Diabetes tipo 1 e tipo 2
Ou...
Homossexualidade tipo 1 e tipo 2??
Não sei se já comentei especificamente sobre esta minha proposta aplicada à sexualidade, mas vamos lá, preferencialmente rápido...
Algumas pessoas "nascem homossexuais", isto é, desde crianças apresentam inclinações muito salientes para o espectro do ''desvio' sexual, tendendo a serem normativamente desviantes não apenas quanto à inclinação sexual mas também em relação à personalidade, à cognição... Eu denominei o nível de intensidade fenotípica de "intrinsicabilidade". Análoga ao diabetes tipo 1, a "homossexualidade tipo 1", também seria intensa e praticamente impossível de ser evitada. Outro grupo de pessoas nasceria com uma suscetibilidade?? Ou talvez janela/chance, de se engajarem neste tipo de comportamento. Muitos poderiam chamá-las de bissexuais mas creio eu que reside aí uma diferença. O bissexual especialmente o mais semanticamente condizente, apresentaria inclinações muito simétricas para ambos os sexos, enquanto que este tipo de homossexual não nasceria exatamente ou expressiva/precocemente gay, porque apresentaria uma maior possibilidade de acabar se engajando neste comportamento, isto é, saindo de um estado heterossexual ou não-homossexual/''inconclusivo'' e se tornando assim. Tal como aqueles indivíduos que apresentam vulnerabilidades de se tornarem diabéticos, e que tendem a ter um fraco por alimentos doces, o homossexual tipo 2, também precisa apresentar desejos que, logicamente, poderão [ou não] levá-lo à adesão deste tipo de comportamento.
Enfim, é isso. De acordo com o grau de intrinsicabilidade, haveria desde uma condição inata ou biologicamente transmitida até a um estado de suscetibilidade, que pode vir a resultar nesta condição.
Outros exemplos: Melancólico versus depressivo. Interessante pensar que o melancólico parece que nasce assim enquanto que a depressão, inevitavelmente falando, consiste em um estado e não exatamente em uma condição. Percebam que esta dobradinha condição e estado, podem e é até esperado que apresentem uma diversidade de tipos.
E para finalizar, partindo desta ideia de condição e estado para a mesma variável intrínseca, pulo-me em mais uma especulação quanto ao grau de herdabilidade e como que esta possível [porém remota] realidade aqui reafirmada pode influenciar nos resultados. Tal como já pensei, sobre o problema da ''auto-identificação'', talvez, alguns irmãos gêmeos idênticos ''não-gays'', e irmãos de homossexuais, possam apresentar níveis mais altos de ''não-heterossexualidade'' do que a ''média' [maior responsividade sexual], resultando em uma falsa impressão de ''descontinuidade abrupta'' entre os dois, claro, especuladamente falando... e que esta ideia de condição e estado possa intervir como uma possibilidade de explicação. Possivelmente semelhante a pares de irmãos gêmeos idênticos em que um deles nasce com diabetes tipo 1, e o outro nasça suscetível para se tornar expressor desta condição disfuncional.
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domingo, 3 de dezembro de 2017
"Herdabilidade", homossexualidade e a ideia de condição inata versus condição parcialmente reforçada ou estado
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condição,
diabetes,
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homossexualidade,
intrinsicabilidade
segunda-feira, 13 de março de 2017
Nível de intensidade/intrinsicabilidade e de caracterização ou autenticidade (novamente)
''Maior e/ou melhor a inteligência, mais autêntica ela será/se manifestará''
Tal como no caso da altitude, quanto maior for a altitude, mais característica, autêntica, descritivamente fiel ao seu conceito ''altitude'' ela será...
E se for combinada com alta latitude, então o seu nível de autenticidade, caracterização ou intrinsicabilidade será muito maior...
Tal como no caso da altitude, quanto maior for a altitude, mais característica, autêntica, descritivamente fiel ao seu conceito ''altitude'' ela será...
E se for combinada com alta latitude, então o seu nível de autenticidade, caracterização ou intrinsicabilidade será muito maior...

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autenticidade,
inteligência,
intrinsecabilidade,
intrinsicabilidade
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Da não-série: acho que já falei sobre isso.... Maior é o seu nível de idiossincrasia e dependência por interações sociais, maior será a sua ansiedade
Duas pessoas hipotéticas: a primeira é uma ''average joey'': emocionalmente estável, socialmente conformista, culturalmente normativa e intelectualmente mediana. Ela tem à sua disposição até 70% da população do ambiente em que se encontra para: estabelecer relações sociais normais, como conversar, e mesmo fazer amizades, superficiais (ou coleguismo) ou mais profundas. Não se sabe exatamente se a sua estabilidade emocional, um dos aspectos mais importantes para a saúde mental humana, se deva exclusivamente por razões intrínsecas ou genéticas, ''born that way'', ou se existe uma importante parcela de influência quanto à 'qualidade' da sua situação social.
Podemos pensar neste caso da seguinte maneira metafórica: um ambiente com grande disponibilidade de alimento e outro com escassa disponibilidade.
E podemos pensar nos alimentos como pessoas. Se você pode conversar e até mesmo se tornar amigo da maioria das pessoas que vivem na mesma cidade que a sua então a sua ''fome social'' praticamente não existirá pois será sempre sanada de uma maneira ou de outra, por exemplo, por meio de elevado grau de familiaridade e/ou amor ao ambiente em que se encontra ou topofilia.
A segunda é uma ave rara, que se encontra em um cenário completamente oposto. Ela é emocionalmente instável, socialmente inconformista, culturalmente anormativa e intelectualmente avançada. Ela tem à sua disposição menos que 10% da população do ambiente em que se encontra para: estabelecer relações sociais normais e eu diria mais, não se chatear... Sim, se você está em um ambiente e você está sempre encontrando problemas, problemas reais, em outras palavras, se é uma pessoa perfeccionista neste sentido, então é muito provável que não será topofílico em relação ao mesmo e que caminhará para construir uma armadura ou proteção no intuito de suportá-lo e não necessariamente de vivê-lo. Assim como acontece com o primeiro caso, mas de maneira oposta, também temos de nos perguntar se a instabilidade emocional deste indivíduo hipotético tem como causa a sua intrinsicabilidade ou disponibilidade característica e natural para este tipo de reação, isto é, de que seria emocionalmente instável em qualquer lugar (e mais provável de ter alguma desordem mental congênita ), ou se, menos do que uma ação primária do próprio organismo, isto se consista em uma reação secundária, isto é, ainda que residam causas intrínsecas, se estas estão sendo fortemente acentuadas por condições [pessoalmente] desfavoráveis do ambiente.
Portanto, novamente, não é apenas: ''ser doente mental ou não ser, eis a questão'', porque também é necessário saber o quão bem adaptado, familiarizado, positivamente recíproco estará o seu redor.
O grau de intrinsicabilidade também é importante porque se certo comportamento mal-adaptado, em termos de bem estar pessoal, que é o mais importante, se der, sem qualquer causa racionalmente ou factualmente justificada, então é provável que se consista, mais do que em uma reação ao ambiente, em uma ação do próprio organismo, ou ação primária, e que portanto acusará a presença de uma desordem mais intrínseca que se manifesta em qualquer tipo de ambiente, ainda que isso não seja desculpa para não se buscar por atenuações destas interações, nesses casos, que muito comumente já são mais dolorosas do que para as pessoas ''normais'.
É claro também que o nível de resiliência ou resistência psicológica, especificamente em relação à interações sociais negativas, também é importante, isto é, o quão resistente o indivíduo está ao sofrer qualquer tipo de discriminação ou chateação, de curto a longo prazo. Esta relação entre as variáveis do ambiente e dos seres é de extrema importância assim como também de se analisar bem de perto para saber se a causa é mais intrínseca ou congênita ou se teve como causa situações do ambiente.
Podemos pensar neste caso da seguinte maneira metafórica: um ambiente com grande disponibilidade de alimento e outro com escassa disponibilidade.
E podemos pensar nos alimentos como pessoas. Se você pode conversar e até mesmo se tornar amigo da maioria das pessoas que vivem na mesma cidade que a sua então a sua ''fome social'' praticamente não existirá pois será sempre sanada de uma maneira ou de outra, por exemplo, por meio de elevado grau de familiaridade e/ou amor ao ambiente em que se encontra ou topofilia.
A segunda é uma ave rara, que se encontra em um cenário completamente oposto. Ela é emocionalmente instável, socialmente inconformista, culturalmente anormativa e intelectualmente avançada. Ela tem à sua disposição menos que 10% da população do ambiente em que se encontra para: estabelecer relações sociais normais e eu diria mais, não se chatear... Sim, se você está em um ambiente e você está sempre encontrando problemas, problemas reais, em outras palavras, se é uma pessoa perfeccionista neste sentido, então é muito provável que não será topofílico em relação ao mesmo e que caminhará para construir uma armadura ou proteção no intuito de suportá-lo e não necessariamente de vivê-lo. Assim como acontece com o primeiro caso, mas de maneira oposta, também temos de nos perguntar se a instabilidade emocional deste indivíduo hipotético tem como causa a sua intrinsicabilidade ou disponibilidade característica e natural para este tipo de reação, isto é, de que seria emocionalmente instável em qualquer lugar (e mais provável de ter alguma desordem mental congênita ), ou se, menos do que uma ação primária do próprio organismo, isto se consista em uma reação secundária, isto é, ainda que residam causas intrínsecas, se estas estão sendo fortemente acentuadas por condições [pessoalmente] desfavoráveis do ambiente.
Portanto, novamente, não é apenas: ''ser doente mental ou não ser, eis a questão'', porque também é necessário saber o quão bem adaptado, familiarizado, positivamente recíproco estará o seu redor.
O grau de intrinsicabilidade também é importante porque se certo comportamento mal-adaptado, em termos de bem estar pessoal, que é o mais importante, se der, sem qualquer causa racionalmente ou factualmente justificada, então é provável que se consista, mais do que em uma reação ao ambiente, em uma ação do próprio organismo, ou ação primária, e que portanto acusará a presença de uma desordem mais intrínseca que se manifesta em qualquer tipo de ambiente, ainda que isso não seja desculpa para não se buscar por atenuações destas interações, nesses casos, que muito comumente já são mais dolorosas do que para as pessoas ''normais'.
É claro também que o nível de resiliência ou resistência psicológica, especificamente em relação à interações sociais negativas, também é importante, isto é, o quão resistente o indivíduo está ao sofrer qualquer tipo de discriminação ou chateação, de curto a longo prazo. Esta relação entre as variáveis do ambiente e dos seres é de extrema importância assim como também de se analisar bem de perto para saber se a causa é mais intrínseca ou congênita ou se teve como causa situações do ambiente.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
É no três ou no já?? Pensamento crítico analítico como possível fator que contribui para reduzir as pontuações em testes de QI
Você analisa tudo, tudinho, nos mínimos detalhes?? Quando se depara com uma questão você a analisa por todos os seus ângulos?? [que forem reconhecíveis}
Maior é o nível de intensidade maior será o nível de preferência.
Algumas pessoas como eu por exemplo parece que nasceram com a capacidade de pensamento crítico-analítico exacerbadamente ativa, tendo-a como preferência para pensar sobre tudo, eu disse tudo, e desde os primórdios da intencionalidade ideacional ou do pensar.
Como resultado quando nos deparamos com testes, de QI, provas de escola, ou sei lá, testes psicológicos que estão disponíveis na web, tendemos a analisar e a criticar tudo, tudinho mesmo.
Pensamos no teste, não em suas questões exatamente, em como resolvê-las, mas em sua validade, em sua praticidade, em sua capacidade de, de fato, avaliar alguém, antes mesmo de pensar em fazê-lo. Tendemos a ser muito curiosos, eu diria mais, suspeitos/desconfiados, mais do que a média.
Uma pessoa regular, mediana, em personalidade e portanto também em curiosidade, será mais propensa a internalizar de maneira precipitada que, os testes são sem dúvida válidos, ou que é estritamente necessário fazê-los...
Isso não muda o fato que se eu fizer um teste, por exemplo, de QI, é provável que não pontuarei super alto, e talvez também dependa do tipo de teste.
No entanto parece evidente que quanto mais alto é a sua/ou a minha tendência ou preferência pelo pensamento crítico-analítico, maior serão as suas/minhas chances de colocá-lo a frente de qualquer ação, sem antes se questionar o porquê de se fazê-la, de sua validade, enfim.
Então como conclusão eu estou propondo que, quem é preferencialmente curioso, bem ao estilo crítico-analítico, e que portanto tende a analisar e a criticar ''tudo'', tenderá a pontuar mais baixo do que o ''esperado'' em testes cognitivos, especialmente em performance ou em ''habilidades gerais'' [ média], porque o nível de intrinsicabilidade ou intensidade deste estilo de pensamento é tão alto que perpassa a capacidade cristalizada que é mensurada em testes cognitivos, se alguém que está sempre analisando antes de praticar, tende a ser mais fluido em seu estilo cognitivo, que, ao invés de cristalizar demais e confiar em seus arcabouços, é mais propenso a estar sempre analisando os padrões de coerência, incoerência, similaridades ou diferenças, em outras palavras, é forte justamente na capacidade pura de reconhecimento de padrões que qualquer teste cognitivo, direta ou indiretamente, avalia ou mensura, só que tenderá a não estar no mesmo nível de eficácia ou facilidade [qualitativa ou talento] para cristalizar as informações, especialmente as que são necessitadas em testes cognitivos.
Enfim, a capacidade de analisar e de criticar detalhes ou minúcias vem forte e antes que a sujeição aos testes, e mesmo, talvez possa ter algum impacto quanto ao estado psicológico para fazê-lo, mas mesmo assim, eu acredito que pessoas que são como eu, que estão muito curiosas e afiadas em suas capacidades analíticas e críticas, de julgamento, tenderão a ser as do tipo que: são reconhecidas como inteligentes a muito inteligentes, só que tendem a pontuar ''abaixo do esperado'' em testes cognitivos, possivelmente por estarem mais fortes em suas capacidades mais fluidas E ''reais'', ou diretamente relacionadas com o mundo real, em que testes cognitivos ''aculturais'' farão pouco sentido. Neste caso também podemos correlacionar realismo ou praticidade elevados com elevada intrinsicabilidade para o pensamento crítico-analítico e também para pontuações em testes cognitivos, assimétricas ou ''aquém'' do que é esperado para pessoas muito curiosas e afiadas em suas capacidades analíticas, pressupõe-se que, fortemente atreladas àquilo que os testes cognitivos mensuram.
Maior é o nível de intensidade maior será o nível de preferência.
Algumas pessoas como eu por exemplo parece que nasceram com a capacidade de pensamento crítico-analítico exacerbadamente ativa, tendo-a como preferência para pensar sobre tudo, eu disse tudo, e desde os primórdios da intencionalidade ideacional ou do pensar.
Como resultado quando nos deparamos com testes, de QI, provas de escola, ou sei lá, testes psicológicos que estão disponíveis na web, tendemos a analisar e a criticar tudo, tudinho mesmo.
Pensamos no teste, não em suas questões exatamente, em como resolvê-las, mas em sua validade, em sua praticidade, em sua capacidade de, de fato, avaliar alguém, antes mesmo de pensar em fazê-lo. Tendemos a ser muito curiosos, eu diria mais, suspeitos/desconfiados, mais do que a média.
