Não é apenas ou intrinsecamente a diferença de flexibilidade de pensamento, mas do quão factual é esse pensamento, porque existem, evidentemente, afirmações conclusivas que expressam um fato ou uma verdade objetiva. Essa é uma maneira que encontrei de diferenciar dogma de uma afirmação conclusiva que expressa um fato ou uma verdade objetiva, já que não me parece suficiente determinar dogma como sinônimo de inflexibilidade, mas a partir de uma afirmação que também seja falaciosa ou inverídica, até para que seja ressaltado o caráter irracional do ato de teimar sobre o que não é verdadeiro, isto é, de, em certos casos, mostrar-se inflexível, se não há nada de primariamente errado, em um sentido intelectual, fazer afirmações conclusivas que expressam fatos. Secundariamente, nesses casos, apenas a questão moral ou ética que pode ser levantada.
Minha lista de blogs
Mostrando postagens com marcador dogmas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dogmas. Mostrar todas as postagens
sábado, 30 de agosto de 2025
sábado, 6 de fevereiro de 2016
A alma do pensamento: Associação e a lógica essencialmente "ilógica" e simbólica das palavras

A origem puríssima das palavras (associações simbólico-existenciais)
"O dogma é um dogma"
Por que damos o nome de "vaca" a uma vaca?? Hieróglifos dentre outros tipos similares de alfabetos são fundamentalmente simbólicos. Como tudo é um espectro então não é equivocado sugerir que as letras que usamos também não possam ser entendidas como tal. E a combinação destes símbolos sonoros resultarão nas palavras, o produto combinado de associação e simbologia.
Olhamos para uma "vaca" e sabemos que ela não é igual a uma cobra ou a um hipopótamo. Sabemos de sua singularidade enquanto forma orgânica e expressão. A realidade das diferenças é a realidade por si mesma.
Além deste tipo comparativamente primitivo de consciência estética, também sabemos quem nós somos, seja pelo simples sentir, a flor da pele, a consciência primordial, seja pela avançada autoconsciência humana. São espectros de qualidade onde que o homem será por primazia quem melhor se conhecerá, a priore, em condições perfeitas de temperatura e pressão, pois o saber sem sabedoria caminhará para a auto confusão ao invés do auto conhecimento.
A associação visual em que catalogamos o mundo em diferenças sensivelmente perceptíveis se extrapola por meio da linguagem em que ao invés de internalizarmos apenas as diferenças superficialmente evidentes, também as dotaremos de informações complexas.
A praticidade e necessidade da comunicação entre espécies sociais é a função mais importante da linguagem. E nada mais inteligente do que ampliar esta facilidade. Existe a necessidade de comunicação e quanto mais rápida e efetiva melhor será. A linguagem apareceu como o primeiro veículo a aumentar a velocidade e eficiência da comunicação humana.
Eu particularmente não sei o porquê de chamarmos uma "vaca" de vaca. Mas tal abstração não parecem restar dúvidas de ser muito mais prática para a comunicação do que um simples grunhido ou o uso da linguagem corporal ou não-verbal para mostrar a um grupo de pessoas que esta vendo este animal e no que ele se consiste. A palavra ou símbolo associativo se expandiu para recombinar-se de maneira revolucionário, remodelando o mundo humano, tornando-o muito mais abstrato ou não-direto do que aquele que virtualmente todas as outras espécies identificam, interagem e vivem. Nos livramos ainda que simbolicamente do espaço e tempo e passamos a interagir com mundos imaginados/simulados que não são apenas os sucessivos eventos imediatos e imparáveis que estamos mortalmente sujeitos a vivenciar. Podemos nós mesmos modificar acontecimentos futuros, podemos nos colocar no lugar dos padrões lógicos e inconscientes que delimitam a sorte dos indivíduos não-humanos e providenciar perturbações de sua dinâmica de maneira que possa mudar o curso das águas. Também podemos olhar para o passado, analisar corretamente evidências e padrões, melhorando nossas futuras abordagens ao atrito da realidade.
