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sábado, 24 de março de 2018
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Espectro do criativo contínuo (extroversão + abertura) e do criativo descontínuo (introversão + abertura)
Por que a maioria dos mais criativos não são geniais??
Especulação claro. Porque a maioria dos mais criativos apesar de forte ou intensamente ambivertidos (omnivertidos) vão mais para o lado da extroversão resultando em um aumento da expressão, do que, da eficiência ou funcionalidade de suas criatividades. Os mais criativos que, apesar de suas naturezas fortemente ambivertidas (omnivertidas = condição que parece ser absolutamente fundamental para a criatividade), caem mais para o lado da introversão, esperar-se-á, logicamente, e em média, que apresentarão um padrão oposto de menor expressividade e de maior eficiência/objetividade/ realismo/consciência -- conscienciosidade de suas criatividades.
E claro ainda podemos ter os tipos intermediários entre os mais descontínuos e os mais contínuos...
Especulação claro. Porque a maioria dos mais criativos apesar de forte ou intensamente ambivertidos (omnivertidos) vão mais para o lado da extroversão resultando em um aumento da expressão, do que, da eficiência ou funcionalidade de suas criatividades. Os mais criativos que, apesar de suas naturezas fortemente ambivertidas (omnivertidas = condição que parece ser absolutamente fundamental para a criatividade), caem mais para o lado da introversão, esperar-se-á, logicamente, e em média, que apresentarão um padrão oposto de menor expressividade e de maior eficiência/objetividade/
E claro ainda podemos ter os tipos intermediários entre os mais descontínuos e os mais contínuos...
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Criativo contínuo e descontínuo ou faltante e excedente??
Maior criatividade como uma compensação por uma menor capacidade cognitiva geral OU por uma excedência na mesma*
''Cria'' porque não entende corretamente, como compensação/divergência
''Cria'' porque entende muito bem, como extrapolação/excedência...
OU NÃO.
''Cria'' porque não entende corretamente, como compensação/divergência
''Cria'' porque entende muito bem, como extrapolação/excedência...
OU NÃO.
domingo, 27 de agosto de 2017
Comediantes e/a cientistas: velocidade e impacto do pensamento neo -intuitivo
Criativo contínuo/comediantes e descontínuo/cientistas
criativo contínuo
constância criativa: ALTA
velocidade criativa/também conhecida como ''criatividade convergente'': ALTA
criatividade de pequeno impacto: ALTA
criatividade de grande impacto: BAIXA
criativo descontínuo
constância criativa: PEQUENA À MÉDIA
velocidade criativa/de pensamento: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de pequeno impacto: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de grande impacto: ALTA
criativo contínuo
constância criativa: ALTA
velocidade criativa/também conhecida como ''criatividade convergente'': ALTA
criatividade de pequeno impacto: ALTA
criatividade de grande impacto: BAIXA
criativo descontínuo
constância criativa: PEQUENA À MÉDIA
velocidade criativa/de pensamento: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de pequeno impacto: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de grande impacto: ALTA
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Criativo contínuo: espectro e com intersecções entre a TDAH, as psicoses e o autismo [um ''pouquinho' de cada*]
Eu sou um quase-TDAH...
Eu estou a alguns poucos quilômetros de distância do espectro menos alargado da TDAH. Mais um pouco fervendo no útero de mamãe e teria nascido bem mais desatento e [mentalmente/e talvez fisicamente] hiperativo. Assim como a um típico TDAH, a minha imaginação é fértil e os meus impulsos instintivos fortes, predominantes, principalmente na parte cognitiva. Sou apenas motivação intrínseca nesse lado, de modo que, ''estudar'' algo do qual não gosto visando por exemplo uma prova de concurso público, se consiste em uma espécie de odisseia pra mim, quase que como tentar levantar uma pedra muito grande [como eu já comentei].
E eu também estou pertinho do espectro maior das psicoses...
Isso, portanto, significa que eu ainda não sou um ''esquizo-forme'': esquizo-típico, esquizo-afetivo ou esquizo-sei-lá-o-que-mais...
Sou mais paranoico que a média, mas creio eu que tenho uma maior proporção de razões racionais para sê-lo, e no fim, paranoias super-bizarras, eu, definitivamente, nunca tive. Por perceber mais padrões, por ser mais sensível a eles, também acredito que isso se consista em mais uma manifestação branda de minha condição como vizinho próximo da rua esquizo-mórfica. Sem falar de minha leve porém companheira ciclotímia.
Portanto se tivesse de capengar em mais um novo delírio pseudo-aproximativo estatístico eu me compararia com o cidadão comum pagador-de-impostos desta maneira
[Pertinho ou já dentro do espectro maior do autismo*
Especialmente em relação aos interesses 'obsessivos'' e pensamento mais literal*]
De 0 a 1
0 a 0,3 baixo [definitivamente não tenho/não sou]
0,4 médio baixo
0,5 médio [maior amplitude, ser ou não ser, eis a situação]
0,6 médio alto
0,7 a 0,8 [definitivamente eu sou/tenho]
TDAH [sintomas e ''sintomas''] = 0,6 [eu]
TDAH típico = 1,0
cidadão comum = 0,3
Esquizofrenia/ espectro psicótico = 0,5 [eu]
Esquizofrênico típico = 1,0
Esquizo-típico/afetivo = 0,7
cidadão comum [brasileiro médio] = 0,3
Transtorno ou personalidade bipolar = 0,5 [eu]
Bipolar típico = 1,0
Ciclotímico = 0,7
cidadão comum = 0,2/0,3
Autismo/espectro largo do autismo= 0,5 [eu]
Autista típico= 1,0
Asperger= 0,8/0,9
Autista de alto funcionamento= 0,9
cidadão comum = 0,2
Eu estou a alguns poucos quilômetros de distância do espectro menos alargado da TDAH. Mais um pouco fervendo no útero de mamãe e teria nascido bem mais desatento e [mentalmente/e talvez fisicamente] hiperativo. Assim como a um típico TDAH, a minha imaginação é fértil e os meus impulsos instintivos fortes, predominantes, principalmente na parte cognitiva. Sou apenas motivação intrínseca nesse lado, de modo que, ''estudar'' algo do qual não gosto visando por exemplo uma prova de concurso público, se consiste em uma espécie de odisseia pra mim, quase que como tentar levantar uma pedra muito grande [como eu já comentei].
E eu também estou pertinho do espectro maior das psicoses...
Isso, portanto, significa que eu ainda não sou um ''esquizo-forme'': esquizo-típico, esquizo-afetivo ou esquizo-sei-lá-o-que-mais...
Sou mais paranoico que a média, mas creio eu que tenho uma maior proporção de razões racionais para sê-lo, e no fim, paranoias super-bizarras, eu, definitivamente, nunca tive. Por perceber mais padrões, por ser mais sensível a eles, também acredito que isso se consista em mais uma manifestação branda de minha condição como vizinho próximo da rua esquizo-mórfica. Sem falar de minha leve porém companheira ciclotímia.
Portanto se tivesse de capengar em mais um novo delírio pseudo-aproximativo estatístico eu me compararia com o cidadão comum pagador-de-impostos desta maneira
[Pertinho ou já dentro do espectro maior do autismo*
Especialmente em relação aos interesses 'obsessivos'' e pensamento mais literal*]
De 0 a 1
0 a 0,3 baixo [definitivamente não tenho/não sou]
0,4 médio baixo
0,5 médio [maior amplitude, ser ou não ser, eis a situação]
0,6 médio alto
0,7 a 0,8 [definitivamente eu sou/tenho]
TDAH [sintomas e ''sintomas''] = 0,6 [eu]
TDAH típico = 1,0
cidadão comum = 0,3
Esquizofrenia/ espectro psicótico = 0,5 [eu]
Esquizofrênico típico = 1,0
Esquizo-típico/afetivo = 0,7
cidadão comum [brasileiro médio] = 0,3
Transtorno ou personalidade bipolar = 0,5 [eu]
Bipolar típico = 1,0
Ciclotímico = 0,7
cidadão comum = 0,2/0,3
Autismo/espectro largo do autismo= 0,5 [eu]
Autista típico= 1,0
Asperger= 0,8/0,9
Autista de alto funcionamento= 0,9
cidadão comum = 0,2
Marcadores:
criativo contínuo/descontínuo,
esquizofrenia,
hiperatividade mental,
imaginação,
instinto,
instinto cognitivo,
motivação intrínseca,
psicoses,
tdah
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Criatividade convergente, completante, divergente e transcendente
Apenas aumentando a família de níveis de criatividade.
Convergente: processo diferente, produto igual.
O tipo mais comum quase característico do raciocínio humano. A capacidade de se ser mais plástico na elaboração ou organização do pensamento. Por exemplo para explicar um assunto. Quase sempre tenderemos a ser convergentemente criativos (ou não). Princípio ou origem da pequena criatividade [little-c].
Contar uma mesma piada [mesmo resultado ou produto final] mas de maneira diferente [processo diferente].
Completante/complementar: processo e produto sutilmente diferentes ou novos.
