não apenas em um sentido técnico, mas também de essência, já que desde a década de 2010 que, especialmente os novos diretores, começaram a produzir enredos mais complexos ao invés de manter a antiga fórmula de como fazer um dramalhão, apostando alto na inovação e se esquecendo de agradar o perfil predominante de quem (ainda) assiste novelas: mulheres, donas de casa... Também parece que essa transição mal sucedida foi baseada em uma análise de mercado precipitada, com base nas tendências culturais ou de comportamento das novas gerações. Em suma, as novelas brasileiras têm tentado conquistar os mais jovens, abandonando o seu próprio público, mas a maioria deles prefere se entreter pela internet. E as séries, estrangeiras e nacionais, se tornaram tão ou mais populares, delegando às novelas, um futuro que parece cada vez menos presente na vida das pessoas. 

terça-feira, 21 de maio de 2024

Quando o ativismo LGBT.... perdeu a noção de respeito: o bolo da discórdia (e do privilégio)/

 Isso já aconteceu algumas vezes. Não irei comentar sobre data, local ou nomes dos envolvidos. Só que, o primeiro caso, que depois gerou novos casos parecidos, se consistiu em um casal de LGBTs , em algum estado nos EUA, que queria encomendar um bolo de casamento de uma confeitaria e teve o seu pedido negado, porque o dono alegou que a relação civil entre pessoas do mesmo sexo vai contra suas crenças religiosas (pessoais) e, por isso, não iria confeccionar o bolo. 


Pronto. 

Foi só isso acontecer para que o casal resolvesse processar a confeitaria querendo forçar o seu proprietário a fazer o bolo para eles. Então, a mídia, geralmente mais "para a esquerda", e muitos "progressistas", aplaudiram a decisão do casal, enquanto condenaram o confeiteiro. 

Tudo certo. Só que não... Porque, a priori, ninguém deveria ser obrigado a nada que não quisesse fazer, ainda mais nessa situação. De fato, isso pode parecer discriminação. E é. Mas não significa que seja imoral, porque as pessoas podem, idealmente, se negar a fazer coisas para as outras mesmo por essas razões. Por mais tola possa ser a alegação usada, ainda é válida, pois atende ao direito de livre associação. 

Então, o que temos aqui não é a luta por respeito, necessariamente, mas o privilégio do poder, de querer se impor aos outros mesmo à revelia. 

Eu, sinceramente, penso que, se uma pessoa não quer conviver comigo, não quer a minha presença na residência dela, ser minha amiga ou não quer fazer um bolo de aniversário ou de casamento para mim por causa da minha orientação sexual, por mais que isso possa soar desagradável e desrespeitoso para mim, eu ainda preciso aceitar que não sou unanimidade e esquecer desta pessoa. 

A exceção 

Mas e se todos os confeiteiros estadunidenses se recusassem a fazer bolos de casamento para casais LGBT????

Aí teríamos um problema e é até interessante comentar sobre esse cenário de exceção, pois o direito à livre associação, aqui, mais no sentido de discriminação e que também depende do caso, pode resultar em exclusão absoluta de um grupo, que o problematizaria bastante em termos morais ou de justiça. Porém, todavia, contudo, enquanto não existir uma "máfia de fundamentalistas religiosos donos de confeitarias" sistematicamente discriminando seus clientes com base em orientação sexual ou por outra categoria...

(Eu fico pensando se o confeiteiro que se negou a fazer o bolo fosse muçulmano... Se o caso seria abafado ou mesmo se muitos "progressistas' o justificariam...) 

When LGBT activism.... lost its sense of respect: the cake of discord (and privilege)

This has happened a few times. I will not comment on the date, location or names of those involved. However, the first case, which later generated new similar cases, consisted of an LGBT couple, in some state in the USA, who wanted to order a wedding cake from a bakery and had their request denied, because the owner claimed that civil relationships between people of the same sex go against their (personal) religious beliefs and, therefore, they would not bake the cake.

OK.

So the couple decide to sue the bakery, wanting to force its owner to make the cake for them. Then, the media, generally more "on the left", and many "progressives", applauded the couple's decision, while condemning the confectioner/baker.

