São a maioria dos mais emocionalmente estáveis menos propensos à criatividade?? Especialmente a big c??
Os mais emocionalmente estáveis podem ter, em média, os sentidos menos hiper-intensos, ouvir menos, ver menos (não necessariamente em um sentido de déficit como a miopia), sentir, perceber menos, já que filtram mais... Isso pode lhes dar a vantagem de maiores capacidades de memorização semântica.
Aquilo que já especulei sobre o possível paradoxo ou pseudo paradoxo dos leste asiáticos, principalmente os continentais, que em média seriam menos propensos à criatividade especialmente a big c, porque teriam sido selecionados aqueles com maiores capacidades de concentração ou foco, via estabilidade emocional, e consequentemente maior capacidade para memorização, ou habilidades cristalizadas, assim como também à conformidade social típica.
No entanto, também é óbvio de se pensar que o excesso de instabilidade emocional é provável que terá o mesmo resultado mas por vias distintas. O emocionalmente estável ''percebe' menos OU de maneira muito mais lenta, ou mesmo, percebe menos aquilo que está além dos limites culturais implicitamente impostos, basicamente os limites da conformidade social. O emocionalmente instável 'percebe'' de maneira muito mais rápida e portanto potencialmente preconcebida ou tendenciosa, ou também pode ser do tipo que percebe muito, mas não em qualidade, resultando em um excesso de apofenias.
E novamente as possíveis diferenças entre instabilidade e sensibilidade emocional
Nível de reatividade por estímulo
O emocionalmente instável reage rápido ou intensamente mesmo com baixo estímulo ou captura de informações do ambiente // ação primária
Por razões menos importantes o emocionalmente instável reagirá com mais intensidade.
O cognitivo-emocionalmente sensível reage mais intensamente a partir da intensidade ou da quantidade de informações // reação secundária
Por razões tendenciosamente mais importantes o emocionalmente//cognitivamente sensível reagirá com maior intensidade.
E ainda podemos ter o emocionalmente sensível que, reage mais com base na INTERNALIZAÇÃO DE LONGO PRAZO, enquanto que o emocionalmente instável ou reativo seria mais propenso para a INTERNALIZAÇÃO DE CURTO PRAZO. A diferença entre reagir a partir de uma recuperação da memória, geralmente autobiográfica, e a de ''reagir de momento'', no calor da situação.
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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Já devo ter falado: inibição latente, concentração e estabilidade emocional
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Hiper perceptividade = curiosidade = perfeccionismo
O trajeto criativo e o porquê que nem todo curioso é lógico e/ou criativo (rápida e novamente os fatores conscienciosidade e abertura para a experiência)
Se eu percebo mais que os outros, claro que, dependendo para quê perspectiva que estiver falando, então eu vou ser, muito provavelmente, mais sensível ao ambiente/às suas interações, isto é, o meu cérebro ''filtra'' menos as informações OU internaliza, superficialmente, a priore, mais informações, transformando a minha ''memória de curto prazo'' em uma espécie de ''playground'', sacrificando a sua eficiência operacionalmente convencional, mas por outro lado, pendendo a compensar com base em insights criativos.
Se eu percebo mais que os outros, então eu posso me tornar mais curioso em relação àquilo que estou percebendo.
E se percebo mais e me torno mais curioso, então eu também posso perceber mais incongruências, corretamente percebidas/factuais ou não, do que as outras pessoas.
Faça esse experimento. Olhe para uma das cadeiras que estão na sua sala de estar. Primeiro você terá uma motivação, um motivo para olhar para uma cadeira. Segundo, você, ao invés de desprezá-la como a maioria faz em relação às ''coisas banais'', irá se aproximar dela, capturando os seus padrões gerais, que podem ser visíveis mesmo a partir de uma certa distância, e possivelmente poderá também começar a capturar as características que estão menos explícitas. Dependendo de suas características psico-cognitivas você pode começar a pensar em novos designs para essa cadeira, como que ela poderia ser reconstruída ou modificada. Se você for: um especialista em carpintaria ou mesmo em arquitetura e por tabela, mais criativo que a média, é possível que chegará finalmente a de fato trabalhar em um novo design. E se for muito criativo, ao nível de gênio, tendo ou não talento nessa área, mas especialmente se o tiver, então é possível que as chances de pensar em/ e de construir um produto completamente novo serão significativas.