Segundo nível de criatividade. Pensamento lateral, que "come pelas beiradas", que completa ou complementa o conhecimento existente. Por exemplo, o complemento de uma ideia.
Contar uma mesma piada, de maneira diferente ou não, mas encontrar uma nova associação que incremente o seu teor humorístico.
Divergente: processo e produto claramente distintos do conhecimento existente.
Terceiro nível de criatividade. Que diverge, geralmente com base em críticas mais intensas, porque tem uma proposta diferente. Geralmente não busca superar certo conhecimento existente a níveis absolutos mas de pensar em outro, concorrente. Por exemplo a invenção de uma ideia oposta ou diferente da original-convergente.
Contar uma outra piada, totalmente oposta à original em elementos de composição e finalização [isto é, ainda baseado na piada original].
Transcendente: Quarto e último nível de criatividade.
A mais revolucionária. Geralmente se consiste em um acúmulo de todas as outras, que começa pela convergência original até desembocar em uma revolução a nível absoluto, por exemplo a invenção da eletricidade.
Contar uma piada, sei lá, que mescle elementos da piada ''concorrente'' [divergente] à primeira ou original [convergente], e que seja mais engraçada que as duas.
A criatividade convergente explica uma ideia de uma maneira diferente. A completante lhe completa ou complementa. A divergente a critica e pode divergir a ponto de providenciar uma ideia oposta ou concorrente. A transcendente a transcende, mais ou menos como a completante ou complementar, mas a nível macro-absoluto ou revolucionário, tal como um salto quântico de qualidade.
A maioria das pessoas são para mais ou para menos de convergentemente criativas. Creio eu que as que são mais complementarmente e/ou divergentemente criativas já se consistirão em uma minoria[ talvez uma average-C], enquanto que a famosa "Big-C" ou transcendente será com certeza muito rara.
E claro que todo mundo está para mais ou para menos, todos os ''tipos'' ou graus de criatividade, aqui propostos, isto é: convergente, completante, divergente e transcendente, sendo esta última a mais rara.
E claro, novamente, pode-se ser transcendente ou genial em relação a uma área mais ''trivial' das atividades humanas assim como também de se ser completante em relação a uma área mais ''sofisticada'.
Em relação aos criativos contínuos e descontínuos eu aposto que os primeiros se localizarão de maneira predominante nos primeiros degraus ou níveis de criatividade enquanto que os descontínuos serão encontrados principalmente no primeiro [convergente] e no último degrau [transcendente].
Como eu já comentei a criatividade contínua tem esse adjetivo porque a tendência pela originalidade se alastraria tanto na cognição quanto na personalidade. Por talvez se consistir na manifestação de certos fenótipos heterozigotos entre ordens e desordens mentais a criatividade contínua tenderia a se dar com base em um aumento da frequência criativa mas também com uma concomitante redução da inteligência/convergência. Por outro lado a criatividade descontínua, predominantemente cognitiva (ainda que nada impeça que possa se manifestar apenas ou predominantemente pelo lado psicológico... apesar que a cognição sempre ''vem primeiro'' do que a personalidade), tenderá a oprimir ainda mais a frequência criativa nos baixos níveis de criatividade, no caso de pessoas que trabalham em áreas mais criativas ou mesmo que já sejam um pouco mais nesse aspecto, e no entanto aliar-se de maneira incomum e fantástica nos mais altos níveis já que a inteligência/cristalizada não será "muito' reduzida como no caso da criatividade contínua.
Convergente: processo diferente, produto igual.
O tipo mais comum quase característico do raciocínio humano. A capacidade de se ser mais plástico na elaboração ou organização do pensamento. Por exemplo para explicar um assunto. Quase sempre tenderemos a ser convergentemente criativos (ou não). Princípio ou origem da pequena criatividade [little-c].
Contar uma mesma piada [mesmo resultado ou produto final] mas de maneira diferente [processo diferente].
Completante/complementar: processo e produto sutilmente diferentes ou novos.
Segundo nível de criatividade. Pensamento lateral, que "come pelas beiradas", que completa ou complementa o conhecimento existente. Por exemplo, o complemento de uma ideia.
Contar uma mesma piada, de maneira diferente ou não, mas encontrar uma nova associação que incremente o seu teor humorístico.
Divergente: processo e produto claramente distintos do conhecimento existente.
Terceiro nível de criatividade. Que diverge, geralmente com base em críticas mais intensas, porque tem uma proposta diferente. Geralmente não busca superar certo conhecimento existente a níveis absolutos mas de pensar em outro, concorrente. Por exemplo a invenção de uma ideia oposta ou diferente da original-convergente.
Contar uma outra piada, totalmente oposta à original em elementos de composição e finalização [isto é, ainda baseado na piada original].
Transcendente: Quarto e último nível de criatividade.
A mais revolucionária. Geralmente se consiste em um acúmulo de todas as outras, que começa pela convergência original até desembocar em uma revolução a nível absoluto, por exemplo a invenção da eletricidade.
Contar uma piada, sei lá, que mescle elementos da piada ''concorrente'' [divergente] à primeira ou original [convergente], e que seja mais engraçada que as duas.
A criatividade convergente explica uma ideia de uma maneira diferente. A completante lhe completa ou complementa. A divergente a critica e pode divergir a ponto de providenciar uma ideia oposta ou concorrente. A transcendente a transcende, mais ou menos como a completante ou complementar, mas a nível macro-absoluto ou revolucionário, tal como um salto quântico de qualidade.
A maioria das pessoas são para mais ou para menos de convergentemente criativas. Creio eu que as que são mais complementarmente e/ou divergentemente criativas já se consistirão em uma minoria[ talvez uma average-C], enquanto que a famosa "Big-C" ou transcendente será com certeza muito rara.
E claro que todo mundo está para mais ou para menos, todos os ''tipos'' ou graus de criatividade, aqui propostos, isto é: convergente, completante, divergente e transcendente, sendo esta última a mais rara.
E claro, novamente, pode-se ser transcendente ou genial em relação a uma área mais ''trivial' das atividades humanas assim como também de se ser completante em relação a uma área mais ''sofisticada'.
Em relação aos criativos contínuos e descontínuos eu aposto que os primeiros se localizarão de maneira predominante nos primeiros degraus ou níveis de criatividade enquanto que os descontínuos serão encontrados principalmente no primeiro [convergente] e no último degrau [transcendente].
Como eu já comentei a criatividade contínua tem esse adjetivo porque a tendência pela originalidade se alastraria tanto na cognição quanto na personalidade. Por talvez se consistir na manifestação de certos fenótipos heterozigotos entre ordens e desordens mentais a criatividade contínua tenderia a se dar com base em um aumento da frequência criativa mas também com uma concomitante redução da inteligência/convergência. Por outro lado a criatividade descontínua, predominantemente cognitiva (ainda que nada impeça que possa se manifestar apenas ou predominantemente pelo lado psicológico... apesar que a cognição sempre ''vem primeiro'' do que a personalidade), tenderá a oprimir ainda mais a frequência criativa nos baixos níveis de criatividade, no caso de pessoas que trabalham em áreas mais criativas ou mesmo que já sejam um pouco mais nesse aspecto, e no entanto aliar-se de maneira incomum e fantástica nos mais altos níveis já que a inteligência/cristalizada não será "muito' reduzida como no caso da criatividade contínua.
Marcadores:
complementar,
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criatividade,
criatividade convergente,
criatividade lógico-transcendente,
criativo contínuo/descontínuo,
divergente,
transcendente
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Não sei se já falei mas vamos lá... especulando: nós temos os super-especialistas e os generalistas em termos de inteligência, mas também em termos de criatividade, será*
E pode ser relacionado com a categoria de diferenciação dos tipos criativos: contínuos, [intermediários], e descontínuos, sendo que é possível de se pensar se o criativo contínuo não seja fortemente propenso a ser do tipo ''generalista'', enquanto que o descontínuo não seja mais do tipo ''especialista''. Algo também para ''lincar'' é a possibilidade de que os criativos contínuos sejam mais criativos nas ''capacidades cognitivas primárias'' [de pensamento, mais generalista, a criatividade como um estilo predominante ou primariamente preferencial de raciocínio] e os descontínuos sejam mais criativos em alguma[s] das ''capacidades cognitivas secundárias'' [verbal, matemática/numérica, espacial... musical].
Também existe um fator G da criatividade, aliás, sempre tem um fator G em relação a tudo que existe.
Também existe um fator G da criatividade, aliás, sempre tem um fator G em relação a tudo que existe.
domingo, 11 de junho de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
Mais ''criativo'' ou mais/muito ''inteligente''*

Fonte: https://www.psychologytoday.com/blog/the-imprinted-brain/201408/can-you-be-both-mad-and-creative
1- ''Solução nova e útil de problemas'' versus ''Solução útil de problemas''
Eu pensei, novamente, em estabelecer uma tabela de pontuação, claro que de maneira totalmente especulativa [zero rigor matemático, mas com certeza muito rigor lógico/aproximativo] tal como eu tenho usado: correlação de 0 a 1. 0 a 0,3= baixo; 0,3 a 0,6= médio; 0,6 a 1= alto.
