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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Mais dois exemplos de como a "esquerda" identitário-burguesa consegue estar sempre errada, de uma maneira ou de outra...

 1. Um crime hediondo é cometido por um grupo de homens contra uma jovem: estupro seguido de homicídio e ocultação de cadáver, por sadismo puro ou motivação fútil. 


Bom senso: a punição deve ser proporcional à gravidade do crime. Portanto, um caso como esse deve pegar, no mínimo, prisão perpétua, sem qualquer direito à redução de pena e, no máximo, pena de morte, se disponível na legislação corrente. Também vale ressaltar que, em caso de prisão perpétua, o preso não deve ter direito a nenhum tipo de regalia. A justiça existe principalmente para punir, ainda mais em casos graves.

"Esquerda" identitário-burguesa: a justiça não existe apenas para punir, mas especialmente para reeducar aquele que comete crime. Ele também tem direitos. Por exemplo, sua pena pode ser reduzida se apresentar bom comportamento na prisão e não pode sofrer maus-tratos ou qualquer punição análoga à tortura. Tem direito a ter uma boa alimentação enquanto estiver preso, mesmo se for autor de crime hediondo. A pena de morte é uma abominação jurídica que jamais deve ser inserida em um código penal humanista...

2. A causa do crime 

Bom senso: psicopatia ou desvio grave de caráter dos envolvidos no crime, mesmo que também existam fatores específicos que contribuam para compreender a situação. No entanto, uma predisposição para o comportamento anti social pode ser considerada o fator mais importante, por ser fundacional, se os seres humanos não se comportam igualmente em contextos ou situações similares ou se essas diferenças não são unicamente atribuíveis às condições do meio.

Julgamento moral baseado no bom senso: nenhum ser humano, que não mereça por razões fortes uma represália ou reação proporcional, deveria ser vítima de violência gratuita. 

"Esquerda" identitário-burguesa: a causa do crime é o "feminicídio", homicídio motivado por ódio irracional por mulheres ou misoginia. 

Julgamento moral baseado em narrativas identitário-burguesas: nenhuma mulher deveria sofrer qualquer tipo de violência...

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Um problema (das esquerdas) de "confundir' justiça com igualdade/A problem (on the left) of "confusing" justice with equality

 A justiça é principalmente sobre a verdade, sua busca e sua prática sistemática, essencial para o melhor julgamento, e que pode ser ou não sobre igualdade, porque depende do contexto, se não é sempre que resultados iguais serão mais justos que os desiguais. Mas são muitos os "de esquerda" que acreditam que justiça e igualdade são sinônimos, que uma inevitavelmente leva à outra...


 Justice is mainly about the truth, its search and its systematic practice, essential for the best judgment, and which may or may not be about equality, because it depends on the context, if not, equal results will always be fairer than unequal ones. But there are many "left-wing" people who believe that justice and equality are synonymous, that one inevitably leads to the other...

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

O que o Brasil realmente precisa??

 Federalização ampliada


Estados ou regiões devem ter direito a uma maior autonomia sobre o governo federal, se suas populações assim desejarem. O Brasil é muito diverso e, sinceramente, não é justo que a maioria das decisões mais importantes sejam sempre tomadas na capital por um grupo, diga-se, limitado e escuso, de pessoas...

Aliás, essa é uma lógica que pode ser generalizada para qualquer país de grandes dimensões territoriais, mas também para aqueles com grande diversidade cultural (ou nem tanto, porque também depende do quão racionais ou ponderados cada grupo em questão está para ter mais autonomia em suas decisões). 

Fim dos benefícios abundantes e/ou injustos à classe política (o começo do fim da corrupção??)

Mas qual político realmente honesto e corajoso, de preferência um presidente, que levantaria essa proposta e lutaria por ela?? (Hein, Lula???) 

Democracia direta??

A participação popular deveria ser muito maior do que apenas em alguns raros plebiscitos e processos eleitorais que ocorrem de quatro em quatro anos ...

Eu já propus um modelo de democracia direta com risco minimizado de se tornar um democracismo, uma distopia democrática, nesse texto: "Exemplo de como evitar que uma democracia participativa se transforme em um democracismo".

Política de planejamento familiar

Famílias e indivíduos, especialmente os de classe trabalhadora, deveriam ser fortemente incentivados a planejar o número de filhos que pretendem ter. E como existe uma correlação estatística entre essa classe social e baixa capacidade cognitiva, pegaria dois coelhos em uma arapuca só. E se inteligência e personalidade são predominantemente hereditárias (por combinação dos materiais genéticos dos progenitores)...

Uma política de até dois filhos (ao invés da famosa política do filho único, que foi imposta durante várias décadas na China, e que eu propus em um texto anterior, só de pensamentos), com direito a incentivo financeiro vitalício como compensação à esterilização depois do primeiro ou segundo filho. 

Também seria interessante incentivar as taxas de fecundidade dos mais inteligentes, casais heterossexuais de cientistas, por exemplo...

E tenho sempre que ressaltar a necessidade de sistematizar a detecção precoce de sociopatas e psicopatas e, dependendo do quão perigosos ou problemáticos possam ser, internação permanente em instituições especialmente construídas e designadas para recebê-los, potencial esterilização e até castração química dos mais incontroláveis...

Reforma no sistema educacional 

Como eu já comentei em vários dos meus textos, o sistema de ensino no Brasil deveria passar por uma série de reformas, começando com a substituição do modelo vigente, por ser arcaico e pseudocientífico, já que despreza a realidade da diversidade psicológica e cognitiva humana, e também por ser ineficaz ao não se vincular ao mercado de trabalho e à educação superior, que serviria como uma via direta de avaliação e seleção (pelo uso de boletins {com avaliação completa, durante todo o tempo de escola} como currículo primário). Claro que a valorização da profissão e o aumento do número de escolas e professores também estariam na lista de pendências dessa reforma....

