Proxy para adaptação: reprodução
Proxy para adaptabilidade ou potencial para adaptação consciente: criatividade evolutiva
Adaptação é relativa, depende do contexto.
Criativos e especialmente os altamente criativos não costumam produzir famílias numerosas, uma prova contundente quanto à não-adaptação de muitos deste grupo.
Uma grande proporção de gênios criativos historicamente reconhecidos do passado sequer foram casados.
Uma grande proporção de gênios criativos historicamente reconhecidos do passado sequer foram casados.
Criatividade não é sinônimo de adaptação, talvez de adaptabilidade (potencial lógico), especialmente em relação aos criativamente evolutivos, isto é, que encontram uma maneira via motivação intrínseca para serem bem sucedidos em seu contexto sócio-laboral E ESPECIALMENTE tendo como finalidade famílias numerosas.
Os criativos são OS MENOS adaptados
Recentemente, eu li no texto de um famoso especialista americano em criatividade, quanto à lógica popular da relação entre criatividade e adaptação. Este especialista assim como muitos outros, ''da área'' ou não, apenas repetiu a máxima lógica de que ''os mais criativos são os mais adaptativos'' ou outra variante do mesmo aforismo ''criativos se adaptam a qualquer situação''.
Uma de minhas filosofias metodológicas para a ciência especulativa e pré-conclusiva é a de sempre dar grande importância aos significados, aos conceitos que emanam das palavras e que justificam o seu uso para o entendimento da realidade percebida. Determinei esta possibilidade muito lógica e potencialmente necessária como ''precisão semântica''.
Dentro da literatura evolucionista, a adaptação dentro de ambientes naturais, mas também em ambientes antropomorfizados, se consiste basicamente no sucesso reprodutivo inter-geracional.
Portanto não parece fazer muito sentido dizer que ''os criativos sejam os mais adaptados'' ou ''que se adaptem a qualquer situação''. Será** Aí dependerá de qual tipo de criativo que estivermos falando, porque existem muitos.
Os criativos artísticos, por exemplo, não me parece que sejam mais férteis, que produzam famílias mais numerosas, do que em relação à média. Mesmo que o façam, eu tenho a impressão de não ver qualquer sustentabilidade fenótipo-reprodutiva de longo prazo entre eles, de maneira que possa aumentar a frequência da criatividade e se tornar majoritária entre a população. Será que os gênios científicos estão repovoando alguma nação** Também não existe qualquer comprovação de que, ao serem dotados de maiores poderes criativos, os gênios científicos estejam procriando que nem coelhos ou ao menos, a frente de seus colegas de ''profissão'' que são menos criativos. Se a adaptação se relaciona fundamentalmente com maior sucesso reprodutivo, então a crença popular de que ''os mais criativos sejam mais adaptativos'', é uma bobagem retida basicamente por equívocos semânticos e lógica precoce-especulativa.
Existem alguns tipos de criativos dos quais poderíamos, talvez, encontrar alguma relação entre as duas variáveis, criatividade e adaptação... seriam os ''utilitários'' e os ''mentalistas'' (dentro do reino espectral encantado da personalidade anti-social).
A adaptação depende do contexto e no caso do ser humano, pode depender também do nível de inteligência e/ou combinação fenotípica vantajosa de personalidade, cognição e bio-fisiologia em relação ao ambiente/contexto para que possa ter como resultado não apenas um potencial, mas também uma manifestação contundente de adaptação.
Muitos criativos podem ser adaptabilidosos, isto é, podem ter talento natural para se adaptarem/manipularem o ''ambiente'' (meio social principalmente) para a própria sobrevivência... mas muitos destes tipos parecem ser mais prováveis de não se importarem com seus sucessos reprodutivos, tornando-os quase-candidatos ao posto de ''criativos adaptativos'', confirmando parcialmente as máximas lógicas que são constantemente proferidas.
Criativos evolutivos tendem a abordar o ambiente de vivência social de uma maneira distinta daquela que os outros fazem e se esta abordagem vier acompanhada de ''qualidade'' então é provável que muitos conseguirão ser bem sucedidos em suas estratégias, de curto ou longo prazo.
A criatividade apresenta etapas de enfatização natural/genética, podendo se apresentar desde a essência do indivíduo até em suas habilidades menos pessoalmente intimistas. Quando a ênfase cognitiva ou ''talento'' se expressar no íntimo da personalidade humana, haverá boas chances de que produzirá uma ''personalidade evolutiva'' ou ''realisticamente evolutiva'', mas também poderá perturbar o funcionamento da mente e fazê-las diversificadamente histriônicas. Enquanto que também teremos ênfases ''secundárias'', isto é, que se relacionarão menos com a própria sobrevivência do indivíduo, como o talento para desenhar.