Mas de acordo com que a comunicação foi se tornando mais complexa e essencialmente abstrata, a dureza de um mundo direto foi sendo substituído por um mundo abstrato ou indireto em que a necessidade superior da verdade foi sendo fracionada por uma "necessidade" pela subjetividade.
Palavras por associação simbólica simples são fáceis de serem percebidas e aceitas enquanto verdades. O problema começa quando temos palavras complexas, que ao invés de representarem por abstração uma realidade material evidente o fará em relação a outra abstração. Neste caso então estaremos lidando com associações simbólicas ou a abstração da abstração. As abstrações são as inter relações entre os elementos materiais que compõe os cenários existenciais, basicamente a fenomenologia ou o estudo dos fenômenos. Na verdade todos os elementos mesmo os abstratos são de natureza material, consistente ou efêmera. O pensamento é como um vento e não seria muito inapropriado dotar-nos com o adjetivo "cabeças de vento".
Todas as palavras 'puramente" abstratas como eu ja disse são destituídas de qualquer valor moral ou qualidade existencial estética.
Dogma
O que é um dogma?? O que é o dogma?
O conceito de uma palavra simples se dá por simples descrição. O que é uma vaca?? Oras, é o que a vaca é, suas características físicas e extrapolando via acúmulo de conhecimentos sobre este animal, também as suas características psicológicas, sua classificação enquanto espécie (por si só, abstrações), etc
No entanto, a transferência da palavra ou associação simbólica em relação ao conceito se dará de maneira muito mais pantanosa no caso das palavras complexas ou abstratas.
Podemos apelar para a
Eu não posso fugir das descrições que ligam a palavra vaca ao animal que cunhamos com este nome. É objetivo, prático e coeso.
Mas "eu posso" fugir da obrigatoriedade de ser essencialmente objetivo e escolher o angulo de subjetividade forçosamente forjada que preferir, que a maioria das palavras abstratas foram constituídas. Não parece haver e nunca parece ter havido qualquer preocupação com a objetividade das abstrações que permeiam nossas realidades perceptivas.
Dogma é o símbolo de um símbolo.
Vaca (símbolo associativo-palavra) é aquilo que é (animal, ser vivo)
Dogma (símbolo associativo-palavra) não é aquilo que é porque não é em termos físico. O dogma é para-físico, abstrato e mediante a abordagem habitual que é aplicada em relação a esta palavra em particular, se consiste intragavelmente em um fenômeno negativo.
No entanto, abstrações precisam de outras abstrações e agentes de carne e osso para que possam ser preenchidas por cargas morais . Portanto o dogma não é intrinsecamente ruim, o dogma por si mesmo é apenas o resumo bruto e conclusivo de uma panaceia de pensamentos e conjecturas, esta que poderá ser factual ou fantasiosa.
Marcadores:
''a alma do pensamento'',
dogmas,
moralidade,
palavras abstratas,
pensamentos
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Pensamento literal não é intrinsecamente rígido. Pensamento dogmático é.

Pensar literalmente não é exatamente o mesmo que pensar rigidamente. Pensar de maneira literal tenderá a significar: "pensar sem qualquer uso ou abuso de metáforas sorrateiramente dispostas dentro dos textos".
Em compensação o pensamento dogmático será essencialmente rígido justamente por causa dos dogmas, as verdades equivocadamente absolutas retidas de factoides .... (só que mesmo o tão odiado ''dogma'' não será essencialmente ruim, porque toda palavra abstrata não tem uma raiz contextualmente moralizada... a moralização se fará subsequente a conceitualização).
''Meu qi é alto''
Pensamento metaforizado, em que as palavras, seus significados especificamente contextualizados foram diluídas em imprecisões toleráveis que lembram metáforas como tornar concreto aquilo que não é, o qi, por exemplo.
"Eu sou (literalmente) alto"
valor quantitativo literal/organicamente real e portanto essencialmente coeso para com a literalidade do mundo físico.
"Minhas pontuações de qi são altas"
Maneira literalmente adequada de se falar porque o qi nada mais é do que um símbolo quantitativamente estatístico resumido a uma pontuação. Qi é pontuação, literalmente falando.