Reforma no sistema de justiça 

Um sistema viciado que não pune exatamente com base no crime cometido, mas também de acordo com a condição social do sujeito, facilitando a impunidade aos que cometem crimes e têm curso superior ou conta bancária recheada, e que ainda por cima é demasiado brando na punição, especialmente por crime hediondo, não poderia ser mais injusto e, portanto, precisa passar por reformas. A construção de mais presídios, com melhorias estruturais, mas sem promover mordomias a quem cometeu crimes, especialmente os mais graves, até para diminuir a superlotação, também seria importante. E, além dessas melhorias, a separação dos presos por categoria de crime e nível de periculosidade dos mesmos, por exemplo, isolando os "alfas" de qualquer possibilidade de conseguirem criar ou manter esquemas hierárquicos dentro dos presídios, mais a seleção criteriosa dos profissionais que trabalham nesses ambientes (com o expurgo de corruptíveis e/ou corruptos). 

Reforma no sistema de saúde 

No Brasil, de maneira geral, existe um problema básico em que a demanda é quase sempre maior que a oferta e isso é bastante verdadeiro para o sistema de saúde. Por isso, para começar a resolver esse problema, seria necessário aumentar o número de médicos, especialmente de clínicos gerais; de hospitais e postos, tornando o atendimento mais geograficamente especializado, bem distribuído e agilizado, também aumentando a cobertura de exames e tratamentos oferecidos gratuitamente pelo SUS. 

Maior distribuição de renda, mas sem injustiças disfarçadas de "correção histórica"

Sem sistemas de cotas que discriminam brancos pobres, enfim, que discriminam qualquer grupo de maneira injusta, de derrubar esse sistema de seleção e avaliação que tem sido imposto, importado dos EUA, e que tem o coitadismo ao invés do mérito como principal e único critério. 

Já quanto a essa melhor distribuição, se daria, primariamente, pela introdução de um modelo proporcional de impostos em que os mais ricos pagam mais que os mais pobres e a classe média. 

Uma possível redução da carga tributária, mas que só seria plenamente possível com o combate direto à corrupção política, se o melhor uso do dinheiro público depende disso. E mesmo sem redução da carga, que, pelo menos, os gastos do dinheiro público sejam priorizados ao público...

Se livrar da rede globo e do resto da mídia ideologicamente viciada 

Se livrar de uma emissora de televisão, isto é, de uma empresa privada, que tem acumulado uma influência muito grande e, pior de tudo, perniciosa, sobre o país, manipulando o povo brasileiro ao seu bel prazer, antes, priorizando o neoliberalismo, isto é, a depredação dos direitos dos trabalhadores em sua doutrinação. Agora, também com lavagem cerebral "woke", supostamente "anti racista", "democrática", "racional" e "empática", além de outro desserviço igualmente descomunal, a popularização absoluta de uma cultura de quinta categoria produzida por gente de inteligência limitada e gosto artístico duvidoso.

Justiça seja feita, se todas as emissoras de televisão do "nosso" país tem feito o mesmo ou parecido. O problema tem sido a enorme influência e o tipo de influência da emissora mais importante sobre a cultura e a sociedade brasileiras desde os seus primeiros anos de atuação, já como braço direito da ditadura militar, e agora como principal célula do veneno globalista em território nacional.

Pois seria muito melhor tomar nota de tudo isso e buscar por uma emissora, de preferência, estatal, que a substitua, que seja realmente engajada em proporcionar o melhor entretenimento, realmente educativo e de alta qualidade, que não pense apenas em poder, lacração e lucro. Também, para atingir esse objetivo, haveria de mobilizar a maioria "de direita" e centro para boicotá-la, porque em termos de potencial de mobilização social visando objetivos sensatos e ainda mais em relação a essas questões culturais, eu não espero nada vindo do outro lado, até por ser justamente esse que mais tem depredado a cultura do nosso e de outros países, via inculcação de relativismo ideológico da qualidade artística, mancomunado com a ganância capitalista, que prioriza o popular sobre o erudito visando lucros.  

Mas não apenas a rede globo, pois uma boa parte da mídia brasileira também está dominada por essas mesmas ideologias irracionais e seus agentes, que negam a razão em prol de suas convicções variavelmente desviantes dos fatos e do bom senso, geralmente baseadas em "pseudociências do bem", de inclinação mais para a "esquerda" no espectro político. Domínio esse que também se estende a outros setores de igual relevância, tal como a educação, a justiça e o próprio governo, e com efeitos destrutivos a médio e longo prazo.

Mais uma lista de provocações necessárias

 1. Outra contradição [absoluta] de "esquerda" 


Esquerda: "A beleza está nos olhos de quem vê. É relativa e subjetiva. Não tem nada a ver com raça ou etnia"

Também a esquerda: "Estudo (feito por ideólogos profissionais disfarçados de cientistas) 'comprova' que miscigenação racial torna as pessoas mais bonitas" 

A beleza é apenas subjetiva e relativa ou é objetiva??? 

2. O ativista típico é um idealista e um pragmático excessivo, porque sonha e idealiza demais, sempre buscando por uma "perfeição" irrealista, a partir de tentativas de purificação ideológica e prática. E se não bastasse sonhar demais, ainda tem uma ânsia de colocar tudo o que imagina e sonha, sem um rigor lógico-racional, na prática 

3. Para o mais racional, conviver com os mais irracionais é uma espécie de tortura, não apenas por causa da incapacidade crônica destes de pensar de maneira ponderada, imparcial e objetiva, mas também de agir por esse mesmo modo

3.1 Outros fatores responsáveis pela grande dificuldade de convívio entre o mais e o menos racional são: a natureza mais pacífica do primeiro, resultado de sua tendência de evitar conflitos, e o padrão oposto para o segundo; e uma tendência de abordar interações sociais com base no princípio da reciprocidade, enquanto que o menos racional tende a fazê-lo indiferente a esse princípio, de maneira mais conveniente e egoísta 

3.2 O mais racional é inimigo natural de qualquer "politicamente correto" ou censura de pensamento, especialmente se for sobre o pensamento mais ponderado

4. Sobre o "normie"

Termo pejorativo aos que se consideram ou são objetivamente identificados como "normais" 

Uma das principais diferenças entre eles e os outros, ou "nós", é que tendem a interpretar a realidade apenas com base em seus contextos pessoais, ao invés de também buscarem fazê-lo por uma perspectiva mais imparcial ou panorâmica. É por isso que o "normie" tem dificuldade de perceber o que acontece além das narrativas que predominam em seu ciclo social