All very well. But no... Because, a priori, no one should be forced to do anything they don't want to do, especially in this situation. In fact, this may seem like discrimination. And is. But it doesn't mean it's immoral, because people can, ideally, refuse to do things for others even for these reasons. No matter how silly the claim used may be, it is still valid, as it meets the right of free association.

So, what we have here is not the fight for respect, necessarily, but the privilege of power, of wanting to impose oneself on others even in spite of themselves.

I honestly think that if a person doesn't want to spend time with me, doesn't want me to be at their home, be my friend or doesn't want to bake a birthday or wedding cake for me because of my sexual orientation, no matter how this may sound unpleasant and disrespectful to me, I still need to accept that I am not unanimous and forget about this person.

The exception

But what if all American bakers refused to make wedding cakes for LGBT couples????

Then we would have a problem and it is even interesting to comment on this exceptional scenario, as the right to free association, here, more in the sense of discrimination and which also depends on the case, can result in the absolute exclusion of a group, which would greatly problematize it in moral or justice terms. However, as long as there is no "mafia of religious fundamentalists who own bakery stores" systematically discriminating against their customers based on sexual orientation or another category...

(I wonder if the baker who refused to make the cake was Muslim... If the case would be hushed up or even if many "progressives" would justify it...)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Decepcionante "comunidade" LGBT (+++++)

 Um relato pessoal


Imagine que você nasce uma "criança viada", do tipo tímido e introspectivo, passe a sua infância e adolescência dentro do armário com medo de decepcionar sua família e do julgamento da sociedade, até que, entrando na vida adulta, não consegue mais segurar sua própria natureza e decide, em segredo, explorar sua sexualidade, se abrindo para uma pequena parte do mundo ao seu redor e esperançoso de ser bem recebido por aqueles que são oriundos de contextos similares ao seu, de discriminação e auto-repressão. Então, vai percebendo, aos poucos, que a tal comunidade não passa de um grupo de indivíduos que, na maioria das vezes, se procuram apenas em busca de sexo casual, que geralmente se tratam de maneira fria ou impessoal, dividido em diversas tribos de sectários; com uma maioria de emocionalmente imaturos, enfim, incapazes de estabelecer relações interpessoais maduras e genuínas... Sai do armário, pelo menos para si mesmo, busca refúgio nessa tal comunidade para fugir da falta de empatia, respeito, compreensão e solidariedade lá fora, mas encontra justamente essa falta entre os seus "associados".

Então, ao invés de uma rede de ajuda e afeto, o que temos é uma rede de conveniências, pragmatismo sexual, individualismo extremo e divisionismos, enfim, um mercado de carne humana, um antro de falsidades e desencontros.

Decepcionante, sim ou com certeza??? 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

O principal fator que está causando a crise demográfica atual

 Feminismo? Laicismo? Ideologia LGBT? Imigração em massa?


O primeiro até pode estar tendo um efeito, mas, no máximo, secundário e sem ter uma culpa direta. O segundo, mesmo sendo verdade que muitos dos mais "férteis" sejam de religiosos, a maioria dos casais jovens gostaria ter ao menos dois filhos. O terceiro, sem comentários, se se refere a uma minoria da população. Já o quarto tem sido usado justamente como uma solução para o problema da crise demográfica, uma suposta solução que, na verdade, está gerando outro problemão..

Mas, então, qual é o fator mais importante?? 

Tem mais de um:

Salários baixos, alto custo de vida, jornadas exaustivas de trabalho (exploração econômica), nenhum ou pouco suporte a longo prazo àqueles que desejam ter filhos... e mesmo que o governo dê dinheiro pensando em incentivar o aumento da fecundidade, ainda não é suficiente para equilibrar com os problemas citados e todos causados exclusivamente pelas irregularidades inerentes ao sistema capitalista. 

Mas, se não bastasse o capitalismo conspirar contra uma demografia saudável e equilibrada, ainda tem como piorar porque o mesmo também tem inculcado na cabeça da maioria das pessoas que, ter coisas* é tão ou mais importante que ter filhos (ideologia materialista ou consumista), além da situação em que um jovem casal se sente pressionado a escolher entre ter filhos ou segurança financeira...

Portanto, o culpado é um velho conhecido.

