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quarta-feira, 21 de março de 2018

Inteligência verbal essencial (invenção e compreensão semântica das palavras) versus inteligência verbal secundária (vocabulário//gramática..)

A primeira é extremamente importante:

- saber o significado das palavras e a melhor aplicação delas; inventar novas e factuais interpretações das mesmas ou mesmo novas palavras [criatividade verbal e heurística/compreensão factual].

A segunda é comparativamente menos importante:

- saber correta-a-consideravelmente a ortografia e a gramática, a maneira ''mais correta' de escrever. 

-- acúmulo geral de palavras e dos seus conceitos, sem necessariamente levar em consideração a qualidade, usabilidade ou compreensão factual das/em relação às/ mesmas [memória semântica//QI] e claro, aplicadas aos mais diversos contextos.

E um plus potencial a visivelmente confuso::


Produtores [criativos/ criadores do conhecimento/da cultura];

Consumidores [sustentadores/vivenciadores acumulativos da cultura/ do conhecimento];

Decompositores intelectuais/culturais//semânticos [geralmente associados aos produtores// os mais sábios no que se refere à essência e função da linguagem/ corretor do conhecimento/da cultura].

Inteligência verbal essencial: Produtores E decompositores;

 Inteligência verbal secundária: Consumidores/sustentadores.


Aplicável para todos os tipos ou facetas da inteligência.

decompositores (decompõem/essencializam)

Produtor / o mais criativo
Consumidor / o mais inteligente
Decompositor / geralmente o sábio de ''menor calibre''
Os três: o sábio mais inteligente


Todos são consumidores;
A maioria não é produtora/inventora;
A maioria não é decompositora/corretora.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Cognitivamente estrutural e bio-cultural

Características//''capacidades' (psico) cognitivas primárias  (reconhecimento de padrões) ou estruturais//universais

fluido

E características cognitivas secundárias (verbal, espacial..) ou bio-culturais//contextuais--[bio]locais/evoluídas


cristalizado

Se já não falei 

As características primárias estão para o corpo nu/natureza essencial ou primária assim como as secundárias estão para a roupa/cultura/natureza derivada ou secundária

domingo, 28 de janeiro de 2018

O ser humano médio tem ao mesmo tempo, de maneira bem mais moderada: a natureza hiper-localizada de talento do portador da síndrome de Savant...

... e também, o que propus, invariavelmente falando, parte da tendência de natureza dos ''polímatas': muito bons em ''tudo'', menos no que é o mais importante DE tudo, no autoconhecimento...

Portanto, a maioria dos seres humanos são

ilhas de excelência, comparativamente objetiva [com os demais] ou subjetiva [em relação a si mesmo]... em um oceano de gradações desta excelência, a caminho da incompetência... ''excelência'' esta que poderá ser: essencial [capacidade's cognitiva's primária's: reconhecimento de padrões; autoconhecimento] ou periférica [atrelada às ''capacidades'' cognitivas secundárias: verbal, espacial, matemático]  ... se assemelhando aos portadores da síndrome de savant

E também, geralmente com uma ilha de deficiência intelectual EXATAMENTE no aspecto MAIS importante da inteligência, e não apenas a humana, que é o autoconhecimento.... possivelmente, se assemelhando à maioria [se não for à grande maioria] dos polímatas [verdadeiros]...

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Não sei se já falei mas vamos lá... especulando: nós temos os super-especialistas e os generalistas em termos de inteligência, mas também em termos de criatividade, será*

E pode ser relacionado com a categoria de diferenciação dos tipos criativos: contínuos, [intermediários], e descontínuos, sendo que é possível de se pensar se o criativo contínuo não seja fortemente propenso a ser do tipo ''generalista'', enquanto que o descontínuo não seja mais do tipo ''especialista''. Algo também para ''lincar'' é a possibilidade de que os criativos contínuos sejam mais criativos nas ''capacidades cognitivas primárias'' [de pensamento, mais generalista, a criatividade como um estilo predominante ou primariamente preferencial de raciocínio] e os descontínuos sejam mais criativos em alguma[s] das ''capacidades cognitivas secundárias'' [verbal, matemática/numérica, espacial... musical]. 