Como eu já devo ter falado a hiper-sensibilidade cognitiva/geralmente atrelada à psicológica [que aliás, estou para publicar um texto voltando neste assunto, sobre essas supostas diferenças...] ou hiper-perceptividade, leva à curiosidade/''abertura para a experiência'', que pode levar ao perfeccionismo. Mas a partir daí, para ''continuar nessa viagem'' de maneira bem sucedida há de se ter maior conscienciosidade, especialmente em relação à: humildade intelectual, honestidade intelectual [que também são facetas do autoconhecimento], geralmente de natureza especializada, enfim em relação à algumas de suas facetas.
Portanto para frisar de maneira conclusiva: maior motivação intrínseca/psicológica + hiper-sensibilidade/perceptividade cognitiva [maior hiper-excitabilidade especialmente a intelectual ou ''abertura para a experiência'' ] **= maior atenção a detalhes = maior curiosidade = + algumas facetas importantes da ''conscienciosidade'' = perfeccionismo = potencial criativo [lógico-divergente a transcendente].
** Eu não tenho plena certeza se uma maior motivação intrínseca, isto é, de natureza psicológica, seja causal ou simplesmente a mesma coisa que uma maior hiper-sensibilidade cognitiva. Partindo do fato que uma maior motivação necessariamente não resultará em um maior talento, por ser dependente de outras variáveis, por exemplo, o autoconhecimento [específico], então acredita-se que a motivação intrínseca inevitavelmente desencadeará uma maior sensibilidade cognitiva/apreensão de padrões. O que difere um mal cantor de um excelente cantor não é exatamente ou sempre porque o primeiro tem pouca motivação ou interesse em cantar, mas é porque ele não tem uma maior sensibilidade cognitiva e mais especificamente autoconhecimento o suficiente para poder se comparar aos outros, julgar a qualidade da própria voz e com isso buscar melhorá-la, isto é, denotando ao menos neste aspecto, maior honestidade/ não se enganar] e humildade/ aceitar as próprias limitações] intelectual. Até poderíamos pensar se o que difere um sub-talentoso ou mesmo um indivíduo sem-talento, de um talentoso, não seria justamente, ao invés de uma maior motivação intrínseca para cantar, uma motivação extrínseca, tal como o artista que está em busca da fama mas não do desenvolvimento e consumação do seu talento. Preocupado demais em ser aclamado, este indivíduo hipotético [porém muito comum entre as celebridades] daria pouca atenção a si mesmo, via introspecção, e também via extrospecção, comparando-se aos outros, buscando lapidar algum potencial que possa ter. Como aquilo que já comentei: pessoas regulares costumam ser nem muito introspectivas, nem muito extrospectivas. Os cientistas seriam mais extrospectivos/menos mentalistas enquanto que os artistas seriam mais introspectivos/mais mentalistas, ainda que ambos seriam também mais propensos a variarem mais neste espectro enquanto que o tipo intelectual comum seria mais regular ou constante em sua ''posição''. E ainda temos os filósofos [especialmente os de fato] que seriam tal como o indivíduo regular, meio termo entre a introspecção e a extrospecção, mas pendendo a variar tanto quanto os artistas e os cientistas.
Se eu percebo mais que os outros, claro que, dependendo para quê perspectiva que estiver falando, então eu vou ser, muito provavelmente, mais sensível ao ambiente/às suas interações, isto é, o meu cérebro ''filtra'' menos as informações OU internaliza, superficialmente, a priore, mais informações, transformando a minha ''memória de curto prazo'' em uma espécie de ''playground'', sacrificando a sua eficiência operacionalmente convencional, mas por outro lado, pendendo a compensar com base em insights criativos.
Se eu percebo mais que os outros, então eu posso me tornar mais curioso em relação àquilo que estou percebendo.
E se percebo mais e me torno mais curioso, então eu também posso perceber mais incongruências, corretamente percebidas/factuais ou não, do que as outras pessoas.
Faça esse experimento. Olhe para uma das cadeiras que estão na sua sala de estar. Primeiro você terá uma motivação, um motivo para olhar para uma cadeira. Segundo, você, ao invés de desprezá-la como a maioria faz em relação às ''coisas banais'', irá se aproximar dela, capturando os seus padrões gerais, que podem ser visíveis mesmo a partir de uma certa distância, e possivelmente poderá também começar a capturar as características que estão menos explícitas. Dependendo de suas características psico-cognitivas você pode começar a pensar em novos designs para essa cadeira, como que ela poderia ser reconstruída ou modificada. Se você for: um especialista em carpintaria ou mesmo em arquitetura e por tabela, mais criativo que a média, é possível que chegará finalmente a de fato trabalhar em um novo design. E se for muito criativo, ao nível de gênio, tendo ou não talento nessa área, mas especialmente se o tiver, então é possível que as chances de pensar em/ e de construir um produto completamente novo serão significativas.