* Diferente da "santidade máxima" da igreja católica que, errônea e maliciosamente, culpou os animais não-humanos que adotamos pela crise demográfica e, claro, se esqueceu de citar sobre o capitalismo, talvez porque convenha à política daquele antro de luxúria, mentira e ódio chamado "Vaticano"...

"Linguagem neutra" na escola, proibir ou não proibir, eis a questão...

 Oh, mais um grande dilema da humanidade...


Como resolvê-lo?? 



Tornar facultativo ao professor o uso da linguagem neutra. 

Para o professor que quer usá-la, está permitido. Para aquele que não quer... 

Já em relação aos livros didáticos, a linguagem neutra poderia ser usada de maneira esporádica. 

Oh, que drama desnecessário!! Que puta falta de sacanagem!! 

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Agulhadas teleguiadas

O nível de imbecilidade em aplicativos de relacionamento é tamanha que ler perfis antes de entrar em contato se transformou em uma espécie de habilidade

Capitalistas pensam que são os que mais trabalham para sustentar o país em que vivem. Na verdade, a maioria deles trabalha para ganhar dinheiro para si mesmos

Um dos maiores problemas das esquerdas são os próprios esquerdistas

Muitos dos que se colocam contra as esquerdas é provável que se aliariam às mesmas se não fossem tão intolerantes com quem não segue suas cartilhas ideológicas com fidelidade "canina"

A grande maioria das pessoas autodeclaradas de esquerda que eu conheço estão profundamente enfiadas em suas bolhas ideológicas, consumindo apenas conteúdos digitais e não-digitais ideologicamente alinhados

Os indivíduos que realmente são ou se tornam mais racionais são os que aprendem a sempre reconhecer quando estão pensando ou agindo irracionalmente

A direita brasileira é tão analfabeta que está mais preocupada com o que uma minoria de pessoas faz entre quatro paredes do que com dois dos maiores problemas do Brasil a médio e longo prazo: a miscigenação racial generalizada, uma forma de disgenia indireta que está eliminando indivíduos fenotipicamente caucasianos da população brasileira, além de também diluir estatisticamente a expressão de traços psico-cognitivos considerados vitais para a manutenção de uma sociedade industrializada, e que são mais comuns entre indivíduos com ancestralidade europeia predominante, e uma bem direta que é a erosão das taxas de fecundidade dos mais intelectualmente inteligentes, em contraste às taxas continuamente acima do limite mínimo de reposição dos menos

Ma talvez a direita não se importe com a degradação intelectual e moral do país já que isso pode favorecê-la... talvez a esquerda deste país pense igual, se parece que só pensam em tomar ou se perpetuar no poder


É comum esquerdistas acusarem os outros de serem intolerantes com quem tem ideias ou opiniões diferentes. Mas eles mesmos tendem a ser extremamente intolerantes, mesmo quando são expostos à opiniões diferentes, porém ponderadas, ou que destoam das suas apenas parcialmente

Capitalistas criticam que o comunismo pressupõe um estado forte e centralizador

Mas, no capitalismo, o estado é o mercado, forte e centralizador ou dominante...

Quando um capitalista neoliberal associa o estado mínimo a uma maior liberdade individual, ele, na verdade, está omitindo que, dentro de um contexto de hegemonia capitalista, menor o estado, maior o poder do mercado sobre o indivíduo 


A obsessão da mídia, particularmente a ocidental, pela "beleza", não é apenas produto do pragmatismo capitalista que a usa como um chamariz para gerar lucros, mas também a perpetuação da mesma ideologia fascista, aplicada principalmente na Alemanha nazista, que homogeniza a variação natural de fenótipos faciais e corporais humanos

Essa mesma obsessão pela "beleza" também está presente e dominante na tal "comunidade" LGBT, em especial entre homens gays e bissexuais, e pode ser considerada uma das principais causas para a crise de saúde mental entre muitos dos mesmos

Seria interessante saber como se comportariam autodeclarados esquerdistas e direitistas se o movimento anti vacinas tivesse um viés progressista e não conservador. Será que haveria uma reversão de padrão??