Os criativos evolutivos são os mais adaptabilidosos, ou seja, com potencial para adaptação via talento/ênfase qualitativa natural,
Os criativos materialisticamente utilitários seriam os mais adaptados (equivalente aos engenheiros) (lembrando que adaptado não é o mesmo que adaptativo e pensei em ''adaptabilidoso'' para especificar aqueles que teriam talento potencial para a adaptação= o passado ou adaptado, o presente ou adaptativo e o futuro ou adaptabilidoso, se futuro e potencial são quase sinônimos e se o adaptativo se consistir em algum tipo de potencialmente adaptado).
Os criativos ''savant-style'' seriam os menos adaptabilidosos (até porque muitos deles apresentarão uma fiação mental que repelirá o pensamento sistemático-estratégico... e muitos serão mais propensos a se engajarem em plataformas políticas pessoalmente desvantajosas/puramente não-egoístas/ingênuas, como por exemplo o marxismo cultural).
No mais, pelo que parece, a maioria dos tipos criativos, mesmo muitos dos adaptabilidosos, ainda serão, na minha opinião, dos menos adaptáveis, por muitas razões e a principal delas é justamente o tipo de personalidade, instável, auto-centrada e neuroatípica que tenderá a predominar entre eles.
A adaptação entre os seres humanos obedece à regras muito semelhantes àquelas que estão presentes no meio natural, principalmente por causa dos sistemas hierárquicos de todas as naturezas e especialmente o capitalismo. Estamos predominantemente submissos à macro-realidade de ''nossos'' sistemas sociais e portanto, estamos junto às massas, somos parte delas, e temos pouca liberdade para decidirmos sobre os nossos próprios destinos evolutivos/reprodutivos.
Até pode ser verdade que todos os tipos criativos tenham fiações mentais similares que os tornem mais potencialmente aptos para se adaptarem de maneiras incomuns... ou criativas. Mas os fatores ambientais ou circunstâncias das quais eles se encontram subjugados torna esta vantagem não apenas insuficiente mas também possivelmente desvantajosa, se as sociedades complexas nada mais seriam do que grandes fazendas humanas.
Os mansos herdarão a terra...
E a maioria dos criativos não são mansos, ;)
A criatividade também parece se consistir claramente em um bio-produto de mutações heterozigotas de transtornos mentais, isto é, ao invés de herdar a manifestação completa, herdam-se graus destas desordens. Além de produzir uma mente incomum e potencialmente conflitiva com o meio social, esta realidade biológica também tende a reverberar na aparência, onde que muitos tipos criativos não serão definitivamente os mais belos da espécie.
O potencial para a criatividade (de qualquer natureza) enquanto um agente realmente causal à maior adaptação é mais provável que se dará de maneira quase perfeita apenas ou especialmente se houver uma combinação das mais diversas variáveis (aparência física, heteronormalidade, inteligência social, circunstâncias favoráveis, casamento favorável para a sustentabilidade inter-geracional fenotípica, etc). E casos como estes parecem ser mais raros do que aqueles em que a criatividade perturbará o sucesso reprodutivo/natural/adaptativo.
Recentemente, eu li no texto de um famoso especialista americano em criatividade, quanto à lógica popular da relação entre criatividade e adaptação. Este especialista assim como muitos outros, ''da área'' ou não, apenas repetiu a máxima lógica de que ''os mais criativos são os mais adaptativos'' ou outra variante do mesmo aforismo ''criativos se adaptam a qualquer situação''.
Uma de minhas filosofias metodológicas para a ciência especulativa e pré-conclusiva é a de sempre dar grande importância aos significados, aos conceitos que emanam das palavras e que justificam o seu uso para o entendimento da realidade percebida. Determinei esta possibilidade muito lógica e potencialmente necessária como ''precisão semântica''.
Dentro da literatura evolucionista, a adaptação dentro de ambientes naturais, mas também em ambientes antropomorfizados, se consiste basicamente no sucesso reprodutivo inter-geracional.
Portanto não parece fazer muito sentido dizer que ''os criativos sejam os mais adaptados'' ou ''que se adaptem a qualquer situação''. Será** Aí dependerá de qual tipo de criativo que estivermos falando, porque existem muitos.
Os criativos artísticos, por exemplo, não me parece que sejam mais férteis, que produzam famílias mais numerosas, do que em relação à média. Mesmo que o façam, eu tenho a impressão de não ver qualquer sustentabilidade fenótipo-reprodutiva de longo prazo entre eles, de maneira que possa aumentar a frequência da criatividade e se tornar majoritária entre a população. Será que os gênios científicos estão repovoando alguma nação** Também não existe qualquer comprovação de que, ao serem dotados de maiores poderes criativos, os gênios científicos estejam procriando que nem coelhos ou ao menos, a frente de seus colegas de ''profissão'' que são menos criativos. Se a adaptação se relaciona fundamentalmente com maior sucesso reprodutivo, então a crença popular de que ''os mais criativos sejam mais adaptativos'', é uma bobagem retida basicamente por equívocos semânticos e lógica precoce-especulativa.