Também existe um fator G da criatividade, aliás, sempre tem um fator G em relação a tudo que existe. 

terça-feira, 9 de maio de 2017

Nova e rapidamente: QI, inteligência e ingredientes...

Eu já havia comentado que os testes de QI mensuram os ingredientes que compõem a inteligência/ a receita. No entanto eu também acho que os ''ingredientes'' desta receita, isto é: verbal, matemática, espacial, etc..., que eu denominei de capacidades intelectuais/cognitivas secundárias ou auxiliares, reproduzem ou contribuem para as capacidades intelectuais/cognitivas primárias ou decisivas, que se consiste basicamente na capacidade de raciocínio ou de pensamento. Sim, esses ingredientes [mais os ingredientes psicológicos] compõe a inteligência, mas também o raciocínio, e os testes cognitivos os mensuram e de maneira [mutuamente] ''atomizada''. Em outras palavras, mensura a periferia da inteligência, e não o seu centro, de onde ela de fato se principia [autoconhecimento, compreensão factual, etc].

Pronto, sem mais repetições sobre este assunto, ao menos se tiver um novo pseudo-quase--não-insight...

segunda-feira, 8 de maio de 2017

A diferença entre o ''Rain man'' e você, e nós...

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Eu já havia comentado, algumas e esparsadas vezes, que as diferenças entre os portadores da Síndrome de Savant e a maioria das [outras] pessoas são bem menores do que imaginamos, porque afinal de contas, parece que todo mundo tem uma tendência para a especialização, em maior ou menor grau de intensidade... Eu já usei o termo ''savant de alto funcionamento'' para me referir, diga-se, de maneira derrogativa, em relação aos pseudo-inteligentes ou ''inteligentos'', aqueles que estão dotados de maiores capacidades intelectuais secundariamente importantes [auxiliares] no que diz respeito ao raciocínio, isto é, as de '' especialização cognitiva'', como as capacidades verbais e aritméticas, só que desprovidos de igual ''superioridade' em relação às capacidades intelectuais decisivas, como por exemplo o meu neo-conceito ''compreensão factual'', que é advinda da racionalidade.

Pois bem, o savantismo é marcado não apenas por uma super-especialização, mas também por um cenário oposto em relação às faculdades mentais gerais, corroborando para a famosa e simples descrição do tipo: ilha de ''genialidade' ou excelência, em um oceano de deficiência severa

E não é que ''nós' também não estamos um pouco assim* Isto é, somos ou tendemos à especialização [e alguns à super-especialização], só que também a sermos menos capacitados de maneira geral. Quando eu falo de ''maneira geral'' eu não me refiro apenas àquilo que os testes cognitivos geralmente mensuram, mas em relação à operacionalidade geral, e claro, contextualizada, no mundo real. 

Usualmente desejamos ou cremos que podemos superar os nossos limites e quando de fato atingimos o máximo de nosso potencial em relação à certa particularidade acreditamos que isso se consistiu em uma ''superação'', enquanto que na verdade, foi apenas o alcance maximizado de um potencial, remoto ou mais acessível, que já existia. Nada vem do nada, como se fosse um milagre. Por exemplo, se uma pessoa com câncer começar a melhorar abruptamente de sua doença, isso não significa que foi um milagre, isto é, que um ser divino, despertou de seu eterno sono de beleza e resolveu ajudá-la, mas que algo que não funcionava bem em seu organismo voltou a operar de maneira correta, por alguma razão biologicamente explicável, resultando neste acontecimento que pode ser categorizado como ''extraordinário'', por ser mais raro e também por ser de uma natureza espetacularmente assimétrica. E esses potenciais máximos, já estão embutidos em nós desde sempre, desde quando começamos a existir, claro, desprezando eventos incomuns como uma injúria cerebral parcial que altera a composição cerebral sem danificá-lo de maneira significativa, e até tendo como resultado o aparecimento de talentos até então inexistentes. Também há de se pontuar que, como não são todos aqueles que sofrem injúrias cerebrais que passam a desenvolver novos e surpreendentes talentos, então, deve-se analisar a natureza anatômica tanto da injúria sofrida quanto do cérebro afetado, isto é, alguns cérebros, mediante certos tipos de injúrias, podem ser mais propensos a se configurarem de certas maneiras que os tornam subsequentemente mais talentosos ou especializados para diferentes tipos de tarefas, que antes não se manifestavam.