Como eu já devo ter falado a hiper-sensibilidade cognitiva/geralmente atrelada à psicológica [que aliás, estou para publicar um texto voltando neste assunto, sobre essas supostas diferenças...] ou hiper-perceptividade, leva à curiosidade/''abertura para a experiência'', que pode levar ao perfeccionismo. Mas a partir daí, para ''continuar nessa viagem'' de maneira bem sucedida há de se ter maior conscienciosidade, especialmente em relação à: humildade intelectual, honestidade intelectual [que também são facetas do autoconhecimento], geralmente de natureza especializada, enfim em relação à algumas de suas facetas.
Portanto para frisar de maneira conclusiva: maior motivação intrínseca/psicológica + hiper-sensibilidade/perceptividade cognitiva [maior hiper-excitabilidade especialmente a intelectual ou ''abertura para a experiência'' ] **= maior atenção a detalhes = maior curiosidade = + algumas facetas importantes da ''conscienciosidade'' = perfeccionismo = potencial criativo [lógico-divergente a transcendente].
** Eu não tenho plena certeza se uma maior motivação intrínseca, isto é, de natureza psicológica, seja causal ou simplesmente a mesma coisa que uma maior hiper-sensibilidade cognitiva. Partindo do fato que uma maior motivação necessariamente não resultará em um maior talento, por ser dependente de outras variáveis, por exemplo, o autoconhecimento [específico], então acredita-se que a motivação intrínseca inevitavelmente desencadeará uma maior sensibilidade cognitiva/apreensão de padrões. O que difere um mal cantor de um excelente cantor não é exatamente ou sempre porque o primeiro tem pouca motivação ou interesse em cantar, mas é porque ele não tem uma maior sensibilidade cognitiva e mais especificamente autoconhecimento o suficiente para poder se comparar aos outros, julgar a qualidade da própria voz e com isso buscar melhorá-la, isto é, denotando ao menos neste aspecto, maior honestidade/ não se enganar] e humildade/ aceitar as próprias limitações] intelectual. Até poderíamos pensar se o que difere um sub-talentoso ou mesmo um indivíduo sem-talento, de um talentoso, não seria justamente, ao invés de uma maior motivação intrínseca para cantar, uma motivação extrínseca, tal como o artista que está em busca da fama mas não do desenvolvimento e consumação do seu talento. Preocupado demais em ser aclamado, este indivíduo hipotético [porém muito comum entre as celebridades] daria pouca atenção a si mesmo, via introspecção, e também via extrospecção, comparando-se aos outros, buscando lapidar algum potencial que possa ter. Como aquilo que já comentei: pessoas regulares costumam ser nem muito introspectivas, nem muito extrospectivas. Os cientistas seriam mais extrospectivos/menos mentalistas enquanto que os artistas seriam mais introspectivos/mais mentalistas, ainda que ambos seriam também mais propensos a variarem mais neste espectro enquanto que o tipo intelectual comum seria mais regular ou constante em sua ''posição''. E ainda temos os filósofos [especialmente os de fato] que seriam tal como o indivíduo regular, meio termo entre a introspecção e a extrospecção, mas pendendo a variar tanto quanto os artistas e os cientistas.
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sábado, 14 de janeiro de 2017
Hiper sensitivo à flutuações ambientais versus hipo sensitivo
A trajetória da minha família nessas últimas três décadas tem sido de altos e baixos. Pode-se dizer que começamos muito bem a década de 90 e a terminamos com metade das expectativas, tal como se fôssemos a ex União Soviética no inicio dos anos 90, ainda uma super potência e no final da mesma década já em estado avançado de crise e decadência, sendo representada pela CEI, claro desprezando qualquer exagero de associação e focando na essência da mesma, em nossas similaridades superficiais. Eu me lembro que quando eu mudei de cidade o padrão de vida que tínhamos se deteriorou bastante a partir de uma sequência de infortúnios financeiros. E me lembro que eu era altivo, dominante, alegre porém já mostrando meus traços psicológicos mais "hardware" desde sempre como a obsessão por interesses específicos. E me lembro que mudei de temperamento não sei "quantificar" o quanto, quando fui para a outra cidade e fui percebendo uma série de mudanças no estado de coisas, se antes eu era uma criança pequena, vivia nas asas e no conforto de meus pais e de nossa boa situação financeira, se já convivia com outras pessoas/crianças, e que mostrava no entanto uma relação de equidade com os outros, em contraste com o que viria a acontecer depois. O tempo passou e eu fui me tornando mais tímido, arredio, especialmente por causa de minha gagueira e em especial do seu reconhecimento por minha parte, reconhecer os outros e suas demandas, me conhecer melhor, me localizar nesta nova e mais complicada perspectiva existencial contextual ou "software", de perceber que o mundo já não era tão fácil assim pra mim e pelo contrário, porque a partir daquele momento eu que deveria lutar para me equilibrar nele, sem grande amparo.