"Meu qi é alto" não pertence totalmente ao mundo dos reais apesar de ser predominantemente tolerável para ser dito, ouvido e entendido.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Aprender é convencer-se da verdade

Infelizmente o aprender não é um processo racional e instantâneo mas doloroso de auto convencimento.
Alguns dizem que o aprender é instantâneo e espontâneo. Outros já afirmam que aprendemos com as experiências. Talvez os dois pontos de vistas tenham suas devidas cargas de verdade ou consistência. Mas o aprender parece se caracterizar como uma relativa união dos dois argumentos, isto é, que é espontâneo e dependendo da familiaridade cognitiva, instantâneo ou rápido, e com base naquilo que se extrai das experiências. Também podemos argumentar se existem diferentes tipos de aprendizado dentro desta dimensão do pensar e se por óbvia extrapolação não possa manifestar-se desigual entre indivíduos e grupos, que parece ser de extrema probabilidade.
Experiências povoam todos os recantos da vida sendo que pode-se aprender com elas em qualquer momento, do de maior ao de menor impacto. Por esta lógica acredita-se que quando expostos a certa situação tiraremos lições de moral e evitaremos repetir os erros anteriormente cometidos. Porém, muitos de nós parecem ser por demasia comedidos neste tipo de aprender se continuam a repetir os mesmos equívocos mesmo depois de muitas possibilidades em seu reconhecimento e subsequente prevenção. Aprender com a experiência relaciona-se fundamentalmente com o pensar racional bem como pela teoria rasa em que se consiste na abordagem universal humana bastando a educação para firmar este princípio na cabeça de qualquer um dos 7 bilhões de seres humanos. Para ser racional primeiro é importante saber reconhecer a verdade (ou especialmente a sua estrutura de formatação) e a grande maioria de nós, pelo que sempre parece, não sabem refletir à realidade. Esta teoria muito superficial logicamente que não aborda de maneira intimista toda a diversidade humana em seu comportamento. De fato, existem alguns seres humanos que aprendem com as experiências de maneira constante e decisiva em suas vidas. Mas a maioria não parece espetacular neste predicado.
Algo tem me chamado a atenção.
O aprender não se dá mesmo para minha pessoa pela simples exposição de obviedades. Na verdade eu preciso de certos "choques", irmãos mais novos de transtornos pós-traumáticos, para que consiga internaliza-las. Outro aspecto importante é o da adaptação desta nova realidade em nossa (minha) realidade literal, que esta sendo vivida. Não adianta aceitarmos a verdade se for incompatível com o modo de vida que aceitamos, que fomos induzidos pelas circunstâncias ou ignorância ou que apenas vivemos sem maior intensidade, autoconsciência ou maiores explicações. A verdade empalidece mesmo quando ''se afronta'' com aquilo que nos é demasiadamente caro em uma perspectiva vital ou biológica. Um exemplo pessoal muito elucidativo. Poderia ser verdade que a homossexualidade fosse uma doença. Se fosse, eu provavelmente teria um problema em minha caminhada para a sabedoria, ou que seria mais árdua, visto que vai de encontro ou de impacto, não apenas a parte de minha condição vital, mas também a tudo aquilo que internalizei até agora, com base em lógica, razão vivências. Vivências por óbvias razões, lógica porque a homossexualidade não é uma doença, mas pode ser correlativa a uma panaceia de condições e racional porque se relaciona com o respeito (verdadeiro) às diferenças, dentre outros aspectos interessantes e talvez importantes, como a ''documentação'' transcendental da experiência humana.
Entre o observador e a verdade, existem muitas barreiras que precisam ser transpostas para que se possa chegar até ao supra entendimento da fenomenologia, que espelhos orgânicos dos universos, ou seja nos, seres, e especialmente os humanos, estão sempre a interagir e refletir por/em seu tamanho perceptivo.
O mais instintivo amalgama pouco o seu ímpeto reativo e abraça dogmas que protejam suas precoces conclusões sobre a vida.