Uma pessoa regular, mediana, em personalidade e portanto também em curiosidade, será mais propensa a internalizar de maneira precipitada que, os testes são sem dúvida válidos, ou que é estritamente necessário fazê-los...
Isso não muda o fato que se eu fizer um teste, por exemplo, de QI, é provável que não pontuarei super alto, e talvez também dependa do tipo de teste.
No entanto parece evidente que quanto mais alto é a sua/ou a minha tendência ou preferência pelo pensamento crítico-analítico, maior serão as suas/minhas chances de colocá-lo a frente de qualquer ação, sem antes se questionar o porquê de se fazê-la, de sua validade, enfim.
Então como conclusão eu estou propondo que, quem é preferencialmente curioso, bem ao estilo crítico-analítico, e que portanto tende a analisar e a criticar ''tudo'', tenderá a pontuar mais baixo do que o ''esperado'' em testes cognitivos, especialmente em performance ou em ''habilidades gerais'' [ média], porque o nível de intrinsicabilidade ou intensidade deste estilo de pensamento é tão alto que perpassa a capacidade cristalizada que é mensurada em testes cognitivos, se alguém que está sempre analisando antes de praticar, tende a ser mais fluido em seu estilo cognitivo, que, ao invés de cristalizar demais e confiar em seus arcabouços, é mais propenso a estar sempre analisando os padrões de coerência, incoerência, similaridades ou diferenças, em outras palavras, é forte justamente na capacidade pura de reconhecimento de padrões que qualquer teste cognitivo, direta ou indiretamente, avalia ou mensura, só que tenderá a não estar no mesmo nível de eficácia ou facilidade [qualitativa ou talento] para cristalizar as informações, especialmente as que são necessitadas em testes cognitivos.
Enfim, a capacidade de analisar e de criticar detalhes ou minúcias vem forte e antes que a sujeição aos testes, e mesmo, talvez possa ter algum impacto quanto ao estado psicológico para fazê-lo, mas mesmo assim, eu acredito que pessoas que são como eu, que estão muito curiosas e afiadas em suas capacidades analíticas e críticas, de julgamento, tenderão a ser as do tipo que: são reconhecidas como inteligentes a muito inteligentes, só que tendem a pontuar ''abaixo do esperado'' em testes cognitivos, possivelmente por estarem mais fortes em suas capacidades mais fluidas E ''reais'', ou diretamente relacionadas com o mundo real, em que testes cognitivos ''aculturais'' farão pouco sentido. Neste caso também podemos correlacionar realismo ou praticidade elevados com elevada intrinsicabilidade para o pensamento crítico-analítico e também para pontuações em testes cognitivos, assimétricas ou ''aquém'' do que é esperado para pessoas muito curiosas e afiadas em suas capacidades analíticas, pressupõe-se que, fortemente atreladas àquilo que os testes cognitivos mensuram.
domingo, 15 de janeiro de 2017
''Genética''** Talvez, mas, qual é o seu grau de subconsciência intrínseca** E sua diferença em relação à intrinsicabilidade ou intensidade intrínseca do comportamento
Se eu aprendi fácil a ler e a escrever e/ou consegui desenvolver um excelente vocabulário ao ser exposto (e demonstrar empatia cognitiva 'total') a esta ''tecnologia cultural'' então isso se deu ou tem se dado de modo:
- subconsciente a intuitivo;
- intrínseco.
Portanto o meu grau de sub-consciência intrínseca para o aprendizado, expansão [limitada], constante reparação (tentando seguir a norma culta ou buscando por alternativas evidentemente divergentes) e sofisticação [limitada], em relação a esta ''tecnologia cultural'', pode ser caracterizado quantitativamente como ''alto'' ou ''acima da média''. Mas talvez eu esteja confundindo o mesmo com a intrinsicabilidade, que eu defini como ''grau de autenticidade ou intensidade característica'' de um ou vários traços de comportamento ou de qualquer outra natureza estão em relação ao ser, e gosto sempre de usar o exemplo do espectro da preferência sexual em que ''todos os homossexuais... são igualmente homossexuais em essência descritiva, mas alguns são mais do que os outros'', isto é, são mais caracteristicamente 'autênticos', e portanto, que está mais intrínseco, intenso para alguns deles.
Sub-consciência intrínseca ou ''hardware'' é o termo que eu estou preferindo usar para substituir ''genética'', porque afinal de contas eu não sou geneticista, acho esta ciência muito complexa, que ''ainda' está em desenvolvimento [ portanto mais complexa ] e não tenho vontade ou motivação intrínseca para melhorar os meus conhecimentos neste assunto, preferindo sempre especular em cima de suas superfícies, como um típico criativo contínuo tende a fazer.
Podemos reconhecer, factualmente falando, que quando algo vem fácil pra nós, especialmente em termos de aprendizado (que serve para qualquer particularidade do comportamento, cognitivo ou afetivo/psicológico), mas que não vem fácil para as outras pessoas [ou seres], então isto encontrar-se-á mais intrínseco, mais natural, autêntico e/ou subconsciente a nós, de tal modo que sequer nos damos consciência ou o reconhecemos de modo espelhado ou como se estivesse separado de nós, claro, especialmente em um clássico estado de autoconsciência embotada ou baixa auto-curiosidade.
Pode-se dizer inclusive que a verdadeira consciência sobre algo tende a se dar justamente quando temos dificuldade para aprendê-lo, por exemplo, se você for muito ruim em matemática então pode ser possível que terá maior consciência quanto a mesma do que em relação a um indivíduo que for naturalmente talentoso nesta particularidade, o que necessariamente não irá resultar em aprendizado para o primeiro, porque é um tipo diferente de consciência.
Ou outro exemplo que gosto muito de usar é o da gagueira, ou disfluência. Para o gago, desenvolve-se uma grande consciência sobre os mecanismos da linguagem, ainda que isso necessariamente não tornará todos os gagos em mestres neste tipo de assunto, porque como acontece com todos nós, só nos tornaremos conscientes de algo, de maneira extrínseca, quando não nos vier de maneira natural, mecânica, ''instintiva', intuitiva, rápida e autêntica, pois não sentimos ''intra-empatia'' total por este algo, não o reconhecemos, e neste exemplo claro que será a capacidade de falar sem qualquer perturbação no discurso. O gago não a reconhece como sua, como parte de si mesmo, tal como ''ter olhos azuis'', que é inerente... mas como um desafio a ser enfrentado, ''à manivela'', como se fosse marcha manual, do mesmo modo que um montanhista não reconhece a montanha que deseja escalar como ''sua'', por isso precisa/quer ''conquistá-la'', ainda que o faça de maneira natural em relação a qualquer superfície lisa, só que claro tendo a escolha como possibilidade, enquanto que a gagueira já é uma condição em que se tem pouca escolha, tal como se sempre tivesse uma montanha e com ''neves eternas'' estacionada bem na nossa frente e que portanto fosse impossível se desvencilhar deste desafio de se tentar escalá-la. Sem resistência, a consciência muitas vezes faz-se de modo subconsciente, sem ser percebida, tornando-se banal, menos importante, mesmo não sendo, mesmo que nada seja apenas banal.
Também podemos perceber que o reconhecimento imediato de similaridades, seja em relação a outro ser, seja em relação a outra entidade ou existência e claro direcionado a si mesmo [empatia], tende a produzir a ilusão da perfeição, fazendo com que, pelo que parece, a maioria das pessoas e seres se tornem, ao mesmo tempo, de experts mas também de auto-enganadores por suas próprias destrezas, que encontram-se centralizadas em suas zonas de conforto. Percebe-se que tendemos a ser bem melhores para encontrar defeitos em nossos dissimilares do que em nossos similares e isso também se aplica àquilo que nos atrai em termos intelectuais e/ou cognitivos. Somos excelentes naquilo que mais temos gosto e talento. No entanto, tende-se a produzir uma espécie de ''ponto cego'', que o autoconhecimento tende a sanar ou a neutralizar e que a estupidez tende a reforçar. Costumamos ser melhores solucionadores de problemas, também quando vemos defeitos [geralmente nos outros], e não apenas qualidades/possibilidades, e a partir desta maneira buscarmos corrigi-los, defeitos esses que são mais comuns e fáceis de serem capturados em nossos dissimilares, enquanto que em relação às nossas áreas de maior interesse, o processo de aprendizado, geralmente específico, pode se dar de maneira expansiva, especialmente para os tipos mais criativos, e geralmente retroalimentada em pessoas com ímpeto fraco ou mediano para a criatividade.
Portanto quanto mais fácil, rápido, autêntico, subconsciente, intuitivo, instintivo, mais intrínseco a nós certo talento/aprendizado estiver, possivelmente, mais genético também será, mas como não somos geneticistas, ou pelo menos, eu, então devemos buscar também por outros meios menos abstratos, para reconhecermos como verdade esta dinâmica constante e/ou variavelmente previsível do comportamento, e em relação às suas intensidades/autenticidades.
- subconsciente a intuitivo;
- intrínseco.
Portanto o meu grau de sub-consciência intrínseca para o aprendizado, expansão [limitada], constante reparação (tentando seguir a norma culta ou buscando por alternativas evidentemente divergentes) e sofisticação [limitada], em relação a esta ''tecnologia cultural'', pode ser caracterizado quantitativamente como ''alto'' ou ''acima da média''. Mas talvez eu esteja confundindo o mesmo com a intrinsicabilidade, que eu defini como ''grau de autenticidade ou intensidade característica'' de um ou vários traços de comportamento ou de qualquer outra natureza estão em relação ao ser, e gosto sempre de usar o exemplo do espectro da preferência sexual em que ''todos os homossexuais... são igualmente homossexuais em essência descritiva, mas alguns são mais do que os outros'', isto é, são mais caracteristicamente 'autênticos', e portanto, que está mais intrínseco, intenso para alguns deles.
Sub-consciência intrínseca ou ''hardware'' é o termo que eu estou preferindo usar para substituir ''genética'', porque afinal de contas eu não sou geneticista, acho esta ciência muito complexa, que ''ainda' está em desenvolvimento [ portanto mais complexa ] e não tenho vontade ou motivação intrínseca para melhorar os meus conhecimentos neste assunto, preferindo sempre especular em cima de suas superfícies, como um típico criativo contínuo tende a fazer.
Podemos reconhecer, factualmente falando, que quando algo vem fácil pra nós, especialmente em termos de aprendizado (que serve para qualquer particularidade do comportamento, cognitivo ou afetivo/psicológico), mas que não vem fácil para as outras pessoas [ou seres], então isto encontrar-se-á mais intrínseco, mais natural, autêntico e/ou subconsciente a nós, de tal modo que sequer nos damos consciência ou o reconhecemos de modo espelhado ou como se estivesse separado de nós, claro, especialmente em um clássico estado de autoconsciência embotada ou baixa auto-curiosidade.
Pode-se dizer inclusive que a verdadeira consciência sobre algo tende a se dar justamente quando temos dificuldade para aprendê-lo, por exemplo, se você for muito ruim em matemática então pode ser possível que terá maior consciência quanto a mesma do que em relação a um indivíduo que for naturalmente talentoso nesta particularidade, o que necessariamente não irá resultar em aprendizado para o primeiro, porque é um tipo diferente de consciência.
Ou outro exemplo que gosto muito de usar é o da gagueira, ou disfluência. Para o gago, desenvolve-se uma grande consciência sobre os mecanismos da linguagem, ainda que isso necessariamente não tornará todos os gagos em mestres neste tipo de assunto, porque como acontece com todos nós, só nos tornaremos conscientes de algo, de maneira extrínseca, quando não nos vier de maneira natural, mecânica, ''instintiva', intuitiva, rápida e autêntica, pois não sentimos ''intra-empatia'' total por este algo, não o reconhecemos, e neste exemplo claro que será a capacidade de falar sem qualquer perturbação no discurso. O gago não a reconhece como sua, como parte de si mesmo, tal como ''ter olhos azuis'', que é inerente... mas como um desafio a ser enfrentado, ''à manivela'', como se fosse marcha manual, do mesmo modo que um montanhista não reconhece a montanha que deseja escalar como ''sua'', por isso precisa/quer ''conquistá-la'', ainda que o faça de maneira natural em relação a qualquer superfície lisa, só que claro tendo a escolha como possibilidade, enquanto que a gagueira já é uma condição em que se tem pouca escolha, tal como se sempre tivesse uma montanha e com ''neves eternas'' estacionada bem na nossa frente e que portanto fosse impossível se desvencilhar deste desafio de se tentar escalá-la. Sem resistência, a consciência muitas vezes faz-se de modo subconsciente, sem ser percebida, tornando-se banal, menos importante, mesmo não sendo, mesmo que nada seja apenas banal.
Também podemos perceber que o reconhecimento imediato de similaridades, seja em relação a outro ser, seja em relação a outra entidade ou existência e claro direcionado a si mesmo [empatia], tende a produzir a ilusão da perfeição, fazendo com que, pelo que parece, a maioria das pessoas e seres se tornem, ao mesmo tempo, de experts mas também de auto-enganadores por suas próprias destrezas, que encontram-se centralizadas em suas zonas de conforto. Percebe-se que tendemos a ser bem melhores para encontrar defeitos em nossos dissimilares do que em nossos similares e isso também se aplica àquilo que nos atrai em termos intelectuais e/ou cognitivos. Somos excelentes naquilo que mais temos gosto e talento. No entanto, tende-se a produzir uma espécie de ''ponto cego'', que o autoconhecimento tende a sanar ou a neutralizar e que a estupidez tende a reforçar. Costumamos ser melhores solucionadores de problemas, também quando vemos defeitos [geralmente nos outros], e não apenas qualidades/possibilidades, e a partir desta maneira buscarmos corrigi-los, defeitos esses que são mais comuns e fáceis de serem capturados em nossos dissimilares, enquanto que em relação às nossas áreas de maior interesse, o processo de aprendizado, geralmente específico, pode se dar de maneira expansiva, especialmente para os tipos mais criativos, e geralmente retroalimentada em pessoas com ímpeto fraco ou mediano para a criatividade.
Portanto quanto mais fácil, rápido, autêntico, subconsciente, intuitivo, instintivo, mais intrínseco a nós certo talento/aprendizado estiver, possivelmente, mais genético também será, mas como não somos geneticistas, ou pelo menos, eu, então devemos buscar também por outros meios menos abstratos, para reconhecermos como verdade esta dinâmica constante e/ou variavelmente previsível do comportamento, e em relação às suas intensidades/autenticidades.
sábado, 14 de janeiro de 2017
Hiper sensitivo à flutuações ambientais versus hipo sensitivo
A trajetória da minha família nessas últimas três décadas tem sido de altos e baixos. Pode-se dizer que começamos muito bem a década de 90 e a terminamos com metade das expectativas, tal como se fôssemos a ex União Soviética no inicio dos anos 90, ainda uma super potência e no final da mesma década já em estado avançado de crise e decadência, sendo representada pela CEI, claro desprezando qualquer exagero de associação e focando na essência da mesma, em nossas similaridades superficiais. Eu me lembro que quando eu mudei de cidade o padrão de vida que tínhamos se deteriorou bastante a partir de uma sequência de infortúnios financeiros. E me lembro que eu era altivo, dominante, alegre porém já mostrando meus traços psicológicos mais "hardware" desde sempre como a obsessão por interesses específicos. E me lembro que mudei de temperamento não sei "quantificar" o quanto, quando fui para a outra cidade e fui percebendo uma série de mudanças no estado de coisas, se antes eu era uma criança pequena, vivia nas asas e no conforto de meus pais e de nossa boa situação financeira, se já convivia com outras pessoas/crianças, e que mostrava no entanto uma relação de equidade com os outros, em contraste com o que viria a acontecer depois. O tempo passou e eu fui me tornando mais tímido, arredio, especialmente por causa de minha gagueira e em especial do seu reconhecimento por minha parte, reconhecer os outros e suas demandas, me conhecer melhor, me localizar nesta nova e mais complicada perspectiva existencial contextual ou "software", de perceber que o mundo já não era tão fácil assim pra mim e pelo contrário, porque a partir daquele momento eu que deveria lutar para me equilibrar nele, sem grande amparo.
