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sábado, 21 de setembro de 2024

Falácias morais e mentiras usadas em defesa do multiculturalismo/imigração em massa/Moral fallacies and lies used in defense of multiculturalism/mass immigration

 1. Todo país rico tem a obrigação moral de receber "os pobres do mundo"


A priori, nenhum país tem a obrigação de abrir suas fronteiras para receber pessoas de fora, nem de maneira seletiva e muito menos sem critério. Cada país*, com base no princípio da autonomia nacional, deveria estar livre para decidir sobre suas próprias políticas, ainda mais se forem razoáveis ou racionais. Idealmente falando, toda política pública deveria ser mediada pelo diálogo constante do governo com a população, inclusive com direito a plebiscitos para saber a opinião ou a vontade da mesma e de, se possível, respeitá-la, especialmente se for bem embasada.

* Mas também serve para cidade, estado, região...

1.1 Todo país tem a obrigação moral de receber refugiados e/ou imigrantes 

Novamente, nenhum país deveria ser obrigado a receber refugiados ou imigrantes. A obrigação moral só seria potencialmente indiscutível em casos mais específicos. Mas mesmo em situações extremas, tal como em um conflito armado, esse tipo de decisão deveria ser da alçada de todos os envolvidos e não apenas de alguns grupos (ativistas, políticos...)

2. Devemos ser a favor da livre circulação de pessoas no mundo, por ser um direito humano, nosso, acaso quisermos ou precisarmos

Primeiramente, devemos ser a favor do respeito à autonomia das nações e não de achar que o mundo é o nosso quintal. Segundo, devemos ser a favor da moderação que só é possível pela ponderação. Pois esse pensamento é radical e insensível às pessoas que sofrerão ou já estão sofrendo com os efeitos negativos do multiculturalismo, bem como com os problemas ecológicos causados por turistas, imigrantes, empresas estrangeiras...

2.1 Devemos ter empatia ou sermos mais solidários com os mais necessitados, nos tornando mais receptivos, especialmente em relação aos refugiados 

Mas ser empático não significa tolerar abusos e crimes cometidos por imigrantes ou refugiados, ainda mais se forem hediondos. E já é notória a correlação positiva entre criminalidade e certos grupos de imigrantes. Idealmente, em um contexto de imigração inevitável, deve haver pelo menos um controle de qualidade, para detectar sujeitos cronicamente anti sociais antes que entrem no país e cometam crimes. E, com base no que a ciência, de fato, tem compilado sobre o comportamento humano, é possível fazer essa detecção a partir dos padrões relacionados com comportamentos anti sociais e suas frequências.

Mas mesmo se for possível ou decidido receber refugiados, deve haver um controle com base na real capacidade de recepção e integração (temporária??) deles ao país que os acolher, afinal, nenhum país é capaz de receber todos os "necessitados" do mundo. 

3. A imigração é importante para combater problemas demográficos, como o envelhecimento 

O maior problema não é o aumento da expectativa de vida, mas as taxas de fecundidade muito baixas, que só pode ser resolvido combatendo-as de frente, ao invés de relegar a uma outra solução, diga-se, falsa. 

3.1 A imigração é importante para a economia 

Depende muito do imigrante. Imigrantes vindos de países subdesenvolvidos, geralmente, causam mais problemas sociais (como o aumento da violência e do vandalismo) e, consequentemente, prejuízos econômicos.

4. A imigração ou multiculturalismo é importante para combater o racismo 

Então, destruir a homogeneidade cultural e étnica de uma cidade, estado/região ou país é o mesmo que combater o racismo??? 

5. Se você for descendente de imigrantes ou de um país com histórico de emigração, então, não pode criticar imigrantes ou refugiados 

Nenhum país tem a obrigação de ser um país "de imigrantes" para sempre ou durante toda sua história. E não, nem mesmo se você for um imigrante, nada impede que possa criticar imigrantes ou imigração, ainda mais se forem, respectivamente, sobre imigrantes que causam problemas e imigração em massa/sem controle... 

6. A culpa pela pobreza e/ou conflitos dos países subdesenvolvidos é principalmente dos habitantes dos países ricos ou dos "descendentes" dos colonizadores. Por isso que os países desses antigos colonizadores devem ser receptivos à imigração, como compensação por seus crimes 

Os diretamente envolvidos com o colonialismo não são as pessoas comuns que vivem em países outrora metrópoles coloniais, mas seus governos, ou suas "elites" política e econômica, principalmente. Acreditar que o cidadão médio de um país, como o Reino Unido, por exemplo, deve ser responsabilizado ou mesmo penalizado pelos crimes do colonialismo é injusto e falacioso (falácia da atribuição indevida). 

Além disso, os problemas sociais dos países pobres tendem a ser resultados da corrupção generalizada de suas "elites" e também de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações. Pois se as ruas da minha cidade pequena estão sempre sujas, a culpa é minha por ser branco e também dos europeus que não vivem aqui?? A culpa é sempre e primariamente do culpado e não de bodes expiatórios...


7. A livre circulação de pessoas é um processo inevitável da globalização 

Ou do globalismo?? 