Já sabemos que a maioria do povo sueco adotou acriticamente as narrativas oficiais ou do seu governo, negacionistas de fatos sobre a covid-19, especialmente no auge da pandemia do novo coronavirus, mesmo se declarando como "progressistas"

Sobre a percepção de fanatismos

O fanático da direita tende a se comportar como um fanático. O fanático da esquerda tende a se comportar como uma pessoa "normal"

Definindo lacração: mentira ideologicamente conveniente + narcisismo moral, só para aparecer

Tem muito ser humano que tem uma memória de elefante e um raciocínio de papagaio (nenhum animal foi ferido na produção desse pensamento e acho as habilidades de imitação dos papagaios sensacionais. Mas só as deles...)

E uma das maiores decepções para o mais racional é quando percebe que, muitos, se não a maioria dos que aparentam ser mais intelectualizados, tipos com os quais sente uma maior afinidade, são justamente de elefantes em memória e papagaios em raciocínio

É muito fácil se tornar "independente', cedo em vida, quando se vive em um país mais socialmente desenvolvido, como os escandinavos. É tal como sair de casa, mas continuar em "casa"

O esquerdista se doutrina pelo excesso de complexidade e o direitista pelo excesso de simplicidade

Quando a profundidade da doutrinação ideológica atinge níveis extremos, é possível dizer que o doutrinado não está mais dentro de uma bolha, porque já se encontra em uma outra dimensão

A doutrinação ideológica da direita é reativa e a da esquerda é passiva. Logo, o direitista está mais propenso que o esquerdista a se perceber doutrinado, mesmo que de maneira específica e/ou temporária

Esquerdistas juram que fazem muita autocrítica só que é provavelmente superficial

Pois não adianta fazer "muita" autocrítica se não confronta os pontos que mais enfraquecem as esquerdas e, para ser sincero, parecem ser justamente os mais importantes, que sustentam seus sistemas de crenças, tal como o negacionismo das diferenças médias e intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos, que as impede de praticar a justiça (a busca e a prática da verdade) de maneira sistemática

A diferença entre baixa capacidade cognitiva e baixa capacidade racional é a mesma entre não saber e não insistir ou desistir porque não sabe, e de não saber, mas achar que sabe e se enveredar em uma realidade paralela à realidade. É a diferença entre fazer um cálculo errado e identificar o erro, corrigindo-o ou não, e de fazê-lo, mas acreditar que está certo e usá-lo como referência para outros cálculos

É melhor ser ponderado que moderado

A verdadeira moderação é a ponderação

A única maneira de ser realmente moderado em um mundo de falsa moderação é de também se orientar politicamente para os extremos, de direita e esquerda, porque o equilíbrio de uma balança só é alcançado com a paridade dos seus lados

Se a maioria dita normal não peca por excesso ou transtorno, peca pela falta

Tolerar uma opinião diferente é uma coisa. Mas tolerar uma opinião idiota (injusta ou falaciosa) é quase impossível

Partidos políticos que têm como principal bandeira a defesa por políticas econômicas tipicamente capitalistas, de ênfase no lucro empresarial, deveriam ao menos ter a decência de se denominarem como capitalistas, tal como fazem os socialistas (exemplo, PCaB ou partido capitalista brasileiro)

"Está proibido que um partido político defenda o nazismo, mas por que os que defendem o socialismo e o comunismo também não estão??"

Porque não é todo socialismo que é um pseudo socialismo fascista, como foi o stalinismo e o maoismo e como tem sido o fascismo coletivista norte-coreano. Na verdade, são stalinistas e maoistas que deveriam ser proibidos se se equivalem, não totalmente, ao nazismo em totalitarismo e crueldade ou opressão sistêmica.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

A diferença entre um direito básico e uma demanda intrusiva: exemplos LGBTs

 Com dois pares de exemplos


I. O casamento LGBT e a adoção de uma linguagem neutra 

O casamento entre pessoas do mesmo sexo compete apenas ou especialmente aos membros das "comunidades de indivíduos LGBT" e é um direito básico ou fundamental, de paridade com heterosexuais. Já a demanda pela adoção impositiva de uma linguagem neutra pretende alterar a linguagem usada por todos sem se limitar aos espaços dedicados a essas "comunidades". No entanto, é preciso primeiro pensar se realmente precisamos que essa mudança seja literalmente imposta a todos ou se não seria mais ponderado se fosse limitada àqueles que querem adotá-la, cabendo aos outros aprender a usá-la nas interações com trans e não-binários e, diga-se, sem adotar todas as propostas de alteração que, na minha franca opinião, são bem feias esteticamente... 