5. A expressão mais literal de bondade é a prática da justiça racional e que, muitas vezes, não coaduna com a concepção mais popular de bondade, já que o justo, em seu sentido mais ideal, baseado em evidências, nem sempre resulta em compaixão

6. Uma pessoa pode ser ingênua para algumas questões e esperta para outras

7. A estupidez irracional é claro que irrita o mais racional. Mas a crueldade o irrita muito mais 

8. Existem ateus e agnósticos que acreditam na natureza mais social do que intrínseca, tanto da crença religiosa quanto da descrença, e na durabilidade e profundidade da recente secularização observada especialmente nas gerações mais jovens dos países ocidentais. No entanto, não bastasse não ser verdade que todo autodeclarado irreligioso seja ateu e que suscetibilidades ateístas e teístas sejam apenas produtos de socialização imposta, a persistência das diferenças de fertilidade entre os menos e os mais religiosos é provável que aumentará a representatividade demográfica do segundo grupo nas próximas décadas 

9. Sobre segregação e livre associação 

Nem toda segregação é ruim, no sentido de irracional. Por exemplo, a livre associação, que é um tipo de auto segregação 

10. O Brasil é um país cheio de músculos e escasso de cérebros 

11. O convívio com fanáticos ideológicos, especialmente os de esquerda, nos força a "fingir demência", isto é, a concordar com (quase) tudo o que dizem, quando estamos interagindo com eles de maneira amigável. Também porque precisamos concordar ou repetir suas narrativas dogmáticas e nos tornar vigilantes sobre qualquer lampejo espontâneo de raciocínio que as desafie, ainda mais se for inteligente ou factualmente preciso

12. Humanistas pedem para nutrirmos um amor incondicional pelo ser humano, diga-se, à espécie mais cruel e destrutiva de todas

13. Todo esquerdo-burguês que diz ter uma grande afeição pelos mais pobres deveria ser forçado a conviver com eles por pelo menos dois anos 

14. Em 1984, guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força...

Pois em nossas sociedades totalitárias, atualmente sob o politicamente correto da "esquerda" burguesa, moderação é extremismo, tal como o de ser contra políticas de imigração em massa ou a favor que países se mantenham, etnicamente falando, do jeito que estão desde a muitos séculos, também por causa do longo e problemático histórico do multiculturalismo 

15. Existe uma quantidade nada pequena de sujeitos desprezíveis em todas as classes sociais, se diferenciando de acordo com os estereótipos do seu grupo 

16. Sobre arrogância de acadêmicos e de qualquer tipo de identitário

Acadêmicos não têm o total monopólio sobre o conhecimento, tal como muitos acham que têm, porque podem produzir trabalhos de qualidade intelectual duvidosa e apresentarem opiniões desprovidas de um rigor científico e filosófico (diga-se, isso acontece com infame frequência) e porque indivíduos de fora das universidades também podem saber mais que "especialistas com diploma" e até podem, de fato, contribuir positivamente para determinada área do conhecimento humano, mesmo se não forem reconhecidos ou se não estiverem "oficialmente credenciados"

Identitários não têm o monopólio ou o controle absoluto da identidade pela qual mais se identificam, mesmo que pensem assim e se achem na competência de analisar e julgar o nível alheio de correspondência por auto identificação. Portanto, por exemplo, uma pessoa que se diz "progressista" pode não ter competência suficiente para julgar o nível de "progressismo" do colega ao lado (uma realidade que parece ser muito comum/nesse caso, a maioria dos que se declaram como tal tendem a se desviar dos princípios mais básicos das ideologias que adotam como discurso e/ou identidade), porque auto identificação necessariamente não significa que exista uma correspondência significativa com a identidade de estimação, com características ou valores, e com suas práticas mais condizentes. E não, não é um caso de "falácia do escocês verdadeiro", porque existem critérios definidos para a maioria das identidades políticas, ideológicas e/ou culturais, ainda que, dependendo da identidade, esses critérios podem ser menos específicos ou mais vagos

17. "A culpa por estar sozinho é apenas sua" 

Na verdade, a "culpa" pode não ser apenas do indivíduo, porque pessoas com características incomuns de personalidade ou em contextos não-ideais potencialmente permanentes podem estar mais propensas a serem rejeitadas pelos outros. Por exemplo, não é incomum que indivíduos mais racionais acabem com menos amigos ou até mesmo solitários durante a vida. Porque, excetuando riqueza e beleza, excepcionalidades costumam afastar ao invés de atrair. Outro exemplo é de indivíduos autistas, mais especificamente aqueles com "autismo leve", mais aptos à interação social típica e, portanto, também mais expostos à sua fricção 

18. A "não-adaptação" também pode ser um tipo de adaptação 

Se não é todo meio que é adaptável para determinado perfil, então, não se adaptar ao mesmo, buscando minimizar os impactos negativos dessa não-adaptação, quando não é possível mudar para outro ambiente, pode ser mais adequado do que tentar se adaptar. Vezes, não vale o esforço

19. Apenas uma eugenia humanitária... por coerção e compensação financeira pelo controle de natalidade de indivíduos de grupos específicos e/ou incentivo de outros grupos, para tornar a grande maioria dos países subdesenvolvidos em desenvolvidos, já que o fator mais importante que os impede é justamente e diferença qualitativa e média de capacidades cognitivas entre as suas populações 

20. Se quiser um exemplar de evolução da espécie humana, não venha ao Brasil, pois aqui é a degeneração progressiva que predomina

21. É difícil saber quem é pior, o direitopata insensível ou o esquerdopata dissimulado

22. Uma pessoa que é péssima com outra e sem justificativa racional, isto é, que age de maneira muito injusta, mas é boa com várias outras, é tão ruim quanto uma pessoa que é ruim com várias outras e boa para uma (ou com algumas poucas)

23. É comum que uma ideologia se expresse tal como um indivíduo humano que, ao invés de priorizar suas forças, o faz com as suas fraquezas. Pois, por essa perspectiva, se torna "visível" a relação praticamente causal entre deficiência em autoconhecimento e irracionalidade 

Um ótimo exemplo é a ideologia igualitária, que tem sido a base para o "progressismo ocidental", e que, ao invés de atuar como a sua principal força, o fragiliza em demasia a partir do seu negacionismo pseudocientífico das diferenças intrínsecas de indivíduos e grupos humanos 

24. A nova e velha tática dos que crêem em divindades é a de afirmar que a natureza ou a "criação" é uma prova definitiva da existência divina... 