Se por um lado a nova vida foi ruim pra mim o mesmo não pode ser dito em relação ao meu irmão do meio que foi o que menos sentiu a mudança, mesmo sendo poucos anos mais velho do que eu.
Mentes mais comuns tendem a se adaptar em qualquer lugar onde forem predominantes, pois já esta praticamente tudo pronto pra elas, os amigos ou"amigos", as relações sociais, o sentimento de estar certo e tendo poucos dedos queixosos apontando, te condenando. Quando o ambiente não é hostil não há com o que se preocupar. E no entanto talvez toda esta robustez aparente de fato seja mais hardware e como resultado reforce imensamente o software, em especial se tiver grande intrinsicabilidade/ intrinsecabilidade.
Por outro lado, este excesso de segurança também pode resultar em prisão tornando-os dependentes dos seus ambientes, passando a tratá-los como autoridades máximas. E a falta constante de segurança em composição a uma personalidade mais sensível ou mesmo emocionalmente flutuante pode resultar no aumento da autoconsciência, em ser melhor na apreensão de problemas, de ser crítico ao ambiente que lhe negou aconchego, que lhe rejeitou desde cedo e se tal intrinsecabilidade/ intrinsicabilidade for muito forte então mesmo em um hipotético ou ideal paraíso pessoal não se limitaria a alveja-lo de elogios pois buscaria aumentar a sua perfeição e portanto apreendendo-se de mais problemas que mentes relaxadas demais jamais conseguiriam conceber.
Percebe-se que as nossas reações estão sempre conjugadas à complexidade dos ambientes em que estamos, sob muitas perspectivas que nos interessam e que algumas personalidades parece que serão bem mais robustas ou re-adaptativas, o nível de agradabilidade tenderá a reforçar esta robustez e que por outro lado essas mentes também caminharão para se tornarem mais dependentes ou subservientes aos ambientes que lhes acolheram. Integridade ou estabilidade muitas vezes pode se transformar em prisão ou em limitação, da mesma maneira que muitos se não a maioria dos homossexuais, por exemplo, ao enfatizarem ou ao darem grande prioridade de importância à sua homossexualidade, passam a se limitarem a ela, ''trabalhando ao seu redor'', reduzindo a amplitude ou alcance de suas mentes à condição que levarão por toda uma vida, e isso acontece com todos nós, e parece a priore inevitável, ainda também precisemos separar para cada caso e condição ou característica o grau de limitação bem como também de periculosidade da mesma, isto é, se pode ser muito perigosa para nós, para o nosso bem estar, sem possibilidade de re-configuração da mesma por exemplo, as minhas propostas justamente sobre a homossexualidade.
Interessante também perceber como que as personalidades hiper sensíveis tendem a atrair ambientes pessoais hostis, especialmente por serem peças raras e por estarem em contraste gritante com o mundo glutão, embotado de emoção e cheio de superficialidades que tende a caracterizar o reino humano. Tal como presas naturais, por sermos diferentes e por talvez atrairmos a atenção daqueles que mandam e que desejam manter a ordem das coisas, por lhe serem flagrantemente conveniente mantê-las assim. Isto é, não bastasse nascermos mais ''agudos'' também tendemos a atrair muito da monstruosidade ou primitivismo humanos pra cima de nós, sem nos perceber.
Eu poderia dizer, como conclusão, que por viver em um ambiente onde sou uma minoria [de muitos tipos e que esta raridade aumentou desde que comecei a incorporar outras identidades minoritárias por exemplo o vegetarianismo] e com o adendo de minha hiper-sensibilidade, emocional e objetivamente/filosoficamente objetiva, tenho vivido em uma espécie de ''limbo existencial'', em uma espécie de sub-ótimo ou sub-idealidade, que está muito aquém de minhas exigências ou necessidades, mas que, ao contrário daquele que se satisfaz e que se tornará consideravelmente relaxado em seu paraíso existencial particular, eu continuaria com minha curiosidade mesmo vivendo em um ambiente subjetivamente ideal, isto é, que é ideal pra mim.
Portanto a minha personalidade atual tem se resultado mais num tipo reativo e re-integrativo, aquele que sobrevive, mais do que vive, por causa dos constantes atritos que afetam a sua/minha epiderme.
Se por um lado a nova vida foi ruim pra mim o mesmo não pode ser dito em relação ao meu irmão do meio que foi o que menos sentiu a mudança, mesmo sendo poucos anos mais velho do que eu.
Mentes mais comuns tendem a se adaptar em qualquer lugar onde forem predominantes, pois já esta praticamente tudo pronto pra elas, os amigos ou"amigos", as relações sociais, o sentimento de estar certo e tendo poucos dedos queixosos apontando, te condenando. Quando o ambiente não é hostil não há com o que se preocupar. E no entanto talvez toda esta robustez aparente de fato seja mais hardware e como resultado reforce imensamente o software, em especial se tiver grande intrinsicabilidade/
Por outro lado, este excesso de segurança também pode resultar em prisão tornando-os dependentes dos seus ambientes, passando a tratá-los como autoridades máximas. E a falta constante de segurança em composição a uma personalidade mais sensível ou mesmo emocionalmente flutuante pode resultar no aumento da autoconsciência, em ser melhor na apreensão de problemas, de ser crítico ao ambiente que lhe negou aconchego, que lhe rejeitou desde cedo e se tal intrinsecabilidade/
Percebe-se que as nossas reações estão sempre conjugadas à complexidade dos ambientes em que estamos, sob muitas perspectivas que nos interessam e que algumas personalidades parece que serão bem mais robustas ou re-adaptativas, o nível de agradabilidade tenderá a reforçar esta robustez e que por outro lado essas mentes também caminharão para se tornarem mais dependentes ou subservientes aos ambientes que lhes acolheram. Integridade ou estabilidade muitas vezes pode se transformar em prisão ou em limitação, da mesma maneira que muitos se não a maioria dos homossexuais, por exemplo, ao enfatizarem ou ao darem grande prioridade de importância à sua homossexualidade, passam a se limitarem a ela, ''trabalhando ao seu redor'', reduzindo a amplitude ou alcance de suas mentes à condição que levarão por toda uma vida, e isso acontece com todos nós, e parece a priore inevitável, ainda também precisemos separar para cada caso e condição ou característica o grau de limitação bem como também de periculosidade da mesma, isto é, se pode ser muito perigosa para nós, para o nosso bem estar, sem possibilidade de re-configuração da mesma por exemplo, as minhas propostas justamente sobre a homossexualidade.
Interessante também perceber como que as personalidades hiper sensíveis tendem a atrair ambientes pessoais hostis, especialmente por serem peças raras e por estarem em contraste gritante com o mundo glutão, embotado de emoção e cheio de superficialidades que tende a caracterizar o reino humano. Tal como presas naturais, por sermos diferentes e por talvez atrairmos a atenção daqueles que mandam e que desejam manter a ordem das coisas, por lhe serem flagrantemente conveniente mantê-las assim. Isto é, não bastasse nascermos mais ''agudos'' também tendemos a atrair muito da monstruosidade ou primitivismo humanos pra cima de nós, sem nos perceber.
Eu poderia dizer, como conclusão, que por viver em um ambiente onde sou uma minoria [de muitos tipos e que esta raridade aumentou desde que comecei a incorporar outras identidades minoritárias por exemplo o vegetarianismo] e com o adendo de minha hiper-sensibilidade, emocional e objetivamente/filosoficamente objetiva, tenho vivido em uma espécie de ''limbo existencial'', em uma espécie de sub-ótimo ou sub-idealidade, que está muito aquém de minhas exigências ou necessidades, mas que, ao contrário daquele que se satisfaz e que se tornará consideravelmente relaxado em seu paraíso existencial particular, eu continuaria com minha curiosidade mesmo vivendo em um ambiente subjetivamente ideal, isto é, que é ideal pra mim.
Portanto a minha personalidade atual tem se resultado mais num tipo reativo e re-integrativo, aquele que sobrevive, mais do que vive, por causa dos constantes atritos que afetam a sua/minha epiderme.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Intrinsicabilidade/intrinsecabilidade é autenticidade
O nível ou influência da inteligência no comportamento/personalidade varia de acordo com o grau de intrinsicabilidade, o meu conceito de auto-influência "genética", sobre o quão dominante ou intensamente característico está certo traço comportamental. Por exemplo os mais criativos, os criativos contínuos, são mais intrinsecamente criativos do que os criativos descontínuos. No entanto os criativos descontínuos também são mais intrinsecamente inteligentes do que os criativos contínuos. Ou no caso do espectro sexual, em que os bissexuais serão menos intrinsecamente homossexuais do que os homossexuais predominantes e que por sua vez são menos intrinsecamente homossexuais do que os homossexuais exclusivos e que por sua vez serão menos intrinsecamente homossexuais do que os homossexuais "contínuos', que além da exclusividade homossexual na cama também exibirão maior androginia e tudo isso é sinal de ''autenticidade'' ou de ''quão característico/forte se está'' em relação a certo atributo ou conjunto de atributos.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Subconsciente, artificialmente inteligente (reação secundária ou contextual) versus consciente, essencialmente inteligente (ação primária ou universal)
Aqueles que se adaptam subconscientemente de maneira pragmaticamente inteligente, à moda da ''sobrevivência' contextual, emulando o ambiente, e no caso humano, internalizando memes culturais conformistas e esperando por suas benesses.
Aqueles que são mais conscientes/conhecedores de suas ações
Ou que são menos subconscientemente oportunistas.
Os mais conscientes tenderão a ser de intrinsecamente ou essencialmente inteligentes enquanto que os ''vencedores'' de um determinado contexto evolutivo tenderão a ser de extrinsecamente ou superficialmente/artificialmente inteligentes.
Os essencialmente inteligentes o fazem/assim o são, porque apresentam ações primárias mentais já desenhadas para resultarem em condutas ideacionais e ativas inteligentes/corretamente percebidas, em palavras mais fáceis, os seus ''hardware'' já estão bem estruturados a ponto de resultarem em uma [potencial] constância progressiva de ações e ideações corretas, enquanto que os superficialmente/artificialmente inteligentes assim o serão porque demonstrarão maior e/ou melhor inteligência em relação às demandas do seu ambiente, denotando um caráter psico-cognitivo evolutivamente qualitativo que encontra-se dependente do ambiente para que possa se manifestar e ter qualquer validade, em contraste ao primeiro caso em que tal inteligência se fará existente, pulsante, intrinsecamente característica, independente de ambientes e realizações materiais ou exteriores ao próprio ser, em qualquer ambiente, por ser universal. Mas ambientes imperfeitos, incompletos ou específicos selecionam por tipos que os complementam em sua incompletude cabendo aos essencialmente inteligentes o papel ingrato, por agora, de párias em relação às suas perspectivas existenciais e é por isso que a esmagadora maioria deles serão de ''outsiders''.
Para os superficialmente inteligentes é preciso provar a inteligência com base em uma série de sinais extrínsecos, todos eles que estão mais ou menos factuais, mais para menos, justamente por serem superficiais, enquanto que os essencialmente inteligentes não veem qualquer necessidade de provarem para si e para os outros as suas melhores inteligências, justamente por já se consistir em algo tão íntimo, intrínseco, natural, subconsciente.
Elementar que os mais sábios, os de melhores inteligências, serão indiscutivelmente de essencialmente inteligentes, denotando elevado nível de intrinsecabilidade/intrinsicabilidade (nível de autenticidade ou profundidade) e que os ''average joey's de alto funcionamento'' (inteligentos, a maioria dos de maiores inteligências) estarão mais para o tipo de artificialmente inteligentes.
O artificialmente inteligente encontra-se subconsciente ou subserviente às demandas do ambiente sem ao menos tentar entendê-lo de maneira mais profunda enquanto que o essencialmente inteligente encontrar-se-á mais subconsciente, justamente em relação à sua própria inteligência, só que no sentido de naturalidade subconsciente e não de hipo-perceptividade subconsciente, por lhe ser tão natural, a inteligência manifesta-se de modo praticamente espontâneo, auto-encaminhada, independente e potencialmente coesa, isto é, característica.
Aqueles que são mais conscientes/conhecedores de suas ações
Ou que são menos subconscientemente oportunistas.
Os mais conscientes tenderão a ser de intrinsecamente ou essencialmente inteligentes enquanto que os ''vencedores'' de um determinado contexto evolutivo tenderão a ser de extrinsecamente ou superficialmente/artificialmente inteligentes.
Os essencialmente inteligentes o fazem/assim o são, porque apresentam ações primárias mentais já desenhadas para resultarem em condutas ideacionais e ativas inteligentes/corretamente percebidas, em palavras mais fáceis, os seus ''hardware'' já estão bem estruturados a ponto de resultarem em uma [potencial] constância progressiva de ações e ideações corretas, enquanto que os superficialmente/artificialmente inteligentes assim o serão porque demonstrarão maior e/ou melhor inteligência em relação às demandas do seu ambiente, denotando um caráter psico-cognitivo evolutivamente qualitativo que encontra-se dependente do ambiente para que possa se manifestar e ter qualquer validade, em contraste ao primeiro caso em que tal inteligência se fará existente, pulsante, intrinsecamente característica, independente de ambientes e realizações materiais ou exteriores ao próprio ser, em qualquer ambiente, por ser universal. Mas ambientes imperfeitos, incompletos ou específicos selecionam por tipos que os complementam em sua incompletude cabendo aos essencialmente inteligentes o papel ingrato, por agora, de párias em relação às suas perspectivas existenciais e é por isso que a esmagadora maioria deles serão de ''outsiders''.
Para os superficialmente inteligentes é preciso provar a inteligência com base em uma série de sinais extrínsecos, todos eles que estão mais ou menos factuais, mais para menos, justamente por serem superficiais, enquanto que os essencialmente inteligentes não veem qualquer necessidade de provarem para si e para os outros as suas melhores inteligências, justamente por já se consistir em algo tão íntimo, intrínseco, natural, subconsciente.
Elementar que os mais sábios, os de melhores inteligências, serão indiscutivelmente de essencialmente inteligentes, denotando elevado nível de intrinsecabilidade/intrinsicabilidade (nível de autenticidade ou profundidade) e que os ''average joey's de alto funcionamento'' (inteligentos, a maioria dos de maiores inteligências) estarão mais para o tipo de artificialmente inteligentes.
