Diabetes tipo 1 e tipo 2
Ou...
Homossexualidade tipo 1 e tipo 2??
Não sei se já comentei especificamente sobre esta minha proposta aplicada à sexualidade, mas vamos lá, preferencialmente rápido...
Algumas pessoas "nascem homossexuais", isto é, desde crianças apresentam inclinações muito salientes para o espectro do ''desvio' sexual, tendendo a serem normativamente desviantes não apenas quanto à inclinação sexual mas também em relação à personalidade, à cognição... Eu denominei o nível de intensidade fenotípica de "intrinsicabilidade". Análoga ao diabetes tipo 1, a "homossexualidade tipo 1", também seria intensa e praticamente impossível de ser evitada. Outro grupo de pessoas nasceria com uma suscetibilidade?? Ou talvez janela/chance, de se engajarem neste tipo de comportamento. Muitos poderiam chamá-las de bissexuais mas creio eu que reside aí uma diferença. O bissexual especialmente o mais semanticamente condizente, apresentaria inclinações muito simétricas para ambos os sexos, enquanto que este tipo de homossexual não nasceria exatamente ou expressiva/precocemente gay, porque apresentaria uma maior possibilidade de acabar se engajando neste comportamento, isto é, saindo de um estado heterossexual ou não-homossexual/''inconclusivo'' e se tornando assim. Tal como aqueles indivíduos que apresentam vulnerabilidades de se tornarem diabéticos, e que tendem a ter um fraco por alimentos doces, o homossexual tipo 2, também precisa apresentar desejos que, logicamente, poderão [ou não] levá-lo à adesão deste tipo de comportamento.
Enfim, é isso. De acordo com o grau de intrinsicabilidade, haveria desde uma condição inata ou biologicamente transmitida até a um estado de suscetibilidade, que pode vir a resultar nesta condição.
Outros exemplos: Melancólico versus depressivo. Interessante pensar que o melancólico parece que nasce assim enquanto que a depressão, inevitavelmente falando, consiste em um estado e não exatamente em uma condição. Percebam que esta dobradinha condição e estado, podem e é até esperado que apresentem uma diversidade de tipos.
E para finalizar, partindo desta ideia de condição e estado para a mesma variável intrínseca, pulo-me em mais uma especulação quanto ao grau de herdabilidade e como que esta possível [porém remota] realidade aqui reafirmada pode influenciar nos resultados. Tal como já pensei, sobre o problema da ''auto-identificação'', talvez, alguns irmãos gêmeos idênticos ''não-gays'', e irmãos de homossexuais, possam apresentar níveis mais altos de ''não-heterossexualidade'' do que a ''média' [maior responsividade sexual], resultando em uma falsa impressão de ''descontinuidade abrupta'' entre os dois, claro, especuladamente falando... e que esta ideia de condição e estado possa intervir como uma possibilidade de explicação. Possivelmente semelhante a pares de irmãos gêmeos idênticos em que um deles nasce com diabetes tipo 1, e o outro nasça suscetível para se tornar expressor desta condição disfuncional.
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domingo, 3 de dezembro de 2017
"Herdabilidade", homossexualidade e a ideia de condição inata versus condição parcialmente reforçada ou estado
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domingo, 9 de julho de 2017
Comportamento: o espectro da condição à disposição
Como sempre eu preciso de palavras exatas para que possa compreender e transmitir uma informação ou possível conhecimento. Algumas ou muitas vezes a palavra exata para descrever certa realidade pode estar bem na nossa frente e até já esteja sendo usada mais ou menos da maneira como estamos imaginando, faltando uns ajustes aqui ou acolá. Este parecem ser os casos da condição e da [pré] disposição.
Na psicologia tende-se a se referir à condição como um fenótipo particular ou generalizado de tempo vitalício, por exemplo o autismo. Por outro lado tende-se a usar o termo disposição, talvez, de maneira menos criteriosa ou vagamente ampla e portanto menos literal/semanticamente correta. Autismo com certeza não é uma disposição porque o autista não o tem disposto mas atuante, determinante e característico.
Eu disse em um texto recente que talvez possamos extrapolar a minha ou não-tão-minha ideia de "dobradinha", que tenho usado como exemplo-principal o diabetes tipo 1 e tipo 2. Pode ser que para a maioria dos traços orgânicos (fisiológicos a mentais) exista uma possibilidade à uma realidade de terem duas versões de si mesmos: uma que é fixa, vitalícia ou condição (altos níveis de "intrinsecabilidade") e outra que é mais disposta, possível ou disposição.