''Solução nova e útil de problemas'' [criatividade]
Acho difícil analisar este traço em mim porque não foram muitas as vezes em que o acessei de maneira prática. No entanto desde que comecei a navegar pela web que tenho tentado solucionar os problemas com os quais eu tenho me deparado, que tem sido subjetivamente novos pra mim, e claro, em sua maioria de maneira ''teórica''. Parece-me que o que diferencia esta capacidade de sua [suposta] versão ''inteligente'' é a dependência de uso do conhecimento/e entendimento internalizado, claramente atribuindo a fluidez [quase um sinônimo para improvisação] à criatividade e a cristalização à inteligência. Inteligência ''é acessar a memória'' para solucionar problemas, criatividade ''é criar novas soluções e com menor dependência do conhecimento/entendimento cristalizado''. Aqui até parece que estão a confundir inteligência com [uma das facetas da] sabedoria.
No mais, eu acho que tenho sido muito bem sucedido nesta tarefa, dois exemplos. Uma maneira de reduzir o valor racial dos comportamentos negativos/conflitivos/competitivos que são mais comuns aos negros, especialmente entre os homens negros. Então, eu encontrei uma maneira de falar sobre esses assuntos, sem cair na armadilha da ênfase excessivamente racial, atacando o problema de maneira direta e cirúrgica. Não é a cor da pele ou o nariz mais largo que tornam os negros, em média desproporcional, especialmente os homens, mais propensos a tipos de comportamentos anti-altruístas ou instintivamente/irracionalmente conflitivos, mas sim os seus níveis psico-biológicos de masculinidade comportamental, especialmente as suas facetas mais confrontativas / problemáticas. Outro paradigma em que eu consegui achar uma solução possível: se o consumo de carne for tão importante assim para o ser humano então como manter esta ''dieta'' sem ser anti-ético com os outros seres vivos que são os mais ''consumidos''** Ao internalizar que, assim como nós eles também apresentam variações de personalidade, então concluí que uma maneira para solucionar este paradigma se daria com base no fim da generalização dos seres vivos que são os mais consumidos principiando pela seleção diferenciada daqueles que são os menos sencientes, isto é, aqueles que podem ser denominados de ''psicopatas'', em analogia ao mesmo tipo humano, e talvez ou provavelmente selecionando apenas para a criação limitada [sem ''consumo-ação''] aqueles que são mais sencientes. Em outras palavras, ao invés de pegarmos vacas no pasto, generalizando-as como se fossem todas iguais, com o intuito de matá-las para aproveitar a sua carne e o seu leite, passaríamos a selecionar ou a filtrar aquelas com os maiores níveis de ''psicopatia'' ou falta de senciência, para o nosso consumo. Será que daria certo* Bem, parece que até então ninguém havia pensado nessa solução. Esses são apenas dois exemplos, e os meus blogues, especialmente o atual, falam por mim quanto à minha capacidade criativa. Interessante pensar que, por não ter motivação suficiente para apreender de maneira estritamente convergente e claro, além de uma menor [ou talvez, mais assimétrica] capacidade de memorização semântica, pareço ter a minha capacidade intelectual fluida ''mais desenvolvida''. Portanto neste quesito eu dou-me uma ''pontuação'' 0,6.
Solução útil de problemas [''inteligência'']
Se a solução útil/conhecida de problemas dá-se com base em nossas capacidades cristalizadas ou de recobrar conhecimentos/entendimentos apreendidos ou internalizados, então eu acho que irei pontuar, talvez, mais baixo que a ''sua versão criativa''. Eu realmente tenho a impressão de me sair melhor na parte criativa da solução de problemas do que em sua parte ''inteligente'. Portanto: 0,4
No entanto é sempre bom ressaltar que as diferenças entre os dois me parecem ser mais forçadas do que reais, se não existe tal coisa ''solucionar problemas sem prévio conhecimento'', se já nascemos, pode-se dizer, com facilidade para aprender/apreender certas facetas da macro realidade, de maneira intuitiva/instintiva. Então é assim: nos deparamos com um problema e por analogia, selecionamos a solução que nos é conhecida, que determinamos como a mais condizente para solucioná-lo [solução útil de problemas] versus modificamos ou combinamos algumas informações cristalizadas com o problema, com o intuito de solucioná-lo [solução nova e útil de problemas] de uma maneira que ainda não havia sido pensada, aquilo que fiz em relação ao paradigma: consumir carne sendo ético ou moralmente correto com os seres vivos ''aproveitados''. No mesmo exemplo, uma pessoa qualquer poderia sugerir de maneira convergente que: ''a carne é imprescindível para a dieta humana e portanto é um mau/mal necessário''. Percebam novamente o ciclo de vida da criatividade, porque este argumento é provável que já foi uma ''solução nova e útil''. No mais, uma hora, há de se chegar à conclusões mais definitivas, e eu acredito que a minha sugestão se caracteriza justamente por ser ou por parecer definitivamente correta, claro a partir desta linha de procedibilidade.
2- ''Raciocínio abdutivo'' versus ''raciocínio dedutivo''
Tal como no caso da investigação policial, o raciocínio abdutivo mais parece ser como uma espécie de raciocínio dedutivo mais avançado, isto é, enquanto que o mesmo já se faz com base em pistas conhecidas, usando-as para a dedução, o abdutivo é justamente aquele que, primeiramente, as encontra/abduz. [obs.: não encontrei explicações facilmente entendíveis na internet sobre o raciocínio abdutivo, e portanto eu posso estar cometendo algum erro em sua descrição].
O primeiro abduz as pistas, o segundo analisa e conclui/deduz com base nessas pistas. Novamente, ''inteligência'' fluida versus cristalizada. Eu deduzo que me sairei bem em ambos e talvez um pouco melhor no primeiro, no abdutivo. O pensamento abdutivo é quase um sinônimo para ''insight'', ainda que não o seja, porque todo insight precisa ser muito provável de estar plenamente correto, enquanto que a abdução pode se dar em relação a uma maior diversidade qualitativa de possibilidades ou com maior chance de erros. Portanto: 0,7 em raciocínio abdutivo e 0,5 em raciocínio dedutivo.
3- Abstração/metáfora versus causa/efeito
Eu não precisaria falar muito sobre a minha capacidade metafórica de pensamento se a tenho demonstrado aqui, de muitas maneiras e talvez níveis. Em relação ao pensamento abstrato, como quase sempre acontece, eu acho que me dou bem em algumas particularidades, até mesmo porque iremos encontrar abstrações em todo o tipo de ação intelectual humana. Também me acho igualmente bom na capacidade de encontrar/ou aceitar causas e efeitos especialmente em relação às minhas ''especialidades''. Portanto acho-me, não sei se acima da ''média'', mas conclusivamente bom o suficiente para ter confiança nessa afirmativa. Especulo 0,8 em abstração/metáfora e 0,6 em causa/efeito, novamente, MAIS específico às minhas áreas de ''especialização''. No final desta análise eu me compararei ao cidadão médio até para que se possa ter uma ideia, tendo um ponto anterior de referência mais generalizado.
4- Pensamento divergente versus pensamento convergente
Outro déjà-vu**
O pensamento divergente parece ser um sinônimo para o raciocínio abdutivo assim como também o convergente está em relação ao dedutivo. No mais parece que estamos lidando com diferentes partes de um mesmo processo ou mecanismo. Os raciocínios abdutivo e dedutivo parece que se consistem nas etapas em que se constrói a totalidade de um pensamento, desde a captura de uma possibilidade factual até à sua análise via dedução. Por exemplo, capturou-se uma relação entre frequência de consumo de sorvete e baixas taxas de criminalidade, visto que os países que mais o consomem estão na Escandinávia. O pensamento ou ''etapa abdutiva'' foi realizada. Agora será a ''etapa dedutiva'' que deduzirá se essa relação: consumo de sorvete e baixa criminalidade, é causal ou correlativa. Os pensamentos divergente e convergente mais parecem se consistir em motivações ou disposições que estão diversamente arraigadas entre os indivíduos de uma determinada população. A ideia de divergência e convergência é claro que tem o fator novidade como o seu ponto universal, que não é subjetivo. No mais é isso: aquele que busca por novas soluções para os 'problemas' [paradigmas, paradoxos..] será mais propenso a ser divergentemente motivado a pensar assim, deste jeito, e claro, tendo razões pessoais anteriores, o meu exemplo novamente, do consumo ético de carne. Se eu não tivesse em mim, ao mesmo tempo, uma tendência forte para o pensamento lógico [o princípio da sabedoria] e também de ter internalizado essa imprescindibilidade do bem-estar ''animal'', é provável que sequer teria pensado nessa nova e possível solução para esse paradigma. A partir daí eu combinei o conhecimento recém-internalizado ''os outros seres vivos também variam em personalidade'' com esse assunto e então parece que esta combinação resultou no meu insight. O pensamento divergente que também poderia ser entendido como ''janela para o perfeccionismo'', é usualmente fundamental para o aprofundamento ou melhoria de um entendimento, revelando o caráter utilitário perfeccionista da criatividade de alta qualidade. Pensar convergentemente é quase o mesmo que conformadamente, isto é, usando o conhecimento cristalizado/internalizado que não é ''novo'' ou que tem sido considerado por outros como ''seguro'', para solucionar os problemas que lhes são correspondentes. Não é de todo ruim até mesmo porque pode ser muito útil dependendo da situação. No mais, também tende a se consistir numa das principais forças que bloqueiam ou atrasam o perfeccionismo que a disposição para a divergência pode resultar.