O artificialmente inteligente encontra-se subconsciente ou subserviente às demandas do ambiente sem ao menos tentar entendê-lo de maneira mais profunda enquanto que o essencialmente inteligente encontrar-se-á mais subconsciente, justamente em relação à sua própria inteligência, só que no sentido de naturalidade subconsciente e não de hipo-perceptividade subconsciente, por lhe ser tão natural, a inteligência manifesta-se de modo praticamente espontâneo, auto-encaminhada, independente e potencialmente coesa, isto é, característica.
domingo, 18 de dezembro de 2016
Idealidade, intrinsicabilidade, gênio e sábio...
Eu já havia comentado que a maioria das pessoas terminam tropeçando nas próprias pernas ao se apropriarem de diversas identidades, que geralmente as compõem, só que sem sê-las de maneira IDEAL ou perfeccionista e ainda poderia acrescentar, de maneira mais intrínseca. Pode-se dizer basicamente que temos uma importante proporção de pessoas que são, a nível consciente ou subconsciente, de POSERS, especialmente porque misturam a identidade de se ser algo com a ''necessidade'' de socializar/popularizar essa identidade. Em contraste, como costuma acontecer com gênios e sábios, onde os fins SÃO os meios (= trabalho criativo), se tornarão progressivamente AUTÊNTICOS em relação às suas áreas de interesse.
A autenticidade, que eu já falei, se consiste na ''empatia cognitiva'', não necessariamente o termo que já existe na psicologia, que é mais específico, mas o termo que eu inventei, abduzindo e reformulando o mesmo, em que, ao sentirmos empatia ou, ao nos refletirmos em direção/relação ao ''OUTRO'', que pode ser um ser ou um não-ser, por exemplo, o interesse em Geografia, quanto mais profundo, penetrante for este espelhamento maior e/ou especialmente, melhor será este progressivo entendimento factual sobre este conhecimento, e quando a empatia não for parcial, mas também total, isto é, de não apenas nos colocarmos no lugar do ''OUTRO'', mas também de buscarmos emular o outro, pensar como se fôssemos este ''OUTRO'', então de fato nos colocaremos em sua verdadeira perspectiva existencial (do ser ou do não-ser) e mesmo, alguns se aprofundarão tanto que começarão a prever os seus passos, melhor do que ninguém, e isso é ser profundamente autêntico ou identitariamente empático. Engraçado que é justamente o ato da compaixão/ empatia total, ao outro ser ou ao não-ser, que nos faz entendê-los como ninguém, a ponto de nos apaixonarmos por ele ou por aquilo.
Portanto o nível de autenticidade ou de intrinsicabilidade do gênio em relação à sua área de interesse ou do sábio em relação à sabedoria será muito alto resultando na inevitável idealidade, isto é, na busca pelo perfeccionismo desta paixão, desta busca intrinsecamente motivada, eu diria mais, desta compaixão ou empatia total pelo mesmo. Estamos lidando com nível de profundidade/autenticidade em que as pessoas comuns serão mais propensas a se ligarem de maneira artificial ou superficial, mesmo em relação às suas áreas de interesse, porque como são ''autênticos híbridos existenciais'', seres subconscientemente sociais e intelectuais, então sempre tentam, mesmo sem terem total conhecimento disso, harmonizar as suas necessidades socialmente instintivas com as suas necessidade intelectuais, na maioria das vezes resultando exatamente em produtos diretamente derivados desta situação, deste estado evolutivo intermediário de autoconsciência, isto é, na conciliação das duas partes, enquanto que no caso tanto do gênio quanto do sábio haverá uma quebra desta harmonização em busca da consumação completa de suas paixões intelectuais específicas, até onde o indivíduo é capaz de ir,
A partir disso poderíamos pensar o quão mutuamente refletidos estão os seres humanos em relação às suas áreas de fixação ou interesse. Interessante pensar que neste sentido apenas o ser humano que tenderá a se encontrar dissociado de sua identidade, isto é, menos autêntico ou intrínseco a si mesmo, com certeza que se consiste em um dos muitos efeitos colaterais de suas excepcionalidades. E não basta ser intensamente relacionado pois como eu disse durante todo este texto, também é de fundamental importância ''colocar-se na perspectiva existencial do objeto de interesse'', como se ''fosse ele'', e com isso podendo prever os seus próximos passos ou ''criatividade/originalidade lógica''.
A autenticidade, que eu já falei, se consiste na ''empatia cognitiva'', não necessariamente o termo que já existe na psicologia, que é mais específico, mas o termo que eu inventei, abduzindo e reformulando o mesmo, em que, ao sentirmos empatia ou, ao nos refletirmos em direção/relação ao ''OUTRO'', que pode ser um ser ou um não-ser, por exemplo, o interesse em Geografia, quanto mais profundo, penetrante for este espelhamento maior e/ou especialmente, melhor será este progressivo entendimento factual sobre este conhecimento, e quando a empatia não for parcial, mas também total, isto é, de não apenas nos colocarmos no lugar do ''OUTRO'', mas também de buscarmos emular o outro, pensar como se fôssemos este ''OUTRO'', então de fato nos colocaremos em sua verdadeira perspectiva existencial (do ser ou do não-ser) e mesmo, alguns se aprofundarão tanto que começarão a prever os seus passos, melhor do que ninguém, e isso é ser profundamente autêntico ou identitariamente empático. Engraçado que é justamente o ato da compaixão/ empatia total, ao outro ser ou ao não-ser, que nos faz entendê-los como ninguém, a ponto de nos apaixonarmos por ele ou por aquilo.
Portanto o nível de autenticidade ou de intrinsicabilidade do gênio em relação à sua área de interesse ou do sábio em relação à sabedoria será muito alto resultando na inevitável idealidade, isto é, na busca pelo perfeccionismo desta paixão, desta busca intrinsecamente motivada, eu diria mais, desta compaixão ou empatia total pelo mesmo. Estamos lidando com nível de profundidade/autenticidade em que as pessoas comuns serão mais propensas a se ligarem de maneira artificial ou superficial, mesmo em relação às suas áreas de interesse, porque como são ''autênticos híbridos existenciais'', seres subconscientemente sociais e intelectuais, então sempre tentam, mesmo sem terem total conhecimento disso, harmonizar as suas necessidades socialmente instintivas com as suas necessidade intelectuais, na maioria das vezes resultando exatamente em produtos diretamente derivados desta situação, deste estado evolutivo intermediário de autoconsciência, isto é, na conciliação das duas partes, enquanto que no caso tanto do gênio quanto do sábio haverá uma quebra desta harmonização em busca da consumação completa de suas paixões intelectuais específicas, até onde o indivíduo é capaz de ir,
A partir disso poderíamos pensar o quão mutuamente refletidos estão os seres humanos em relação às suas áreas de fixação ou interesse. Interessante pensar que neste sentido apenas o ser humano que tenderá a se encontrar dissociado de sua identidade, isto é, menos autêntico ou intrínseco a si mesmo, com certeza que se consiste em um dos muitos efeitos colaterais de suas excepcionalidades. E não basta ser intensamente relacionado pois como eu disse durante todo este texto, também é de fundamental importância ''colocar-se na perspectiva existencial do objeto de interesse'', como se ''fosse ele'', e com isso podendo prever os seus próximos passos ou ''criatividade/originalidade lógica''.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Impopularidade idealmente injusta versus impopularidade justa
Como sempre, o nível de intrinsicabilidade/intrinsecabilidade dividindo corretamente uma mesma situação ou estado de coisas entre, + contextual ou + intrínseco.
* nível de intensidade [expressiva] intrínseca de algo, aqui no caso do comportamento, por exemplo, um psicopata ''puro'' versus um ''narcisista'', que pode ser percebido como um ''relativo psicopata''. O psicopata ''puro'' seria mais intrínseco no que diz respeito à sua condição cretina do que o narcisista típico, igualmente patético, diga-se.
A ''culpa'' é sua ou minha*
Eu tendo a ser impopular, em partes, porque eu sou tímido ou muito fechado em relação a estranhos do meu ninho ecológico particular, porque tendo a me afastar de muitas possibilidades de interações sociais, porque também não sei lidar com ambiguidades pessoais, porque não sei ser meio amigo ou um terço amigo, porque exibo elevado mentalismo (não a nível psicótico). No entanto, a minha impopularidade também é, em partes, injusta, porque eu sou muito perspicaz no lido com as pessoas, teoricamente falando, tenho muitos predicados psico-cognitivos, especialmente os de natureza psicológica, sou uma boa pessoa, apesar de ser complexo, e diria mais, uma pessoa verdadeiramente boa, por conhecer e mesmo por também ser ''o mal'', podendo assim neutralizá-lo, mesmo que na maioria das vezes esses embates se deem a nível intra-pessoal. Por apresentar predicados psicopaticamente cognitivos, por compreender tão bem as pessoas, creio eu, e com isso poder prover as melhores respostas de interação, eu deveria ser bem mais popular. No entanto, vivemos em um mundo, especialmente o querido Brasil, de pessoas medianas, e eu devo ser muita areia pro caminhãozinho da maioria, em outras palavras, excessivo. Como resultado, por ser muito ideal, eu não sou ''ideal'' para a medianidade, se para fitar com sucesso neste cenário é necessário ser mediano, obviamente falando, especificamente no que diz respeito à ''afetação/penetração filosófica'', e como resultado subsequentemente lógico, eu não sou popular, especialmente dentro deste contexto cultural e geográfico.
A minha impopularidade é claramente uma reação secundária geralmente mútua, que assim como qualquer tipo e nível de impopularidade se consiste em uma reação propriamente dita, em um produto de ações e reações anteriores, e não em uma ação [mais o efeito do que a causa], que se consiste em um comportamento mais intrínseco, diretamente derivado do ser e de seu sistema corpo-mente/orgânico [apesar de toda ação ser uma reação de toda reação ser uma ação].
Portanto o nível de intrinsicabilidade de ''se tornar impopular'' é bem mais baixo do que da maioria dos traços comportamentais mais intrínsecos ou instintivos, por exemplo, de minha parte, em relação ao meu estilo de pensamento, mais sutil, ambíguo e ao mesmo tempo apegado a detalhes.
Isso se dá também porque a impopularidade tende a se consistir em uma inércia ou mesmo fuga, consciente ou subconsciente, da socialização, ao passo que a popularidade tenderá a ser mais ativa, algo pra ser perseguido, construído, ainda que condições anteriores possam favorecer enormemente para este fim, por exemplo, apresentar algum traço, biológico ou social, que seja desejado pela maioria. Portanto pode-se dizer que se tornar impopular será ainda menos intrínseco do que buscar pela popularidade e alcançá-la e em alguns casos, será tão pouco dependente da [falta] de ação do ser em destaque que se manifestará quase que de modo completamente alheio às suas ações e reações, isto é, mais do que os seus comportamentos como causas, o indivíduo poderá ser jogado no limbo da impopularidade apenas porque não se encaixa bem com o ambiente/ pessoas, ainda que este fator sempre tenda a estar presente, influenciando de maneira invariavelmente decisiva.
A impopularidade justa é quando além da inércia comportamental ou mesmo da fuga, o dito cujo ainda faz de tudo, geralmente a nível subconsciente, para dinamitar qualquer chance de se tornar popular, por exemplo, quando já não exibe boa estampa e ainda se veste mal, desvalorizando possíveis pontos fortes ou de harmonização.
Portanto, parece óbvio que vamos ter esses dois [ou mais] tipos de impopularidades, desde aquela em que o indivíduo mesmo apresentando virtudes, é desprezado ou mesmo perseguido, e pode-se dizer que se consiste em um tipo muito comum, até aquele em que a culpa pela impopularidade será do próprio indivíduo, e portanto podendo ser adjetivada como ''justa'', por justa causa. E claro que vamos ter um espectro interligando esses dois extremos, ser popular e não ser popular, e a impopularidade [ou popularidade] justa se localizará no extremo do extremo, nos pontos finais do espectro, por causa de seus níveis mais evidentes de intrinsicabilidade, ainda que baixos, se comparados com vários outros ''traços de comportamento''.
* nível de intensidade [expressiva] intrínseca de algo, aqui no caso do comportamento, por exemplo, um psicopata ''puro'' versus um ''narcisista'', que pode ser percebido como um ''relativo psicopata''. O psicopata ''puro'' seria mais intrínseco no que diz respeito à sua condição cretina do que o narcisista típico, igualmente patético, diga-se.
A ''culpa'' é sua ou minha*
Eu tendo a ser impopular, em partes, porque eu sou tímido ou muito fechado em relação a estranhos do meu ninho ecológico particular, porque tendo a me afastar de muitas possibilidades de interações sociais, porque também não sei lidar com ambiguidades pessoais, porque não sei ser meio amigo ou um terço amigo, porque exibo elevado mentalismo (não a nível psicótico). No entanto, a minha impopularidade também é, em partes, injusta, porque eu sou muito perspicaz no lido com as pessoas, teoricamente falando, tenho muitos predicados psico-cognitivos, especialmente os de natureza psicológica, sou uma boa pessoa, apesar de ser complexo, e diria mais, uma pessoa verdadeiramente boa, por conhecer e mesmo por também ser ''o mal'', podendo assim neutralizá-lo, mesmo que na maioria das vezes esses embates se deem a nível intra-pessoal. Por apresentar predicados psicopaticamente cognitivos, por compreender tão bem as pessoas, creio eu, e com isso poder prover as melhores respostas de interação, eu deveria ser bem mais popular. No entanto, vivemos em um mundo, especialmente o querido Brasil, de pessoas medianas, e eu devo ser muita areia pro caminhãozinho da maioria, em outras palavras, excessivo. Como resultado, por ser muito ideal, eu não sou ''ideal'' para a medianidade, se para fitar com sucesso neste cenário é necessário ser mediano, obviamente falando, especificamente no que diz respeito à ''afetação/penetração filosófica'', e como resultado subsequentemente lógico, eu não sou popular, especialmente dentro deste contexto cultural e geográfico.
A minha impopularidade é claramente uma reação secundária geralmente mútua, que assim como qualquer tipo e nível de impopularidade se consiste em uma reação propriamente dita, em um produto de ações e reações anteriores, e não em uma ação [mais o efeito do que a causa], que se consiste em um comportamento mais intrínseco, diretamente derivado do ser e de seu sistema corpo-mente/orgânico [apesar de toda ação ser uma reação de toda reação ser uma ação].
Portanto o nível de intrinsicabilidade de ''se tornar impopular'' é bem mais baixo do que da maioria dos traços comportamentais mais intrínsecos ou instintivos, por exemplo, de minha parte, em relação ao meu estilo de pensamento, mais sutil, ambíguo e ao mesmo tempo apegado a detalhes.
Isso se dá também porque a impopularidade tende a se consistir em uma inércia ou mesmo fuga, consciente ou subconsciente, da socialização, ao passo que a popularidade tenderá a ser mais ativa, algo pra ser perseguido, construído, ainda que condições anteriores possam favorecer enormemente para este fim, por exemplo, apresentar algum traço, biológico ou social, que seja desejado pela maioria. Portanto pode-se dizer que se tornar impopular será ainda menos intrínseco do que buscar pela popularidade e alcançá-la e em alguns casos, será tão pouco dependente da [falta] de ação do ser em destaque que se manifestará quase que de modo completamente alheio às suas ações e reações, isto é, mais do que os seus comportamentos como causas, o indivíduo poderá ser jogado no limbo da impopularidade apenas porque não se encaixa bem com o ambiente/ pessoas, ainda que este fator sempre tenda a estar presente, influenciando de maneira invariavelmente decisiva.