25. Existem muitos tipos de insanos, mas o mais louco de todos ainda é aquele que coloca a si mesmo e aos outros em perigo, guiado por expectativas irrealistas ou pensamentos insensatos. É por isso que a "esquerda", particularmente a sua crença 'religiosa' na igualdade humana, por essa perspectiva, a torna mais insana que a "direita" 

26. Sem a tonelada de pseudociências "do bem" e pseudo-filosofia, as ciências humanas, por serem conhecimentos básicos, servem perfeitamente como guia de sobrevivência, até como complemento aos primeiros-socorros 

27. Não há comportamento mais asqueroso e revoltante que a violência bruta e sádica ou sem justa causa. Pois um dos grupos que mais a praticam, isto é, em termos desproporcionais, são homens negros e pardos. Então, é por isso que esse ativismo supostamente anti racista, cada vez mais dominante na mídia, na "educação" e no governo ocidentais, é tão injusto

segunda-feira, 15 de maio de 2023

A maior falácia do "lugar de fala" viola o princípio mais básico da justiça

 Ser justo é ser imparcial e objetivo, é não tomar lados de imediato, de buscar não ser tendencioso, mesmo que isso seja praticamente impossível, se até a racionalidade também é tendenciosa, por ser ela mesma uma escolha específica de conduta intelectual e moral. Portanto, o ser imparcial, para ser mais preciso, não é o mesmo que não tomar lados, que seria a neutralidade, e sim de tomar o lado dos fatos, da verdade objetiva e sim ela é possível, ao contrário do que pensam os relativistas mais crônicos. Mas, segundo muitos autodeclarados de esquerda ou progressistas, o "lugar de fala" de um indivíduo é a perspectiva mais importante a ser levada em consideração, porque consiste em suas vivências em primeira pessoa, consideradas mais realistas que uma tentativa de observação imparcial. Isso significa, em termos literais, que, por exemplo, uma pessoa negra (sempre) estaria em maior capacidade de falar ou testemunhar sobre questões geralmente associadas à sua condição social, no caso, racial, tal como o racismo, do que uma pessoa de outra raça, já que tende a não apresentar as mesmas vivências. Mas essa interpretação, além de desprezar que o racismo pode ser vivido por pessoas de todas as raças por ser uma forma de tribalismo, uma inclinação universal do comportamento humano (e não-humano), também despreza que é totalmente possível que uma pessoa "de outra raça" possa, desde que baseada na razão, analisar e julgar com variável precisão questões geralmente vividas por indivíduos de outros grupos raciais. E isso se aplica à qualquer outra categoria, de gênero, sexo, orientação ou identidade sexual... Não que o "lugar de fala" seja completamente falacioso. Mas acreditar que apenas quem vivencia algo em primeira pessoa que tem a capacidade de descrever com precisão suas experiências e o que significam, isto é, que a experiência é sempre superior à capacidade racional, isso sim é uma falácia, pois seria tal como se, por exemplo, para compreender uma doença específica, em si, apenas pela experiência de adoecer dela, como se não fosse possível compreendê-la sem ter que vivenciá-la. Parece óbvio que, quem vivencia em primeira pessoa tende a desenvolver um conhecimento mais visceral. Mas nada impede que possam ocorrer exageros ou mesmo mentiras conscientes durante esse exercício e nem que, quem não vivencia determinada experiência possa desenvolver uma melhor compreensão sobre o tópico. Como conclusão, para validar o "lugar de fala" como ferramenta útil de conhecimento, é necessário que seja submetido à primazia da imparcialidade e da objetividade, enfim, da razão, que colabore e enriqueça ao invés de antagonizar com a mesma, porque, do contrário e estará contribuindo com a proliferação de uma abordagem potencialmente injusta, em que o "lugar de fala" de uma pessoa passa a ser considerado como uma prova cabal da verdade, tratando-o exatamente como uma fonte objetiva de informação, e não que se trata de uma fonte primariamente subjetiva. Por fim, essa colaboração faz-se absolutamente necessária...


Dos riscos envolvidos estão: de se estabelecer novas narrativas opressoras em que indivíduos são inibidos de falar sobre "os lugares de fala alheios", por exemplo, de um indivíduo desprovido de "aparência estética dentro dos padrões normativos" sofrer intimidação ou mesmo humilhação por outros ao opinar sobre qualquer questão atrelada; dos setores mais "reacionários" adotarem essa abordagem justamente para reforçar injustiças, tal como coibindo que "pobres falem sobre o lugar de fala dos ricos"; e ainda pode piorar muito, de que possa ser usado de maneira mal intencionada em questões jurídicas, tal como em falsas acusações de assédio ou abuso sexual...

Bem, acho que consegui demonstrar que há muitos riscos envolvidos na adoção do "lugar de fala", pelo menos de acordo com a maneira pretendida pela suposta "esquerda" identitária, que é impossível instrumentalizá-lo para que contribua sistematicamente com a prática da justiça sem ter o critério da racionalidade como o mais importante.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

As esquerdas são "sempre" justas??

 Sobre a urgência de uma esquerda racional ou de uma terceira via progressista 


É possível resumir todos os ideais progressistas a apenas um, a JUSTIÇA, por ser o mais importante, de onde todos os outros são derivados. A justiça, que é a busca e a prática da VERDADE, do que é factual, lógico, necessário, imparcial* e ponderado, enfim, racional. 

* Não confundir com neutro.

Pois o ideal seria de sistematizá-la na teoria e na prática, em pensamento, julgamento e ação. Mas, ao analisarmos como as esquerdas têm se comportado, é possível concluirmos que, sem sombra de dúvidas, não têm correspondido plenamente com o que mais defendem ou pregam em teoria. 