Uma mente intelectualmente saudável, verdadeira e idealmente falando, é capaz de: diferenciar causalidade de correlação, de encontrar as causas dos efeitos ou o oposto, enfim, de ''conectar os pontos'', sempre que possível, e mais, não fazê-lo quando não for o apropriado. Ser inteligente também é ser humilde o suficiente para aceitar que não é, em relação à tarefas ou dimensões factuais que os nossos instintos cognitivos não podem se estender além de níveis basais ou mesmo superficiais [relacionados com as capacidades cognitivas secundárias]. Saber é uma demonstração de inteligência. Aceitar que não sabe, também.

Os famosos ''Rain Man'' são excepcionais em suas áreas, geralmente muito limitadas, de ''especialização quase-natural''. Em compensação, a maioria dos portadores da Síndrome de Savant mal conseguem amarrar os cadarços dos seus sapatos. Analogamente falando, a maioria dos seres humanos, que não são portadores da Síndrome de Savant, são como ''savant amalgamados'', tanto em relação à especialização quanto à deficiência. O savant geralmente é muito deficiente, de maneira geral, mas muito excepcional, de maneira super específica. O homem comum, mas também todas as suas variações de tipo, qualidade e quantidade psico-cognitiva/extensão e peso, são ''super a especializados'' em certas tarefas, que a humanidade já inventou [dando-lhe aspecto técnico, apto para o aprendizado], mas também deficientes, de maneira geral. Enquanto que a grande maioria é capaz de, ao menos amarrar os cadarços de maneira que não fiquem soltos, em outros aspectos de extrema importância, que expressam cores características de comportamentos inteligentes, eles podem ser categorizados como ''deficientes'', claro que, não no mesmo grau de severidade que a maioria dos savants geralmente apresentam ainda assim, deficiência.  

Eu já comentei que o ser humano, por exibir um sistema sensorial ''mais' equilibrado [e ao mesmo tempo intenso], é capaz de compreender a verdade objetiva, de maneira igualmente mais equilibrada e portanto holística, integrada, do que os outros seres vivos. E que, no entanto, a partir do momento em que adentra ao mundo da verdade subjetiva ou abstrata, retrocede ao estado que é comum aos demais seres vivos, só que no caso deles se dá em relação à verdade objetiva/sensorialmente imediata, isto é, voltando a se especializar ou a entender a extensão da verdade objetiva, que se consiste a verdade subjetiva, de maneira mais assimétrica, tal como o cachorro faz em relação ao seu olfato muito apurado na apreensão e entendimento sensorial da concretude [verdade objetiva].

Portanto, estamos todos ou em sua maioria de savant amalgamados: com tendências para a especialização [naquilo que somos melhores, ou ''forças] mas com um oceano de deficiências, especialmente em relação à totalidade de nossas capacidades e de seus usos mais perfeccionistas. Isto é, não bastasse apresentarmos as nossas fraquezas específicas, em média mais do que desproporcional, também apresentamos fraquezas gerais, que se manifestam especialmente com base na essência da inteligência, que principia pelo autoconhecimento. Existe uma espécie de ideal de comportamento, cognitivo [e/ou mais intelectual] e afetivo [ou psicológico], isto é, existem ideais de respostas e percepções, e no geral, tendemos a não nos sair muito bem neste quesito essencial.

