Mas não porque os meus pontos de vista ideológicos e políticos estejam exclusivamente baseados na centro-direita e na centro-esquerda, se as considero como versões excessivamente diluídas e, portanto, corruptas, da direita e da esquerda mais tradicionais. E sim por estarem constituídos por uma provável maioria de posicionamentos oriundos dos extremos do espectro político-ideológico: do anti-capitalismo da esquerda marxista à percepção de diferenças mais intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos da extrema direita. Que seria, na minha opinião, a verdadeira moderação ou balanço, ao colocar pesos iguais nas pontas ou extremidades de ambos os lados, se uma balança não se equilibra concentrando o peso em seu centro de gravidade.
Ainda assim, eu me considero um progressista, pelo simples fato de me considerar um exemplo de alguém que busca seguir à risca os ideais mais básicos ou a essência do progressismo, dito ser o herdeiro mais direto do movimento iluminista, de busca pela razão e não pela superstição e pela verdadeira emancipação humana e não por sua opressão.
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