Eu já comentei várias vezes e sob vários ângulos sobre esse assunto, por exemplo, construindo os conceitos de ''idiota/estúpido universal'' e o de ''idiota/estúpido contextual''. Só que agora eu vi uma maneira mais entendível para nos referirmos a esses tipos. Vamos lá, será bem rápido!
Inteligência/estupidez COGNITIVA [geralmente bem mensurada por testes cognitivos/QI] e Inteligência/estupidez INTELECTUAL [compreensão factual + consciência estética]
Podemos ter um clérigo muito cognitivamente inteligente, isto é, com excelentes habilidades secundárias/acessórias: vocabulário amplo, agilidade mental, habilidades matemáticas avançadas, bom conhecimento geral.... só que, com habilidades primárias/essenciais que deixam a desejar ou que se contrastam com as suas habilidades secundárias, que são a compreensão factual/racionalidade intelectual e a consciência estética/racionalidade moral. Em outras palavras, este clérigo pode escrever textos belíssimos mas na hora de diferenciar fatos de factoides ele se perde completamente, e mais, porque pelo simples fato de ser um ''agente do senhor todo poderoso'' e em especial se acreditar nisso, denotando níveis mais profundos de pensamento mágico, já o condenará em termos intelectuais, especialmente em relação ''ao que mais importa'' ou à ''camada existencial factual'' que o ser humano pode capturar e vivenciar. Eu acho que já tentei explicar quais seriam as diferenças entre o intelectual e o cognitivo, o primeiro uma combinação entre o emocional e o cognitivo, enquanto que o segundo se relacionaria mais à ''máquina ou computador humano'', que apenas processa as informações, mas sem avaliá-las. O cognitivo expressa a capacidade de processamento, o intelectual a capacidade de julgamento ou de ''processamento final'', isto é, a finalidade de todo este processo. O intelectual revela a integração de todos os ''sistemas'' mentais enquanto que o cognitivo expressa apenas a parte mais mecânica e acessória, por exemplo, as capacidades verbais, que servem como ''identificações'' ou ''marcações'' de nossos pensamentos, tal como quando usamos aquela caneta de cor verde-limão aberrante para marcar as partes mais importantes de um texto, para estudar pra prova.
Nenhum comentário:
Postar um comentário