Ainda em relação ao autismo, podemos pensar em suas versões mais moderadas ou intermediárias, entre-espectros, se algumas delas não estejam tão no miolo entre esses espectros que dependendo das flutuações ambientais não possam tornar o portador ou agente mais ou menos autista. Já sabemos que as versões mais moderadas dos transtornos psicóticos como a esquizofrenia podem levar o seu portador a de fato se tornar mais psicótico assim como também o oposto. Este sopro de maior liberdade e também de maior desafio eu já especulei toscamente se não poderia ser denominado, a nível genético, como uma espécie de gene metamórfico/basicamente um gene intermediário entre as suas expressões mais estáveis e as mais desordenadas, ao invés de ser dominante ou recessivo = dependente, e/ou ordem ou desordem.
Diabetes tipo 1= condição, diabetes tipo 2 = disposição
Esquizofrenia[s] = condição, ''traços psicóticos mais intensos'' = disposição [para se tornar ou não mais esquizofrênico]
Psicopatia/transtornos anti-sociais = condição, ''traços de personalidade anti-social mais intensos'', mas potencialmente manejáveis pelo ambiente = disposição [ para se tornar ou não mais propenso a cometer crimes].
Condição = nasce com ela
Disposição = nasce com parte dela, e dependendo do ambiente pode se tornar mais como uma condição/fixa ou não.
E a 'inteligência' [cognição]* [ou criatividade* ou racionalidade*)
Para alguns será mais como uma condição e outros mais como uma disposição**
Na psicologia tende-se a se referir à condição como um fenótipo particular ou generalizado de tempo vitalício, por exemplo o autismo. Por outro lado tende-se a usar o termo disposição, talvez, de maneira menos criteriosa ou vagamente ampla e portanto menos literal/semanticamente correta. Autismo com certeza não é uma disposição porque o autista não o tem disposto mas atuante, determinante e característico.
Eu disse em um texto recente que talvez possamos extrapolar a minha ou não-tão-minha ideia de "dobradinha", que tenho usado como exemplo-principal o diabetes tipo 1 e tipo 2. Pode ser que para a maioria dos traços orgânicos (fisiológicos a mentais) exista uma possibilidade à uma realidade de terem duas versões de si mesmos: uma que é fixa, vitalícia ou condição (altos níveis de "intrinsecabilidade") e outra que é mais disposta, possível ou disposição.
Ainda em relação ao autismo, podemos pensar em suas versões mais moderadas ou intermediárias, entre-espectros, se algumas delas não estejam tão no miolo entre esses espectros que dependendo das flutuações ambientais não possam tornar o portador ou agente mais ou menos autista. Já sabemos que as versões mais moderadas dos transtornos psicóticos como a esquizofrenia podem levar o seu portador a de fato se tornar mais psicótico assim como também o oposto. Este sopro de maior liberdade e também de maior desafio eu já especulei toscamente se não poderia ser denominado, a nível genético, como uma espécie de gene metamórfico/basicamente um gene intermediário entre as suas expressões mais estáveis e as mais desordenadas, ao invés de ser dominante ou recessivo = dependente, e/ou ordem ou desordem.
Diabetes tipo 1= condição, diabetes tipo 2 = disposição
Esquizofrenia[s] = condição, ''traços psicóticos mais intensos'' = disposição [para se tornar ou não mais esquizofrênico]
Psicopatia/transtornos anti-sociais = condição, ''traços de personalidade anti-social mais intensos'', mas potencialmente manejáveis pelo ambiente = disposição [ para se tornar ou não mais propenso a cometer crimes].
Condição = nasce com ela
Disposição = nasce com parte dela, e dependendo do ambiente pode se tornar mais como uma condição/fixa ou não.
E a 'inteligência' [cognição]* [ou criatividade* ou racionalidade*)
Para alguns será mais como uma condição e outros mais como uma disposição**
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quarta-feira, 3 de maio de 2017
Recessivo, ..... , Dominante
De acordo com uma das leis do gradualismo, que eu usei para especular sobre a origem da vida em um texto recente e que ''inventei'' agora, quase tudo aquilo que existe, varia ''em si mesmo'' e portanto exibe um espectro próprio. Por isso eu pensei que, talvez, possa ser usada para sabermos onde que a tal ''epigenética'' de fato se localizaria...