Chamam os guardiões de suas ignorâncias para que possam respirar aliviados em rezas, mantras ou repetições aforísticas pós-modernas.
A religião é o resguardo da realidade, que apesar de escura e extremamente misteriosa, ainda pode ser descrita por lábios de mel, se não adianta o desespero para curar-se de si mesmo. Instintivos femininos abraçarão a psicologia materna que permeia boa parte da mente da mulher, o cuidar e amalgamar conflitos masculinos em seu máximo. Instintivos masculinos abordam o mundo sob o totalitarismo da psicologia do macho, o competir para conquistar ou resguardar territórios. Estamos de fato mais próximos do céu mas ainda somos puxados para a terra se somos seres transcendentalmente híbridos, entre a razão e a espontânea (e lógica ou pragmática) ação "animal". Podemos refletir nossos pensamentos mas nos brutalizamos por nossos respectivos pragmatismos, herança por sermos continuidades da cadeia alimentar que se sobrepõe à nossa realidade, a nós mesmos.
Aprender é convencer-se da verdade e isso se dará de maneira que a mesma possa combinar-se em relativa harmonia com nossas respectivas situações transcendentais. No entanto, o aprender verdadeiro e colocar-nos em segundo, se não, em terceiro, quarto plano, e buscarmos por tudo aquilo que é, sem o mínimo de interferência pessoal. Podemos nos usar enquanto agentes da fenomenologia, como rios vivos que transportam as águas instigantes da vida, por meio do autoconhecimento, mas sempre com o ego sob controle.
Aprender também é rotina, tornar real é tornar vivível. Pensamentos tornam-se parte de nós, de nossas realidades, os usamos para entender o mundo e se forem muito equivocados, nos equivocaremos como resposta lógica de transferência do pensar para o agir, ainda que num mundo de escravos, muitos ignorantes são contemplados por suas fraquezas. Mas em uma realidade supra perfeita ou a caminho da sabedoria, mesmo as falhas médias poderão ter grande impacto, porque não se pensa apenas no imediato ou para daqui a alguns meses, mas sobre projetos de longuíssimo prazo.
Marcadores:
aprendizado,
convencimento,
dogmas,
internalização,
transtorno pós traumático,
verdade
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
O fator g ou razão ulterior para todas as culturas ''e'' ideologias, ''buscar a verdade''...
A diferença entre culturas ou ideologias e a realidade dos fatos ou abordagem sábia...
Quando
o xamã de certa tribo apontou para as estrelas e deu-lhes um
significado existencial, foi proclamada a verdade, pela beleza serena
desta certeza precipitada, do que pela precisão, tornou-se a regra, num
olhar, numa sutileza metafórica. Deus é sempre a resposta e tem sido
muitas. Se divergem em superfície mas nascem idênticas em seus núcleos.
Esta é a razão ulterior para cada cultura, cada vontade de estar certo,
não apenas em relação a si, mas a tudo. De estar convencido de que será
embalado nos braços de Deus, do vento ou das estrelas, quando padeceres
de vida, na morte. E estas precipitações, choveram antes de formarem
nuvens grossas e escuras, caíram leves, com sol e arco íris a
acompanhá-las. Não ajuntou evidencias o suficiente, clamou verdade
aquilo que nem era terça parte. Todas as culturas e algumas mais que
outras, estão mortas. São zumbis arrastando correntes do tempo, que
puxam consigo, trazendo-nos a tempos mais antigos e mais desoladores. Se
repetimos os mesmos erros, é porque estamos rasgando o tempo da
evolução, atrasando-a para mais tarde, nem em nossa atualidade.
Atualizamos o velho e pedante e chamamos de ciência. Mesmo, deturpamos
esta chave mestra, o passado está aqui sob dogmas e temores infantis, se
ainda somos crianças, se não houve evolução cultural, é porque não
houve evolução entre os homens. Nem o desacreditar, que mais se parece
como a uma religião do fatalismo, mais uma precocidade, mais uma pressa, de
ir correr além do tempo real, fundando canais irreais, canalizam nossas
energias, deixamo-nos ser desconstruídos, escravos, por
disposição, mas também por acovardamento.