Se a tendência é de nos tornarmos mais globalizados, isso pode ser feito com moderação, respeitando a autonomia das nações e os direitos dos nativos. 

8. A recepção de imigrantes econômicos e de refugiados é uma medida humanitária 

É sim, mas de curto prazo e paliativa, pois não ataca os problemas principais que estão resultando nesses fluxos migratórios. É como jogar baldes de água para apagar um fogaréu, além de causar problemas também aos países de imigração. Pois uma das razões para os problemas sociais dos países subdesenvolvidos está em seus próprios governos e com envolvimento de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações e, por isso que, os países mais ricos e socialmente desenvolvidos deveriam ajudar na administração e organização deles, inclusive com a possibilidade de intervenção, caso seja necessário, uma espécie de pseudo colonialismo benevolente (que seria o ideal... mas não para os ignorantes e/ou perversos que defendem o multiculturalismo).




1. Every rich country has a moral obligation to welcome "the world's poor"

A priori, no country has the obligation to open its borders to welcome people from outside, not even selectively and much less without criteria. Each country*, based on the principle of national autonomy, should be free to decide on its own policies, especially if they are reasonable or rational. Ideally speaking, all public policy should be mediated by constant dialogue between the government and the population, including the right to plebiscites to find out their opinion or will and, if possible, respect it, especially if it is well-founded.

* But it also applies to cities, states, regions...

1.1 Every country has a moral obligation to welcome refugees and/or immigrants

Again, no country should be obliged to welcome refugees or immigrants. The moral obligation would only be potentially indisputable in more specific cases. But even in extreme situations, such as an armed conflict, this type of decision should be made by all those involved and not just by a few groups (activists, politicians, etc.)

2. We should be in favor of the free movement of people around the world, because it is a human right, ours, whether we want or need it

First, we should be in favor of respecting the autonomy of nations and not of thinking that the world is our backyard. Second, we should be in favor of moderation, which is only possible through consideration. This thinking is radical and insensitive to the people who will suffer or are already suffering from the negative effects of multiculturalism, as well as from the ecological problems caused by tourists, immigrants, foreign companies, etc.

2.1 We should have empathy or be more supportive of those most in need, becoming more receptive, especially towards refugees

But being empathetic does not mean tolerating abuses and crimes committed by immigrants or refugees, especially if they are heinous. And the positive correlation between crime and certain groups of immigrants is already well-known. Ideally, in a context of inevitable immigration, there should be at least some quality control to detect chronically antisocial individuals before they enter the country and commit crimes. And, based on what actualscience has actually compiled about human behavior, it is possible to make this detection based on the patterns related to antisocial behavior and its frequencies.

But even if it is possible or decided to receive refugees, there should be a control based on the real capacity of reception and integration (temporary??) of them in the host country, after all, no country is capable of receiving all the "needy" people in the world.

3. Immigration is important to combat demographic problems, such as aging

The biggest problem is not the increase in life expectancy, but the very low fertility rates, which can only be solved by combating them head on, instead of relegating them to another, let's say, false solution.

3.1 Immigration is important for the economy

It depends a lot on the immigrant. Immigrants from underdeveloped countries generally cause more social problems (such as increased violence and vandalism) and, consequently, economic losses.

4. Immigration or multiculturalism is important to combat racism

So, destroying the cultural and ethnic homogeneity of a city, state/region or country is the same as combating racism???

5. If you are a descendant of immigrants or from a country with a history of emigration, then you cannot criticize immigrants or refugees

No country has the obligation to be a country of "immigrants" forever or throughout its history. And no, even if you are an immigrant, nothing prevents you from criticizing immigrants or immigration, especially if they are, respectively, about immigrants who cause problems and mass/uncontrolled immigration...

6. The blame for poverty and/or conflicts in underdeveloped countries lies mainly with the inhabitants of rich countries or the "descendants" of colonizers. That is why the countries of these former colonizers should be receptive to immigration, as compensation for their crimes.

Those directly involved in colonialism are not the ordinary people who live in countries that were once colonial metropolises, but their governments, or their political and economic "elites", mainly. To believe that the average citizen of a country, such as the United Kingdom, for example, should be held responsible or even punished for the crimes of colonialism is unfair and fallacious (fallacy of wrongful attribution).

In addition, the social problems of poor countries tend to be the result of the widespread corruption of their "elites" and also of not insignificant portions of their own populations. Because if the streets of my small town are always dirty, is it my fault for being white and also that of the Europeans who do not live here? The blame is always and primarilyof the guilty and not of scapegoats...

7. Is the free movement of people an inevitable process of globalization

Or of globalism??

If the trend is to become more globalized, this can be done in moderation, respecting the autonomy of nations and the rights of natives.

8. The reception of economic immigrants and refugees is a humanitarian measure

Yes, it is, but it is short-term and palliative, as it does not address the main problems that are resulting in these migratory flows. It is like throwing buckets of water to put out a fire, in addition to causing problems for the countries of immigration. Because one of the reasons for the social problems of underdeveloped countries lies in their own governments and the involvement of not insignificant portions of their own populations, and that is why the richest and most socially developed countries should help in their administration and organization, including the possibility of intervention, if necessary, a kind of benevolent pseudo-colonialism (which would be ideal... but not for the ignorant and/or perverse people who defend multiculturalism).

sábado, 10 de agosto de 2024

Um exemplo de falácia de "lugar de fala" que conservadores de direita adoram usar.../An example of the "place of speech" fallacy that right-wing conservatives love to use...