Os exemplos do quão dissonantes as esquerdas têm sido, quanto à prática da justiça, abundam. Por exemplo, o apoio velado ou declarado de uma provável maioria de esquerdistas radicais a determinados países apenas por serem antagonistas aos EUA, não importando se se tratam de ditaduras cruéis, ao invés de sempre se colocarem ao lado de grupos oprimidos ou injustiçados, inclusive os que estão sendo oprimidos pelos governos desses países. 

Outro exemplo de prática de injustiça, isto é, da mentira, nesse caso, protagonizada pela esquerda identitário-burguesa, é a adoção de políticas multiculturalistas, de imigração em massa, especialmente para países de maioria branca, baseada primariamente na crença da tábula rasa, de que indivíduos e grupos humanos se diferenciam apenas por razões socioculturais, desprezando que apresentam diferenças médias e mais intrínsecas de comportamento e inteligência. Então, a partir desta crença e, também por outros argumentos, tal como os da "empatia" e da reparação histórica, amplos setores das "elites" acadêmica e política no mundo ocidental, em particular de indivíduos que se identificam ideologicamente com a esquerda, mas também os que se identificam como neoliberais libertários, passaram a defender e a impor, literalmente, políticas generosas de imigração que têm resultado numa rápida transformação social, racial e cultural dos países onde foram impostas, incluindo um aumento da criminalidade e de conflitos culturais, principalmente para as classes trabalhadoras, mais expostas à imigração. 

Eles parecem pensar que, se a Europa receber milhões de imigrantes africanos, o problema da pobreza na África será resolvido... 

Essas políticas também se baseiam na injustiça de se condenar apenas um grupo vagamente definido, como os brancos, como se fossem responsáveis por todos os males da humanidade e que apenas eles que precisassem pagar por esses males. 

Como conclusão, é por causa dessa constante percepção de incapacidade praticamente intrínseca das esquerdas mais importantes, marxista e identitário-burguesa, de praticar a justiça pela maneira mais ideal, isto é, sistematicamente, que se tornou necessário pensar em uma terceira via progressista, de uma esquerda legitimamente racional, que passe a fazer o que as mesmas têm negligenciado desde os seus primórdios, como forças políticas e culturais. 

sábado, 3 de setembro de 2022

O maior problema sobre a pena de morte nos EUA não é a sentença em si...

 ... mas que, especialmente os mais pobres, sejam condenados e que a imensa maioria dos mais ricos (multimilionários, políticos...), principalmente os que exploram os outros e são responsáveis por muitas mortes e sofrimento, sejam, com frequência, celebrados pela sociedade capitalista estadunidense, que seja muito difícil serem condenados por seus crimes, ainda mais quando sequer são considerados como tal.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Sobre antipunitivismo



"Toda ação tem consequência"


Pois os partidários do ''anti-punitivismo'' parece que advogam pelo fim dessa máxima, aplicada juridicamente, em que, por exemplo, as diferenças de gravidade de crimes cometidos devem ser apagadas em prol de abordagens supostamente mais empáticas...


"O crime* compensa"


Se aplicarmos tudo aquilo que pensam e defendem os antipunitivistas, pode apostar que isso se transformará em uma realidade absoluta, se mesmo a ação mais hedionda ainda seria tratada de maneira branda, praticamente condescendente com aquele que a praticou, em que, o "fazer justiça", no sentido de "agir com reciprocidade", passa a ser substituído por uma compaixão desmedida, não pela vítima, claro, especialmente se já estiver morta, e sim pelo agente causador de dor e sofrimento...


  * crime aqui, especificamente no sentido mais objetivo que inclui roubo, agressão: estupro, homicídio... e que ainda pode ou poderia se estender para além dos seres humanos incluindo os animais não-humanos que temos como domésticos e também os que têm sido literalmente usados para "nos servir".


"A Vingança nunca é plena, mata alma e a envenena"


Frase preferida de dez em cada dez antipunitivistas... pra eles, a justiça parece que é praticamente o mesmo que vingança e, portanto, sempre uma coisa ruim.


"A pena de morte e a prisão perpétua não ensinam ou regeneram o criminoso"


Esse parece ser o principal argumento dessa ideologia. Por isso que eles querem acabar com as punições mais duras, tal como a pena de morte. Mas, elas não foram criadas para ensinar uma lição ou tentar regenerar aquele que comete crime hediondo, e sim para puni-lo de acordo com a severidade do seu crime.


"A pena de morte é racista"


Se, nos EUA, existe uma desproporção de homens negros no 'corredor da morte', é inteligente, primeiro, buscar saber o exato porquê. Talvez, o problema não seja exatamente a desproporção de homens negros, mas a falta de mais indivíduos justamente condenados, incluindo, evidentemente, os de outras raças.


E, como eu já comentei em outros textos, nem raça, tal como pensam os racistas, nem classe ou situação social, tal como pensa a maioria dos progressistas (muitos que são antipunitivistas), levam um indivíduo a cometer crime hediondo, se todas são correlações, e sim a falta de caráter mesmo.


Pois parece que os antipunivistas querem acabar com a prática da justiça proporcional (mesmo que ainda muito imperfeita) que, se generalizado, poderia perdoar até mesmo o crime de corrupção política, que costuma fazer milhares a milhões de vítimas, direta e indiretamente, por exemplo, o roubo de dinheiro público que deveria ir para a saúde, na reforma e construção de novos hospitais, na formação de mais profissionais da área...


Então, provavelmente, ficaria assim:


Político corrupto??


Já pra cadeirinha do pensamento!! Que coisa feia!!


Os antipunivistas, em sua maioria, não pensam deste jeito por serem realmente mais bondosos, mas, principalmente para se sentirem bem consigo mesmos e ainda se passando como "sábios" perante os outros, isto é, mais por razões narcisistas e/ou egoístas do que, de fato, pensando em serem mais justos...


Afinal, o que é o mais certo:


Perdoar alguém que cometeu um ato de crueldade abjeta ou puni-lo por isso??


Quem perdoa a crueldade, só quer se sentir bem consigo mesmo. Tem pouco ou nada haver com analisar a situação de maneira imparcial e crítica para se chegar ao melhor veredito.