A impopularidade justa é quando além da inércia comportamental ou mesmo da fuga, o dito cujo ainda faz de tudo, geralmente a nível subconsciente, para dinamitar qualquer chance de se tornar popular, por exemplo, quando já não exibe boa estampa e ainda se veste mal, desvalorizando possíveis pontos fortes ou de harmonização.
Portanto, parece óbvio que vamos ter esses dois [ou mais] tipos de impopularidades, desde aquela em que o indivíduo mesmo apresentando virtudes, é desprezado ou mesmo perseguido, e pode-se dizer que se consiste em um tipo muito comum, até aquele em que a culpa pela impopularidade será do próprio indivíduo, e portanto podendo ser adjetivada como ''justa'', por justa causa. E claro que vamos ter um espectro interligando esses dois extremos, ser popular e não ser popular, e a impopularidade [ou popularidade] justa se localizará no extremo do extremo, nos pontos finais do espectro, por causa de seus níveis mais evidentes de intrinsicabilidade, ainda que baixos, se comparados com vários outros ''traços de comportamento''.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Criativo primário versus criativo secundário ... recobrando minha velha ideia de ''criativo contínuo'' e ''criativo descontínuo''
fonte: definición.de
Faz um tempo que falei sobre as possíveis diferenças de dois tipos de criativos: o contínuo e o descontínuo. O primeiro, como o próprio adjetivo nos diz, seria aquele que apresenta além de uma capacidade lógico-divergente acima da média, também uma personalidade aderente ao seu tipo de cognição. Outros poderiam denominá-lo de ''criativo completo'', por sê-lo tanto em sua cognição quanto em sua personalidade. Este tipo encarnaria todos os famosos estereótipos que as pessoas criativas tendem a apresentar tais como: excentricidade, transtornos de humor e a impressão de estarem mais desligados ''deste mundo'', justamente por terem maior e constante contato com os seus mundos internos, imaginativos. O segundo tipo seria aquele que exibe ''apenas'' traços lógico-divergentes em sua cognição (criativo cognitivo bruto), o tipo que exibe qualquer tipo de personalidade que está dentro do espectro da neurotipicalidade ou que ao menos não se mostre ''excêntrica'', com falta de senso comum, ou mesmo como parece acontecer com frequência entre os criativos contínuos, com falta de bom senso.
Então por meio de minha recente ideia, isto é, de minha proposta de subdivisão simples do processo de raciocínio, do pensamento à ação, em que defini o primeiro, isto é, o pensamento, em sua forma mais pura e características, como ''capacidades cognitivas primárias'', que seriam mais genotípicas, mais intrínsecas ao ser, e as suas ramificações psico-cognitivas (verbal, espacial, lógico-quantitativo, lógico-divergente/criatividade) como ''capacidades/características cognitivas secundárias'', resolvi relacionar essas duas construções que propus com o intuito pedante de tentar entender o porquê desta possível realidade.
Por que alguns tipos de criativos são predominantemente lógico-divergentes em seu dia a dia, isto é, denotando personalidade criativa e outros não*
Provavelmente porque os primeiros já exibem forte tendência para o pensar criativo, isto é, tendo a criatividade como papel central em suas vidas, enquanto que os segundos, os criativos descontínuos 'ou'' secundários, teriam disposições naturais, transformadas em talentos, literalmente/ativamente criativos a culturalmente criativos, que eu expliquei neste texto, só que se relacionariam a uma ou mais de uma das ramificações (capacidades cognitivas secundárias) da cognição humana, isto é, criatividade verbal, lógico-quantitativa, espacial, etc
Ainda que se possa dizer que o pensamento indefectivelmente influa na criatividade também dos tipos descontínuos ou secundários, da mesma maneira que temos tipos homossexuais mais pontuais em sua homossexualidade, isto é, que exibem um grau de intrinsicabilidade mais fraco, ou pontual, e que temos os tipos homossexuais que são bem mais sexualmente invertidos, seja no caso do masculino ou feminino, em que a própria personalidade se veja fortemente atrelada a esta condição mais ambígua ou sexualmente invertida (os mais afeminados no caso dos homossexuais masculinos, as mais emasculadas no caso das lésbicas), a mesma situação de pontualidade versus generalidade acontecerá para os dois tipos de criativos, mediante esta perspectiva, em que os descontínuos serão mais pontualmente criativos, enquanto que os contínuos serão generalizadamente criativos, e portanto exibirão maior carga de intrinsicabilidade ou de predominância e/ou intensidade de 'uma' característica em relação ao ser que a ''hospeda''.
E vale ressaltar que a constância criativa pode ou não influir na magnitude das ideias criativas e pelo que parece muitos gênios historicamente determinados do passado e do presente foram e são de criativos descontínuos ou de ''mais/apenas cognitivos'', visto que mesmo um excesso de criatividade pode reduzir a capacidade lógica do seu hóspede.
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domingo, 2 de outubro de 2016
''Inteligência GERAL''* primária/basal e um bom teste: política

fonte: wikipedia
Ok, baseado em minha ideia sub-divisiva de ''características/capacidades cognitivas primárias'' (tipo de pensamento) e secundárias (tipo de abordagem: verbal, lógico-quantitativa, etc), então deve existir uma inteligência geral primária/basal, diretamente relacionada ao pensamento, em sua qualidade, eficiência e valor ou natureza.
A capacidade de pensamento: intuitivo, analítico, crítico, conclusivo e psicológico, enfim, de prover o encaixe perfeito para cada ou para uma boa parte das interações intelectuais, resultando em uma proporção constantemente prevalente de respostas/julgamentos racionalmente corretos, e possivelmente expansiva ou crescente, no caso da sabedoria, pode ser integralmente analisada ou de maneira poli-facetada (via ''múltiplas' perspectivas), por meio da política, pois a mesma exige de muitas áreas do cérebro (e da mente) trabalho integrado, eficiente, racionalmente ideal, além de se pensar também em possibilidades especulativas de ação, ou pensamento divergente qualitativo (criativo). Política é principalmente estratégia e você não precisa ser político para pensar estrategicamente sobre ela.
O fator g da inteligência geral, que é diretamente atrelada ou oriunda das operacionalidades mentais básicas, ou do pensamento (análise, crítica e julgamento), portanto, pode ser capturado a partir de uma constância de bons julgamentos, por meio de considerações e escolhas políticas, deixando a entender que aquele com olho afiado/preciso e racional em relação a esses assuntos, é provável de apresentar, a priore, maiores capacidades cognitivas primárias ou basais, que se expressam por meio de pensamentos, ideias, enfim, por meio da cognição pura, sem as invenções culturais humanas como complementos (mesmo sem números ou palavras), o pensar puro.
Eu ainda me pergunto se as capacidades cognitivas primárias ou espectro do pensamento (ilógico ao sábio) não teria maior carga de intrinsicabilidade ou intensidade instintiva/genotípica de expressão (ação primária) do que as demais cognições ou ramificações cognitivas humanas como o raciocínio fluido/cristalizado verbal, lógico-quantitativo ou espacial, em outras palavras, se não são mais genotípicas e portanto puramente emanadas da ''genética'', do que as capacidades cognitivas secundárias (novamente, verbal, matemática ou lógico-quantitativa, espacial ..... interpessoal, intrapessoal)
E uma outra pergunta.
Inteligências ''ou'' cognições interpessoal e intrapessoal (especialmente as de natureza teórica) seriam mais intrínsecas, genotípicas (menos culturalmente afetadas) do que as cognições/raciocínios verbais, matemáticos e espaciais**
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Eugenia inteligente, preservação da diversidade neutra: sexual, psicológica, cognitiva... intervenção/manipulação significativa em relação ao estilo de pensamento basal/fator g, da diversidade lógica para a diversidade racional
Por que reclamamos tanto sobre a humanidade*
Porque ''os seres humanos'' podem e geralmente são:
- estúpidos
- ignorantes
- maus
-arrogantes
enfim,
IRRACIONAIS,
de uma maneira ou de outra, qualquer tipo de reclamação factualmente correta sobre o comportamento humano que fizermos pode ser regredida à falta de racionalidade/razão--sabedoria ou irracionalidade...
Qualquer um pode concordar com isso, eu espero.
Então por que colocar na mesma ''lista'' (que pode ser reduzida a uma palavra: irracionalidade) traços de comportamento de natureza moral/racional subjetivas**
Alguns traços podem e devem ser fortemente discutidos. Por exemplo, a aparência física. É verdade que em uma sociedade que valoriza em excesso a aparência física muitas pessoas que encontram-se abaixo da média neste quesito serão direta a diariamente afetadas, de maneira negativa, porque não nasceram desejáveis ou muito abaixo deste parâmetro. Mas quão severo também poderá ser a autocrítica dessas pessoas** Se é mais fácil ''gostar'' de pessoas bonitas então seria, possivelmente, de bom tom transformar as próximas gerações de seres humanos, dotando-lhes, universalmente falando, de beleza exterior. A partir disso a baixa autoestima seria eliminada do rol de sofrimentos humanos. Talvez seria ainda mais correto se preservássemos uma certa diversidade de aparências esteticamente apreciáveis, eliminando humanisticamente apenas aqueles de aspecto muito ''ruim' porque quanto maior é a intrinsicabilidade, maior é a intensidade e a (auto)sensação desta intensidade. Logo seria esperado, neste caso, que aqueles fenótipos de aparência estética muito abaixo da média fossem eliminados de uma ''futura população humana'', biologicamente projetada.
Combinações psicopáticas explicitamente problemáticas seriam indubitavelmente eliminadas.
Engenharia genética e a amplificação da principal injustiça existencial: a involuntária origem e composição do ser indivíduo
Somos produtos, herdeiros sem grandes escolhas, e alguns nascem mais sortudos que outros. Somos dependentes, subordinados naturais de quem nos deu a vida ainda que possamos virar-lhes as nossas costas. Nossos pais não escolhem como nascemos mas de fato existe uma transferência um ciclo vicioso de sorte ou de infortúnio, de excepcionalidade ou de mediocridade, de sina ou de presente, de aberração ou de simetria.
Com a engenharia genética começando a dar o ar de sua graça esta assimetria do destino seria amplificada porque se antes éramos simples produtos parcialmente aleatórios da biologia ou natureza agora poderemos ou as próximas gerações poderão se tornar ainda mais escravas e não apenas do humor da natureza durante e a partir da concepção de sua existência mas também dos seus próprios pais que graças às maravilhas da biotecnologia poderão finalmente realizar os desejos que estão mais escondidos em seus corações, o de terem poder absoluto na criação, literalmente falando, de seus filhos. Em uma eugenia de mercado bizarra e consideravelmente antiética/ tola a sina humana e da vida em geral que antes encontrava-se inteiramente subordinada ao sabor da natureza agora terá como companhia a estupidez da espécie mais inteligente deste planeta.
Em prol mais uma e incansável vez eu apelo pela razão.
O que faz ou que falta ao ser humano pra ser IDEALMENTE PERFECCIONISTA**
A capacidade atuante/pulsante, eficiente da racionalidade e se possível sabedoria.
Sendo racional ele poderia ser ou fazer o quisesse, até mesmo porque a racionalidade naturalmente cortaria pra fora qualquer tipo de desejo indevido ou impróprio para o bem estar holístico, de si mesmo, de seu redor e portanto de seres, humanos e não-humanos e do ambiente em que está.
Portanto pelo que parece seria necessário modificar profundamente o modo basal de pensar humano que é lógico, assim como tende a ser o modo basal de pensar/agir de todos os outros seres vivos. Temos uma diversidade de tipos lógicos, mais naturalistas aos mais emocionais e uma minoria brochante de racionais e sábios.
O modo de pensar basal racional, a priore, tornaria tudo aquilo que mais odiamos em nós e na humanidade, menos passível de se manifestar, com ou sem a nossa autorização autoconsciente, isto é, a estupidez, a ignorância e/ou a maldade.
A experimentação comportamental e nomeadamente sexual é uma necessidade para mentes mais autoconscientes e se tornará demograficamente prevalente, por lógica, se o alcance perceptivo basal humano, que produz o seu pensar/operacionalidade mental basal, for expandido de maneira harmônica ou como resultado a racionalidade, isto é, a emancipação individual do ser humano, tornando-se senhor de seu destino, se na atualidade encontramo-los apenas parcialmente detentores de nossas próprias ações, enquanto criaturas essencialmente híbridas, divididas entre dois mundos, o ''velho'' mundo do instinto, e o novo mundo, nossa ''América'' a ser ''conquistada'', o mundo da autoconsciência, da responsabilidade, do ''de fato saber'', saber quem é, saber como que as suas ações são tomadas no subconsciente e expressadas de modo ideacional a literal.
A distração, sem se distrair de fato das prioridades existenciais mais agudas, aquilo que racionais e sábios, esses pássaros raros, exóticos, tendem a compreender até de maneira rápida em suas vidas, é parte importante para ocupar o espaço/tempo de seres mais vívidos, mais energizados do que os que atualmente prevalecem na fauna humana. Em contraste, é muito comum que o ser humano não apenas se distraia mas mescle promiscuamente a sua distração sobre a realidade, compondo tudo aquilo de cultural que ''nossa'' espécie tem produzido e que se sintetiza conceitual e finalmente nesta proposital (ou não) mescla de realidade com fantasia.
Um mundo mais autoconsciente, mais responsável, inevitavelmente acabará com qualquer forma de injustiça explícita, ainda que possa ser mais difícil de se identificar injustiças implícitas.
Enfim, aquilo que eu tenho falado desde a muito:
- eugenia de mercado será possivelmente desastrosa, mesmo que à superfície não pareça, isto é, pode ser possível termos o (comum) cenário de calmaria à superfície e tempestade em seu interior, denotando que por trás desta aparência haverá uma realidade bem mais obscura e racionalmente equivocada.
- é preciso sutileza e colocar prioridades existenciais mais importantes, indubitavelmente mais importantes a frente daquelas que forem na melhor das hipóteses frívolas.
- olhar de modo epicentricamente correto, isto é, inevitavelmente chegando ao domínio da sabedoria/racionalidade sobre o comportamento idealmente correto.
Só para começar...
Porque ''os seres humanos'' podem e geralmente são:
- estúpidos
- ignorantes
- maus
-arrogantes
enfim,
IRRACIONAIS,
de uma maneira ou de outra, qualquer tipo de reclamação factualmente correta sobre o comportamento humano que fizermos pode ser regredida à falta de racionalidade/razão--sabedoria ou irracionalidade...
Qualquer um pode concordar com isso, eu espero.
Então por que colocar na mesma ''lista'' (que pode ser reduzida a uma palavra: irracionalidade) traços de comportamento de natureza moral/racional subjetivas**
Alguns traços podem e devem ser fortemente discutidos. Por exemplo, a aparência física. É verdade que em uma sociedade que valoriza em excesso a aparência física muitas pessoas que encontram-se abaixo da média neste quesito serão direta a diariamente afetadas, de maneira negativa, porque não nasceram desejáveis ou muito abaixo deste parâmetro. Mas quão severo também poderá ser a autocrítica dessas pessoas** Se é mais fácil ''gostar'' de pessoas bonitas então seria, possivelmente, de bom tom transformar as próximas gerações de seres humanos, dotando-lhes, universalmente falando, de beleza exterior. A partir disso a baixa autoestima seria eliminada do rol de sofrimentos humanos. Talvez seria ainda mais correto se preservássemos uma certa diversidade de aparências esteticamente apreciáveis, eliminando humanisticamente apenas aqueles de aspecto muito ''ruim' porque quanto maior é a intrinsicabilidade, maior é a intensidade e a (auto)sensação desta intensidade. Logo seria esperado, neste caso, que aqueles fenótipos de aparência estética muito abaixo da média fossem eliminados de uma ''futura população humana'', biologicamente projetada.