 "Você não pode criticar o capitalismo se você não trabalha ou se é economicamente dependente de alguém. Por isso que só eu, que sou um trabalhador, que posso falar sobre o capitalismo"

Uma falácia de lugar de fala consiste na imposição da vivência ou experiência pessoal como condição necessária para falar ou compreender sobre certa perspectiva ou realidade. Um exemplo absurdo: de que uma pessoa só pode compreender ou falar sobre uma doença se passar pela experiência de adoecer dela. Um exemplo comum: de que uma pessoa só pode compreender ou falar sobre uma perspectiva legítima de opressão se estiver nessa mesma perspectiva. Mas isso vai literalmente contra valores básicos da ciência, da filosofia, enfim, do conhecimento, que é a capacidade de observar, analisar e julgar com objetividade e imparcialidade, isto é, com racionalidade. 

"You can't criticize capitalism if you don't work or if you are economically dependent on someone. That's why only I, a worker, can talk about capitalism"

A place of speech fallacy consists of the imposition of personal experience as a necessary condition to speak or understand a certain perspective or reality. An absurd example: that a person can only understand or talk about a disease if he experience falling ill from it. A common example: that a person can only understand or talk about a legitimate perspective of oppression if he is in that same perspective. But this literally goes against basic values ​​of science, philosophy, in short, knowledge, which is the ability to observe, analyze and judge with objectivity and impartiality, that is, with rationality.

O anti branquismo do ativismo "anti racista" pode ser inteiramente resumido por uma (nova) falácia/The anti-whiteness of “anti-racist” activism can be entirely summed up by a (new) fallacy

 Falácia de atribuição indevida 


De culpar contemporâneos pelos crimes dos seus 'antepassados" ou de culpar cidadãos comuns pelas ações dos "seus' governos ou de "suas elites' e/ou de culpar indivíduos por ações de grupos específicos com base em uma relação vaga de identidade ou associação...

Misattribution fallacy

Of blaming contemporaries for the crimes of their 'ancestors' or of blaming ordinary citizens for the actions of 'their' governments or 'their elites' and/or of blaming individuals for the actions of specific groups based on a vague relationship of identity or association. ..

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Mais um exemplo de pseudo jornalismo e como seria se fosse um verdadeiro jornalismo/Another example of pseudo journalism and what it would be like if it were true journalism

 "Mulheres negras são vítimas desproporcionais de estupro no Brasil"


PONTO.

Uma notícia que circulou durante um tempo na mídia brasileira. 

Pois se trata de um pseudo jornalismo, forjado partir de uma narrativa ideológica, baseada em uma falácia de evidência suprimida, se não diz qual é o grupo que mais estupra mulheres, incluindo as mulheres negras, por ser "politicamente incorreto"...


Agora, como seria o jornalismo verdadeiro nesse caso


"Mulheres negras são vítimas desproporcionais de estupro no Brasil... E são os homens negros os que mais estupram mulheres negras" (dedução lógica com base no padrão de relacionamentos em que os intrarraciais tendem a ser mais comuns que os interraciais, e potencialmente confirmável pelas estatísticas).

Aí sim, temos a informação completa, os fatos mais relevantes informados, sem distorções ou falácias ideologicamente induzidas, tal como essa, mostrada acima e que visa transmitir ou reforçar uma ideia de vitimização de mulheres negras e omissão do papel de protagonismo dos homens negros nesse processo de vitimização. 

Isso não é racismo ou preconceito, ainda que possa ser usado para se fazer generalizações de causalidade entre raça e comportamento (conceito mais objetivo para o racismo). Até porque não significa que todos os casos de estupro de mulheres negras no Brasil têm como perpetrador um homem negro ou que todos os homens negros são estupradores em potencial. 

"Black women are disproportionate victims of rape in Brazil"

POINT.

A piece of news that circulated for a while in the Brazilian media.

Because it is pseudo journalism, forged from an ideological narrative, based on a fallacy of suppressed evidence, if it does not say which group rapes women the most, including black women, because it is "politically incorrect"...


Now, what would true journalism look like in this case?


"Black women are disproportionate victims of rape in Brazil... And it is black men who rape black women the most" (logical deduction based on the pattern of relationships in which intraracial relationships tend to be more common than interracial relationships, and potentially confirmable by statistics).

So yes, we have complete information, the most relevant facts informed, without ideologically induced distortions or fallacies, such as the one shown above and which aims to convey or reinforce an idea of ​​victimization of black women and omission of the leading role of black men in this victimization process.

This is not racism or prejudice, although it can be used to make generalizations about causality between race and behavior (a more objective concept for racism). Because it does not mean that all cases of rape of black women in Brazil have a black man as the perpetrator or that all black men are potential rapists.