Como sempre aqui, me considero melhor no pensamento divergente, relacionado à criatividade, do que no pensamento convergente, relacionado à inteligência, até mesmo por não ter uma memória semântica muito larga ou organizada, que torna o uso qualitativo e constante do pensamento convergente menos provável de ser no meu caso. Como resultado ponho-me os seguintes valores [''qualitativamente correlativos'']: pensamento divergente = 0,7/0,8 e pensamento convergente = 0,4
Lembrando as possíveis diferenças entre o criativo contínuo e o criativo descontínuo. Por me considerar como um criativo contínuo, então vejo-me mais frequente em pensamento divergente, assim como também em relação à minha própria personalidade, generalização característica que sentenciei como típica deste tipo, que, no entanto, não o tornará mais provável de produzir grandes insights, apenas ou especialmente de manifestá-la, isto é, a criatividade, de modo mais constante. O valor 0,7 parece de bom tamanho, apesar de revelar certa presunção de minha parte. Talvez o considere com base na criatividade contínua [frequência criativa que geralmente resulta em uma maior porção de ''pequenas criatividades''], e que no caso de uma auto-análise quanto à minha capacidade ou potencial e mesmo realizações criativas de grande magnitude, me pontuaria em uma realisticamente humilde ~0,3, não tão baixo, mas ainda no limiar de um potencial para ir mais longe neste sentido, apesar de ter poucas de chances de, de fato, alcançá-lo, e especulando que a maioria das pessoas, partindo desta lógica, dificilmente serão capazes de sequer ''pontuar'' nesta escala em termos de potencial para grandes realizações criativas não-convergentes ou decididamente novas e de qualidade'' [enquanto que poderíamos denominar de ''grande potencial para realizações criativas'' as possibilidades do criativo contínuo].
5- Variação cega versus retenção seletiva
Apenas olhando para os termos já parece nos dar uma certa noção sobre o que desejam explicitar. E quase tudo aqui pode ser regredido à 'fluidez = criatividade' e 'cristalização = inteligência'. ''A'' inteligência seleciona e retém informação que considera útil. ''A'' criatividade trabalha com base numa espécie de cristalização fraca ou auto-desconfiada, tal como se, a inteligência fosse sempre definitiva, enquanto que a criatividade fosse sempre esperançosa que algo mais pudesse ser descoberto ou inventado, para o nosso bem ou mal, diga-se de passagem, além do que já existe. A inteligência é um ponto final, a criatividade é uma reticência[s]. Também gosto de ver a criatividade como uma continuação da inteligência e se ambas não estivessem sendo selecionadas em separado, até mesmo para que as massas de trabalhadores pudessem ser possíveis de existirem, em um mundo ideal, todo aquele que fosse muito inteligente [em termos cristalizados], também deveria ser muito criativo, justamente por causa desta relação intensamente complementar entre a inteligência e a criatividade, se a segunda é a força que faz a primeira se mover do lugar em que se encontra e/ou que [se]conserva. Aqui também parece estar falando sobre níveis de inibição latente que resulta na ''variação cega''... de informações para os muito criativos, e forte ''retenção seletiva'' [filtro] de informações para os muito inteligentes. Parece um pouco difícil pra mim estimar o quão bom ou talvez, descritivamente autêntico eu devo estar nas duas. Como sempre, acreditando que penda muito mais para o ''lado criativo'', eu acredito que serei mais característico na ''variação cega'' do que na ''retenção seletiva''. Portanto: 0,7 em variação cega [criatividade] e 0,4 em retenção seletiva [inteligência].
No entanto se fosse levar ao ''pé da letra'' o termo ''retenção seletiva'' no sentido de, de fato, selecionar mais as informações de acordo com as minhas motivações ou interesses intrínsecos, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade, então acho que talvez pudesse me dar alguns pontos mais, mas partindo da ideia que, quando pensa, o ''inteligente'' debruça sobre o ''conhecimento'' que tem armazenado para responder à perguntas, enquanto que o ''criativo'' prefere confrontá-las sob novos ângulos, então também posso manter o valor que dei a mim mesmo nesta particularidade proposta por este modelo dicotômico que estou usando.
6- Implícito versus explícito
Ou ''conspiração'' versus ''senso comum''*
Ou ''sutileza'' versus ''escancaramento''**
Os muito criativos pensam mais no mundo implícito onde poderão encontrar/abduzir possíveis ou novas combinações de entendimento em relação à certa particularidade. Os muito inteligentes pensam mais no explícito onde poderão trabalhar com aquilo que já é conhecido, com maior segurança, pressupõe-se, em condições ideais de temperatura e pressão. Os muito criativos tem como matérias primas: achismos, teorias, ideias, etc... Os muito inteligentes, pasmem, usam justamente o ''velho material'' [que foi descoberto ou produzido pelos muito criativos] enquanto que os muito criativos saem à caça de ''novos materiais''. Neste sentido, eu me vejo novamente, bom nos dois, isso quer dizer, ''acima da média'', e claro, em relação às minhas áreas de ''excelência'' [ou não], mas continuo a crer e com boas razões que inevitavelmente pendo mais para ''a criatividade'', se estou mais motivado para o implícito, e com o intuito de torná-lo mais explícito, e uma das principais justificativas para esta minha tendência forte é porque quando, tenho por mim, que farejei uma incongruência em alguma de minhas áreas de gracejos intelectuais, então passo a buscar por soluções, o farol do muito criativo e em especial quando está conurbado com ''grande perspicácia'', é o perfeccionismo. Portanto pontuo-me com 0,8 em ''implícito'' e 0,6 em ''explícito''.
7- ''Desinibição neuronal'' versus ''fidelidade neuronal''
Como já sabem eu patino em neurociência e tenho zero motivação para melhorar, porque é uma área muito grande e que exige muito daquele que se interessar por ela. Eu sou mais prático, talvez não tenha as habilidades necessárias para me enveredar por este caminho, mas já sei que em termos motivacionais, a neurociência me faz brochar, ainda que, claro, nada me impeça de achá-la importante e necessária [com exceção de qualquer CRIME contra a fauna terrestre como nos inúmeros ''estudos'' demoníacos que abusam de seres vivos indefesos e muitas vezes apenas para constatar o óbvio ou então para provar uma teoria teoricamente mal construída, enfim, feitos por gente cretina e maligna que sequer deveria ter nascido]. No mais, quando a motivação brocha, mesmo um possível talento escondido na área, ainda não será suficiente. Desprezando esta parte, e analisando ''fluidamente'' os termos acima, com base em parcos conhecimentos que tenho sobre o assunto, talvez seja assim mesmo: o cérebro muito inteligente vai construindo os seus ''caminhos neuronais'' e sendo fiel a eles, resultando numa sobreposição progressiva de camadas/memórias/instinto expandido, enquanto que o cérebro muito criativo o faz de modo menos eficiente, se tornando mais plástico ou livre para produzir novos caminhos ou mesmo de desconstruí-los. Não sei como que me pontuaria aqui, no mais, sigo a lógica que tem permeado todo este texto até agora, de que estou mais para a criatividade do que para a inteligência, e portanto dou-me uns 0,7 em ''desinibição neuronal'' mas 0,6 em ''fidelidade neuronal'', porque um excesso apenas na primeira e provavelmente eu teria problemas psicológicos ainda mais graves do que já tenho e que não são causados apenas por mim mesmo, isto é, como se fossem ações primárias da minha mente me fazendo agir de maneira errática ou sem fundamento racional, porque na verdade eu, talvez, possa afirmar sem peso na consciência que, no meu caso ''o inferno são [quase sempre] os outros''.
8- ''Default mode network'' versus ''Cognitive control network''
Eu procurei pela definição de ambas as redes, mas resolvi colocar as suas funções, que as descrevem melhor:
''Default Mode Network''
A rede de modo padrão é conhecida por estar envolvida em muitas funções aparentemente diferentes:
É a base neurológica para o eu:
Informação autobiográfica: Memórias de coleta de eventos e fatos sobre si mesmo
Auto-referência: Referindo-se a traços e descrições de si mesmo
Emoção do próprio eu: Refletir sobre o próprio estado emocional
Pensando nos outros
Teoria da Mente: Pensando nos pensamentos dos outros e no que eles poderiam ou não saber
Emoções dos outros: Entender as emoções de outras pessoas e empatizar com seus sentimentos
Raciocínio moral: Determinar o resultado justo e injusto de uma ação
Avaliações sociais: julgamentos de atitude boa-ruim sobre conceitos sociais
Categorias sociais: Reflexão sobre as características sociais e status de um grupo
Lembrando o passado e pensando no futuro
Lembrando o passado: Lembrando de eventos que aconteceram no passado
Imaginar o futuro: Imaginar eventos que podem acontecer no futuro
Memória episódica: memória detalhada relacionada a eventos específicos no tempo
Compreensão da história: compreensão e lembrança de uma narrativa''
Fonte: Wikipedia
+ Acredita-se que uma hiper-conectividade nessa área esteja associada à depressão, huuumm...
