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domingo, 3 de dezembro de 2017

"Herdabilidade", homossexualidade e a ideia de condição inata versus condição parcialmente reforçada ou estado

Diabetes tipo 1 e tipo 2 

Ou...

Homossexualidade tipo 1 e tipo 2??

Não sei se já comentei especificamente sobre esta minha proposta aplicada à sexualidade, mas vamos lá, preferencialmente rápido...

Algumas pessoas "nascem homossexuais", isto é, desde crianças apresentam inclinações muito salientes para o espectro do ''desvio' sexual, tendendo a serem normativamente desviantes não apenas quanto à inclinação sexual mas também em relação à personalidade, à cognição... Eu denominei o nível de intensidade fenotípica de "intrinsicabilidade". Análoga ao diabetes tipo 1, a "homossexualidade tipo 1", também seria intensa e praticamente impossível de ser evitada. Outro grupo de pessoas nasceria com uma suscetibilidade?? Ou talvez janela/chance, de se engajarem neste tipo de comportamento. Muitos poderiam chamá-las de bissexuais mas creio eu que reside aí uma diferença. O bissexual especialmente o mais semanticamente condizente, apresentaria inclinações muito simétricas para ambos os sexos, enquanto que este tipo de homossexual não nasceria exatamente ou expressiva/precocemente gay, porque apresentaria uma maior possibilidade de acabar se engajando neste comportamento, isto é, saindo de um estado heterossexual ou não-homossexual/''inconclusivo'' e se tornando assim. Tal como aqueles indivíduos que apresentam vulnerabilidades de se tornarem diabéticos, e que tendem a ter um fraco por alimentos doces, o homossexual tipo 2, também precisa apresentar desejos que, logicamente, poderão [ou não] levá-lo à adesão deste tipo de comportamento. 

Enfim, é isso. De acordo com o grau de intrinsicabilidade, haveria desde uma condição inata ou biologicamente transmitida até a um estado de suscetibilidade, que pode vir a resultar nesta condição.


 Outros exemplos: Melancólico versus depressivo. Interessante pensar que o melancólico parece que nasce assim enquanto que a depressão, inevitavelmente falando, consiste em um estado e não exatamente em uma condição. Percebam que esta dobradinha condição e estado, podem e é até esperado que apresentem uma diversidade de tipos.

E para finalizar, partindo desta ideia de condição e estado para a mesma variável intrínseca, pulo-me em mais uma especulação quanto ao grau de herdabilidade e como que esta possível [porém remota] realidade aqui reafirmada pode influenciar nos resultados. Tal como já pensei, sobre o problema da ''auto-identificação'', talvez, alguns irmãos gêmeos idênticos ''não-gays'', e irmãos de homossexuais, possam apresentar níveis mais altos de ''não-heterossexualidade'' do que a ''média' [maior responsividade sexual], resultando em uma falsa impressão de ''descontinuidade abrupta'' entre os dois, claro, especuladamente falando... e que esta ideia de condição e estado possa intervir como uma possibilidade de explicação. Possivelmente semelhante a pares de irmãos gêmeos idênticos em que um deles nasce com diabetes tipo 1, e o outro nasça suscetível para se tornar expressor desta condição disfuncional.

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