Combinações psicopáticas explicitamente problemáticas seriam indubitavelmente eliminadas.
Engenharia genética e a amplificação da principal injustiça existencial: a involuntária origem e composição do ser indivíduo
Somos produtos, herdeiros sem grandes escolhas, e alguns nascem mais sortudos que outros. Somos dependentes, subordinados naturais de quem nos deu a vida ainda que possamos virar-lhes as nossas costas. Nossos pais não escolhem como nascemos mas de fato existe uma transferência um ciclo vicioso de sorte ou de infortúnio, de excepcionalidade ou de mediocridade, de sina ou de presente, de aberração ou de simetria.
Com a engenharia genética começando a dar o ar de sua graça esta assimetria do destino seria amplificada porque se antes éramos simples produtos parcialmente aleatórios da biologia ou natureza agora poderemos ou as próximas gerações poderão se tornar ainda mais escravas e não apenas do humor da natureza durante e a partir da concepção de sua existência mas também dos seus próprios pais que graças às maravilhas da biotecnologia poderão finalmente realizar os desejos que estão mais escondidos em seus corações, o de terem poder absoluto na criação, literalmente falando, de seus filhos. Em uma eugenia de mercado bizarra e consideravelmente antiética/ tola a sina humana e da vida em geral que antes encontrava-se inteiramente subordinada ao sabor da natureza agora terá como companhia a estupidez da espécie mais inteligente deste planeta.
Em prol mais uma e incansável vez eu apelo pela razão.
O que faz ou que falta ao ser humano pra ser IDEALMENTE PERFECCIONISTA**
A capacidade atuante/pulsante, eficiente da racionalidade e se possível sabedoria.
Sendo racional ele poderia ser ou fazer o quisesse, até mesmo porque a racionalidade naturalmente cortaria pra fora qualquer tipo de desejo indevido ou impróprio para o bem estar holístico, de si mesmo, de seu redor e portanto de seres, humanos e não-humanos e do ambiente em que está.
Portanto pelo que parece seria necessário modificar profundamente o modo basal de pensar humano que é lógico, assim como tende a ser o modo basal de pensar/agir de todos os outros seres vivos. Temos uma diversidade de tipos lógicos, mais naturalistas aos mais emocionais e uma minoria brochante de racionais e sábios.
O modo de pensar basal racional, a priore, tornaria tudo aquilo que mais odiamos em nós e na humanidade, menos passível de se manifestar, com ou sem a nossa autorização autoconsciente, isto é, a estupidez, a ignorância e/ou a maldade.
A experimentação comportamental e nomeadamente sexual é uma necessidade para mentes mais autoconscientes e se tornará demograficamente prevalente, por lógica, se o alcance perceptivo basal humano, que produz o seu pensar/operacionalidade mental basal, for expandido de maneira harmônica ou como resultado a racionalidade, isto é, a emancipação individual do ser humano, tornando-se senhor de seu destino, se na atualidade encontramo-los apenas parcialmente detentores de nossas próprias ações, enquanto criaturas essencialmente híbridas, divididas entre dois mundos, o ''velho'' mundo do instinto, e o novo mundo, nossa ''América'' a ser ''conquistada'', o mundo da autoconsciência, da responsabilidade, do ''de fato saber'', saber quem é, saber como que as suas ações são tomadas no subconsciente e expressadas de modo ideacional a literal.
A distração, sem se distrair de fato das prioridades existenciais mais agudas, aquilo que racionais e sábios, esses pássaros raros, exóticos, tendem a compreender até de maneira rápida em suas vidas, é parte importante para ocupar o espaço/tempo de seres mais vívidos, mais energizados do que os que atualmente prevalecem na fauna humana. Em contraste, é muito comum que o ser humano não apenas se distraia mas mescle promiscuamente a sua distração sobre a realidade, compondo tudo aquilo de cultural que ''nossa'' espécie tem produzido e que se sintetiza conceitual e finalmente nesta proposital (ou não) mescla de realidade com fantasia.
Um mundo mais autoconsciente, mais responsável, inevitavelmente acabará com qualquer forma de injustiça explícita, ainda que possa ser mais difícil de se identificar injustiças implícitas.
Enfim, aquilo que eu tenho falado desde a muito:
- eugenia de mercado será possivelmente desastrosa, mesmo que à superfície não pareça, isto é, pode ser possível termos o (comum) cenário de calmaria à superfície e tempestade em seu interior, denotando que por trás desta aparência haverá uma realidade bem mais obscura e racionalmente equivocada.
- é preciso sutileza e colocar prioridades existenciais mais importantes, indubitavelmente mais importantes a frente daquelas que forem na melhor das hipóteses frívolas.
- olhar de modo epicentricamente correto, isto é, inevitavelmente chegando ao domínio da sabedoria/racionalidade sobre o comportamento idealmente correto.
Só para começar...
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016
''Meu irmão [do meio] é extremamente distraído''.... mas não se preocupe, ele não ''tem'' TDAH porque...
... isso (ainda) não o afeta de sobremaneira em seu trabalho....
O diagnóstico de qualquer transtorno mental parece se basear não apenas em sua intrinsicabilidade/genética/comportamento intrínseco ou intimamente derivado do ser ou ação primária, mas também em como que isso afeta o portador no ''mundo do trabalho''.
O déficit de atenção e hiperatividade pode ser real mesmo, mas parece que se torna uma realidade mais do que palatável quando afeta o desempenho do seu portador no mundo da escola e do trabalho. Agora se não for identificado qualquer ''déficit'' na escola ou no trabalho.... então, segundo muitos profissionais da saúde mental, pode ser ''desprezado''...
O valor fortemente utilitarista que encontra-se vinculado à psiquiatria e de maneira potencialmente equivocada apenas nos mostra o quão problemático um diagnóstico [incompleto] pode ser OU não ser, e por razões tolas, como quase sempre acontece...
Então novamente nós temos uma pessoa, no caso, o meu irmão do meio, que exibe clara deficiência de atenção e vinculada ou tendo como resultado uma hiperatividade, demonstrando-a em muitos outros aspectos tão ou mais relevantes que aqueles que encontram-se fortemente atrelados ao mundo do trabalho ou desempenho laboral, por exemplo, em sua capacidade de discernimento moral e/ou de pensamento crítico-analítico. Sendo ele um esquerdopata típico, eu não duvidaria que no ''mundo dos reais e da justiça [sabedoria]'' o seu tipo não fosse diagnosticado como ''déficit de atenção ideacional e hiperatividade'', se o ativismo ideológico ou político analfabeto já não pudesse ser identificado como uma clara manifestação de TDAH, isto é, consistindo-se em um de seus ''sintomas extrínsecos'' ou ''reações secundárias''.
No entanto, porque ele não demonstrou as suas fraquezas na escola e no mundo do trabalho a maioria dos psicólogos não o identificariam como uma pessoa que ''precisa de ajustamento''.
O que é ainda mais assombroso dentro do mundo falho dos ''inteligentos'', é que a maioria dos psicólogos dificilmente o definiriam como uma ''pessoa mentalmente desequilibrada'' e portanto que ''precisa de ajustamento'' justamente porque tendem a comungar com as mesmas crenças/factoides grosseiros, ''on the left'', que o meu ''querido'' irmãozinho. Em outras palavras, muitos profissionais da saúde mental que diagnosticam os outros com transtornos mentais explícitos, também poderiam ser diagnosticados com transtornos mentais, e mesmo os explícitos, porém que não foram e provavelmente não serão identificados como tal, como é o caso do esquerdismo. É o feitiço se virando contra o feiticeiro.
Quanto mais adentramos ao ''mundo dos reais'' mais estúpidos e triviais os inteligentos se tornarão pra nós.
Eu que vejo diariamente o meu irmão do meio se esquecendo de seus pertences, entrando em constantes e grosseiras contradições morais, em suma, agindo tal como um animal não-humano puramente instintivo, sem qualquer reflexão honesta e humilde sobre os seus próprios atos, não consigo concebê-lo de outra maneira a não ser enquanto um ''tdah'', só que com os seus déficits relacionados a outros aspectos da vida.
Sim a psicologia não serve a nós, mas contra o próprio povo e já sabemos quanto a esta grave realidade apenas ao percebermos as muitas técnicas de manipulação que são diariamente usadas na mídia e pelos governos... mas também em detalhes que afetam diretamente as nossas vidas como a de transformar em ideal de (pseudo) conduta e pensar (o ''bom pensar'') aqueles que mais parecem estar desprovidos de uma atenção aos detalhes daquilo que afirmam e defendem em uníssono dentro de seu coletivo hipnótico.
E talvez ainda possa vincular o meu diagnóstico anterior quanto ao esquerdismo, enquanto um déficit na capacidade de detecção de predadores e parasitas, à tdah ideacional ou ''déficit de atenção e hiperatividade no próprio ato de pensar''.
O diagnóstico de qualquer transtorno mental parece se basear não apenas em sua intrinsicabilidade/genética/comportamento intrínseco ou intimamente derivado do ser ou ação primária, mas também em como que isso afeta o portador no ''mundo do trabalho''.
O déficit de atenção e hiperatividade pode ser real mesmo, mas parece que se torna uma realidade mais do que palatável quando afeta o desempenho do seu portador no mundo da escola e do trabalho. Agora se não for identificado qualquer ''déficit'' na escola ou no trabalho.... então, segundo muitos profissionais da saúde mental, pode ser ''desprezado''...
O valor fortemente utilitarista que encontra-se vinculado à psiquiatria e de maneira potencialmente equivocada apenas nos mostra o quão problemático um diagnóstico [incompleto] pode ser OU não ser, e por razões tolas, como quase sempre acontece...
Então novamente nós temos uma pessoa, no caso, o meu irmão do meio, que exibe clara deficiência de atenção e vinculada ou tendo como resultado uma hiperatividade, demonstrando-a em muitos outros aspectos tão ou mais relevantes que aqueles que encontram-se fortemente atrelados ao mundo do trabalho ou desempenho laboral, por exemplo, em sua capacidade de discernimento moral e/ou de pensamento crítico-analítico. Sendo ele um esquerdopata típico, eu não duvidaria que no ''mundo dos reais e da justiça [sabedoria]'' o seu tipo não fosse diagnosticado como ''déficit de atenção ideacional e hiperatividade'', se o ativismo ideológico ou político analfabeto já não pudesse ser identificado como uma clara manifestação de TDAH, isto é, consistindo-se em um de seus ''sintomas extrínsecos'' ou ''reações secundárias''.
No entanto, porque ele não demonstrou as suas fraquezas na escola e no mundo do trabalho a maioria dos psicólogos não o identificariam como uma pessoa que ''precisa de ajustamento''.
O que é ainda mais assombroso dentro do mundo falho dos ''inteligentos'', é que a maioria dos psicólogos dificilmente o definiriam como uma ''pessoa mentalmente desequilibrada'' e portanto que ''precisa de ajustamento'' justamente porque tendem a comungar com as mesmas crenças/factoides grosseiros, ''on the left'', que o meu ''querido'' irmãozinho. Em outras palavras, muitos profissionais da saúde mental que diagnosticam os outros com transtornos mentais explícitos, também poderiam ser diagnosticados com transtornos mentais, e mesmo os explícitos, porém que não foram e provavelmente não serão identificados como tal, como é o caso do esquerdismo. É o feitiço se virando contra o feiticeiro.
Quanto mais adentramos ao ''mundo dos reais'' mais estúpidos e triviais os inteligentos se tornarão pra nós.
Eu que vejo diariamente o meu irmão do meio se esquecendo de seus pertences, entrando em constantes e grosseiras contradições morais, em suma, agindo tal como um animal não-humano puramente instintivo, sem qualquer reflexão honesta e humilde sobre os seus próprios atos, não consigo concebê-lo de outra maneira a não ser enquanto um ''tdah'', só que com os seus déficits relacionados a outros aspectos da vida.
Sim a psicologia não serve a nós, mas contra o próprio povo e já sabemos quanto a esta grave realidade apenas ao percebermos as muitas técnicas de manipulação que são diariamente usadas na mídia e pelos governos... mas também em detalhes que afetam diretamente as nossas vidas como a de transformar em ideal de (pseudo) conduta e pensar (o ''bom pensar'') aqueles que mais parecem estar desprovidos de uma atenção aos detalhes daquilo que afirmam e defendem em uníssono dentro de seu coletivo hipnótico.
E talvez ainda possa vincular o meu diagnóstico anterior quanto ao esquerdismo, enquanto um déficit na capacidade de detecção de predadores e parasitas, à tdah ideacional ou ''déficit de atenção e hiperatividade no próprio ato de pensar''.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Trabalhando o ''meu' conceito simples e decisivo de inteligência...
...via ação primária, reação secundária e intrinsicabilidade
A ação primária da inteligência é o julgar minimamente correto e quanto mais correto for este julgamento mais inteligente pelo menos em relação a certa perspectiva se estará. Neste aspecto aquele que for fulminantemente correto em julgamentos divergentes e (geralmente) específicos poderá ser denominado de gênio criativo. Aquele que for constantemente correto e em especial em julgamentos morais será de racional a sábio.
Um dos conceitos mais populares sobre inteligência, e que são concorrentes ao meu, é o da capacidade de adaptação. No entanto a adaptação mais se parece com uma espécie de reação secundária do que com uma ação primária, isto é, mais parece ser uma correlação do que uma causalidade intrínseca.
Mais Inteligente, logo me adapto?? Não.
Mais Inteligente, logo julgo melhor?? Sim.
O que diferenciará novamente serão os fatores: constância qualitativa, intensidade localizada ou abrangente e a natureza da inteligência.
Portanto, novamente, fazer julgamentos minimamente corretos e em uma maior: constância qualitativa e intensidade, localizada ou abrangente, e dependendo do tipo de inteligência, se consiste em uma ação primária enquanto que se adaptar corretamente se consiste em uma possibilidade em que x (inteligência) por causa de x,y,z pode resultar em y (adaptação), isto é, em uma (possível) reação secundária.
A intrinsicabilidade da inteligência será muito maior naqueles que forem: mais cognitivamente inteligentes, criativos ou sábios, claro de acordo com o tipo e estilo de inteligência de cada um.
A adaptação se consiste em um produto ou reação secundária do que em uma expressão intrínseca de certa característica.
Inteligência pode levar à ''adaptação'.
Mas inteligência sempre SIGNIFICARÁ um ''bom' ou correto julgamento.
Re-conclusão
A universalidade da inteligência é o julgar correto.
Mais inteligente, logo julgará melhor, claro dependendo da natureza de suas principais forças intelectuais.
Quanto maiores forem a constância e intensidade/''quantidade'' qualitativa de julgamentos corretos, mais inteligente será, e quanto maiores forem a constância e intensidade qualitativa de julgamentos moralmente corretos, mais racional-a-sábio se estará. E mais intrínseca será esta característica (inteligência) em relação ao ser que a tiver mais desenvolvida.