''Cognitive Control Network''
'' o sistema imunológico da mente''
Encontrei poucos textos falando sobre esta rede neurológica que tem sido associada à inteligência. Como resultado tentarei explicá-la de maneira resumida de ''próprio punho''. Como o próprio nome diz a ''rede de controle cognitivo'' parece estar associada à funções executivas extremamente importantes como a capacidade de atenção bem como também a de responder ''corretamente' a um estímulo.
Partindo das tarefas da ''Default Mode Network'', logo acima, eu acredito que a tenha bem grossa e intrometida, ainda que muito bem vinda, de uma maneira ou de outra, ;). ''Pontuação'': 0,7 para ''default mode network'' e 0,7 para ''cognitive control network'' [com a impressão que essa segunda foi desacreditada porque não a vi mais nem na ''wikipedia'']. No mais, ambas parecem estar essencialmente associadas aos termos logo acima, de alguma maneira que não estou conseguindo explicar, se vale apena, deixá-lo-ei implícito, ;)
9- Psicoses versus Autismo
Partindo do fato que ''esquizotípico'' e ''perseveração/rigidez'' são praticamente os mesmos ['sintomas'] que ''psicoses'' e ''autismo'' então eu resolvi pular este ponto dicotomizado para o próximo, justamente sobre as tendências ''patológicas' que ''criatividade'' e ''inteligência'' podem ser mais propensas a se relacionarem, talvez, em suas manifestações mais caracteristicamente puras.
Eu já fiz dois textos de auto-análise falando justamente se eu estou mais para as psicoses ou para o espectro do autismo, e acabei por concluir que me encontro mais para as primeiras, mas que também apresento muitos traços ou níveis de intensidade que caracterizam o segundo. Em termos de intensidade, creio eu que estou alto nos dois, e possivelmente [presunçosamente também] pegando mais os traços ''positivos'' do que os ''negativos'', ainda que, por causa destes níveis de intensidade, termine também por expressar algumas expressões mais negativas ou desafiadoras, por exemplo, uma maior tendência para a paranoia. Como resultado dou-me 0,5/0,6 nas psicoses e 0,5/0,6 no autismo. [0,7 ou mais já é indicação de transtorno diagnosticável, por isso que me coloquei na fronteira de ambos, porque pareço estar mesmo ''na fronteira'' em termos de intensidade expressiva ou de comportamentos].
Estimativa para o ser humano médio/medianamente ideal
Partindo do pressuposto que o ser humano médio não tende a ser mais criativo então já começo com esta estimativa tendo-o como um importante ponto de referência.
Respectivamente,
1- Solução nova e útil de problemas
Eu = 0,6 e 0,4 ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3
2- Raciocínio abdutivo e dedutivo
Eu = 0,7 e 0,5 ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3
3- Abstração/metáfora e causa/efeito
Eu = 0,8 e 0,6 ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3
4- Pensamento divergente e convergente
Eu =0,7/0,8 e 0,4 ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,4/0,5
5- Variação cega e retenção seletiva
Eu = 0,7 e 0,4 ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3
6- Implícito versus explícito
Eu = 0,8 e 0,5 ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,4
7- Desinibição neuronal versus fidelidade neuronal
Eu = 0,7 e 0,6 ''pessoa comum'' = 0,3 e 0,5
8- Default mode network versus Cognitive control network
Eu = 0,7 e 0,7 ''pessoa comum'' = 0,3 e 0,4
9- Psicoses versus Autismo
Eu = 0,5/0,6 e 0,6 ''pessoa comum'' = 0,2/0,3 e 0,2
Portanto em termos de intensidade correlativa, eu avaliei-me como ''mais intenso'' na maioria dos termos dicotomizados usados, e pendendo mais para a ''criatividade''. Ao longo desta releitura antes de publicá-lo eu me lembrei de uma ideia que tive sobre a sabedoria, como uma condição intermediária e mesmo idealmente julgadora entre a inteligência, em sua [suposta] manifestação mais pura/cristalizada e a criatividade, em sua [suposta] manifestação mais fluida. Talvez continue usando este modelo em um novo texto só que para falar, espero que de maneira resumida e entendível, sobre a sabedoria.
quinta-feira, 30 de março de 2017
Nova auto análise: Eu sou um alto empreendedor, brilhante ou criativo?? Ou um pouco dos três? Ou nenhum dos três?

Fonte: https://sites.google.com/a/pthsd.net/ms-armstrong-s-gro-page/home/high-acheiver-gifted-learner-creative-thinker
Eu já postei textos mostrando que existem diferentes tipos de "superdotados", especialmente no velho blogue. Inclusive postei um achado da psicologia especializada neste assunto que divide a superdotação em 3 tipos básicos: Alto empreendedor "high achiever" **, brilhante e criativo.
Então como eu tradicionalmente tenho feito, farei novamente uma auto-análise para saber que tipo de superdotado prevalece em mim e começando por perguntas essenciais: O que é a superdotação? Como pode ser um superdotado? E por fim. Então eu sou ou posso me considerar um superdotado?
Em um texto mais ou menos antigo eu escrevi que a minha psicóloga atual me disse que eu não sou ou que não devo ser superdotado, se enrolou toda entrando em contradição ao deixar transparecer que superdotação só pode ser comprovada via testes cognitivos e depois voltou atrás e terminou dizendo que se consiste em um rótulo estéril de significado e concordei prontamente. No entanto apesar de ter certa simpatia por ela eu não a considero totalmente apta para determinar quem é ou quem não é superdotado especialmente no meu caso, em que a superdotação tende a se manifestar mais a nível psicológico ou mesmo psico-cognitivo/intelectual, do que cognitivo, ou via testes cognitivos, e portanto que será menos psicometricamente aparente.
Se eu tivesse me apresentado como um ávido ex-estudante e com um histórico escolar e acadêmico invejável talvez ela tivesse me garantido que eu sou superdotado. E acho que um profissional mais capacitado da área talvez já tivesse me considerado como tal depois de alguns/poucos meses de consulta. Eu gostei da ideia que ela acabou me propondo, de ser muito inteligente mas não a nível de superdotação, e apesar de ter adotado esta perspectiva de auto-caracterização, é pouco provável que eu não seja de alguma maneira superdotado. Neste caso, ela, parece que considera apenas o "alto empreendedor" como superdotado, e isso é curioso porque eu definitivamente não sou este tipo. Mas antes de darmos princípio a esta auto-análise, como eu disse acima, precisamos primeiro definir o que é superdotação e a partir disso verificar se eu me encaixo neste rótulo ou parâmetro de identificação.
O que é superdotação?
A superdotação se consiste em uma essencial superlatividade comparativa nomeadamente em relação aos aspectos psico-cognitivos e tradicionalmente enfatizada nos aspectos cognitivos, que pode se manifestar de modo especializado ou ''generalista'.
Todo aquele que se encontra muito a frente em qualquer capacidade cognitiva, será fortemente propenso a ser identificado como superdotado, isto é, se apresentar uma facilidade natural, não apenas para aprender, mas também para chegar rapidamente a um nível de ''master'', e mesmo, nos casos mais agudos, de se superá-lo.
Nós temos um ou mais traços de comportamentos. Primeiramente temos a sua identificação ou o seu conceito, o que é/o que são. Então temos a sua variação claro que com base em análises comparativas. Por exemplo, a capacidade para o pensamento divergente, que é um 'traço' fundamental da criatividade. Então temos a sua variação em intensidade/valor quantitativo ou ''tamanho', em tipo e em qualidade/autenticidade.
Portanto pode-se ser considerado/ou de fato ser superdotado, por tamanho, por qualidade ou pelos dois. Por tamanho costuma-se mensurar com base em testes cognitivos porque ''tamanho se mensura' '.