O fator g de todas as culturas humanas é a busca pela verdade, que cessou quando precipitadas, histrionicas e parciais revelações fizeram-se se passar pelo real. E continua a nos custar muito caro. A religião primordial nesta altura de consciencia é o realismo existencialista e metódico-analítico, o braço direito da sabedoria.
O fator g de todas as culturas humanas é a busca pela verdade, que cessou quando precipitadas, histrionicas e parciais revelações fizeram-se se passar pelo real. E continua a nos custar muito caro. A religião primordial nesta altura de consciencia é o realismo existencialista e metódico-analítico, o braço direito da sabedoria.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Um desabafo de um viciado em... hbd
Hoje estou aqui para desabafar sobre algo que tem dominado minhas atenções nestes últimos anos e drenado parte de minhas forças!!! É um vício típico de nossa era de tecnologia e ideias globalizadas. Se chama ''hb-d''.
No início de 2010, me interessei quase que naturalmente pela hbdosfera, o ambiente cibernético onde se localizam todos os blogues que apresentam em comum a ênfase/escrutínio no comportamento e biologia humanos e que exibem este selo especifico de compromisso e demarcação ideológica. Eu disse que minha aproximação e posterior interesse pelos assuntos que são predominantemente abordados pelos ''hbds'' se deu de maneira natural, porque desde a muito tempo/cedo em minha vida que já havia demonstrado motivação (intrínseca) para observar o comportamento humano.
Como a minha mente é (predominantemente) mentalista, ao invés de mecanicista, eu prefiro observar e discutir sobre pessoas do que sobre ''ideias'', parafraseando certos zumbis à paisana. Mas na verdade eu adoro ter novas ideias (sobre as pessoas) e de discuti-las ou desenvolvê-las. Discutir sobre pessoas é uma quase inevitabilidade. Pessoas me fascinam e me assombram. Portanto, nada mais lógico e natural seguir este meu ímpeto e abraçar a hbdosfera, me juntando à sua tentativa de entender o ser humano e sua biodiversidade. Ou seria melhor, eu sou logicamente cognitivo (convergente, coerente, que percebe padrões) mas estou direcionado para o entendimento das pessoas, dos seres enquanto que geralmente os cognitivamente lógicos o farão de maneira mais enfática em relação à matéria inanimada (a famosa dicotomia ''razão'' e ''coração'', mas que não se aplica ao meu caso e nem deveria ter a palavra razão como o oposto da empatia).
No entanto, com o andar do tempo o meu fascínio foi se deteriorando, primeiro porque transformações pessoais previsíveis aconteceram em paralelo com esta obsessão, das tantas que já tive, boas e ruins. Eu despertei quanto à minha discrepância em relação aos valores conservadores, lembrando a mim mesmo que não ''sou um deles''. Já sabia que não poderia ser como ''os da esquerda'', por serem por demasia muito dogmáticos (e muito tolos também, em média, é claro), muito fechados para experimentarem novas e corretas ideias, para buscarem pela perfeição na percepção e conclusão de suas observações e ações. Eu sou perfeccionista e os dogmáticos, nesta dimensão de perspectiva (assim como em muitas outras), não são. Eles não se preocupam se as ideias que seguem não são completas ou se buscam por esta finalidade.