Se por um lado a nova vida foi ruim pra mim o mesmo não pode ser dito em relação ao meu irmão do meio que foi o que menos sentiu a mudança, mesmo sendo poucos anos mais velho do que eu.
Mentes mais comuns tendem a se adaptar em qualquer lugar onde forem predominantes, pois já esta praticamente tudo pronto pra elas, os amigos ou"amigos", as relações sociais, o sentimento de estar certo e tendo poucos dedos queixosos apontando, te condenando. Quando o ambiente não é hostil não há com o que se preocupar. E no entanto talvez toda esta robustez aparente de fato seja mais hardware e como resultado reforce imensamente o software, em especial se tiver grande intrinsicabilidade/ intrinsecabilidade.
Por outro lado, este excesso de segurança também pode resultar em prisão tornando-os dependentes dos seus ambientes, passando a tratá-los como autoridades máximas. E a falta constante de segurança em composição a uma personalidade mais sensível ou mesmo emocionalmente flutuante pode resultar no aumento da autoconsciência, em ser melhor na apreensão de problemas, de ser crítico ao ambiente que lhe negou aconchego, que lhe rejeitou desde cedo e se tal intrinsecabilidade/ intrinsicabilidade for muito forte então mesmo em um hipotético ou ideal paraíso pessoal não se limitaria a alveja-lo de elogios pois buscaria aumentar a sua perfeição e portanto apreendendo-se de mais problemas que mentes relaxadas demais jamais conseguiriam conceber.
Percebe-se que as nossas reações estão sempre conjugadas à complexidade dos ambientes em que estamos, sob muitas perspectivas que nos interessam e que algumas personalidades parece que serão bem mais robustas ou re-adaptativas, o nível de agradabilidade tenderá a reforçar esta robustez e que por outro lado essas mentes também caminharão para se tornarem mais dependentes ou subservientes aos ambientes que lhes acolheram. Integridade ou estabilidade muitas vezes pode se transformar em prisão ou em limitação, da mesma maneira que muitos se não a maioria dos homossexuais, por exemplo, ao enfatizarem ou ao darem grande prioridade de importância à sua homossexualidade, passam a se limitarem a ela, ''trabalhando ao seu redor'', reduzindo a amplitude ou alcance de suas mentes à condição que levarão por toda uma vida, e isso acontece com todos nós, e parece a priore inevitável, ainda também precisemos separar para cada caso e condição ou característica o grau de limitação bem como também de periculosidade da mesma, isto é, se pode ser muito perigosa para nós, para o nosso bem estar, sem possibilidade de re-configuração da mesma por exemplo, as minhas propostas justamente sobre a homossexualidade.
Interessante também perceber como que as personalidades hiper sensíveis tendem a atrair ambientes pessoais hostis, especialmente por serem peças raras e por estarem em contraste gritante com o mundo glutão, embotado de emoção e cheio de superficialidades que tende a caracterizar o reino humano. Tal como presas naturais, por sermos diferentes e por talvez atrairmos a atenção daqueles que mandam e que desejam manter a ordem das coisas, por lhe serem flagrantemente conveniente mantê-las assim. Isto é, não bastasse nascermos mais ''agudos'' também tendemos a atrair muito da monstruosidade ou primitivismo humanos pra cima de nós, sem nos perceber.
Eu poderia dizer, como conclusão, que por viver em um ambiente onde sou uma minoria [de muitos tipos e que esta raridade aumentou desde que comecei a incorporar outras identidades minoritárias por exemplo o vegetarianismo] e com o adendo de minha hiper-sensibilidade, emocional e objetivamente/filosoficamente objetiva, tenho vivido em uma espécie de ''limbo existencial'', em uma espécie de sub-ótimo ou sub-idealidade, que está muito aquém de minhas exigências ou necessidades, mas que, ao contrário daquele que se satisfaz e que se tornará consideravelmente relaxado em seu paraíso existencial particular, eu continuaria com minha curiosidade mesmo vivendo em um ambiente subjetivamente ideal, isto é, que é ideal pra mim.