Existem alguns tipos de criativos dos quais poderíamos, talvez, encontrar alguma relação entre as duas variáveis, criatividade e adaptação... seriam os ''utilitários'' e os ''mentalistas'' (dentro do reino espectral encantado da personalidade anti-social).
A adaptação depende do contexto e no caso do ser humano, pode depender também do nível de inteligência e/ou combinação fenotípica vantajosa de personalidade, cognição e bio-fisiologia em relação ao ambiente/contexto para que possa ter como resultado não apenas um potencial, mas também uma manifestação contundente de adaptação.
Muitos criativos podem ser adaptabilidosos, isto é, podem ter talento natural para se adaptarem/manipularem o ''ambiente'' (meio social principalmente) para a própria sobrevivência... mas muitos destes tipos parecem ser mais prováveis de não se importarem com seus sucessos reprodutivos, tornando-os quase-candidatos ao posto de ''criativos adaptativos'', confirmando parcialmente as máximas lógicas que são constantemente proferidas.
Criativos evolutivos tendem a abordar o ambiente de vivência social de uma maneira distinta daquela que os outros fazem e se esta abordagem vier acompanhada de ''qualidade'' então é provável que muitos conseguirão ser bem sucedidos em suas estratégias, de curto ou longo prazo.
A criatividade apresenta etapas de enfatização natural/genética, podendo se apresentar desde a essência do indivíduo até em suas habilidades menos pessoalmente intimistas. Quando a ênfase cognitiva ou ''talento'' se expressar no íntimo da personalidade humana, haverá boas chances de que produzirá uma ''personalidade evolutiva'' ou ''realisticamente evolutiva'', mas também poderá perturbar o funcionamento da mente e fazê-las diversificadamente histriônicas. Enquanto que também teremos ênfases ''secundárias'', isto é, que se relacionarão menos com a própria sobrevivência do indivíduo, como o talento para desenhar.
Os criativos evolutivos são os mais adaptabilidosos, ou seja, com potencial para adaptação via talento/ênfase qualitativa natural,
Os criativos materialisticamente utilitários seriam os mais adaptados (equivalente aos engenheiros) (lembrando que adaptado não é o mesmo que adaptativo e pensei em ''adaptabilidoso'' para especificar aqueles que teriam talento potencial para a adaptação= o passado ou adaptado, o presente ou adaptativo e o futuro ou adaptabilidoso, se futuro e potencial são quase sinônimos e se o adaptativo se consistir em algum tipo de potencialmente adaptado).
Os criativos ''savant-style'' seriam os menos adaptabilidosos (até porque muitos deles apresentarão uma fiação mental que repelirá o pensamento sistemático-estratégico... e muitos serão mais propensos a se engajarem em plataformas políticas pessoalmente desvantajosas/puramente não-egoístas/ingênuas, como por exemplo o marxismo cultural).
No mais, pelo que parece, a maioria dos tipos criativos, mesmo muitos dos adaptabilidosos, ainda serão, na minha opinião, dos menos adaptáveis, por muitas razões e a principal delas é justamente o tipo de personalidade, instável, auto-centrada e neuroatípica que tenderá a predominar entre eles.
A adaptação entre os seres humanos obedece à regras muito semelhantes àquelas que estão presentes no meio natural, principalmente por causa dos sistemas hierárquicos de todas as naturezas e especialmente o capitalismo. Estamos predominantemente submissos à macro-realidade de ''nossos'' sistemas sociais e portanto, estamos junto às massas, somos parte delas, e temos pouca liberdade para decidirmos sobre os nossos próprios destinos evolutivos/reprodutivos.
Até pode ser verdade que todos os tipos criativos tenham fiações mentais similares que os tornem mais potencialmente aptos para se adaptarem de maneiras incomuns... ou criativas. Mas os fatores ambientais ou circunstâncias das quais eles se encontram subjugados torna esta vantagem não apenas insuficiente mas também possivelmente desvantajosa, se as sociedades complexas nada mais seriam do que grandes fazendas humanas.
Os mansos herdarão a terra...
E a maioria dos criativos não são mansos, ;)
A criatividade também parece se consistir claramente em um bio-produto de mutações heterozigotas de transtornos mentais, isto é, ao invés de herdar a manifestação completa, herdam-se graus destas desordens. Além de produzir uma mente incomum e potencialmente conflitiva com o meio social, esta realidade biológica também tende a reverberar na aparência, onde que muitos tipos criativos não serão definitivamente os mais belos da espécie.
O potencial para a criatividade (de qualquer natureza) enquanto um agente realmente causal à maior adaptação é mais provável que se dará de maneira quase perfeita apenas ou especialmente se houver uma combinação das mais diversas variáveis (aparência física, heteronormalidade, inteligência social, circunstâncias favoráveis, casamento favorável para a sustentabilidade inter-geracional fenotípica, etc). E casos como estes parecem ser mais raros do que aqueles em que a criatividade perturbará o sucesso reprodutivo/natural/adaptativo.
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