Por qualidade ou autenticidade, e geralmente de natureza mais específica, costuma-se analisar: a área de especialização/tipo, o nível de qualidade/autenticidade e mesmo, também o nível de quantidade/intensidade. No caso do valor qualitativo, a análise aparece como a técnica mais correta de se ser usada porque ao invés de enviesar-se apenas na comparação e subsequente hierarquização quantitativa, também se avaliará o nível de autenticidade dos predicados, isto é, ao invés de criar um sistema de pontuações e de submeter certa variável, filtrando todas as suas informações para que possa passar pelo seu crivo, ela será analisada por inteiro, tal como uma correta análise deve sempre ser feita ou principiada e tendo como epicentro de investigação a sua autenticidade. Eu [re]descobri que é a autenticidade que melhor representa a qualidade, porque é por ela que se pode comparar as características de intrinsecabilidade/intrinsicabilidade dos indivíduos e entre eles. Lembrando que as duas não são a mesma coisa, ainda que estejam muito próximas. A intrinsicabilidade é basicamente o nível de enraizamento intrínseco de certo comportamento/expressão ou característica fisiológica/forma, que também poderia ser chamado de ''geneticabilidade''. O quão intenso e característico que se está, especialmente a nível genético/intrínseco ou extrínseco/ambiental. A autenticidade já seria mais qualitativa, porque se consiste em uma análise comparativa de representatividade, que certo nível ou tipo está em relação ao seu critério pré-estabelecido de referência. Por exemplo, o gênio do tipo criativo contínuo em comparação ao criativo contínuo comum. Ambos são criativos contínuos, mas o gênio apresentará maior intensidade nas mesmas variáveis, resultando em uma maior autenticidade, porque a manifestação mais intensa da criatividade, e claro, enviesada em si mesma ou ''purificada'', torna o critério-criatividade mais autêntico, mais intenso e característico, do que uma manifestação mais moderada e mesmo que geralmente estará mais mesclada com outros tipos. Outro exemplo, o critério ''riqueza material'', um bilionário versus um milionário. O bilionário é mais autêntico à variável ''riqueza material'' do que o milionário, porque ele incorpora mais o critério em intensidade e possivelmente em autenticidade do que o milionário.
Neste sentido a autenticidade pode se dar em relação ao tipo-qualidade e/ou ao valor-qualidade. O tipo-qualidade se refere basicamente ao tipo por si mesmo, a uma variação específica, que foi qualificada, por exemplo, o criativo contínuo. Já, o valor-qualidade se refere ao tipo mais funcional/harmônico, isto é, analisa-se comparativamente a intensidade funcional de certa autenticidade ou tipo. No exemplo do criativo contínuo, se analisam as duas variáveis conceitualmente explícitas: a abrangência ou frequência da criatividade [contínuo] e a criatividade por si mesma, isto é, o seu nível de autenticidade, e sempre principiando pela regra universal da harmonia, que se consiste no fator g da estrutura, do sistema ou existência.
Para o tipo-qualidade, sabe-se que, por exemplo, um criativo contínuo será mais caracteristicamente criativo do que um criativo descontínuo, de acordo com os conceitos que foram propostos, e a variável continuidade/frequência/abrangência será o fator chave que sentenciará nesta conclusão.
Pronto. Redefini a superdotação com palavras distintas [além de enrolar um ''pouco'' no final] mas mantendo o seu significado original e coeso.
Agora eu preciso me reanalisar para ver se eu me encaixo no perfil.
No que diz respeito ao tamanho bruto de minha inteligência que tende a ser possivelmente bem mensurado por testes cognitivos, eu, acredito tenazmente, que não superarei as margens mínimas para ser considerado superdotado de acordo com uma perspectiva psicométrica e isso se traduz mais diretamente em: muito provavelmente não serei capaz de pontuar acima de 120, 130, em relação ao "QI performance", que no meu entendimento rudimentar sobre a parte técnica deste assunto, se consistiria em uma espécie de média final [de inteligência geral] de todos os testes, ou quase isso.
Isso pode ser também exemplificado da seguinte maneira. Se eu tivesse nascido na Califórnia e tivesse vivido a minha infância nos anos 20 do século XX, Lewis Terman é provável que não teria me selecionado porque eu não teria alcançado o limite mínimo de inteligência que é requerida, de acordo com uma perspectiva psicométrica mais rígida. Além do fato de que é possível que eu tivesse demorado ou escondido meus talentos para o pensamento divergente e crítico tal como acabei fazendo, involuntária, subconscientemente, durante a minha real infância, ainda que já tivesse começado a demonstrar algumas tendências características de talento, como maior independência em termos de relações sociais, interesses específicos intensos, atenção aos detalhes, imaginação e objetividade.
No entanto a superlatividade da superdotação pode e se manifesta sob outros meios e não apenas por meios "puramente' cognitivos ou quantitativos [... psicométricos].
Eu não tenho ''tamanho'' pra ser superdotado, mas acredito que tenha qualidade ou autenticidade o suficiente para ''merecer'' este rótulo de identificação.
O meu ''tamanho'' cognitivo pode não ser simetricamente grande, mas é ''rico', original, vívido. Novamente, tal como a um território, não importa, absolutamente falando, o seu tamanho, mas como que se pode administrá-lo [proxy relativamente distante porém característico para a sabedoria... porque se pode ''desviar' deste caminho]
Novamente as diferenciações entre alto empreendedor, brilhante e criativo, e a comparação
Eu linquei um dos meus textos do velho blogue em que ''apresento'' as diferenças de tipo entre os superdotados [mas que também podem ser expandidas para outras classes cognitivas]. Se esses 3 tipos são definitivamente factuais, eu não sei, tudo me leva a crer que sim. De fato, parece mesmo que existem os superdotados que são como o ''estudante nota 10'', o ''caxias'' ou ''nerd'', que é provavelmente o tipo mais comum e mais fácil de ser identificado.
Também parece evidente que existem os superdotados que são mais inteligentes que os esforçados ''empreendedores'', porque apresentam uma facilidade muito maior para aprender a matéria que é dada pelos professores, e comumente sabem mais que os próprios docentes. E não restam dúvidas quanto à existência de superdotados criativos, isto é, que tem como epicentro característico os seus níveis elevados de criatividade e que estes sejam mais do tipo ''outsider'' do que de ''outliers'', tal como acontece com os superdotados ''brilhantes''. O primeiro e o segundo tipo aqui rapidamente descritos, são os que apresentam maiores correlações com pontuações altas em testes cognitivos, e provavelmente, ainda mais no caso do segundo, enquanto que os superdotados criativos serão aqueles que apresentarão as correlações menos significativas ou mais variadas, justamente por terem como epicentro as suas capacidades cognitivas para o pensamento divergente/original e potencialmente útil, e não necessariamente para o pensamento convergente, que os testes de QI usualmente mensuram. Se eu tivesse sido o ''aluno nota 10'' ou se fosse como aqueles que ''aprendem' com grande facilidade a matéria da escola, da faculdade, ou de qualquer outra freguesia, eu não teria dúvidas quanto ao tipo que mais me identificaria.
No entanto, eu sempre fui muito imaginativo, com interesses específicos intensos, e não muito recentemente eu comecei a apostar bem mais seriamente neste meu talento natural e constante para a imaginação e os meus blogues são como espelhos desta minha superdotação criativa. Vale ressaltar que superdotação não é genialidade e que apesar de se consistir claramente em um talento natural e superlativo, e claro, direcionado, organizado e baseado em técnicas que foram intuitivamente apreendidas, por exemplo, no meu caso, de sempre olhar para todas as perspectivas, coisa que eu até então não fazia com frequência durante boa parte de minha pequena e muito mole vida [ou nem tão mole assim], isso não deve ser encarado como arrogância de minha parte, porque nunca tive qualquer intenção histriônica desta natureza e o convívio com pessoas de vários tipos, pode nos tornar menos apegados a esses títulos, ainda que sejam importantes como identificação e possível uso, de preferência, moralmente correto. Também vale ressaltar que devem existir: tipos mistos entre os superdotados E semi-superdotados, isto é, tipos que não apresentam as mesmas intensidades características [para cada grupo] de talento, mas que ainda assim, também não podem ser tratados como ''indistinguíveis dos normais/convencionais em psico-cognição''.
Talvez eu pudesse me ver como um semi-superdotado, mas a minha criatividade e agora também a minha autoconsciência, são inegáveis, tanto em relação às suas existências, quanto em relação às suas intensidades, que estão comparativa e qualitativamente superlativas.
Inclusive eu, talvez, pudesse me ver também como um ''prodígio atrasado'', que já exibia sinais de superdotação [criativa e introspectiva] desde a infância, mas que só começaram a dar liga e/ou a serem lapidadas no início de minha vida adulta.
Baseado na tabela acima, no início do post, eu percebo em mim que sou bem mais para o tipo ''pensador criativo'' e ''aprendiz 'brilhante''' do que para o ''alto empreendedor'', vulgo, ''estudante nota 10''. Eu sou mais curioso e questionador do que necessariamente interessado, ou convergentemente interessado. No primeiro componente eu acho que estou um pouco como os 3 tipos, mas, novamente, mais para os dois últimos, da esquerda pra direita, isto é, eu sou mais propenso a especular de maneira original e de ver exceções do que a sempre buscar pela resposta convergentemente correta. Aliás, o pensamento divergente geralmente brota justamente por uma motivação de se analisar o conceito antes de aceitá-lo por completo. Eu sou muito mais um sonhador [pensador criativo] e mentalmente seletivo [aprendiz brilhante] do que ''atencioso'' (à tarefas) [alto empreendedor.