Bem, nós temos os genes recessivos, que não se expressam ou que não se tornam fenótipos .... e temos os genes [contextualmente] dominantes ou fenotípicos, que se expressam. Mas será que também não teríamos expressões intermediárias, entre a dominância e a recessividade* Já parece evidente que tenhamos mesclas entre as expressões, por exemplo, em relação às cores intermediárias dos olhos.
Por isso que eu pensei [sim, ''pensei''] nos genes ''metamórficos'', que, ao contrário do binarismo ''recessivo versus dominante'', se localizariam no meio deste espectro, podendo se manifestar, só que mais dependente das condições ambientais...
A estatura por exemplo. Com o advento da ''dieta moderna'', hiper-calórica, mas também por causa de uma ''melhor' alimentação, de maneira geral, as populações humanas que tem sido expostas a essas mudanças, tem aumentado de estatura média, de geração em geração. As gerações mais novas tem ficado cada vez mais altas se forem comparadas com as gerações mais velhas, em média. Se não tivermos qualquer seleção intensa para uma maior estatura, se temos muitos pais de estatura mediana dando à luz a filhos que, ao crescerem, se tornam mais altos que eles, então algo está acontecendo, e que apenas a teoria darwiniana não pode explicar de maneira plenamente satisfatória.
Primeiro, são os pais que, por terem sido expostos à boas dietas desde a infância, tem de alguma maneira obscura, ao menos pra mim, se modificado geneticamente, resultando em um aumento de chances de passar essa mudança não-fenotípica/que não foi plenamente expressada em si mesmos, para os seus filhos* Isso é possível de acontecer* Ou será que, são os filhos que nascem com ''genes metamórficos'' e que, ao serem expostos a toda sorte de hábitos propícios ['melhor'' alimentação, maior prática de exercícios] acabam se desenvolvendo mais em estatura* Claro que, se existem tais ''genes metamórficos'', então eles terão sido herdados pelos seus pais. O aumento da estatura que tem ocorrido em muitos países, parece refletir um fenômeno mais generalizado. Aí cabe a pergunta: algum processo seletivo tem acontecido para resultar neste aumento de estatura ou foi, pura e simplesmente a melhoria nas condições de vida que tem proporcionado este aumento* Pelo que parece, a estatura se consiste em um traço ambientalmente maleável para a maioria dos seres humanos.
Nós já sabemos [ou não] que existem famílias, em que, a maioria das pessoas são altas, desde as gerações anteriores, mesmo em épocas de ''vacas magras'' e que também existem famílias em que, o oposto é a regra, isto é, que a maioria dos seus componentes são de baixa estatura, e que este traço tem se manifestado à gerações. E talvez também tenhamos famílias em que, ao contrário de um predomínio de genes que aumentam ou que reduzem a estatura, de acordo com a média local, existe um cenário muito mais heterogêneo, com, sei lá, expressões híbridas, tanto com genes para alta estatura quanto com genes para baixa ou média estatura, e que, de fato, as condições ambientais, tal como uma exposição precoce à uma dieta altamente energética, são importantes mediadoras para o resultado final: a estatura mais alta dessas pessoas. E partindo do pressuposto que os genes para maior estatura parecem ser mais ''masculinos'' ou '' mais propensos de serem passados por via patrilinear'', se os homens são em média mais altos que as mulheres.
Tal como nós temos os estados da água: sólido, líquido e gasoso, sendo que o estado líquido é o que se pode chamar de, estado híbrido [ou talvez não, enfim] mas com certeza o mais metamórfico, o mesmo pode ser dito sobre o ''estado dos genes'', em que, nós temos os genes recessivos e os genes dominantes, mas também os genes metamórficos, que podem ou não se manifestar, que podem ou não se manterem recessivos. O exemplo das mudanças na dieta, na melhoria da qualidade/padrão de vida, nos países ricos, mas também em outras nações, e consequente aumento da estatura média, parecem estar nos mostrando que algumas expressões genéticas, ao contrário da ''dobradinha'': genotipicamente recessivo e dominante, podem se expressar, mas apenas de acordo com as condições ambientais, isto é, que podem ser alimentadas ou mesmo, parcialmente direcionadas, enquanto que, para algumas populações ou grupos [famílias, por exemplo] a mesma variação de traço já será mais fixa, que independe das condições ambientais para se expressar.
Basicamente: algumas pessoas nascem com potencial para se tornarem altas, desde que uma série de condições ambientais favoráveis a este caminho sejam mantidas. Elas nascem com a ''expressão-potencial'', enquanto que outras pessoas nascem ''geneticamente predestinadas'' para se tornarem altas, e mesmo em situações extremas, ainda alcançarão elevada estatura, mesmo que não alcancem o seu potencial máximo de expressão deste traço.