O sábio e o savant

O sábio apareceria como o quase oposto do savant, ao menos em termos de deficiência de operacionalidade. Enquanto que o savant exibe grave deficiência em suas capacidades mentais básicas ou essenciais, como por exemplo, sair de casa, ir até o centro da cidade, e voltar... até à capacidades mais intelectuais, como por exemplo, extrair de uma complexidade de fatores e assuntos, muitos deles que são mais distrativos do que informativos, a sua hierarquia, e com isso poder estipular o seu sistema de prioridades, basicamente a imagem maior, o sábio, especialmente em relação ao segundo exemplo, se consistiria em seu oposto, ainda que possa exibir, assim como a grande maioria dos seres humanos, maior tino para a especialização em alguma área, é fato que ele se especializará, com maior gana ou motivação e talento, justamente ''naquilo que mais importa'', no entendimento da realidade, e com base na hierarquia epicêntrica do ''comportamento'', e consequentemente também do pensamento, principiando por si mesmo, ou autoconhecimento, e se estendendo ao conhecimento dos padrões de operacionalidade [personalidade, temperamento, etc] dos outros seres, humanos e não-humanos, também em relação aos elementos abióticos, ao menos do seu conhecimento mais básico, e por fim, a dinâmica que perfaz a macro-realidade, entre ele, os elementos vitais, materiais e fenomenológicos de interação. A continuidade da apreensão da verdade objetiva tem sido evitada ou abortada por causa dos sistemas de crenças humanas, que ao invés de terem continuado este processo, simplesmente o pularam, criando um vácuo de entendimento, sem falar que, como o processo seletivo do homem tem se dado de maneira parcial porém ainda assim significativamente aleatória, sem maior ênfase em critérios qualitativos, e com base em pressões seletivas que continuam a selecionar o ''adaptável'' de curto prazo e raso entendimento factual, para os ambientes sociais, então o ideal de inteligência também tem sido distorcido e evitado ao máximo, se as grandes civilizações preferem servis cognitivamente úteis do que de pensadores intelectualmente úteis, que inevitavelmente acabarão lhes forçando maior igualdade e justiça e como consequência, mais conflitos, diga-se, que podem ser decididamente fatais à perpetuação de elites moralmente idiotas no poder. 

O savant se especializa de maneira intensa na quase totalidade das vezes naquilo ''que menos importa'', ou que tende a ser de natureza recreativa, e portanto precisa ser cuidado por outras pessoas, como uma criança pequena, devido à sua condição de deficiente predominante e severo.

O sábio foca naquilo que mais importa, e mesmo que muitas vezes, por ser tão cronicamente mal-adaptado em sociedades estúpidas, tenda a se tornar dependente dos outros, isso ainda não significa que não terá talento de sobra para lidar com a complexidade do mundo. O problema ou nem tanto assim um problema, é que ele muitas vezes caminhará para desprezá-lo por completo, por causa de sua condição permanente de ''depressão existencial'', onde que começará a construir o seu mapa da realidade. 

O savant não sabe como agir com as outras pessoas, por causa da severidade de sua deficiência. O sábio sabe, mas custa-lhe demasiadamente retroceder ao estado de inteligência artificial que os outros costumam se encontrar, sempre preferindo pela idealidade, quase um sinônimo para ''verdade'', do que para acatar cada subterfúgio estúpido que abundam em mentes menos sábias.

E entre os dois, encontramos a maioria.  


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Capacidade de raciocínio crítico analítico é predominantemente independente de qi e adendos importantes... ou não

Como que podemos interpretar isso??

Por exemplo vamos comparar com a relação entre habilidades matemáticas e QI. A porcentagem de pessoas com excelentes a excepcionais habilidades matemáticas e com pontuações baixas em testes cognitivos parece ser muito baixa. Como resultado podemos concluir que habilidades matemáticas se correlacionam de maneira considerável com as pontuações em testes cognitivos de maneira tal que a grande maioria daqueles que são excepcionais nessas capacidades é muito provável que pontuarão no mínimo bem acima da média nos testes. Por outro lado o mesmo não pode ser dito em relação à excepcionalidades que se relacionam diretamente com o refinamento do pensamento. Ainda haverá uma correlação entre QI e raciocínio crítico-analítico do tipo até 50% das pessoas com essas habilidades bem desenvolvidas pontuarão bem acima da média nos testes, em contraste com as habilidades matemáticas em que ao menos 90% o farão de maneira consistente. 

Mas por que??

Novamente. Os testes cognitivos mensuram potencial cognitivo, mas não não o potencial psicológico, que também é muito importante para o raciocínio. A inteligência humana não é apenas a sua "máquina" mas também a sua "alma". Os testes mensuram potencial e não realizações ou mesmo prelúdios mais diretos de realização. Mensura e não analisa


Sua intenção primordial é construir uma hierarquia com base em um código de pontuações e não de capturar toda a diversidade conceitual do termo inteligência em indivíduos e coletividades. 