Uma maior intrinsicabilidade também tende a significar maior naturalidade/facilidade para se acessá-la, se usá-la, ou forças psico-cognitivas, complexidade neutra (homossexualidade), vulnerabilidade (diabetes tipo 2) ou fraqueza (déficit em matemática).
E sem esquecer que ética ou moralidade encontra-se subjacente ao comportamento, em especial ao comportamento humano, apesar deste ser muito falho, e portanto a sabedoria encontrar-se-á (relembrando, sempre...) superior à inteligência, isto é, sob o seu domínio ou ideal, o ideal da inteligência é a sabedoria, em termos absolutos (afetivo e cognitivo) enquanto que o ideal cognitivo da inteligência é a criatividade.
A ação primária da inteligência é o julgar minimamente correto e quanto mais correto for este julgamento mais inteligente pelo menos em relação a certa perspectiva se estará. Neste aspecto aquele que for fulminantemente correto em julgamentos divergentes e (geralmente) específicos poderá ser denominado de gênio criativo. Aquele que for constantemente correto e em especial em julgamentos morais será de racional a sábio.
Um dos conceitos mais populares sobre inteligência, e que são concorrentes ao meu, é o da capacidade de adaptação. No entanto a adaptação mais se parece com uma espécie de reação secundária do que com uma ação primária, isto é, mais parece ser uma correlação do que uma causalidade intrínseca.
Mais Inteligente, logo me adapto?? Não.
Mais Inteligente, logo julgo melhor?? Sim.
O que diferenciará novamente serão os fatores: constância qualitativa, intensidade localizada ou abrangente e a natureza da inteligência.
Portanto, novamente, fazer julgamentos minimamente corretos e em uma maior: constância qualitativa e intensidade, localizada ou abrangente, e dependendo do tipo de inteligência, se consiste em uma ação primária enquanto que se adaptar corretamente se consiste em uma possibilidade em que x (inteligência) por causa de x,y,z pode resultar em y (adaptação), isto é, em uma (possível) reação secundária.
A intrinsicabilidade da inteligência será muito maior naqueles que forem: mais cognitivamente inteligentes, criativos ou sábios, claro de acordo com o tipo e estilo de inteligência de cada um.
A adaptação se consiste em um produto ou reação secundária do que em uma expressão intrínseca de certa característica.
Inteligência pode levar à ''adaptação'.
Mas inteligência sempre SIGNIFICARÁ um ''bom' ou correto julgamento.
Re-conclusão
A universalidade da inteligência é o julgar correto.
Mais inteligente, logo julgará melhor, claro dependendo da natureza de suas principais forças intelectuais.
Quanto maiores forem a constância e intensidade/''quantidade'' qualitativa de julgamentos corretos, mais inteligente será, e quanto maiores forem a constância e intensidade qualitativa de julgamentos moralmente corretos, mais racional-a-sábio se estará. E mais intrínseca será esta característica (inteligência) em relação ao ser que a tiver mais desenvolvida.
Uma maior intrinsicabilidade também tende a significar maior naturalidade/facilidade para se acessá-la, se usá-la, ou forças psico-cognitivas, complexidade neutra (homossexualidade), vulnerabilidade (diabetes tipo 2) ou fraqueza (déficit em matemática).
E sem esquecer que ética ou moralidade encontra-se subjacente ao comportamento, em especial ao comportamento humano, apesar deste ser muito falho, e portanto a sabedoria encontrar-se-á (relembrando, sempre...) superior à inteligência, isto é, sob o seu domínio ou ideal, o ideal da inteligência é a sabedoria, em termos absolutos (afetivo e cognitivo) enquanto que o ideal cognitivo da inteligência é a criatividade.
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domingo, 11 de setembro de 2016
Ação e reação para o comportamento ... parece livre arbítrio, mas é só ''complexidade'
Ação primária (causalidade comportamental universal)
x causa y
Reação secundária (correlação comportamental)
x porque (x,y,z) causa y
Mais uma maneira para falar sobre epicentro conceitual/semântico...
O que é esquizofrenia**
A maioria deve ter alguma noção minimamente correta sobre o que se consiste a esquizofrenia.
O que a esquizofrenia causa**
Também podemos ter alguma noção minimamente correta sobre o que a esquizofrenia quase sempre causa em seus portadores. No entanto, podemos nos confundir na hora de separar os efeitos diretos e as correlações. Alguns comportamentos são basicamente a manifestação dos seus conceitos.
A esquizofrenia causa o comportamento violento*
Apesar da correlação positiva entre esquizofrenia e comportamento violento, a esquizofrenia em si não tem como um de seus efeitos direitos ou ação primária a violência e portanto se consiste em uma correlação. Neste caso, a violência se consistirá em uma possível reação secundária da esquizofrenia, isto é, daquele que for esquizofrênico.
Todos os sintomas ou traços mórbidos que determinam, que definem a esquizofrenia poderão ser denominados de ''ações primárias''.
Deste modo nós poderemos reduzir o estigma social daqueles que sofrem de qualquer transtorno mental que não seja epicentricamente anti-social e sem precisar apelar pela ''compaixão'' que muitas vezes mais atrapalhará do que ajudará ao colocar-se como ''inimiga da verdade factual''. ''Mentiras' brancas podem ser úteis desde que sejam corretamente alocadas dentro de uma certa estratégia mas sem afetar a compreensão factual.
A ação primária é uma causalidade intrínseca ou universalidade.
A reação secundária é uma correlação, quando ao invés da causalidade intrínseca ou direta entre o ser e a sua expressão, ocorre uma causalidade indireta ou apenas correlação.
Portanto, por exemplo, alucinações ou mania de perseguição se consistem em produtos diretos/ações primárias da esquizofrenia ou do espectro maior da esquizofrenia. São os sintomas ou traços que definem uma ''construção comportamental'', como a esquizofrenia.
E qualquer tipo de comportamento violento que for praticado por um indivíduo esquizofrênico não terá como causa primária a sua condição, mas uma combinação de variáveis logicamente relacionadas conspirando para este ou aquele fim, como mostrei acima,
x porque (x,y,z) pode causar ou causa y
Como tudo pode ser transformado em um espectro então é possível encontrarmos uma condição de ''causa e efeito'' intermediária entre a causalidade intrínseca e a correlação.
No caso dos transtornos de personalidade anti-social e mais especificamente da psicopatia, a relação entre esta condição e o comportamento violento não será nem totalmente causal, como no caso da esquizofrenia e das alucinações (dentre elas as alucinações ideacionais como ''mania injustificada de perseguição''), nem totalmente correlativo, ou mais distanciado do seu epicentro, porque existe grande probabilidade que um indivíduo psicopata aja de maneira violenta em algum momento de sua vida ou mesmo de maneira constante. A psicopatia não tem como causalidade intrínseca a violência, mas se aproxima em demasia de se consistir em um sintoma, em uma ação primária, direta. Uma das razões para esta situação pode ser encontrada na própria natureza do ''ato violento'' assim como também da natureza humana em que causalidades comportamentais absolutamente predatórias costumam ser bastante raras.
A ação primária é uma manifestação da intrinsicabilidade, pois se consiste na expressão direta da forma.
A reação secundária se consiste na expressão indireta, possível da forma.
Também podemos diferenciá-las de acordo com o grau de probabilidade em que a ação primária apresentará grande a quase-absoluta chance de se manifestar, por exemplo, os sintomas que caracterizam a esquizofrenia, e em contraste com a reação secundária, novamente por meio exemplificado da correlação entre a esquizofrenia e o comportamento violento, em que as probabilidades de que x cause y, diretamente, serão menores e dependerão de outras variáveis. O comportamento se divide então em ações primárias, isto é, em expressões intrínsecas do ser, e reações secundárias, em que, ao interagirem com o seu meio, os seres caminharão para reagirem, isto é, modificando de alguma forma as suas ações primárias ou expressões intrínsecas, tendo como resultado produtos secundários aos comportamentos essenciais, que se iniciam pelos movimentos involuntários dos organismos, passam pelas ações primárias até chegarem às reações secundárias.
Pode-se dizer que x se expresse em X1, ou que a esquizofrenia se expresse por meio de alucinações assim como também que possa ter como reações secundárias o comportamento violento.
O ser humano por ser dos seres vivos mais geneticamente recombinantes/individuais e complexos tende a crer que possua o ''livre arbítrio''. Parece livre arbítrio mas é apenas a sua ''complexidade' e vinculada ao seu ''arbítrio'', isto é, à sua capacidade de escolha limitada às suas características intrínsecas, que estão mais individualmente complexas do que as características de outros seres vivos, sem falar na própria autoconsciência que já apareceria como uma espécie de uma fator a parte que compõe a sua personalidade.
Voltando à lógica da hierarquia epicêntrica do comportamento, o mesmo encontrar-se-ia absolutamente vinculado ao seu epicentro, forma ou organismo. Quanto mais distante do epicentro, do núcleo, maiores serão as combinações extrínsecas ao ser, resultando em comportamentos mais complexos, diversos e dotados de maior influência ambiental, do cenário em que todos os seres vivos encontram-se subordinados ainda que intrinsecamente mais livres.
x causa y
Reação secundária (correlação comportamental)
x porque (x,y,z) causa y
Mais uma maneira para falar sobre epicentro conceitual/semântico...
O que é esquizofrenia**
A maioria deve ter alguma noção minimamente correta sobre o que se consiste a esquizofrenia.
O que a esquizofrenia causa**
Também podemos ter alguma noção minimamente correta sobre o que a esquizofrenia quase sempre causa em seus portadores. No entanto, podemos nos confundir na hora de separar os efeitos diretos e as correlações. Alguns comportamentos são basicamente a manifestação dos seus conceitos.
A esquizofrenia causa o comportamento violento*
Apesar da correlação positiva entre esquizofrenia e comportamento violento, a esquizofrenia em si não tem como um de seus efeitos direitos ou ação primária a violência e portanto se consiste em uma correlação. Neste caso, a violência se consistirá em uma possível reação secundária da esquizofrenia, isto é, daquele que for esquizofrênico.
Todos os sintomas ou traços mórbidos que determinam, que definem a esquizofrenia poderão ser denominados de ''ações primárias''.
Deste modo nós poderemos reduzir o estigma social daqueles que sofrem de qualquer transtorno mental que não seja epicentricamente anti-social e sem precisar apelar pela ''compaixão'' que muitas vezes mais atrapalhará do que ajudará ao colocar-se como ''inimiga da verdade factual''. ''Mentiras' brancas podem ser úteis desde que sejam corretamente alocadas dentro de uma certa estratégia mas sem afetar a compreensão factual.
A ação primária é uma causalidade intrínseca ou universalidade.
A reação secundária é uma correlação, quando ao invés da causalidade intrínseca ou direta entre o ser e a sua expressão, ocorre uma causalidade indireta ou apenas correlação.
Portanto, por exemplo, alucinações ou mania de perseguição se consistem em produtos diretos/ações primárias da esquizofrenia ou do espectro maior da esquizofrenia. São os sintomas ou traços que definem uma ''construção comportamental'', como a esquizofrenia.
E qualquer tipo de comportamento violento que for praticado por um indivíduo esquizofrênico não terá como causa primária a sua condição, mas uma combinação de variáveis logicamente relacionadas conspirando para este ou aquele fim, como mostrei acima,
x porque (x,y,z) pode causar ou causa y
Como tudo pode ser transformado em um espectro então é possível encontrarmos uma condição de ''causa e efeito'' intermediária entre a causalidade intrínseca e a correlação.
No caso dos transtornos de personalidade anti-social e mais especificamente da psicopatia, a relação entre esta condição e o comportamento violento não será nem totalmente causal, como no caso da esquizofrenia e das alucinações (dentre elas as alucinações ideacionais como ''mania injustificada de perseguição''), nem totalmente correlativo, ou mais distanciado do seu epicentro, porque existe grande probabilidade que um indivíduo psicopata aja de maneira violenta em algum momento de sua vida ou mesmo de maneira constante. A psicopatia não tem como causalidade intrínseca a violência, mas se aproxima em demasia de se consistir em um sintoma, em uma ação primária, direta. Uma das razões para esta situação pode ser encontrada na própria natureza do ''ato violento'' assim como também da natureza humana em que causalidades comportamentais absolutamente predatórias costumam ser bastante raras.
A ação primária é uma manifestação da intrinsicabilidade, pois se consiste na expressão direta da forma.
A reação secundária se consiste na expressão indireta, possível da forma.
Também podemos diferenciá-las de acordo com o grau de probabilidade em que a ação primária apresentará grande a quase-absoluta chance de se manifestar, por exemplo, os sintomas que caracterizam a esquizofrenia, e em contraste com a reação secundária, novamente por meio exemplificado da correlação entre a esquizofrenia e o comportamento violento, em que as probabilidades de que x cause y, diretamente, serão menores e dependerão de outras variáveis. O comportamento se divide então em ações primárias, isto é, em expressões intrínsecas do ser, e reações secundárias, em que, ao interagirem com o seu meio, os seres caminharão para reagirem, isto é, modificando de alguma forma as suas ações primárias ou expressões intrínsecas, tendo como resultado produtos secundários aos comportamentos essenciais, que se iniciam pelos movimentos involuntários dos organismos, passam pelas ações primárias até chegarem às reações secundárias.
Pode-se dizer que x se expresse em X1, ou que a esquizofrenia se expresse por meio de alucinações assim como também que possa ter como reações secundárias o comportamento violento.
O ser humano por ser dos seres vivos mais geneticamente recombinantes/individuais e complexos tende a crer que possua o ''livre arbítrio''. Parece livre arbítrio mas é apenas a sua ''complexidade' e vinculada ao seu ''arbítrio'', isto é, à sua capacidade de escolha limitada às suas características intrínsecas, que estão mais individualmente complexas do que as características de outros seres vivos, sem falar na própria autoconsciência que já apareceria como uma espécie de uma fator a parte que compõe a sua personalidade.
Voltando à lógica da hierarquia epicêntrica do comportamento, o mesmo encontrar-se-ia absolutamente vinculado ao seu epicentro, forma ou organismo. Quanto mais distante do epicentro, do núcleo, maiores serão as combinações extrínsecas ao ser, resultando em comportamentos mais complexos, diversos e dotados de maior influência ambiental, do cenário em que todos os seres vivos encontram-se subordinados ainda que intrinsecamente mais livres.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Hierarquia epicêntrica (forma e expressão) e intrinsicabilidade do comportamento... quando pessoas inteligentes complicam o que poderia ser mais fácil...
Os psicólogos evolucionistas são essas espécies raras que acham que o mundo humano deve seguir todos os princípios naturalistas, isto é, em comunhão com a psicopatia que predomina nas relações sociais dos outros seres vivos, dentro e entre as espécies a que pertencem. Eles também são raros e curiosos por terem como hábito frequente a providência de contas matemáticas intransponíveis para a compreensão de ''matematicofóbicos'' e adjacentes (isto é, a maioria da população) e que estas pareçam ser melhores para explicar o comportamento humano do que qualquer outra possibilidade... diga-se, mesmo que a própria observação e auto-observação do comportamento, de nós mesmos.