Portanto a minha personalidade atual tem se resultado mais num tipo reativo e re-integrativo, aquele que sobrevive, mais do que vive, por causa dos constantes atritos que afetam a sua/minha epiderme.
Se por um lado a nova vida foi ruim pra mim o mesmo não pode ser dito em relação ao meu irmão do meio que foi o que menos sentiu a mudança, mesmo sendo poucos anos mais velho do que eu.
Mentes mais comuns tendem a se adaptar em qualquer lugar onde forem predominantes, pois já esta praticamente tudo pronto pra elas, os amigos ou"amigos", as relações sociais, o sentimento de estar certo e tendo poucos dedos queixosos apontando, te condenando. Quando o ambiente não é hostil não há com o que se preocupar. E no entanto talvez toda esta robustez aparente de fato seja mais hardware e como resultado reforce imensamente o software, em especial se tiver grande intrinsicabilidade/
Por outro lado, este excesso de segurança também pode resultar em prisão tornando-os dependentes dos seus ambientes, passando a tratá-los como autoridades máximas. E a falta constante de segurança em composição a uma personalidade mais sensível ou mesmo emocionalmente flutuante pode resultar no aumento da autoconsciência, em ser melhor na apreensão de problemas, de ser crítico ao ambiente que lhe negou aconchego, que lhe rejeitou desde cedo e se tal intrinsecabilidade/
Percebe-se que as nossas reações estão sempre conjugadas à complexidade dos ambientes em que estamos, sob muitas perspectivas que nos interessam e que algumas personalidades parece que serão bem mais robustas ou re-adaptativas, o nível de agradabilidade tenderá a reforçar esta robustez e que por outro lado essas mentes também caminharão para se tornarem mais dependentes ou subservientes aos ambientes que lhes acolheram. Integridade ou estabilidade muitas vezes pode se transformar em prisão ou em limitação, da mesma maneira que muitos se não a maioria dos homossexuais, por exemplo, ao enfatizarem ou ao darem grande prioridade de importância à sua homossexualidade, passam a se limitarem a ela, ''trabalhando ao seu redor'', reduzindo a amplitude ou alcance de suas mentes à condição que levarão por toda uma vida, e isso acontece com todos nós, e parece a priore inevitável, ainda também precisemos separar para cada caso e condição ou característica o grau de limitação bem como também de periculosidade da mesma, isto é, se pode ser muito perigosa para nós, para o nosso bem estar, sem possibilidade de re-configuração da mesma por exemplo, as minhas propostas justamente sobre a homossexualidade.
Interessante também perceber como que as personalidades hiper sensíveis tendem a atrair ambientes pessoais hostis, especialmente por serem peças raras e por estarem em contraste gritante com o mundo glutão, embotado de emoção e cheio de superficialidades que tende a caracterizar o reino humano. Tal como presas naturais, por sermos diferentes e por talvez atrairmos a atenção daqueles que mandam e que desejam manter a ordem das coisas, por lhe serem flagrantemente conveniente mantê-las assim. Isto é, não bastasse nascermos mais ''agudos'' também tendemos a atrair muito da monstruosidade ou primitivismo humanos pra cima de nós, sem nos perceber.
Eu poderia dizer, como conclusão, que por viver em um ambiente onde sou uma minoria [de muitos tipos e que esta raridade aumentou desde que comecei a incorporar outras identidades minoritárias por exemplo o vegetarianismo] e com o adendo de minha hiper-sensibilidade, emocional e objetivamente/filosoficamente objetiva, tenho vivido em uma espécie de ''limbo existencial'', em uma espécie de sub-ótimo ou sub-idealidade, que está muito aquém de minhas exigências ou necessidades, mas que, ao contrário daquele que se satisfaz e que se tornará consideravelmente relaxado em seu paraíso existencial particular, eu continuaria com minha curiosidade mesmo vivendo em um ambiente subjetivamente ideal, isto é, que é ideal pra mim.
Portanto a minha personalidade atual tem se resultado mais num tipo reativo e re-integrativo, aquele que sobrevive, mais do que vive, por causa dos constantes atritos que afetam a sua/minha epiderme.
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