A comunidade hbd ainda me atrai pelo assunto que ''temos'' em comum, mas não pelo conservadorismo nem por tudo aquilo que vem embutido. Entre viver dentro de uma hierarquia em que eu sou meramente um comentarista possivelmente entendível e de voltar ao meu próprio mundo, onde reino soberano, eu prefiro, não restam dúvidas quanto a isso, a segunda opção. Não é apenas isso. Dentro desta suposta ''comunidade'', uma panaceia de conclusões tendenciosas tem sido feitas com grande constancia seja em relação a política, ou ao comportamento humano ou a qualquer outro aspecto relacionado, despreza-se veementemente outras possibilidades de análises quanto aos assuntos de escrutínio, isso sem falar na enorme proporção de indivíduos de uma certa racinha, de um certo povinho, não apenas pequeno em quantidade demográfica, mas também em qualidade filosófica e de caráter (ainda que com possíveis.... 'santos' dentro deste grupo), a um nível inaceitável, e apenas por este ''pormenor'', já se nota que a verdade não estará sendo plenamente transmitida para aqueles que seguem o grupo. Algo estranhamente semelhante acontece com a parte desta blogosfera que se relaciona mais com a 'causa branca', isto é, contra o genocídio sofisticado, pré-planejado contra as populações euro-caucasianas, seja na longínqua Nova Zelandia ou em Portugal. Nesta parte, muitos dos vícios que predominam neste grupo em específico continuam a ser alegremente determinados tal como ''lutar contra o marxismo cultural em prol do cristianismo'', em outras palavras, usar uma arma do inimigo contra a outra arma que tem mesma autoria. Parece muito óbvio, mas para uma grande proporção de pessoas, não é.
As pessoas estúpidas de todas as cepas possíveis, de nível qualitativo e quantitativo, tem o fantástico dom de denegrir cada palavra que usam, desconstruindo, destruindo suas concepções originais, úteis e coesas, fazendo-as de escravas dos seus egos descomunais e muitas vezes que estão inconscientes desta realidade.
Não seria diferente para esta ''comunidade''. Ao contrário de uma luta incessante contra a ignorancia, em prol da abertura de todos os poros da pele-verdade, estas pessoas apenas continuam a empurrar porém de maneira altamente sofisticada (e isso é péssimo) muitas das inverdades, em ideias e ações, que são populares dentro de sua ideologia maior, o NEO conservadorismo. Tem como piorar***
Eu já critiquei bastante o conservadorismo, vivo diariamente com uma grande proporção de ''conservadores'' de todas as espécies, e todos, inequivocamente, apresentam graves defeitos de caráter, só que estão pintados de cores leves de adaptação. Adaptados são calmos e seus individualmente respectivos estados de pseudo-serenidade nos passam boas porém erroneas sensações. A calmaria conservadora tem tido como resultado a legitimação e o engajamento de toda a sorte de mal caratismo alegoricamente construído. Desde a escravidão até aristocracias. Pessoas que primam pela perfeição perceptiva e comportamental, isto é, que são sábias, são extremamente raras e algumas poucas que parecem ter o perfil ou o potencial para este caminho transcendental de espinhos dolorosos e rosas lindíssimas, parecem ser frágeis demais para enfrentar a maré de insanidade que sempre nos engoliu.
Quando comecei a seguir a comunidade, eu me vi tal como se tivesse sido salvo, se náufrago, numa tábua a me salvar das águas frias da noite, apenas desejava terra firme ou um navio confortável e foi justamente o que encontrei, um grande e confortável navio chamado ''hb-d''. No entanto, ao longo de minha estadia, fui percebendo que navios nunca são suficientes quando o que se deseja é o solo molhado para sujar os pés descalços. Num dilúvio de desinformações, o hbd continua sob o julgo de águas desonestas, o mesmo oceano que mantém navios fantasmas de ''ismos'' de 'terras santas', que assustam os viajantes mais destemidos.
Eu cansei, estou viciado e quero sair deste navio, porque eu sinto cheiro de terra. Quero a verdade, a sabedoria eu já tenho como um leme e vela. Se alguém estiver na mesma situação que a minha não se acanhe, pode desabafar também. Não quero mais ficar com raiva das mesmas idiotices que essas pessoas continuam a perpetuar sem peso na consciencia, que aliás, parecem bem leves pra eles, de tal maneira que o navio hb-d parece levitar sob as águas. Eu não sou um buscador da verdade, porque boa parte dela, ao menos, aquela que cabe em minhas mãos, eu tenho aqui perto de mim, eu sou um defensor da verdade, o que é muito diferente. Buscadores, muitas vezes, nunca conseguem encontrar aquilo que buscam. A verdade está em todo lugar, mas apenas o sábio, pelo que parece, que sabe reunir seus pedaços, diabolicamente espalhados. A verdade também está no navio, mas estará inteiramente completa e coesa em terra firme.