Você pode até achar que eu estou exagerando, que estou pintando uma caricatura dessas pessoas, mas é comum que, às que se submetem à uma ideologia tipicamente não-filosófica, isto é, excessiva ou desequilibrada, tal como à do antipunitivismo, ajam de maneiras intelectualmente desonestas, negando suas reais intenções quando confrontadas com as suas próprias contradições. Mas, é possível percebê-las pelo que defendem, não apenas o que já foi comentado no texto, bem como também o fim de sistemas prisionais.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Fatos, justiça social e sabedoria

Resultado de imagem para revolução russa

Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/deflagrada-ha-100-anos-revolucao-russa-tambem-mudou-o-brasil/ARQUIVO_S_01_____01C.jpg/@@images/image/imagem_materia

Fatos, justiça social e sabedoria

Era uma vez um país extremamente desigual, um resquício feudal de dimensões continentais, onde o Ocidente e o Oriente se encontram e se confundem, em que um grupo crescente de pessoas passou a acumular fatos justamente sobre as injustiças que estavam a ser cometidas pelas elites em relação ao povo. Abraçaram uma ideologia formada a partir de ideais de sabedoria, ancorados pela revolução francesa (antes de se transformar em carnificina). Jovens com oratória enérgica, carismática e genial, apareceram. De um movimento de intelectuais, artistas, da juventude letrada, chegando às fábricas e campos. O povo não aguentava mais tanta exploração. Ver uma minoria extremamente rica, egoísta, enfim, parasitária, agir com tanto desprezo e crueldade. Estourou a revolta dos oprimidos, dos injustiçados. A velha elite, de tradição conservadora e feudalismo monárquico, caiu. Nem as filhas adolescentes da família real foram poupadas. Nem o caçula hemofílico. Levantou-se a promessa de um governo composto por gente comum, de ser o próprio povo. Novos desdobramentos. E, ao invés de um horizonte democrático, igualitário, o que se percebeu foram nuvens grossas, de chumbo, tirania, ódio, perpetrados justamente por aqueles que juraram acabar com esse ciclo. Um mito tomou o lugar do outro, e o mesmo direito divino. Uma nova monarquia, disfarçada de povo, de consenso democrático. Aqueles que se opuseram à nova ordem e que haviam segurado as mesmas bandeiras também não escaparam do desejo implacável de sangue de um torturador tirano, de um homem tóxico. Aliás, a masculinidade tóxica sempre esteve presente por aquelas terras longínquas. O ar que se respira por lá, já convida ao desequilíbrio da mente masculina. Melhorias ao povo se sucederam. Sem precedentes na história daquele país. Agora, uma união de várias repúblicas engolidas pela hegemonia de uma mãe super "protetora". Mas, sem democracia, sem a voz do povo, sendo tratado como o mesmo "gado", de quando eram súditos miseráveis de príncipes bem vestidos. Falam de atrocidades, de gulags e Holodomor. Veio a segunda guerra mundial, a segunda comprovação massiva de irracionalidade, da raça que tinha o  mundo como uma taça em suas mãos brancas, com veias azuladas. Falam de soldados, antes, meros camponeses, empurrados pra morte certa, visando conter a todo custo, outro desabrochar da rosa destrutiva da masculinidade tóxica. Se reconstruiu, depois da "estoica' vitória, sem plano Marshall. O demônio morreu. O país ficou um pouco menos tirano, ainda um enorme engodo. A chantagem de, ajudar e esperar como resposta ou gratidão o silêncio. Mandou uma cachorrinha morrer no espaço, enquanto comemoravam. Quem liga?? Senhoras de meia idade, "bichas sensíveis" como eu. Saiu à frente do colosso capitalista, do outro lado do Atlântico. Eu poderia continuar até à perestroika e à glasnost e depois ao fim da URSS, e ao começo de uma nova e velha Rússia, do mesmo tormento, que também nos afeta aqui no sul do mundo, os mesmos homens tóxicos, suas autoconsciências mudas, suas bonecas infláveis ou mulheres que louvam o pior do ser humano.

Este é um exemplo de, apesar de minha instintiva incapacidade de escrever, científica ou academicamente, apenas seguir fatos, já ser o suficiente para concluir que a justiça e a injustiça social não são exclusividades de um lado, mesmo sabendo que um deles sempre defende os mais privilegiados. E de mostrar como que a sabedoria se alinha perfeitamente com a exposição apenas factual dos eventos históricos, sem nenhum teor ideológico...

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

''Infância sofrida''

Refutação de mais um besteirol de nosso colega Eli

https://blog.elivieira.com/2011/03/02/sou-favor-da-pena-de-morte-porque-sou/

Quem é Eli??

Eli é um geneticista brasileiro que ficou nacionalmente conhecido depois de fazer um vídeo refutando o vômito esquizofrênico de um certo "pastor" "evangélico". Recentemente eu passei a segui-lo no foicebook e também a tentar comentar em seu blog, já que dos comentários que lhe mandei apenas um foi aceito. Ele é do tipo que endeusa a ciência como se fosse a oitava maravilha, acima do bem e do mal. É do tipo que pensa ser muito inteligente, ou melhor, racional, mas já peguei um monte de pontos sem nó de sua parte. Ele seria categorizado como "alt light", mediante o grau de amenidade com que lida com os muitos assuntos polemizados e naturalmente polêmicos da atualidade e também por defender alguns ou vários pontos de vista que são decididamente típicos para quem é um "blue-pilhado". Muito daquilo que defende eu também o faço mas parece que ele tem uma queda por um dos galhos mais podres da auto-declarada "justiça social [neo-esquerdista]", a defesa semi analfabeta, mal informada e indiscriminada por bandidos auto-confessos, dos que já esmigalharam vidas inocentes (humanas ou não). Umas semanas atrás eu tentei esmigalhar um texto dele em que tenta persuadir os seus leitores a desprezar a "causa 'animal'", nomeadamente a sua ala mais "culinaresca", e acho que fui bem sucedido.


Vamos então...


''SOU A FAVOR DA PENA DE MORTE PORQUE SOU SÁDICO E GOSTO DE VER BANDIDO MORRENDO. NÃO ME IMPORTA SE ELE TEVE A INFÂNCIA SOFRIDA. NÃO LIGO. QUERO SÓ QUE ELE MORRA.''