Esse modelo comparativo e/ou tipologia específica de superdotação parece basear-se na dinâmica aluno versus professor, em que o alto empreendedor será o aluno inteligente mais interessado e obediente ao professor, em sua manifestação mais autêntica ou pura; o aprendiz brilhante,por sua vez, tenderá a superar o professor, colocando-se ao seu lado e, ao invés de prestar atenção naquilo que ensina, será mais propenso a prestar atenção também naquilo em que ele erra, se lhe é tão fácil alcançar o seu nível de entendimento, diga-se, convergente. E o aprendiz brilhante típico ou característico ainda será mais criativo do que o alto empreendedor. E por fim temos o criativo, que se consiste em um talentoso ou superdotado, claro, os tipos que estão mais criativos, que, ao invés de encontrar-se dentro dessa hierarquia de tipos neurotípicos, isto é, convergentes, terá a sua própria hierarquia, especialmente quando não for apenas um ''lobo solitário'' na sala de aula, expressando a sua condição essencial de outlier psico-cognitivo.
Eu sou mais propenso, creu eu, meus blogues [e agora, este blogue apenas] que não me deixem mentir, a produzir muitas ideias, como o tipo criativo, e que são mais abstratas do que ''avançadas'', como o tipo brilhante, partindo da dedução que, a diferença entre ''ideias avançadas'' e abstratas encontra-se no grau de distanciamento em relação ao conhecimento que já existe, isto é, em relação ao pensamento/conhecimento convergente. E a abstração também quer indicar menor concretismo prático.
O meu próprio exemplo: a minha teoria sobre a sexualidade desviante. Um ''alto empreendedor'' [mas também um aprendiz brilhante] pode produzir a ideia de que a mesma se consiste em um desvio provocado por desordens orgânicas, um tipo comum de pensamento conclusivo sobre este assunto. Eu produzi a ideia de que a sexualidade desviante se consistiria na manifestação vestigial do passado evolutivo da humanidade, quando esta ainda nem existia, porque era um microrganismo de reprodução assexuada. Apesar que a comum ideia de desordem orgânica faça sentido a ponto de poder ser considerada factual, a minha ideia, que foi, modéstia a parte, bastante original, com certeza foi muito mais profundo na possível etiologia da sexualidade desviante, ainda que seja muito mais propensa a não ser factual do que se comparada à primeira, como exemplo convergente. Eu não pensei no que a sexualidade desviante pode ser, mas, qual que poderia ser a sua origem mais primordial. A associação remota entre reprodução ''assexuada'' [que eu re-denominei de ''auto-sexuada''] e reprodução sexuada foi com certeza o produto de um insight criativo e abstrato.
Voltando... neste próximo quesito, eu, definitivamente, não sou como o ''aprendiz brilhante'' que ''sabe sem estudar muito'', nem como o ''alto empreendedor'', que alcança certo patamar de excelência convergente, apenas desta maneira, isto é, estudando muito. No mais, como o criativo tende a ser muito mais cognitivamente assimétrico do que os outros, então talvez eu também possa me considerar como um ''aprendiz brilhante'' neste quesito, só que será do tipo ''insular'', que ''sabe sem estudar muito'', mas especialmente em relação às [minhas] áreas de escrutínio constante e naturalmente lúdico. No mais, ainda permaneço fortemente associado ao tipo criativo, porque geralmente o aprendiz brilhante será ainda melhor que o alto empreendedor em apreender a matéria convergente ou conhecida ('velha criatividade'), enquanto que o criativo geralmente não o fará, isto é, neste quesito se encontrará inferior aos dois, ainda que, novamente, por ser um outlier, os seus valores de qualidade serão predominante a essencialmente distintos. Eu pondero mais e penso em múltiplas perspectivas, como o aprendiz brilhante, ou melhor, eu aprendi a fazê-lo ou a lapidar uma disposição que já exibia timidamente, internalizando esta técnica de pensamento racional, e sim, eu ''injeto novas possibilidades'' ou criatividade.
Respondendo novamente, eu não sou como o alto empreendedor porque, na escola, eu não tirava as maiores notas da sala [tive momentos de brilhantismo quando a proposta pedagógica do professor casou perfeitamente com o meu estilo, ou quando um assunto de meu interesse casou perfeitamente com a matéria que foi dada], nem era, generalizadamente falando, como o aprendiz brilhante, porque não estava acima do teto [auto empreendedor] do grupo. E sim, eu estou no meu próprio grupo, dos mais criativos, e ainda posso dizer que estou na minha própria hierarquia, por ter me tornado um produtor de ideias e pensamentos, por ter deixado de ser ''apenas'' um consumidor. Eu sou o meu teto e minha base, ao mesmo tempo. Alguns quesitos parecem se repetir então eu vou pular alguns e continuar a me analisar a partir desses parâmetros.
Eu respondo com interesse e opinião, como o alto empreendedor, penso em 'múltiplas' perspectivas e sim, também posso ter ideias ''bizarras', como o criativo.
Eu não aprendo/apreendo com facilidade, eu não ''já sei'' e sim, eu sempre infiro novas possibilidades. Eu questiono a necessidade de decorar cada detalhe de um conhecimento convergente que está sendo exposto, como o superdotado criativo usualmente faz, e como eu já havia falado sobre isso, esta tática expressa uma mente inquisitiva, holisticamente prática mas também com frequência variável, intencionalmente malandra, porque o típico superdotado criativo é muito provável que será um sonhador imaginativo constante, e portanto, gastará as suas energias justamente em sua constante introspecção, tal como eu também falei, sobre a diferença entre o sonhador e o trabalhador. Além disso é provável que ele, por não conseguir alcançar o nível de excelência convergente dos outros dois, se rebelará contra esta hierarquia, também por causa deste fator, porque afinal de contas, geralmente nos rebelamos contra aquilo que não gostamos ou que não podemos competir.
Eu compreendo, ou acredito que compreenda, ideias complexas, como os aprendizes brilhantes e os pensadores criativos, especialmente aquelas que estão mais atreladas às minhas áreas de escrutínio. Eu estou mais como o aprendiz brilhante por preferir, por agora, a companhia de pessoas mais velhas, do que de pares da minha idade, ou mesmo, de pares muito criativos, ainda que, como eu deixei subentendido, eu não possa afirmar categoricamente o mesmo em relação aos últimos, se ainda não tive a oportunidade de saber se preferiria ou não a companhia deles [dos muito criativos]. Tudo leva a crer que não, até mesmo por divergências ideológicas indissolúveis, se a maioria dos muito criativos, e criativos em geral, parecem ser de super-esquerdistas, especialmente nas artes.
Interessante essa minha preferência, e dos aprendizes brilhantes, em média, pela companhia de pessoas mais velhas, se, a maioria delas tendem a ser mais conservadoras do que as gerações mais novas. Será que em termos de ideologia ou de estilo de vida, os aprendizes brilhantes seriam mais conservadores* Claro que preferir pela companhia dos mais velhos, é um claro sinal de maior maturidade emocional, generalizada ou mais assimétrica, se na maioria das vezes não a encontraremos naqueles que são da mesma faixa etária que a nossa. Gosto de humor abstrato e complexo [espero que o ''Monty Pyton'' não seja um exemplo de humor complexo, ;) ] e sim, eu também gosto de humor criativo ou que é mais irreverente, meio louco. Novamente, uma constante neste texto, diga-se, eu infiro, conecto e [re]invento conceitos. E também tenho os meus momentos-eureka, como os meus blogues tem mostrado, para o meu bem ou para o meu mal e possível condenação. Eu produzo muitas ideias, algumas mais incomuns, outras nem tanto, que eu chamo de ''insight subjetivo'', e tendo a não desenvolvê-las mais, mas será que é por que eu não vejo a necessidade de se fazê-lo** Neste quesito estou bem mais para o tipo criativo.
Eu sou mais intenso, como o aprendiz brilhante, não-convencional, ainda que não transpareça, e mentalmente independente, como o pensador criativo. E parece que os alto empreendedores tenderão a ser o oposto neste sentido, quase que como ''average joeys'' de alto funcionamento, ou, abusando da minha triarquia de sociotipos, ''o trabalhador de alto funcionamento''. E talvez, esta última característica, de independência intelectual, seja como um reforço pra minha não-convencionalidade. Eu sou bem mais original e em constante processo de desenvolvimento, invariavelmente superficial, de minhas ideias, tal como o aprendiz brilhante e o pensador criativo. Eu nunca fui muito com a cara da escola, e sim, eu gosto de aprender sozinho e de criar. Eu improviso e manipulo informação, ao invés de apenas absorvê-la... aliás, eu apresento ''déficits' em minhas capacidades cristalizadas, como eu já comentei em outros textos, de maneira que, pra mim é muito mais fácil trabalhar com ideias, conceitos, etc, do que de internalizá-los de maneira ordeira e ampla.
Interessante a diferenciação dos 3 tipos em um dos quesitos da tabela acima: o super-técnico/ alto empreendedor, o super-especialista/ aprendiz brilhante e o inventor/ pensador criativo. Neste sentido, eu continuo fortemente associado ao tipo criativo, por quase sempre preferir pela originalidade e portanto pela criação, ainda que quase todo criativo precise ser mais ou menos um especialista em sua [nano,micro ou macro] área de interesse.