QI não "mensura" sequer racionalidade à sabedoria, que se consistem basicamente na manifestação máxima do raciocínio aplicado para a compreensão factual, crítico-analítica. 

QI não 'mensura" vulnerabilidade para a apofenia ou pensamento mágico cristalizado.

Enfim todas as nuances qualitativas mais salientes da inteligência são eu não diria desprezadas mas sequer pensadas na mensuração que é proporcionada pelos testes de QI. 


O raciocínio e em especial o estilo de raciocínio que tende a desembocar em boa parte de nossas ações psico-cognitivas é a manifestação mais pura do conceito multifacetado da inteligência só que realmente aplicado pra diferentes perspectivas existenciais.

 Portanto enquanto que aquilo que os testes mensuram/testam não se consiste na manifestação, na confirmação prática, no mundo real, do conceito de inteligência, dela em si mesma, o estilo de raciocínio e em especial em direção à sabedoria consiste-se "apenas" no próprio conceito da inteligência só que "exemplificado", refletido, demonstrado.

 Tal como se começássemos a trabalhar o termo amor e quiséssemos prová-lo, mostrar como que ele se manifesta. O raciocínio e em especial o racional a sábio e aplicado no mundo real consiste-se exatamente na "demonstração da inteligência", aquilo que antes e ainda hoje sabemos o que é quando a vemos mas não sabemos explicar o que estamos ''vendo''/percebendo. Mentira. Balela. Sabemos sim. 

Uma máquina que é boa para fazer contas mas mediana para tomar decisões ou fazer julgamentos 

Imagine exatamente o que propus acima, uma máquina inteligente que é especializada em habilidades matemáticas, e claro que pra isso ela precisa ser boa também em capacidade verbal, na interpretação dos problemas e em suas resoluções. Só que esta máquina veio com "defeito" ou defeito, se é algo bem saliente, pois ela não é tão boa assim na capacidade de julgamento ou sabedoria.


Se lhe fosse dado uma bateria de testes cognitivos essa máquina é provável que pontuaria alto... No entanto não o faria em relação à sabedoria, ou ao menos racionalidade, se lhe fosse dado um hipotético teste de ''qualidade psico-cognitiva''. 

Exposição e aplicação


Mentes que não são artificialmente inteligentes aplicam, comparam, relacionam/interligam as informações que recebem ou que capturam no mundo real e entre elas mesmas.

Mentes artificialmente inteligentes, isto é, que estão providas por melhores, ou seria melhor dizendo, maiores habilidades, em uma particularidade secundária, por exemplo grande inteligência verbal mas pobre compreensão factual, ou generalizadamente superficial, o superdotado trivial ou o aluno nota 10, por outro lado apresentam maiores ou mesmo grandes dificuldades para transferir aquilo que internalizaram, isto é, aplicando o conhecimento e como cientistas amadores ou mesmo de nascença prevendo, ou mesmo comprovando pra si mesmos primeiramente se certa informação é robusta o suficiente para ser tratada como conhecimento ou conjunto de fatos. Esta constante transferência prática  ou aplicação, da teoria à prática, exige eu não diria de grande mas objetivo conhecimento para que possa ser desenvolvido e compreendido. Na prática a maioria das pessoas pelo que parece tendem a ficar apenas na teoria acreditando que a mesma se consista na prática especialmente naquilo que se comunica mais profundamente com as suas almas evolutivas, que se consiste basicamente em alimento para as suas caminhadas evolutivas ou que muitos preferem chamar "preconceito cognitivo" e que talvez também possa ser chamado de "disposição instintiva de ideação a comportamento". Paradoxalmente ou nem tanto aquilo que mais nos conforta mesmo que se consista em algo perigoso a longo prazo é o mais provável de nos fazer de tolos. 


Nossa própria segurança ou zona de conforto facilmente pode se
transformar em uma prisão e geralmente assim também o é. Podemos vislumbrar a supremacia da zona de conforto no reino animal em que a criatividade autoconsciente encontra-se praticamente inexistente. Aquilo que protege o organismo ou sua cultura instintiva herdada [características bio-comportamentais], por ser muito especializada, tenderá a fazê-lo refém se a dinâmica evolutiva de sobrevivência em que vive mudar. 