O título já começa com uma chantagem emocional barata, coisa que o nosso amigo aqui parece ser especialista em produzir.

A maioria das pessoas que são favoráveis à pena de morte, a meu ver, NÃO SÃO SÁDICAS, são JUSTAS. Se alguém comete um crime monstruoso [desprezando todos os outros tipos de crimes indiretos que se perpetuam pelas pérfidas sociedades humanas], ceifa a vida de um SER [humano ou não] inocente, então merece o mesmo destino que sentenciou a quem não merecia. Geralmente quem defende pena de morte tem certeza que jamais cometeria um crime hediondo. Está tão certo que jamais os cometeria, que não tem problemas em defendê-la abertamente. Ressaltando que crime hediondo é diferente de ''auto-defensa'' ou mesmo, '''auto'-ataque'', porque existem muitos casos válidos para o uso da violência mesmo de maneira muito violenta. 

Logo de cara nosso amigo que jura ser contra a falsa ''justiça social neo-esquerdista'' deixa a entender que TODO bandido teve uma ''infância sofrida'', e que portanto, TODO aquele que tiver uma infância sofrida, se tornará um bandido. É basicamente o caso de uma causalidade universal. Só que existem exceções abundantes de pessoas que não nasceram em berços dourados e que nem por isso se tornaram criminosos, assim como também de pessoas que nasceram em tais condições e que se tornaram criminosas. Parece tão fácil de se constatar isso que me faz perguntar o porquê que o nosso amigo aqui ter resolvido ''defender bandido'', me parece que, de modo indiscriminado* 

Se você quer ser lembrado como a pessoa que tinha prazer em ver gente sofrendo, e tinha uma mentalidade de justiça datada em quase 3800 anos que mais parece a justiça praticada por babuínos ensandecidos, o problema é todo seu e da memória de si que quer plantar neste mundo.

Gente será que o texto todo será assim** 

[E olha que ele adora criticar os seus oponentes quando usam ''ad hominem'' ou ofensas pessoais, mas parece que quando ninguém está vendo ou prestando atenção ele também gosta de serpentear elogios como se fossem argumentos... ainda que, eu não vejo nada de mal nisso, o problema nem seria isso mas o fato de estar factualmente errado].

Querido e amado Eli, não estamos falando de ver QUALQUER gente sofrendo, estamos falando de pessoas que JÁ nasceram com desordens mentais do tipo amoral e que fizeram outras pessoas INOCENTES sofrerem por razões excepcionalmente fúteis. Quem na verdade gosta de ver gente sofrendo SÃO ELES. Não nós. Eu, que sou TOTALMENTE a favor da pena de morte para crimes hediondos, ainda que também seja favorável [como sempre] à prática de medidas PREVENTIVAS, não fico feliz quando vejo uma cena de EXTREMA COVARDIA, eu me sinto impotente, mas posso concordar que, ver o sofrimento de um infeliz que perpetrou sofrimento mortal ou quase-mortal a um inocente, com certeza me deixa ESPERANÇOSO que a verdadeira JUSTIÇA possa ser feita, de vez em quando. 

Felizmente a Constituição deste país apoia os meus valores neste assunto, e não os seus. Portanto, boa sorte tentando mudar a Constituição.


Mas eu sei que você não vai tentar. Porque é fácil ser um sádico confiante no seu cantinho e ao mesmo tempo um covarde na esfera pública.

Como assim, acabou**

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É Eli, assim fica complicado. Acho que ao invés de defender o indefendível você apenas mostrou um pouquinho sobre as suas tendências emocionais um pouco exaltadas [não se preocupe, eu também tenho as minhas].

Ah, esqueci de dizer que ele é ou se define como ''humanista'',

rezemos#

Engraçado que na hora de defender o papel da biologia para explicar o comportamento sexual, o nosso coleguinha Eli não perde tempo em apontar a biologia como causa primordial... 

sexta-feira, 14 de julho de 2017

A sabedoria do "pavio curto", especificamente o racional

"Não levar desaforo pra casa"

Geralmente acreditamos e com toda a razão que ser pavio curto por qualquer coisa não é racional e que é sempre importante analisar situação por situação antes de agir com base no impulso. Claro que tendemos a entender os conceitos mas também patinamos na hora de aplica-los, e nesta parte, geralmente sem saber que cometemos esses erros. No mais também tendemos a esquecer que cada fenótipo comportamental tem uma história ou passado evolutivo por trás e que na totalidade das vezes as pessoas não agem de maneira inteiramente ilógica [e na verdade elas tendem a agir de maneira muito lógica, ao menos em relação às suas próprias características intrínsecas, mentais e corporais]. Muitos fenótipos comportamentais que ainda prevalecem nas populações humanas refletem outros tempos, de quando surgiram, e em que se tornaram de alguma maneira demograficamente importantes. Por exemplo a crença religiosa. Em outras épocas mas mesmo em algumas culturas antigas que ''ainda'' estão entre nós, especialmente as mais isoladas, a religião pode ser considerada como o suprassumo do conhecimento da tribo ou comunidade. No entanto em "nosso" contexto moderno apesar de ainda ter muita serventia especialmente a de natureza reprodutiva, a religião se tornou mais supérflua em termos culturais. 


Cultura não é apenas cultuar mas também acreditar e tende de maneira invariável porém constante a expressar o grau de qualidade intelectual de certa população ao menos em relação ao seu cidadão médio. 

Voltando ao fenótipo comportamental do "pavio curto", que ou aquele que tem pouca paciência ou tolerância com desaforos. Existem os "esquentados" ou "coléricos" generalizados que eu também gosto de chamar de "irracionais", ainda que fenotipicamente lógicos, e os coléricos racionais, que tem boas razões para ficarem assim. Especialmente entre os homens, é comum que os mais coléricos acabem cometendo crimes. Por exemplo, se um homem te "passa a perna" qual seria a sua reação?? Muitos homens/ou pessoas, as mulheres inclusas,  relevam ou acionam a justiça para tentar solucionar o caso, e que dependendo do país, será quase que "deixar passar". Outros homens preferem fazer justiça com as próprias mãos. O homem te enganou então você vai e o mata. Esse tipo de justiça mais se parece com a "Lei de Talião", olho por olho dente por dente. Se não fossem pelos excessos desse sistema de justiça e/ou se fosse muito mais detalhado e universalmente justo, via moralidade objetiva, seria o melhor de todos e não haveria a necessidade de algumas pessoas buscarem fazer justiça com as próprias mãos. 