Marcadores:
conservadorismo,
dogmas,
empatia,
hbd,
ideologia,
política,
psicologia,
psicopatia
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Um pouco sobre a mente de um papagaio ideólogo
Um casal de esquerdistas debatendo...
Capacidade analítica, tem***
Tem não, senhor!!
Para os conservadores clássicos ou ''socialmente conservadores'' que são em sua maioria de religiosos, tudo pode ser explicado ou melhor, resumido como
''FOI DEUS QUE QUIS ASSIM''.
Se curou de um câncer...
Deus
Passou na prova do vestibular....
Deus
Foi resgatado(a) dos escombros de um prédio depois de um terremoto em que quase todos os seus vizinhos morreram...
Deus
Papagaios também apresentam esta singular capacidade de repetir tudo aquilo que apreenderam (diferente de aprender) do seu dono.
''Dá o pé louro!!''
''fiu fiu!!''
Eles são uma graça, não restam dúvidas, e são muito inteligentes, vejam só, até podem memorizar e repetir frases ditas por seres humanos!!!
Mas eles são papagaios, tem cérebros pequenos e menos complexos se comparados aos nossos.
''Nós'' somos superiores não é**
Não, nem tanto, é elementar que comparativamente falando, seremos ''superiores'' em atributos mentais do que um pássaro ou uma ave, mas isso ainda não significa que não será possível fazer comparações e até encontrar similaridades que serão surpreendente-
mente próximas de nossos comportamentos mais comuns.
E uma dessas semelhanças é justamente a capacidade desta espécie para memorizar e repetir aquilo que os seus donos lhe ensinaram.
Muitos seres humanos parecem estar no mesmo nível de capacidade analítica dos papagaios, ou seja, quase nula.
Eu estou exagerando um pouco, é claro que os papagaios tem capacidade para entender o mundo a partir de suas respectivas perspectivas OU limites cognitivos. Mas é óbvio que não serão capazes de fazê-lo no mesmo nível que um ser humano. No entanto, quando falamos de DOGMAS, então perceberemos uma grande semelhança entre a repetição destas amáveis aves em relação às mesmas repetições sem qualquer análise/substância que são comumente proferidas por muitos seres humanos.
Foi Deus que quis* Dá o pé louro* Racismo* Preconceito* Homofobia* Meritocracia*
O pensamento genuinamente analítico respeita o conceito da palavra do qual deriva, análise, isto é, olhar para todas as perspectivas, todos os lados, de fato investigar em busca de fatos, completar o quebra cabeças.
Quando as explicações para qualquer situação ou fenômeno tiverem as mesmas respostas, então é provável que essas afirmações conclusivas e simplistas se consistirão em dogmas.
E repetir dogmas como respostas para tudo, não é apenas uma demonstração de preguiça intelectual, mas também de que está expressando um nível cognitivo e intelectual similar a de um papagaio quando repete chavões que foram acidental ou propositalmente apreendidos.
Apenas um exemplo:
''A principal causa para a maior proporção de jovens negros que estão presos é o RACISMO da sociedade e polícia''
- resposta de um ideólogo papagaio
''Existem muitas causas para esta situação, biológica (a desenvolver...), social (a desenvolver...), histórica (a desenvolver...), psicológica (a desenvolver...). E ainda existe uma hierarquia onde que algumas destas perspectivas, serão mais importantes do que as outras para explicar o porquê desta situação... e principiando pela lógica intuitiva de que as disposições comportamentais do ser humano sejam mais importantes, tal como se nos víssemos como o epicentro de nossas ações, como vulcões de nossas ações e reações''
- resposta de uma pessoa que tem boas a excelentes capacidades analíticas
Marcadores:
conservadorismo,
dogmas,
esquerdismo,
homofobia,
ideologia,
inteligência,
meritocracia,
política,
preconceito,
racismo,
religião
Assinar:
Postagens (Atom)