Simples. Porque "temos" selecionado por trabalhadores [fenótipo protagonista) e os pensadores/observadores são mais como outsiders do que como a joia da seleção, ainda que uma minoria deles possa ser considerado, não como ''joias da seleção'', mas apenas como joias, porque de fato o são, preciosos, raros, porém pouco apreciados. Sem qualquer grande seleção, sem direcionamento, e sem possibilidade de melhorias, e portanto com maiores chances de diversidade aleatória de qualidade.
Sem falar que a racionalidade tende a não estar perfeitamente relacionada com habilidades cognitivas/técnicas/do sociotipo trabalhador... como expliquei no texto sobre as diferenças entre os macrospectivamente e os microspectivamente inteligentes. E talvez esta dissociação se consista justamente num dos efeitos desta ênfase desproporcional para a seleção do trabalhador e não do pensador, porque afinal de contas, quem pensa muito/ de maneira completa e bem sobre a realidade, é muito provável que não compactuará com o show de bizarrices e injustiças que povoam as sociedades humanas.
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