II. O direito de não ser discriminado por sua orientação sexual e de usar banheiro público de acordo com a sua identidade sexual


O primeiro é mais um exemplo de direito básico de igualdade de tratamento e o segundo de demanda intrusiva que visa a inclusão forçada de uma minoria em espaços restritos a uma população majoritária, porém, específica. Então, apesar de, a priori, concordar que não haveria problema em garantir legalmente que pessoas trans usem o banheiro público de sua preferência, também acho que isso poderia ou tem gerado conflitos e riscos, tais como de homens heterossexuais desequilibrados, vestidos com roupas femininas e com acesso aos banheiros destinados às mulheres para praticar abusos sexuais. No entanto, também é muito constrangedor e até perigoso para pessoas trans usarem banheiros do seu sexo de nascimento, mas não de identificação. Pois na minha opinião, a melhor maneira de resolver esse dilema é pelo estabelecimento de um terceiro banheiro público, unissex e, assim, garantir que trans não sejam discriminados, pelo menos dentro desses espaços, e nem que predadores sexuais do sexo masculino se aproveitem para se disfarçar de trans e atacar mulheres em seus banheiros. 

O ativismo LGBT, em média, tem tido grande dificuldade em diferenciar, em sua luta, direitos básicos ao seu público-alvo, de demandas intrusivas ou polêmicas que não se limitam ao mesmo. Então, como resultado, muitos, geralmente por influência da (extrema) direita, também os têm considerado de maneira maliciosa ou ignorante como categoricamente equivalentes. Mas está claro que não são e que é necessário fazer essa diferença até para se fazer justiça. 

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Mais uma vez sobre um dos maiores problemas do ativismo LGBT:

 mais preocupado com a estigmatização do que com a resolução de problemas graves, específicos à "comunidade'.


Exemplo: varíola dos macacos 

Segundo os últimos dados sobre a propagação da varíola dos macacos fora das regiões africanas onde é endêmica, a esmagadora maioria dos contaminados é de homens gays ou bissexuais (98% dos pacientes, 75% de brancos e 41% de soropositivos, com idade média de 38 anos, e número médio de 5 parceiros sexuais nos três meses anteriores à infecção. Cerca de um terço tinha frequentado festas sexuais ou saunas no mês anterior à manifestação da doença. A pesquisa foi liderada por cientistas da Universidade Queen Mary, de Londres, que analisaram 528 infecções confirmadas, em 43 locais de 16 países, entre 27 de abril e 24 de junho de 2022... ).

Alguns cientistas e não-cientistas até começaram a especular se a doença teria evoluído para uma infecção venérea... Mas é pouco provável porque, o que parece ter e continuar acontecendo, é que essa varíola, muito mais branda que aquela varíola que foi erradicada de circulação no início dos anos 80 graças a uma campanha mundial de vacinação, "entrou" para dentro das redes de contatos dos homens gays e bissexuais mais promíscuos, particularmente em eventos no mediterrâneo europeu, resultando num alastramento da doença nessas "comunidades'. E, como a varíola dos macacos é muito contagiosa por contato direto com o contaminado... 

Com certeza que essa é uma notícia preocupante, tanto para o ativismo LGBT quanto para nós, homens gays e bissexuais, de maneira geral, já que existe o risco de que a varíola dos macacos se torne fixa nesse/no nosso grupo, se nada for feito para conter seu alastramento. O padrão está claro e o ativismo LGBT, se fosse realmente sério, já estaria pelo menos fazendo campanhas visando esse objetivo, de eliminar as redes internacionais de contágio, aconselhando homens gays e bissexuais que viajam para outros países para participar de orgias, a adiarem ou não irem a tais eventos, e já com a doença se alastrando dentro dos países, inclusive os que estão mais distantes do epicentro, focar nas redes locais e nos indivíduos mais promíscuos, que já são os maiores vetores de DSTs. Mas parece que, nada disso tem sido feito, porque a maioria dos ativistas estão mais preocupados com o estigma que essa associação pode e já está resultando, do que conter o avanço da varíola dos macacos, diga-se, para o nosso bem estar ou saúde. Claro que, há de se combater manipulações oportunistas e venenosas que tentam nos condenar por serem quem (também) somos. Mas também seria fundamental combater o problema em sua raiz. Porém, o ativismo LGBT parece se basear na ideia de liberdade, como sinônimo de irresponsabilidade, e também em uma "homofilia" excessiva, dificultando que se possa criticar abertamente indivíduos LGBTs, particularmente homens gays e bissexuais que apresentam uma constância de comportamentos sexuais irresponsáveis. 