Alguns são mais epigenéticos/dependentes do ambiente para expressarem certa variação de traço enquanto que outros serão mais ''genéticos'' em relação ao mesmo traço, isto é, o expressarão independente das condições ambientais.
O mesmo pode ser dito por exemplo em relação ao sobrepeso, que pode ser denominado de ''vulnerabilidade'' ou ''fator de risco'', assim como também o diabetes. Alguns nascem diabéticos enquanto que outros apresentam uma ''vulnerabilidade epigenética'' para se tornarem diabéticos. Alguns nascem acima do peso, com ''ossos horizontalmente largos'', enquanto que outros apresentarão uma ''vulnerabilidade epigenética'' pra se tornarem acima do peso.
Também seria interessante pensar se a epigenética também não poderia afetar as nossas expressões de comportamento ou características psicológicas, claro, dependendo do nível de fixabilidade ou de intrinsecabilidade do traço. Por exemplo, o nível de ansiedade [social].
Alguns são mais epigenéticos/dependentes do ambiente para expressarem certa variação de traço enquanto que outros serão mais ''genéticos'' em relação ao mesmo traço, isto é, o expressarão independente das condições ambientais.
O mesmo pode ser dito por exemplo em relação ao sobrepeso, que pode ser denominado de ''vulnerabilidade'' ou ''fator de risco'', assim como também o diabetes. Alguns nascem diabéticos enquanto que outros apresentam uma ''vulnerabilidade epigenética'' para se tornarem diabéticos. Alguns nascem acima do peso, com ''ossos horizontalmente largos'', enquanto que outros apresentarão uma ''vulnerabilidade epigenética'' pra se tornarem acima do peso.
Também seria interessante pensar se a epigenética também não poderia afetar as nossas expressões de comportamento ou características psicológicas, claro, dependendo do nível de fixabilidade ou de intrinsecabilidade do traço. Por exemplo, o nível de ansiedade [social].
Enfim, mais uma especulação e sensação de já ter falado sobre isso...
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Hiper perceptividade como causa (transordem mental) = potencial criatividade .... Hiper perceptividade como efeito (de uma desordem) = potencial transtorno mental
Os hiper-perceptivos estão em maior risco de se tornarem psicossomaticamente desordenados enquanto que aqueles que nascem possivelmente predestinados para se tornarem mentalmente desordenados assim se tornarão por razões mais intrínsecas/ação primária do que somaticamente extrínsecas/reação secundária.
Portanto, em outras e conclusivas palavras, aqueles com potencial criativo (os hiper-perceptivos, pontuais/específicos ou holísticos) serão bem mais propensos/estão em maior risco, psicossomaticamente falando, a/de desenvolverem transtornos mentais... tal como alguém que nasce com vulnerabilidade para se tornar diabético (diabetes tipo 2)... enquanto que ainda teremos aqueles com disposições mais diretamente intrínsecas pra desenvolverem transtornos mentais, até àqueles que nascem com transtornos, por exemplo, os autistas, tal como no caso da diabetes tipo 1.
A hiper-perceptividade pode ser a causa de uma desordem, no caso daqueles que nascem com potencial criativo, mas sem a manifestação total ou característica de uma desordem mental. E também pode ser o efeito de uma desordem, quando a mesma já está se manifestando (e neste caso, também com a possibilidade de co-ocorrência do potencial criativo).
Portanto, em outras e conclusivas palavras, aqueles com potencial criativo (os hiper-perceptivos, pontuais/específicos ou holísticos) serão bem mais propensos/estão em maior risco, psicossomaticamente falando, a/de desenvolverem transtornos mentais... tal como alguém que nasce com vulnerabilidade para se tornar diabético (diabetes tipo 2)... enquanto que ainda teremos aqueles com disposições mais diretamente intrínsecas pra desenvolverem transtornos mentais, até àqueles que nascem com transtornos, por exemplo, os autistas, tal como no caso da diabetes tipo 1.
A hiper-perceptividade pode ser a causa de uma desordem, no caso daqueles que nascem com potencial criativo, mas sem a manifestação total ou característica de uma desordem mental. E também pode ser o efeito de uma desordem, quando a mesma já está se manifestando (e neste caso, também com a possibilidade de co-ocorrência do potencial criativo).
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