Portanto, sem a objetividade filosófica ou sábia, mais uma capacidade de, de fato, interligar/comparar/pesar/julgar aquilo que está interagindo, tudo aquilo, poder-se-á ser chamado de ''artificialmente/superficialmente inteligente''.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Criativo primário versus criativo secundário ... recobrando minha velha ideia de ''criativo contínuo'' e ''criativo descontínuo''

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fonte: definición.de


Faz um tempo que falei sobre as possíveis diferenças de dois tipos de criativos: o contínuo e o descontínuo. O primeiro, como o próprio adjetivo nos diz, seria aquele que apresenta além de uma capacidade lógico-divergente acima da média, também uma personalidade aderente ao seu tipo de cognição. Outros poderiam denominá-lo de ''criativo completo'', por sê-lo tanto em sua cognição quanto em sua personalidade. Este tipo encarnaria todos os famosos estereótipos que as pessoas criativas tendem a apresentar tais como: excentricidade, transtornos de humor e a impressão de estarem mais desligados ''deste mundo'', justamente por terem maior e constante contato com os seus mundos internos, imaginativos. O segundo tipo seria aquele que exibe ''apenas'' traços lógico-divergentes em sua cognição (criativo cognitivo bruto), o tipo que exibe qualquer tipo de personalidade que está dentro do espectro da neurotipicalidade ou que ao menos não se mostre ''excêntrica'', com falta de senso comum, ou mesmo como parece acontecer com frequência entre os criativos contínuos, com falta de bom senso.

Então por meio de minha recente ideia, isto é, de minha proposta de subdivisão simples do processo de raciocínio, do pensamento à ação, em que defini o primeiro, isto é, o pensamento, em sua forma mais pura e características, como ''capacidades cognitivas primárias'', que seriam mais genotípicas, mais intrínsecas ao ser, e as suas ramificações psico-cognitivas (verbal, espacial, lógico-quantitativo, lógico-divergente/criatividade) como ''capacidades/características cognitivas secundárias'', resolvi relacionar essas duas construções que propus com o intuito pedante de tentar entender o porquê desta possível realidade.

Por que alguns tipos de criativos são predominantemente lógico-divergentes em seu dia a dia, isto é, denotando personalidade criativa e outros não*

Provavelmente porque os primeiros já exibem forte tendência para o pensar criativo, isto é, tendo a criatividade como papel central em suas vidas, enquanto que os segundos, os criativos descontínuos 'ou'' secundários, teriam disposições naturais, transformadas em talentos, literalmente/ativamente criativos a culturalmente criativos, que eu expliquei neste texto, só que se relacionariam a uma ou mais de uma das ramificações (capacidades cognitivas secundárias) da cognição humana, isto é, criatividade verbal, lógico-quantitativa, espacial, etc

Ainda que se possa dizer que o pensamento indefectivelmente influa na criatividade também dos tipos descontínuos ou secundários, da mesma maneira que temos tipos homossexuais mais pontuais em sua homossexualidade, isto é, que exibem um grau de intrinsicabilidade mais fraco, ou pontual, e que temos os tipos homossexuais que são bem mais sexualmente invertidos, seja no caso do masculino ou feminino, em que a própria personalidade se veja fortemente atrelada a esta condição mais ambígua ou sexualmente invertida (os mais afeminados no caso dos homossexuais masculinos, as mais emasculadas no caso das lésbicas), a mesma situação de pontualidade versus generalidade acontecerá para os dois tipos de criativos, mediante esta perspectiva, em que os descontínuos serão mais pontualmente criativos, enquanto que os contínuos serão generalizadamente criativos, e portanto exibirão maior carga de intrinsicabilidade ou de predominância e/ou intensidade de 'uma' característica em relação ao ser que a ''hospeda''. 

E vale ressaltar que a constância criativa pode ou não influir na magnitude das ideias criativas e pelo que parece muitos gênios historicamente determinados do passado e do presente foram e são de criativos descontínuos ou de ''mais/apenas cognitivos'', visto que mesmo um excesso de criatividade pode reduzir a capacidade lógica do seu hóspede. 

domingo, 2 de outubro de 2016

''Inteligência GERAL''* primária/basal e um bom teste: política

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fonte: wikipedia

Como eu entendo (quase) tudo de maneira literal então eu resolvi usar o adjetivo GERAL da inteligência de maneira mais histriônica ou mais correta do que o habitual.