Definitivamente, por não memorizar muito bem, que não posso me considerar como um alto-empreendedor [também neste quesito], e sim, novamente, eu tenho muitas ideias, tal como o criativo, e acredito que tenha uma boa capacidade de análise, a ponto de poder ''inferir bem'', tal como o ''aprendiz brilhante''.
Pelo que entendi até agora, o ''alto empreendedor'' é um excelente memorizador convergente, o ''aprendiz brilhante'' por sua vez memoriza muito bem o conhecimento convergente mas, ao contrário do primeiro, geralmente o supera a ponto de reconhecer as suas falhas, mesmo as menos aparentes. Parece que estamos lidando com um espectro de pensamento crítico-analítico/ e de conformidade, em que o alto empreendedor será o menos intenso e característico neste fator e o criativo será o mais intenso, ainda que não o faça sempre com qualidade. O ''pensador criativo'' parece ser o oposto do alto empreendedor, por causa de sua natureza epicentricamente divergente [generalizada ou mais específica]. Aquilo que o alto empreendedor memoriza e toma como a verdade absoluta, o aprendiz brilhante será muito mais propenso a, melhorá-lo ou a criticá-lo, enquanto que o pensador criativo enviesará mais profundamente na divergência ainda que também possa especular mais do que avançar no entendimento.
Eu sou muito alerta e observador, como o alto empreendedor, só que também sou muito intuitivo e pelo que entendi, na tradução, eu também estou como o aprendiz brilhante que ''se antecipa e faz observações''. Como quase sempre na psicologia, alguns aspectos desta tipologia, ou são repetitivos ou são vagos demais, pois se, eu sou mais alerta e observador então pressupõe-se que também seja capaz de ''me antecipar e fazer observações''. Mas vamos continuar...

O pensador criativo ''nunca' cessa a sua curiosidade pelo objeto de escrutínio e portanto tende a continuar inferindo novas possibilidades, que é bem característico do seu estilo, enquanto que o alto empreendedor está ''sempre' satisfeito com o nível do seu aprendizado. Por outro lado o aprendiz brilhante é mais auto-crítico. Não entendi muito bem como que ficaria esta comparação analítica específica em relação ao criativo, se fosse feita entre iguais, isto é, o alto empreendedor está satisfeito, o aprendiz brilhante é auto-crítico, e o pensador criativo.... nunca cessa de buscar por novas possibilidade... mas isso então significa que ele também tende a ser auto-crítico ou que, não se satisfaz facilmente, seria isso**
Em termos de auto-crítica, eu estou bastante relacionado com o aprendiz brilhante assim como também com a tolerância e motivação do criativo em manter aberto novas possibilidades de entendimento ou de especulação em relação a certo assunto, especialmente se lhe for de grande interesse.
Eu sou como o pensador criativo e o aprendiz brilhante por nunca ter sido motivado a tirar notas altas na escola. Como quase sempre em minha vida, eu sou dragado por minhas motivações intrínsecas e tirar notas altas na escola, com certeza nunca foi uma delas. Por fim, com certeza que me considero mais ''intelectual'' e ''idiossincrático'' do que ''hábil'' [convergentemente hábil*].

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Conclusão de minha auto-análise:
Em um total de 25 quesitos, o ''placar'' ficou assim:
25 para o pensador criativo,
21 para o aprendiz brilhante
e 8 para o alto empreendedor.
Um continuum de convergência e de divergência, do alto empreendedor ao criativo... de simetria à assimetria cognitiva
Será*
Rapidamente, para finalizar este texto gigante, o alto empreendedor seria aquele com as maiores capacidades para o pensamento convergente, e não necessariamente em termos de QI, seguido pelo aprendiz brilhante, que por sua vez, também exibiria um bocado da rebelião quase congênita [específica ou geral] que tende a caracterizar o pensador criativo, este que seria o quase oposto do alto empreendedor.
Também percebi uma possível gradação de simetria cognitiva/e possivelmente psicológica/ de personalidade, em que os alto empreendedores [o superdotado trivial] seria o mais simétrico em suas capacidades cognitivas e também em seus perfis psicológicos [mais convencional, sexualmente normativo ou ao menos mais homogêneo]. Os aprendizes brilhantes, enquanto um tipo intermediário entre os extremos, convergente e divergente, seriam, por essa lógica, os mais variáveis em simetria cognitiva e psicológica, tanto para um lado quanto para o outro. Os pensadores criativos, por fim, como pólos opostos dos alto empreendedores, seriam mais homogeneamente divergentes ou não-convencionais, em média/média característica, em relação aos seus perfis psicológicos, e também mais assimétricos em suas capacidades cognitivas, demonstrando parcamente a natureza essencialmente ''savant-like'' da criatividade. O pensador criativo geralmente se especializa muito em uma área, a ponto de reinventá-la. O aprendiz brilhante se especializa menos, e não costuma atingir ao nível da originalidade, tal como o criativo, enquanto que o alto empreendedor, apesar de, no fim, ter que se especializar em alguma área, geralmente será aquele com maior conhecimento geral.
Eu cheguei a especular se um maior conhecimento geral não poderia resultar em maior criatividade, mas vejo hoje em dia que não, não necessariamente o conhecimento, convergente e bem memorizado, mas uma motivação ou curiosidade intrínseca para se estudar mais de uma área, mesmo com pouca ''bagagem'', o meu caso com as áreas da genética e biologia.
''Memória de trabalho''
maior entre os alto empreendedores
maior mas menos ''fixa'' entre os aprendizes brilhantes
menor entre os pensadores criativos*
** Nem todo alto-empreendedor que será superdotado [ o mais provável é que também possa ser um semi-superdotado ]
sexta-feira, 17 de março de 2017
Criativo contínuo ou descontínuo ou generalista e especialista
A diferença entre aquele que consegue conectar ideias de diferentes conhecimentos e aquele que se aprofunda em apenas uma área, novamente produzindo ideias só que muito mais atreladas à sua área.
De onde as grandes ideias tendem a nascer...
Mais por intermédio de um aprofundamento em uma área do que por uma constância promíscua de associações mais superficiais em várias áreas.
ou não...
De onde as grandes ideias tendem a nascer...
Mais por intermédio de um aprofundamento em uma área do que por uma constância promíscua de associações mais superficiais em várias áreas.
ou não...
sábado, 14 de janeiro de 2017
Por que, especulativamente, aqueles que tem uma maior densidade de ideias [ e de expô-las] seriam menos capazes de ter as maiores**
Acredito que os gênios artísticos são mais propensos a ser de criativos contínuos. Ou não, é especulativo com certeza.
Geralmente, o criativo contínuo tende a ter mais personalidades e cognições intermediárias. Isso explica por que eles têm uma grande densidade de idéias originais mas são menos propensos a produzir as ideias mais incríveis como eu acho que os criativos descontínuos estão mais propensos. As naturezas intermediárias tendem a ter suas vantagens e vantagens, é claro. Você pode ver, entender mais, do que apenas um mundo, mas tornar-se menos super-especializado. Por outro lado, as pessoas mais especializadas e especialmente vocacionadas para isso, especializadas e com habilidades de pensamento originais, tenderão a estar mais focadas em uma única área e estarão mais dispostas a melhorá-la de forma significativa.
Se concentram muito em alguns poucos pontos [ e geralmente de natureza impessoal === bom para a melhoria estrutural da sociedade, eu disse estrutural ] ao invés de se focarem superficialmente em muitos pontos.
Geralmente, o criativo contínuo tende a ter mais personalidades e cognições intermediárias. Isso explica por que eles têm uma grande densidade de idéias originais mas são menos propensos a produzir as ideias mais incríveis como eu acho que os criativos descontínuos estão mais propensos. As naturezas intermediárias tendem a ter suas vantagens e vantagens, é claro. Você pode ver, entender mais, do que apenas um mundo, mas tornar-se menos super-especializado. Por outro lado, as pessoas mais especializadas e especialmente vocacionadas para isso, especializadas e com habilidades de pensamento originais, tenderão a estar mais focadas em uma única área e estarão mais dispostas a melhorá-la de forma significativa.
Se concentram muito em alguns poucos pontos [ e geralmente de natureza impessoal === bom para a melhoria estrutural da sociedade, eu disse estrutural ] ao invés de se focarem superficialmente em muitos pontos.
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criativo contínuo/descontínuo
domingo, 27 de novembro de 2016
A maioria das pessoas neurotipicas...
Fonte: café sem pó
... são capazes de ficarem concentradas ou mesmo de dedicarem suas vidas por longo tempo à tarefas extrínsecas ou que não estão profundamente conectadas a si mesmas.
As pessoas mais criativas (e/ou criativas contínuas) são quase que organicamente incapazes de fazer o mesmo porque fazem especialmente aquilo que tem vontade, portanto, são intrinsecamente motivadas, de maneira considerável e geralmente a curto prazo ou de momento, no caso das ''criativas contínuas'' ou que se dedicam a projetos de longo prazo, no caso das ''criativas descontínuas''.
Eu já falei sobre este assunto mas nada como uma imagem como esta acima para ilustrar perfeitamente o meu pensamento.
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