Pois  se o ativismo não conseguiu e nem tentou eliminar a AIDS de circulação desde o seu surgimento, algo totalmente possível (sem falar das outras ISTs, como a Sífilis), eu temo que o mesmo aconteça com a varíola dos macacos...

domingo, 10 de julho de 2022

Outro problema do ativismo LGBT: excepcionalização positiva

 Em um passado não muito distante, particularmente no mundo ocidental, já que em outras regiões isso continua a ser uma reação comum, ser LGBT era visto como uma tragédia, tanto para os próprios LGBTs quanto para a maioria das pessoas de seus ciclos sociais e até fora deles: familiares, amigos, conhecidos, sociedade... Isso acontecia principalmente por causa da ''religião'' que, mancomunada com outras "instituições tradicionais" dominantes,  pregavam por uma excepcionalização negativa da diversidade sexual. Então, a partir da luta pelos direitos dessa população, o principal objetivo passou a ser o de acabar com esse melodrama que se fazia em torno de ser LGBT, de ''normalizar'' ser sexualmente diferente. Normalizar no sentido de trivializar, de mostrar que não é nada de mais ou de menos. 


No entanto, nas últimas décadas, a busca por essa normalização foi sendo substituída por uma excepcionalização positiva da identidade LGBT, vide a comemoração anual do ''mês do orgulho'', com destaque para as "paradas". Pois o problema de excepcionalizar, mesmo se for num sentido positivo, é que recria todo um acontecimento em torno da diversidade, destacando-a de maneira excessiva, tornando-a, novamente, um alvo fácil para a hostilidade gratuita, além de também passar a impressão equivocada de que nós, LGBTs, somos uma classe privilegiada. Por isso, o ideal seria de retomar o que se propunha nas primeiras décadas de luta pelos direitos das minorias sexuais, de normalizar, mas sem exageros, sem ir de um extremo ao outro. E não estou problematizando a demanda por mais representatividade na mídia, mas essa narrativa excessivamente imaculada que tem sido construída e reforçada por muitos ativistas, começando com a ideia de que se deve ter "orgulho" de ser homo, bi ou transexual, se não é muito diferente de sentir orgulho de ser branco ou alto, por exemplo... e que não é equivalente a sentir-se bem ou confortável sendo a si mesmo. Enfim, de acabar com esse drama, evitando excessos de vitimismo, de tratar a diversidade como uma expressão natural e, portanto, trivial da natureza humana e não como uma atração circense. 

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Análise crítica do conceito original de "conservadorismo"

 O conservadorismo surgiu como contraponto ideológico às revoluções do século XVIII. Por seu conceito original, se consiste na busca pela preservação das instituições "tradicionais", por considerá-las mais estáveis, e, também, pela preferência por mudanças lentas e graduais na sociedade.


Porém, ao analisá-lo mais de perto, primeiro, percebe-se que não está dizendo o que, na verdade, se consiste. Não está dizendo que os conservadores, em média, são contrários a qualquer mudança que desfavoreça os seus interesses pessoais, mesmo se positiva ou ponderada. E que o conservadorismo tem se manifestado, basicamente, como sinônimo de obscurantismo, de alienação, exploração e opressão.

 

Em contraste, o conceito de progressismo parece ser bem mais didático e franco por, a priori, se basear na ideia louvável de que a sociedade humana precisa estar sempre melhorando, social e/ou moralmente, especialmente quando injustiças legítimas são detectadas.