Em outras palavras, eles precisam se certificar quanto à existência de algo, mesmo que pareça ser bem óbvio de ser entendido já de maneira lógico-instintiva, apenas ou fundamentalmente com base em ''empiricismo científico--matemático'', por exemplo, as diferenças raciais em inteligência e de temperamento. Algumas pessoas se tornam tão viciadas no ''método científico'', mesmo quando este encontra-se longe de ser perfeitamente empírico, que só se convencem de algo se ''a ciência provar'' que este algo de fato existe. Eu nunca precisei da ciência pra saber aquilo que os meus sentidos tem captado desde sempre, como o exemplo usado, isto é, as diferenças em inteligência e temperamento entre os grupos humanos, porque é algo muito óbvio, saliente para que não possa ser internalizado e compreendido de maneira natural e em especial por uma mente sempre acesa como a minha. Eu tenho estado CIENTE desta realidade e francamente não tenho qualquer culpa que as pessoas em média não sejam muito perceptivamente ágeis e precisas.
Os testes cognitivos são outro exemplo sobre este exagero em relação ao ''método científico'' se podemos perceber a inteligência sem a restrita necessidade da ''precisão matemática' nos auxiliando.
Existe a imprescindível necessidade de se mensurar o intelecto alheio para conhecer o nível de suas capacidades**
Não necessariamente.
O exemplo principal deste texto é justamente sobre a 'hereditariedade' ou seria melhor intrinsicabilidade do comportamento.
O comportamento precisa ter sido herdado para que possa ser considerado como natural ou intrínseco ao ser**
Não necessariamente...
Se somos seres recombinantes de nossos progenitores, alguns mais e outros menos, então é complicado, ou está ficando complicado ao menos pra mim, para continuar usando o termo ''hereditário'' de maneira indiscriminada, se no final, não herdamos apenas ou fundamentalmente, porque somos produtos invariavelmente recombinantes de nossos ancestrais. E esta realidade se torna ainda mais saliente quando estivermos falando sobre caracteres complexos como o comportamento. Portanto, eu acabei pensando na ideia da ''intrinsicabilidade'', sobre o quão intrínseco um traço, comportamental ou biológico, encontrar-se-á ao seu portador, e baseando-se em pré-critérios lógicos e objetivos. Uma espécie de auto-causalidade.
Herdabilidade (previsão), hereditariedade (resultado) e intrinsicabilidade
Os comportamentos apresentam uma origem que tende a se originar sempre a partir da forma, isto é, de seu epicentro. Os comportamentos são herdáveis, são 'herdados'' e também podemos saber sobre as suas intrinsicabilidades, sobre o quão intrínsecos ou intensos eles estão em relação a nós mesmos.
Eu já usei em um texto anterior o exemplo da homossexualidade em que, se o seu critério se consiste na reversão dos caracteres sexuais, então, quanto mais revertidos forem os mesmos, mais intrínseco será tal tendência. Um homossexual muito afeminado, de estatura baixa, fraqueza muscular, feições faciais bem femininas, voz idem, trejeitos, dificilmente conseguirá se desvencilhar de seu destino enquanto um ''desviante'' ou ''revertido sexual'', que exibe ao mesmo tempo uma maior miscigenação de traços fisio-comportamentais/biológicos dos dois sexos e uma maior reversão homogênea em direção à biologia do sexo ''oposto'.
Se a personalidade primária é basicamente a clausura bio-existencial, isto é, o auto-reconhecimento instintivo/direto das próprias características e uso subsequente e subconsciente...
Em compensação muitos outros homossexuais (desejo sexual predominante pelo mesmo sexo) apresentarão maior predomínio da normatividade sexual, isto é, com características fisio-comportamentais menos mistas e mais voltadas para o seu próprio sexo biológico. É aí onde o gênero talvez possa ser considerado parcialmente/também como uma construção social em que, dependendo do grau de autoconsciência/independência existencial-comportamental em relação ao ambiente, o comportamento sexual poderá ser intermediado ou influenciado pelas circunstâncias ao redor.
O grau de intrinsicabilidade para a homossexualidade será mais forte para o tipo de homossexual (masculino ou feminino) que for mais sexualmente misto/revertido e menos intenso entre os homossexuais que apresentarem menor reversão fisio-comportamental. Também podemos estabelecer o critério de/para a normatividade sexual em que o oposto em intensidade será notado e constatado.
Pessoas muito inteligentes em matemática por exemplo, ou com maiores capacidades cognitivas quantitativas, em média, exibirão maior intrinsicabilidade, do que aquelas com menor capacidade.
E o critério pode ser invertido ocasionando mudanças na intensidade de tal atributo ou da falta dele.
Portanto o grau de intrinsicabilidade será relativo porque dependerá do critério que for estabelecido. No entanto a ideia intrínseca permanece a mesma, universal, subjacente ou absolutamente determinante.
Quanto mais intenso for um comportamento, mais intrínseco será em relação ao ser que o expressa.
Autoconhecimento para entender o próprio comportamento
Precisamos de contas matemáticas para nos entender*
A discussão ''genes x ambiente'' parece se relacionar mais com a intrinsicabilidade do que com hereditariedade ou herdabilidade, ainda que todas sejam importantes. Para entender sobre intrinsicabilidade o autoconhecimento e/ou uso do reconhecimento de padrões (lógica) parecem ser mais importantes do que ''contas matemáticas difíceis que supostamente ''exatifiquem'' o comportamento''. Precisamos primeiro de alguns princípios universais do comportamento para que possamos começar a compreendê-lo sem a necessidade do esbanjamento desnecessário ou mesmo excessivo de habilidades matemáticas, que no fim das contas, apenas irá complicar o entendimento do assunto do que torná-lo ao mesmo tempo acessível à maioria e factualmente correto.
Quão intrínseco está uma certa tendência comportamental que apresento ou quão ambientalmente negociável ela está*
Parece que
- honestidade
- sinceridade
- neutralidade
- boa memória autobiográfica de longo prazo
- boa capacidade lógica
(resumindo: as muitas facetas da sabedoria), são fundamentais para que uma investigação sobre o comportamento (pessoal e humano) possa se dar de maneira potencialmente correta.
Hierarquia epicêntrica
Um dos princípios que (''eu'') estabeleci para o comportamento sem precisar de matemática ou adjacentes para entendê-lo foi a teoria filosófica, forma & expressão, em que o comportamento encontrar-se-á logicamente atrelado à sua forma, tal como acontece com qualquer outro comportamento mesmo ou especialmente de elementos inanimados, como quando uma gota d'água cai em cima da superfície de uma lagoa e se espalha, do seu epicentro de impacto até às suas bordas circundantes.
A hierarquia epicêntrica reforça a imprescindibilidade da sabedoria/racionalidade enquanto um comportamento idealmente perfeito, porque principia-se pelo auto-conhecimento e vai gradualmente se espalhando, do seu epicentro/ conhecimento sobre si mesmo, até em relação ao ambiente/realidade em que vive, passando pela compreensão factual interpessoal. É lógico acreditar que todo comportamento, simples a complexo, principia-se de seu centro, de si mesmo, de seu epicentro, e espalha-se, expressa-se em direção à sua área de vivência e que esta expressão/este comportamento dependerá de suas características intrínsecas, de uma pedra, de um vírus, de um primata ou de um ser humano.
E tal como no caso da intrinsicabilidade, quanto maior for a intensidade de certo comportamento, mais provável, de que será mais intrínseco ao ser que o expressou, que o expressa.
E a intrinsicabilidade ainda funcionará como um elemento intermediador em relação à herdabilidade e à hereditariedade, enquanto uma medida de intensidade expressiva, novamente, ''explicando'' ''a minha ideia'' sobre os diferentes graus ou tipos de transmissão intergeracional de caracteres, em que teremos a transmissão de certo traço de modo mais intenso , menos intenso, comum/literalmente hereditário, inexistente, incomum/mutante, etc...
Em outras palavras, eles precisam se certificar quanto à existência de algo, mesmo que pareça ser bem óbvio de ser entendido já de maneira lógico-instintiva, apenas ou fundamentalmente com base em ''empiricismo científico--matemático'', por exemplo, as diferenças raciais em inteligência e de temperamento. Algumas pessoas se tornam tão viciadas no ''método científico'', mesmo quando este encontra-se longe de ser perfeitamente empírico, que só se convencem de algo se ''a ciência provar'' que este algo de fato existe. Eu nunca precisei da ciência pra saber aquilo que os meus sentidos tem captado desde sempre, como o exemplo usado, isto é, as diferenças em inteligência e temperamento entre os grupos humanos, porque é algo muito óbvio, saliente para que não possa ser internalizado e compreendido de maneira natural e em especial por uma mente sempre acesa como a minha. Eu tenho estado CIENTE desta realidade e francamente não tenho qualquer culpa que as pessoas em média não sejam muito perceptivamente ágeis e precisas.
Os testes cognitivos são outro exemplo sobre este exagero em relação ao ''método científico'' se podemos perceber a inteligência sem a restrita necessidade da ''precisão matemática' nos auxiliando.
Existe a imprescindível necessidade de se mensurar o intelecto alheio para conhecer o nível de suas capacidades**
Não necessariamente.
O exemplo principal deste texto é justamente sobre a 'hereditariedade' ou seria melhor intrinsicabilidade do comportamento.
O comportamento precisa ter sido herdado para que possa ser considerado como natural ou intrínseco ao ser**
Não necessariamente...
Se somos seres recombinantes de nossos progenitores, alguns mais e outros menos, então é complicado, ou está ficando complicado ao menos pra mim, para continuar usando o termo ''hereditário'' de maneira indiscriminada, se no final, não herdamos apenas ou fundamentalmente, porque somos produtos invariavelmente recombinantes de nossos ancestrais. E esta realidade se torna ainda mais saliente quando estivermos falando sobre caracteres complexos como o comportamento. Portanto, eu acabei pensando na ideia da ''intrinsicabilidade'', sobre o quão intrínseco um traço, comportamental ou biológico, encontrar-se-á ao seu portador, e baseando-se em pré-critérios lógicos e objetivos. Uma espécie de auto-causalidade.
Herdabilidade (previsão), hereditariedade (resultado) e intrinsicabilidade
Os comportamentos apresentam uma origem que tende a se originar sempre a partir da forma, isto é, de seu epicentro. Os comportamentos são herdáveis, são 'herdados'' e também podemos saber sobre as suas intrinsicabilidades, sobre o quão intrínsecos ou intensos eles estão em relação a nós mesmos.
Eu já usei em um texto anterior o exemplo da homossexualidade em que, se o seu critério se consiste na reversão dos caracteres sexuais, então, quanto mais revertidos forem os mesmos, mais intrínseco será tal tendência. Um homossexual muito afeminado, de estatura baixa, fraqueza muscular, feições faciais bem femininas, voz idem, trejeitos, dificilmente conseguirá se desvencilhar de seu destino enquanto um ''desviante'' ou ''revertido sexual'', que exibe ao mesmo tempo uma maior miscigenação de traços fisio-comportamentais/biológicos dos dois sexos e uma maior reversão homogênea em direção à biologia do sexo ''oposto'.
Se a personalidade primária é basicamente a clausura bio-existencial, isto é, o auto-reconhecimento instintivo/direto das próprias características e uso subsequente e subconsciente...
Em compensação muitos outros homossexuais (desejo sexual predominante pelo mesmo sexo) apresentarão maior predomínio da normatividade sexual, isto é, com características fisio-comportamentais menos mistas e mais voltadas para o seu próprio sexo biológico. É aí onde o gênero talvez possa ser considerado parcialmente/também como uma construção social em que, dependendo do grau de autoconsciência/independência existencial-comportamental em relação ao ambiente, o comportamento sexual poderá ser intermediado ou influenciado pelas circunstâncias ao redor.
O grau de intrinsicabilidade para a homossexualidade será mais forte para o tipo de homossexual (masculino ou feminino) que for mais sexualmente misto/revertido e menos intenso entre os homossexuais que apresentarem menor reversão fisio-comportamental. Também podemos estabelecer o critério de/para a normatividade sexual em que o oposto em intensidade será notado e constatado.
Pessoas muito inteligentes em matemática por exemplo, ou com maiores capacidades cognitivas quantitativas, em média, exibirão maior intrinsicabilidade, do que aquelas com menor capacidade.
E o critério pode ser invertido ocasionando mudanças na intensidade de tal atributo ou da falta dele.
Portanto o grau de intrinsicabilidade será relativo porque dependerá do critério que for estabelecido. No entanto a ideia intrínseca permanece a mesma, universal, subjacente ou absolutamente determinante.
Quanto mais intenso for um comportamento, mais intrínseco será em relação ao ser que o expressa.
Autoconhecimento para entender o próprio comportamento
Precisamos de contas matemáticas para nos entender*
A discussão ''genes x ambiente'' parece se relacionar mais com a intrinsicabilidade do que com hereditariedade ou herdabilidade, ainda que todas sejam importantes. Para entender sobre intrinsicabilidade o autoconhecimento e/ou uso do reconhecimento de padrões (lógica) parecem ser mais importantes do que ''contas matemáticas difíceis que supostamente ''exatifiquem'' o comportamento''. Precisamos primeiro de alguns princípios universais do comportamento para que possamos começar a compreendê-lo sem a necessidade do esbanjamento desnecessário ou mesmo excessivo de habilidades matemáticas, que no fim das contas, apenas irá complicar o entendimento do assunto do que torná-lo ao mesmo tempo acessível à maioria e factualmente correto.
Quão intrínseco está uma certa tendência comportamental que apresento ou quão ambientalmente negociável ela está*
Parece que
- honestidade
- sinceridade
- neutralidade
- boa memória autobiográfica de longo prazo
- boa capacidade lógica
(resumindo: as muitas facetas da sabedoria), são fundamentais para que uma investigação sobre o comportamento (pessoal e humano) possa se dar de maneira potencialmente correta.
Hierarquia epicêntrica
Um dos princípios que (''eu'') estabeleci para o comportamento sem precisar de matemática ou adjacentes para entendê-lo foi a teoria filosófica, forma & expressão, em que o comportamento encontrar-se-á logicamente atrelado à sua forma, tal como acontece com qualquer outro comportamento mesmo ou especialmente de elementos inanimados, como quando uma gota d'água cai em cima da superfície de uma lagoa e se espalha, do seu epicentro de impacto até às suas bordas circundantes.
A hierarquia epicêntrica reforça a imprescindibilidade da sabedoria/racionalidade enquanto um comportamento idealmente perfeito, porque principia-se pelo auto-conhecimento e vai gradualmente se espalhando, do seu epicentro/ conhecimento sobre si mesmo, até em relação ao ambiente/realidade em que vive, passando pela compreensão factual interpessoal. É lógico acreditar que todo comportamento, simples a complexo, principia-se de seu centro, de si mesmo, de seu epicentro, e espalha-se, expressa-se em direção à sua área de vivência e que esta expressão/este comportamento dependerá de suas características intrínsecas, de uma pedra, de um vírus, de um primata ou de um ser humano.
E tal como no caso da intrinsicabilidade, quanto maior for a intensidade de certo comportamento, mais provável, de que será mais intrínseco ao ser que o expressou, que o expressa.
E a intrinsicabilidade ainda funcionará como um elemento intermediador em relação à herdabilidade e à hereditariedade, enquanto uma medida de intensidade expressiva, novamente, ''explicando'' ''a minha ideia'' sobre os diferentes graus ou tipos de transmissão intergeracional de caracteres, em que teremos a transmissão de certo traço de modo mais intenso , menos intenso, comum/literalmente hereditário, inexistente, incomum/mutante, etc...
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