Quando a poesia esconde
Sequer brota ou nasce
Se nivela nas paredes, nas camas
Nos campos, no tempo
No humor do dia
Em noites de solidão, de alegria
Da mais pura chama
Com ou sem música
A poesia que se vive
Na beleza do simples ato
Lutando brevemente
Domando a morte
Acalmando a alma
Enquanto dorme
Despertam os sonhos
Enche de esperança
Pensa que faz sentido
Fica menos rancoroso
Que ao menos o conhece
Que será eterno
Que sempre, será o seu ÚNICO verbo
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