Segundo, a falácia de confundir estabilidade/funcionalidade com idealidade em relação à defesa das instituições "tradicionais". Por exemplo, a monarquia, que tem sido uma forma de governo aparentemente estável, mas que se baseia na ideia de que o direito de governança máxima de uma nação deve ser passado hereditariamente, o que, em outras palavras, se consiste em uma anti-meritocracia absoluta, porque não dá preferência pelos mais "sábios", pelo mérito//potencial de serem os melhores administradores.


Eu também poderia citar o capitalismo porque, como os seus defensores adoram dizer: "ele funciona".


Mas, de que maneira ocorre esse funcionamento??


Pois tal como um regime idiocrático de semi-escravidão, em que o dinheiro (do rico) vale mais que a vida (especialmente à do pobre)... Mesmo a aparente estabilidade do capitalismo, se deve mais ao seu nível de domínio ou enraizamento na sociedade do que por pura capacidade de se estabilizar.


Por isso que é superficial e potencialmente falacioso dizer-se a favor de "instituições tradicionais que funcionam" sem analisá-las criticamente...


Agora, um exemplo que, a priori, daria total razão ao conservadorismo: a pandemia de AIDS.


Bem, como muitos sabem, a AIDS apareceu ou se tornou publicamente conhecida a partir do início dos anos 80 do século XX, primariamente entre homens gays e bissexuais. Aí, temos o que parece ser um caso de "mudança radical com consequências negativas", a liberação sexual, a partir dos anos 60, concomitante reconhecimento dos direitos dos LGBTs (no início, em alguns poucos países ocidentais) e a pandemia de AIDS. Um "conservador" poderia apontar que" esses foram os principais responsáveis". Pois ele estaria apenas superficialmente certo (uma constante para esse tipo) porque, quando nos aprofundamos no assunto, podemos concluir que, não foi a liberação sexual,  sozinha, que gerou a pandemia, e sim uma confluência de fatores: o aumento no fluxo de viagens internacionais, provocado pela globalização, pelo desenvolvimento dos meios de transporte [avião, navio...] e por melhorias no padrão de vida, em vários países; a ausência de uma educação sexual de qualidade, especialmente entre muitos LGBTs, ainda mais em uma época em que era pouca difundida... E, o mais importante de tudo*: o necessário contato sexual desprotegido de homens gays ocidentais com homens que viviam nas regiões onde, acredita-se que a AIDS apareceu primeiro, para, então, a doença se espalhar pelo mundo.

 Desprezando o fato de que, durante séculos, bem antes da liberação sexual dos anos 60 do século XX, muitos "homossexuais" praticavam sexo, às escondidas. Porque, mesmo quando algo está proibido, não significa que a proibição nunca será burlada.

* Nem me refiro à origem da AIDS


Por causa disso, não se pode culpar apenas a liberação sexual, mesmo com todos os seus equívocos, pela pandemia de AIDS, se esse foi um evento extremamente raro e único. Apenas pense que a sífilis, segunda pior doença venérea, em termos de mortalidade, apareceu na idade média... portanto, desde aquela época até o final dos anos 70 do século XX que não havia surgido uma doença venérea tão grave.


Não discordo que mudanças abruptas podem ter consequências ruins, se a pressa é inimiga da perfeição, mas, no caso da liberação sexual dos LGBTs e das mulheres, a mesma aconteceu com um atraso de, digamos, alguns séculos... Também é importante saber que nem toda mudança radical precisa ser caótica pois pode ser corretamente planejada e não resultar em novos problemas.


Também não discordo que é importante manter instituições que "funcionam", mas especialmente se o fazem de maneira ideal. Por isso é necessário analisá-las com imparcialidade, para ver se são realmente imprescindíveis e/ou infalíveis. E, a partir do momento que não passam no crivo mínimo de qualidade (moral/social), serem substituídas por outras melhores.


De qualquer modo, parece evidente que o conceito original do conservadorismo é demasiado opaco para que possa ser tomado como base pelos conservadores e, como consequência, não tem sido plenamente refletido em sua prática histórica e atual, diga-se, nem um pouco "honrosa", no sentido mais objetivo de: moralmente correta. 

 

Não, o conservadorismo não é um "APENAS isso", infelizmente.