Ok, baseado em minha ideia sub-divisiva de ''características/capacidades cognitivas primárias'' (tipo de pensamento) e secundárias (tipo de abordagem: verbal, lógico-quantitativa, etc), então deve existir uma inteligência geral primária/basal, diretamente relacionada ao pensamento, em sua qualidade, eficiência e valor ou natureza

A capacidade de pensamento: intuitivo, analítico, crítico, conclusivo e psicológico, enfim, de prover o encaixe perfeito para cada ou para uma boa parte das interações intelectuais, resultando em uma proporção constantemente prevalente de respostas/julgamentos racionalmente corretos, e possivelmente expansiva ou crescente, no caso da sabedoria, pode ser integralmente analisada ou de maneira poli-facetada (via ''múltiplas' perspectivas), por meio da política, pois a mesma exige de muitas áreas do cérebro (e da mente) trabalho integrado, eficiente, racionalmente ideal, além de se pensar também em possibilidades especulativas de ação, ou pensamento divergente qualitativo (criativo). Política é principalmente estratégia e você não precisa ser político para pensar estrategicamente sobre ela.

O fator g da inteligência geral, que é diretamente atrelada ou oriunda das operacionalidades mentais básicas, ou do pensamento (análise, crítica e julgamento), portanto, pode ser capturado a partir de uma constância de bons julgamentos, por meio de considerações e escolhas políticas, deixando a entender que aquele com olho afiado/preciso e racional em relação a esses assuntos, é provável de apresentar, a priore, maiores capacidades cognitivas primárias ou basais, que se expressam por meio de pensamentos, ideias, enfim, por meio da cognição pura, sem as invenções culturais humanas como complementos (mesmo sem números ou palavras), o pensar puro. 

Eu ainda me pergunto se as capacidades cognitivas primárias ou espectro do pensamento (ilógico ao sábio) não teria maior carga de intrinsicabilidade ou intensidade instintiva/genotípica de expressão (ação primária) do que as demais cognições ou ramificações cognitivas humanas como o raciocínio fluido/cristalizado verbal, lógico-quantitativo ou espacial, em outras palavras, se não são mais genotípicas e portanto puramente emanadas da ''genética'', do que as capacidades cognitivas secundárias (novamente, verbal, matemática ou lógico-quantitativa, espacial ..... interpessoal, intrapessoal)

E uma outra pergunta. 

Inteligências ''ou'' cognições interpessoal e intrapessoal (especialmente as de natureza teórica) seriam mais intrínsecas, genotípicas (menos culturalmente afetadas) do que as cognições/raciocínios verbais, matemáticos e espaciais**

Capacidades cognitivas secundárias (ação: verbal, matemática, espacial, interpessoal, intrapessoal) , Capacidades cognitivas primárias (pensamento: ilógico,lógico, racional, sábio) E sabemos que o pensamento é anterior à ação...



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fonte: br.freepik.com


Também podemos pensar nesta divisão como:

- capacidades cognitivas primárias: mente/pensar

- capacidades cognitivas secundárias: as ''mãos cognitivas''/ trabalhar este pensamento com base nas ''armas'' secundárias (verbal ou semântica/qualitativa, matemática ou quantitativa, espacial, intrapessoal, interpessoal).

ou outra analogia: o sistema nervoso central (capacidades cognitivas primárias/basais) e o sistema nervoso periférico (capacidades cognitivas secundárias), novamente, o espectro do pensamento: ilógica--lógica (a irracionalidade)--racionalidade--sabedoria, influenciando de modo hierarquicamente superior, no espectro da ação: estupidez/ignorância--inteligência/criatividade--genialidade. 

Neste sentido, as capacidades cognitivas primárias também seriam de ações primárias ou expressões intrínsecas, diretamente originadas pelo organismo, enquanto que as capacidades cognitivas secundárias seriam intermediárias à reações secundárias, em produtos ou combinações entre as intrinsicabilidades, do organismo/do ser, e extrinsicabilidades, do ambiente.