Ser passivo ou tranquilo demais pode te fazer mais propenso a ser "feito de trouxa". O caso "recente" do povo brasileiro que finalmente começou a perceber o nível de podridão de seus políticos e como bom gado que são permanecem passivos mesmo que mais alterados do que antes, quando a roubalheira mal era noticiada. 

São nessas horas que ser pavio curto pode ter das suas vantagens.

Não permitir que se cometam injustiças mas antes procurar analisar a situação para depois de fato agir. Eis a sabedoria de não ser sempre tolerante. No entanto vivemos em sociedades em que o nível de tolerância para quase todas as injustiças é pra dizer a verdade muito alto, e aliás, esta tem sido a historinha humana.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Combos reflexivos...

1- Todo mundo é, basalmente, de tudo, o que difere é a intensidade e o nível de (auto)consciência sobre aquilo que se é...

2- Intuição, outra ideia (ou não) 

Pré-ideia 

O cérebro sabe o que você vai pensar antes que pense. O cérebro quase sempre se antecipa.

Mas e na criatividade??

O cérebro analisa, cria e ascende o seu alerta para que repense sobre um pensamento incomum que acabou de produzir, que não havia se antecipado. Quando o cérebro cria algo novo ''ele'' ascende o seu alerta para que o seu estado consciente possa avaliá-lo. A ideia divergente e potencialmente criativa é o pensamento que não foi antecipado pelo cérebro, que não lhe foi familiar. O momento eureka é quando, ao invés de combinar informações já internalizadas/conhecidas para produzir uma narrativa interna familiar, ''o cérebro'' simplesmente combina informações remotas entre si, resultando em uma ''narrativa interna'' desconhecida ou nova. O mesmo sinal de surpresa em relação a alguma coisa agradavelmente interessante que por ventura podemos presenciar, por exemplo, vendo um novo exercício na ginástica artística, se ascenderá quando tiver uma ideia criativa puramente intuitiva, diferente da intuição parcial, só que esta sensação será bem mais interna, tal como se o cérebro fizesse cócegas em você.


ESTAMOS EM UMA RELAÇÃO PASSIVA em relação ao nosso cérebro ou ''primeira consciência/instinto''...

e já falei sobre isso..

nosso cérebro/primeira consciência é como a ''rainha má'' enquanto que ''nós'' mesmos, isto é, nossa segunda consciência/mente, é como a ''princesa presa no calabouço'', típica trama de um conto de fadas (ou fodas)

e nosso comportamento se consiste numa tentativa de negociação constante entre aquilo que o cérebro quer e aquilo que nós, de fato, queremos.

não é a toa que o ser humano é o mais louco dos seres vivos,

porque no fundo todo ser humano sabe que é louco, mas a sua razão é de uma finura, de uma inocência típica de princesas de contos de fada, boazinha, ingênua e portanto facilmente manipulável ou mandada pelo ímpeto instintivo, a ''rainha má''.


3- Por que eu quase sempre "ganho" os debates?


Porque eu tenho um mapa moral completo e é fácil completar os mapas alheios ou apontar os erros dos outros, tal como a um cientista que aponta para um rato de laboratório (coitado) o caminho da saída do labirinto que criou para os seus ''experimentos''.

4- Odeio sermões, especialmente quando o sermão é

- injusto e/ou tolo

- a pessoa que está me dando o sermão não se olhou antes no espelho pra avaliar se tem real/absoluta competência pra fazer esta tarefa.

Sermões injustos são matéria prima para ideações divergentes.

5- Inteligência verbal pode ser em média tal como endo-fenótipo(s) para ''mentira patológica''... 

e deve explicar porquê tantos ''verbalmente talentosos'' tendem a ser engolfados por ''ideologias'', ''religiões'', enfim, por incompletudes perceptivas tomadas enquanto completudes/verdades absolutas.

6- A linguagem está para o ser humano assim como ''o gato'' está para a eletricidade no vizinho: mal feita, desencapada, mentirosa e usada para fins egoístas...

7- A inteligência: o que é melhor pra mim, A sabedoria: o que é melhor pra ''todos'...

... pra todos que merecerem o melhor.

8- Sutileza entre nepotismo injusto e justo 

O nepotismo justo poderia ajudar a melhorar a impressão objetivamente precisa que usualmente tem se desenvolvido sobre a família e a sua real utilidade. 

Parente serve pra quê mesmo? 

Algumas vezes nos ajudam mas na maioria dos casos ou são inconvenientes quando se tornam íntimos demais ou se tornam distantes e frios quando se afastam e quando são forçados a conviver ou a ajudar outro parente que esteja precisando não é nada incomum que o façam de má vontade. 

Nepotismo tem sido visto como uma falha moral irremediável mas como eu sempre costumo dizer a maioria das palavras abstratas são amorais em sua raiz e não confundir com imorais. Isto é, por expressarem conceitos mais complexos que em sua maioria dependerão do contexto para que então possam ser moralizadas. O favorecimento de parentes pode se dar de maneira injusta quando este favorecimento terminar afetando negativamente a outras pessoas inocentes. Quando uma pessoa que não é da família, perde um direito, institucionalizado ou moralmente objetivo,  em relação a outro parente e não se tenta equalizar esta situação pode-se concluir que se consistirá em um nepotismo injusto ou imoral. Em compensação quando este favorecimento não tiver maiores efeitos a terceiros ou quartos então poderá ser conclusivamente determinado como um nepotismo potencialmente justo. Por exemplo, ajudar um parente quando estiver necessitado, em suma, de dar uma razão para acreditarmos que a família sirva para alguma outra coisa a não ser de passar genes e heranças em diante e fomentar ambientes micro-sociais tóxicos de inveja e fofocas maldosas.